Cenario Da Cabotagem Brasileira 2010 2012

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  • MAIO/2013

    Superintendncia de Navegao Martima e de ApoioGerncia de Desenvolvimento e Regulao da Navegao Martima e de Apoio

    CENRIO DA CABOTAGEM BRASILEIRA 2010 A 2012

  • 2Estudo dE CabotagEm

    Agncia Nacional de Transportes Aquavirios (ANTAQ)

    Diretoria Colegiada

    Pedro Brito Diretor-Geral Substituto

    Fernando Jos de Pdua Costa Fonseca Diretor Interino

    Mrio Povia Diretor Interino

    Superintendncia de Navegao Interior

    Adalberto Tokarski

    Superintendncia de Administrao e Finanas

    Albeir Taboada Lima

    Superintendncia de Navegao Martima e de Apoio

    Andr Luis Souto de Arruda Coelho

    Gerncia de Desenvolvimento e Regulao da Navegao

    Martima e de Apoio

    Rodrigo Trajano (Gerente)

    Equipe de produo da nota tcnica

    Teresa Cristina de Carvalho Pinheiro - Especialista em Regulao

    Marcos Augusto Ferreira - Especialista em Regulao

    Superintendncia de Fiscalizao e Coordenao

    Bruno de Oliveira Pinheiro

    Superintendncia de Portos

    Jos Ricardo Ruschel dos Santos

  • 3Estudo dE CabotagEm

    Trata-se da apresentao de um panorama da navegao de cabotagem brasileira, com dados da estrutura de mercado, da operao de transporte e dos fretes bsicos mdios praticados entre 2010 e 2012 para os principais grupos de mercadorias transportados.

    O presente trabalho est segmentado em trs sees.

    A primeira seo trata da estrutura de mercado na cabotagem brasileira e apresenta dados referentes ao quantitativo de empresas brasileiras de navegao, quantidade de embarcaes de bandeira brasileira (prprias e afretadas a casco nu), tonelagem de porte bruto TPB e idade mdia da frota. A fonte de dados o Sistema Corporativo da ANTAQ, tendo sido extrados do Sistema de Informaes Gerenciais SIG da ANTAQ. Os grficos 1 a 4 apresentam a evoluo desses agregados entre 2010 e 2012. J a tabela 1 ilustra quais empresas atuam e quantas embarcaes e TPB esto disponveis (com base em 31/12/2012) para cada segmentao de natureza da carga granel slido, granel lquido, carga geral conteinerizada e carga geral solta. Por fim, os grficos 5 a 8 mostram a distribuio da frota (quantidade e TPB) pelas principais empresas e pelos principais tipos de embarcao.

    A operao de transporte na cabotagem tratada na seo seguinte, ilustrando as toneladas transportadas por natureza da carga, bem como o TKU (toneladas por quilmetro til) gerado no perodo. Os dados de tonelagem constam no Sistema de Desempenho Porturio (SDP) e foram extrados do Sistema de Informaes Gerenciais (SIG). Alm disso, constam nos anurios estatsticos aquavirios de 2010 a 2012, disponveis na pgina da ANTAQ na internet. J a apurao do TKU1

    ASSUNTO

    METODOLOGIA

    1. Embora os dados de evoluo apresentados neste trabalho refiram-se ao perodo 2010 a 2012, a anlise do TKU trata somente do perodo 2011 a 2012, em decorrncia de ajustes para aperfeioamento de posio e distncia entre portos/ terminais no SIGTAQ.

  • 4Estudo dE CabotagEm

    utiliza os dados de tonelagem e as distncias percorridas entre cada par origem-destino no transporte, que fornecida pelo Sistema de Informaes Georreferenciadas da ANTAQ (SIGTAQ). O indicador TKU, definido como toneladas por quilmetro til, corresponde a um determinado peso transportado multiplicado pela distncia percorrida pelo modal, sendo uma medida comumente utilizada para avaliar a eficincia em transportes de carga.

