Revista UsadosBR - Junho - Ed. 01

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Economia: Por quanto tempo brasileiro precisa poupar para comprar carro popular A BRIGA COMEÇOU Revista usadosBR Testamos o Jeep Renegade, o SUV que veio para concorrer pela liderança do segmento MATÉRIA ESPECIAL Conheça os itens que as mamães buscam na hora de comprar um carro TEST BMW S1000R Pilotamos a big naked quatro cilindros herdada da nervosa RR Tecnologia: Veja as novidades que deverão dominar os carros no futuro Mocinhos do consumo: Saiba quais são os carros mais econômicos do Brasil

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Economia: Por quanto tempo brasileiro precisa poupar para comprar carro popular

A BRIGA COMEÇOU

R e v i s t ausadosBRTestamos o Jeep Renegade, o SUV que veio para concorrer pela liderança do segmento

MATÉRIA ESPECIALConheça os itens que as mamães buscam na hora de comprar um carro

TEST BMW S1000RPilotamos a big naked quatro cilindros herdada da nervosa RR

Tecnologia: Veja as novidades que deverão dominar os carros no futuroMocinhos do consumo: Saiba quais são os carros mais econômicos do Brasil

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Sumário

10 18

19 20Conheça os carros mais vendidos de Abril15 Brasil cai para 7º lugar

em ranking global22

Opinião do dono27

Volante e celular: uma dupla perigosa06Está pensando em comprar um carro?07

Mercedes-AMG GT inspira barco de R$ 3,38 milhões

17Pneus terão etiqueta Inmetro26

Como serão os carros no futuro?28

Teste BMW S1000R24Motor 1.0 de três cilindros vem ganhando espaço08Diavel e Monster 1200 desembarcam no Brasil09

Conheça o significado das luzes do painel16

Em meio a onda de SUVs, Volkswagen ataca de Golf Perua

14Lançamento Renegade10

Um amor chamado Opala18

De carona com as mamães23

Informação a bordo20Caminhões21

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Abraçando novos desafios

Carta ao leitor

Ricardo ParreiraDiretor UsadosBR

Revista usadosBR

A revista usadoBR é uma publi-cação mensal, com tiragem de 10.000 exemplares, do site usadosbr.com, o maior classifi-cados online de Goiânia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Com sede na Avenida C-233, n. 642, Nova Suíça

Goiânia – GOCEP: 74280-165

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Editora Geral e Jornalista Responsável:

Layane Palhares (MTB 0003249)

Design e Diagramação:Tiago Assunção

Fotografia:Vanessa Goveia

Revisão:Ana Flávia Marinho

Diretor Comercial:Mário Anasenko

Diretor Geral:Ricardo Parreira

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Um número pode ter muitos significados. Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se nos números a possibilidade de contar a história e reconhecer mudanças. Em 2015 os números têm um significado especial para a história do UsadosBR.

No mês de maio, o Portal UsadosBR.com comple-tou 11 anos de existência, se firmando em 1º lugar absoluto como maior site de carros, não só no Estado de Goiás, mas também no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

A importância dos números não para por aí. Atual-mente o portal conta com mais de 1 milhão de acessos por mês. Cliques conquistados graças à experiência adquirida ao longo dos anos e a busca incessante pela qualidade no serviço e bons negócios.

Para melhor atender nossos visitantes, em 2013 vimos a necessidade de criar no site um espaço próprio para divulgar notícias, matérias, lançamentos, curiosi-dades, coberturas de eventos entre outros assuntos relacionados ao mundo do automobilismo. Um espaço que levou naturalmente à criação do canal UsadosBR no Youtube, com dicas, matérias especiais e test drives, possibilitando, assim, desde o fim do ano passado, uma maior interação e dinamismo com nossos usuários.

Em toda nossa trajetória no mercado, o desafio nunca foi um problema. Pelo contrário, as possibili-dades nos motivam nessa busca incansável por mais e mais novidades. Por isso, a 1ª Edição da Revista Usa-dosBR vem para completar uma nova etapa no cresci-mento da empresa, com a responsabilidade de unir em um único lugar as características que atraem milhares de brasileiros apaixonados por carros: velocidade, potência, conforto, design e principalmente profis-sionalismo.

Boa leitura e até a próxima!

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as ruas não é difícil encontrar quem use o aparelho celular no trânsito. Com uma vida

cada vez mais conectada, as pessoas também passaram a usar os celulares para mensagens, ler e-mails e envios de arquivos, seja parado no semáforo ou não. Práticas que nem sequer estão previstas no código de trânsito, mas são tão ou mais graves que apenas conversar ao telefone.

Dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Educacional Inaciana (FEI) revelam que o con-dutor leva 4,5 segundos para pegar o celular, no banco do passageiro, e ler o número de quem está ligando. O tempo é cinco vezes maior do

que o necessário para que o motor-ista veja um obstáculo e reaja à ele.

De acordo com a gerente de edu-cação para o trânsito do Detran GO, Priscila Carandina, a junção das duas funções pode ser perigosa e é impossível ter a competência exigida ao volante falando ao telefone. “Qualquer segundo de distração para digitar uma letra sequer no celular são suficientes para causar um acidente, pois o motorista não tem tempo para reagir”, relatou.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê que dirigir falando no telefone celular é uma infração média, passível de multa de R$ 85,13 e perda de 5 pontos na carteira. O Código ainda não cita,

N

Uso do celular ao volante aumenta o risco de acidentes de trânsito

diretamente, o ato de teclar no celular e dirigir, mas destaca o caso de dirigir segurando o volante apenas com uma das mãos, ou usando telefone com fone de ouvido e ainda, apenas segurando o aparelho de forma visível, sendo situações passíveis de multa.

Segundo a Priscila Carandina, a negligência é a causa de muitos acidentes e mortes. “Muitos moto-ristas conhecem as regras, mas não dão a devida importância”, afirma ela. A sugestão da gerente de Edu-cação para o Trânsito é que os motoristas deixem os celulares no silencioso ou os desliguem para evitar que caiam na tentação de darem uma espiadinha a cada noti-ficação.

Volante e celular:uma dupla perigosa

Dirigir falando ao celular é considerado uma infração média, com multa no valor de R$ 85,13 | Por Layane Palhares

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Você Sabia?

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Você Sabia?

C omprar um carro zero no Brasil tem um custo bem mais alto do que na maior parte do mundo. O preço

dos carros nos Estados Unidos, se comparado ao Brasil, equivale a 60% e, em alguns casos, a 80% do valor nacional. Apesar do gasto na aquisição, combustível, impostos alto se a volta do IPI integral em janeiro deste ano, o sonho de ter um automóvel paira na cabeça de muita gente.

Em se tratando de economizar, certamente é muito mais vantajoso poupar dinheiro su�ciente para comprar à vista do que �nanciar a compra. Mas você já parou para pensar em quanto precisa guardar por mês e por quanto tempo sem comprometer o orçamento fami-liar?

Em uma avaliação realizada pelo economista Danilo Orsida, tendo como base o Fiat Palio Fire (R$ 26.990), o carro mais vendido do Brasil em 2014, e a renda média domiciliar per capita do brasileiro, que é de R$1.052 segundo o Insti-tuto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), o limite para não afetar o orçamento familiar do trabalhador é de 30% da renda líquida para em dez anos, comprar seu veículo.

“Considerando tais parâmetros, o consumidor que tiver um gasto acima de 30% tem uma série de probabilidades de ter problemas

Está pensando em comprar um carro?De acordo com economista, brasileiro precisa poupar de 10 a 20 anos para adquirir um veiculo popular. Entenda por que é tão caro

�nanceiros, haja vista os imprevis-tos e gastos extraordinários”, expli-ca.

De acordo com o economista, a situação piora se considerarmos o salário mínimo, que hoje é de R$ 788,00. “O brasileiro que ganha até um salário mínimo por mês, pou-pando 25% de sua renda, precisará economizar até 20 anos para com-prar um modelo básico sem com-prometer o orçamento familiar”, diz.

Financiamento Quem pretende �nanciar um

carro e tem em mente apenas os gastos com a compra do veículo, �que atento para não se iludir. Os gastos com a compra de um veículo vão muito além do seu preço bruto de compra.

Além desse, há gastos com manutenção: pneus, trocas periódi-cas de óleo, freios, abastecimento (com preços de combustível cada dia mais altos), e ainda o IPVA e seguro automotivo. Se o carro é 0 km, os gastos devem tardar por, em média, três anos, tempo estimado da garantia das concessionárias. Ainda assim, há as revisões periódi-cas que devem ser levadas em con-sideração, pois também têm custos.

Danilo Orsida a�rma que a porcentagem do salário a ser aplica-da no �nanciamento do veículo

sem prejudicar as outras despesas, varia de acordo com as necessi-dades da família. “O ideal é que ela gire em torno de 10% e não ultra-passe o valor de 30% do rendimen-to total”, aconselha.

Usado e seminovoAntes de de�nir se você vai

poupar dinheiro para comprar à vista, encarar as prestações das linhas de crédito ou contar com os consórcios, pondere entre comprar um carro usado e seminovo.

Para não gastar além de suas posses e não contrair dívida para adquirir um produto que se desva-loriza assim que sai da loja, com-prar um carro com alguns anos de uso é uma boa estratégia, já que o preço estará cerca de 20% deprecia-do e ainda será novo o su�ciente para que as despesas de manutenção sejam moderadas.

De acordo com o gerente de seminovos do Grupo Cevel, ̈ iago Martins, os usados e seminovos são ótimas opções para quem não faz questão de um carro novinho e pretende gastar menos, podendo parcelar. "Hoje o consumidor mudou. Antes de comprar, ele pesquisa na internet, compara preços, veri�ca a lista de opcionais, o valor do seguro, IPVA e consumo. Isso faz com que opte por um semi-novo ou usado", a�rma.

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Motor 1.0 de três cilindrosvem ganhando espaço

Tricilíndricos chamam atenção pelo bom desempenho e baixo consumo na cidade

oi-se o tempo em que motor 1.0 sofria para subir ladeira. E quem busca o máximo em economia de combustível

não precisa mais abrir mão do desempenho. Já conhecidos no exterior, os propulsores 1.0 de 3 cilindros estão ganhando espaço no Brasil.

No início dos anos 90, os carros compactos 1.0 ainda tinham ar de novidade. Hoje, o que era exceção virou tendência. Até o fim de 2016, os tricilíndricos serão maioria no mercado. Nesse caso, menos é mais: Apesar da maior vibração em altas rotações, as tecnologias empregadas nesses motores permitiu que super-assem em desempenho e consumo os 1.0 com quatro cilindros, que dominaram o mercado nos últimos 20 anos.

Além de mais leves e menores, o tricilíndro garante números de desenvoltura mais satisfatórios para o dia a dia do brasileiro, apre-sentando baixo consumo de com-bustível e reduzem a emissão de poluentes, para atender às exigên-cias do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Aden-samento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, intitulado Inovar-Auto.

Essa economia é explicada, graças ao cilindro a menos, exclui também um pistão, uma biela e reduz às dimensões do bloco,

cabeçote, comando de válvulas e virabrequim. Com isso, o motor tricilíndrico é mais leve que um similar de quatro cilindros. A “dieta” alivia também o trabalho dos coxins que sustentam o motor e da suspensão dianteira consumindo assim, menos combustível.

Mais comuns na Europa, esses propulsores começam (na verdade, voltam) a se tornar uma figura comum no mercado brasileiro. Por aqui, a Hyundai deu o primeiro passo, com a motorização mais básica do HB20, em seguida a Volkswagen trouxe ao país o 3 cilin-dros para o Fox Bluemotion e, mais recentemente, para o up!, modelo totalmente fabricado no Brasil.

Além desses modelos, o tricilín-drico vem equipado no Chery QQ, Ford Ka, Kia Picanto, nos novos Nissan Versa e March. A Fiat também apresentou a nova motori-zação para a linha 2016 do Novo Fiat Uno, que tem a chegada prevista para acontecer entre novembro e dezembro.

Segundo a Gerente Comercial de Vendas da Saga Nissan, Meire Guedes, o motor de três cilindros tem conquistado o consumidor brasileiro. “O March e o Versa três cilindros tem uma grande procura, principalmente entre aqueles que buscam economia e um bom desempenho na cidade”, afirmou a gerente.

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Por Layane Palhares | Fotos Vanessa Goveia

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LançamentoMotor 1.0 de três cilindrosvem ganhando espaço

Tricilíndricos chamam atenção pelo bom desempenho e baixo consumo na cidade

oi-se o tempo em que motor 1.0 sofria para subir ladeira. E quem busca o máximo em economia de combustível

não precisa mais abrir mão do desempenho. Já conhecidos no exterior, os propulsores 1.0 de 3 cilindros estão ganhando espaço no Brasil.

No início dos anos 90, os carros compactos 1.0 ainda tinham ar de novidade. Hoje, o que era exceção virou tendência. Até o fim de 2016, os tricilíndricos serão maioria no mercado. Nesse caso, menos é mais: Apesar da maior vibração em altas rotações, as tecnologias empregadas nesses motores permitiu que super-assem em desempenho e consumo os 1.0 com quatro cilindros, que dominaram o mercado nos últimos 20 anos.

Além de mais leves e menores, o tricilíndro garante números de desenvoltura mais satisfatórios para o dia a dia do brasileiro, apre-sentando baixo consumo de com-bustível e reduzem a emissão de poluentes, para atender às exigên-cias do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Aden-samento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, intitulado Inovar-Auto.

Essa economia é explicada, graças ao cilindro a menos, exclui também um pistão, uma biela e reduz às dimensões do bloco,

cabeçote, comando de válvulas e virabrequim. Com isso, o motor tricilíndrico é mais leve que um similar de quatro cilindros. A “dieta” alivia também o trabalho dos coxins que sustentam o motor e da suspensão dianteira consumindo assim, menos combustível.

Mais comuns na Europa, esses propulsores começam (na verdade, voltam) a se tornar uma figura comum no mercado brasileiro. Por aqui, a Hyundai deu o primeiro passo, com a motorização mais básica do HB20, em seguida a Volkswagen trouxe ao país o 3 cilin-dros para o Fox Bluemotion e, mais recentemente, para o up!, modelo totalmente fabricado no Brasil.

Além desses modelos, o tricilín-drico vem equipado no Chery QQ, Ford Ka, Kia Picanto, nos novos Nissan Versa e March. A Fiat também apresentou a nova motori-zação para a linha 2016 do Novo Fiat Uno, que tem a chegada prevista para acontecer entre novembro e dezembro.

Segundo a Gerente Comercial de Vendas da Saga Nissan, Meire Guedes, o motor de três cilindros tem conquistado o consumidor brasileiro. “O March e o Versa três cilindros tem uma grande procura, principalmente entre aqueles que buscam economia e um bom desempenho na cidade”, afirmou a gerente.

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Por Layane Palhares | Fotos Vanessa Goveia

Lançamento

P róxima de completar três anos de operação própria no Brasil, a Ducati está oferecendo dois novos

modelos no mercado nacional: a cruiser Diavel com visual ainda mais imponente que parte de R$ 64.900 e pode chegar a R$ 74.900 na versão de topo, Carbon. Já a naked Monster, está disponível nas versões 1200 e 1200 S, com preço sugerido de R$ 64.900 na configu-ração mais simples e chega aos R$ 73.900 na topo de linha.

Montada em Manaus (AM), a cruiser Diavel conta com farol de novo formato luzes de LEDs, inéditas entradas de ar, guidão mais próximo do piloto, assim como o assento redesenhado. O marcador de combustível, agora está incorpo-rado ao painel digital com tela TFT (semelhante aos smart-phones) localizado sobre o tanque.

