Revista Síndico

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Publicação editada há 14 anos consecutivos. Cliente: Auxiliadora Predial, Porto Alegre

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SUMÁRIO

CONSELHO EDITORIALIngo Voelcker , Christian Voelcker, Fabiano Schneider, Luís Maffini e

Luciene Machado

COORDENAÇÃOLuís Maffini

(supervisor de Marketing)

EDITORA EXECUTIVALuciene Machado

jornalista responsável - MTb [email protected]

PRODUÇÃO EDITORIALPalavra-Prima - 51 [email protected]

REPÓRTERESTatiana Gappmayer - MTb 8888 Luciene Machado - MTb 4480

FOTOSLuciene Machado e arquivo

CAPAFátima Rama (Marketing)

PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO GRÁFICAPaica Estúdio Gráfico - Tiba

DISTRIBUIÇÃOFaster Mail Logística em Postagem

COMER CIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOSArtesul - 51 3228.0787 - 9981.3176

[email protected]

A Revista Síndico não se responsabiliza pe la qualidade dos serviços prestados e pe los produtos oferecidos pelos anun cian tes, sendo os mesmos de inteira res ponsabilidade das empresas anunciantes. Não é permitida a reprodução de tex tos desta publicação sem autoriza ção da editora, por escrito.

JUL/AGO/SET 2010 EDIÇÃO Nº 188

PANORAMA

Auxilidariedade: mobilização cria rede de solidariedade.6

Redes sociais: instrumentos que aproximam os clientes e agilizam o atendimento.10Fabiano Schneider assume a diretoria de Condomínios da Auxiliadora Predial.12A expansão dos condomínios horizontais no litoral gaúcho.36

PRODUTOS E SERVIÇOS

Auxiliadora Predial inaugura agência em São Leopoldo e, também, nas Zonas Norte e Sul de Porto Alegre.

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GESTÃO

Atas devem refletir com clareza as deliberações das assembleias.30MANUTENÇÃO

Uso de sancas e molduras garante solução charmosa para áreas condominiais.

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CAPA

Conheça os pontos vulneráveis que facilitam as intrusões e as medidas para inibir os assaltos nos edifícios.

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Corrida Volta à Ilha de Florianópolis: a superação de limites.20O regramento necessário nos estacionamentos para visitantes.26

GERAL

Bicicletário: solução que agrega praticidade e segurança.18

ENTREVISTA

Oneide de Souza Figueiredo, síndico do Edifício Prado, bairro Menino Deus, em Porto Alegre.

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PANORAMA

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Associação Educacional e Beneficente Emanuelhttp://www.emanuel.org.br - Fone: (51) 3341.2615Av. Assis Brasil, 1.079 - Passo D’Areia - Porto Alegre/RS

Mutirão de solidariedade comemora 10 anos de boas ações

Gestos solidários demonstraram o comprometimento social de clientes e funcionários da Auxiliadora Predial.

Conscientes de sua responsabilidade social, os funcionários da Auxiliadora Predial, há 10 anos, têm realizado campanhas de agasalhos, no intuito de auxiliar entidades e comunidades carentes a se preparem para o rigor do inverno do Sul.

Com o sugestivo nome Auxilidariedade, os colaboradores da Imobiliária são estimulados a doarem – e buscarem adeptos que também o façam – calçados e agasalhos que, neste ano, foram entregues ao Lar Emanuel.

A 10ª Campanha do Agasalho teve início dia 20 de maio e foi encerrada em 14 de junho de 2010. Todas as unidades da Imobiliária, entre agências próprias e franquias foram estruturadas para receber doações. Assim, além dos funcionários, também os clientes e parceiros contribuíram para o sucesso da iniciativa.

Na edição de 2009, a campanha Auxilidariedade recolheu 680 peças de roupas, 30 pares de sapatos, 77 caixas de leite e 75 quilos de alimentos. Na edição deste ano foram arrecadados 1086 agasalhos, 35 cobertores, 50 pares de sapatos, 25 bolsas,15 quilos de alimentos e 60 litros de leite.

COMPROMETIMENTO VOLUNTáRIO“Alguns setores, espontaneamente, realizam ações que incrementam a campanha, como o setor Financeiro, que rifou um edredon e com a renda compraram 27 cobertores que também foram doados ou o setor de Locações que além da coleta de agasalhos, contribuiu com litros de leite”, conta Denise Oslaj, gerente do setor de Recursos Humanos, responsável pela organização do evento. “A escolha da Instituição aconteceu em função de sua grande necessidade e por atenderem a todos os públicos. Sendo assim, toda doação foi bem vinda e, certamente, será aproveitada por alguém”, comemora Denise.

QUEM é A INSTITUIçãO BENEFICIADAHá mais de 30 anos, a Associação Educacional e Beneficente Emanuel atende de crianças a idosos em situações de abandono, dos municípios de Porto Alegre, Alvorada e Viamão. Atualmente, cerca de 600 pessoas são assistidas pela entidade, que oferece refeições, vestuário e medicação. Os casos mais comuns são relacionados a abuso sexual, uso de drogas e doenças em fase terminal como câncer e Aids. A Associação mantém 3 locais diferentes e depende exclusivamente de doações.

Ironi Porto e Cintia Oliveira, assistentes administrativas do setor Financeiro, mostram o edredon que foi rifado em mil números, e com a renda obtida, adquiridos cobertores para o Lar Emanuel

Juliana de Araújo, assessora de aluguéis da Agência Centro junto aos agasalhos e embalagens de leite obtidos pela mobilização da equipe do setor de Locações

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PRODUTOS & SERVIÇOS

São Leopoldo e Porto Alegre ganham novas agências da Auxiliadora Predial

Através do sistema de franquias, as unidades passam a oferecer serviços com a experiência da Imobiliária em regiões de grande potencial mercadológico.

Instalada em uma das maiores cidades do Vale do Rio dos Sinos, a Agência

São Leopoldo é uma das três novas fran-queadas da Auxiliadora Predial. Situada em uma posição estratégica, ela fica na esquina de maior circulação do municí-pio, próxima a um shopping center. Co-nhecida pela forte influência do setor coureiro-calçadista na economia regional e por ser sede da Unisinos, São Leopoldo possui, hoje, uma população estimada de mais de 210 mil habitantes. Focada no segmento de vendas, a unidade foi inau-gurada em 30 de junho deste ano.

Segundo a corretora de imóveis e uma das gestoras da agência, Patrícia da Silva Barbosa, a expectativa de ne-gócios é a melhor possível, devido às possibilidades que a cidade oferece. “Conhecemos o mercado imobiliário local, temos uma equipe qualificada e contamos com os recursos tecnológicos disponibilizados pela Auxiliadora Pre-dial. Por esses fatores, acredito que a empresa pode despontar e se distinguir a curto prazo”, projeta.

A loja, com 90 metros quadrados, tem no primeiro pavimento um ambiente de recepção, mesas de atendimento para plantonistas e sala de reunião com estru-tura para apresentação de vídeos. Já no segundo andar, existem duas ilhas de trabalho com quatro lugares cada, uma sala de reunião, despensa e cozinha. Pa-trícia acrescenta que o grande diferencial da unidade será o caráter humanitário, que para ela significa proporcionar um atendimento que procura compreender as pessoas. “Para a maioria, este é o ne-gócio das suas vidas ou de parte delas”, ressalta. Outra particularidade será o profissionalismo. “Possuímos um time experiente para prestar toda a orientação

necessária para avaliação, compra e ven-da de imóveis”, destaca.

EXPANSÃO TAMBéM NA CAPITALAmpliando o atendimento em Porto Ale-gre, as outras duas novas agências da Au xiliadora Predial são a Baltazar e a Campos Velho. Com elas, a Imobiliária chega ao total de 24 unidades, sendo 15 delas por intermédio do programa de franquias, iniciado em 2007. Conforme o diretor de Vendas e Franquias da Imo-biliária, Renato Dall Agnol, a estimativa é de que outras operações sejam abertas ain da em 2010, aumentando a presença no Rio Grande do Sul. “O foco será dire- cionado à grande Porto Alegre, Serra e Li toral Norte. Também trabalharemos pela consolidação do mercado paulista

– onde já temos uma agência que atua em condomínios e aluguéis, na Avenida Pau-lista – e pretendemos abrir novas unida-des exclusivas para vendas de imóveis, também em São Paulo, Capital”, adianta.

Dall Agnol informa que o planeja-mento estratégico da rede franqueada prevê a integração através da localização das agências em áreas com perspectivas de desenvolvimento do setor imobiliá-rio. O projeto possibilita, de acordo com o diretor, compartilhamento do banco de dados de oferta de imóveis, parceria com instituições financeiras, suporte e treinamentos da Auxiliadora Predial. “Para o cliente (comprador e vendedor), fica a segurança de estar se relacionan-do com uma marca que ele conhece e confia”, afirma.

Agência São Leopoldo

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AgêNCIA SãO LEOPOLDORua São Caetano, 410 - loja 3 (ao lado do Bourbon Shopping)Fone: (51) 3099-4848Segunda a sexta: 9h às 19h. Sábados: das 9h às 16h

AgêNCIA BALTAZARPorto AlegreAvenida Baltazar de Oliveira garcia, 754Fone: (51) 3365-1080Segunda a sexta: 9h às 19h. Sábados e domingos: 9h às 18h

AgêNCIA CAMPOS VELHOPorto AlegreRua Doutor Campos Velho, 1761Fone: (51) 3086-4232Segunda a sexta: 9h às 19h. Sábados e domingos: 9h às 17h

ATUAÇÃO FOCADAA Agência Baltazar, localizada na ave-nida de mesmo nome, atenderá aos bair-ros Jardim Planalto, Sarandi, Barão do Caí, Jardim Itu, Rubem Berta, Jardim Leopoldina, Santa Fé e Jardim Lindóia. A escolha pelo lugar deve-se à intensa movimentação da via. “Além do fato de ser uma região com forte expansão no segmento de imóveis”, reforça Arion Pei-xoto de Oliveira, gerente da unidade e da Agência Zona Norte, localizada na Ave-nida do Forte, em Porto Alegre. O cor-retor de imóveis e advogado comenta que a população nesses bairros e imediações

é composta por diferentes classes sociais, o que garante a diversidade nos negócios. Outra vantagem do endereço é a proxi-midade a shoppings centers, centros co-merciais, redes de supermercados, esco-las e hospitais, revelando uma infraes-trutura variada.