    Por fim, na terceira seo, so apresentados os fretes bsicos mdios para se transportar 1.000 toneladas por quilmetro percorrido em cada rota selecionada, praticados na navegao de cabotagem para os grupos de mercadoria com tonelagem mais representativa no perodo. Neste caso, foram selecionadas as rotas mais significativas para cada grupo de mercadoria.

    Para o clculo do frete bsico mdio foram utilizados dados disponibilizados nos relatrios gerenciais do Sistema Mercante (Departamento de Marinha Mercante Ministrio dos Transportes) e nos Anurios Estatsticos Aquavirios (AEA) elaborados pela ANTAQ.

    Inicialmente, buscou-se utilizar somente os relatrios gerenciais do Mercante na opo Consultar estatstica de frete mdio. Neste caso possvel solicitar informaes por perodo, NCM posio, rota por porto e por pas. Nos relatrios gerados so apresentadas informaes sobre tipo e peso da carga, nmero de conhecimentos eletrnicos, valores de frete bsico, valores de taxas do frete, valores de frete total, assim como medidas de posio associadas a estes dados - mdia, moda e mediana.

    medida que as consultas foram sendo realizadas, notaram-se inconsistncias nos dados de peso transportado, o que gerava significativas distores nos fretes mdios por tonelada. Assim sendo, optou-se por adotar o AEA-ANTAQ para as informaes relativas s quantidades transportadas na cabotagem para o perodo em anlise.

    Para o estudo, foram selecionados oito grupos de mercadorias mais representativos no que se refere tonelagem transportada, quais sejam: combustveis e leos minerais, bauxita, carga geral conteinerizada (contineres cheios), madeira, minrio de ferro, celulose, soda custica e sal. Posteriormente, foram destacadas as principais rotas utilizadas para

  • 5Estudo dE CabotagEm

    o transporte dessas mercadorias no perodo 2010-2012. importante esclarecer que a Agncia, no intuito de facilitar a divulgao dos resultados anuais de movimentao porturia e transporte de cargas, reuniu em oitenta grupos de mercadorias todos os produtos previamente classificados de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul NCM.

    Seguindo o agrupamento de mercadorias definido pela ANTAQ e as rotas selecionadas, foram pesquisados os fretes bsicos no maior detalhamento disponvel nos relatrios gerenciais do Sistema Mercante, ou seja, utilizando-se os quatro primeiros dgitos do Sistema Harmonizado de Designao e de Codificao de Mercadorias (NCM posio).

    Assim sendo, os fretes bsicos mdios foram calculados dividindo-se o frete bsico total de cada grupo de mercadoria (Sistema Mercante), nas rotas previamente selecionadas, para cada 1.000 toneladas transportadas dos mesmos nos anos de 2010, 2011 e 2012 (Anurio Estatstico Aquavirio).

    a) Estrutura de mercado

    Atualmente, existem 42 empresas brasileiras de navegao EBN autorizadas a operar na navegao de cabotagem no Brasil. Estas EBN disponibilizam uma frota de 155 embarcaes de aptas a este tipo de navegao2, totalizando trs milhes de tonelagem de porte bruto TPB, em com uma idade mdia de 16,5 anos por embarcao.

    Entre 2010 e 2012, houve um incremento na quantidade de EBN (de 37 para 42), uma expanso na quantidade de embarcaes (de 152 para 155) e na TPB total (de 2.987 mil para 3.024 mil), alm da queda

    ASSUNTO

    2. Na consolidao da frota mercante de cada empresa, so consideradas todas as embarcaes cuja posse esteja com a mesma, ou seja, as embarcaes prprias (desde que no fretadas a casco nu para terceiros) e as que a empresa afretou a casco nu. As demais modalidades de afretamento (tempo, viagem, espao) no transferem a posse da embarcao, portanto no so considerados na consolidao da frota de determinada empresa.

  • 6ESTUDO DE CABOTAGEM

    da idade mdia (de 18,3 para 16,5 anos), motivada principalmente pela renovao de embarcaes dos tipos petroleiro, graneleiro, barcaa, tanque qumico, multi-propsito e lancha, seja pela incorporao frota de embarcaes mais novas, seja pela sada de embarcaes de idade mais avanada.