Além das alterações estéticas, a Diavel 2015 também está com uma versão mais eficiente do motor Testastretta 11 DS. A base do bicilíndrico é a mesma, mas um com novo sistema de alimentação. A adoção de duas velas por cilindro e a revisão dos sistemas de admis-são e exaustão melhoraram o con-sumo de combustível, além de

Diavel e Monster 1200 desembarcam no Brasil A cruser e naked estão disponíveis nas concessionáriasda fábrica italiana e partem de R$ 64.900

Conheça as motos mais vendidas de Abril

30.464

116.494

Honda CG 150

16.731

68.058

Honda Biz

16.646

65.860

Honda NXR Bros

8.057

32.379

Honda Pop 100

4.858

24.493

Honda CG 125

3.014

13.751

Yamaha YBR 125

2.964

12.869

Yamaha Fazer 150

aumentar o torque para 13,3 kgfm a 8.000 rpm, com entrega maior em baixos e médios giros. A potência segue em 162 cv a 9.250 rpm.

Monster 1200

Com a missão de substituir a Monster 1100 Evo, as novas 1200 e 1200S chegaram apenas em versões importadas. Além do tradicional vermelho, a moto também está disponível na cor branca.

A nova geração da naked italiana vem equipada com o motor 1198 Testastretta com dois cilindros em “L” (um “V” a 90°), com 1198 cm³ de capacidade e, pela primeira vez, com refrigeração líquida. O motor possui quatro válvulas por cilindro e é capaz de gerar 135 cv. Para a versão mais nervosa, S, o bicilín-drico gera 145 cv e 12,7 kgfm de torque máximo a 7.250 rpm. Inspirada nas potentes S4R e S4RS, a versão pesa apenas 182 kg a seco.

O acelerador é eletrônico Ride-by-Wire e em ambas o piloto pode optar pelos modos de pilotagem: Urban, Touring e Sport, que podem ser alterados com um toque de botão, mesmo com a motocicleta em movimento.

Abril 2015

** Os dados do mês de maio não foram fechados até a finalização da revista Nova Monster chega nas

versões 1200 e 1200S

Diavel 2015 chega remodelada e em duas versões,

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Depois de reinar sozinho por mais de uma geração e colecionar um retros-pecto de vendas invejável,

o Ford EcoSport ganhou uma série de fortes concorrentes no segmento que cresceu muito nos últimos anos. Entre eles está o Renegade, o Jeep brasileiro fabricado pela FCA – Fiat Crysler Automobiles, em Goiana, Pernambuco. Além da EcoSport, o modelo brigará direta-mente com os recém-lançados Honda HR-V, Renault Duster e Peugeot 2008.

O Renegade chega com três

mais caros, recurso também usado pelo seu mais novo rival, o Honda HR-V. A lista vai desde uma tomada 12V na traseira, para quem quiser recarregar algum eletrônico, até controle de estabilidade e assistência na partida em subidas (veja itens de série de cada versão no final).

Como anda?

Segundo a fabricante, o modelo com câmbio automático deve representar cerca de 75% das vendas. E foi com a versão Longi-tude automática que rodamos pelas ruas de Goiânia.

O visual do Renegade pode agra-dar jovens, seja na idade ou, pelo menos, de espírito. Com 4,25 metros, o jipinho conta com uma bonita carroceria de formas bem quadradas, com elementos que remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941", criado para servir o exército na Segunda Guerra mundial.

As referências estão impressas em diversos locais, como na frase “Since 1941” (desde 1941) acima do rádio, na “carinha” do Willys, nos alto-falantes e no desenho do jipe “escalando” a base do para-brisa. Um tapetinho de borracha no porta-objetos do console central também remete à aventura, com desenho de uma espécie de mapa-múndi. O desenho do ''X'' na lanterna também foi inspirado nos galões do velho Willys.

Mesmo que alguns digam que o visual lembre um Uno - uma brin-cadeira que faz alusão à marca itali-ana Fiat, que é dona da Jeep, é perceptível o alto nível e a quali-dade do acabamento do modelo. Os materiais oferecem toque agra-dável e suave, não há nada que lembre plástico duro ou um acabamento ruim.

Na parte interna o tema de design segue o que a Jeep chama "Tek-Tonik". Trata-se de uma mistura de formas suaves e brutas combinadas a um off-roader pequeno e estiloso. A visibilidade geral também agrada e é reforçada pelos grandes espelhos externos, que podem vir com detector de pontos cegos como opcional.

O espaço interno é bom para quatro adultos e o espaço na frente dá ideia de que estamos num carro maior. O modelo tem 2,57 metros de entre-eixos, superior ao princi-pal rival, EcoSport, com 2,52 metros. Os motoristas mais altos vão descobrir que o encosto de cabeça fica roçando a nuca.

Já na parte de trás o assento pare-ceu ser um pouco curto, o que deixa a acomodação mediana. O porta-malas também é limitado, Com 260 litros, ele é prejudicado pelo estepe de tamanho integral sob a base do compartimento. O tamanho é menor que a dos rivais EcoSport (362 l) e Duster (457 l).

O volante além de bonito é reves-tido em couro, com detalhes em

metal e é completo em equipamen-tos. Os bancos de tecido têm boa aparência e tato, bem como as maçanetas e o pomo da alavanca de câmbio metalizado. Esse é, sem dúvidas, um veículo que te deixa realmente confortável.

Em movimento, o Renegade impressiona pelo conforto. A suspensão independente, tanto na dianteira como na traseira, é macio. Apesar da tração somente dian-teira, este Jeep tem robustez de sobra nos obstáculos. O silêncio interno também agrada como se isolasse os ocupantes do barulho lá fora. Em nosso percurso o motor só foi escutado em giros mais altos.

No pequeno circuito que fizemos em meio ao trânsito da cidade, os 132 cavalos do motor 1.8 16V E.torQ Evo, originário da Fiat, deu conta do recado. A boa posição de dirigir aliada a facilidade nas manobras (o Renegade traz direção elétrica de série em todas as versões) reforçam a personalidade do Jeep.

Já o consumo não é dos melhores, principalmente com etanol. Segun-do a fabricante, o consumo na cidade fica em 9,6 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol). Na estrada esses números chegam a 10,7 km/l (gasolina) e 7,4 km/l (etanol).

Não restam dúvidas de que a aposta da Jeep tem tudo para vingar no Brasil, não só pelo estilo como também pela qualidade e conteúdo do Renegade.

Fizemos o test drive da versão Longitude do novo crossover compacto nas ruas de Goiânia

Renegade esquenta briga entre os SUVs

versões de acabamento: Sport, Longitude - que em outros merca-dos será chamada de Latitude e Trailhawk. O jipinho é oferecido por aqui com dois motores: 1.8 eTorQ Flex, de 132 cavalos, que sofreu algumas modificações em relação ao propulsor que equipa o Bravo, e um 2.0 turbodiesel de 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque acoplado ao câmbio automático de nove marchas, o mesmo do Jeep Cherokee.

Nas versões com motor flex também há opções de câmbio manual de cinco marchas e

automático de seis. No caso do modelo básico Sport, são oferecidas as três opções de transmissão (o automático de nove marchas sempre com o motor 2.0 turbo-diesel), já a intermediária Longi-tude trará apenas opções de automático (seis marchas com o motor 1.8 Flex e nove velocidades com o 2.0). Para a topo de linha Trailhawk, a oferta será exclusiva do câmbio automático de nove marchas, sempre com o motor 2.0 e na configuração de tração 4×4 com reduzida.

Já na carroceria monobloco do SUV compacto conta com 70% de sua estrutura formada por aços de alta resistência, especialmente para lidar com as constantes torções do off-road. O resultado é uma rigidez de conjunto cerca de 2,5 vezes maior que a de um hatch compacto, por exemplo.

Tecnologia

O Jeep Renegade vem equipado com sistema multimídia Uconnect Touch. Por meio dessa tecnologia é possível realizar conexão Bluetooth e utilizar comandos de voz e nave-gação GPS, entre muitos outros recursos. O painel conta com tela colorida multifuncional de TFT de 7” polegadas no quadro de instru-mentos, a maior do segmento, que permite acessar informações sobre o carro. Além disso, ela tem cente-nas de opções de configuração, para que o motorista possa escolher quais dados aparecerão na tela.

O modelo também vem equi-pado com sistema Park Assist, que permite o carro estacionar de forma autônoma. O SUV compacto vem de série com freio de estaciona-mento eletrônico, que dispensa a alavanca, bem como a intervenção do motorista para ativá-lo ou desativá-lo. O Jeep também obteve ótimos resultados nos crash-tests, tanto frontais quanto laterais, rece-bendo cinco estrelas pelo Euro-NCAP. Outro destaque da gama de equipamentos opcionais é o teto solar - é possível retirar as duas partes completamente ou apenas retrair uma delas.

Desde a versão mais básica, o Renegade é cheio de detalhes e conta com equipamentos que são encontrados apenas em modelos

Por Layane Palhares | Fotos Vanessa Goveia

epois de reinar sozinho por mais de uma geração e colecionar um retros-pecto de vendas invejável,

o Ford EcoSport ganhou uma série de fortes concorrentes no segmento que cresceu muito nos últimos anos. Entre eles está o Renegade, o Jeep brasileiro fabricado pela FCA – Fiat Crysler Automobiles, em Goiana, Pernambuco. Além da EcoSport, o modelo brigará direta-mente com os recém-lançados Honda HR-V, Renault Duster e Peugeot 2008.

O Renegade chega com três

mais caros, recurso também usado pelo seu mais novo rival, o Honda HR-V. A lista vai desde uma tomada 12V na traseira, para quem quiser recarregar algum eletrônico, até controle de estabilidade e assistência na partida em subidas (veja itens de série de cada versão no final).

Como anda?

Segundo a fabricante, o modelo com câmbio automático deve representar cerca de 75% das vendas. E foi com a versão Longi-tude automática que rodamos pelas ruas de Goiânia.

O visual do Renegade pode agra-dar jovens, seja na idade ou, pelo menos, de espírito. Com 4,25 metros, o jipinho conta com uma bonita carroceria de formas bem quadradas, com elementos que remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941", criado para servir o exército na Segunda Guerra mundial.

As referências estão impressas em diversos locais, como na frase “Since 1941” (desde 1941) acima do rádio, na “carinha” do Willys, nos alto-falantes e no desenho do jipe “escalando” a base do para-brisa. Um tapetinho de borracha no porta-objetos do console central também remete à aventura, com desenho de uma espécie de mapa-múndi. O desenho do ''X'' na lanterna também foi inspirado nos galões do velho Willys.

Mesmo que alguns digam que o visual lembre um Uno - uma brin-cadeira que faz alusão à marca itali-ana Fiat, que é dona da Jeep, é perceptível o alto nível e a quali-dade do acabamento do modelo. Os materiais oferecem toque agra-dável e suave, não há nada que lembre plástico duro ou um acabamento ruim.

Na parte interna o tema de design segue o que a Jeep chama "Tek-Tonik". Trata-se de uma mistura de formas suaves e brutas combinadas a um off-roader pequeno e estiloso. A visibilidade geral também agrada e é reforçada pelos grandes espelhos externos, que podem vir com detector de pontos cegos como opcional.

O espaço interno é bom para quatro adultos e o espaço na frente dá ideia de que estamos num carro maior. O modelo tem 2,57 metros de entre-eixos, superior ao princi-pal rival, EcoSport, com 2,52 metros. Os motoristas mais altos vão descobrir que o encosto de cabeça fica roçando a nuca.

Já na parte de trás o assento pare-ceu ser um pouco curto, o que deixa a acomodação mediana. O porta-malas também é limitado, Com 260 litros, ele é prejudicado pelo estepe de tamanho integral sob a base do compartimento. O tamanho é menor que a dos rivais EcoSport (362 l) e Duster (457 l).

O volante além de bonito é reves-tido em couro, com detalhes em

metal e é completo em equipamen-tos. Os bancos de tecido têm boa aparência e tato, bem como as maçanetas e o pomo da alavanca de câmbio metalizado. Esse é, sem dúvidas, um veículo que te deixa realmente confortável.

Em movimento, o Renegade impressiona pelo conforto. A suspensão independente, tanto na dianteira como na traseira, é macio. Apesar da tração somente dian-teira, este Jeep tem robustez de sobra nos obstáculos. O silêncio interno também agrada como se isolasse os ocupantes do barulho lá fora. Em nosso percurso o motor só foi escutado em giros mais altos.

No pequeno circuito que fizemos em meio ao trânsito da cidade, os 132 cavalos do motor 1.8 16V E.torQ Evo, originário da Fiat, deu conta do recado. A boa posição de dirigir aliada a facilidade nas manobras (o Renegade traz direção elétrica de série em todas as versões) reforçam a personalidade do Jeep.

Já o consumo não é dos melhores, principalmente com etanol. Segun-do a fabricante, o consumo na cidade fica em 9,6 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol). Na estrada esses números chegam a 10,7 km/l (gasolina) e 7,4 km/l (etanol).

Não restam dúvidas de que a aposta da Jeep tem tudo para vingar no Brasil, não só pelo estilo como também pela qualidade e conteúdo do Renegade.

Com 4,25m, o Renegade conta com a carroceria de forma quadrada, com elementos remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941”

O Renegade é cheio de detalhes e equipamentos que são encontrados apenas em modelos mais caros. Na parte interna o design mistura formas suaves e brutas

versões de acabamento: Sport, Longitude - que em outros merca-dos será chamada de Latitude e Trailhawk. O jipinho é oferecido por aqui com dois motores: 1.8 eTorQ Flex, de 132 cavalos, que sofreu algumas modificações em relação ao propulsor que equipa o Bravo, e um 2.0 turbodiesel de 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque acoplado ao câmbio automático de nove marchas, o mesmo do Jeep Cherokee.

Nas versões com motor flex também há opções de câmbio manual de cinco marchas e

automático de seis. No caso do modelo básico Sport, são oferecidas as três opções de transmissão (o automático de nove marchas sempre com o motor 2.0 turbo-diesel), já a intermediária Longi-tude trará apenas opções de automático (seis marchas com o motor 1.8 Flex e nove velocidades com o 2.0). Para a topo de linha Trailhawk, a oferta será exclusiva do câmbio automático de nove marchas, sempre com o motor 2.0 e na configuração de tração 4×4 com reduzida.

Já na carroceria monobloco do SUV compacto conta com 70% de sua estrutura formada por aços de alta resistência, especialmente para lidar com as constantes torções do off-road. O resultado é uma rigidez de conjunto cerca de 2,5 vezes maior que a de um hatch compacto, por exemplo.

Tecnologia

O Jeep Renegade vem equipado com sistema multimídia Uconnect Touch. Por meio dessa tecnologia é possível realizar conexão Bluetooth e utilizar comandos de voz e nave-gação GPS, entre muitos outros recursos. O painel conta com tela colorida multifuncional de TFT de 7” polegadas no quadro de instru-mentos, a maior do segmento, que permite acessar informações sobre o carro. Além disso, ela tem cente-nas de opções de configuração, para que o motorista possa escolher quais dados aparecerão na tela.

O modelo também vem equi-pado com sistema Park Assist, que permite o carro estacionar de forma autônoma. O SUV compacto vem de série com freio de estaciona-mento eletrônico, que dispensa a alavanca, bem como a intervenção do motorista para ativá-lo ou desativá-lo. O Jeep também obteve ótimos resultados nos crash-tests, tanto frontais quanto laterais, rece-bendo cinco estrelas pelo Euro-NCAP. Outro destaque da gama de equipamentos opcionais é o teto solar - é possível retirar as duas partes completamente ou apenas retrair uma delas.