Em funcionamento desde maio, a unidade – que atua exclusivamente com vendas – foi oficialmente inaugurada em junho de 2010. Com 80 metros quadra-dos de loja e 100 metros quadrados de garagem coberta e estacionamento na entrada, a franquia opera com a inter-mediação de imóveis, agenciamentos, avaliações, análise de documentos e cre-denciamento de clientes para aquisição e vendas. Para receber os clientes, possui recepção, salas de atendimento e de reu-niões e cozinha. “Profissionais com co-nhecimento da região, instalações ade-quadas, forte divulgação dos imóveis e toda a segurança que a Auxiliadora Pre-dial oferece aos seus clientes serão os nossos diferenciais”, relata Oliveira. Ele complementa que estar à frente de uma marca tão respeitada e valorizada é gra-tificante, mas aumenta, em muito, a res-ponsabilidade.

ZONA SUL EM DESENVOLVIMENTOO crescimento da região Sul de Porto Alegre, que vem recebendo uma série de novos empreendimentos imobiliários e comerciais, levou à abertura da Agência Campos Velho, em operação desde maio de 2010. O gestor da unidade e corretor há 22 anos, Valdemar de Chaves Batista, diz que a atuação será centralizada nos serviços de compra e venda de imóveis. A expectativa de negócios é grande, prin-cipalmente, pela expansão que vem ocor-rendo nessa região da Capital.

Em um espaço de cerca de 600 metros quadrados estão distribuídos os ambien-tes das salas de recepção, da gerência, uma exclusiva para os corretores e duas para reuniões. A estrutura também ofe-rece estacionamento para 20 veículos. De acordo com Batista, entre os diferenciais da agência estão o atendimento perso-nalizado e a facilidade de acesso. “Temos uma área física bem estruturada para que o cliente se sinta à vontade e tenha pri-vacidade na hora de fechar negócios”, destaca. O corretor conclui que fazer parte da Auxiliadora Predial é uma hon-ra devido a sua credibilidade no mercado imobiliário.

Agência Baltazar

Agência Campos Velho

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PRODUTOS & SERVIÇOS

Inovação na redeA relação da Auxiliadora Predial com os meios de comunicação digital

ganhou um upgrade. Agora, informações, serviços e ofertas de imóveis podem ser visualizados também através das redes sociais.

Atualmente, cerca de 38 milhões de pessoas acessam a internet de suas

casas ou trabalho por mês. Depois do fenômeno dos blogs e do Orkut, hoje são ferramentas como o Twitter e o Facebook que caíram na preferência dos internau-tas. Segundo o Ibope Nielsen Online, de maio de 2009 a abril deste ano, o percen-tual de usuários do Facebook no Brasil, por exemplo, cresceu de 7,9% para 26%. Ainda de acordo com o Ibope, já chega a 3,5 milhões o número de perfis brasi-leiros no Twitter. As redes sociais, como são chamados esses sites de relaciona-mento, trazem como diferenciais uma comunicação dinâmica e em constante atualização.

A Auxiliadora Predial, que sempre teve afinidade com a área tecnológica e foi pioneira em oferecer soluções online no segmento imobiliário, percebeu a ten-dência e apostou nos novos canais para ficar mais próxima de seus diversos pú-

blicos. “Precisamos estar sempre antena-dos com as novidades para interagir com nossos clientes”, salienta o supervisor de Marketing da Imobiliária, Luís Maffini. Ele ressalta que as redes sociais e a inter-net como um todo são grandes fontes de expressão e informação, motivos que levaram a empresa a investir nesses meios para oferecer conveniência aos clientes e conhecer melhor suas necessidades.

Após ter sido inovadora ao apresentar o primeiro portal de imóveis do Rio Grande do Sul e disponibilizar o serviço Mobile – versão do site para acesso via celular – as notícias e os serviços da Au-xiliadora Predial podem ser encontrados agora no site, blog, Youtube, Orkut, Fa-cebook, Twitter, Newsletter e Formspring (veja box). Para se ter uma ideia da di-mensão que esses mecanismos alcançam, até o fechamento dessa reportagem, o site da Imobiliária registrara mais de 150 mil acessos mensalmente e o Twitter ti-

nha cerca de 900 usuários. O supervisor avalia como as principais vantagens des-sas redes a possibilidade de compreender as expectativas dos clientes, de apresentar as ofertas de imóveis, de mapear a reper-cussão da marca e reverter possíveis re-clamações.

CONTEÚDO DIVERSIFICADOMaffini comenta que os dados buscados pelos usuários dos canais digitais são variados, mas enfocam, principalmente, questões relacionadas ao mercado imo-biliário. “Há muitas dúvidas sobre legis-lação e atuação das imobiliárias, solici-tação de imóveis (locações e vendas), regras e deveres nos condomínios e ou-tras ligadas à decoração dos apartamen-tos ou casas”, informa. Notícias institu-

Imobiliária na webSite: é o portal mais visitado para busca de imóveis, a “cara” da empresa na in-ternet. Concentra serviços de condomí-nios, lo cações e vendas, bem como o portal do cliente com opções exclusivas e restritas aos clientes.

Mobile: versão do site para o celular. Abrange um público que precisa de mo-bilidade e não tem tempo para estar à frente do computador.

Auxiliadora News: Informativo online mensal através do qual a empresa dire-ciona mensagens para seus diferentes grupos de clientes.

Twitter: através dele são divulgadas no-vidades da empresa, do mercado imo-biliário e assuntos relacionados ao lar como bem-estar, arquitetura, decoração, paisagismo, além de promo ções. Os se-guidores podem sugerir e comentar tweets (cada texto de 140 caracteres postado), bem como enviar sugestões de ofertas.

Blog: recentemente criado para ser o porta-voz da Auxiliadora Predial, onde a empresa se posiciona e informa sobre o mercado. Há espaço para pesquisa, con-tato dos usuários, espaço para comen-tários, críticas, sugestões, elogios etc.

Orkut e Facebook: redes de relaciona-mento que permitem abordar as novi-dades, responder dúvidas e sugestões dos usuá rios.

Formspring: rede social pela qual che-gam perguntas diversas de clientes e usuários da internet e que são respon-didas pela Imobiliária.

Youtube: apresentação de vídeos e gra-vações de áudio de entrevistas que os profissionais da Auxiliadora Predial con-cedem sobre o mercado imobiliário e os negócios da empresa.

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cionais, como novos produtos, abertura de agências e promoções, e das empresas do Grupo (Auxiliadora Serviços, Auxi-liadora Representações Comerciais e Auxiliadora Corretora de Serviços) tam-bém são divulgadas via redes sociais.

E foi por uma mensagem solicitando imóveis para alugar em Porto Alegre que a designer e programadora visual Daniel-le Toldo deixou em seu Twitter que a Au- xiliadora Predial a encontrou no micro-blog. “Passei a segui-la depois que eles me adicionaram e ofereceram algumas oportunidades de aluguel na cidade”, diz. Ela descreve que a partir disso um cor-retor passou algumas sugestões de imó-veis por e-mail. “No primeiro momento, vi que a Imobiliária tinha um interesse muito grande em me atender, mas infe-lizmente o corretor não seguiu as prefe-rências solicitadas a respeito do local que buscava”, aponta. Através de uma men-sagem privativa (Direct Mensages) para o Twitter da Auxiliadora Predial, ela fez uma observação sobre esse fato e afirma ter sido bem recebida novamente. “Não aluguei meu imóvel com a Imobiliária, mas posso confessar que a preocupação em atender bem é sua prioridade”, relata.

Danielle aposta nas redes sociais por elas serem uma forma prática de obter informações sobre produtos, serviços, eventos e notícias. “É também uma ma-neira rápida de divulgação em massa para empresas”, avalia. Além do Twitter, que para ela virou uma mania, a desig-ner mantém um blog feminino. Aliando as duas ferramentas, ela passou a traba-lhar com divulgação de marcas e artigos que testa para companhias e comenta nesses meios.

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ATUALIZAÇÃO DIÁRIAPara manter todas essas mídias com novidades, o supervisor de Marketing conta que existe uma equipe dedicada exclusivamente para a atualização, que é diária e ocorre de segunda a segunda. Ela é feita por pessoas que interagem com os colaboradores, gestores e dire-tores da empresa a procura de dados que possam interessar aos internautas. “Nos-sa presença na internet é pessoal, não oferecemos um atendimento robótico”, destaca. A comunicação da Auxiliadora Predial, inclusive a virtual, é responsa-bilidade do setor de Marketing que pos-sui quatro funcionários e fornecedores especializados para as ações que envol-vem a divulgação institucional, de pro-dutos e serviços, medição da qualidade e análise de mercado.

O interesse pessoal em acompanhar o setor imobiliário de Porto Alegre levou a engenheira agrônoma e paisagista San-dra Amaro Fonseca a seguir a Auxiliado- ra Predial pelo Twitter. “Busco contato com empresas que possam se interessar pelo meu trabalho”, acrescenta. Ela conta que já trocou vários Retweets (quando um

usuá rio publica a notícia de outro na ín-tegra) com a Imobiliária. “Faço questão de retuitar informações relevantes de companhias que sigo ou pelas quais tenho admiração.” O microblog foi escolhido por Sandra, por ser ágil, simples e pelo seu alcance. Ela acredita que essas redes funcionam como geradoras de relações comerciais e dão a possibilidade de des-cobrir produtos e serviços diferenciados.

