EPAVe - Suplemento dez2014

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EPAVê Coordenação: Fernando Santos . Equipa EPAVê!: Dina Bapsta, Fáma Laouini, Ângela Correia, Valdemar Silva .::. Colaboração: Órgão de Gestão .::. Edição Gráfica: João Peixe e José Abreu POLO EQUESTRE III Campeonato EPADRV Regional pg.2 e 3 Dia da Floresta Autóctone Dia do não fumador Dia Mundial Contra a Sida pg.7 03 de dezembro de 2014 Jornal da EPADRV Edição Especial Professor de Timor-Leste em Formação na EPADRV Curso: “Correção de Cascos” pg.8

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EPAVê

Coordenação: Fernando Santos.

Equipa EPAVê!: Dina Baptista, Fátima Laouini, Ângela Correia, Valdemar Silva .::. Colaboração: Órgão de Gestão .::. Edição Gráfica: João Peixe e José Abreu

POLO EQUESTREIII Campeonato EPADRV Regional

pg.2 e 3

Dia da Floresta AutóctoneDia do não fumador

Dia Mundial Contra a Sidapg.7

03 de dezembro de 2014Jornal da EPADRV

Edição Especial

Professor de Timor-Lesteem Formação na EPADRV

Curso: “Correção de Cascos”pg.8

epadrv25 anos a crescer

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II

III Campeonato EPADRV Regional Foi a segunda vez que participei em provas na EPADRV e desta vez obtive o 1º lugar na corrida de póneis e o 2º lugar na prova de Cruzes. O dia foi animado, ainda que tivesse chovido, o nosso espírito foi:” chuva de civil não molha militar”, como nos disse o nosso professor Fernando Ribeiro. Claro que estes objetivos só foram conseguidos com esforço e a ajuda dos professores durante a preparação e também com muitas quedas pelo meio! No próximo domingo há mais!

Tiago Rodriguez - 2ºano cef TDE

Foi a primeira vez que participei num evento destes, na EPADRV. Participei numa prova de obstáculos e na corrida de póneis, o que constituiu uma experiência divertida, pois fiquei em 5º lugar nas duas provas. Pelo que os professores disseram, a minha participação foi muito boa tendo em conta que não tinha experiência neste tipo de provas. Gostei muito de ver as provas todas e para a próxima cá estarei!

Leandro Costa - 2ºano cef TDE

Na EPADRV, foi a primeira vez que participei nesta competição. Participei na corrida de póneis e foi extremamente engraçado. Também fiquei muito contente pelo facto de um colega da minha turma ter ganho esta corrida! O ambiente deste dia na EPADRV foi muito bom, apesar da chuva. Se puder participar outra vez, estarei disponível para outra aventura!

Rafael Montenegro - 2ºano cef TDE

Fizemos parte da organização da 1ª jornada do III Campeonato Regional da EPADRV. Apesar das condições adversas: chuva, vento, frio, pisos… estivemos à altura, gostámos muito de realizar este evento. Ficamos muito orgulhosos pelos elogios que recebemos dos representantes, que destacaram a nossa união, dedicação, esforço e espírito de turma. Esperamos no futuro continuar a ser dignos da realização e organização destes megaeventos.

Estrela Oliveira e Carlos Cardoso - 12º ano - Técnico de Gestão Equina

Esta competição desenvolvida pela EPADRV surge com a intenção de contribuir para o desenvolvimento desportivo escolar e juvenil, promover, junto da sociedade civil e do meio equestre, os alunos da escola profissional e outras escolas que ministrem a equitação nos seus centros hípicos.Este campeonato visa também valorizar a camaradagem, o espírito de missão e de grupo em detrimento do individuo, contribuindo assim na formação dos nossos jovens.Este III Campeonato Equestre EPADRV define 3 jornadas:. I jornada: 23 e 30 de Novembro de 2014 – EPADRV (picadeiro 30x60,

areia) . II jornada: Fevereiro 2015 – EPADRV (Picadeiro 40x80 sílica/fibra). III Jornada: Maio de 2015 – EPADRV (Picadeiro 40x80 sílica/fibra)

As provas a serem disputadas são:. Prova de Ensino (Nível I,II,II das provas: Preliminares, Elementares, Médias e Complementares.. Prova de Saltos de Obstáculos – Prova de escola (30 e 50cm), prova pequena (80cm), prova Média (100cm) e prova grande (1,10cm)

No dia 23 de novembro, na 1ª Jornada do III Campeonato Regional da EPADRV alcancei mais uma vitória na prova de obstáculos de 0,80cm.Eu e a Espantosa (a minha égua) ficamos muito orgulhosos.Mais um objetivo cumprido.

Patrício Martins11º ano - Técnico de Gestão Equina

Agenda do Polo Equestre

2015. Fevereiro

dia 28 a 6 de março: Visita de Estudo a Gerez de La Frontera (Espanha)

2015. Março

dia 15: I Concurso de saltos, em parceria com LIONS Clube de Vagos

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III

por Filipe Ribeiro

De 20 a 23 de novembro a EPADRV marcou forte presença naquele que é o maior evento da produção nacional para os setores agrícola e agroalimentar – O PORTUGAL AGRO, na Fil, em Lisboa, com um stand institucional.

