Roteiros de Mudança II

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Um Compromisso Sério com a UTAD Segunda edição Roteiros de Mudança II

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Um Compromisso Sério com a UTAD

Segunda edição

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1 Financiamento e Sustentabilidade

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1º Roteiro de Mudança

Financiamento e Sustentabilidade

A redução do financiamento das instituições de ensino superior, com particular incidência na Utad no próximo ano, exige uma visão de curto prazo orientada para a fixação de receitas e otimização de recursos, sem esquecer uma visão estratégica para o Futuro.

Por isso, a Lista A defende:

Alargamento das responsabilidades de captação de receitas próprias num qua-dro de “match funding”, caso novos produtos educativos, projetos apoiados por fundos comunitários, parcerias com empresas, associações e autarquias, presta-ção de serviços, e dinâmicas pró-ativas de mecenato.

Profissionalização das funções de angariação de fundos visando aumentar o financiamento a partir do setor privado, bem como um acesso direto a financia-mento europeu e internacional, envolvendo o estreitamento de ligações a Bruxe-las.

Análise diferenciada das funções dos docentes e investigadores, em termos de tempo dedicado ao ensino, investigação e prestação de serviços, visando otimi-zar competências na perspetiva de aumento de receitas.

Reforço da ligação ao exterior, incluindo a aproximação ao poder político, admi-nistração pública, empresas e suas associações, pólos de competitividade e clus-ters, visando o aumento de receitas.

Maior envolvimento da Utad na criação de consórcios com empresas, universi-dades e laboratórios do estado, comprometidos com programas em áreas estraté-gicas, casos do setor agro-florestal, património, cultura, energia, alterações climá-ticas e biotecnologia.

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2 Políticas de Investigação

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2º Roteiro de Mudança

Políticas de Investigação

Melhoria das sinergias entre os centros de investigação da Utad, na pers-petiva de construir propostas interdisciplinares de investigação conjun-tas.

Aposta na articulação do binómio ensino - investigação e reforço do ensino pós-graduado enquadrado em projetos formativos interdisciplina-res, colaborações institucionais, privilegiando a participação em progra-mas internacionais.

Valorização de uma cultura de resultados incluindo publicação de arti-gos científicos, registo de patentes, contratos de transferência de conhe-cimento, criação de produtos e novas empresas.

Criação de uma unidade de gestão de ciência e tecnologia, visando prospeção de oportunidades de criação de receitas em I&D, preparação e acompanhamento dos projetos, bem como da sua análise financeira em termos de “overheads”.

Posicionamento dos centros de investigação da Utad nas diferentes áreas de intervenção perante perspetivas futuras, caso dos programas europeus "smart specialization" que obrigam a definir áreas estratégicas ou "clusters" por região.

Políticas de dinamização que envolvam a apresentação aos “stakehol-ders” nacionais e estrangeiros de projetos e grupos de investigação, vi-sando criar novas oportunidades.

A política científica da Utad depende fortemente de dinâmicas e de financia-mento de I&D sujeitos ao sistema de avaliação da FCT. A oferta de investiga-ção por contratualização de serviços a empresas constitui um mecanismo de financiamento alternativo, que deverá ser valorizado com estratégia de sus-tentabilidade, mas o seu peso está dependente da ligação ao tecido empre-sarial em diferentes níveis. A definição de políticas futuras exige a definição de áreas estratégicas de investigação baseada na massa crítica e na capta-ção de fundos privados, visando preparar a instituição para novos modelos de financiamento do sistema científico, centrado na procura de ciência pelo tecido produtivo.

Por isso, a Lista A defende:

Reorganização e racionalização dos centros de investigação da Utad, num quadro de cooperação e de criação de massa crítica indispensável à interna-cionalização, visando gerar projetos competitivos para captar financiamento internacional.

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3 Abertura à Sociedade e Internacionalização

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3º Roteiro de Mudança

Abertura à Sociedade e Internacionalização

O alargamento da UE e a crescente globalização da economia internacio-nal tem tido impacto na agenda do ensino superior, um cenário que refor-ça a importância da integração das instituições em redes internacionais e a consolidação de relações sólidas de parceria e de cooperação com orga-nizações científicas internacionais.

A dinâmica da internacionalização deve ser uma aposta das unidades de investigação, aprofundando a integração em redes internacionais de I&D e inovação que facilitem o fluxo de conhecimento, acelerando o progresso científico.

Por isso, a Lista A defende:

Melhoria e enquadramento institucional dos contactos já estabelecidos, a título individual por docentes da Utad, sob a forma de protocolos e convénios em diferentes áreas de intervenção.