Uma característica única dos meca-nismos de interação digital é a de permi-tir que os usuários fiquem mais perto das empresas e possam questioná-las sobre dificuldades enfrentadas, como aconte-ceu com Danielle. Sobre as reclamações via Twitter, Orkut ou Facebook, Maffini adianta que elas são raras, mas que cada uma é tratada com atenção. “Sempre que um internauta nos procura com alguma insatisfação ou que a monitoramos na rede, entramos em contato para entender o problema e registrá-lo, ficando o gestor responsável no compromisso de falar com a pessoa no mesmo dia em que iden-tificamos a situação”, explica. Sendo essa relação tão direta um dos motivos do sucesso das redes sociais.

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GESTÃO

Área de condomínios da Auxiliadora Predial tem novo diretor

Desde maio deste ano, quem está à frente da área de condomínios da

Auxiliadora Predial é Fabiano Schnei-der. Com graduação em administração de empresas pela Fundação Getúlio Var-gas, Schneider realizou vários treina-mentos em busca de qualificação pro-fissional, como cursos e seminários de aperfeiçoamento em negócios, gestão e qualidade. Possui larga vivência geren-cial com grandes equipes no mercado de prestação de serviços de São Paulo e Porto Alegre. Entre as novas atribuições do diretor está a coordenação da admi-nistração de condomínios, onde super-visionará uma equipe de cerca de 100 profissionais. Seu foco principal será a

gestão de relacionamento com o cliente, buscando sua plena satisfação.

Schneider destaca a satisfação de es-tar atuando na Auxiliadora Predial: “é uma honra trabalhar para uma empresa pioneira e líder de mercado, idônea e reconhecida pelo público em suas quase 80 anos de existência. A imobiliária sem-pre esteve à frente de seu tempo e conti-nua crescendo com competência”.

ATENDIMENTO PERSONALIZADO“Vamos qualificar ainda mais a área, oferecendo atitudes proativas, maior veloci da de nas respostas às solicitações dos clien tes e ampliar a proximidade dos as ses sores com os síndicos, capacitando

o suporte e acompanhamento junto às assembleias, entre outros. Nosso intuito é oferecer uma solução mais completa para todo o universo condominial”, afir-ma Schneider.

Entre as ações que serão empenhadas, destacou o estabelecimento de parcerias co merciais com prestadores de serviços, a fim de disponibilizar profissionais res- pon sáveis e qualificados para atenderem aos condomínios clientes. “Pretendemos oferecer, até o final de 2010, um portal de fornecedores. Para entrar no grupo de for necedores certificados, as empresas passarão por análise prévia detalhada, sendo cadastrados so men te após terem sido checados seus pro cessos, prazos e qualidade dos serviços oferecidos. Isso vai demandar algum tempo, mas o retor-no será garantido”, afirma.

Schneider enfatiza sua disposição de atender pessoalmente aos síndicos, bus-cando solucionar as questões nas quais estejam envolvidos. “Gosto muito do re-lacionamento com as pessoas, acredito que nada substitui o contato pessoal. É importante saber ouvir para então agir, atuando na correção dos problemas, que inevitavelmente ocorrem”, opina.

Segundo o novo diretor, várias ações estão em curso, a fim de qualificar a ges-tão condominial. Entre elas, destaca o aperfeiçoamento no processo de lança-mentos das contas a pagar, a fim de evi-tar quaisquer equívocos e proporcionar maior agilidade e atenção aos prazos de entrega das pastas contábeis, facilitando a prestação de contas do síndico aos con-dôminos. “Estamos buscando, ainda, uma solução tecnológica para otimizar a Central de Atendimento de forma a integrar todas as áreas da empresa. Serão várias ações empenhadas em nome da qualidade dos serviços que prestamos e creio que estamos a poucos passos de oferecer um grande salto de qualidade”, adianta Schneider.

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ENTREVISTA

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“Para viver em comunidade cada um precisa fazer a sua parte”

Em todos os lugares onde viveu, o funcionário público Onei­

de de Souza Figueiredo se envolveu de alguma forma com a

ad ministração dos condomínios. No Edifício Prado Menino

Deus, em Porto Alegre, não foi diferente. Um dos primeiros

moradores do prédio, Figueiredo começou como subsíndico

e as sumiu o seu primeiro mandato como síndico em 2009,

com a saída da pessoa que estava no cargo. Em abril deste ano,

ele foi reeleito e está cheio de planos de melhorias a serem

postas em prática nos próximos 12 meses. Casado com Vera

Luiza e pai de Lauriane, 15 anos, e Otávio, de seis anos, Figuei­

redo gosta de saber onde fica cada registro e equipamento do

Condomínio para poder resolver qualquer problema que apa-

reça. Ter apenas 1% de visão não é um obstáculo para lidar

com as funções de síndico e, muito menos, para conhecer ca-

da recanto do Prado Menino Deus. Ele sabe aproveitar as van-

tagens do edifício e faz exercícios nas barras da área de lazer

e na academia. Atividades no momento paradas devido à uma

lesão causada enquanto corria na praia. Pique, inclusive, é o

que não falta para Figueiredo que, em 2010, também assumiu

a gestão do prédio onde veraneia, na praia de Tramandaí.

Qual é a configuração do Prado Menino Deus?O prédio, que foi construído há cerca de quatro anos, tem 52 unidades e 14 andares. Conta com salão de festas, sala de jogos e da administração, academia, cozinha e banheiro para os funcionários, um edifício-garagem, área de lazer com piscinas in-fantil e adulta, playground, espaço com barras para a prática de exercícios e jardins.

O que o motivou a ser síndico?Tenho bastante experiência em gestão e gosto de estar envolvido na administração, de poder fazer melhorias no Condomínio. Além da possibilidade de arrumar, de cuidar bem o que já temos no edifício.

A sua atividade profissional ajuda no trabalho de síndico?Trabalho com pessoas, na área de em-prego, de recrutamento e encaminha-mento para o mercado. Tenho facilida-de em lidar com os outros e também em selecionar equipes e de sentir se elas são as mais adequadas para o serviço. Por todos esses fatores, minha profissão au-xilia, com certeza, nas tarefas como sín-dico. No prédio são, mais ou menos, 100 condôminos, que têm suas necessidades e precisam ser atendidos na medida do possível.

Como é a sua rotina para conciliar vida pessoal e os cuidados com o Condomínio?Destino um horário na minha agenda para cuidar especificamente do Condo-mínio. Sem falar que estou sempre ligado no que acontece. Em fevereiro deste ano, assumi também a gestão do meu prédio em Tramandaí. Por isso, preciso de pla-nejamento para conciliar todas as coisas que devem ser feitas, tanto em Porto Ale-gre, como na praia. Gosto de ser síndico! Esta pode acabar virando uma profissão que posso exercer depois de me aposen-tar. Quem sabe?

O Condomínio Prado Menino Deus possui uma ótima infraestrura de

lazer, com salão de festas e de jogos, academia, piscinas e playground

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Qual sua principal meta na gestão?No momento, é colocar um toldo na entrada do Condomínio para proteger as pessoas da chuva e instalar uma tele-visão no salão de festas. Pretendemos também comprar mais cadeiras para a área da piscina e fazer um bicicletário. Ações todas já aprovadas em assembleia. Existe ainda o projeto de reaproveita-mento dos ambientes da sala de jogos e da casa do zelador (que não reside no local) e o trabalho de conservar a estru-tura em geral.

Quais foram as primeiras medidas realizadas na sua administração?Meu primeiro passo foi regularizar a si-tuação da convenção. Estávamos na fase de organizar o conteúdo e conseguimos definir o regulamento e registrá-lo.

Quais foram, até agora, as principais melhorias e investimentos concretizados?Foram realizadas melhorias na acade-mia, que ganhou mais equipamentos, como bolas e pesos, e o salão de festas foi climatizado e recebeu uma ilumina-ção melhor. Assim como a jardinagem também foi aprimorada e a churrasquei-ra ampliada. Trocamos todos os rodapés do térreo, substituindo a madeira por granito. O resultado ficou mais bonito e fácil de conservar. Outras adequações

foram feitas, de acordo com as deman-das que foram aparecendo.

Que outras ações devem ser implementadas?Na última assembleia, montamos um grupo para estudar a questão de reapro-veitamento da sala de jogos, que hoje conta apenas com uma mesa de sinuca. Pensamos em utilizar a casa do zelador (que não é residente) para ampliar o es-paço e facilitar o acesso. Hoje, a entrada é voltada para o lado externo do prédio. Outra ideia que temos é a de criar uma brinquedoteca no local. Nessa equipe reunimos pessoas de diferentes idades para contemplar as necessidades das va-riadas faixas etárias que moram no Con-domínio. Temos que visualizar uma coisa que seja boa para todo mundo. Sempre digo: às vezes tem algo que não é bom para mim, mas é para outra pessoa. Então, tenho que ter essa consciência para abranger a todos os condôminos.

Quantas pessoas trabalham no Condomínio?São seis funcionários, dois contratados diretamente pelo condomínio (zelador e serviços gerais) e quatro terceirizados que cuidam da portaria e da segurança do prédio. Tenho uma relação com eles mui-to boa. O meu estilo de trabalho é colocar os colaboradores sempre em primeiro

lugar. Eles devem ser respeitados para ficarem satisfeitos e executarem o seu serviço da melhor maneira possível.