Com uma aposta clara e articulada na divulgação de algumas das áreas de formação ministradas na escola - Técnico de Produção Agrária; Técnico de Restauração, e Técnico de Gestão Equina - e que em tudo tinham relação com a temática da iniciativa PortugalAgro, numa simbiose perfeita com pequenas demonstrações de preparação e confeção

de alimentos, muitos deles provenientes da exploração agrícola da Escola, a EPADRV proporcionou também aos visitantes desta feira uma apresentação e prova do mel produzido nos apiários da EPADRV.De realçar o enorme profissionalismo dos alunos dinamizadores e que em muito dignificaram a Escola, não só pelo orgulho visível com que estavam a representar a mesma e os respetivos Cursos como também das interações geradas entre alunos e os inúmeros visitantes que procuravam explicações para as atividades ali apresentadas e desenvolvidas.

Claudia Santos Aluna do 12ºano do Curso Técnico de Produção Agrária

Adorei estar presente na feira Portugal Agro, em Lisboa, até porque foi a primeira vez. Lá estabeleci ligações com produtores de bovinos de produção de carne e técnicos de várias áreas dos quais fiquei com contactos para futuros estágios. Gostei muito do ambiente, pois eram todos muito simpáticos e afáveis. Foram cinco dias muito intensos e produtivos. Quero voltar!

Nós tivemos o prazer de representar o Curso de Restauração nesta feira. Foi uma nova experiência, pois nunca tínhamos participado em nenhum evento deste tipo.Gostámos muito do contacto com as outras escolas, cursos, entidades e a possibilidade de encontrarmos novos lugares para estagiar. Assim, mais uma vez, agradecemos à EPADRV a possibilidade que nos deu de publicitarmos o nosso curso.

Ana Luísa Pereira e Adriana FerreiraAlunas do 11ºano do curso Técnico de Restauração (turma B)

Foi a primeira vez que fui a uma feira deste género e confesso que gostei bastante. Foi um meio de contacto e de troca de experiências fabulosas. Além disso, aprendi muito sobre decoração e novas técnicas de confeção.Tive o prazer de apresentar um Show Cooking, de fazer salada de polvo de ervas doces, carving de frutas, alguns batidos e canapés de atum. Foi uma experiência muito enriquecedora e estabeleci contacto com grandes chefes. Assisti ao Chefe de Cozinheiro do Ano e ainda tive o prazer de conversar com os juízes do CCA (Chefe de Cozinheiro do Ano), tais como o chefe Helmult Ziebell e Henrique Sá Pessoa. Grandes Chefs que, além de apresentarem trabalhos muito elaborados são pessoas muito simples, acessíveis e simpáticas. Chefs que neste momento são para mim uma grande referência.

Jesua MarçaloAluno do 11ºano do curso

Técnico de Restauração (turma A)

Ana Santos e Tânia Santos12ºano do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural

Consideramos esta visita à Feira muito oportuna para todos os cursos da nossa escola, embora a feira fosse mais vocacionada para a Agricultura e Desenvolvimento Rural.O ambiente foi muito acolhedor e gostámos imenso das várias provas gastronómicas… azeite, mel, chouriço, queijo… foi delicioso!

O ponto principal desta visita foi o leilão de gado das raças de carne, onde pudemos também conhecer alguns criadores nacionais de raças puras. Tomámos conhecimento de muitas em-presas dedicadas ao apoio à atividade agrícola, nomeadamente à gestão financeira, compras, vendas e stocks. Durante a feira provámos muitos produtos regionais DOP, desde doces, mel, compotas, queijos e outros e ainda produtos biológicos e ervas aromáticas

Humberto Valente e Daniel Fernandes11ºano do curso Técnico de Produção Agrária

A presença da EPADRV ficou também marcada pela realização de uma visita de estudo à feira, no dia 21

de novembro, pelas turmas dos 11º e 12º Anos do Curso Técnico de Produção Agrária e 12º Ano do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural. Esta visita permitiu aos alunos, num contexto real prático, complementarem, conhecerem e tomarem uma melhor perceção dos conteúdos teórico-práticos ministrados nas aulas, - sobretudo ao nível da importância da valorização e promoção dos produtos endógenos de origem animal, vegetal, processados e transformados-, assim como dos inúmeros projetos de promoção do desenvolvimento rural. Foi visível a participação e a interação entre os alunos e os representantes das instituições/associações ali presentes, como também com produtores individuais, não só pela procura de informação

técnica relevante, como também na procura de esclarecimentos dos métodos e técnicas de produção dos diversos produtos apresentados e na identificação dos produtos tradicionais portugueses qualificados como DOP, IGP e ETG. No que respeita aos objetivos pedagógicos da visita, face aos objetivos inicialmente traçados, foi considerado por todos os professores e alunos intervenientes que a feira Portugal-agro superou as expetativas inicialmente previstas, enriquecendo, valorizando e complementando os conteúdos programáticos ministrados nas diversas disciplinas da componente técnica dos respetivos cursos – Produção Agrícola; Transformação Agroalimentar e Ambiente e Desenvolvimento Rural -, permitindo que os alunos tomassem conhecimento das diversas regiões de Portugal e respetivas Associações de Desenvolvimento Local/Rural, identificando os seus produtos