    Gr cos 1 a 4 Evoluo da quantidade de EBN, quantidade de embarcaes,TPB total e idade mdia da frota na navegao de cabotagem 2010 a 2012

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    Agncia Nacional de Transportes Aquavirios Rua Rodr i go S i l va , n 26, 11 andar Rio de Jane i ro RJ CEP 20.011 -040 Fone: (21 ) 2101 -2502 Fax: (21) 2101-2505

    4

    Grficos 1 a 4 Evoluo da quantidade de EBN, quantidade de embarcaes, TPB total e idade mdia da frota na navegao de cabotagem 2010 a 2012

    Grfico 1 Quantidade de EBN

    Grfico 2 Quantidade de embarcaes

    Grfico 3 TPB total (x 1.000) Grfico 4 Idade Mdia

    O mercado de cabotagem no transporte de carga geral (solta e conteinerizada)

    relativamente pulverizado. Mais da metade das EBN autorizadas operam neste segmento, utilizando

    grande diversidade de navios, tais como porta-contineres, cargueiros, balsas,

    rebocadores/empurradores e barcaas.

    Diferentemente da carga geral, nos granis observa-se uma maior concentrao de mercado,

    com reduzido nmero de EBN, que operam embarcaes especializadas de elevado porte bruto.

    37 37 42

    2010 2011 2012

    152 156 155

    2010 2011 2012

    2.987 2.993 3.024

    2010 2011 2012

    18,3 17,4 16,5

    2010 2011 2012

  • 7ESTUDO DE CABOTAGEM

    O mercado de cabotagem no transporte de carga geral (solta e conteinerizada) relativamente pulverizado. Mais da metade das EBN autorizadas operam neste segmento, utilizando grande diversidade de navios, tais como porta-contineres, cargueiros, balsas, rebocadores/empurradores e barcaas.

    Diferentemente da carga geral, nos granis observa-se uma maior concentrao de mercado, com reduzido nmero de EBN, que operam embarcaes especializadas de elevado porte bruto.

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    Tabela 1 Estrutura de mercado da cabotagem brasileira: EBN, quantidade de embarcaes,

    tipo de embarcaes, natureza da carga e TPB disponvel dez 20123 Natureza da Carga

    Nmero de empresas

    Empresas brasileiras de navegao (EBN)

    Nmero de embarcaes

    Tipos de embarcaes

    TPB disponvel

    Granel Slido 7 Norsul, Norsulmax, Elcano, H.Dantas, Lyra, Pancoast, Libra

    15 Graneleiro Cargueiro Multi-Propsito

    701.093

    Granel Lquido 5 Petrobras, Transpetro, Elcano, Flumar, Agemar

    49

    Petroleiro Gases liquefeito Tanque qumico Navio cisterna Outras

    1.602.017

    Carga Geral Solta 25

    Aliana, NTL, Vessel-Log, AGS, Alfamares, Atalaia, Burra Leiteira, Norsul, Graninter, Guinmar, In Company, Jaqueline, Locar, Marforte, Martin Leme, MS, Paolo Garabuggio, Rabo de Peixe, Radiance, Sela Gineta, Superpesa, Tranship, Transnave, Zemax, Agemar

    87

    Cargueiro Porta-Continer Balsa, Barcaa, Bote, Flutuante, Lancha Rebocador/empurrador Ro-Ro, Outras

    502.644

    Carga Geral Conteinerizada

    5 Aliana, NTL, Vessel-Log, Log-In, Mercosul Line

    15 Porta-Continer, Cargueiro 442.516

    A maior frota de bandeira brasileira do Sistema Petrobras (Petrobras e Transpetro), com 41

    embarcaes, o que representa 26% do quantitativo e totaliza 1.525 mil TPB (50% do total). Em

    seguida, situam-se o grupo Norsul/Norsulmax, com 25 embarcaes e 373 mil TPB, e a Empresa de

    Navegao Elcano S.A., com 10 embarcaes e 340 mil TPB. O conjunto dessas trs empresas

    atinge o nvel de 74% da tonelagem da frota brasileira.

