RRPP Atualidades 2006/2

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RRPP RRPP RRPP RRPP RRPP Atualidades Publicação semestral do Curso de Relações Públicas da Famecos/ PUCRS – Ano 12 n° 24 – Porto Alegre, RS, Brasil, novembro 2006 FOTO: ELSON SEMPÉ PEDROSO PROFISSIONAL DO FUTURO Famecos investe em tecnologia como suporte na formação em teoria, pesquisa e prática dos alunos de Relações Públicas Portas abertas no transporte coletivo para RRPP Metamorfoses da escrita provocadas pela Internet MERCADO LINGUAGEM

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Revista RRPP Atualidades - versão impressa 2006/2 - ano 12 - n° 24 - novembro de 2006

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RRPPRRPPRRPPRRPPRRPPAtualidadesPublicação semestral do Curso de Relações Públicas da Famecos/

PUCRS – Ano 12 n° 24 – Porto Alegre, RS, Brasil, novembro 2006

FOTO: ELSON SEMPÉ PEDROSO

PROFISSIONAL

DO FUTUROFamecos investe em tecnologia como suporte na formação em

teoria, pesquisa e prática dos alunos de Relações Públicas

Portas abertasno transportecoletivopara RRPP

Metamorfosesda escritaprovocadaspela Internet

MERCADO

LINGUAGEM

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RRPP AtualidadesESPECIAL Novembro de 20062

Pouco se sabe das atividades de Rela-ções Públicas na área de transporte cole-tivo, contudo, este mercado vem se reve-lando promissor. As empresas que com-põem o segmento estão investindo cadavez mais em comunicação, seja para inte-grar e motivar colaboradores, ou para re-forçar seu relacionamento com a comuni-dade. Embora o trabalho para essas orga-nizações tenha muitos pontos em comumcom o de outras áreas, os relações-públi-cas que atuam nas empresas de transpor-te coletivo destacam uma dificuldade pró-pria do segmento: a dispersão do públicointerno.

Ana Paula Leal é relações-públicas doconsórcio Sistema Transportador Sul(STS), que representa as cinco empresasde ônibus da Zona Sul de Porto Alegre.Segundo ela, suas atividades dentro daempresa objetivam a integração e a disse-minação das informações entre os públi-cos, buscando facilitar o entendimentoentre eles. “É um elo entre diretoria, cola-boradores, comunidade e órgãos vigentes”,destaca.

Na Companhia Carris Porto-Alegren-se, os colaboradores também considerama área de comunicação como um canal decontato com os outros departamentos.“Além das atividades realizadas aqui naAssessoria de Comunicação e Marketing,nosso setor é muito procurado como ouvi-doria”, conta Ana Regina Otto, agente ad-ministrativa da Carris e graduada emRRPP.

Comunicação InternaComunicação InternaComunicação InternaComunicação InternaComunicação InternaO trabalho de comunicação na área de

transporte coletivo conta com um grandeobstáculo. Significativa parcela do públi-co interno – a área operacional, compostapor operadores (no caso dos trens), moto-ristas e cobradores – atua na maior partedo tempo fora da empresa. No caso daTrensurb, que administra os trens urba-nos de Porto Alegre e Região Metropolita-na, este problema é ainda mais acentua-do. “Atingir nosso público interno consis-te em um desafio. Mesmo fazendo muitasações que chamem a atenção, os colabora-dores pouco se manifestam. Credito isso àacomodação que os funcionários públicostendem a ter”, lamenta Maria ChristinaPinto, chefe do setor de comunicação soci-al da Trensurb. Em contrapartida, o tra-balho de relacionamento com os usuáriosé intenso e eficaz, envolvendo diversas fer-ramentas, como informativos semanaiscolocados nos trens, central de atendimen-

to e sistema de e-mails e cartas.Ana Otto reconhece que na Carris “ain-

da não se conseguiu inventar uma ferra-menta que atenda todas as necessidadesda comunicação interna”. Sem uma solu-ção definitiva, a empresa procura aprovei-tar ao máximo todos os canais disponíveis,como intranet, murais e pequenos avisosconhecidos como “mosquitinhos” – anexa-dos às guias de trabalho. A Carris tambémencaminha para a casa de cada colabora-dor o Jornal Volante, no qual os funcioná-rios participam bastante com suas críti-

PORTAS ABERTAS NOEmpresas do segmento apostam em um bom trabalho de

cas e opiniões. “Este retorno é ótimo”, ava-lia a agente administrativa.

No modelo de transporte vigente emPorto Alegre, no qual, exceto a Carris,empresas de ônibus se reúnem em um tra-balho operacional conjunto, o ConsórcioSTS não foge à regra de buscar eficácia nasua comunicação interna. Juntamentecom as ferramentas de comunicação dascinco empresas integrantes, existe um jor-nal interno, o STS Acontece, com informa-ções que abrangem todas as consorciadas,buscando um nível de entendimento ge-ral dos colaboradores.

Maria Christina Pinto colabora com a Trensurb desde 1984, data de sua implantação

CYNARA BAUM/TRENSURB

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RRPP Atualidades ESPECIALNovembro de 2006 3

MotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoPara driblar as dificuldades de comu-

nicação e promover a motivação dos fun-cionários, as profissionais valem-se dacriatividade. A Trensurb incentiva a par-ticipação em cursos, palestras, concursose atividades artísticas, entre outras. NoSTS, são promovidas ações fora do ambi-ente de trabalho, como também eventosde confraternização entre diretoria, cola-boradores e familiares.

Na Carris, além de um calendário deeventos, há algumas competições diferen-tes. O último exemplo foi a “Carris naCopa”, na qual as equipes dos ônibus e dossetores internos decoraram o seu local detrabalho ou o veículo com temas do fute-bol brasileiro. “Os melhores trabalhos, umônibus e um departamento, ganharamcomo prêmio uma máquina digital”, lem-bra Ana Otto.

ComunidadeComunidadeComunidadeComunidadeComunidadeAlém da comunicação interna, o rela-

cionamento com a comunidade é outro focodas relações públicas no transporte cole-tivo. A Trensurb recebe desde o ano 2000o selo de Responsabilidade Social da As-sembléia Legislativa do Estado. A empre-sa também é “Amiga da Criança”, com oselo Abrinq, e participa de campanhas dearrecadação de alimentos, agasalhos e ma-terial escolar, entre outras. Na Carris, nãoé diferente. Além do grupo de voluntáriosque atende instituições escolhidas peloscolaboradores, outra equipe trabalha nodesenvolvimento de ações voltadas para aprevenção do álcool e de outras drogasentre funcionários e familiares.

Para o STS, estar junto da comunida-de é um dos principais valores do consór-cio. Entre as suas ações, está a Campa-nha do Agasalho (em parceria com a rede

TRANSPORTE COLETIVORelações Públicas, principalmente para os seus colaboradores

ANA MARIA DO ESPÍRITO SANTO, DAYANENEITZKE E NATALIA RABELLO

Ana Paula Leal integra há três anos a equipe do Consórcio STS, como relações-públicas

DANIELA SANTOS / CARRIS

NATALIA RABELLO / PUCRS

Planejamento de comunicaçãolanejamento de comunicaçãolanejamento de comunicaçãolanejamento de comunicaçãolanejamento de comunicaçãoApresentação da empresa a visitan-Apresentação da empresa a visitan-Apresentação da empresa a visitan-Apresentação da empresa a visitan-Apresentação da empresa a visitan-testestestestesRealização de eventos e cerimoniaisRealização de eventos e cerimoniaisRealização de eventos e cerimoniaisRealização de eventos e cerimoniaisRealização de eventos e cerimoniaisComunicação internaComunicação internaComunicação internaComunicação internaComunicação internaRelacionamento com a comunidadeRelacionamento com a comunidadeRelacionamento com a comunidadeRelacionamento com a comunidadeRelacionamento com a comunidadeAssessoramento em ações de outrosAssessoramento em ações de outrosAssessoramento em ações de outrosAssessoramento em ações de outrosAssessoramento em ações de outrosdepartamentosdepartamentosdepartamentosdepartamentosdepartamentos

ATIVIDADES

DE RRPP

NAS EMPRESAS

Wal-Mart), o Conselho de Cliente (umareunião mensal com representantes dascomunidades), e o “STS na Escola”, pro-grama que já atendeu mais de sete mil

crianças de 1ª a 4ª série, com o objetivo deeducá-las para o trânsito.