endógenos e a importância dos mesmos para o desenvolvimento socioeconómico e turístico das regiões respetivas.Permitiu igualmente que alunos e professores realizassem contactos de cooperação para eventuais locais de estágio – Formação em Contexto de Trabalho.O leilão de vacas que decorreu num dos pavilhões afetos à iniciativa Portugal-Agro suscitou também muita curiosidade em todos os alunos. Estes observaram em contexto real a metodologia e terminologia utilizada num processo de leilão de gado, o que constituiu um verdadeiro momento de aprendizagem. Foi sem dúvida uma experiência gratificante a interação entre alunos assim como a complementaridade gerada entre cursos que são de áreas técnicas complementares, num período em que o novo quadro comunitário PDR – 2014/20120 aponta as suas linhas

orientadoras para o Desenvolvimento Rural. Certos que a participação da EPADRV neste primeiro certame da PortugalAgro 2014 foi coroado de êxito, pois os objetivos propostos para a sua presença naquela iniciativa foram marcadamente superados, ao ponto de serem lançados novos desafios à EPADRV, por parte da organização da Portugal-Agro, para a sua participação em futuras edições.De referir que estas iniciativas reforçam os laços entre alunos, turmas e professores participantes, visíveis pelas interações criadas e pelo bom ambiente que reinou ao longo da visita e trajeto de viagem.

Embora seja o primeiro ano que estou na EPADRV, já me deram a oportunidade de ir à Portugal Agro representar o curso de Gestão Equina. Adorei a experiência e espero voltar lá para o ano, mas com um cavalo, porque quero mostrar a todos as grandes valências da equitação.

Ana Duarte - Aluna do 10ºanoCurso Técnico de Gestão Equina

Visita de Estudo ao Portugal Agro

por Filipe Ribeiro

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IV

Otília Rocha

Cheguei à escola em agosto de 1991, quando a escola ainda era privada. A escola era pequena, o edifício principal era em Vagos e a exploração agrícola em Lombomeão. Passou para a Gafanha da Boa Hora em 2000, quando se tornou pública, coincidentemente.

Inicialmente as condições eram terríveis, posso dar um exemplo: havia 10 vacas e agora são 100. Quando entrei, de manhã trabalhava nas estufas e à tarde na limpeza das salas. Fui a primeira funcionária da escola. Entretanto, a escola foi crescendo e foram entrando outras pessoas. As expetativas relativamente à mudança da escola para o local atual confirmaram-se: uma escola maior e melhores condições. Ao mudar de local as funções também mudaram. Fiquei na vacaria a tempo inteiro, inaugurei a vacaria.

Ao longo destes 14 anos a escola cresceu de 0 para 110, a escola cresceu a par comigo. Cada valência que abria era um passo de crescimento para a escola e para mim, pois passei por todos esses locais, a Loja, o Centro Hípico e atualmente a Biblioteca. Comecei a estudar, tenho crescido… Acho que agora tenho um melhor nível porque a escola me ajudou. Fui-me preparando sempre para poder acompanhar a evolução. Fiz o nono ano, um curso EFA na EPADRV e posteriormente obtive um CAP e, desta forma, posso dar formação na área agrícola. Toda esta formação é muito útil pois quando professores faltam os alunos vão para a biblioteca e consigo lidar e estar com eles.Em relação aos alunos, no início os alunos eram de maior idade… agora são outras idades, que carecem de outras formas de abordagem… são mais jovens, mas

nós estamos preparados para eles. Se comparar, Inicialmente as dificuldades eram mais a nível de recursos… Atualmente são mais a nível de comportamento, essencialmente porque vêm de famílias desestruturadas. Há muita carência de afetos, muitas vezes somos o seu apoio. Também acrescento que antigamente a escola era aberta ao público, isto é não haviam gradeamentos. As pessoas até participavam nos trabalhos. Havia mesmo um seguro especial para as pessoas que vinham ajudar, muitas vinham passear ao domingo, entravam e até ajudavam a fazer “partos”. Hoje, só entram quando há atividades abertas ao público.

Sou a primeira funcionária da escola

Margarida Silva

Cheguei à escola em 1991, 15 dias depois da Otília, em setembro. A escola era em Vagos, no edifício João Grave, que já tinha sido uma escola primária. Passou a escola profissional, particular e cooperativa. Atualmente esse edifício é a Biblioteca Municipal.

Ao longo do tempo fui progredindo na carreira. Inicialmente fazia a limpeza, trabalhava na reprografia, na biblioteca, no bar e nos transportes. Fiquei a trabalhar no bloco e a Otília passou a trabalhar só nas estufas. Depois deixei as limpezas por motivos de saúde, mais tarde deixei a biblioteca e os transportes mas fiquei com outros serviços. Atualmente estou com os serviços de reprografia, com o Gabinete de Apoio à Disciplina, com o Gabinete de Apoio ao Aluno e com os Primeiros Socorros.