Como é feito o planejamento orçamentário?Primeiro, não gastamos mais do que te-mos. Ficamos dentro dos recursos dis-poníveis, fazendo as coisas aos pouqui-nhos. Agora, vamos ter um gasto maior, com a compra da televisão e do toldo. Depois, deixaremos a poeira baixar, pa-gamos essas melhorias e aí podemos ver o que precisa ser realizado a mais. Plane-jamos as prioridades e vamos fazendo uma por uma. Outras políticas adotadas são as de pesquisar muito os preços, so-licitar orçamentos e pechinchar. E, de preferência, pagamos à vista para ter des-conto. Qualquer 5% de desconto já é importante. O fato do Condomínio ain-da estar dentro da manutenção da cons-trutora facilita a administração dos re-cursos e a economia. Estamos juntando o fundo de reserva pensando no futuro, quando acabar a obrigação da empresa em fazer a manutenção, para termos di-nheiro em caixa.

O Condomínio registra inadimplência?Não temos problemas de inadimplência, o que também ajuda na gestão dos recur-sos, pois cada morador que não paga em

O síndico Oneide Figueiredo, junto a uma das piscinas do Edifício Prado Menino Deus, em Porto Alegre

ENTREVISTA

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dia onera aqueles que pagam. Um sinal da boa saúde financeira do Condomínio é que na última assembleia para a eleição do síndico não foi preciso aumentar a taxa condominial, prática adotada nos anos anteriores. Aprovamos somente uma pequena chamada extra, de três meses, para os gastos com o toldo e a televisão. A iniciativa foi mais por segu-rança, porque nosso fundo de reserva está tranquilo, com sobra de recursos.

Como é a participação dos condôminos?O pessoal participa. Não são as 52 unida- des, mas muitos moradores se envolvem.

Quais são as características que não podem faltar em um síndico?Ele tem que ter calma, paciência, saber ouvir as pessoas e lidar com as variadas situações. Não pode esperar que todo mundo elogie, porque isso não existe. Recomendo escutar a crítica e melhorar o que for possível. Além disso, deve mos-trar para os moradores, com clareza, o que está sendo feito no condomínio, apre-sentando os orçamentos, as ações reali-zadas. Deve ser transparente e sensível às necessidades das pessoas.

Que medidas de segurança foram adotadas no edifício?Colocamos cerca elétrica em todo o pré-dio, câmeras visíveis e ocultas, sensores de luz na garagem, nos cantos do Con-domínio e na entrada principal. Conta-mos ainda com uma portaria 24 horas.

Como é a acessibilidade nas dependências do prédio?No que se refere ao deslocamento de pes-soas com cadeiras de rodas, ela é preju-dicada. Por exemplo, o acesso à piscina e à área de lazer é feito apenas através da escada, não há outro jeito de chegar. Pa-ra melhorar a acessibilidade, colocamos uma rampa na saída do prédio para a parte interna e da garagem. Instalamos ainda faixas antiderrapantes na escada que leva ao espaço de lazer. Outro pro-blema é não termos um banheiro adap-tado no salão de festas, faltou à constru-

LUGAR ESPECIAL Dentro do meu apartamentoVIAGEM QUE GOSTARIA DE FAZER Fernando de NoronhaUM SONHO Que os filhos estudem e tenham sucesso na vidaUM PROGRAMA DE TEVê Os de esportes e de comentários

políticosUMA PERSONALIDADE Presidente LulaUM FILME Uma lição de amorO VIZINHO IDEAL é uma pessoa bacana, que conversa e é de

fácil acessoUMA ALEGRIA Quando o Grêmio ganhaO FUTURO Que seja cada vez melhor no País, no estado e no

município, com prosperidade e que seja um mundo muito mais adaptado para todos

SER SíNDICO é é uma satisfação. Eu gosto muito

PERFIL

tora esse cuidado. Esse é mais um tema que o grupo criado na última assembleia irá estudar. Entre as melhorias nesse as-pecto destaco também a colocação de marcadores em braile nos corredores de cada andar para que as pessoas que não enxergam possam saber em que pavi-mento estão.

Como avalia o atendimento da administradora do Condomínio?A administradora se esforçou para per-ceber a realidade do Condomínio, a exi-gência dos moradores, e se adequou para atender às nossas necessidades da melhor forma possível.

Como avalia sua administração?Sinceramente, acho boa. Estou sempre ligado no que precisa ser realizado. Para melhorar o contato com os vizinhos, pro-curamos fazer sempre uma confraterni-zação. Volta e meia convidamos os mo-radores para um encontro no salão de festas, fazemos um churrasco e quem quiser participar é só chegar com o seu pedaço de carne para assar. No fim do ano, por exemplo, temos uma grande

confraternização, e esse evento já acon-tece há dois anos.

Qual sua maior satisfação como síndico?É poder realizar, ver as pessoas satisfeitas e usufruindo os espaços do edifício. Gos-to de ser síndico para ajudar a construir, para melhorar o Condomínio para todos e não para ficar brigando. Acredito no bom senso e na responsabilidade das pessoas. Não sou de ficar, a todo o mo-mento, mostrando a convenção ou o regulamento interno para os moradores. São pessoas esclarecidas, que precisam estar cientes das regras e praticá-las. Pa-ra viver em comunidade, cada um preci-sa fazer a sua parte.

Que orientação pode ser dada a um síndico de primeira viagem?Procurar ouvir as pessoas, anotar o que elas pedem, colocar as sugestões em vo-tação nas assembleias e respeitar a maio-ria. Não tem que inventar muita coisa, é só fazer o que foi aprovado. Não ser um síndico pegajoso, que fica pegando no pé por qualquer motivo, é outra dica.

Entre as metas do síndico Oneide, está a instalação de uma televisão na sala de jogos. Nesse ambiente acontece a tradicional festa de final de ano do Condomínio

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18 síndico 188

GERAL

Bicicletário: praticidade e conforto nos condomínios

Quase toda a criança deseja ter uma bicicleta, porém, muitas vezes, em razão do espaço reduzido dos apartamentos, apresenta-se como um impeditivo.

Condomínios com bicicletário são aliados na realização desse sonho.

Além se ser objeto de desejo de qual-quer criança, em tempos de preo-

cupação com a qualidade de vida, esse veículo tem conquistado muitos adep-tos, que a veem como uma alternativa de transporte mais sustentável e diver-tida. Ainda mais em uma cidade como Porto Alegre que possui cerca de 600 mil veículos para uma população de cerca de 1,45 milhão de habitantes, se-gundo dados da Prefeitura Municipal. Fugir dos engarrafamentos e ainda se exercitar são vantagens das bicicletas. Com a implementação do Plano Diretor Cicloviário local, que pretende interligar todas as regiões do município, a expec-tativa é de que nos próximos 13 anos, em torno 200 mil pessoas, circularão pelos 495 quilômetros projetados para o deslocamento dos ciclistas. Hoje, con-forme a Empresa Pública de Transporte e Circulação, menos de 1% da população da Capital usa bicicletas. Até o momen-to, já foram inaugurados 1,1 quilômetros de ciclovias na Avenida Nilo Wulff, no bairro Restinga.

Essa movimentação pode ser sentida também nas garagens dos condomínios. Antes, quase que exclusividade de crian-ças e adolescentes, agora são os adultos que também pedem espaço para guardá-las. Alguns edifícios contam com bicicle-tários para este fim, assegurando prati-cidade e conforto. A iniciativa libera os corredores e elevadores, uma vez que as bicicletas não precisam mais ser levadas até os apartamentos.

O Condomínio Las Palmas, em Por-to Alegre, instalou um novo bicicletário no começo de 2009. O síndico Flávio Phaelante da Camara Lima, que está em seu quarto mandato, comenta que essa

era uma demanda dos moradores. “No antigo, as bicicletas ficavam penduradas e as crianças – e mesmo os adultos – não conseguiam retirá-las. Era um horror.

Agora, localiza-se no chão”, revela. Ele relata que o espaço escolhido para a sua colocação foi um local que não estava sendo usado, abaixo das garagens.

19JULHO-AGOSTO-SETEMBRO/2010

Regras que evitam problemas com os bicicletários Definição do local de instalação e tipo de bicicletário que será adotado: de

chão ou aéreo Regularização quanto à divisão das vagas, caso haja menos espaços do que

bicicletas Determinação da sistemática de acesso ao lugar, com divulgação dos

horários em que ele ficará aberto Esclarecimento sobre o acesso à chave do bicicletário. Se cada unidade terá

uma ou ficará na portaria Estabelecimento (ou não) de multas e em quais casos Definição sobre a necessidade de limpeza das bicicletas, especificando o

tempo de regularidade Caso o bicicletário fique na garagem, definição sobre a permissão (ou não)

das crianças retirarem sozinhas suas bikes Divulgar as medidas de segurança a serem adotadas pelos usuários

Normas de utilizaçãoNo Condomínio Las Palmas é estabele-

cido em convenção que o bicicletário per-manece aberto das 8 horas às 19 horas e que cabe aos condôminos os cuidados com o manuseio e a guarda das mesmas, po-dendo usar um cadeado individual, caso desejem. O síndico ressalta que a chave fica disponível para os moradores durante

o horário determinado. Fora dele, é pre-ciso solicitá-la na portaria. Lima salienta que nunca tiveram problemas no Condo-mínio com roubos ou avarias nas bicicletas. No quesito segurança, ele reforça que ca-da pessoa é responsável por sua vaga.

O síndico explica que não há previsão de multas para aqueles que deixam suas bikes paradas por muito tempo no bicicle-tário, sem usá-las. “Isso não é um empe-cilho, pois temos bastante espaço. Apenas, de vez em quando, solicitamos que os proprietários façam uma limpeza nelas”, informa Lima, que é consultor imobiliário e, atualmente, cursa o terceiro semestre do curso superior de Tecnologia em Ne-gócios Imobiliários. Ele complementa que o Regulamento dos Las Palmas não tem especificação sobre a possibilidade de re-tirar as bicicletas que estão em situação de abandono, enferrujadas e sem condi-ções de utilização.