Em 11 anos de Carris, Ana Regina Otto atua na área de comunicação há um ano e meio

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RRPP AtualidadesOPINIÃO Novembro de 20064

Publicação informativa e dereflexão do curso de RelaçõesPúblicas da Faculdade de Co-municação Social (Famecos),da Pontifícia UniversidadeCatólica do Rio Grande do Sul,avenida Ipiranga 6681, Parte-non, Porto Alegre, RS, Brasil.E-mailsE-mailsE-mailsE-mailsE-mails:[email protected]: ou: ou: ou: ou: [email protected]: Reitor: Reitor: Reitor: Reitor: Ir. Dr. Joaquim ClotetVVVVVice-Reitor: ice-Reitor: ice-Reitor: ice-Reitor: ice-Reitor: Ir. Dr. EvilázioTeixeiraDiretorDiretorDiretorDiretorDiretor da Famecos: : : : : Dra.Mágda CunhaCoordenadoraCoordenadoraCoordenadoraCoordenadoraCoordenadora do curso: do curso: do curso: do curso: do curso: Dra.Souvenir DornellesProfessores Responsáveis:Professores Responsáveis:Professores Responsáveis:Professores Responsáveis:Professores Responsáveis:Tibério Vargas Ramos, Mari-sa Soares e Neka Machado.Revisão:Revisão:Revisão:Revisão:Revisão: professoras NekaMachado e Vera Regina Silva.Produção: Produção: Produção: Produção: Produção: disciplina Estudosda Mídia Impressa em Rela-ções PúblicasTTTTTurma da manhã: urma da manhã: urma da manhã: urma da manhã: urma da manhã: Aline Ca-margo dos Santos, Aline Ga-briela da Silva Soares, AndréMaldonado T. Pinheiro, Caro-line Silvino de Lima, ClaudiaG. Dellinghausen, CristianeAnelise J. Lemes, Hingridi daSilva Santos, Juliana da Ro-cha Moraes, Luciane AulerProença, Ludmilla Garcia deLima, Miguel de Oliveira Ka-dranel, Odara Barcelos, Pris-cilla Reis Valério, Ricardo deLemos Geidel, Rochele Rachida Rosa, Vanessa Pinto Ala-pont e Vera Lúcia dos SantosR. Pitta.TTTTTurma da noite: urma da noite: urma da noite: urma da noite: urma da noite: Ana MariaNunes do Espírito Santo, An-dressa Zanardo Machado,Anelise Nacul de Andrade,Cátia Lenhart da Silva San-tos, Clarissa Ferraz Freiber-ger, Cristina Rieth, Daira La-ves Cabral, Dayane Neitzkeda Silva, Diego Nicolini dosSantos, Estevan Daniel Do-minguez, Fernanda HelenaMartins Ramos, GabrielaMeira Macário, GuilhermePessuto Pizzoni, GuilhermeSantos dos Passos, JacintaBonfanti Gomes, JacquelineMelo, Juliana Bastos de Fari-as, Karolina Nogueira Ribei-ro, Kátia Muradas João deDeus, Letícia de OliveiraDrummond, Lígia Maria So-letti, Luma dos Santos Cor-rea, Márcio Maia Chaves,Mely Paula Cimadevila Pare-des, Miriam Tatiana de Lima,Natalia Rabello da Silva, Pau-la Taise Bueno, Priscila Silvada Silva, Priscilla LunardiKern, Rafaela Pacheco Félix,Silvia Martinez Squeff, TiagoMenezes Chaves e VivianeCarrasco Dias Campos.

Falam por aí que os estudantes da Famecos nãolêem e não prestam muita atenção nas informa-ções contidas nos cartazes expostos nos murais dafaculdade. Não sei se já foram feitas pesquisas paracomprovar esta tese, mas seria um bom começo.

Estava, um dia desses, saindo de uma aula eme chamou atenção um cartaz no mural de even-tos, estava escrito: “Meeting do Marketing”.

Munida de papel e caneta, anotei telefone e nomesmo dia liguei. Se tratava de uma palestra naFederasul (Federação das Associações Comerciaise de Serviços do Rio Grande do Sul), no dia 15 desetembro, com o diretor fundador da Escola deMarketing Industrial de São Paulo, José CarlosTeixeira. O tema: Marketing Industrial. Pensei:Que bicho é esse? Paguei caro pela taxa, e fui.

Chegando lá, me deparei com aquelas mesinhasredondas de seis lugares; e com vários empresáriosbem vestidos. Imaginava o inverso. Um auditóriolotado, com vários estudantes, professores. Quenada!

Eu era a única estudante, jeans, caneta bic ecara lavada. Na entrada, havia um mural para co-locar cartão de visitas da empresa que representa-

va. Já viu, estagiário, sem emprego fixo, com car-tão de visitas? Pronto, a solução foi me identificarcomo aluna de Relações Públicas da PUCRS.

Sentei-me com diretores de Marketing e simpa-tizantes do ramo. O encontro foi bom, aprendi vá-rios termos diferentes, fiz novos contatos e saí delá sabendo que Marketing Industrial nada mais édo que Constituir Relações Duradouras entre asempresas, primando por credibilidade num ambi-ente de cooperação. Também descobri que a funçãodo profissional da área de Marketing hoje, é dele-gar ao cliente a possibilidade dele dar valor ao pro-duto. Essa consagração, remete a valores – emo-ção, confiança, intimidade e familiaridade , que nãofazem mais do cliente (antes consumidor) uma fi-gura meramente estatística.

Por isso , caros colegas, insisto: vamos nos mos-trar para o mercado. Seja ele do Marketing, da Psi-cologia ou da Administração. Correr atrás do novo,do diferente, do inusitado. Leiam murais, façampesquisa, e se precisar, mudem de estágio. A nossaatitude e o nosso comportamento valem mais doque um diploma universitário.

E como dizem por aí... teremos que ser genera-listas aprofundados.

– Estudantes de RRPP, mexam-se!

HILDENGARD ALLGAIER, ESPECIAL*

*Aluna do 6° semestre de Relações Públicas – PUCRS

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CRÔNICA

EDITORIAL

Esta edição do RRPP Atualidades vem repleta de novidades e análi-ses interessantíssimas. Os redatores do turno da manhã e da noite corre-ram atrás para trazer as melhores matérias para vocês, nossos leitores!

Confira neste exemplar o importante trabalho do profissional de Re-lações Públicas nos meios de transporte coletivos, como no Trensurb eempresas de ônibus. Em três páginas, enfocamos a revolução das tecno-logias no mercado de trabalho, a importância da inclusão digital comoação de responsabilidade social e ainda publicamos uma entrevista coma mais jovem professora da PUCRS, Lucilene Breier Cruz, mais conheci-da como Luci, que leciona justamente o uso das ferramentas digitais nocurso de RRPP da Famecos.

Outra sessão muito legal, acreditem, é o Memória, que nesta ediçãoconta com os depoimentos dos professores Ida Elisabeth Moreira BoaNova, Laury Garcia Job, Cláudia Peixoto de Moura e José Fernando Fon-seca da Silveira, que relembram seus tempos de estudantes da faculda-de.