    Em quarta posio, coloca-se a Aliana Navegao e Logstica Ltda., com uma frota de seis

    embarcaes e 185 mil TPB. A Mercosul Line aparece em seguida, com trs embarcaes e 106 mil

    TPB. Essas cinco empresas juntas representam 84% da TPB total da frota brasileira de cabotagem.

    3 Algumas empresas atuam no transporte de mais de uma natureza de carga. Portanto, o quantitativo de empresas, o nmero de embarcaes e a TPB disponvel que so ilustrados nesta tabela aparecero repetidos em algumas linhas, no devendo ser somados para contabilizao do total. Alm disso, no foram contempladas seis empresas autorizadas na cabotagem que em 31/12/2012 no apresentavam frota em operao (cascos em construo, contratos de afretamento vencidos e passveis de aditamento). Por fim, neste estudo no foram consideradas embarcaes afretadas nas modalidades tempo, viagem e espao.

    Tabela 1 Estrutura de mercado da cabotagem brasileira: EBN, quantidade de embarcaes, tipo de embarcaes, natureza da carga e TPB disponvel dez 20123

    3. Algumas empresas atuam no transporte de mais de uma natureza de carga. Portanto, o quantitativo de empresas, o nmero de embarcaes e a TPB disponvel que so ilustrados nesta tabela aparecero repetidos em algumas linhas, no devendo ser somados para contabilizao do total. Alm disso, no foram contempladas seis empresas autorizadas na cabotagem que em 31/12/2012 no apresentavam frota em operao (cascos em construo, contratos de afretamento vencidos e passveis de aditamento). Por fi m, neste estudo no foram consideradas embarcaes afretadas nas modalidades tempo, viagem e espao.

  • 8ESTUDO DE CABOTAGEM

    Gr co 5 TPB das principais empresas (x 1.000)

    A maior frota de bandeira brasileira do Sistema Petrobras (Petrobras e Transpetro), com 41 embarcaes, o que representa 26% do quantitativo e totaliza 1.525 mil TPB (50% do total). Em seguida, situam-se o grupo Norsul/Norsulmax, com 25 embarcaes e 373 mil TPB, e a Empresa de Navegao Elcano S.A., com 10 embarcaes e 340 mil TPB. O conjunto dessas trs empresas atinge o nvel de 74% da tonelagem da frota brasileira.

    Em quarta posio, coloca-se a Aliana Navegao e Logstica Ltda., com uma frota de seis embarcaes e 185 mil TPB. A Mercosul Line aparece em seguida, com trs embarcaes e 106 mil TPB. Essas cinco empresas juntas representam 84% da TPB total da frota brasileira de cabotagem.

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    Grfico 5 TPB das principais empresas (x 1.000)

    Grfico 6 Quantidade de embarcaes das principais empresas

    1.525

    373 340 185 106 96 57 51 51 47 39 38

    41

    25

    10 6

    3 3 2 1 2 1 2 1

  • 9ESTUDO DE CABOTAGEM

    Gr co 6 Quantidade de embarcaes das principais empresas

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    6

    Grfico 5 TPB das principais empresas (x 1.000)

    Grfico 6 Quantidade de embarcaes das principais empresas

    1.525

    373 340 185 106 96 57 51 51 47 39 38

    41

    25

    10 6

    3 3 2 1 2 1 2 1

    Em decorrncia da predominncia da Petrobras, as 37 embarcaes do tipo petroleiro tem uma capacidade de 1.485 mil TPB, o que representa 49% da tonelagem da frota brasileira. Em seguida, situam-se os graneleiros, que totalizam 12 embarcaes, com uma capacidade de 563 mil TPB. Os porta-contineres, com uma capacidade de 414 mil TPB, somam 14 embarcaes. Estes trs tipos de embarcao juntos representam 95% da frota de cabotagem brasileira. Contudo, so tipos heterogneos, atuando em mercados distintos. Este dado constitui apenas um agregado numrico ilustrativo, mas importante para uso de um apanhado geral da capacidade da cabotagem. J as embarcaes do tipo barcaa totalizam 148 mil TPB distribudas em 29 embarcaes segundo maior quantitativo da frota de bandeira brasileira na cabotagem.