Quando a escola mudou para a Boa-Hora melhorou muito, sobretudo ao nível do espaço físico e na orientação dos serviços. Em geral foi muito positiva a mudança.Ao longo dos 14 anos a evolução foi positiva pois é uma escola com muitas valências. No entanto sinto que hoje há falta de recursos humanos, pessoal não docente, tendo em conta as necessidades dos alunos, que cada vez necessitam de mais apoio. Acresce o facto da escola ter residência, e assim os alunos necessitam de mais apoio se comparados com alunos de outras escolas. A EPADRV é uma escola mais aberta, ocupa-nos mais, é mais cansativo para todos, pois temos de dar muito de nós.

No início os alunos tinham outra idade, outra formação cívica. Os problemas atuais não são da escola … vêm de fora,

da estrutura familiar que (não) têm… Pedem/exigem muito de nós e temos de estar preparados psicologicamente para muita coisa. Nesta escola sinto-me feliz com o trabalho, como funcionária e como pessoa. Dou muito de mim e recebo muito em troca. Sublinho a parte humana dos meninos e dos professores. É reconfortante o que recebemos mas é muito cansativo. Gosto muito do que faço e de estar inserida na escola. Sinto-me realizada profissionalmente e pessoalmente.

Sinto-me realizada profissional e pessoalmente

25anosa crescerAEscola Profissional de Agricultura

e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) está no presente ano letivo

a comemorar 25 anos. Nestes anos a escola passou do centro da Vila de Vagos para a Gafanha da Boa Hora, onde está presentemente, ocupando uma área de cerca de 10 hectares. Sendo, inicialmente as entidades promotoras a Camara Municipal, a Cooperativa Agrícola e Leiteira e a Escola Secundária de Vagos a EPAV - Escola Profissional de Agricultura de Vagos, como era chamada nessa época, cresceu, diversificou a sua oferta formativa e no final da década de noventa, aproveitando os fundos comunitários e a colaboração da Camara lançou-se na construção de uma nova escola

com estruturas mais modernas e ajustadas a novas formações. Nunca se desligando da formação agrária, e fazendo jus ao seu nome, nunca deixou de ofertar, ao longo deste quarto de século, e Curso Técnico de Produção Agrária e com as novas instalações potenciou-o com uma vacaria de referência na região e um apuramento genético digno de registo. Mas com as novas instalações, a EPADRV diversificou a sua oferta formativa e melhorou significativamente as estruturas de apoio aos diversos cursos e aos novos, como é o caso do de Restauração.Um quarto de século de crescimento, de ousadia e de qualificação, que tem sido dedicado a formar alunos para um mercado de

trabalho cada vez mais exigente.Desejamos que a comemoração dos 25 anos da EPADRV seja celebrada com 25 acontecimentos, onde destacamos, entre outros: - Inauguração de um picadeiro coberto de Hipoterapia e de picadeiro exterior de fibra com sílica, de 80 por 40 metros, para competições nacionais;- Novo Centro de comando numérico computorizado (CNC), no Polo Tecnológico; - Início da atividade da Estufa Helioagro com vista à produção de antúrios e da unidade de Transformação e Germinados;- Lançamento do Queijo EPADRV e ainda a edição de um livro comemorativo 25 anos...25 acontecimentos.

A EPADRV acredita que só com inovação, profissionalismo e visão estratégica conseguiremos vencer num mundo cada vez mais competitivo e em mudança constante.

Fernando Santos, Diretor da EPADRV

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* Participação no portugal agro* Participação na riatur* VII Jornadas técnicas* Comemoração do 25 de abril* Participação nas escoliadas* Festival inaugural do picadeiro de hipoterapia* Abertura da unidade de transformação e germinados da epadrv* Abertura do centro htec (torno e centro de maquinação cnc)* Inauguração da estufa helioagro* Visitas de estudo a Espanha, França e Bélgica* Exposição fotográfica sobre os 25 da epadrv* Jantar solidário;* Lançamento do queijo epadrv;* Concurso gastronómico; * Edição da revista (25 anos…25 acontecimentos);* Edição do livro comemorativo dos 25 anos;* Jantar de gala * Festival equestre 2015 (junho 2015);* I edição – feira agrorural epadrv * Comemoração do dia diferente com a presença de atletas do comité paralímpico;* Participação no erasmus +* Estágios internacionais

Cristina Dias

Comecei a trabalhar em 1992, portanto, são 22 anos ao serviço desta escola. Estive, pois, desde o início da escola, na altura ainda no edifício em Vagos. Em 2000, viemos para a Boa Hora, o que constituiu uma grande mudança. Viemos naturalmente para melhor, com outras condições e com muito mais espaço.A escola cresceu muito – tínhamos, no princípio, 3 ou 4 turmas e hoje em dia é muito diferente. Mesmo a nível dos eventos que a EPADRV tem organizado aqui neste espaço, teria sido impossível realizá-los lá.

Nestes 22 anos, destaco os laços que tenho estabelecido com os alunos – pois sou muito ligada aos miúdos – e por vezes é complicado quando chega a hora de eles irem embora. Gosto muito do que faço, gosto de estar em contacto com as pessoas e as relações humanas são muito importantes para mim. Muitas vezes, os alunos precisam disso, do afeto, vêm e sentam-se, desabafam… Alguns não têm família, somos nós que os mimamos um bocadinho.Os eventos no Polo de Restauração, sobretudo, têm sido uma mais-valia para a e escola, as pessoas juntam-se e é muito

bom quando nos juntamos, temos de tirar tempo para isso. É preciso conviver! Também acrescento que a Direção tem mantido uma relação excelente connosco e é isso, temos de ser uns para os outros, temos que nos relacionar bem uns com os outros! Também acho importante continuar a apostar-se na melhoria das instalações para todos.