O RRPP Atualidades também conta com várias matérias sobre inter-câmbios: a campanha de Relações Públicas Internacionais com o BallState College, a temporada que estudantes de Israel passaram aqui nafaculdade e os métodos de ensino da profissão de Relações Públicas emPortugal.

Claro, que nada seria possível ser realizado sem a colaboração dosnossos queridos professores, Neka Machado, Tibério Ramos e MarisaSoares.

Então, aqui vai um muito obrigado, dos alunos da manhã e da noite! Eboa leitura. PRISCILLA REIS VALERIO, EDITORA

Memória e atualidade

A história do curso

Em Portugal

RRPP no transporte

ODARA BARCELOS

DIVULGAÇÃO

Revisão final: Revisão final: Revisão final: Revisão final: Revisão final: alunas da ma-nhã, Aline Camargo e VeraLúcia dos Santos Pitta.

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RRPP Atualidades ENSAIONovembro de 2006 5

A cultura é um conjun-to de padrões de compor-tamento, crenças, conheci-mentos ou costumes quepodem distinguir um gru-po social ou uma organiza-ção. É primordial que acultura de uma organiza-ção seja legitimada pelosseus públicos para cum-prir sua missão, atingirsuas metas, alcançar seusobjetivos e enfatizar seusvalores de forma verdadei-ra. Para isso, é importan-te que a organização, comosistema aberto, percebacada indivíduo em particu-lar que forma um grupo depúblico específico, conside-rando que consumidores,de algum tipo de serviço ou produto, estãocada vez mais atentos e exigentes.

Para sermos mais específicos, a orga-nização deve considerar cada um dos seusagentes de influência. A exemplo dos cli-entes, apesar de formarem um público,subdividem-se em membros distintos en-tre si, e assim por diante. No caso dos co-laboradores, em integrantes diversos. Porterem uma relação de interdependênciaigual ou similar com a organização, leva-se em consideração que cada indivíduo éúnico, age e pensa de maneira diferente.

Não existe relação humana e profissio-nal sem uma comunicação transparente,clara e íntegra, tampouco, há comunica-ção sem percepção. Para comunicar-secom alguém, é preciso reconhecer o indi-víduo, na tentativa de saber quais as for-mas e condutas mais acessíveis para cum-prir um objetivo, ou seja, o entendimentoentre ambas as partes. Portanto, já estãoesclarecidos dois tópicos significantes dacultura organizacional: cultura e comuni-cação. A questão levantada é como formaresta cultura e como comunicá-la.

“O estudo da cultura organizacionalsurge como uma maneira de se conhecer,de forma mais profunda e abrangente, acomplexidade da organização, para daídesenvolver-se planos, programas e pro-jetos efetivos de comunicação, integradosao planejamento estratégico da comunica-ção organizacional”, afirma Marlene Re-gina Marchiori em seu artigo Comunica-ção é Cultura, Cultura é Comunicação, pu-blicado na revista Comunicação Empresa-rial, n.31, 2° trimestre, 1999, São Paulo,capital, disponível no site www.portal-

rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorgani-zacional/0067.htm, abordando cultura ecomunicação.

A idéia da autora nos conduz a seguin-te questão: Como a organização pode ob-Como a organização pode ob-Como a organização pode ob-Como a organização pode ob-Como a organização pode ob-ter seu autoconhecimento?ter seu autoconhecimento?ter seu autoconhecimento?ter seu autoconhecimento?ter seu autoconhecimento?

Ao conceituar cultura, Maria TerezaLeme Fleury, em sua obra Cultura e Po-der nas Organizações, cita Schein: “Cul-tura organizacional é o conjunto de pres-supostos básicos que um grupo inventou,descobriu ou desenvolveu ao aprendercomo lidar com problemas de adaptaçãoexterna e integração interna e que funcio-naram bem o suficientes para serem con-siderados válidos e ensinados a novosmembros como a forma correta de perce-ber, pensar e sentir em relação a essesproblemas” (1996, p.20).

Nota-se que ao falar em cultura orga-nizacional englobam-se os termos: confli-tos, problemas e as ações que trazem so-luções. O que não está errado. Porém, égenérico e incompleto. O que será demons-trado a seguir é como chegar à tomada dedecisão, implantando ações eficientes paraa solução de problemas. Sugere-se, paratanto, uma fórmula lógica.

Sabe-se, também, que os públicos exer-cem muito poder sobre as organizações,todavia, elas não devem mudar sua iden-tidade e, sim, a forma de se relacionar como mundo. E como criar essa identidade?

Descobre-se uma nova forma de che-gar à cultura organizacional por meio deum esquema lógico, dividido em oito tópi-cos, onde o segundo depende do primeiro,o terceiro do segundo e assim por diante.

O esquema da CulturaOrganizacional em RRPP

1. PPPPPensar::::: formular, raciocinar sobreações, projeções e atitudes da empresaou organização. Pensar nela como umtodo.

2. PPPPPerceber: adquirir conhecimentopor meio dos sentidos, enxergar, escu-tar e reconhecer os públicos de interes-se.

3. FFFFFalar: expor os pensamentos, se fa-zer compreender, comunicar da mesmamaneira que foi pensado e percebidopela organização.

4. FFFFFazer: produzir por intermédio dedeterminada ação, realizar exatamenteo pensado, percebido e falado. Todos ostópicos, assim, estão coerentes e em har-monia.

Através desse esquema seguem osresultados que, por sua vez, para alcan-çarem seu desfecho, dependem um dooutro consecutivamente.

5. IIIIIdentidade: personalidade exclusi-va, o ser da organização, baseada nosquatro tópicos anteriores que criará suaimagem organizacional, julgada e per-cebida pelos públicos, podendo ser posi-tiva e negativa.

6. AAAAAutoconhecimento: a organizaçãose conhece, podendo, desta maneira, co-nhecer seus públicos. É como se diz: paraamar alguém, devemos nos amar primei-ro; para conhecer alguém efetivamente,devemos nos conhecer antes.

7. CCCCConhecimento de Públicos: eviden-cia-se a questão dos grupos de público eindivíduo, comentado no início desteartigo. A organização compreende e re-conhece a especificidade de cada públi-co.

8. AAAAAções adequadas: desta forma che-gamos a real finalidade das relações pú-blicas. Eliminar os conflitos das organi-zações.

Com esta fórmula, constata-se: paraque a organização elimine conflitos,deve-se, antes, tomar as ações adequa-das. Para isso, é preciso usar o conheci-mento de seus públicos, que chega pelaquestão do autoconhecimento da orga-nização. Este, por sua vez, surge de umaidentidade organizacional, por meio doque ela faz. Baseado no que foi tratado,percebido e, em especial, pensado, for-ma-se a cultura organizacional.

Fórmula: 2P+2F = IACA

ESTEVAN DOMIGUEZ, JACQUELINE MELO EMELY PAREDES

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RRPP AtualidadesENTREVISTA Novembro de 20066

Em entrevista aos alunos da discipli-na de Mídia Impressa em RRPP, aprofissional de Relações Públicas

formada em 2004 na Famecos, Patrícia daCamara Rossi, contou um pouco de suasexperiências. Desde a vida acadêmica, quelhe rendeu prêmio e reconhecimento, seusestágios, a carreira e os planos para o fu-turo.

Dedicada, Patrícia logo no segundo se-mestre do curso começou a atuar no Labo-ratório de Relações Públicas, o LARP. Arelações-públicas relembra que, quandoiniciou, cumpria apenas tarefas mais sim-ples, pois os colegas de semestres maisadiantados tinham receio de delegar al-guma atividade para uma novata. “Fuiatrás, mostrei interesse em aprender e fuiganhando a confiança do pessoal. Se eunão agisse assim, provavelmente passariacolando cartazes nos murais o resto do se-mestre”, relembra sorrindo.