  • 10

    ESTUDO DE CABOTAGEM

    Gr co 7 TPB dos principais tipos de embarcao (x 1.000)

    Gr co 8 Quantidade de embarcaes dos principais tipos de embarcao

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    Em decorrncia da predominncia da Petrobras, as 37 embarcaes do tipo petroleiro tem

    uma capacidade de 1.485 mil TPB, o que representa 49% da tonelagem da frota brasileira. Em

    seguida, situam-se os graneleiros, que totalizam 12 embarcaes, com uma capacidade de 563 mil

    TPB. Os porta-contineres, com uma capacidade de 414 mil TPB, somam 14 embarcaes. Estes

    trs tipos de embarcao juntos representam 95% da frota de cabotagem brasileira. Contudo, so

    tipos heterogneos, atuando em mercados distintos. Este dado constitui apenas um agregado

    numrico ilustrativo, mas importante para uso de um apanhado geral da capacidade da cabotagem.

    J as embarcaes do tipo barcaa totalizam 148 mil TPB distribudas em 29 embarcaes

    segundo maior quantitativo da frota de bandeira brasileira na cabotagem.

    Grfico 7 TPB dos principais tipos de embarcao (x 1.000)

    1.485

    563 414

    148 119 75 51 46 39

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    Grfico 8 Quantidade de embarcaes dos principais tipos de embarcao

    b) Transporte

    Entre 2010 e 2012 foram transportadas 402 milhes de toneladas na navegao de

    cabotagem brasileira. Os granis representaram aproximadamente 92% de toda tonelagem

    desembarcada, sendo 79% de granel lquido e 13% de granel slido. J a carga geral - solta e

    conteneirizada - respondeu por 8% do transporte, cada qual contribuindo com 4% do peso total.

    No tocante aos granis lquidos, os grupos de mercadorias mais representativos so

    combustveis e leos minerais e soda custica, totalizando 314 milhes de toneladas transportadas

    de 2010 a 2012. Em relao aos granis slidos, destacam-se a bauxita, o minrio de ferro e o sal

    com 48 milhes de toneladas para o perodo em anlise.

    Na carga geral solta, as mercadorias relevantes so a madeira e a celulose (nove milhes de

    toneladas). Por meio de contineres foram movimentadas cerca de 17 milhes de toneladas de

    produtos nos ltimos trs anos.

    37

    12 14

    29

    13 9

    1 3 2

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    Estudo dE CabotagEm

    b) Transporte

    Entre 2010 e 2012 foram transportadas 402 milhes de toneladas na navegao de cabotagem brasileira. Os granis representaram aproximadamente 92% de toda tonelagem transportada, sendo 79% de granel lquido e 13% de granel slido. J a carga geral - solta e conteneirizada - respondeu por 8% do transporte, cada qual contribuindo com 4% do peso total.

    No tocante aos granis lquidos, os grupos de mercadorias mais representativos so combustveis e leos minerais e soda custica, totalizando 314 milhes de toneladas transportadas de 2010 a 2012. Em relao aos granis slidos, destacam-se a bauxita, o minrio de ferro e o sal com 48 milhes de toneladas para o perodo em anlise.

    Na carga geral solta, as mercadorias relevantes so a madeira e a celulose (nove milhes de toneladas). Por meio de contineres foram movimentadas cerca de 17 milhes de toneladas de produtos nos ltimos trs anos.