NECESSIDADES REFLETIDASO advogado Pedro guilherme Becker des-taca a importância de a convenção deter-minar que o condomínio e seus funcioná-rios tenham o mínimo de atuação sobre o bicicletário, seja nos controles de circu-lação ou no cuidado com as chaves de acesso. “Isso impede que, em situações

negativas, venham a ser criados problemas para a administração, colaboradores ou para os demais moradores que não usam esse recurso. Pois, não é justo que se criem serviços de utilização apenas para alguns, com ônus para todos”, afirma.

Becker pondera ainda que todas as regras devem ser estabelecidas conforme a realidade e as necessidades de cada lu-gar. Não há, de acordo com o advogado, uma legislação exclusiva sobre o assunto, mas que o ideal é que as normas sejam aprovadas pelo número de pessoas defi-nido na convenção ou, então, por dois terços dos moradores. Outra advertência do advogado recai sobre a necessidade de esclarecer que o condomínio não tem res-ponsabilidade por danos, roubos ou furtos que venham a acontecer.

20 síndico 188

GERAL

Superação a cada passoVolta à Ilha: a maior corrida a pé por revezamento do Brasil.

Pelo quarto ano consecutivo, a Au-xiliadora Predial marcou presença

na corrida Volta à Ilha Asics, realizada no dia 24 de abril de 2010. Enfrentando chuva torrencial, os 3500 corredores, divididos em 385 equipes, percorreram 150 quilômetros, passando por 20 pon-tos turísticos da Ilha de Florianópolis, em trajetos que incluem praias, trilhas e asfalto.

Nesta edição, a Imobiliária partici-pou com duas equipes – cada uma como nove integrantes – formadas por fun-cionários, clientes e fornecedores.

Áreas alagadas, lama e ressacas ma-rinhas marcaram todas as etapas do 15º Revezamento Volta à Ilha Asics 2010. Cada trecho a ser percorrido tem uma ca racterística específica e diferentes graus de dificuldade e as equipes se organizam segundo a especialidade e as condições técnica e física de cada cor redor(a).

A busca da superação individual e as relações de amizade travadas no con-vívio entre os participantes é destacada por Christian Voelcker, diretor da Au-xiliadora Predial e o grande incentiva-dor dos atletas para a realização das provas.

COMPANHEIRISMOParticipando pela primeira vez desta corrida, mas praticante do esporte há quatro anos, Ângela Christino del Pino, gerente da Gestão Total considerou co-mo maravilhosa a experiência: “não é apenas uma maratona, é uma maratona de equipe em uma paisagem deslubran-te e com trechos diversificados”. Ânge-la destacou, ainda, o companheirismo: “em minha equipe havia atletas muito experientes e de excelente nível, porém em nenhum momento estes entraram em conflito com atletas de preparo in-ferior. Muito pelo contrário, o incenti-vo foi constante.”

“Na noite em que antecedeu a corrida nos reunimos para definir a logística da maratona, preparar a alimentação e bebidas dos atletas – disponíveis nos quatro veículos de apoio – e entregar os kits (identificação e camisetas) para cada um. No dia seguinte, acordamos às 3 horas e 30 minutos e às 4 horas já estávamos tomando café. Por volta de 6 horas foi dada a largada, quando ainda estava escuro. Passamos o dia em deslocamento pela Ilha. Corremos pela cidade, no asfalto, na areia fofa, de pés descalços pelas dunas. Esperamos na chuva. Sim, muita chuva, pois choveu o dia inteiro! Trocamos bastão, no caso, pulseira e descansamos no carro. Após mais de 13 horas de prova, ultrapassamos a linha de chegada e festejamos na chuva. Comemoramos com a certeza de que a dor no corpo era momentânea, mas o orgulho da conquista: eterno!”

Ângela Christino del Pino, gerente da Gestão Total, realizou a Volta à Ilha pela primeira vez. No trajeto passou pela Praia dos Ingleses (4,7 km) e Forte São José (3,3 km).

Equipe 2Christian VoelckerDayane Moraes da Costagermano RigottoLeonardo SchneiderLuis Henrique Fuhro SoutoMárcio MuradMoisés guimarães CastroRicardo NascimentoRomulo C. Venturella

Equipe 1Ademar MalfattiÂngela del PinoCaio MairesseCláudia RibeiroFelipe VoelckerJuliano SilvaJulio HeroldLuciano Muniz AlvesReinaldo Boeira Duarte

A equipe que participou da Volta à Ilha, em 2010

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CAPA

Segurança em condomínios: a ocasião faz o ladrão

O êxito dos assaltos nos condomínios deve-se às falhas no sistema de segurança e, principalmente, ao descuido dos moradores.

O cumprimento das normas de segu-rança e a instalação de equipamen-

tos adequados são indispensáveis para prevenir invasões em condomínios, mas a vulnerabilidade das edificações reside nas atitudes inadequadas das portarias e dos moradores. Estruturas invioláveis ainda estão distantes da realidade e as brechas e os descuidos são utilizados sem parcimônia pelos assaltantes. Basta uma pequena desatenção – como abrir a por-ta a alguém que não está sendo aguarda-do – para colocar todos em risco.

De acordo o Comando de Policia-mento da Capital, as portarias são o aces-so de entrada tanto para moradores quanto para criminosos, que costumam estudar a rotina dos prédios, procurando falhas antes de agirem. Com relação aos entregadores e prestadores de serviços todo o cuidado é pouco. Os ladrões cos-tumam se identificar como carteiros, entregadores de gás, empregados de em-presas de recarga de extintores e de tele-fonia. Outro expediente é o acionamen-to do interfone em todos os apartamen-tos para saber em quais deles os mora-dores estão ausentes, possibilitando maior tranquilidade para a ação.

De acordo com o Gustavo Caleffi, diretor operacional da Squadra Inteligên-cia em Segurança, empresa especializada em Planejamento e Gestão de Segurança − parceira da Auxiliadora Predial no trei-namento de funcionários (leia reporta-gem na página 24) −, a maior fragilidade dos condomínios deve-se ao fato de as pessoas buscarem ter somente a ‘sensação’ de segurança, quando, efetivamente, de-veriam buscar ‘ter’ segurança. A diferen-ça básica entre as duas, segundo Caleffi, é que para ter a sensação, busca-se aplicar equipamentos de segurança; para efeti-

vamente ter segurança é necessário pla-nejamento, projeto, ferramentas, proce-dimento e controle constante. “É impor-tante saber que delinquentes agem sobre dois preceitos: supremacia da força e efei-to surpresa. Quando temos sensação de segurança, reduzimos nosso nível de atenção, facilitando sermos surpreendi-dos. Assim, meramente aplicar equipa-mentos ou contratar profissionais para a segurança, pode ser um tiro pela culatra”, alerta.

CONDUTAS QUE FACILITAM ASSALTOSOutro problema detectado é a dificulda-de de aceitação das regras impostas por quem mora nos prédios. O comporta-mento de soberba e as atitudes individu-alistas – de achar que porque vive no local não precisa se sujeitar às normas básicas de prevenção – favorece as intru-sões. Abrir precedentes dificulta o traba-

lho de quem atua na segurança, tornan-do o condomínio mais vulnerável. Con-forme lembra Caleffi, os moradores precisam estar integrados nos sistemas adotados por seus condomínios. “A an-tiga visão de ‘pago para ter segurança’ é ultrapassada, pois não são apenas os por-teiros que devem zelar pelo edifício, até porque eles não são formados para isso”, lembra ele.

MEDIDAS RECOMENDADASA forma mais eficiente de prevenção é a aplicação de um sistema integrado de segurança, o qual tenha uma visão estra-tégica e um projeto individualizado e customizado para as necessidades do condomínio. “A portaria deve dispor das ferramentas adequadas e realizar proce-dimentos eficientes e documentados”, lembra Caleffi, recomendando a manu-tenção de auditorias constantes e atuali-zadas nos itens de segurança.

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Todos são responsáveis pela segurança do condomínioPorteiros e zeladoresENTRADAS E SAíDAS Somente permitir o ingresso de visitantes após consulta ao

morador sobre a conveniência da entrada. Deve ser feita a identificação de todos, mesmo que sejam familiares.

Em caso de dúvida, solicitar ao condômino para identificar a pessoa.

Verificar se não existem pessoas suspeitas no entorno antes de abrir os portões ou a porta de entrada do prédio.

Manter as entradas do edifício fechadas durante a limpeza das áreas externas, como varrição dos passeios públicos, ou nos perío- dos em que o jardineiro está cuidando da vegetação que circun-da o condomínio e, ainda, nos horários de recolhimento do lixo.

Quando houver a entrega de quaisquer encomendas, o mora-dor deve ser avisado para que compareça na portaria. Jamais permitir que o entregador vá até o apartamento.

VEíCULOS/gARAgEM Identificar o veículo na entrada, sempre anotando a placa. é

recomendada a colocação de adesivos na parte superior, à direita do parabrisa.

VISITANTES Não se deixar impressionar com a aparência de visitantes.

Muitos assaltos ocorrem porque foi permitida a entrada de um estranho simpático e bem vestido.

Sempre consultar o morador, não esquecendo de anotar o nome e o número do documento de identidade.

CONDUTA RECOMENDADA O porteiro deve permanecer com a guarita ou portaria fecha-

da e nunca abandonar o posto. Evitar aglomerações e conversas desnecessárias. Atenção per-

manente é essencial. Deve haver discrição por parte dos funcionários do condomí-

nio sobre hábitos e horários dos moradores. Observar quando um morador estiver entrando ou saindo do

edi fício. Checar a presença de pessoas suspeitas nas imediações. Os funcionários não devem se responsabilizar por chaves dos

apartamentos, mesmo que por curtos períodos. Redobrar a atenção durante as mudanças.