Desde a versão mais básica, o Renegade é cheio de detalhes e conta com equipamentos que são encontrados apenas em modelos

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Depois de reinar sozinho por mais de uma geração e colecionar um retros-pecto de vendas invejável,

o Ford EcoSport ganhou uma série de fortes concorrentes no segmento que cresceu muito nos últimos anos. Entre eles está o Renegade, o Jeep brasileiro fabricado pela FCA – Fiat Crysler Automobiles, em Goiana, Pernambuco. Além da EcoSport, o modelo brigará direta-mente com os recém-lançados Honda HR-V, Renault Duster e Peugeot 2008.

O Renegade chega com três

mais caros, recurso também usado pelo seu mais novo rival, o Honda HR-V. A lista vai desde uma tomada 12V na traseira, para quem quiser recarregar algum eletrônico, até controle de estabilidade e assistência na partida em subidas (veja itens de série de cada versão no final).

Como anda?

Segundo a fabricante, o modelo com câmbio automático deve representar cerca de 75% das vendas. E foi com a versão Longi-tude automática que rodamos pelas ruas de Goiânia.

O visual do Renegade pode agra-dar jovens, seja na idade ou, pelo menos, de espírito. Com 4,25 metros, o jipinho conta com uma bonita carroceria de formas bem quadradas, com elementos que remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941", criado para servir o exército na Segunda Guerra mundial.

As referências estão impressas em diversos locais, como na frase “Since 1941” (desde 1941) acima do rádio, na “carinha” do Willys, nos alto-falantes e no desenho do jipe “escalando” a base do para-brisa. Um tapetinho de borracha no porta-objetos do console central também remete à aventura, com desenho de uma espécie de mapa-múndi. O desenho do ''X'' na lanterna também foi inspirado nos galões do velho Willys.

Mesmo que alguns digam que o visual lembre um Uno - uma brin-cadeira que faz alusão à marca itali-ana Fiat, que é dona da Jeep, é perceptível o alto nível e a quali-dade do acabamento do modelo. Os materiais oferecem toque agra-dável e suave, não há nada que lembre plástico duro ou um acabamento ruim.

Na parte interna o tema de design segue o que a Jeep chama "Tek-Tonik". Trata-se de uma mistura de formas suaves e brutas combinadas a um off-roader pequeno e estiloso. A visibilidade geral também agrada e é reforçada pelos grandes espelhos externos, que podem vir com detector de pontos cegos como opcional.

O espaço interno é bom para quatro adultos e o espaço na frente dá ideia de que estamos num carro maior. O modelo tem 2,57 metros de entre-eixos, superior ao princi-pal rival, EcoSport, com 2,52 metros. Os motoristas mais altos vão descobrir que o encosto de cabeça fica roçando a nuca.

Já na parte de trás o assento pare-ceu ser um pouco curto, o que deixa a acomodação mediana. O porta-malas também é limitado, Com 260 litros, ele é prejudicado pelo estepe de tamanho integral sob a base do compartimento. O tamanho é menor que a dos rivais EcoSport (362 l) e Duster (457 l).

O volante além de bonito é reves-tido em couro, com detalhes em

metal e é completo em equipamen-tos. Os bancos de tecido têm boa aparência e tato, bem como as maçanetas e o pomo da alavanca de câmbio metalizado. Esse é, sem dúvidas, um veículo que te deixa realmente confortável.

Em movimento, o Renegade impressiona pelo conforto. A suspensão independente, tanto na dianteira como na traseira, é macio. Apesar da tração somente dian-teira, este Jeep tem robustez de sobra nos obstáculos. O silêncio interno também agrada como se isolasse os ocupantes do barulho lá fora. Em nosso percurso o motor só foi escutado em giros mais altos.

No pequeno circuito que fizemos em meio ao trânsito da cidade, os 132 cavalos do motor 1.8 16V E.torQ Evo, originário da Fiat, deu conta do recado. A boa posição de dirigir aliada a facilidade nas manobras (o Renegade traz direção elétrica de série em todas as versões) reforçam a personalidade do Jeep.

Já o consumo não é dos melhores, principalmente com etanol. Segun-do a fabricante, o consumo na cidade fica em 9,6 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol). Na estrada esses números chegam a 10,7 km/l (gasolina) e 7,4 km/l (etanol).

Não restam dúvidas de que a aposta da Jeep tem tudo para vingar no Brasil, não só pelo estilo como também pela qualidade e conteúdo do Renegade.

Fizemos o test drive da versão Longitude do novo crossover compacto nas ruas de Goiânia

Renegade esquenta briga entre os SUVs

versões de acabamento: Sport, Longitude - que em outros merca-dos será chamada de Latitude e Trailhawk. O jipinho é oferecido por aqui com dois motores: 1.8 eTorQ Flex, de 132 cavalos, que sofreu algumas modificações em relação ao propulsor que equipa o Bravo, e um 2.0 turbodiesel de 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque acoplado ao câmbio automático de nove marchas, o mesmo do Jeep Cherokee.

Nas versões com motor flex também há opções de câmbio manual de cinco marchas e

automático de seis. No caso do modelo básico Sport, são oferecidas as três opções de transmissão (o automático de nove marchas sempre com o motor 2.0 turbo-diesel), já a intermediária Longi-tude trará apenas opções de automático (seis marchas com o motor 1.8 Flex e nove velocidades com o 2.0). Para a topo de linha Trailhawk, a oferta será exclusiva do câmbio automático de nove marchas, sempre com o motor 2.0 e na configuração de tração 4×4 com reduzida.

Já na carroceria monobloco do SUV compacto conta com 70% de sua estrutura formada por aços de alta resistência, especialmente para lidar com as constantes torções do off-road. O resultado é uma rigidez de conjunto cerca de 2,5 vezes maior que a de um hatch compacto, por exemplo.

Tecnologia

O Jeep Renegade vem equipado com sistema multimídia Uconnect Touch. Por meio dessa tecnologia é possível realizar conexão Bluetooth e utilizar comandos de voz e nave-gação GPS, entre muitos outros recursos. O painel conta com tela colorida multifuncional de TFT de 7” polegadas no quadro de instru-mentos, a maior do segmento, que permite acessar informações sobre o carro. Além disso, ela tem cente-nas de opções de configuração, para que o motorista possa escolher quais dados aparecerão na tela.

O modelo também vem equi-pado com sistema Park Assist, que permite o carro estacionar de forma autônoma. O SUV compacto vem de série com freio de estaciona-mento eletrônico, que dispensa a alavanca, bem como a intervenção do motorista para ativá-lo ou desativá-lo. O Jeep também obteve ótimos resultados nos crash-tests, tanto frontais quanto laterais, rece-bendo cinco estrelas pelo Euro-NCAP. Outro destaque da gama de equipamentos opcionais é o teto solar - é possível retirar as duas partes completamente ou apenas retrair uma delas.

Desde a versão mais básica, o Renegade é cheio de detalhes e conta com equipamentos que são encontrados apenas em modelos

Por Layane Palhares | Fotos Vanessa Goveia

epois de reinar sozinho por mais de uma geração e colecionar um retros-pecto de vendas invejável,

o Ford EcoSport ganhou uma série de fortes concorrentes no segmento que cresceu muito nos últimos anos. Entre eles está o Renegade, o Jeep brasileiro fabricado pela FCA – Fiat Crysler Automobiles, em Goiana, Pernambuco. Além da EcoSport, o modelo brigará direta-mente com os recém-lançados Honda HR-V, Renault Duster e Peugeot 2008.

O Renegade chega com três

mais caros, recurso também usado pelo seu mais novo rival, o Honda HR-V. A lista vai desde uma tomada 12V na traseira, para quem quiser recarregar algum eletrônico, até controle de estabilidade e assistência na partida em subidas (veja itens de série de cada versão no final).

Como anda?

Segundo a fabricante, o modelo com câmbio automático deve representar cerca de 75% das vendas. E foi com a versão Longi-tude automática que rodamos pelas ruas de Goiânia.

O visual do Renegade pode agra-dar jovens, seja na idade ou, pelo menos, de espírito. Com 4,25 metros, o jipinho conta com uma bonita carroceria de formas bem quadradas, com elementos que remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941", criado para servir o exército na Segunda Guerra mundial.

As referências estão impressas em diversos locais, como na frase “Since 1941” (desde 1941) acima do rádio, na “carinha” do Willys, nos alto-falantes e no desenho do jipe “escalando” a base do para-brisa. Um tapetinho de borracha no porta-objetos do console central também remete à aventura, com desenho de uma espécie de mapa-múndi. O desenho do ''X'' na lanterna também foi inspirado nos galões do velho Willys.

Mesmo que alguns digam que o visual lembre um Uno - uma brin-cadeira que faz alusão à marca itali-ana Fiat, que é dona da Jeep, é perceptível o alto nível e a quali-dade do acabamento do modelo. Os materiais oferecem toque agra-dável e suave, não há nada que lembre plástico duro ou um acabamento ruim.

Na parte interna o tema de design segue o que a Jeep chama "Tek-Tonik". Trata-se de uma mistura de formas suaves e brutas combinadas a um off-roader pequeno e estiloso. A visibilidade geral também agrada e é reforçada pelos grandes espelhos externos, que podem vir com detector de pontos cegos como opcional.

O espaço interno é bom para quatro adultos e o espaço na frente dá ideia de que estamos num carro maior. O modelo tem 2,57 metros de entre-eixos, superior ao princi-pal rival, EcoSport, com 2,52 metros. Os motoristas mais altos vão descobrir que o encosto de cabeça fica roçando a nuca.

Já na parte de trás o assento pare-ceu ser um pouco curto, o que deixa a acomodação mediana. O porta-malas também é limitado, Com 260 litros, ele é prejudicado pelo estepe de tamanho integral sob a base do compartimento. O tamanho é menor que a dos rivais EcoSport (362 l) e Duster (457 l).

O volante além de bonito é reves-tido em couro, com detalhes em

metal e é completo em equipamen-tos. Os bancos de tecido têm boa aparência e tato, bem como as maçanetas e o pomo da alavanca de câmbio metalizado. Esse é, sem dúvidas, um veículo que te deixa realmente confortável.

Em movimento, o Renegade impressiona pelo conforto. A suspensão independente, tanto na dianteira como na traseira, é macio. Apesar da tração somente dian-teira, este Jeep tem robustez de sobra nos obstáculos. O silêncio interno também agrada como se isolasse os ocupantes do barulho lá fora. Em nosso percurso o motor só foi escutado em giros mais altos.

No pequeno circuito que fizemos em meio ao trânsito da cidade, os 132 cavalos do motor 1.8 16V E.torQ Evo, originário da Fiat, deu conta do recado. A boa posição de dirigir aliada a facilidade nas manobras (o Renegade traz direção elétrica de série em todas as versões) reforçam a personalidade do Jeep.

Já o consumo não é dos melhores, principalmente com etanol. Segun-do a fabricante, o consumo na cidade fica em 9,6 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol). Na estrada esses números chegam a 10,7 km/l (gasolina) e 7,4 km/l (etanol).

Não restam dúvidas de que a aposta da Jeep tem tudo para vingar no Brasil, não só pelo estilo como também pela qualidade e conteúdo do Renegade.

Com 4,25m, o Renegade conta com a carroceria de forma quadrada, com elementos remetem às formas clássicas do lendário “Jeep Willys MB 1941”

O Renegade é cheio de detalhes e equipamentos que são encontrados apenas em modelos mais caros. Na parte interna o design mistura formas suaves e brutas

versões de acabamento: Sport, Longitude - que em outros merca-dos será chamada de Latitude e Trailhawk. O jipinho é oferecido por aqui com dois motores: 1.8 eTorQ Flex, de 132 cavalos, que sofreu algumas modificações em relação ao propulsor que equipa o Bravo, e um 2.0 turbodiesel de 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque acoplado ao câmbio automático de nove marchas, o mesmo do Jeep Cherokee.

Nas versões com motor flex também há opções de câmbio manual de cinco marchas e

automático de seis. No caso do modelo básico Sport, são oferecidas as três opções de transmissão (o automático de nove marchas sempre com o motor 2.0 turbo-diesel), já a intermediária Longi-tude trará apenas opções de automático (seis marchas com o motor 1.8 Flex e nove velocidades com o 2.0). Para a topo de linha Trailhawk, a oferta será exclusiva do câmbio automático de nove marchas, sempre com o motor 2.0 e na configuração de tração 4×4 com reduzida.

Já na carroceria monobloco do SUV compacto conta com 70% de sua estrutura formada por aços de alta resistência, especialmente para lidar com as constantes torções do off-road. O resultado é uma rigidez de conjunto cerca de 2,5 vezes maior que a de um hatch compacto, por exemplo.

Tecnologia

O Jeep Renegade vem equipado com sistema multimídia Uconnect Touch. Por meio dessa tecnologia é possível realizar conexão Bluetooth e utilizar comandos de voz e nave-gação GPS, entre muitos outros recursos. O painel conta com tela colorida multifuncional de TFT de 7” polegadas no quadro de instru-mentos, a maior do segmento, que permite acessar informações sobre o carro. Além disso, ela tem cente-nas de opções de configuração, para que o motorista possa escolher quais dados aparecerão na tela.

O modelo também vem equi-pado com sistema Park Assist, que permite o carro estacionar de forma autônoma. O SUV compacto vem de série com freio de estaciona-mento eletrônico, que dispensa a alavanca, bem como a intervenção do motorista para ativá-lo ou desativá-lo. O Jeep também obteve ótimos resultados nos crash-tests, tanto frontais quanto laterais, rece-bendo cinco estrelas pelo Euro-NCAP. Outro destaque da gama de equipamentos opcionais é o teto solar - é possível retirar as duas partes completamente ou apenas retrair uma delas.

Desde a versão mais básica, o Renegade é cheio de detalhes e conta com equipamentos que são encontrados apenas em modelos

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Test Drive

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Test Drive

Sport 1.8 Manual(5 marchas) - R$ 69.900Freios ABS, airbags dianteiros, ajuste do volante em altura e profundidade, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro bipartido, chave canivete com telecomando, volante multifuncional, computador de bordo, controle eletrônico de estabilidade e anticapotamento, controle de tração, piloto automático, direção elétrica, espelhos retrovisores elétricos, freio de estacionamento elétrico, freios a disco nas 4 rodas, faróis e lanterna traseira de neblina, assistente de partida em rampa, isofix, limita-dor de velocidade, rodas de liga leve 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, som com 6 alto-falantes USB e Bluetooth, tomada 12V, vidros e travas elétricas nas 4 portas

Sport 1.8 Automático (6 marchas) - R$ 75.900Todos os equipamentos da versão anterior, mas com câmbio automático de 6 velocidades no lugar do manual.

Sport 2.0 4x4 Automático (9 marchas) - R$ 99.900Todos os equipamentos da versão anterior, com câmbio automático de 9 velocidades, controle eletrônico de velocidade em descidas, tração 4x4, sele-tor para 4 tipos de terreno.

Longitude 1.8 Automático (6 marchas) - R$ 80.900Todos os equipamentos da versão Sport 1.8, mais aletas para trocas de marcha no volante, ar-condicionado digital de 2 zonas, câmera de esta-cionamento traseira, maçanetas externas na cor do veículo, pavimento do porta-malas com revestimento duplo, rodas de liga leve 17 polegadas, tela multimídia sensível ao toque de 5 polegadas, navegação por GPS, tapetes de borracha, volante em couro.

Longitude 2.0 4x4 Automático (9 marchas) - R$ 109.900Todos da versão anterior, com tração 4x4 e seletor para 4 tipos de terreno

Trailhawk 2.0 4x4 Automático (9 marchas) - R$ 116.900Todos da versão anterior, mas acendimento automático dos faróis com regulagem de altura, adesivo no capô, alavanca do câmbio em couro, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, banco do passageiro rebatível, ganchos de reboque (2 dianteiros e 1 traseiro), lanterna removível, molduras no painel em vermelho, porta-objetos sob o assento do passageiro, protetor de cárter, transmissão, tanque e diferencial, pneus allterrain, sensor de chuva, suspen-são off-road mais alta.