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    Tabela 2 Principais grupos de mercadorias transportadas na cabotagem 2010 a 2012

    Natureza da carga

    Grupo de Mercadoria Quantidade Transportada (t) Total

    2010 a 2012 %

    2010 2011 2012

    Granel lquido Combustveis e leos minerais 100.908.028 102.270.968 107.048.724 310.227.720 77,1

    Soda custica 1.385.464 1.087.540 1.036.587 3.509.591 0,9

    Granel slido

    Bauxita 13.661.533 14.813.321 13.986.532 42.461.386 10,5

    Minrio de ferro 637.233 723.952 1.440.224 2.801.409 0,7

    Sal 949.603 895.161 844.378 2.689.142 0,7

    Carga geral

    conteneirizada Contineres cheios 4.741.731 5.568.858 6.354.679 16.665.268 4,1

    Carga geral solta

    Madeira 1.915.784 1.947.286 1.944.853 5.807.923 1,4

    Celulose 780.752 1.004.540 1.083.542 2.868.834 0,7

    Subtotal 124.980.128 128.311.626 133.739.519 387.031.273 96,1

    Total 130.708.598 133.275.402 138.645.183 402.629.185 100,0

    Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com

    destaque para a expanso da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos

    percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participao no TKU total o granel lquido

    (64%), decorrente da expressividade do transporte de petrleo e derivados na cabotagem brasileira.

    Tabela 3 - Tonelada por Quilmetro til (TKU) na navegao de Cabotagem no Brasil 2011 x 2012

    Natureza da Carga TKU 2011 (x 106) TKU 2012 (x 10

    6) Var %

    Carga Geral Solta 3.141 3.538 13%

    Carga Geral Conteinerizada 20.416 23.653 16%

    Granel Lquido 92.259 93.731 2%

    Granel Slido 29.257 26.530 -9%

    Total Geral 145.073 147.453 2%

    As variaes apresentadas no TKU so sensveis tanto s oscilaes mais representativas na

    tonelagem transportada, quanto s alteraes de tonelagens (mesmo em menor escala) ocorridas em

    trechos de longas distncias. Desse modo, o resultado obtido no foi decorrente de um movimento

    Tabela 2 Principais grupos de mercadorias transportadasna cabotagem 2010 a 2012

  • 12

    Estudo dE CabotagEm

    Agncia Nacional de Transportes Aquavirios Superintendncia de Navegao Martima e de Apoio Gerncia de Desenvolvimento e Regulao da Navegao Martima e de Apoio

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    Tabela 2 Principais grupos de mercadorias transportadas na cabotagem 2010 a 2012

    Natureza da carga

    Grupo de Mercadoria Quantidade Transportada (t) Total

    2010 a 2012 %

    2010 2011 2012

    Granel lquido Combustveis e leos minerais 100.908.028 102.270.968 107.048.724 310.227.720 77,1

    Soda custica 1.385.464 1.087.540 1.036.587 3.509.591 0,9

    Granel slido

    Bauxita 13.661.533 14.813.321 13.986.532 42.461.386 10,5

    Minrio de ferro 637.233 723.952 1.440.224 2.801.409 0,7

    Sal 949.603 895.161 844.378 2.689.142 0,7

    Carga geral

    conteneirizada Contineres cheios 4.741.731 5.568.858 6.354.679 16.665.268 4,1

    Carga geral solta

    Madeira 1.915.784 1.947.286 1.944.853 5.807.923 1,4

    Celulose 780.752 1.004.540 1.083.542 2.868.834 0,7

    Subtotal 124.980.128 128.311.626 133.739.519 387.031.273 96,1

    Total 130.708.598 133.275.402 138.645.183 402.629.185 100,0

    Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com

    destaque para a expanso da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos

    percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participao no TKU total o granel lquido

    (64%), decorrente da expressividade do transporte de petrleo e derivados na cabotagem brasileira.