Os afetos são o melhor da escola

Manuel Apolinário

Entrei esta escola como estudante, em 1990, e na altura frequentava o curso de Produção Agrária (Produção Agrícola, nesse tempo). Isso significa que estou na escola há 23 anos! Em 1993, comecei logo a trabalhar nos Serviços Administrativos, ainda no antigo edifício em Vagos. Em 2000 passámos para aqui, para a Gafanha da Boa Hora, esta mudança envolveu um processo que durou 10 anos, desde que se idealizou a escola já com o alargamento do espaço e com outras e melhores condições. Aqui, a escola começou a crescer, tanto no aspeto do edifício como no aspeto humano:

mais turmas, mais professores, mais valências. Tínhamos de dar este salto para melhorar a qualidade do ensino prestado. Mais valências, melhor formação. Esta diversificação das áreas de formação e o crescimento da EPADRV foram os aspetos que mais me marcaram ao longo destes anos. Por outro lado, trata-se de uma comunidade escolar pequena e isso faz com que haja um maior acompanhamento dos alunos, uma intervenção mais direta na resolução dos problemas. Também destaco o esforço – e o sucesso – que a escola tem feito na integração dos alunos

CEF, nomeadamente, com a colaboração de todos. A EPADRV tem-se destacado aqui, de forma clara.Finalmente, a EPADRV significa tudo para mim, quer em termos profissionais quer em termos humanos. A camaradagem é muita!

O salto para a qualidade

V

Destaques 2014/2015

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Visita de Estudo à EMAF

VI

No passado dia vinte e um de novembro, os alunos do décimo primeiro ano do Curso

Técnico de Manutenção Industrial e os alunos do segundo ano do Curso de Educação e Formação de Serralharia Civil da EPADRV, estiveram presentes na décima quinta edição da EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria, que decorreu entre os dias dezanove e vinte e dois de novembro, a qual voltou a ser a grande mostra do mundo da indústria. As mais diversas áreas industriais marcaram presença nesta feira de referência, desde as máquinas-ferramenta, manutenção industrial, robótica, automação, instrumentação e controlo industrial, informática aplicada à indústria, entre outras.Esta visita traduziu-se numa mais-valia tanto para alunos como para

professores e atendendo à aposta que a EPADRV pretende fazer na Maquinação CNC, com a aquisição de um Torno e um Centro de Maquinação CNC, os alunos puderam ter um primeiro contacto com este tipo de máquinas e observar algumas das suas potencialidades.Esta visita serviu também de preparação para a visita que estes mesmos alunos farão em janeiro a Douai, França, onde também estarão presentes numa Feira Internacional (SEPEM Industries – Salon des Services, Équipements, et Maintenance) e em algumas Empresas na área da Manutenção Industrial, Automação Industrial, Robótica e Maquinação CNC.

FEIRA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A INDÚSTRIA

Gostei muito da visita à EMAF, até porque foi a minha 1ª visita de estudo.Foi uma experiência maravilhosa, tive a oportunidade de ver muitas máquinas que nunca tinha visto ao vivo, embora tivesse ouvido falar nas aulas, por exemplo: o torno CNC, robots, máquinas de furar de coluna …Foram muito interessantes as explicações que deram sobre o funcionamento das máquinas.Segundo o professor Vitor, esta visita serviu de preparação para a visita internacional, uma vez que estes mesmos alunos estarão presentes numa Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos em França, Douai.

Alexia Nabian - Aluna 11º ano do cursoTécnico de Manutenção Industrial

A visita foi boa e gostaria de a repetir. Tive a oportunidade de conhecer algumas máquinas de que falámos nas disciplinas de Práticas Oficinais e Tecnologias e Processos.Gostei de ver a máquina de Corte por jato de água, por laser e de ver a construção de carrinhos de plástico através do processo de injeção de plásticos.Espero ter a oportunidade de voltar a participar neste tipo de visita.

Alifer Robalo - Aluno 11º ano do cursoTécnico de Manutenção Industrial

Este dia foi o meu dia de aniversário e a visita correu muito bem, foi um dia diferente e até pude celebrar o meu aniversário com os meus colegas numa visita de estudo. Foi a primeira vez que estive na Exponor, é enorme, pudemos ver robots, máquinas e CNCs relacionados com as áreas do nosso curso. Tirámos apontamentos, trouxemos souvenirs da exposição e foram muitas as fotos para documentar a visita. O convívio foi bom.André Moutinho - Aluno 2º ano do cursoSerralharia Civil (cef)

Gostei muito da visita, nunca tinha visitado na Exponor e o que vimos foi interessante para a nossa área de Serralharia Civil. Vimos muito equipamento importante para o curso e os professores reconheceram a nossa boa postura durante a visita. Pela primeira vez pude ver CNCs, portanto, aprendi coisas novas. Estas visitas de estudo são muito motivadoras para os alunos.Daniel Roque - Aluno 2º ano do cursoSerralharia Civil (cef)