O Renegade ganhou modificações, para chegar a um nível de exigência das

demandas fora-de-estrada.

Motor: 4cil., 1.8 ou 2.0, 16vPotência: 132cv ou 170 cv (flex/diesel)Câmbio: manual, 5 marchas ou automático, 6 ou 9 marchasComprimento: 4,24mEntre-eixos: 2,57mLargura: 1,79mAltura e peso: 1,72m e 1.674kgPorta-malas: 260lPreço: a partir de R$ 69.900

Ficha Técnica

Confira o que há em cada versão

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Test Drive

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Test Drive

Motor: 4cil., 1.6, 16VPotência: 122cv ou 173 cv (flex)Câmbio: manual, 6 marchas ou automático, 4 marchasComprimento: 4,15mEntre-eixos: 2,53mLargura: 1,74mAltura e peso: 1,55 e 1.140kg (modelo europeu)Porta-malas: 350lPreço: não divulgado

Motor: 4cil., 1.8, 16VPotência: 140/139 cv (flex)Câmbio: manual, 6 marchas ou CVTComprimento: 4,29,mEntre-eixos: 2,61mLargura: 1,77mAltura e peso: 1,59 e 1.270kgPorta-malas: 437lPreço: a partir de R$ 69.900

Motor: 4cil., 1.6 ou 1.0, 16vPotência: 115cv ou 147 cv (flex)Câmbio: manual, 5 marchas ou automatizado, 6 marchasComprimento: 4,24mEntre-eixos: 2,52mLargura: 1,77mAltura e peso: 1,70m e 1.243kgPorta-malas: 362lPreço: a partir de R$ 66.200

Motor: 4 cil; 1.6 ou 2.0, 16VPotência: 110 cv / 115 (flex)Câmbio: manual, 6 velocidades, ou automático de 4marchasComprimento: 4,31 mEntre eixos: 2,67 mLargura: 1,82 mAltura e peso: 1,63m e 1,202 KgPorta malas: 475 lPreço: a partir de R$ 55.990,00

Veja os principais concorrentes do Jeep Renegade:

Peugeot 2008

Ford EcoSport Renault Duster

Honda HR-V

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NotíciasNotícias

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Em meio à onda de SUVs, Volkswagen ataca de Golf peruaVariant custa a partir de R$ 88 mil, mas pode chegar a R$ 130 mil com opcionais

Motor é o mesmo 1.4 TSI Turbo do Hatch

chegada das minivans e crossovers que disputam o segmento que mais cresce no mercado brasileiro,

praticamente aposentou a carreira das peruas no Brasil. Mas seguindo o lado oposto da tendência e apostando em um nicho de mercado abandonado, a Volkswagen a lança o Golf Variant, que chega nas versões Comfortline e Highline.

Com o objetivo de ser um carro para a família, o modelo com base no novo Golf de 7ª geração, fabri-cado no México mede 4.562 mm, o que equivale 30,7 centímetros a mais de comprimento em relação ao hatch e possui capacidade de acomodar 605 litros no porta-malas, que é expansível até 1.620 litros, com o rebatimento dos bancos traseiros.

Sob o capô, o motor é o 1.4 turbo, com injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas (variável na admissão), que atua junto ao câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas com opção de trocas manuais por aletas.

O torque máximo está disponível já as 1.500rpm, se mantendo até as 3.500rpm. O motorista pode esco-lher entre quatro perfis de direção (normal, esportivo, ecológico e indi-vidual), um opcional capaz de mudar o comportamento do veículo.

De acordo com montadora, a velocidade máxima é de 205 km/h e o modelo faz de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos. O tiptronic permite trocas de marchas pela alavanca ou pelas “borboletas” do volante.

Ponto forte também é o pacote de tecnologia, com equipamentos de série inéditos na categoria, como o sistema Start-Stop, que desliga e religa automaticamente o veículo

em paradas e o “Multicollision-Brake”, um recurso de frenagem automática que, numa eventual colisão do veículo, aciona automa-ticamente os freios do carro após o impacto inicial.

São também de série sete airbags, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa (Hill Assist) e monitoramento da pressão dos pneus, entre outros.

VERSÕES:

A versão de entrada Comfortline

sai por competitivos R$ 87.490 e traz de série, ar-condicionado, volante revestido em couro, conjunto elétrico (vidros, travas e espelhos), faróis de neblina com função auxiliar em curvas, sensor de estacionamento (dianteiro e traseiro), sistema multimídia com CD/MP3-Player econexão Blue-tooth, com rodas de liga leve de 16 polegadas.

E para quem escolher essa versão terá os pacotes “Elegance” e “Exclu-sive” como opcionais. Mas aí a “brin-cadeira” vai encarecendo. Por mais R$ 4.500, o primeiro deles traz volante multifuncional com aletas para troca de marcha, controlador de velocidade de cruzeiro, sensores de chuva e de luminosidade com função “Coming&Leaving home” e rodas de 17 polegadas.

A “Exclusive” adiciona ao pacote “Elegance” mais R$ 8.890 e acres-centa sistema de navegação com tela de 5,8 polegadas, comando de voz, sensor de aproximação, entrada para SD-Card e interface para iPod/iPhone. Além disso, o sistema conta com o “MapCare”, que atua-liza os mapas do navegador gratuita-

mente por três anos.Já a versão topo de linha Highline

parte de R$ 94.990 e traz de série os itens da Comfortline mais volante multifuncional com aletas para troca de marchas, iluminação ambiente, espelhos retrovisores rebatíveis eletronicamente, ar-condicionado de duas zonas de climatização, revestimento em couro para bancos e cabine (em duas tonalidades, clara e escura), controlador automático de velocidade de cruzeiro, sensores de chuva e luminosidade.

Essa versão conta com três pacotes de opcionais. Os equipa-mentos empolgam já o preço, não. Na “Elegance”, por mais R$ 5.820 o cliente leva sistema multimídia “Discover Media”, sistema “Kessy” de abertura das portas com sensor de proximidade, sistema de partida por botão, seleção de perfil de condução (Normal, Sport, Eco e Individual) e rodas de 17 polegadas. Na calcu-ladora, some outros R$ 15.700 no pacote “Exclusive”, que adiciona faróis bixenônio com LEDs para condução diurna, assistente de luz para farol alto e o sistema ACC (Controlador adaptativo de distân-cia e velocidade), com “Front Assist” e freios de emergência que identifi-cam a iminência de uma batida e freia o carro automaticamente.

No pacote “Premium”, inclua astronômicos R$ 26.670 pelo sistema multimídia “Discover Pro”, com tela de 8 polegadas, e o sistema “Park Assist 2.0” com câmera traseira. Esse conjunto traz também ajustes elétricos para o banco do motorista, sistema “Pro Active” e detector de fadiga. Lembrando que o teto solar elétrico panorâmico também é opcional para as duas versões por mais R$ 5.300.

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Você Sabia?

6º Fiat Uno

6.855

6º Fiat Uno

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Veja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maio

OGol é o usado mais vendido

setor de usados registrou alta de 2,3% nas vendas em unidades nos primei-ros três meses do ano.

Embora o Fiat Palio tenha con-quistado o topo do ranking entre os veículos zero-km mais vendidos na primeira quinzena de maio, na tabela de usados, quem reina é o Volkswagen Gol.

De acordo com os dados da Fe-deração Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o hatch foi o modelo mais comercializado entre os já “rodados”, com 87.680 unidades transferidas.

O segundo do ranking é o Fiat Uno, com 52.438 unidades, seguido por Fiat Palio e Chevrolet Celta, com 47.473 e 29.294 unidades

comercializadas, respectiva-mente.

setor de usados registrou alta de 2,3% nas vendas em unidades nos primeiem unidades nos primei-

m

setor de usados registrou setor de usados registrou

mais vevendidoo

Você Sabia?

Veja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maio na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maioVeja os carros mais vendidosVeja os carros mais vendidos na primeira quinzena de maio

comercializadas, respectiva-mente.

1º Fiat Palio

10.469

2º Hyundai HB20

8.848

Honda HR-V é destaque entre os SUV mais vendidosO Honda HR-V acelerou nas

vendas de maio e mostra que veio para tirar de vez a liderança da Ford EcoSport, emplacando 4.045 unidades até o dia 26/05.

De acordo com a lista dos carros mais vendidos em maio do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM), o Ford EcoSport ficou na segunda colocação entre os SUV, registrando 2.215 unidades vendidas no período, com média de vendas diárias na cada de 130 unidades.

Já o Jeep Renegade firma-se em terceiro. O modelo emplacou 2.042

HR-V é 1º lugar entre mais vendidos

unidades no período, registrando um emplacamento médio de 120 unidades por dia útil.

A quarta posição fica com o Renault Duster, com 1.748 unidades vendidas no período, com média de vendas diárias em torno de 110 unidades.

O Hyundai ix35 não parece abalado pela chegada de Honda HR-V, registando 1.315 unidades vendidas no período, ficando com a quinta colocação. O Peugeot 2008 ocupa atualmente a 12ª, com 487 unidades.

3º Ford Ka

8.348

4º Chevrolet Onix

8.212

5º Volkswagen Gol

7.988

7º Volkswagen Fox

6.710

8ºRenault Sandero

6.621

9º Toyota Corolla

5.769

10º Chevrolet Prisma

5.238

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Você Sabia?

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Você Sabia?

Saiba o que significam as luzes do painel

uando aparece a luz da bomba de combustível, instintivamente se sabe que, está na hora de ir a um posto de combustível

e reabastecer. Mas quem nunca fez uma cara de interrogação ao observar uma luzinha diferente aparecendo no painel do veículo?

Todas as informações que estão ali são essenciais para verificar o bom ou mau funcionamento do

automóvel. Mas com tantas luzes, setas e símbolos existentes no painel, nem todas são fáceis de interpretar.

Por esse motivo, montamos um pequeno guia para ajudar você identificar, tim-tim por tim-tim, os “mistérios” do seu painel. Vale lembrar que cada modelo de carro pode ter luzes específicas e a expli-cação da função de cada uma delas está no manual do proprietário.

Reserva – Essa Luz se acende quando o nível do combustível no tanque fica baixo. Em geral,

restam cinco litros, quantidade suficiente para procurar um posto.

ESP – Se esta luz acen-

der e permanecer acesa com o carro em movi-mento, há duas possibili-dades: o sistema de

controle eletrônico de estabilidade (geralmente denominado ESP) foi desligado ou sofreu alguma avaria, que o fará permanecer desativado até

uma verificação. Piscadas deste mesmo símbolo (mas sem a palavra "off") no painel em manobras mais fortes significam apenas que o sistema está em atuação.

Óleo – Se acender ou ficar piscando, é preciso parar imediatamente. Avisa que a pressão do óleo lubrificante do motor

encontra-se abaixo do mínimo necessário. Quedas da pressão podem acontecer por pane na bomba ou na válvula de alívio do sistema, folgas excessivas nos mancais ou motor superaquecido.

Airbag - Acende quando houver sinais de falha no sistema do airbag, que poderá não funcionar

em caso de acidente. Neste caso, recomenda-se que uma oficina autorizada seja procurada de imediato. Em alguns veículos a luz do airbag é amarela (somente advertên-cia).

Bateria - Monitora funcionamento da bate-ria, alternador (e sua correia) e ao circuito de carga. Deve acender e

ficar estável no momento da ignição e apagar completamente quando o motor entrar em funcionamento.

Cinto - Permanece ace-sa quando algum dos ocupantes (geralmente apenas os que vão na frente) estiver sem cinto.

Em alguns modelos, é acompanhada de um aviso sonoro. No Brasil, rodar sem usar o equipamento, além de perigoso, é proibido e passível de multa.

Freio – Permanecerá acesa enquanto o freio de estacionamento estiver acionado. Também pode

indicar que há vazamento de fluido.

Luz de atenção - Este é o símbolo da principal luz de emergência de um veículo. Se ela estiver acesa,

provavelmente haverá outra infor-mação no painel de instrumentos. Pode apontar problemas graves, como baixa pressão do óleo, portas abertas, veículo sem bateria, entre outros. Apesar da importância desse aviso, em alguns veículos sua luz é amarela (somente advertência).

Temperatura do líquido de arrefecimento Aponta um possível superaqueci-mento do motor, ou sua iminência. Pode acender

pela falta de água (utilizada na maio-ria dos carros brasileiros para refrige-ração), falhas nos sistemas de venti-lação ou em sensores.

Pneus - Se esta luz se ermanecer acesa após a partida do motor, um ou mais pneus devem estar

com pressão significativamente dife-rente do recomendado pela fabri-cante. A solução é calibrá-los assim que possível.

Injeção -Acende duran-te a ignição, mas deve apagar em seguida. Se acender com o carro em

m o v i - mento, é possível que haja problemas no sistema injetor ou no catalisador, que podem causar consumo excessivo de combustível e/ou falhas na próxima ignição, entre outros defeitos. É aconselhável procurar ajuda especializada o quanto antes.

Existe um padrão de cores para essas luzes. As vermelhas acendem em situações de emergência e críticas, que necessitam de reparo ou verificação imediatos. As amarelas, em geral, advertem sobre possível defeito que pode se agravar ao longo do tempo, mas que não necessita de solução ime-diata. As outras luzes (verdes, azuis, brancas) não indicam falhas.

Atenção aos sinais

QOs símbolos podem indicar as funções, mas também revelam problemas no veículo

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17

Com 50 pés e quase 6 toneladas, a super lancha tem 3.100 cvMercedes-Benz e a Ciga-rette Racing, fabricante de barcos de alto desem-penho, retomaram a parce-

ria e criaram um exemplar único do luxuoso barco, Racing Marauder GT S. O conceito é inspirado no novo Mercedes AMG GT.

Com 50 pés e quase 6 toneladas, a superlancha tem cinco lugares mais que os dois do AMG GT com bancos esportivos (para barcos, obviamente) revestidos de couro e com o logo da preparadora alemã bordado.

Internamente, o 50 Marauder GT S conta com bancos pretos revestidos em Alcantara com deta-lhes amarelos e a logo da prepara-dora alemã bordado, quatro telas de alta definição, Bluetooth, sistema de navegação Garmin/Cigarette e som premium fornecido pela JL Audio. Seu painel de instrumentos foi inspirado no esportivo alemão,

A

Mercedes-AMG GT inspira barco de

R$ 3,38 milhões

bem como o uso extenso de fibra de carbono em mostradores e nos paineis espalhados pela cabine.

Na hora de tratar da potência, a parceira da Cigarette é a Mercury, empresa especializada em motores para uso aquático, que fornece os dois V8 de 9 litros biturbo que geram 1.550 cv cada. Um total de 3.100 cv à disposição do feliz proprietário que pode atingir a

velocidade máxima de 217 km/h. O preço de tanta exclusividade é

de estimado em iniciais US$ 1,2 milhão, pouco mais de R$ 3,5 milhões. Uma “diferencinha” con-siderável até para o carro no qual foi inspirado, que no Brasil vai custar na versão de entrada, cerca de R$ 800 mil e na de topo pouco mais de R$ 1 milhão.

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Há namoros, noivados e até mesmo casamentos que não duram tanto. Porém, existe um amor que

parece nada sofrer com a idade e a convivência. Qual? A dos Opalei-ros. O último Opala foi fabricado em 16 de abril de 1992 e, mesmo hoje, 23 anos depois, os modelos que ainda existem - sejam reforma-dos ou originais são tratados como

que cria em nós um sentimento indiscutível”, explica Rogério.