CondôminosAs recomendações são dirigidas para os moradores e os funcio-nários dos apartamentos, como babás, empregadas domésticas e faxineiras: Ter a compreensão da importância dos procedimentos de se-

gurança adotados pelos funcionários da portaria e acatar o que foi decidido para o prédio.

Para evitar constrangimentos, avisar familiares e convidados sobre as normas de segurança adotadas.

Antes de entrar ou sair da garagem, observar se não há sus-peitos por perto; ou se há outro veículo atrás do seu, cujos ocupantes não são moradores. Se estranhar algo, não parar o veículo nem entrar no prédio.

Quando for chamado para atender alguém na portaria, escla-recer antes se o assunto realmente lhe diz respeito.

Quando estiver entrando a pé, observar antes se não há pes-soas suspeitas à volta.

Só atender a porta do apartamento após reconhecer a pessoa pelo olho mágico.

Orientar crianças para não abrirem a porta a estranhos Ter o máximo de cuidado ao contratar empregados, solicitan-

do a apresentação de documentos e referências, que devem ser checadas com rigor.

Ao colocar o carro na garagem, deixar com o alarme acionado, sem objetos à vista.

Nunca deixar o controle remoto do portão da garagem no interior do veículo.

Moradores de unidades térreas não devem deixar do lado externo objetos que possam ser usados para arrombamentos ou para fuga.

Informar, com antecedência, o nome completo das visitas que irá receber, redobrando a atenção durante festas.

Anotar o número de série ou personalizar os eletroeletrônicos facilita o reconhecimento quando os bens são resgatados pe-la Polícia.

Condôminos podem contribuir com seus equipamentos pró-prios de segurança: boas fechaduras e trancas auxiliares nas portas, olho-mágico de 180 graus, alarme no veículo, bem co-mo o cuidado com a manutenção do interfone.

24 síndico 188

CAPA

Capacitação de profissionais que atuam nos condomíniosA Auxiliadora Predial realiza – há dois anos – treinamentos

visando à segurança condominial, dentro do Programa Desen-volver, que promove a qualificação de seus colaboradores, clientes e parceiros. Segundo a gerente de Recursos Humanos Denise Oslaj, os cursos são planejados para estimular a car-reira dos participantes e proporcionar uma reciclagem dos profissionais. O treinamento será oferecido de forma contínua para os 400 funcionários da Auxiliadora Serviços e é aberto a clientes e não clientes da Imobiliária. Já aconteceram três edi-ções no primeiro semestre, e estão programadas novas turmas para os dias 14 de julho, 17 de agosto, 23 de setembro e 20 de outubro de 2010.

“Temos que ter preocupação com cada morador e saber como vão sair e chegar seguros em casa. Buscamos soluções, trei namos funcionários e orientamos as pessoas a partir de uma conduta de procedimentos”, lembra Caleffi, um dos ins-trutores do treinamento, especialista em segurança pessoal e cor porativa e diretor da Squadra Inteligência em Segurança, par ceira da Imobiliária. Para o profissional, que fez especializa- ção em Israel junto a empresas responsáveis pela segurança de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos e shows de per-sonalidades, como Roberto Carlos, uma maneira de agir aten-tamente é conseguir identificar os riscos presentes em no dia a dia. “São procedimentos simples, mas de um efeito enorme. Por exemplo, na hora de sair de casa, saber antecipadamente como está a situação em frente à residência. As pessoas, nor-malmente, abrem o portão e saem para depois procurar o problema. Só que aí não tem mais solução”, avalia Caleffi.

ROTEIRO DO CURSO Postura e técnicas básicas de segurança Identificação de suspeitos e situações de risco Técnicas de posicionamento e abordagem Tomada de decisões e segurança preventiva golpes conhecidos Rotinas erradas ou inadequadas

COMO INSCREVER OS FUNCIONáRIOSPara agendar a inscrição do porteiro ou zelador, ligue para o fone: (51) 3216.6100.

Porteiros e zeladores da Auxiliadora Serviços em treinamento com profissionais da Squadra Inteligência em Segurança, parceira da Auxiliadora Predial nos eventos

Alexandre Almeida, que atua no Condomínio Garden Teresópolis: “trabalho como porteiro há quatro anos e a Auxiliadora Serviços foi a primeira empresa a me proporcionar um

treinamento na área de segurança. Sinto-me melhor preparado para exercer minhas funções”

Nelson Freitas, chefe de portaria do Residencial Alameda Iguassu: “atuo há 15 anos no Condomínio, e já participei de outros treinamentos, mas esse foi mesmo muito bom. Tratou de temas adequados e

pertinentes, bem dentro da nossa realidade, além de propiciar a troca de experiências entre os profissionais”

Rudimar Garcia, porteiro do Condomínio Buena Vista Plaza: “estou há oito meses no Condomínio, e iniciei como Menor Aprendiz, executado no Senac. O

curso foi uma excelente atualização, com conteúdos que permitiram relembrar minhas funções na portaria”

FUNCIONáRIOS/PORTARIA Exigir documentação e referências de empregados que for con-

tratar, sempre averiguando a autenticidade das informações. Ao contratar prestadores de serviço para o condomínio, solici-

tar, por escrito, o nome de todos integrantes da equipe. Para facilitar a identificação, os funcionários do condomínio

(portaria e limpeza) devem trabalhar uniformizados e portarem crachá.

Instalar uma linha telefônica e fornecer números de emergên-cia à portaria.

INFRAESTRUTURA O edifício deve ter boa iluminação externa, principalmente pró-

ximo aos portões de acesso. O número do edifício deve estar bem iluminado e sem vegetação ou elementos que o ocultem.

A instalação de espelhos côncavos nas portarias permite melhor visibilidade. Adotar controle remoto no portão da garagem.

Possuir no condomínio uma senha para comunicar situações de perigo a porteiros, zeladores ou ao síndico.

O condomínio deve possuir manual de segurança, aprovado em assembleia, para uniformizar as condutas.

Síndico e Conselho Consultivo

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26 síndico 188

GERAL

Estacionamentos para visitantes: tem vaga?

Contar com espaços extras nos condomínios para os veículos de amigos e prestadores de serviços é uma vantagem única nos dias de hoje. Para usá-los adequadamente, regras de ocupação e segurança devem ser bem definidas.

Com uma frota de mais de 4 milhões de veículos em circulação no Rio

Grande do Sul, conforme dados do De-partamento de Trânsito (Detran/RS), dirigir tem sido uma tarefa árdua e que requer ainda mais paciência quando o objetivo é encontrar uma vaga para es-tacionar. Cenário esse que se agrava nos locais de maior movimentação. Para quem mora nessas regiões, muitas vezes, receber visitas ou até mesmo prestadores de serviço pode transformar-se em um verdadeiro calvário, levando o motorista a dar várias voltas até encontrar um lugar em que possa parar. Porém, em alguns condomínios a situação é bem diferente: eles contam com o benefício de terem estacionamentos destinados especifica-mente para esse fim.

Contudo, para que essas áreas sejam aproveitadas da melhor maneira possível,

é importante estabelecer normas no re-gulamento interno. “Mais do que cunho jurídico, o assunto deve primar pela con-veniência de seus usuários. A aprovação das regras precisa ser feita pelo quórum estabelecido na convenção ou por dois terços dos moradores”, explica o advoga-do, Pedro Guilherme Becker. Ele salien-ta ainda a necessidade de incluir no tex-to um artigo no qual o condomínio fique isento de responsabilidade por danos, furtos ou roubos nos veículos estaciona-dos também nas vagas extras. “Não é justo que os condôminos que não usam essa vantagem venham a ser onerados pela má utilização ou mesmo por riscos aos carros parados em locais comuns do edifício”, reforça Becker. Outra recomen-dação do advogado é que cada condomí-nio estabeleça critérios de acordo com suas peculiaridades, sejam eles relativos

ao tempo de permanência, à segurança ou ao tipo de penalidade a ser aplicada em função da má utilização.

ORGANIZAÇÃO EM PRIMEIRO LUGARE isso foi o que fez o Condomínio Parque Residencial Teresópolis, na Zona Sul de Porto Alegre. Com uma grande infraes-trutura para administrar, são 60 blocos instalados em uma área de 98 mil metros quadrados, foi preciso criar um regula-mento exclusivo para tratar das garagens, que tem cerca de mil lugares. O síndico Roberto Carlos Damo destaca que os prédios foram divididos em cinco setores para facilitar a gestão, e que há dois es-tacionamentos rotativos para visitantes, com oito vagas no total. Os espaços, que são demarcados e numerados, são con-trolados por um fiscal geral que verifica as áreas disponíveis e se os automóveis estão parados no local correto. “É ele também quem acompanha os terceiriza-dos que entram no Condomínio para realizar algum serviço”, relata Damo, que assumiu o cargo pela primeira vez em novembro de 2009.

A segurança também é prioridade no Residencial Teresópolis. Todos os veícu-los dos moradores são cadastrados na Comissão de Estacionamento. “Os con-dôminos novos ou que trocaram de car-ro devem levar os documentos dos au-tomóveis para atualizar sua ficha. Nesse momento, eles ganham um selo que é colocado no para-brisa”, acrescenta. Os adesivos autocolantes são identificados com a letra P e com numeração que vai de um a oito, a mesma quantidade de portarias existentes.

O acesso é feito após a identificação

Dicas do que deve constar no regulamento interno Definir o uso temporário do local

Estabelecer o tempo máximo de utilização

Demarcar a área a ser usada por visitantes ou terceirizados

Proibir o estacionamento nas vagas de moradores

Determinar normas de identificação das pessoas no Condomínio: como anotar placas, horários, nome do condutor e apartamento para o qual ele se dirige

Regulamentar que o condomínio não tem responsabilidade por danos ou furtos ocorridos no estacionamento.