Na minha opinião, tratou-se de uma visita de estudo muito interessante, vi máquinas de todos os tipos e gostei particularmente de ver os CNCs a trabalhar. O recinto da Exponor é enorme, havia muita gente e durante a visita aprendi vários aspetos relacionados com o meu curso. O convívio entre alunos e professores foi muito bom. As visitas de estudo são essenciais para os alunos uma vez que aprendemos coisas que enriquecem as aulas.Leandro Barreto - Aluno 2º ano do cursoSerralharia Civil (cef)

Já tinha estado na Feira Nacional do Cavalo antes mas desta vez estive na Golegã durante 3 dias e foi a primeira vez que participei em provas nesta feira. Participei numa prova E1, que é uma prova de ensino. Depois estive ainda presente numa prova Hunter, que é uma prova de obstáculos e suspensão. Nesta última prova, e como membro da equipa Epadrv, obtive/obtivemos um 3º lugar. Esta feira é a mais importante feira de cavalos a nível nacional e devo dizer que gosto muito do ambiente que por lá se vive nestes dias.Bernardo Bessa12º ano - Técnico de Gestão Equina

Participação no I INTER ESCOLAR DA GOLEGÃ

Participei na Feira Nacional do Cavalo como tratadora, desta forma, ajudei a equipa em tudo o que precisassem, a nível de cavalos, aparelhagem, alimentação e apoio para as provas. Estive na Golegã com colegas da minha turma e também da turma 11º TGE. Já conhecia a feira e pode dizer-se que vir à Golegã é visitar o mundo do cavalo. Gostei muito da união revelada pelo nosso grupo e turma, apesar das dificuldades. Estas passaram por poucas horas de sono e muita chuva, mas a dedicação e empenho contribuíram para um bom trabalho! Para a próxima, será ainda melhor!

Estrela Oliveira 12º ano - Técnico de Gestão Equina

Participei na prova Hunter 80, que é uma prova de obstáculos, e fiquei satisfeito com a minha prestação. Como equipa, participámos na prova de Cross, uma prova de campo com obstáculos fixos que testa a resistência do cavalo. A nossa participação correu muito bem e a minha prova preferida foi a de Cross.

Tiago Santos12º ano - Técnico de Gestão Equina

Não é a primeira vez que participo na Feira Nacional do Cavalo, gosto, obviamente, deste evento. Estive inserido no grupo Epadrv, constituído por alunos de Gestão Equina e também pelos professores João Martins e Filipe Martins. O Diretor da Epadrv também nos visitou na Golegã. As provas eram individuais mas o somatório era por equipas. As provas consistiram numa prova de ensino, uma prova Hunter de obstáculos, uma prova Cross e ainda uma de Volteio (esta pela equipa toda). O balanço desta participação é positivo, a Epadrv esteve muito bem.

Carlos Cardoso12º ano - Técnico de Gestão Equina

No passado dia 10 e 11 de novembro, a Epadrv participou, com 3 equipas, cada uma constituída por 4 alunos e 14 Equinos., naquele que foi o I Inter escolar da Golegã e que se integra na Feira nacional do cavalo. As provas a serem disputadas foram: • Prova de Ensino • Prova de Saltos de Obstáculos • Prova de Cross por equipas • Prova de Volteio (individuais e/ou por equipas)A participação foi muito positiva, classificando-se 2 equipas, na prova de obstáculos, em 3º lugar e na prova de cross, em 5ºe 6º lugares

por Elsa Mourão

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VII

Pensar as Ideiaspara sermos “Pessoas Melhores, Empreendedores Felizes”

No Dia da Floresta Autóctone

A turma do 1ºano do Curso Vocacional do EQUI +, da EPADRV, comemorou, no

passado dia 21 de novembro, o Dia da Floresta Autóctone, plantando árvores no espaço escolar.Esta iniciativa foi dinamizada pela Secção de Saúde e Ambiente e realizada em parceria com a Câmara Municipal de Vagos e o FAPAS (Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens), responsável pela cedência das árvores.A escolha da turma responsável pela plantação das árvores teve em conta a área de formação do curso, já que o técnico de tratador de animais em cativeiro deverá ser capaz de cuidar de animais em zoológicos, aquários e lojas, preparando a sua alimentação, cuidando da sua higiene, sanidade e reprodução, mas também recriar o habitat natural destes animais e saber preservar os espaços envolventes. Neste sentido, esta atividade permitiu-lhes complementar a sua formação e sensibilizá-los para a necessidade de proteger a natureza.

O Dia da Floresta Autóctone comemora-se no dia 23 de novembro e tem como objetivo divulgar, valorizar e alertar para a necessidade de se conservar e proteger as florestas e as espécies arbustivas e arbóreas que ocorrem naturalmente no nosso país. Esta iniciativa constitui um bom exemplo do que poderá ser alcançado, aproveitando as sinergias entre as instituições públicas e a população da região. Para a comemoração desta efeméride, o FAPAS promoveu a plantação de espécies como o carvalho, o pinheiro-manso, o azevinho, e o medronheiro bem como a realização de atividades subordinadas ao tema “A Floresta Portuguesa” em escolas da Região Norte, com o apoio das respetivas autarquias, outras entidades e das populações.

por Dina Ribau

Acho muito interessante este tipo de atividades, pois inspiram-nos para inovarmos e dinamizarmos ideias que, no futuro, possam melhorar a situação económica regional ou até nacional do país. Gostei dos primeiros exemplos de sucesso dos empreendedores. E quem sabe … se um dia poderei ser eu a discursar e a partilhar também as minhas ideias. Agradeço a oportunidade que a EPADRV me deu.