Pelo visto a paixão pelo modelo é compartilhada por toda a família e atinge até os menores que ainda não podem acelerar por ai. Vilmar conta com orgulho que até o neto já é um Opaleiro de carteirinha. “Meu neto - com apenas três anos - já fala que essa Opala é dele. E só de escutar o barulho de um carro, ele sabe distinguir o que é Opala e o que não é”, diz, feliz da vida.

dos demais modelos. “Quem gosta de verdade investe muito tempo, dinheiro e carinho nessas maqui-nas, que acabam se tornando membro da família e é algo que não tem como você simplesmente ir ali numa concessionária e comprar igual. Por onde ele passa todos querem ver de perto e tirar fotos”, comenta.

Mas quem pensa que o Willer Reggys acelera por ai com essa verdadeira “obra-prima” está enga-nado. O reformado Opala SS já tem outro dono, ou melhor, dona. “A melhor parte de ter um clássico é sair e se divertir com ele, em espe-cial junto com minha família. Ainda estou fazendo algumas me-lhorias, pois o carro é um presente para a minha esposa Mariane”, diz Willer.

Paixão de gerações

Muito mais do que um meio de transporte, para algumas pessoas o Chevrolet Opala é considerado um “estilo de vida” que contagia a família toda. Um desses casos é a do empresário Vilmar Alaércio, de 63 anos, que atualmente tem uma Caravan, perua de porte grande derivada do Opala.

“Minha paixão pelo Opala começou desde os meus quinze anos. Esse modelo sempre me emocionou bastante pela potência e por ser um carro diferenciado. ”, afirma Vilmar. “Hoje eu tenho uma Caravan1989 com motor especial

de 220 cavalos e rodas especiais, mas em toda a minha vida acho que já tive mais de quarenta modelos”, acrescenta.

O filho de Vilmar, Rogério Caetano, de 38 anos participa do Clube de Opalei-ros ao lado do pai com um Diplo-mata 250-S original ano 1983. Ele conta que o primeiro carro que dirigiu foi um Opala e que também compartilha do mesmo amor pelo veículo.

“Meu pai sempre 'viveu' Opala e eu acabei seguindo seus passos, não tinha como ser diferente. Quem 'vive Opala' sente um prazer difere-

nciado. Os olhos brilhamao ver o carro. É uma coisa difícil até de explicar em palavras. É um modelo

Clube, mas agora ao lado do nosso filho”, diz.

Gabriel afirma que não pensa em vender o carro e que está louco para completar 18 anos para poder circular pelas ruas com o seu presente tão especial deixado pelo pai. “Fui criado dentro de um Opala e esse, em especial, tem uma história que vale mais do que qualquer preço existente. O carro é a cara do meu pai, até o barulho me lembra ele. Mantê-lo com a gente é uma forma de ter meu pai sempre por perto”, explica Gabriel.

De antigo só o amor No Opala do colecionador

Willer Reggys, o clássico e o novo se misturam, mas de antigo mesmo o possante só tem o nome. Além de vários instrumentos originais em pleno funcionamento, itens novos e personalizados, seu Coupé 1976 SS estilizado conta com um motor seis cilindros, com 4.093 cm³ que desenvolve aproximadamente 135 cavalos.

O colecionador afirma que o carro ficou melhor que qualquer carro novo. “Ele foi trabalhado manualmente e cada detalhe foi pensado com carinho. O resultado foi um carro muito bonito e bem feito, com uma cor linda, rodas Magnun 500 cromadas com SPIN-DLE, calçando pneus Cooper Cobra”, explica.

Ainda segundo Willer, o Opala tem um charme que o diferencia

verdadeiras relíquias pelos seus donos.

Entre os apaixonados pelo Chevrolet Opala, a origem da nomenclatura se deve a uma pedra preciosa, conhecida pela sua grande variedade de cores. E é assim, como uma verdadeira pedra preciosa, que um lendário Opala 250-S é tratado pela família Mamede.

Cristina Ferreira, a única inte-grante feminina do grupo de Opa-leiros de Goiânia, conta que nem mesmo a perda do marido a fez abandonar esse amor. “Comecei a participar do Clube Opala GYN ao lado do meu marido, que faleceu há cinco anos e deixou o seu Opala 250-S1978 como herança para o nosso filho Gabriel. Como ele ainda tem apenas dezesseis anos e não pode dirigir, por enquanto sou a motorista do carro. E ainda con-tinuo participando ativamente do

Um amor chamado OpalaO carro da Chevrolet que conquistou o Brasil é um dos poucos modelos fora de linhaque ainda é desejado por muitos

Christina e Gabriel tratam a 250-S como membro da família.

Por Layane Palhares

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á namoros, noivados e até mesmo casamentos que não duram tanto. Porém, existe um amor que

parece nada sofrer com a idade e a convivência. Qual? A dos Opalei-ros. O último Opala foi fabricado em 16 de abril de 1992 e, mesmo hoje, 23 anos depois, os modelos que ainda existem - sejam reforma-dos ou originais são tratados como

que cria em nós um sentimento indiscutível”, explica Rogério.

Pelo visto a paixão pelo modelo é compartilhada por toda a família e atinge até os menores que ainda não podem acelerar por ai. Vilmar conta com orgulho que até o neto já é um Opaleiro de carteirinha. “Meu neto - com apenas três anos - já fala que essa Opala é dele. E só de escutar o barulho de um carro, ele sabe distinguir o que é Opala e o que não é”, diz, feliz da vida.

dos demais modelos. “Quem gosta de verdade investe muito tempo, dinheiro e carinho nessas maqui-nas, que acabam se tornando membro da família e é algo que não tem como você simplesmente ir ali numa concessionária e comprar igual. Por onde ele passa todos querem ver de perto e tirar fotos”, comenta.

Mas quem pensa que o Willer Reggys acelera por ai com essa verdadeira “obra-prima” está enga-nado. O reformado Opala SS já tem outro dono, ou melhor, dona. “A melhor parte de ter um clássico é sair e se divertir com ele, em espe-cial junto com minha família. Ainda estou fazendo algumas me-lhorias, pois o carro é um presente para a minha esposa Mariane”, diz Willer.

Paixão de gerações

Muito mais do que um meio de transporte, para algumas pessoas o Chevrolet Opala é considerado um “estilo de vida” que contagia a família toda. Um desses casos é a do empresário Vilmar Alaércio, de 63 anos, que atualmente tem uma Caravan, perua de porte grande derivada do Opala.

“Minha paixão pelo Opala começou desde os meus quinze anos. Esse modelo sempre me emocionou bastante pela potência e por ser um carro diferenciado. ”, afirma Vilmar. “Hoje eu tenho uma Caravan1989 com motor especial

de 220 cavalos e rodas especiais, mas em toda a minha vida acho que já tive mais de quarenta modelos”, acrescenta.

O filho de Vilmar, Rogério Caetano, de 38 anos participa do Clube de Opalei-ros ao lado do pai com um Diplo-mata 250-S original ano 1983. Ele conta que o primeiro carro que dirigiu foi um Opala e que também compartilha do mesmo amor pelo veículo.

“Meu pai sempre 'viveu' Opala e eu acabei seguindo seus passos, não tinha como ser diferente. Quem 'vive Opala' sente um prazer difere-

nciado. Os olhos brilhamao ver o carro. É uma coisa difícil até de explicar em palavras. É um modelo

Clube, mas agora ao lado do nosso filho”, diz.

Gabriel afirma que não pensa em vender o carro e que está louco para completar 18 anos para poder circular pelas ruas com o seu presente tão especial deixado pelo pai. “Fui criado dentro de um Opala e esse, em especial, tem uma história que vale mais do que qualquer preço existente. O carro é a cara do meu pai, até o barulho me lembra ele. Mantê-lo com a gente é uma forma de ter meu pai sempre por perto”, explica Gabriel.

De antigo só o amor No Opala do colecionador

Willer Reggys, o clássico e o novo se misturam, mas de antigo mesmo o possante só tem o nome. Além de vários instrumentos originais em pleno funcionamento, itens novos e personalizados, seu Coupé 1976 SS estilizado conta com um motor seis cilindros, com 4.093 cm³ que desenvolve aproximadamente 135 cavalos.

O colecionador afirma que o carro ficou melhor que qualquer carro novo. “Ele foi trabalhado manualmente e cada detalhe foi pensado com carinho. O resultado foi um carro muito bonito e bem feito, com uma cor linda, rodas Magnun 500 cromadas com SPIN-DLE, calçando pneus Cooper Cobra”, explica.

Ainda segundo Willer, o Opala tem um charme que o diferencia

verdadeiras relíquias pelos seus donos.

Entre os apaixonados pelo Chevrolet Opala, a origem da nomenclatura se deve a uma pedra preciosa, conhecida pela sua grande variedade de cores. E é assim, como uma verdadeira pedra preciosa, que um lendário Opala 250-S é tratado pela família Mamede.

Cristina Ferreira, a única inte-grante feminina do grupo de Opa-leiros de Goiânia, conta que nem mesmo a perda do marido a fez abandonar esse amor. “Comecei a participar do Clube Opala GYN ao lado do meu marido, que faleceu há cinco anos e deixou o seu Opala 250-S1978 como herança para o nosso filho Gabriel. Como ele ainda tem apenas dezesseis anos e não pode dirigir, por enquanto sou a motorista do carro. E ainda con-tinuo participando ativamente do

Opala é para muitos um dos mais importantes modelos produzidos pela

industria automobilistica brasileira

Vilmas e Rogério são Opaleiros de carteirinha.

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Naúticos

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N o passado, ter um carro era um privilégio de poucos. Hoje com crédito fácil, �nanciamentos em

muitas parcelas e um mercado de muitas opções oferecem condições para que todos possam ter seu veículo. Mas e um barco?

Atualmente, a procura por embarcações tem crescido junto à classe média, atraída principal-mente pelas facilidades. Embora existam lanchas com valores supe-riores a 5 milhões, atualmente é possível comprar uma embarcação nova por um valor entre 25 e 30 mil reais, ou uma usada por R$ 20 mil.

Seja qual for o motivo, barcos de todo tipo certamente ocupam lugar de destaque na lista de sonhos de consumo dos brasileiros. Mas realizá-lo exige muito mais do que o valor de compra da embarcação. É preciso analisar com cuidado qual o barco mais adequado para o seu estilo, ter consciência dos gastos �xos e, acima de tudo, pensar na segurança.

1- Saiba bem para que você quer o barco: dar a volta ao mundo, impres-sionar os amigos, fazer esqui aquático, pescar, passear apenas durante o dia. Por exemplo, barcos para esquiar são menores e precisam ter estabilidade e motores potentes. Os de pesca precisam ter mais espaço livre para a movimentação das pessoas e a acomodação dos equipamentos.Já os à vela, mais estáveis e lentos, são ideais para quem curte mais o velejar do que o chegar a algum lugar.

2- Tenha uma ideia clara de quem vai usar o barco: só você, toda sua família, seus amigos. Isso ajudará a escolher o tamanho da embar-cação.

3- Se pretende passear apenas durante o dia, pre�ra um barco com boa área de lazer. Mas se pensa em pernoitar a bordo ou viajar, invista em embarcações com mais conforto, boa ventilação natural e suítes. Lembre-se que um barco grande pedirá a contratação de uma tripu-lação mínima para ajudar nos passeios.

4- Decida onde pretende navegar: em represas, águas rasas, mar aberto. Barcos que vão para mar aberto precisam ter cascos mais altos e resistentes. Já represas e águas rasas pedem barcos com motor de popa e bordas não muito altas.

5- Envolva toda a família na decisão de compra, assim eles estarão mais comprometidos a aproveitar esse bem com você.

6- Faça e refaça as contas para saber exatamente até quanto pode gastar. Veja o preço de um barco novo e o preço dos usados, para ter uma ideia de desvalorização.

7- Inclua também todos os gastos subsequentes como manutenção, seguro, combustível e marina, o que pode chegar a 12% do valor do barco, por ano.

8- Fique de olho nas documentações necessárias para colocar seu barco na água. A carteira de habilitação das categorias veleiro, motonauta, arrais, mestre ou capitão amador são emitida pela Marinha. Em todo o Brasil existem cursos de formação de condutores.

9- Estude de antemão onde deixar o barco após a compra. Visite marinas, guarda barcos e veja qual a que mais lhe agrada.

10- Qualquer que seja sua embarcação, saiba que é necessário transportá-la de forma segura. Nesse sentido, é importante comprar uma carreta para barco capaz de chegar às represas, aos lagos, rios e até mesmo aos mares.

11- Programe-se para fazer manutenções constantes e ao menos uma grande revisão anual.

12-Contabilize o investimento em equipamentos de segurança (obrigatórios ou não) e lazer, como sondas, jetski, boias, GPS e cartas de navegação.

Informação a bordo

Saber qual o modelo mais adequado ao seu per�l, calcular os gastos �xos e tirar habilitação náutica são alguns dos cuidados que se deve ter antes de comprar um barco

Navegue pelo portal UsadosBR.com e encontre ofertas de naúticos.

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CaminhõesCaminhões

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TGX 29.480 chega ao mercado brasileiro

A MAN LatinAmerica, fabricante dos cami-nhões e ônibus Volkswagen e MAN, ampliou seu leque de oferta para o mercado brasileiro com o novo TGX 29.480 6×4. Com design definido por linhas firmes, o modelo tem uma das maiores capacidades de tração do mercado e está equipado com freios de serviço a tambor nos eixos dianteiros e traseiros.

O motor é um MAN D26 de seis cilindros e 12,4 litros garantindo um torque de 2.400 numa ampla faixa de rotações. A potência máxima é obtida a partir de 1.400 rpm e se mantém constante até 1.900 rpm. Já a transmissão é automatizada de série MAN TipMatic, de 16 marchas.

A Scania está adequando seus processos tecnológicos

A Scania inaugurou sua nova fábrica de pintura e montagem de cabines de caminhão no Brasil. O projeto inspirado nas plantas da Suécia e na Holanda faz parte da estratégia da montadora na busca por melhorias contínuas.

A eficiência da fábrica é garantida pela automação de processos como a implantação do novo sistema inovador de transporte de peças e de plataformas elevatórias, que também resultam em maior ergono-mia aos colaboradores. A pintura, atestada por projeto pioneiro de iluminação na América Latina é automatizada, evitando assim, perdas expressivas de material.

Exame toxicológico é adiado

O Conselho Nacional do Trânsito (Contran) adiou pela segunda vez a exigência do exame toxicológico de larga janela para obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E. A resolução publicada no Diário Oficial da União só valerá a partir de 1º de janeiro de 2016.

A medida, segundo o órgão, foi tomada para ser possível realizar análise mais minuciosa dos procedi-mentos e fazer a verificação dos textos para adequação ao que foi publicado na Lei dos Caminhoneiros

O exame tem o objetivo de identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e oferecer mais segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas. O custo do exame varia de R$ 270 a R$ 290.

Vendas de caminhões em 2015Com o pior desempenho entre os diversos segmentos da indús-

tria automobilística brasileira de janeiro a março, os emplaca-mentos de caminões caíram 36,16%, ante igual período do ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Durante debate no VI Fórum da Indústria Automobilística, os executivos das principais montadoras afirmaram que o setor de caminhões deverá apresentar uma retomada gradual ao longo de 2015, mas ainda encerrará o ano com resultado pior que 2014.

A expectativa é de que as vendas internas devem encerrar o ano entre 80 mil e 100 mil unidades, o correspondente a quedas de 27% a 41% em relação aos 137 mil caminhões emplacados em 2014.

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NotíciasNotícias

Brasil cai para 7º lugarBrasil cai para 7º lugarpara 7º lugar

Japão-16,9%

EUA+9,1%

China+13,8%

Alemanha+4%

Brasil-22,5%

Índia+4,7% 6º

Alemanha

China

Brasil

EUA

Japão

Índia

Grã-Bretania+4% 4º

Grã-Bretania

epois de encerrar 2014 como quarto maior mer-cado de automóveis do mundo, o Brasil perdeu três

posições no ranking e caiu para o sétimo lugar no acumulado do ano, com retração de 16,2%. De acordo com a consultoria especializada Jato Dynamics, no ranking mensal, o Brasil ficaria em oitavo lugar, com queda de 1,2% se comparado ao mesmo período de 2014.