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na portaria. O guarda responsável anota a placa, o local da vaga, o horário de che-gada e o nome da pessoa. Além desses cuidados, o Condomínio conta ainda com duas pessoas que fazem a ronda pela área. Mesmo com toda a organiza-ção, o síndico revela que alguns proble-mas foram registrados, principalmente, pelo uso inadequado do estacionamento rotativo. “Temos uma faculdade aqui na frente e muitos estudantes colocavam o carro no edifício, usando a desculpa de visitar um amigo e deixavam o automó-vel lá por horas”, recorda. A situação foi contornada com uma nova regulamenta- ção que definiu o tempo máximo de uso dessas vagas em três horas. “Quem fi car mais que isso tem que pagar uma taxa de R$ 5,25, se for de dia, e de R$ 10,50, à noite, que é cobrada no doc de condomí-nio”, informa. Segundo Damo, isso ajudou a controlar melhor o aproveitamento desse recurso.

PÚBLICO vERsus PRIVADOA mesma situação foi enfrentada pela síndica do Condomínio Visconde de Rio Branco, no bairro Moinhos de Vento, na Capital. “As pessoas largavam o car-ro aqui como se fosse um estacionamen-to público”, revela a síndica Ruth Vianna de Abreu, que está no quarto mandato.

O prédio, com 48 unidades, possui 25 vagas rotativas para visitantes e um

regulamento que especifica que esses espaços são para uso temporário e que não há necessidade de autorização pré-via para usufruir deles. A solução en-contrada para garantir que o lugar seja utilizado apenas pelos moradores e seus convidados foi a de estabelecer uma penalidade para os condôminos que permitem que o local seja usado para outros fins.

O Edifício Império B, situado no coração do bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, possui nove locais para estacionamento de visitantes, alguns junto ao passeio público

(acima) e outros próximos à portaria (abaixo)

28 SíNDICO 188

Ela relata que, quando um veículo estaciona nessas vagas, o porteiro entra em contato com o apartamento para con-firmar a autorização de uso. “A placa e o horário de chegada daqueles que deixam o automóvel ali e nem entram no edifício são anotados, e a cada hora será cobrada, a partir da metade de junho, R$ 5 a hora. A multa será enviada no doc de condo-mínio”, adianta. Ela completa: “conversei com cada um dos cinco moradores que vinham fazendo isso e expliquei o que estava ocorrendo e a taxa existente. Na última reunião (ocorrida em maio), avi-sei a todos sobre as normas para não termos mais essa complicação”, adianta.

A má utilização das vagas para visi-tantes também foi uma dificuldade que o síndico Geraldo Hofmeister, do Con-domínio Edifício Império B, em Porto Alegre, precisou resolver. O prédio tem 41 anos e uma única garagem para cada um dos 43 apartamentos. “Na época,

GERAL

eram poucos os que tinham carro e não havia falta de espaço. Hoje, a realidade é outra”, ressalta. Aproveitando algumas áreas do edifício, foram criados nove lo-cais para o estacionamento rotativo. Por estar também em uma área de grande movimentação, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, a disputa por um lugar não é feita apenas entre mora-dores e seus visitantes. “Muitas pessoas de fora deixavam o veículo aqui para ir ao clube ou aos bancos”, salienta. Assim como os demais síndicos, Hofmeister viu no estabelecimento de multas uma saída. No regulamento interno, ficou definido que o uso máximo das vagas é de quatro horas. Após esse período, a penalidade é de meia cota condominial. “Na última

reunião de condomínio, reiteramos essa questão do tempo em ata”, reforça ele, que é síndico desde 2000.

O controle é feito pelo porteiro, que anota placa, horário de chegada e o apar-tamento para onde a pessoa foi, o que tam bém amplia a segurança no prédio. “Adotamos a seguinte regra: quando fecham três horas, o porteiro liga para o con dômino e informa o tempo restan-te”, sa lienta. Na primeira vez, há uma conver sa com o morador, na segunda é encami nhada uma carta de advertência e na re incidência, ele é multado. Con-forme Hof meister, a existência de nor-mas bem definidas sustenta o trabalho do síndico quando este precisa fazer valer o regulamento.

Ruth Vianna de Abreu é a síndica Edifício Visconde de Rio Branco, no bairro

Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde há 25 vagas rotativas para visitantes

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GESTÃO

Atas impecáveisClareza e concisão são características da ata bem formulada.Tudo o que foi deliberado durante as

assembleias realizadas nos condo-mínios, sejam elas ordinárias ou extra-ordinárias, deve ser documentado, sem exceção. As atas condominiais são ins-trumentos imprescindíveis para que isso seja assegurado, uma vez que tudo o que foi exposto, debatido e decidido deve estar transcrito no documento.

“A ata deve ser fiel à reunião realiza-da, para que seja documentada a parti-cipação e as deliberações tomadas. Deve ser assinada pelo presidente e secretário da assembleia podendo, além destes, ser assinada pelos condôminos participantes que desejarem”, diz o advogado Rogério Becker Engel, lembrando que poderá haver ainda reuniões dos Conselhos (Con- sultivo e/ou Fiscal) e que, desses en con -tros, também se faz importante a lavratu- ra da ata respectiva, que deverá ser assi-nada pelos conselheiros.

Todos os condôminos – e não só aqueles que participaram da assembleia – têm direito ao recebimento de uma cópia da ata, até mesmo para tomar co-nhecimento e poder cumprir com o que foi decidido.

SEM ESPAÇO PARA DÚVIDASA boa ata é aquela em que há clareza na descrição das ocorrências da assembleia, sem dar margem à dubiedade. Elisa de Souza, responsável pelo setor de Redação da Auxiliadora Predial, destaca que o documento precisa ser simples sem ser

simplório. “Não deve utilizar termos tão rebuscados que dificultem a compreen-são nem tão coloquiais que a façam per-der o caráter formal; não ser demasiada-mente resumida, sob o risco de tornar-se omissa, nem tão detalhada que fique muito extensa, prolongando o texto e dificultando a leitura”, ensina.

REGISTRO EM CARTÓRIOSalvo se disposto na Convenção, não há obrigatoriedade de registro das atas em cartório. “É comum o registro em cartó-rio, principalmente das atas de eleição da administração do condomínio, por soli-citação de órgãos da administração pú-blica, bancos e outras entidades que bus-cam se garantir da autenticidade das referidas atas pela publicidade decorren-te do registro”, pondera o advogado En-gel, enfatizando que, caso esteja estabe-lecido na Convenção que as atas deverão ser registradas em cartório, o síndico deverá promover o respectivo registro.

CONHEÇA MELHOR O SETOR DE REDAÇÃOEste Setor atende, especialmente, os as-sessores e assistentes de condomínios, corrigindo e formatando atas e corres-pondências conforme os padrões da Au-xiliadora Predial. É responsável pela re-

dação, padronização e expedição de cartas, circulares e convocações, digita-ção de documentos manuscritos, entre outros.

Segundo Elisa e a colega Isis Rangel, que também atua no setor, desde o início de 2010, todas as correções são feitas de acordo com as regras do recente acordo ortográfico.

A demanda para correção e expedi-ção de atas é sazonal, pois depende da quantidade de assembleias ocorridas em um determinado período. “Os meses de dezembro e março são aqueles em que ocorre o maior número de reuniões con-dominiais, provavelmente em virtude do anseio das administrações e condôminos de resolverem as questões ordinárias do Condomínio antes ou depois das férias de verão. Assim, essas são épocas em que chegam a acontecer 30 assembleias em um único dia, resultando em um movi-mento que costuma estender-se por al-gumas semanas após a realização dessas reuniões, já que nem sempre a ata é en-caminhada imediatamente”, lembra Elisa. Já em janeiro e fevereiro, a demanda fica praticamente restrita aos condomínios do litoral, cuja maioria realiza assem-bleias nesta época.

Normalmente, as atas corrigidas pe-lo Setor de Redação são elaboradas pelos assessores que prestam assistência às as-sembleias. Porém, eventualmente, são revisadas também atas elaboradas pelo síndico ou condômino, encaminhadas pelos assessores, já digitadas ou enviadas como rascunho. “No caso das atas lavra-das em livro, procedemos à digitação, formatando conforme nossos padrões, porém mantendo fidelidade ao docu-mento que já está registrado no livro de atas”, destaca Elisa.

Erros mais comuns nas atasSegundo o setor de Redação da Auxiliadora Predial, as falhas mais frequentes são:

Erros ortográficos

Erros de pontuação

Formulação de frases incompreensíveis ou truncadas

Utilização de vocabulário inadequado

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MANUTENÇÃO

Pequenas mudanças, grandes resultados

Depois de passar centenas de vezes pelas mesmas áreas do condomínio,

é natural que o desejo por modificações que valorizem os ambientes surja nos moradores. Porém, muitas vezes, essa vontade é deixada de lado devido aos custos e às complicações que uma gran-de obra pode trazer. No entanto, alguns recursos arquitetônicos podem ser a so-lução como, por exemplo, a utilização de molduras e sancas em determinados es-paços. A arquiteta Cristina Azevedo ex-plica que a primeira pode ser aplicada em fachadas externas ou internas para dar um efeito visual diferente, criando volumes e profundidades. Já as sancas, que são estruturas para esconder lâmpa-das fluorescentes ou uma corda lumino-sa no teto, são empregadas tanto na par-te de dentro como na de fora do edifício.

Cristina ressalta que as duas opções são usadas para produzir detalhes em um forro de gesso, para dar destaque em al-gum lugar específico do ambiente ou, no caso das sancas, para a obtenção de uma iluminação indireta. Estas, inclusive, po-dem ser construídas com molduras ou apenas em chapas lisas. Os materiais das molduras variam e elas podem ser en-contradas em versões de gesso, poliesti-reno, cimento, poliuretano ou PVC, com design diversificado que permite a sua instalação em tetos, colunas e portas. A aplicação de uma delas, ou trabalhadas em conjunto, gera modificações signifi-cativas que acrescentam um toque de beleza, de modernidade e de sofisticação ao condomínio.