Luis Santos - Aluno 12º ano do cursoTécnico de Turismo Ambiental e Rural

Fumar continua a matar

No dia 19 de novembro de 2014 comemorou-se, no auditório da escola, o Dia do Não Fumador. A atividade realizou-se em três

sessões, para que todas as turmas pudessem participar, e consistiu na exibição de pequenos filmes sobre a temática “As escolhas que todos fazemos na nossa vida”. Estas exibições foram seguidas de debates com a interação dos alunos presentes na plateia.Também durante a semana foram disponibilizadas no Facebook imagens da escola alusivas às consequências do uso do tabaco.

Neste dia, foram abordadas as consequências nefastas que o fumo acarreta para todos os nossos órgãos. Cada vez mais os jovens devem estar informados sobre as consequências dos seus atos e tomarem as suas próprias decisões com consciência. É importante serem alertados para as opções que diariamente lhes são colocadas, e optarem, não fumarem porque o amigo fuma ou porque se pensa ser mais adulto se se fumar.Esta iniciativa decorreu de uma sugestão de um encarregado de educação, chocado com a quantidade de alunos que fuma hoje em dia. Esta

atividade também teve em conta os alunos mais novos que ainda não fumam e que importa prevenir desde já. Pensamos ter atingido o nosso objectivo que era “alertar consciências e comportamentos”.Iremos continuar estas ações com o objetivo de esclarecermos ao máximo a nossa comunidade escolar em variados aspetos e assuntos, nomeadamente aqueles que se prendem com a saúde e o ambiente.

Secção de Saúde e Ambiente

e v e n t o s n a E PA D R V

No passado dia 26 de novembro, alguns alunos do 12ºano da EPADRV assistiram à Palestra

“Empreendedorismo, Desafios do Séc.XXI”, no Núcleo Empresarial de Vagos, que teve como mote «Pessoas Melhores, Empreendedores Felizes».Cinco exemplos de mulheres empreendedoras que partilharam o seu testemunho neste desafio de ser empreendedor. O programa mostrou-se extenso, mas muito interessante e os nossos alunos finalistas mostraram-se bastante interessados e recetivos à temática em debate. Os nossos pequenos-grandes empreendedores do 12º ano TPA: Pedro Moura, Fernando Andrade, Cláudia Santos, Sílvia Neves, Tiago Borges, Sónia Valente, João Sousa,

Miguel Calado, Álvaro Pereira; do 12º ano TTAR: Ana Santos, André Dias, Luís Santos, Eulálio Júnior, Teófila Gomes;12º ano Restauração: Lénia ribeiro, Inês Araújo, César Pereira, Roberto Matias, Micael Lomba, Santiago Veríssimo, Simão Martins, Luís Matos, Joana Silva, Ana Inês Carmo, Lucas Henriques, João Gomes, Bruno Rocha, mostraram-se muito entusiasmados e motivados naquela que foi a segunda participação dos alunos na atividade do Clube Empreendedor da EPADRV.Desde já um agradecimento pela colaboração, o desafio está lançado. O concurso de ideias a nível regional terá o seu início em finais de Janeiro de 2015.

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EPAVê • 03 de dezembro de 2014

A EPADRV acolheu durante um período de 3 meses, Mathias da Costa, professor timorense da

Escola Técnico-Profissional Alas Dotic em Manu-Fahi, e um dos 19 docentes timorenses que participam num projeto de intercâmbio pedagógico entre o Ministério da Educação de Timor-Leste e o seu congénere português. Este projeto fez parte de um esforço do governo timorense no sentido de capacitar os professores das várias modalidades e ciclos de ensino, colocando-os em contacto direto com as boas práticas de escolas portuguesas. O objetivo é que estes professores possam depois partilhar com os seus colegas os conhecimentos, competências e experiência adquiridos durante estes estágios formativos e que contribuam assim para uma gradual melhoria do sistema de ensino timorense. No caso do docente Mathias, o objetivo foi também reforçar os seus conhecimentos e competências técnicas na área da agricultura. Com 40 anos de idade, Mathias da Costa reside e leciona numa zona montanhosa, muito isolada e de difícil acesso, onde

o desenvolvimento socioeconómico é ainda moroso. Não domina bem o português e confessa que a realidade portuguesa nada tem a ver com o mundo em que vive. Confessa que “aqui tudo é imenso: a dimensão da escola, a diversidade e qualidade dos recursos pedagógicos e tecnológicos. E que o “ambiente humano cordial que a EPADRV tem vai muito para além do que podia imaginar”.Acrescenta ainda que “na minha escola as turmas têm 40 alunos e eles têm que trazer a enxada de casa para as aulas. Quanto a tratores, não há nada dessas coisas, remata com um sorriso nos lábios.Durante a estadia do professor Mathias da Costa, a EPADRV preparou-lhe um plano de formação para assistir às aulas da componente técnica do curso de Produção Agrária e colocar à sua disposição um conjunto de materiais pedagógicos que servirão de apoio às aulas que leciona em Timor-Leste. Acresce ainda a esta formação técnica o desenvolvimento das suas competências linguísticas na Língua Portuguesa e competências tecnológicas, por isso mesmo, o docente assistiu a aulas de