China se manteve como o maior mercado mundial apresentando crescimento de 7,2% em março de 2015 se comparado ao mesmo período de 2014. Os EUA ocuparam o 2º lugar com alta nas vendas de 0,3% em relação ao ano anterior. O Japão, na 3ª colocação, apresentou uma significativa queda de 11,4% no mês de março e 14,6% no acumulado do ano em relação ao ano anterior.

Como nos anos anteriores, a Grã-Bretanha apresenta aumento nas vendas em março devido à

política de incentivo e a troca de placas dos veículos antigos por modelos mais novos. Na 4ª posição, apresentou aumento nas vendas de 7,7% de março se comparado a 2014. A Alemanha segue na 5ª colocação, com alta de 9,6% e 6,7% no acumulado do ano, respectiva-mente.

Em 6º lugar está a Índia com alta de 3,3% no primeiro trimestre 2015 em relação ao ano anterior. A partir deste ponto, as posições se invertem entre Brasil e a França se considerarmos o mês ou o trimes-tre. Seguidos da Itália e Canadá.

Marcas

O Grupo Volkswagen, que reúne marcas como Audi, Porsche e Scania, começou o ano à frente da Toyota, com 2.201.555 no acumu-lado trimestral, apesar da queda de 0,5% nas vendas em relação ao

D mesmo período do ano anterior, quando comercializou 2.212.498 veículos.

A rival japonesa ficou na segunda posição com 2.057.378 exemplares, com retração de expressivos 6,0% nas vendas se comparado ao acumulado de janeiro e março de 2014, quandochegou a 2.189.417 unidades.

A General Motors, cuja principal marca é Chevrolet, aparece em terceiro lugar, com seus 1.635.803 veículos entregues. Já as quartas e quintas posições ficaram com a Hyundai e Ford. A coreana vendeu 1.542.592 unidades (+2,1%) e a marca do oval azul 1.351.878 (+2,3%).

Entrou em vigor no dia 25 de maio, a Lei 13.111 que estabelece novas regras para venda de veículos novos e usados no país. Todas as concessionárias agora são obrigadas a fornecer uma “ficha completa” do automóvel, incluindo ocorrências de furto, multas, dívidas, financia-mento e qualquer outro tipo de registro que impeça o novo compra-dor de circular com o veículo.

Além disso, o contrato deverá informar o valor dos impostos inci-dentes sobre o produto, o que permitirá que o consuimidor saiba quanto custa um carro sem os tribu-tos, seja ele novo ou usado.

País perdeu três posições em ranking global de venda de veículos

** Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio.

A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, é válida para todos os empresários que vendem veículos automotores (carros, motos, ônibus, caminhões, etc). Caso o negócio seja realizado entre pessoas físicas, porém, não é necessário apresentar estas informações.

Além disso, a empresa também deve arcar com os eventuais custos de tributos, taxas e multas do veículo até o momento da aquisição. Se for constatado posteriormente que o veículo é produto de roubo, o vendedor será obrigado a restituir o comprador no valor integral pago.

Nova lei para compra e venda de veículos está em vigorConcessionárias e revendas devem informar ao consumidor histórico da regularidade do veículo

** Os dados completos do mês de maio não foram fechados até a finalização da revista

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Especial

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F chegada do filho Pedro Inácio, hoje com 1 ano e 6 meses, aquele banco traseiro que antes parecia normal ficou pequeno.

“Quando se tem filho, é necessário um carro que atenda todas as necessidades. Com a chegada do Pedro, optei pelo Fox, um compacto, porém espaçoso por dentro, que me possibilita acomodá-lo sem grandes problemas e ainda sobra espaço” diz. “As travas de segurança elétrica nas portas e nos vidros traseiros com sistema de bloqueio para crianças também foram outra preocupação na hora de comprar o carro”, explica Lorena.

E se dizem que em coração de mãe sempre cabe mais um, no que se refere ao automóvel delas esse ditado popular não é diferente. O corre-corre diário, com várias tarefas no trabalho e ainda o compromisso de levar os filhos para a escola, exige das mamães muita força, pique e, é claro, um carro que ajude na loco-moção e na execução dessas tarefas. Os modelos espaçosos são a prefer-ência de muitas mamães.

O carro da mãe do século XXI virou mais que um meio de loco-moção, é praticamente sua segunda casa. Por isso, para a pedagoga Ana Paula Kamenach Marinho, mãe do

Vitor, de 4 anos, e do Leonardo, de 1 ano, o carro sedan é essencial para não ter que fazer malabarismo para acomodar bem a família.

“Quando se tem dois filhos, não é qualquer carro que encara a turma. É preciso espaço que comporte a família inteira, a cadeirinha e o bebê conforto, um porta-malas que caiba o carrinho, o material escolar, brin-quedos e o meu material de trabalho. Isso sem falar da mudança na hora de viajar”, disse ela.

A empresária Roberta Kárita Sousa também é uma dessas mu-lheres com a rotina bastante agitada. Mãe do Pietro, de 2 anos, ela é sócia do Espaço Kids, uma brinquedoteca itinerante para eventos que demanda muito espaço no porta malas.

“Antes do Pietro, meu marido e eu tínhamos carros compactos, já na primeira viagem longa em família vimos à necessidade de um carro maior”, afirma Roberta. Segundo ela, a coisa mudou mais ainda quando começou a trabalhar com a brinquedoteca. “Atualmente meu marido fica com o carro menor, enquanto eu uso a Tucson, pois a SUV me atende tanto como mãe quanto na parte profissional - já que por várias vezes precisei do carro para desempenhar os dois papéis ao mesmo tempo”, revela.

oi-se o tempo que os carros eram paixão só dos homens. As mulheres estão cada vez mais envolvidas na escolha

dos carros que dirigem e se afirmam como consumidoras bem informa-das, críticas e donas de um olhar peculiar. Quando procuram um carro considerando somente elas mesmas, pensam no preço, na beleza e no conforto. Mas quando se tornam mães, os critérios de avali-ação do automóvel mudam.

De acordo com a gerente de vendas da Saga Chrysler Cláudia Salazar, quando o carro é para a família, as mulheres passam a ter um poder de influência muito grande na hora de fechar um negócio. “As mu-lheres representam hoje 80% do poder de decisão na escolha da marca e do modelo do carro que a família vai usar”, afirma.

Salazar complementa afirmando que a praticidade e o conforto são fatores que não podem faltar na lista de prioridades das mães.“Enquanto os homens buscam velocidade e robustez, as mulheres vão atrás de outros valores, como praticidade, segurança, conforto e funcionali-dade”, acrescenta.

Esse é o caso de Lorena Inácio. A publicitária circulava tranquila-mente por aí em seu Fiat Palio enquanto era solteira, mas depois da

De carona com as mamães

F chegada do filho Pedro Inácio, hoje Vitor, de 4 anos, e do Leonardo, de 1 oi-se o tempo que os carros

Conforto, segurança e bom espaço interno são itens obrigatórios para elas

Grande e confortável

| Por Layane Palhares | Fotos Vanessa Goveia

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Test Rider

A

De acordo com o piloto Rossi Junior, a naked é completa, confortável e esportiva

fórmula é antiga, mas do resultado não tem do que reclamar: se pega como base uma moto superes-

portiva, retira-se quase toda a care-nagem, amansa-se um pouco o motor e está pronta uma esportiva sem carenagem, também conhecida como naked. É o que a BMW fez com a S 1000 RR, a superesportiva mais cobiçada dos últimos tempos que passou pelo processo para se tornar a S 1000 R.

A S 1000 R tem estilo agressivo, com rabeta alta, "nariz" baixo e ainda conserva de propósito diver-sos elementos visuais da sua irmã mais velha, o que a faz ser reco-nhecível. As aletas laterais do radia-dor, por exemplo, trazem as mesmas entradas de ar que se assemelham a "guelras de tubarão" ao lado direito da moto, enquanto os dois faróis assimétricos foram compactados.

O painel é outro, mas, de forma geral, a diferença fica apenas por conta do mostrador digital maior. Luzes espias e uma shift light para auxiliar nas trocas de marcha se mantêm iguais às da S 1000 RR. Rodas, escape e espelhos são comuns em ambas.

Segundo a BMW, o modelo chegou para os motociclistas que apreciam alto desempenho sem abrir mão do conforto na hora de pegar estrada. Para tirar a prova dos nove, convidamos o piloto de moto GP, Rossi Junior, para avaliar a naked de alta performance.

NA PRÁTICA

A posição de pilotagem é inega-velmente mais confortável em virtude do guidão em barra única do tipo fatbar, mais alto que os semiguidões da S 1000 RR. Com isso, o

tronco do piloto fica bem menos inclinado à frente, fazendo uma grande diferença quando se roda por longas distâncias.

As pedaleiras, no entanto, ficam recuadas e posicionadas mais para cima. É fácil se acostumar com elas, mas uma parada para esticar as pernas depois de algum tempo pilotando é bem vinda.

Um ponto negativo é a dificul-dade de circular entre os carros em um eventual uso urbano, que também é desaconselhável pela dificuldade de manobras em virtude do reduzidíssimo ângulo de esterça-mento.

FORÇA BRUTA

O motor da S 1000 R é um 4 cilindros de 999 cc, capaz de render 160 cavalos de potência a 11.000 rpm. O propulsor recebeu alte-

rações e o torque foi reforçado em baixas e médias rotações, para permitir que a moto tenha boa performance tanto na cidade quanto na estrada. O torque máximo é de 11,42 kgfm a 9.250 rpm.

Mas não lamente a potência menor: quem já pilotou uma super-esportiva sabe como é difícil (e perigoso) chegar à faixa de potência máxima em ruas e estradas. A dife-rença é que da RR para a R o grito do motor é um pouco mais grave em função do novo escapa-mento. Na prática, isso faz com que a S 1000 R seja uma moto muito mais fácil de ser utilizada.

O comportamento explosivo do tetracilíndrico ainda esta lá. Se o acelerador eletrônico for girado com contundência, a resposta será brusca e garante uma arrancada incisiva, digna de superesportivas.

Os inexperientes precisam ter cuidado, pois ela gosta de apontar a roda dianteira para o céu e, depen-dendo do modo de potência que você está, ela subirá facilmente nas esticadas das primeiras marchas.

ELETRÔNICA

A moto é equipada com freio ABS de corrida e controle de esta-bilidade, além de possibilitar ao piloto escolher entre três modos de condução: Rain, Road Dynamic e Dynamic Pro. Outro advento é o ajuste eletrônico de suspensões.

Os comandos efetuados com o guidão são realizados com extrema precisão e, nas curvas, a moto vai exatamente onde o motociclista quer. Mesmo em altas velocidades, o conjunto mantém a estabilidade e, devido à função híbrida da suspen-

são eletrônica, é possível deixá-la mais rígida ou macia apenas pelo toque em um botão no punho esquerdo.

A suspensão DDC semi-ativa utiliza diversos sensores que ficam espalhados pela moto e, alguns, em comum com o controle de tração (Automatic Stabi-lity Control, o ASC). O quenão deixa a moto perder a aderência ao solo em acel-erações ou frenagens bruscas, algo que é notado principalmente em asfalto sujo ou molhado.

É possível escolher a pré-carga da mola (sozinho, com bagagem ou dois ocupantes) e os modos de pilotagem trazem ajustes de com-pressão e retorno (macio, normal ou mais rígido). Ainda é possível redefinir esses ajustes, mas quando a moto estiver rodando o DDC faz uma "leitura" do terreno constante-mente para ajustar a suspensão.

É difícil notar o sistema atuando, tamanha sua rapidez. Mas, em um trecho com diversas ondulações, é facilmente perceptível sentir o conjunto ficar mais macio para isolar o piloto das trepidações.

Quando a BMW pensou em fazer "a melhor naked", não estava brincando. O modelo cumpre o que promete e surpreende, inclusive, por oferecer conforto, sem perder a radicalidade. O problema é que para ter tudo isso paga-se muito caro. O preço, salgados R$ 67.900, a coloca no topo da lista como a moto mais cara do segmento.

| Por Layane Palhares e Rossi Junior

S 1000 R tras freios ABS e controle de estabilidade

Farol assimetríco é compactado em pequena carenagem

Naked manteve elementos visuais da S 1000 RR

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Test Rider

fórmula é antiga, mas do resultado não tem do que reclamar: se pega como base uma moto superes-

portiva, retira-se quase toda a care-nagem, amansa-se um pouco o motor e está pronta uma esportiva sem carenagem, também conhecida como naked. É o que a BMW fez com a S 1000 RR, a superesportiva mais cobiçada dos últimos tempos que passou pelo processo para se tornar a S 1000 R.

A S 1000 R tem estilo agressivo, com rabeta alta, "nariz" baixo e ainda conserva de propósito diver-sos elementos visuais da sua irmã mais velha, o que a faz ser reco-nhecível. As aletas laterais do radia-dor, por exemplo, trazem as mesmas entradas de ar que se assemelham a "guelras de tubarão" ao lado direito da moto, enquanto os dois faróis assimétricos foram compactados.

O painel é outro, mas, de forma geral, a diferença fica apenas por conta do mostrador digital maior. Luzes espias e uma shift light para auxiliar nas trocas de marcha se mantêm iguais às da S 1000 RR. Rodas, escape e espelhos são comuns em ambas.

Segundo a BMW, o modelo chegou para os motociclistas que apreciam alto desempenho sem abrir mão do conforto na hora de pegar estrada. Para tirar a prova dos nove, convidamos o piloto de moto GP, Rossi Junior, para avaliar a naked de alta performance.

NA PRÁTICA

A posição de pilotagem é inega-velmente mais confortável em virtude do guidão em barra única do tipo fatbar, mais alto que os semiguidões da S 1000 RR. Com isso, o

tronco do piloto fica bem menos inclinado à frente, fazendo uma grande diferença quando se roda por longas distâncias.

As pedaleiras, no entanto, ficam recuadas e posicionadas mais para cima. É fácil se acostumar com elas, mas uma parada para esticar as pernas depois de algum tempo pilotando é bem vinda.

Um ponto negativo é a dificul-dade de circular entre os carros em um eventual uso urbano, que também é desaconselhável pela dificuldade de manobras em virtude do reduzidíssimo ângulo de esterça-mento.

FORÇA BRUTA

O motor da S 1000 R é um 4 cilindros de 999 cc, capaz de render 160 cavalos de potência a 11.000 rpm. O propulsor recebeu alte-

rações e o torque foi reforçado em baixas e médias rotações, para permitir que a moto tenha boa performance tanto na cidade quanto na estrada. O torque máximo é de 11,42 kgfm a 9.250 rpm.

Mas não lamente a potência menor: quem já pilotou uma super-esportiva sabe como é difícil (e perigoso) chegar à faixa de potência máxima em ruas e estradas. A dife-rença é que da RR para a R o grito do motor é um pouco mais grave em função do novo escapa-mento. Na prática, isso faz com que a S 1000 R seja uma moto muito mais fácil de ser utilizada.

O comportamento explosivo do tetracilíndrico ainda esta lá. Se o acelerador eletrônico for girado com contundência, a resposta será brusca e garante uma arrancada incisiva, digna de superesportivas.

Os inexperientes precisam ter cuidado, pois ela gosta de apontar a roda dianteira para o céu e, depen-dendo do modo de potência que você está, ela subirá facilmente nas esticadas das primeiras marchas.

ELETRÔNICA

A moto é equipada com freio ABS de corrida e controle de esta-bilidade, além de possibilitar ao piloto escolher entre três modos de condução: Rain, Road Dynamic e Dynamic Pro. Outro advento é o ajuste eletrônico de suspensões.