ONDE UTILIZAR O RECURSOCristina complementa que elas podem ser utilizadas em todas as áreas sociais e de acesso, como hall de entrada, salão

de festas, churras-queira, sala de jogos ou academia.

A arquiteta salienta ainda que, em for ros já existentes, é possível colocar as mol duras ou desenvolver as sancas fazen do uma intervenção apenas na re-gião es colhida, gerando um custo mais baixo e um impacto menor nas rotinas do prédio e de seus condôminos. “Em geral, este é um tipo de obra rápida. Cla-ro que proje tos mais elaborados deman-dam um tempo maior de execução e valores mais ele vados”, pondera. Itens como estética, ma nu tenção e análise luminotécnica são os prin cipais elemen-tos a serem analisados pelos profissio-nais ao projetar essas alterações.

DE OLHO NOS FORNECEDORESSobre a média dos preços dos materiais necessários para realizar essa melhoria, Cristina informa que os do forro para ges- so são fixados pelo metro quadrado e que os das molduras variam de acordo com o seu tamanho, assim como os espelhos de gesso. Por isso, uma boa pesquisa de mercado é essencial. Contudo, vale o aler-

ta para procurar as melhores opções de

custo-benefício, sem deixar de lado a qua-lidade dos produtos, que pode impactar na vida útil e na conservação do trabalho.

A arquiteta faz outra ressalva: a de procurar bons profissionais para a exe-cução do serviço. “Isso para não ter pro-blemas com fissuras e rachaduras no gesso”, reforça. Cristina comenta que essa mudança envolve, além do arquite- to, gesseiros e pintores para dar o acaba- mento de massa corrida e fazer a pin tura. Um cuidado muito importante, confor-me ela, é a manutenção da ilumi na ção das sancas. “É preciso ter uma óti ma fa- cilidade de acesso para poder fazer isso”, argumenta. A limpeza deve ser feita com um pano úmido e produtos de limpeza habituais.

O rebaixamento do teto é mais uma car ta na manga dos arquitetos para trans-formar um ambiente. Segundo Cristina, ele é sugerido quando há necessidade de passagem de uma tubulação no local ou, então, para esconder uma já existente. “Po de ser usado, ainda, quando se deseja criar um ‘movimento’ no forro”, destaca.

Transformar ambientes não requer sempre obras ou investimentos volumosos. Com o uso de molduras ou sancas é possível dar um novo ar a áreas condominiais.

35JULHO-AGOSTO-SETEMBRO/2010

Opções para cada ambienteA arquiteta Cristina Azevedo aponta os materiais e as soluções mais indicados para as áre-as condominiais. Ela ressalta, contudo, que a escolha final muda de caso para caso e de-pende da análise de fatores como: projeto, prazos para a execução, verba disponível e efeito desejado.

Exteriores: o mais recomendado são molduras de isopor ou cimento. Nos locais de maior exposição à chuva ou ao sol, por exemplo, o cimento é a melhor alternativa. O gesso ou qualquer outro material não resiste tanto, podendo descolar.

Interiores: nelas o gesso é o mais utilizado nas molduras, assim como nas sancas.

Exemplo de trabalho realizado pela arquiteta Cristina Azevedo em um condomínio. No ambiente, foi instalado um forro de gesso, com criação de sanca e uso de moldura de gesso. Lâmpadas fluorescentes foram colocadas na parte interna da sanca para proporcionar uma iluminação indireta no local

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PRODUTOS & SERVIÇOS

Mercado de condomínios horizontais cresce no Litoral Norte

Agência da Auxiliadora Predial, em Capão da Canoa, atende a esses empreendimentos desde 2008, oferecendo diferentes serviços.

Quem circula pelas praias do Litoral Norte gaúcho pode perceber um

novo fenômeno nas cidades litorâneas: a expansão do número de condomínios horizontais fechados. A segurança e o conforto, com a reunião de diversas op-ções de lazer em um mesmo local, são apontadas como as principais razões pa-ra o aumento dos projetos arquitetônicos nesse formato. O crescimento do merca-do pode ser avaliado pela grande quan-tidade de empreendimentos já lançados e por serem concluídos. “A campeã em condomínios horizontais fechados é a praia de Xangri-Lá, mas esse tipo de par-celamento de solo está presente em toda a região”, comenta o arquiteto João Ba-tista Canani, da Secretaria de Meio Am-biente e Planejamento da Prefeitura de Capão da Canoa.

No município, há duas iniciativas do gênero prontas e outras em andamento. Canani informa que, na última tempo-rada de verão, foi lançado também um

empreendimento em Capão Novo e que, no final de 2009, um novo condomínio horizontal fechado recebeu autorização e está em fase final de licenciamento am-biental, com previsão de ser iniciado em breve. “Pelo menos mais três projetos encontram-se na etapa de estudos, porém não ingressaram com o processo de apro-vação”, destaca o profissional.

Ele pondera que esse segmento deve continuar em ampliação, uma vez que outras formas de parcelamento do solo

como o loteamento tradicional, aberto, praticamente desapareceu do mercado. “O que vende, realmente, é o conceito de segurança”, sentencia. Apesar dos benefícios que essas construções podem trazer, o arquiteto avalia que, do ponto de vista urbanístico, elas não são vanta-josas, pois muitas ruas se tornam cor-redores murados, sem vitalidade nem segurança. Mesmo assim, as iniciativas não param de crescer nas praias do Li-toral Norte.

Agência Capão da CanoaA unidade opera com vendas, aluguéis e condomínios. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h30. Plantão de vendas aos sábados das 9h às 17h, e aos domingos das 10h às 15h. Avenida Ararigbóia, 533 - Capão da Canoa - RS - Fone: (51) 3665.5757

MAIS INFORMAçõESSobre o Villaggio Atlântida pelos telefones: (51) 3026-7017 e 3028-7018 ou pelo site: www.villaggioatlantida.com.br

Piscina térmica do Villaggio Atlântida

37JULHO-AGOSTO-SETEMBRO/2010

Villaggio Atlântida: lazer o ano todo

A Agência Capão da Canoa da Auxi-liadora Predial atende, atualmente, a sete condomínios horizontais fechados na região. Desde 2008, a principal ação desenvolvida para os locais é o de admi-nistração. “Os serviços são de supervisão da mão de obra, de manutenção, de apoio aos funcionários, de controle orçamen-tário, entre outros. Além disso, lotes a serem comercializados são agenciados por nós e entram nos anúncios da Imo-biliária (site, jornal etc)”, explica André Luís da Silva, gerente da unidade de Ca-pão da Canoa. Nesses empreendimentos, ressalta ele, as necessidades mudam um pouco em relação aos demais imóveis. Por contarem com uma área comum maior, espaços de jardim, piscinas, sau-nas, quadras de esporte e, em alguns casos, até lagos, os condomínios fechados demandam um controle mais intenso da conservação. “Sem falar que a exigência por parte dos condôminos é maior tam-bém”, acrescenta.

Ainda em fase de implementação, o condomínio fechado Villaggio Atlântida é o mais novo cliente da Agência Capão. Silva salienta que o trabalho que a Auxi-liadora Predial vem fazendo para esta obra começou com a administração dos pagamentos a fornecedores, supervisão do serviço de portaria e treinamento de

funcionários nas instalações da Agência. “Agora, vamos acompanhar as rotinas até a sua conclusão”, adianta.

Com previsão de entrega para janei-ro de 2011, o empreendimento conta com 149 lotes distribuídos em 16 hectares. Os ter renos são amplos, com dimensões que vão de 450 a 792 metros quadrados e com frentes de 15 a 22 metros. Os lotes serão en tregues demarcados e nivelados, pron-tos para a construção. Eles já contam com espera de água, telefone, energia elétrica e saída para esgoto. O Villaggio Atlântida terá ainda uma central administrativa e de manutenção e pavimentação de asfalto quente em todas as vias do Condomínio.

Instalado na praia de Atlântida, no município de Xangri-Lá, a apenas 350 metros da Avenida Paraguassu, ele teve o seu projeto arquitetônico e urbanístico desenvolvido por Paolo Giora, que pla-nejou decks para o descanso, estar com lareira, piscinas externas e para as crian-ças. A área paisagística ficou a cargo de Susana Nedel e oferecerá aos moradores um conjunto de palmeiras e coqueiros e vegetação com flores junto aos muros. Assim como árvores e trepadeiras em pergolados, quedas d’água com pedras nos lagos e preservação das áreas natu-rais. Um caminho das águas e uma larei-ra externa sob o pergolado complemen-

tam a ideia para o lugar.Para garantir o lazer o ano todo, a

infraestrutura do Villaggio Atlântida dis-ponibilizará também salão de festas com lareira central, gourmeteria e restauran-te, quadras de tênis cobertas, espaço pa-ra fitness e piscina térmica. O Condomí-nio possuirá ainda um complexo esporti- vo e infantil com campos de futebol so -cie ty e para as crianças, quadra poliespor- tiva, ginásio coberto com duas quadras e tênis (saibro), pista de jogging e o Espa- ço Kids, com 150 metros quadrados, co-berto e equipado.

A segurança será garantida através da por taria 24 horas, dos muros de 2,6 me-tros, da cerca energizada e do monitora-mento através de câmeras distribuídas estrategicamente pelo terreno. O contro-le de entrada e saída será feito por meio de um único pórtico e os portões e cance- las serão eletrônicos. Uma equipe de se- gurança privada reforçará o trabalho. O projeto, assinado pela G11 Engenharia e pela Incorporadora Paloma Empreendi-mentos Imobiliários, estará pronto para que já quiser aproveitar suas comodida-des no verão de 2011. Em abril deste ano, foram liberados os lotes para as constru-ções particulares. Com 70% do empre-endimento comercializado, vale à pena conferir de perto o andamento das obras.

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