“Aprendi que o mais precioso que tutens, são teus contatos”, referindo-se nãosomente à questão profissional, mas tam-bém à pessoal. Ela acredita que sua expe-riência no LARP pode ter sido o que lheproporcionou a indicação para uma bolsade iniciação científica. Na época, ela par-ticipou da pesquisa “As Políticas de Co-municação nas (e das) Universidades Gaú-chas”, sob a orientação da doutora CleusaAndrade Scroferneker. O trabalho foiapresentado em mais de uma universida-de e recebeu o Prêmio Destaque em Co-municação no IV Salão de Iniciação Cien-tifica da PUCRS.

Após passar por estágio no Gabinete deRelações Públicas do Tribunal de Justiçado RS, Rossi iniciou seu estágio na empre-sa na qual foi efetivada, Eichenberg eTranseich Centro Logístico. Atuando comoassistente de Marketing, a profissional diz

que hoje tem autonomia nas suas ativida-des, mas foi durante o período do estágioque começou a ganhar essa confiança. “Oprofessor te dá o básico, o resto dependede ti em evoluir”, destaca Patrícia. Elacomenta que na iniciativa privada, a pres-são é muito maior, tendo sempre que ino-var e se qualificar. “O filtro básico de hoje,para qualquer profissional, é ter outrosidiomas fluentes, mas, principalmente, oinglês”, ressalta a jovem.

ProfissãoProfissãoProfissãoProfissãoProfissãoPatrícia acredita que a área de RP se

encontra em crescimento, há muita vaga,mas o candidato tem que estar bem quali-ficado. Ela acrescenta, ainda, que existemmuitas distorções, principalmente nos es-tágios. Para a profissional, “Relações Pú-blicas é o bom relacionamento da organi-zação com seus diferentes públicos, usan-do a comunicação como ferramenta”.

A jovem destaca que as oportunidadesde estágios foi uma grande experiência ad-quirida e só agregou valores para a vidaprofissional. “Aproveitei durante o cursopara conhecer todos os pedaços em que sepode atuar – pública, privada e acadêmi-ca – e felizmente no final do curso acabeiindo atuar na área que eu mais gostei. NaEichenberg, vi que era aquilo que eu que-ria seguir”, relata orgulhosa.

Quanto ao futuro, a RP conta um pou-co de seus planos: “Minha idéia é fazer omestrado e o doutorado fora do país, a prin-cípio na Itália. Quero expandir, e ter ou-tras visões, principalmente a européia, quevê as Relações Públicas voltada muitomais para a prática do que para a teoria.Quero formar meus conceitos e quem sabevoltar para o Brasil e lecionar”.

ANA MARIA DO ESPÍRITO SANTO, DAYANENEITZKE E NATALIA RABELLO

ALINE SOARES

“Queroexpandir e teroutras visõesde RRPP”Afirma, empolgada,a jovem profissionalPatrícia Rossi

Quatorze de setembro foi o grande dia.Escala Comunicação & Marketing, agên-cia de publicidade com sede em Porto Ale-gre, que usa como slogan “falando as lín-guas do Brasil”, começou a expandir-sepelo país. Como parte de seu planejamen-to, a agência uniu-se à empresa Novva Co-municação, que atua nas áreas de consul-toria e inteligência de marketing na capi-tal pernambucana, para o início de suasatividades no Nordeste.

A Escala Novva, nome da nova agên-cia, foi apresentada em café da manhã noBoteco, tradicional ponto de Recife. Alfre-do Fedrizzi e Reinaldo Lopes, sócios daEscala, participaram do evento ao lado dossócios na região, Angélica Molina e AndréWanderley.

A divulgação da união aconteceu inici-almente em forma de teaser, onde a im-prensa local, assim como colaboradores,clientes e prospects foram convidados parao evento sabendoapenas se tratar deum comunicado im-portante.

A gerente de co-municação da Esca-la, Karen de Farias,que conduziu toda acoordenação dainauguração, salien-tou que “as diferen-ças culturais, sociaise de vocabulário,não se resumem aaipim e macaxeira, precisamos contar coma ajuda dos novos sócios na revisão de cadapalavra utilizada na divulgação”.

A dificuldade em coordenar a inaugu-ração à distância, já que Karen permane-ceu em Porto Alegre durante toda a pre-paração, foi contornada com a sua habili-dade, em muito desenvolvida desde a fa-culdade. Suas ações envolveram a contra-tação de fornecedores do Recife altamen-te qualificados e a organização de uma co-letiva de imprensa. Para os clientes e im-prensa de Porto Alegre, Karen providen-ciou o tradicional bolo de rolo do Nordes-te, com massa bem fininha recheada comgoiabada, junto dele, uma cópia do anún-cio veiculado em Recife, sem muito estar-dalhaço e focando somente o público que aagência tinha por briefing informar.

O objetivo da sociedade é atender àsdemandas dos clientes da Escala com atu-ação nacional, especialmente no Norte eNordeste, além de fortalecer a estratégiade expansão. A Escala Novva passa a sermais uma empresa da Prax Holding, omaior grupo de comunicação genuinamen-te brasileiro, formado pela W/Brasil,Lew‘Lara, Escala e outras empresas.

Uma Escala

no Nordeste

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MIRIAN TACIANA DE LIMA

Karen de Farias

RAUL KREBS

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RRPP Atualidades UNIVERSIDADENovembro de 2006 7

O modelo de crachá atual da Pontifí-cia Universidade Católica do Rio Gran-de do Sul está passando por reformula-ção em seu layout. A partir de agora pro-fessores, funcionários e estagiários es-tarão usando um crachá que segue omesmo padrão de tamanho e cor. “A me-dida visa trabalhar a identidade desdea primeira visualização do crachá”, ex-plicou o gerente de Recursos Humanosda PUCRS, Julio De Bem.

Com a nova identidade da PUCRS,em fase de implantação, sentiu-se a ne-cessidade de outro layout para os cra-chás. Julio comenta que este trabalhofoi realizado em conjunto com a Asplam(Assessoria de Planejamento e Marke-ting) , o Setor de Web, GTIT (Gerênciade Tecnologia) e Agexpp (Agência Expe-rimental de Publicidade e Propaganda),entre outros.

Os crachás “pilotos” dos funcionári-os do prédio 1, a Reitoria, foram impres-sos fora da Universidade. A PUC, paradar segmento a este serviço, montouuma central de impressão, onde estãosendo confeccionados os crachás das de-mais unidades. O único modelo que nãoseguirá as novas cores padrão será o doHospital São Lucas, que continuará ver-de, identificado com a área da saúde.

O novo modelo tem como objetivouma padronização visual, o que harmo-niza o ambiente universitário. Estaidentidade é necessária para estabele-cer uma comunicação mais eficiente en-

O novo layout dos cracháspromove unificação visual

tre as pessoas que convivem diariamen-te no campus. “A finalidade do crachá éque quanto mais próximo ele estiver dapalavra identificação, mais útil será”,ressalta Julio. Tal identidade conta comum nome usual, escolhido pelo portadordo crachá. O somatório de mudançasestéticas e textuais é o início da mudan-ça quanto à forma de se ver os crachás.

Os crachás proporcionarão, também,uma nova perspectiva para os usuáriose contempladores. Segundo Julio, “o cra-chá, que era uma orientação horizontal,passa a ser uma orientação vertical. Temo primeiro nome, ou o nome usual, quea gente costuma se denominar”.

Em questões como atendimento e atéa segurança, o crachá faz parte da equa-ção que soma a universidade, a pessoa esua área de atuação.O coordenador daAssessoria de Planejamento e Marke-ting da PUCRS, Alziro Rodrigues, des-taca que a padronização dos crachásbusca “a visualização do corpo funcional(docentes e técnicos administrativos),como um único grupo e reforça a identi-dade institucional com efeitos diretos nasua imagem junto aos vários públicoscom os quais a PUC se relaciona”.