Os comandos efetuados com o guidão são realizados com extrema precisão e, nas curvas, a moto vai exatamente onde o motociclista quer. Mesmo em altas velocidades, o conjunto mantém a estabilidade e, devido à função híbrida da suspen-

são eletrônica, é possível deixá-la mais rígida ou macia apenas pelo toque em um botão no punho esquerdo.

A suspensão DDC semi-ativa utiliza diversos sensores que ficam espalhados pela moto e, alguns, em comum com o controle de tração (Automatic Stabi-lity Control, o ASC). O quenão deixa a moto perder a aderência ao solo em acel-erações ou frenagens bruscas, algo que é notado principalmente em asfalto sujo ou molhado.

É possível escolher a pré-carga da mola (sozinho, com bagagem ou dois ocupantes) e os modos de pilotagem trazem ajustes de com-pressão e retorno (macio, normal ou mais rígido). Ainda é possível redefinir esses ajustes, mas quando a moto estiver rodando o DDC faz uma "leitura" do terreno constante-mente para ajustar a suspensão.

É difícil notar o sistema atuando, tamanha sua rapidez. Mas, em um trecho com diversas ondulações, é facilmente perceptível sentir o conjunto ficar mais macio para isolar o piloto das trepidações.

Quando a BMW pensou em fazer "a melhor naked", não estava brincando. O modelo cumpre o que promete e surpreende, inclusive, por oferecer conforto, sem perder a radicalidade. O problema é que para ter tudo isso paga-se muito caro. O preço, salgados R$ 67.900, a coloca no topo da lista como a moto mais cara do segmento.

- Preço: R$ 67.900

- Motor: Quatro cilindros em linha, 16V, 999 cm3, refrigeração líquida

- Potência: 160cv (11.000 rpm)

- Torque: 11,4 kgfm (9.250 rpm)

- Câmbio: Seis marchas

- Dimensões: 2.057 mm (comprimento); 845 mm (largura); altura não disponível

- Peso: 207 kg (em ordem de marcha)

- Tanque: 17,5 litros

- Suspensão: Garfo telescópico invertido de 46 mm, com amortecedor ajustável e 120 mm de curso. Traseira do tipo mono-choque com amortecedor a gás, com 130 mm de curso.

- Pneus: 120/70 R17 na frente e 190/55 R17 atrás.

- Freios: Disco duplo de 320 mm, pinça flutuante com quatro pistões na frente e disco simples de 220 mm, pinça com pistão sim-ples na traseira. Oferece ABS de série.

(comprimento); 845 mm

FICHA TÉCNICA

Propulsor de quatro cilindros é capaz de gerar 160 cv a 11.000 rpm

Modelo não exige do piloto uma postura constante de ataque

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NovidadeNovidade

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Pneus terãoetiquetaInmetro

s etiquetas já são bem co-nhecidas pelos brasileiros por serem utilizadas há

anos em produtos como geladei-ras, fogões, fornos, automóveis, aparelhos de ar-condicionado, televisores, lâmpadas e aparelhos eletrodomésticos, entre outros. Agora, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) ganhou mais um segmento de produtos para regulamentar: os pneus.

Trata-se da portaria 544/12, regulamentado pelo Inmetro con-forme que padroniza a aplicação de etiquetas com informações de

seja, quanto menor o consumo, menor o impacto no meio am-biente, pois reduz a emissão de CO2. Já a aderência ao piso mo-lhado é um indicador do desem-penho de segurança de um pneu e fornece informações no que diz respeito à aderência em pisos mo-lhados. Por fim, o ruído externo, medido em decibéis, traz infor-mações importantes sobre o nível de impacto no ambiente.

Estão inseridos no programa todos os pneus radiais para automóveis de passeio, caminhões, construção, aplicação fora de estrada, e de uso rodoviário, regional e severo. Há exceções conforme o regulamento.Essa nova medida deverá ajudar o con-sumidor a esclarecer possíveis dúvidas na hora de escolher o pneu mais adequado para seu veículo.

A entrada em vigor da etiqueta segue um cronograma. A partir de outubro de 2016, a exigência passa a valer para os pneus produzidos no Brasil. Em abril de 2017, todos os pneus comercializados nacio-nais ou importados deverão ser etiquetados, assim como os pneus do estoque do fabricante. A última etapa, prevista para abril de 2018, contempla todos os pneus comer-cializados no mercado local, envolvendo também os pneus do estoque da revenda.

eficiência energética e de meio ambiente em pneus novos inserido no programa a partir de 2016.

Resistência ao rolamento, aderência na pista molhada e ruído externo são os três tipos de informações de desempenho que todo pneu deverá conter no Brasil. Os critérios recebem notas de A a G, com a letra A apontando a melhor eficiência.

Dentre os três critérios defini-dos pelo INMETRO, a Resistên-cia ao rolamento está relacionada à eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos. Ou

A

Etiquetagem começa valer em 2016

Assim como em outros setores, pneus passarão a ter sua eficiência avaliada

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2727

D ono de um Voyage trend line, ano/modelo 2009-2010 equipado com o motor EA-113 de 1.6

litros, 8V e transmissão manual de cinco marchas, o comerciário Wilmar Correia Borges, compartilha suas impressões sobre o veículo. Confira!

A ESCOLHA O Voyage de cor preta tem cinco

anos de uso e está com 60 mil quilômetros rodados. O modelo que comprei tem controle de som no volante, ar-condicionado, direção hidráulica, farol de milha, farol de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, enfim todos opcionais disponíveis, menos ABS e Air Bag.

Antes do Voyage eu tinha um Corsa Hatch 1.0 8V 2003 e decidi pela troca porque estava em busca de um sedan com motorização melhor e com um bom espaço interno para acomodar a família toda. Além disso, como gosto de viajar e faço algumas atividades esportivas juntamente com a minha esposa, o porta malas do carro precisava ser grande, já que levamos todos os equipamentos sempre em dose dupla.

DESTAQUES

O carro se destaca pelo bom desempenho nas mais variadas situações, como trânsito da cidade e nas rodovias. O motor é econômico para um 1.6: faço uma média de 12

Dono de um Voyage trend 1.6 a cinco anos opina sobre as qualidades e defeitos do veículo

km/l na estrada, dependendo da velocidade constante, e de 8 a 9 km/l na cidade.

O Voyage responde bem nas subi-das e ultrapassagens. A direção é tranquila. O motor não é dos mais modernos, mas, devido à alta taxa de compressão, conta com o torque máximo em baixas rotações, o que deixa o carro esperto no trânsito. O câmbio manual também é ótimo, a terceira marcha vai até cerca de 120km/h.

Seu estilo sóbrio e o design conser-vador também são algumas das vantagens desse modelo, pois permanecem atuais por um bom tempo, o que garante a baixa desva-lorização. Tudo isso complementado por um bom espaço interno, tanto no banco dianteiro quanto no traseiro e também no porta malas com 480 litros.

DESVANTAGENS

Como todo Volkswagen, o Voyage tem suspensão dura, o que faz com que o rodar não seja tão suave, mas nada que comprometa muito o conforto. Já o acabamento poderia ser melhor, evitando tanto uso de plásticos. A visibilidade do carro é ruim, tanto da dianteira quanto da traseira, o que dificulta a baliza. O ar condicionado poderia ser mais forte e o porta-luvas maior.

O banco do motorista não possui muitos ajustes de posição, o que causa dores nas costas em viagens longas. Quatro adultos viajam sem maiores problemas, já a entrada de um quinto passageiro, no entanto,

pode sacrificar um pouco o conforto. PROBLEMA APRESENTADO

As máquinas dos vidros elétricos arrebentam fácil - já troquei as das quatro portas. Um desses proble-mas ocorreu durante uma viagem em um dia chuvoso. Tivemos que andar quase 50 quilômetros segu-rando o vidro.

Design 7,0Acabamento 7,5Posição ao dirigir 6,5Itens de série 6,0

Espaço 8,0

Seguro 9,0

Conforto 7,0Consumo 8,0

Freio 8,0Segurança 7,0Nível de ruído 7,0

Custo de manutenção 8,0

Estabilidade 8,0

Total: 7,5

Visibilidade 6,0

Desempenho 7,5Supensão 7,0Direção 8,5Câmbio 8,0

Porta mala 10,0

Nota do Dono

Opinião do Dono: “Carro cumpre o que promete”

Suas informações podem ajudar outros leitores. Escreva para:

MANDE SUA AVALIAÇÃO

| Foto Layane Palhares

[email protected]

Design 7,0Acabamento 7,5Posição ao dirigir 6,5Itens de série 6,0

Espaço 8,0

Seguro 9,0

Conforto 7,0Consumo 8,0

Freio 8,0Segurança 7,0Nível de ruído 7,0

Custo de manutenção 8,0

Estabilidade 8,0

Total: 7,5

Visibilidade 6,0

Desempenho 7,5Supensão 7,0Direção 8,5Câmbio 8,0

Porta mala 10,0

Nota do Dono

Sua informação pode ajudar outros leitores. Escreva para: [email protected]

MANDE SUA AVALIAÇÃO

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TecnologiaTecnologia

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Como serão os carros no futuro?

V

Veja alguns exemplos de tecnologias de transporte quedeverão dominar as ruas daqui a algum tempo

ocê já imaginou como serão os carros no futuro? Constantes lançamentos de novos produtos, plata-

formas e conceitos tornam realidade uma série de possibilidades e necessidades até então inexistentes em nossas vidas. Diante desse cenário, a elaboração do design e a fabricação de carros novos são tarefas cada vez mais complexas.

Entre os benefícios esperados entre as novidades, estão inclusos a redução dos congestionamentos, segurança para os usuários, logística mais eficiente, melhora no tempo de resposta em casos de acidentes e perigos, entre tantos outros.

Porém, sabemos que nem tudo estará pronto de uma hora para outra, mas já podemos começar a nos acostumar com as novas tecnologias.

Confira alguns exemplos de tecnologias de transporte que deverão dominar as ruas daqui a algum tempo:

CARROS AUTÔNOMOS

Os carros autônomos são o futuro da direção, e essa realidade não só parece ser uma tendência sem volta, como está mais perto do que se imagina. Empresas como Google, Nissan, Mercedes, Renault, BMW e Audi já traba-lham forte nesse desenvolvimento que podem dispensar motoristas humanos.

Segundo estudo do Boston Con-sulting Group (BCG), carros que dirigem sozinhos serão cerca de 10% das vendas no mundo, ou cerca de 12 milhões de unidades ao ano, em 2035. Esses carros serão capazes de fazer viagens sozinhos, sabendo o caminho, desviando de obstáculos e com segurança.

RETROVISORES DIGITAIS

É possível que no futuro o bom e velho espelho retrovisor externo seja substituído por pequenas câmeras que assumirão essa função. Isso será possível graças à constante queda de preços das telas digitais, na esteira da popularização dos sistemas multimídias, que já invadiram os painéis frontais de modelos médios e até compactos.

A nova tecnologia atua com eficiência adicional em segurança criando um campo de visão muito mais amplo, que destaca obstáculos e elimina pontos cegos. Essa tendência já foi apresentada num Maserati Quattroporte, no Audi R8 e-tron, no carro-conceito, Blue2 da Hyundai, entre outros.

FARÓIS A LASER

O laser chegou para criar novos parâmetros de iluminação dos automóveis. Porém, como toda tecnologia inovadora, os faróis a laser esbarram no custo para se tornarem acessíveis. O que torna difícil imagi-nar quando o novo sistema estará disponível na maioria dos automóveis.

A principal diferença do sistema a laser são os diodos emissores, meno-res e mais eficientes que os LEDs. Mas, na prática, a mudança só será percebida quando o motorista utilizar o facho alto dos faróis. Nessa situação, o alcance das novas luzes é duas vezes superior ao do equipa-mento com LEDs. Já os faróis baixos seguirão com LEDs.

Ainda como um equipamento opcional, sensor detecta qualquer veículo à frente e imediatamente “baixa” os faróis para evitar transtor-nos.

Algumas montadoras já apresen-taram conceitos com esse tipo de tecnologia como: a BMW, com o híbrido i8, a Land Rover, com o Discovery Vision Concept e a Audi com os protótipos R18 e-tron quat-tro 2014.

MOBILIDADE

Ainda que o primeiro protótipo de um carro elétrico tenha sido feito há mais de 100 anos, apenas recente-mente começou a produção em larga escala de alguns modelos movidos à eletricidade.

Neste cenário, os híbridos, veículos que combinam motores a combustão e elétricos, têm ganhado mais espaço inclusive no Brasil, principalmente pela economia de combustível e apelo sustentável, uma vez que este tipo veículo chega a fazer até 20 quilômetros por litro.

Já existem vários modelos elétricos e híbridos, rodando comercialmente pelo mundo com resultados práticos numa equação financeira. Entre os carros elétricos, por exemplo temos o Nissan Leaf, o Honda Fit e o smart-fortwo eletric drive, que além de terem uma estrutura mais leve, ofe-

recem praticidade no uso cotidiano. Entre os carros híbridos, exemplos

não faltam. Tem o Ford Fusion, a BMW série 3 e 7, Mercedes-Benz Classe E e S, alguns modelos da Porsche, o Yaris e o Prius da Toyota e o Civic, CR-Z, Insight, Accord da Honda, entre outros.

CONTROLE POR GESTOS

Já pensou em controlar seu carro por gestos? A tecnologia já está

sendo experimentada por várias marcas, como a Volkswagen, que mostrou o Golf R Touch. Nele, diversos sensores e uma câmera 3D instalada dentro do carro detectam o movimento das mãos dos ocupantes.

É possível controlar todas as funcionalidades, como climatização e entretenimento, apenas com o movimento das mãos. Além de ofe-recer comodidade, o recurso também é voltado para a segurança, já que evita que o motorista desvie os olhos da estrada.

Algumas tecnologias já estão presentes em lançamentos.

ocê já imaginou como serão os carros no futuro? Constantes lançamentos de novos produtos, plata-

formas e conceitos tornam realidade uma série de possibilidades e necessidades até então inexistentes em nossas vidas. Diante desse cenário, a elaboração do design e a fabricação de carros novos são tarefas cada vez mais complexas.

Entre os benefícios esperados entre as novidades, estão inclusos a redução dos congestionamentos, segurança para os usuários, logística mais eficiente, melhora no tempo de resposta em casos de acidentes e perigos, entre tantos outros.

Porém, sabemos que nem tudo estará pronto de uma hora para outra, mas já podemos começar a nos acostumar com as novas tecnologias.

Confira alguns exemplos de tecnologias de transporte que deverão dominar as ruas daqui a algum tempo:

CARROS AUTÔNOMOS

Os carros autônomos são o futuro da direção, e essa realidade não só parece ser uma tendência sem volta, como está mais perto do que se imagina. Empresas como Google, Nissan, Mercedes, Renault, BMW e Audi já traba-lham forte nesse desenvolvimento que podem dispensar motoristas humanos.

Segundo estudo do Boston Con-sulting Group (BCG), carros que dirigem sozinhos serão cerca de 10% das vendas no mundo, ou cerca de 12 milhões de unidades ao ano, em 2035. Esses carros serão capazes de fazer viagens sozinhos, sabendo o caminho, desviando de obstáculos e com segurança.

RETROVISORES DIGITAIS

É possível que no futuro o bom e velho espelho retrovisor externo seja substituído por pequenas câmeras que assumirão essa função. Isso será possível graças à constante queda de preços das telas digitais, na esteira da popularização dos sistemas multimídias, que já invadiram os painéis frontais de modelos médios e até compactos.

A nova tecnologia atua com eficiência adicional em segurança criando um campo de visão muito mais amplo, que destaca obstáculos e elimina pontos cegos. Essa tendência já foi apresentada num Maserati Quattroporte, no Audi R8 e-tron, no carro-conceito, Blue2 da Hyundai, entre outros.