Definição de itinerários formativos em contextos de internacionaliza-ção e de cooperação com os sistemas de ensino superior de língua por-tuguesa.

Reforço de estratégias de parceria e de novas dinâmicas de interven-ção nas diferentes áreas de competência com instituições nacionais e internacionais, privilegiando os Países de Língua Oficial Portuguesa e de economias emergentes.

Aumento do número de alunos de pós-graduação, dinamizando progra-mas de mobilidade europeia e com outros países, caso do programa “ciên-cia sem fronteiras" com o Brasil.

Afirmação de ligações transfronteiriças, privilegiando as Universidades de León e Valladolid e reforçando a ligações com a Galiza, caso do Cam-pus de Orense da Universidade de Vigo.

Reforço de formatos de internacionalização ao abrigo de programas es-tabelecidos, caso dos cursos “Erasmus Mundi”.

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4 Política de Garantia de Qualidade

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4º Roteiro de Mudança

Política de Garantia de Qualidade

A aposta num sistema de gestão da qualidade deve ser acompanhada por es-truturas especializadas, em quadros de referência validados a nível europeu, visando a melhoria contínua, o planeamento e a implementação dos projetos educativos, reforçando as motivações e as competências dos docentes e estu-dantes, melhorando os níveis de sucesso e diminuindo os níveis de abandono escolar.

A garantia de qualidade deve envolver a certificação dos estabelecimentos, uma orientação que deve ser ampliada à componente laboratorial, enquanto espaços vocacionados para a prestação de serviços e de extensão, de acordo com as normas de certificação em vigor.

Por isso, a Lista A defende:

Adoção de uma cultura de qualidade considerando indicadores e gui-delines de garantia de qualidade, envolvendo a sistematização de pa-drões e operações, e implementação de normas ISO.

Acompanhamento e aplicação das recomendações resultantes da avaliação promovida pela “European University Association”.

Envolvimento dos estudantes na comunicação entre professores e os seus próprios colegas em relação ao sistema de qualidade, desenvolvi-mento de uma cultura de responsabilidade e acompanhamento do per-curso dos estudantes.

Afirmação dos mecanismos de gestão de qualidade e de certificação como garantia da melhoria da atividade e eficiência pedagógica no do-mínio da formação contínua, especializada e avançada.

Reforço da missão do Observatório do Percurso Profissional dos Anti-gos Alunos em dinâmicas de captação de novos públicos, envolvendo estratégias de acompanhamento do percurso dos alunos, desde o en-sino básico e secundário até à sua inserção profissional.

Preparar a Utad para futuras políticas de acesso ao ensino superior, criando dinâmicas que garantam a sustentabilidade do projeto educati-vo.

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5 Valorização do Ensino

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5º Roteiro de Mudança

Valorização do Ensino

As reformas de Bolonha determinam a implementação de metodolo-gias de ensino alternativas, vocacionadas para o desenvolvimento de capacidades dirigidas para o mercado de trabalho e a sociedade do conhecimento, bem como a promoção de competências de natu-reza extracurricular em contextos de inserção na vida ativa. O siste-ma tradicional baseado na transmissão de conhecimentos, segmen-tado em unidades curriculares e com docentes a funcionar de forma isolada na lecionação, deve ser adaptado à luz dos novos desafios, num sistema integrador de unidades curriculares, cujo corpo docen-te funcione em regime colegial.

Por isso, a Lista A defende:

Monitorização da qualidade de ensino, envolvendo o reordenamen-to e a requalificação dos espaços letivos.

Por isso, a Lista A defende:

Monitorização regular de indicadores de qualidade pedagógica, casos do rácio professor/aluno, apoio tutorial e dinamização do ensino prático/aplicado.

Implementação de políticas de desmaterialização e de partilha de estrutu-ras de apoio ao ensino, visando diminuir o tempo que os docentes conso-mem em tarefas administrativas.

Revisão de práticas estudantis durante o ano académico, que passam pela maior concentração do período de receção dos novos alunos, de forma a me-norizar o impacto da “praxe”.

Análise do papel e do funcionamento do gabinete de comunicação e ima-gem, de forma a gerar novas dinâmicas no domínio do marketing em articu-lação com as direções de curso.

Valorização da proximidade entre professor e aluno, como uma vantagem competitiva da Utad e como estratégia de atratividade enquadrada numa imagem forte da instituição.