A mudança traz a inovação ao agre-gar uma única identidade visual ao cam-pus. Esta unificação reforça a imagemda PUCRS com todos os seus públicos.

VIVIANE CARRASCO

CÁTIA LENHART, FERNANDA RAMOS,PRISCILA SILVA E VIVIANE CARRASCO

Os novos crachás estão sendoproduzidos do dia 27 de setembroa 29 de dezembro. Seguindo a cro-nologia dos prédios. Os novos fun-cionários já entrarão com o novocrachá.

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Nos dias 30, 31 de outubro e 1º denovembro aconteceu, na Famecos, a 19ªedição do Set Universitário – Festival deLaboratórios de Comunicação. Mais de 600trabalhos de diversos estados participa-ram da mostra competitiva, com entregade certificados aos vencedores no últimodia. Estudantes, professores e profissio-nais se reuniram durante três dias paradiscutir mercado, ensino e tendências emjornalismo, publicidade, relações públicas,turismo, hotelaria e produção audiovisual.TV Digital, Alternativas Fora da GrandeMídia, Responsabilidade Social e Revolu-ção da Criação em PP foram alguns dostemas debatidos em palestras e oficinas. Aorganização esteve a cargo do Laboratóriode Eventos da faculdade. Na foto, osprofessores supervisores Vitor Necchi eJosé Fernando da Silveira, a diretoraMágda Cunha e alunos na abertura do Set.

Julio De Bem, gerente de RH da PUCRS,destaca a iniciativa de padronização

SET É SUCESSOELSON SEMPÉ PEDROSO

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RRPP AtualidadesDIGITAL Novembro de 20068

Quantas pessoas trabalham nesta em-Quantas pessoas trabalham nesta em-Quantas pessoas trabalham nesta em-Quantas pessoas trabalham nesta em-Quantas pessoas trabalham nesta em-presa e suas áreas de formação?presa e suas áreas de formação?presa e suas áreas de formação?presa e suas áreas de formação?presa e suas áreas de formação?

Atualmente, temos em torno de 20 pes-soas na nossa equipe, sem contar com oscolaboradores indiretos. Normalmente aspessoas que atuam como concepts vem daárea de comunicação, principalmente pu-blicidade. Já as pessoas envolvidas no de-senvolvimento vem do campo de tecnolo-gia de cursos como ciência da computação,análise de sistemas ou sistemas de infor-mação. Existem alguns cursos novos que

também estão trazendo ótimos profissio-nais, como o de comunicação digital. É im-portante ressaltar que, muitas vezes, nes-se campo, a formação não é o fator maisimportante, pois o que realmente interes-sa são os skills da pessoa. O maior exem-plo disso é o nosso coordenador de desen-volvimento que tem formação em enge-nharia elétrica.

Existe algum curso específico no merExiste algum curso específico no merExiste algum curso específico no merExiste algum curso específico no merExiste algum curso específico no mer-----cado para este setor?cado para este setor?cado para este setor?cado para este setor?cado para este setor?

A área de tecnologia tem diversos cur-

Rosana Sosa Reischak, 25 anos, formada em Publicidade e PropagandaRosana Sosa Reischak, 25 anos, formada em Publicidade e PropagandaRosana Sosa Reischak, 25 anos, formada em Publicidade e PropagandaRosana Sosa Reischak, 25 anos, formada em Publicidade e PropagandaRosana Sosa Reischak, 25 anos, formada em Publicidade e Propagandapela Famecos, considera que sua formação lhe proporcionou possibilidade depela Famecos, considera que sua formação lhe proporcionou possibilidade depela Famecos, considera que sua formação lhe proporcionou possibilidade depela Famecos, considera que sua formação lhe proporcionou possibilidade depela Famecos, considera que sua formação lhe proporcionou possibilidade deatuação em diversas áreas e o conhecimento de diferentes dinâmicas de tra-atuação em diversas áreas e o conhecimento de diferentes dinâmicas de tra-atuação em diversas áreas e o conhecimento de diferentes dinâmicas de tra-atuação em diversas áreas e o conhecimento de diferentes dinâmicas de tra-atuação em diversas áreas e o conhecimento de diferentes dinâmicas de tra-balho. balho. balho. balho. balho. Atualmente, atua como Gerente de Projetos na WAtualmente, atua como Gerente de Projetos na WAtualmente, atua como Gerente de Projetos na WAtualmente, atua como Gerente de Projetos na WAtualmente, atua como Gerente de Projetos na Worbi Internet Busi-orbi Internet Busi-orbi Internet Busi-orbi Internet Busi-orbi Internet Busi-ness, empresa do Grupo Meta Informática, que trabalha na área de marke-ness, empresa do Grupo Meta Informática, que trabalha na área de marke-ness, empresa do Grupo Meta Informática, que trabalha na área de marke-ness, empresa do Grupo Meta Informática, que trabalha na área de marke-ness, empresa do Grupo Meta Informática, que trabalha na área de marke-ting online.ting online.ting online.ting online.ting online.

Marketing online engloba todas as ações feitas através da internet com oMarketing online engloba todas as ações feitas através da internet com oMarketing online engloba todas as ações feitas através da internet com oMarketing online engloba todas as ações feitas através da internet com oMarketing online engloba todas as ações feitas através da internet com ointuito de ampliar os negócios da empresa, desenvolver campanhas de rela-intuito de ampliar os negócios da empresa, desenvolver campanhas de rela-intuito de ampliar os negócios da empresa, desenvolver campanhas de rela-intuito de ampliar os negócios da empresa, desenvolver campanhas de rela-intuito de ampliar os negócios da empresa, desenvolver campanhas de rela-cionamento digital com seus clientes, fortalecer a marca no mercado e bus-cionamento digital com seus clientes, fortalecer a marca no mercado e bus-cionamento digital com seus clientes, fortalecer a marca no mercado e bus-cionamento digital com seus clientes, fortalecer a marca no mercado e bus-cionamento digital com seus clientes, fortalecer a marca no mercado e bus-car negócios online e offline. car negócios online e offline. car negócios online e offline. car negócios online e offline. car negócios online e offline. Alcance, agilidade, custo e interatividade sãoAlcance, agilidade, custo e interatividade sãoAlcance, agilidade, custo e interatividade sãoAlcance, agilidade, custo e interatividade sãoAlcance, agilidade, custo e interatividade sãoalgumas características deste tipo de marketing.algumas características deste tipo de marketing.algumas características deste tipo de marketing.algumas características deste tipo de marketing.algumas características deste tipo de marketing.

ercado online,um campo promissorMeio que proporciona interatividade com o cliente, respostaimediata e custos mais baixos que as mídias convencionais

sos, mas os próprios profissionais explicamque é a experiência prática que os inserenesse mercado. Para atuar como concept,o profissional precisa ser um high user deinternet e buscar o conhecimento atravésde publicações específicas, além de estarsempre atento ao que está acontecendo nomercado. É importante ressaltar que paratoda e qualquer área desse segmento apessoa deve estar ligada nas novas ten-dências e ser uma pessoa que tem conhe-cimento das novas tecnologias.

O mercado online é um mercado pro-O mercado online é um mercado pro-O mercado online é um mercado pro-O mercado online é um mercado pro-O mercado online é um mercado pro-missor? O que faz uma empresa buscarmissor? O que faz uma empresa buscarmissor? O que faz uma empresa buscarmissor? O que faz uma empresa buscarmissor? O que faz uma empresa buscareste serviço?este serviço?este serviço?este serviço?este serviço?