    Tabela 3 - Tonelada por Quilmetro til (TKU) na navegao de Cabotagem no Brasil 2011 x 2012

    Natureza da Carga TKU 2011 (x 106) TKU 2012 (x 10

    6) Var %

    Carga Geral Solta 3.141 3.538 13%

    Carga Geral Conteinerizada 20.416 23.653 16%

    Granel Lquido 92.259 93.731 2%

    Granel Slido 29.257 26.530 -9%

    Total Geral 145.073 147.453 2%

    As variaes apresentadas no TKU so sensveis tanto s oscilaes mais representativas na

    tonelagem transportada, quanto s alteraes de tonelagens (mesmo em menor escala) ocorridas em

    trechos de longas distncias. Desse modo, o resultado obtido no foi decorrente de um movimento

    Tabela 3 - Tonelada por Quilmetro til (TKU) na navegao de Cabotagemno Brasil 2011 x 2012

    Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com destaque para a expanso da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participao no TKU total o granel lquido (64%), decorrente da expressividade do transporte de petrleo e derivados na cabotagem brasileira.

    As variaes apresentadas no TKU so sensveis tanto s oscilaes mais representativas na tonelagem transportada, quanto s alteraes de tonelagens (mesmo em menor escala) ocorridas em trechos de longas distncias. Desse modo, o resultado obtido no foi decorrente de um movimento uniforme, mas da combinao dos vetores que elevaram ou que reduziram o TKU entre 2011 e 2012. So, portanto, relacionados a seguir, os principais vetores que contriburam para a expanso do TKU em 2012.

    - Aumento da tonelagem de petrleo e derivados transportada das plataformas para os portos e terminais, sobretudo aqueles localizados nos estados BA, RS e SP;

    - Aumento da tonelagem transportada a partir porto de Manaus (AM) e com destino os estados BA (granel lquido; distncia aproximada de 4,5 mil km), RJ e SP (contineres; distncia superior a 6 mil km);

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    Estudo dE CabotagEm

    - Aumento da tonelagem de granel lquido transportada do porto de Itaqui (MA) para o TUP Manaus (distncia aproximada de 2,2 mil km);

    - Aumento da tonelagem de contineres e granel lquido transportada dos portos de Recife e Suape (PE) para o estado de SP (distncia mdia de 2,5 mil Km).

    c) Fretes

    A tabela 4 a seguir mostra os grupos de mercadoria com tonelagem mais representativa em relao ao total da natureza da carga. Ilustra ainda as rotas com maior participao na tonelagem por grupo de mercadoria.

    Em seguida, a tabela 5 ilustra a evoluo dos fretes bsicos mdios praticados nas rotas selecionadas entre os anos de 2010 e 2012.

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    Estudo dE CabotagEm

    Agncia Nacional de Transportes Aquavirios Superintendncia de Navegao Martima e de Apoio Gerncia de Desenvolvimento e Regulao da Navegao Martima e de Apoio

    Agncia Nacional de Transportes Aquavirios Rua Rodr i go S i l va , n 26, 11 andar Rio de Jane i ro RJ CEP 20.011 -040 Fone: (21 ) 2101 -2502 Fax: (21) 2101-2505

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    Tabela 4 Grupos de mercadoria e rotas selecionadas por participao na tonelagem 2010 a

    2012

    Natureza da Carga

    Grupo de Mercadoria (GM)