Dinamização das estruturas de apoio às direções de curso no domínio da qualidade, designadamente na preparação de processos da A3ES, ordens profissionais e no âmbito de acreditações internacionais.

Promoção de formas inovadoras de atratividade que integrem a divulgação no mercado da qualidade da oferta, dos resultados da empregabilidade e de informação sobre os mecanismos de garantia da qualidade, do sucesso edu-cativo e da eficiência pedagógica, como estratégia de marketing.

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6 M e r i t o c r a c i a e Lugares do Quadro

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6º Roteiro de Mudança

Meritocracia e Lugares do Quadro

A concretização da missão e da visão da Universidade pressupõe o respei-to pelos valores e princípios que a identificam, privilegiando a ética profissi-onal e institucional, caraterizando-se por uma cultura de transparência e de valorização do mérito. A Utad deve continuar a lutar pelo seu prestígio, devendo implementar uma política de avaliação fatual, isenta de pressões, premiando quem deva ser premiado e admoestando quem não cumpra. Exige implementar mecanismos existentes, tanto a nível de docentes (RAD/RADE), como de funcionários e alunos, e executar as suas conclu-sões, dentro dos quadros legais previstos.

A situação atual dos lugares de quadro da Utad não cumpre o estabeleci-do no ECDU o que pode ter sérias consequências nos processos de acre-ditação da oferta educativa da Utad junto da A3Es, Ordens Profissionais e avaliações internacionais. Esta situação tende a agravar-se com o aumen-to de pedidos de aposentação de titulares do quadro nas diferentes áreas científicas.

Por isso, a Lista A defende:

Reforço da qualificação do seu quadro docente, abrindo concursos para esses lugares, tendo em consideração as carências mais eviden-tes, quer a nível departamental quer a nível educativo.

Abertura de concursos para lugares de quadro precedida, obrigatoria-mente, de uma ampla discussão sobre os critérios, comuns para toda a UTAD, que a devem presidir, de forma a serem estabelecidos critérios claros e objetivos estratégicos bem definidos, e ser conduzida pelos órgãos competentes das Escolas.

Criação de editais de abertura de concurso sujeitos a um regulamento de recrutamento, seleção e contratação de pessoal docente de carreira da Utad, conforme previsto no RJIES.

Dinamização de políticas de incentivos ao empreendedorismo dos do-centes e investigadores, envolvendo a captação de projetos e inerente angariação de receitas, participação em redes, entre outros aspetos que aumentem a reputação da instituição.

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7 Cultura Empreendedora

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7º Roteiro de Mudança

Cultura Empreendedora

A universidade deve ampliar a sua missão à valorização do conhecimento, contextualizada com a reorganização dos centros de investigação e a inser-ção em redes temáticas, pólos de competitividade e clusters, visando dina-mizar a criação de spin-offs e start-ups. Na economia do conhecimento, as regiões são mais competitivas se apostarem na valorização do conheci-mento e na transferência de tecnologia. O Campus tem de ser pensado como um ecossistema empreendedor que combine a criatividade individu-al, a pro-atividade da instituição na aprendizagem e na inovação, envolven-do espaços de “co-working” como estratégia de criação de emprego e de empresas.

Por isso, a Lista A defende:

Promoção da transdisciplinaridade e do empreendedorismo, como com-petências transversais a adotar continuadamente quer dentro de uma orga-nização, quer no auto-emprego, e fomentar o seu desenvolvimento na edu-cação e formação ao longo da vida, garantindo que os vários curricula, tan-to para jovens como para adultos em fase de requalificação profissional, incluam estes conteúdos.

Inclusão do empreendedorismo e de valências humanísticas, como com-petências transversais nos curricula de todas as ofertas educativas de 1º ciclo da Utad.

Criação de programas de empreendedorismo específicos para determi-nados setores de atividade vocacionados para diferentes segmentos soci-ais, com particular destaque para jovens e desempregados.

Estabelecimento de protocolos com entidades que pratiquem o mentoring e o coaching, para apoiar os jovens empreendedores a construir a sua pro-posta de valor, plano de negócios e plano de inovação, bem como o acom-panhamento nas primeiras fases de vida e de crescimento da empresa.

Definição de uma cultura empreendedora na Utad, envolvendo as dire-ções de curso, as direções de departamento e as escolas, bem como os núcleos de estudantes, valorizando o nest@utad.

Dinamização das práticas de incubação visando a criação de “start ups”, de forma articulada com a estratégia do Regia Douro-Park e da PortusPar-que.

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O Teu voto faz o Futuro!