Português e de TIC, participando nelas como qualquer aluno e integrou-se na formação e aprendizagem básica das novas tecnologias, com a colaboração dos professores de TIC e da Biblioteca Escolar. Foi disponibilizado ao docente um computador portátil para que durante estes 3 meses pudesse desenvolver as competências digitais básicas. O docente timorense esteve alojado na residência escolar da EPADRV, o que lhe permitiu uma integração plena e uma aprendizagem que vai muito para além da formação pedagógica. Até porque a EPADRV procurou também mostrar a este cidadão timorense o que de mais significativo existe na região de Aveiro, proporcionando-lhe visitas guiadas por professores da escola aos locais e eventos mais significativos desta região.

por Dina Baptista

VIII

Professor de Timor-Lesteem estágio de formação na EPADRV

Professor timorense estagiou na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV),

num projeto de partilha pedagógica entre os governos de Timor-Leste e Portugal.

Foi para mim uma honra e um privilégio ser tutor de um colega docente de Timor Leste durante o seu período de formação em Portugal na EPADRV e participar neste projeto fantástico entre os dois países. O contacto com o colega Mathias foi sempre facilitado pela sua extraordinária humildade e pela recetividade à aquisição de conteúdos técnicos e materiais para aulas. Como a realidade letiva dos dois países

é muito diferente, a sua participação nas aulas e a interação com os alunos de produção agrícola do 10º e 11º ano de TPA foi deveras enriquecedora para todos. o colega assistiu semanalmente além das aulas de Produção Agrícola, a aulas TIC, Inglês, Transformação e de Português, ao que estas últimas se vieram a revelar de extrema importância para quem durante anos apenas falou Tétum e Malaio.

No final o balanço foi positivo para todos, quer para o docente de Timor, quer para toda a comunidade escolar da EPADRV.”

João Pedro MargaridoProfessor Tutor

Tratamentos podais e correção de cascosEPADRV oferece Formação Complementar certificada exclusiva

Decorreu nos dias 22 e 29 de novembro, o 1º Curso Certificado “Tratamentos podais e correção de

cascos” destinado aos alunos do 11º e 12º anos do Curso Técnico de Produção Agrária, da EPADRV.Este curso certificado contou com a colaboração do formador Eng. Joaquim Teixeira da empresa Vacas de Socas, sendo constituído por uma componente teórica, onde foram abordadas as principais doenças podais, bem como técnicas de correção e tratamento de cascos e uma componente prática executada pelos alunos e aplicada ao efetivo de bovinos leiteiros da EPADRV. Na opinião dos alunos do 12ºano, “ Este curso vem enriquecer as competências técnicas dos alunos de TPA” tal como refere João Melo, opinião corroborada por Luís Dias, seu colega de turma, que acrescenta “Esta formação vem preparar-me melhor para o meu futuro profissional dado que nos

dias de hoje ter a competência de efetuar os tratamentos e arranjos podais em bovinos é uma mais-valia porque nos distingue entre os outros.” Também João Marques, aluno do 11º ano de TPA, confessa que “Foi uma importante experiência prática, pois desta forma consegui conjugar os conhecimentos teóricos adquiridos com a execução técnica. Esta formação enriquece o currículo dos alunos, tornando-nos mais competitivos no mundo do trabalho. Espero que haja uma outra edição desta formação pois voltarei a participar!”.Além de se enquadrar perfeitamente na dinâmica do polo de Bovinos Leiteiros, esta formação vem acrescentar valor às competências dos alunos de TPA da EPADRV por ser oportunidade exclusiva desta escola de entre a formação oferecida aos alunos pelas Escola Profissionais.

Dou os parabéns à EPADRV por esta excelente iniciativa, pois são a única escola profissional a proporcionar esta formação aos alunos.Seria interessante a escola abrir este tipo de formação à comunidade exterior, pela elevada procura e necessidade por parte dos agricultores. Isto seria também uma forma de trazer pessoas à EPADRV e mostrar a formação de qualidade que oferecem, assim como o espírito proativo que vos diferencia.

Eng. Joaquim TeixeiraResponsável da empresa Vacas de Socas

Considero que, mediante as necessidades do mercado agrícola, proporcionar aos alunos a aquisição de competências certificadas no âmbito da correção de cascos é um fator diferenciador no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo. Além disso, complementa a formação curricular.Neste sentido, a EPADRV destaca-se, uma vez mais, por proporcionar aos seus alunos uma formação que ultrapassa os planos curriculares estipulados. E isto porque acredita que é importante marcar pela diferença.

Drª Teresa ValenteVeterinária do polo de bovinos EPADRVResponsável pela formação

por Teresa Valente