    Part. do GM na Natureza

    da Carga Origem Destino

    Part. da Rota no GM

    Carga Geral Solta Celulose 32,8% TUP Belmonte TUP Portocel 93,1%

    Madeira 66,6% TUP Fibria TUP Portocel 99,5%

    Granel Slido

    Bauxita 88,0%

    TUP Omnia TUP Alumar 25,8%

    TUP Porto Trombetas TUP Alumar 28,5%

    TUP Porto Trombetas Vila do Conde 44,5%

    Minrio de Ferro 5,8% TUP Ponta de Ubu/TUP Praia Mole/Vitria TUP Usiminas 77,5%

    Sal 5,6%

    Areia Branca Paranagua 18,5%

    Areia Branca Santos 54,5%

    Areia Branca TUP Portocel 14,1%

    Granel Lquido

    Combustveis e leos minerais 96,0%

    Bacia petrolfera de Campos TUP Almirante Barroso 28,3%

    Bacia petrolfera de Campos

    TUP Almirante Maximiano da Fonseca 14,6%

    Bacia petrolfera de Campos TUP Almirante Tamandar 5,2%

    Bacia petrolfera de Campos TUP Madre de Deus 4,3%

    Bacia petrolfera de Campos TUP So Francisco do Sul 6,6%

    TUP Carmpolis TUP Madre de Deus 2,1%

    Vitria TUP Almirante Barroso 6,2%

    Soda Custica 1,0%

    Macei Imbituba 5,7%

    Macei Santos 13,6%

    Macei Vitoria 12,4%

    Aratu/TUP Dow Aratu Santos 34,6%

    Carga geral contei-nerizada Contineres cheios 92,5%

    Santos Suape 4,1%

    Santos TUP Chibato/SuperTerminais 6,8%

    Santos TUP Pecm 2,2%

    Rio Grande Salvador 2,8%

    Rio Grande Suape 4,8%

    Manaus Santos 8,1%

    Suape TUP Chibato/SuperTerminais 5,2%

    Paranagua Suape 2,0%

    Itagua (Sepetiba) Suape 2,3%

    TUP Pecm TUP Chibato 2,2%

    Tabela 4 Grupos de mercadoria e rotas selecionadas por participaona tonelagem 2010 a 2012

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    Tabela 5 Evoluo do frete bsico - R$/(1.000t *Km) 2010 a 2012 Natureza da

    Carga Grupo de

    Mercadoria Origem Destino 2010 2011 2012

    Carga Geral Solta Celulose TUP Belmonte TUP Portocel 67,31 60,60 42,44

    Madeira TUP Fibria TUP Portocel 65,56 95,38 109,18

    Granel Slido

    Bauxita

    TUP Omnia TUP Alumar 11,30 12,90 14,68 TUP Porto Trombetas TUP Alumar 13,12 13,50 15,71

    TUP Porto Trombetas Vila do Conde 16,64 17,72 16,58

    Minrio de Ferro TUP Ponta de Ubu/TUP Praia Mole/Vitria TUP Usiminas 30,22 22,75 23,87

    Sal

    Areia Branca Paranagu 12,91 12,01 15,07

    Areia Branca Santos 10,37 9,51 7,45

    Areia Branca TUP Portocel 18,93 16,27 18,45

    Granel Lquido

    Combustveis e leos Minerais

    Bacia petrolfera de Campos TUP Almirante Barroso 7,58 5,14 9,45

    Bacia petrolfera de Campos

    TUP Almirante Maximi-ano da Fonseca 14,11 57,05 3,99

    Bacia petrolfera de Campos

    TUP Almirante Taman-dar 18,12 13,81 12,90

    Bacia petrolfera de Campos TUP Madre de Deus 7,21 5,46 3,70

    Bacia petrolfera de Campos

    TUP So Francisco do Sul 8,40 58,91 25,75

    TUP Carmpolis TUP Madre de Deus 22,28 25,96 21,04 Bacia Petrolfera do Esprito Santo TUP Almirante Barroso 8,38 6,43 3,55

    Soda Custica

    Macei Imbituba 30,20 27,35 29,39

    Macei Santos 61,84 40,08 50,39

    Macei Vitoria 49,37 51,02 62,05

    Aratu/TUP Dow Aratu Santos 24,33 29,02 32,83

    Carga Geral Conteinerizada

    Contineres Cheios

    Santos Suape 45,91 37,98 61,36

    Santos TUP Chiba-to/SuperTerminais 31,02 38,13 33,59

    Santos TUP Pecm 28,64 50,83 44,05

    Rio Grande Salvador 28,44 27,38 23,81

    Rio Grande Suape 32,75 25,81 24,29

    Manaus Santos 39,22 36,50 40,07

    Suape TUP Chibato/TUP SuperTerminais 40,95 58,34 52,28

    Paranagu Suape 49,63 52,59 56,53

    Itagua (Sepetiba) Suape 16,44 18,92 46,68

    TUP Pecm TUP Chibato/TUP SuperTerminais 40,31 50,34 43,02

    Tabela 5 Evoluo do frete bsico - R$/(1.000t *Km) 2010 a 2012