O mercado online com certeza é ummercado promissor, pois cada vez mais asempresas percebem que se elas não esti-verem presentes na internet, elas não se-rão consideradas como uma empresa quese preocupa com a constante atualizaçãoem todos os aspectos. Este é um meio queproporciona interatividade com o clientepermitindo resposta imediata, além de serum meio mais barato que as mídias con-vencionais e traz resultados, muitas ve-zes, mais significativos que outras mídi-as.

Quais são as estratégias mais adota-Quais são as estratégias mais adota-Quais são as estratégias mais adota-Quais são as estratégias mais adota-Quais são as estratégias mais adota-das para divulgar marcas e produtosdas para divulgar marcas e produtosdas para divulgar marcas e produtosdas para divulgar marcas e produtosdas para divulgar marcas e produtosatravés da web? Dá para se avaliar re-através da web? Dá para se avaliar re-através da web? Dá para se avaliar re-através da web? Dá para se avaliar re-através da web? Dá para se avaliar re-sultados em tempo real?sultados em tempo real?sultados em tempo real?sultados em tempo real?sultados em tempo real?

As estratégias normalmente utilizadassão e-mail marketing, banners, google adwords, buscapé, além de outras mídiasdiferenciadas como a aba do msn. Caben-do então a empresa ou a agência de webdeterminar quais os meios adequados parao seu produto/serviço. Quanto aos resul-tados, podemos obtê-los através de relató-rios de acessos e cliques, é possível identi-ficar a eficácia e o comportamento de cadaação realizada via web.

Para se abrir uma empresa nesta áreaPara se abrir uma empresa nesta áreaPara se abrir uma empresa nesta áreaPara se abrir uma empresa nesta áreaPara se abrir uma empresa nesta áreaé preciso muito investimento?é preciso muito investimento?é preciso muito investimento?é preciso muito investimento?é preciso muito investimento?

O investimento para uma empresa deweb se dá basicamente em equipamentose recursos. O investimento é relativamen-te alto, pois é uma área que precisa terbons equipamentos para otimizar a pro-dução. Os profissionais de tecnologia tam-bém são bem pagos, então o maior inves-timento está aí, pois nessa área existe umaflexibilidade que é o home-office, permi-tindo que os funcionários trabalhem decasa, utilizando os seus próprios equipa-mentos, diminuindo assim os custos coma estrutura. Esta pode ser uma alternati-va para as empresas com recursos limita-dos.

Qual a importância de um profissio-Qual a importância de um profissio-Qual a importância de um profissio-Qual a importância de um profissio-Qual a importância de um profissio-nal de Relações Públicas para o mercadonal de Relações Públicas para o mercadonal de Relações Públicas para o mercadonal de Relações Públicas para o mercadonal de Relações Públicas para o mercadoonline?online?online?online?online?

O profissional de RP é importante paraqualquer tipo de empresa que queira umgerenciamento eficiente da sua comunica-ção, estruturando e direcionando a comu-nicação de forma eficaz.

JACINTA BONFANTI, KAROLINA NOGUEIRAE LÍGIA SOLETTI

KAROLINA NOGUEIRA RIBEIRO

Rosana Reischak, ex-aluna de RRPP da Famecos, é gerente de projetos na Worbi

M

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RRPP Atualidades DIGITALNovembro de 2006 9

Cabelos curtos, irreverente,comunicativa, essa é a profes-sora mais jovem da PUCRS,Lucilene Breier, 26 anos. For-mada em Jornalismo pelaUFRGS, concluiu seu mestra-do na Famecos na linha de pes-quisa de Tecnologias do Imagi-nário. Trabalha na área de jor-nalismo online edestaca a aborda-gem, na internet,de diferentes ní-veis de lingua-gens – texto, áu-dio e vídeo, pro-porcionando umconhecimento in-tegrado de várias partes daprodução jornalística, “mascom um olhar online sempre,minha área nativa”, ressaltaLuci, como gosta de ser chama-da.

Professora da disciplina deMultimídia Aplicada às RRPPjuntamente com a professoraNeka Machado, a dupla divideconhecimentos e experiências,ao apontar pontos de discussãosobre internet, imagem, impac-to e comunicação, privilegian-

Uma união perfeitaAlunos de RRPP observam, discutem e produzem para o mundo online

do a área de RRPP. Ela ressal-ta que essa experiência estásendo especialmente interes-sante, porque acontece muitoum “passe de bola” em sala deaula entre as duas, no entan-to, o mais importante é a apro-priação deste universo pelos fu-turos profissionais de RRPP.

A disciplina estáno currículo da Fa-mecos desde 2004/2 e tem um caráterteórico-prático .Está montada emdois grandes módu-los, um mais volta-do para a web e o

outro mais para tecnologias,audiovisual e TV, onde apre-senta as concepções de culturadigital, análises de web site e ouso corporativo da internetatravés de blogs, intranet e ex-tranet. “Depois partimos paraa produção, onde os alunos pro-duzem sites. Este ano foi mui-to divertido, já que analisamostambém sites dos candidatospolíticos, a análise contemplalayout , estrutura, usabilidade,idéias, sugestão para integrar

TECNOLOGIA & COMUNICAÇÃO

HINGRIDI SANTOS

E VERA PITTA

Lucilene Breier, a mais jovem professora da Universidade

“Com um olharonline sempre,

minha linhanativa”

elementos comunicacionais,para que o aluno tenha umavisão crítica a partir das pos-sibilidades expostas e observa-ções”, explica. Neste semestre,os alunos fizeram um perfil deum candidato, o público que elese voltaria mais; e no segundomódulo houve a produção deaudiovisual, que tem uma mar-ca institucional.

Entusiasmada, a jovem pro-fessora diz que a cadeira sofreajustes. “É um processo natu-ral da disciplina e, especial-mente, por tratar de tecnolo-gia, não tem como fazer igual ,no mundo tecnológico há cons-tantes mudanças, a proposta éfazer com que os profissionaisde RRPP se apropriem disso,

mostrar exemplos, fazer os alu-nos produzir, pois, por ser umaespécie de gerente da comuni-cação, dos fluxos de informa-ção, precisam ter noção decomo são feitas as “coisas”,quais são as bases de funciona-mento. Mesmo que ele não vátrabalhar diretamente comesse tipo de produção, mas quetenha condições de discutircom outros profissionais, quan-do o assunto estiver pautado nomundo online”, ressalta a pro-fessora.

No entanto, Luci acreditaque o profissional de comuni-cação está ligado mais a umapostura profissional, “se ésRRPP e estás fazendo assesso-ria, vais ter que te posicionare saber coisas do jornalismo, damesma forma, se tu fores jor-nalista e fizeres assessoria,vais ter que saber coisas do re-lações-públicas, porque o mer-cado está interessado em umprofissional que atenda às suasnecessidades”.

ELSON SEMPÉ PEDROSO

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RRPP AtualidadesDIGITAL Novembro de 200610

Enviar um e-mail, pesquisar informa-ções e notícias na internet ou digitar umtrabalho. Embora possam parecer ativi-dades banais e corriqueiras, esses atossimples estão distantes de uma grandeparte da população. Para quem é vítimada exclusão digital, estar diante de umcomputador é um desafio. “No início dasaulas os jovens chegavam bastante tími-dos no laboratório, com receio até mesmopara ligar o computador”, explica a pro-fessora da Faculdade de Administração,Contabilidade e Economia (FACE) daPUCRS e coordenadora do Projeto Siner-gia Digital, Edmara Mezzomo Luciano. Ainiciativa é desenvolvida em parceria como Centro de Pastoral e Solidariedade dainstituição.