FARÓIS A LASER

O laser chegou para criar novos parâmetros de iluminação dos automóveis. Porém, como toda tecnologia inovadora, os faróis a laser esbarram no custo para se tornarem acessíveis. O que torna difícil imagi-nar quando o novo sistema estará disponível na maioria dos automóveis.

A principal diferença do sistema a laser são os diodos emissores, meno-res e mais eficientes que os LEDs. Mas, na prática, a mudança só será percebida quando o motorista utilizar o facho alto dos faróis. Nessa situação, o alcance das novas luzes é duas vezes superior ao do equipa-mento com LEDs. Já os faróis baixos seguirão com LEDs.

Ainda como um equipamento opcional, sensor detecta qualquer veículo à frente e imediatamente “baixa” os faróis para evitar transtor-nos.

Algumas montadoras já apresen-taram conceitos com esse tipo de tecnologia como: a BMW, com o híbrido i8, a Land Rover, com o Discovery Vision Concept e a Audi com os protótipos R18 e-tron quat-tro 2014.

MOBILIDADE

Ainda que o primeiro protótipo de um carro elétrico tenha sido feito há mais de 100 anos, apenas recente-mente começou a produção em larga escala de alguns modelos movidos à eletricidade.

Neste cenário, os híbridos, veículos que combinam motores a combustão e elétricos, têm ganhado mais espaço inclusive no Brasil, principalmente pela economia de combustível e apelo sustentável, uma vez que este tipo veículo chega a fazer até 20 quilômetros por litro.

Já existem vários modelos elétricos e híbridos, rodando comercialmente pelo mundo com resultados práticos numa equação financeira. Entre os carros elétricos, por exemplo temos o Nissan Leaf, o Honda Fit e o smart-fortwo eletric drive, que além de terem uma estrutura mais leve, ofe-

recem praticidade no uso cotidiano. Entre os carros híbridos, exemplos

não faltam. Tem o Ford Fusion, a BMW série 3 e 7, Mercedes-Benz Classe E e S, alguns modelos da Porsche, o Yaris e o Prius da Toyota e o Civic, CR-Z, Insight, Accord da Honda, entre outros.

CONTROLE POR GESTOS

Já pensou em controlar seu carro por gestos? A tecnologia já está

Além de carros, a Audi também está investindo em fontes de com-bustível renovável. A empresa produziu os primeiros litros de um diesel sintético, feito com água, gás carbônico (CO2) e ele-tricidade. O combustível foi criado pela startup alemã Sunfire, parceira da Audi na criação de tecnologias limpas para os carros da marca, em uma fábrica em Dresden.

Ao contrário do diesel conven-cional, o chamado "e-diesel" não contém enxofre ou outros poluentes, além de ter eficiência energética de cerca de 70% e usa apenas energia renovável.

A criação do combustível, chamado de "azul cru" pela Audi, exige o aquecimento de uma quantidade de água até 800 ºC, gerando um processo de eletrólise (conversão de energia elétrica em energia química) que separa o hidrogênio do oxigênio.

O hidrogênio que resulta do processo de eletrólise reage com o CO2 em reatores criados especifi-

camente para síntese de produtos químicos, em processos que mais uma vez acontecem em alta pressão e temperatura. O produto da reação é um líquido composto de hidrocarbonetos de cadeias longas, conhecido como "azul cru".

Até mesmo o processo para gerar o combustível é ecologicamente correto. A eletricidade usada para aquecer a água é gerada por turbi-nas eólicas e o CO2 é capturado diretamente do ambiente, retirando o gás causador do efeito estufa da atmosfera.

Nos próximos meses, a fabricante alemã espera produzir 3 mil litros do e-diesel, que pode ser misturado com o diesel convencional ou até mesmo ser usado como combus-tível, de forma independente.

A Sunfire estima que o preço de mercado do diesel sintético custe entre 1 e 1,5 euro por litro (4,7 reais), um pouco mais caro do que o diesel comum na Europa, mas com eficiência muito maior do que a gasolina (20%) e o diesel (45%).

Combustível do futuro

sendo experimentada por várias marcas, como a Volkswagen, que mostrou o Golf R Touch. Nele, diversos sensores e uma câmera 3D instalada dentro do carro detectam o movimento das mãos dos ocupantes.

É possível controlar todas as funcionalidades, como climatização e entretenimento, apenas com o movimento das mãos. Além de ofe-recer comodidade, o recurso também é voltado para a segurança, já que evita que o motorista desvie os olhos da estrada.

Audi investe em diesel sintético

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Tecnologia

Como serão os carros no futuro?

V

Veja alguns exemplos de tecnologias de transporte quedeverão dominar as ruas daqui a algum tempo

ocê já imaginou como serão os carros no futuro? Constantes lançamentos de novos produtos, plata-

formas e conceitos tornam realidade uma série de possibilidades e necessidades até então inexistentes em nossas vidas. Diante desse cenário, a elaboração do design e a fabricação de carros novos são tarefas cada vez mais complexas.

Entre os benefícios esperados entre as novidades, estão inclusos a redução dos congestionamentos, segurança para os usuários, logística mais eficiente, melhora no tempo de resposta em casos de acidentes e perigos, entre tantos outros.

Porém, sabemos que nem tudo estará pronto de uma hora para outra, mas já podemos começar a nos acostumar com as novas tecnologias.

Confira alguns exemplos de tecnologias de transporte que deverão dominar as ruas daqui a algum tempo:

CARROS AUTÔNOMOS

Os carros autônomos são o futuro da direção, e essa realidade não só parece ser uma tendência sem volta, como está mais perto do que se imagina. Empresas como Google, Nissan, Mercedes, Renault, BMW e Audi já traba-lham forte nesse desenvolvimento que podem dispensar motoristas humanos.

Segundo estudo do Boston Con-sulting Group (BCG), carros que dirigem sozinhos serão cerca de 10% das vendas no mundo, ou cerca de 12 milhões de unidades ao ano, em 2035. Esses carros serão capazes de fazer viagens sozinhos, sabendo o caminho, desviando de obstáculos e com segurança.

RETROVISORES DIGITAIS

É possível que no futuro o bom e velho espelho retrovisor externo seja substituído por pequenas câmeras que assumirão essa função. Isso será possível graças à constante queda de preços das telas digitais, na esteira da popularização dos sistemas multimídias, que já invadiram os painéis frontais de modelos médios e até compactos.

A nova tecnologia atua com eficiência adicional em segurança criando um campo de visão muito mais amplo, que destaca obstáculos e elimina pontos cegos. Essa tendência já foi apresentada num Maserati Quattroporte, no Audi R8 e-tron, no carro-conceito, Blue2 da Hyundai, entre outros.

FARÓIS A LASER

O laser chegou para criar novos parâmetros de iluminação dos automóveis. Porém, como toda tecnologia inovadora, os faróis a laser esbarram no custo para se tornarem acessíveis. O que torna difícil imagi-nar quando o novo sistema estará disponível na maioria dos automóveis.

A principal diferença do sistema a laser são os diodos emissores, meno-res e mais eficientes que os LEDs. Mas, na prática, a mudança só será percebida quando o motorista utilizar o facho alto dos faróis. Nessa situação, o alcance das novas luzes é duas vezes superior ao do equipa-mento com LEDs. Já os faróis baixos seguirão com LEDs.

Ainda como um equipamento opcional, sensor detecta qualquer veículo à frente e imediatamente “baixa” os faróis para evitar transtor-nos.

Algumas montadoras já apresen-taram conceitos com esse tipo de tecnologia como: a BMW, com o híbrido i8, a Land Rover, com o Discovery Vision Concept e a Audi com os protótipos R18 e-tron quat-tro 2014.

MOBILIDADE

Ainda que o primeiro protótipo de um carro elétrico tenha sido feito há mais de 100 anos, apenas recente-mente começou a produção em larga escala de alguns modelos movidos à eletricidade.

Neste cenário, os híbridos, veículos que combinam motores a combustão e elétricos, têm ganhado mais espaço inclusive no Brasil, principalmente pela economia de combustível e apelo sustentável, uma vez que este tipo veículo chega a fazer até 20 quilômetros por litro.

Já existem vários modelos elétricos e híbridos, rodando comercialmente pelo mundo com resultados práticos numa equação financeira. Entre os carros elétricos, por exemplo temos o Nissan Leaf, o Honda Fit e o smart-fortwo eletric drive, que além de terem uma estrutura mais leve, ofe-

recem praticidade no uso cotidiano. Entre os carros híbridos, exemplos

não faltam. Tem o Ford Fusion, a BMW série 3 e 7, Mercedes-Benz Classe E e S, alguns modelos da Porsche, o Yaris e o Prius da Toyota e o Civic, CR-Z, Insight, Accord da Honda, entre outros.

CONTROLE POR GESTOS

Já pensou em controlar seu carro por gestos? A tecnologia já está

sendo experimentada por várias marcas, como a Volkswagen, que mostrou o Golf R Touch. Nele, diversos sensores e uma câmera 3D instalada dentro do carro detectam o movimento das mãos dos ocupantes.

É possível controlar todas as funcionalidades, como climatização e entretenimento, apenas com o movimento das mãos. Além de ofe-recer comodidade, o recurso também é voltado para a segurança, já que evita que o motorista desvie os olhos da estrada.

Algumas tecnologias já estão presentes em lançamentos.

Tecnologia

ocê já imaginou como serão os carros no futuro? Constantes lançamentos de novos produtos, plata-

formas e conceitos tornam realidade uma série de possibilidades e necessidades até então inexistentes em nossas vidas. Diante desse cenário, a elaboração do design e a fabricação de carros novos são tarefas cada vez mais complexas.

Entre os benefícios esperados entre as novidades, estão inclusos a redução dos congestionamentos, segurança para os usuários, logística mais eficiente, melhora no tempo de resposta em casos de acidentes e perigos, entre tantos outros.

Porém, sabemos que nem tudo estará pronto de uma hora para outra, mas já podemos começar a nos acostumar com as novas tecnologias.

Confira alguns exemplos de tecnologias de transporte que deverão dominar as ruas daqui a algum tempo:

CARROS AUTÔNOMOS

Os carros autônomos são o futuro da direção, e essa realidade não só parece ser uma tendência sem volta, como está mais perto do que se imagina. Empresas como Google, Nissan, Mercedes, Renault, BMW e Audi já traba-lham forte nesse desenvolvimento que podem dispensar motoristas humanos.

Segundo estudo do Boston Con-sulting Group (BCG), carros que dirigem sozinhos serão cerca de 10% das vendas no mundo, ou cerca de 12 milhões de unidades ao ano, em 2035. Esses carros serão capazes de fazer viagens sozinhos, sabendo o caminho, desviando de obstáculos e com segurança.

RETROVISORES DIGITAIS

É possível que no futuro o bom e velho espelho retrovisor externo seja substituído por pequenas câmeras que assumirão essa função. Isso será possível graças à constante queda de preços das telas digitais, na esteira da popularização dos sistemas multimídias, que já invadiram os painéis frontais de modelos médios e até compactos.

A nova tecnologia atua com eficiência adicional em segurança criando um campo de visão muito mais amplo, que destaca obstáculos e elimina pontos cegos. Essa tendência já foi apresentada num Maserati Quattroporte, no Audi R8 e-tron, no carro-conceito, Blue2 da Hyundai, entre outros.

FARÓIS A LASER

O laser chegou para criar novos parâmetros de iluminação dos automóveis. Porém, como toda tecnologia inovadora, os faróis a laser esbarram no custo para se tornarem acessíveis. O que torna difícil imagi-nar quando o novo sistema estará disponível na maioria dos automóveis.

A principal diferença do sistema a laser são os diodos emissores, meno-res e mais eficientes que os LEDs. Mas, na prática, a mudança só será percebida quando o motorista utilizar o facho alto dos faróis. Nessa situação, o alcance das novas luzes é duas vezes superior ao do equipa-mento com LEDs. Já os faróis baixos seguirão com LEDs.

Ainda como um equipamento opcional, sensor detecta qualquer veículo à frente e imediatamente “baixa” os faróis para evitar transtor-nos.

Algumas montadoras já apresen-taram conceitos com esse tipo de tecnologia como: a BMW, com o híbrido i8, a Land Rover, com o Discovery Vision Concept e a Audi com os protótipos R18 e-tron quat-tro 2014.

MOBILIDADE

Ainda que o primeiro protótipo de um carro elétrico tenha sido feito há mais de 100 anos, apenas recente-mente começou a produção em larga escala de alguns modelos movidos à eletricidade.

Neste cenário, os híbridos, veículos que combinam motores a combustão e elétricos, têm ganhado mais espaço inclusive no Brasil, principalmente pela economia de combustível e apelo sustentável, uma vez que este tipo veículo chega a fazer até 20 quilômetros por litro.

Já existem vários modelos elétricos e híbridos, rodando comercialmente pelo mundo com resultados práticos numa equação financeira. Entre os carros elétricos, por exemplo temos o Nissan Leaf, o Honda Fit e o smart-fortwo eletric drive, que além de terem uma estrutura mais leve, ofe-

recem praticidade no uso cotidiano. Entre os carros híbridos, exemplos

não faltam. Tem o Ford Fusion, a BMW série 3 e 7, Mercedes-Benz Classe E e S, alguns modelos da Porsche, o Yaris e o Prius da Toyota e o Civic, CR-Z, Insight, Accord da Honda, entre outros.

CONTROLE POR GESTOS

Já pensou em controlar seu carro por gestos? A tecnologia já está

Além de carros, a Audi também está investindo em fontes de com-bustível renovável. A empresa produziu os primeiros litros de um diesel sintético, feito com água, gás carbônico (CO2) e ele-tricidade. O combustível foi criado pela startup alemã Sunfire, parceira da Audi na criação de tecnologias limpas para os carros da marca, em uma fábrica em Dresden.

Ao contrário do diesel conven-cional, o chamado "e-diesel" não contém enxofre ou outros poluentes, além de ter eficiência energética de cerca de 70% e usa apenas energia renovável.

A criação do combustível, chamado de "azul cru" pela Audi, exige o aquecimento de uma quantidade de água até 800 ºC, gerando um processo de eletrólise (conversão de energia elétrica em energia química) que separa o hidrogênio do oxigênio.

O hidrogênio que resulta do processo de eletrólise reage com o CO2 em reatores criados especifi-

camente para síntese de produtos químicos, em processos que mais uma vez acontecem em alta pressão e temperatura. O produto da reação é um líquido composto de hidrocarbonetos de cadeias longas, conhecido como "azul cru".

Até mesmo o processo para gerar o combustível é ecologicamente correto. A eletricidade usada para aquecer a água é gerada por turbi-nas eólicas e o CO2 é capturado diretamente do ambiente, retirando o gás causador do efeito estufa da atmosfera.

Nos próximos meses, a fabricante alemã espera produzir 3 mil litros do e-diesel, que pode ser misturado com o diesel convencional ou até mesmo ser usado como combus-tível, de forma independente.

A Sunfire estima que o preço de mercado do diesel sintético custe entre 1 e 1,5 euro por litro (4,7 reais), um pouco mais caro do que o diesel comum na Europa, mas com eficiência muito maior do que a gasolina (20%) e o diesel (45%).

Combustível do futuro

sendo experimentada por várias marcas, como a Volkswagen, que mostrou o Golf R Touch. Nele, diversos sensores e uma câmera 3D instalada dentro do carro detectam o movimento das mãos dos ocupantes.

É possível controlar todas as funcionalidades, como climatização e entretenimento, apenas com o movimento das mãos. Além de ofe-recer comodidade, o recurso também é voltado para a segurança, já que evita que o motorista desvie os olhos da estrada.

camente para síntese de produtos

Audi investe em diesel sintético

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