A trajetória dos participantes do Siner-gia Digital inicia com o processo de sele-ção. “O caráter do programa é ser de in-clusão social e não um cursinho de infor-mática gratuito”, ressalta a professoraEdmara. “Por isso, selecionamos quemrealmente está exposto a uma situação derisco e precisa da nossa ajuda”, completaa coordenadora do projeto. De acordo comcritérios como a proximidade com a uni-versidade e a ausência do laboratório deinformática, as escolas que mais carecemde recursos são selecionadas. A etapa se-guinte corresponde à aplicação de umquestionário quantitativo e qualitativo emque mede as possibilidades de cada alu-no. Em seguida, os dados são trabalha-

dos por um software estatístico que apon-ta quatro níveis de exclusão digital.

“Após o levantamento, apresentamos osdados às escolas e elas selecionam os alu-nos que vão participar do projeto”, explicaEdmara. O próximo passo é o envio de umacarta para os pais, com explicações sobreo funcionamento do programa. Conquis-tado o apoio da família para a participa-ção na iniciativa, todos são convidados aconhecer as instalações do Laboratório deInformática de Administração, Contabili-dade e Economia (Lace), localizado no 9ºandar do prédio 50 da PUCRS, onde ocor-rem as aulas. “Um dos momentos maistocantes foi quando um dos pais viu suacasa no alto do Campo da Tuca (próximo àuniversidade), e contou que não imagina-va que a vista fosse tão bonita”, relataEdmara.

Partindo do conceito de que um maisum pode ser mais do que dois, o SinergiaDigital teve início em maio de 2004, comuma turma de 45 alunos. Um ano depois,o projeto ganhou patrocínio da Companhiade Processamento de Dados do Rio Gran-de do Sul (Procergs). Hoje, o Projeto Si-nergia Digital atende a aproximadamen-te 200 alunos, todos carentes, divididos emsete turmas. Uma delas é da Clínica Es-perança que conta com 10 crianças comidades entre 6 e 10 anos, todas órfãs e por-tadoras do vírus HIV. Nesse grupo, as ati-vidades são basicamente de recreação, uti-lizando sempre softwares e jogos

Um dos indicadores do sucesso doSinergia Digital é o retorno dos alunosque já passaram pelas aulas. Todos ossábados, eles podem freqüentar as ati-vidades dos atuais participantes do pro-jeto. “Grande parte aproveita esse es-paço para praticar o que aprendeu, eesse é um dos indicadores que compro-va o sucesso do programa”, afirma aprofessora Edmara Mezzomo Luciano.“De nada adianta mostrar um mundodiferente a esses jovens e depois fechara porta”, ressalta.

Outro exemplo de que o projeto estáno caminho certo é o caso de um dosalunos da primeira turma, que se for-mou em 2004. Graças a sua participa-ção no programa, o estudante conse-guiu uma vaga de estágio na CaixaEconômica Federal e retornou ao Lacepara contar a novidade aos voluntári-os. Com o salário, ele reforça o orça-mento dos pais, que são papeleiros.“Casos como esse nos mostram que valea pena trabalhar pela idéia do Siner-gia”, conclui Edmara.

PUCRS promove Inclusão Digital junto a escolas carentes

Quando um mais umé mais do que dois

O retorno

às aulas

recreativos. Os alunos estudam no cursoum conteúdo pré-definido pela equipe doProjeto (neste ano, o conteúdo é: Intro-dução à Informática, Windows, Word, In-ternet, Excel, PowerPoint e Utilitários),além das atividades recreativas, cultu-rais, e esportivas.

Mais do que ensinar, o projeto se pro-põe a formar cidadãos completos. “Que-remos que esses jovens possam exercer acidadania, entender melhor o mundo queos cerca e ter a chance de não tomar ou-tros caminhos por falta de esperança”,afirma a coordenadora. Para isso, as 110horas/aula do Sinergia Digital são divi-didas: cerca de 70% são dirigidas ao con-teúdo de informática e 30% voltadas paraatividades de formação humana, comoesportes, debates, reflexões e passeiosculturais. As aulas são ministradas porum grupo de mais de 100 voluntários ca-dastrados na ONG Avesol, que atuam detrês a quatro sábados por semestre. “Osparticipantes terminam o programa mui-to mais confiantes do que iniciaram”, re-lata Edmara. “A sinergia é justamenteisso, quando o aluno melhora e provocamudança em outros, quando a soma dosesforços faz com que um mais um possaser mesmo mais do que dois”, enfatiza aprofessora.

Projeto Sinergia Digital da PUC leva tecnologia a alunos da periferia, excluídos da internet

DAIRA ALVES CABRAL, KÁTIA MURADÁS EMÁRCIO MAIA CHAVES

MÁRCIO MAIA CHAVES

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RRPP Atualidades LINGUAGEMNovembro de 2006 11

A linguagem na rede vem sendo discu-tida porque as pessoas dizem que os jo-vens da era do msn, orkut e chats não sa-bem mais escrever. Essa relação de nega-tividade se dá pelos usuários reduziremou criarem uma escrita na hora de se co-municar via internet, onde ‘não’ vira‘naum’, ‘você’ se transforma em ‘vc’, ‘aqui’para ‘aki’, e assim por diante as palavrassofrem alterações onde a escrita fica maiságil e parecida com o som das palavras.

Hoje, a comunicação interpessoal estárara devido à nova realidade das grandesmetrópoles, como a violência e a falta detempo. Esses fatores fazem com que o in-divíduo use mais os meios de comunica-ção, como o telefone celular e a internet,por exemplo, e dentro desse contexto rein-vente códigos e formas de se expressarsemelhante à comunicação face a face.

A doutora Ana Maria Ibaños, professo-ra da Faculdade de Letras da PUCRS, ob-serva que as expressões apresentadas pe-los jovens na internet mostram a capaci-dade fantástica do ser humano se adaptara novas realidades. “Isso não é um horror.Temos que olhar o lado positivo. Essa re-lação de caos gerado se deve ao fato dascrianças e jovens usarem essa linguagemde maneira imprópria e desenfreada, asvezes passando os limites do computadorque seria o local permitido”.

A utilização de chats, messenger eorkut permite um linguajar típico dessesmeios (computadores), que exigem rapideze agilidade, mas isso não quer dizer que apessoa não saiba escrever ou que irá sedesalfabetizar quando se aproveita delas,não há nada de negativo nesses novos có-

As metamorfoses da escritaPalavras e símbolos fazem um novo código na comunicação on-line

digos empregados virtualmente. “Se ascrianças e jovens não sabem escrever éporque a escola não vem ensinando direi-to. Se tivesse ensinado direito, se adapta-ria a todas essas novas formas de se co-municar e não teríamos esses problemas”,destaca a professora, que ainda completa:“o professor tem que ter a capacidade demostrar as diferenças, esclarecer que essetipo de escrita serve para determinadassituações”.

Os profissionais consultados são unâ-nimes em dizer que a escrita virtual nãose projeta de forma negativa sobre a es-crita tradicional e sim como mais um có-digo de que podemos nos valer pra estabe-lecer comunicação. A professora MariaInês Côrte Vitória, da Faculdade de Edu-cação (FACED-PUCRS), vai além: “Numacultura como a nossa, marcada pela orali-dade, chego a pensar que a escrita virtualpode se converter numa rica aliada, quan-do se trata de estimular os jovens a bus-car uma relação mais estreita com a lín-gua escrita”. Nesse sentido, o doutor An-tônio Hohlfeldt, da Famecos, arremata:“nunca se escreveu tanto como agora gra-ças exatamente ao computador, porém,essa linguagem é um tipo de código”.

Jovens e milhares de pessoas usam ainternet todos os dias para se comunicarcom os colegas. Escrever com os códigosdesses meios não é somente uma atitude,para mostrar personalidade. “Fica mais

ALINE SOARES, CRISTIANE LEMESE VANESSA ALAPONT

fácil e mais rápido do que escrever tudodireitinho”, conforme diz a estudante de13 anos, Camilla Fernandes

A língua é viva, se transforma constan-temente e a maneira de se expressar tam-bém muda. “Se Machado de Assis estives-se vivo, não nos entenderíamos”, exempli-fica a professora Ana Maria Ibaños. Anosatrás farmácia era escrito “pharmácia”.Compreender que a escrita virtual temcaráter coloquial e não deve ser usado emum trabalho científico, que exige mais re-paro, por exemplo, é o que o jovem precisasaber e assim não errar na hora de redigirum trabalho, alerta a profissional da Fa-culdade de Letras. Basta imaginar esseartigo todo escrito com a linguagem darede. Seria de difícil compreensão e ina-dequado para a finalidade que ele se pro-põe.

Na internet, esse novo código criado al-cança a intenção desejada, a escrita é tra-balhada com a finalidade de passar emo-ção e transformar o diálogo em uma inte-ração tão simples e natural quanto a quese faz numa tarde de sol no parque comum amigo. “Sintaticamente a estrutura dainternet é muito interessante. Como elesconseguem com muito pouco, veicularmuita informação, mais que muita genteescrevendo duas páginas”, destaca entu-siasmada a professora Ibaños.

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RRPP AtualidadesMEMÓRIA Novembro de 200612

Relações Públicas começou como uma discipli-na oferecida pelo curso de Jornalismo, ao ser per-cebida a necessidade dos jornalistas entenderemum pouco melhor a área, pois já trabalhavam comoassessores de imprensa em algumas organizaçõespúblicas e privadas. Em 1967, foi homologada a leique habilitava a atividade específica do profissio-nal de RRPP, até hoje está em vigor. Naquele mes-mo ano, demonstrando a atenção da PUC gaúchacom as mutações de mercado, o curso de Jornalis-mo, então com duração de três anos e vinculado àFaculdade de Filosofia, que funcionava à época noColégio Rosário, no centro, foi transformado em Fa-culdade dos Meios de Comunicação Social (Fame-cos), instalada no prédio 5 do novo campus do Par-tenon. A unidade recém criada passou, então, a ofe-recer bacharelado nas três áreas, em quatro anos,com graduação polivalente em Comunicação Soci-al e especialização em Jornalismo, Relações Públi-cas e Publicidade/Propaganda.

A primeira turma, que iniciou em 1967, formouem 1970. Somente depois do decreto de 1968 é quea profissão foi regulamentada. Houve, nesta fase,um movimento no Brasil para que isto ocorresse,porque outras profissões estavam tratando desteassunto nas organizações, embora em vários cur-sos de comunicação no país existissem disciplinasde “Relações Públicas”, a exemplo de Administra-ção e Jornalismo. Nem todos os professores eramda Comunicação, alguns vinham de outras áreas,faziam uma formação específica e passavam a exer-cer profissionalmente atividades de jornalista, depublicitário e até mesmo de relações-públicas.

A trajetória dos professoresA trajetória dos professoresA trajetória dos professoresA trajetória dos professoresA trajetória dos professoresLaury Job foi aluna dos professores Roberto

Porto Simões e Léa Senger Jacobus, e a convite des-ta começou a lecionar na PUCRS. Foi presidenteda comissão de formatura – antes era tudo junto(PP, RP e Jornal). As solenidades de colação de grauaconteciam só no final do ano, pois o seriado eraanual e não havia vestibular de inverno. Conta aprofessora: “As votações para padrinho e oradoreram feitas por lista de chamada”. Seu paraninfofoi Alberto André, que era diretor da faculdade, masmuitos colegas queriam que tivesse sido o jornalis-ta e escritor Carlos Urbim. “No dia da formatura,eles fizeram um protesto, no meio da cerimônia, deuma hora para outra apagaram todas as luzes, fi-cou absolutamente escuro o Salão de Atos. Os alu-nos escolhidos da comissão levaram velas escondi-das e as acenderam, ninguém entendeu nada, opúblico achou que era a vela da sabedoria, começa-ram a cantar parabéns, foi uma cerimônia linda,maravilhosa. Sofro por não ter nenhuma foto deminha formatura. Imaginem o desgaste de coorde-nar uma comissão para toda a faculdade, nem fes-

ta fiz. Formei-me em 1976”, desabafa.A professora Ida se formou em 1975 e foi fazer

pós em Pedagogia. Estava lecionando no 2º grauquando o Antoninho (Antônio Firmo de OliveiraGonzález) a convidou para dar aula na Famecos.

A professora Cláudia Moura trabalhou na So-gipa, na Assessoria de Comunicação. “Tinha que iraos veículos levar matérias, montar coletivas”, lem-bra. Em todos os âmbitos do clube havia a partesocial, o baile Municipal, que na época era o auge,além da área de esporte amador sempre muito for-te. Quando estava sendo montado o departamento,já havia um jornalista que trabalhava lá, CézarKrobs. Ela foi contratada para ajudá-lo, pois ele tra-balhava na Folha da Tarde, como cronista social, etinha que ter alguém que ficasse todo o tempo lá.“Trabalhei quatro anos e meio na Sogipa, foi muitobom, pois aprendi muita coisa, e saí um pouco des-se laço com a faculdade que de um certo modo nosprotege, tendo que dar a cara para bater, pois ti-nha que fazer tudo sozinha mesmo, pois eu e Cézarquase não nos encontrávamos, pois trabalhávamosem horários diferentes”, relata.

Desde que começou a lecionar na Famecos, Cláu-dia Moura foi uma das responsáveis pela cadeirade Metodologia de Pesquisa. Salienta que sempregostou muito da área até porque, nos seus traba-lhos, invariavelmente havia, de algum modo, umapesquisa. Aprofundou a sua vocação na pós-gradu-ação, defendendo dissertação de Mestrado em So-ciologia, na USP, em 1990, e a tese de doutoradoem Processos Institucionais em 2000, na mesmauniversidade. Com esta bagagem, ajudou a conce-ber o mestrado e o doutorado da Famecos e passoua lecionar no pós. “Quando se montou o curso, aidéia inicial era fazer uma área em comunicaçãovoltada às organizações, tanto que quando o pós foilançado ele tinha uma área chamada Comunica-ção e Organizações, que depois foi transformadaem uma linha de pesquisa que hoje se chama Prá-tica Sócio-Política na Mídia e Comunicação nas Or-ganizações”, recupera Cláudia Moura.

O RRPP Atualidadescontinua a resgatar

lembranças do curso deRelações Públicas da

PUCRS, que completa-rá 40 anos em 2007. Osalunos de 2006, respon-sáveis pela publicação,

estão indo atrás depessoas que fazem

parte desta história. Osprofessores José Fer-

nando Fonseca daSilveira e Ida ElisabethMoreira ingressaram na

faculdade em 1971,concluindo o curso de

RRPP em 1975. Nestaépoca, ainda prevalecia

o mesmo sistema doprimeiro vestibular, que

ocorreu em 1967,quando o candidato

escolhia a especializa-ção e não habilitação

como é hoje. Os cursosda Famecos tinham

duração de três anos,com graduação em

Comunicação Social, eno último ano o forman-

do escolhia a área emque iria atuar: RelaçõesPúblicas, Jornalismo ouPublicidade. A professo-

ra Laury Job, quecontribuiu também

nesta edição, foi bixodos professores José

Fernando e Ida. Ela seformou em 1976 no

mesmo processo.Cláudia Moura, a

quarta entrevistada,entrou na faculdade

para fazer Publicidade ecompletou o curso em

1979. Naquele período,não havia mais o

polivalente, a escolha sedava no vestibular.Mais tarde, pediu o

reingresso e fez Jorna-lismo, formando-se em

1980. Nos três anosseguintes, completouduas especializações,

em nível de pós-gradua-ção, uma em Publicida-

de, outra em EstiloJornalístico. Em 1984,

voltou para a graduaçãopara completar as

disciplinas que falta-vam para graduar-se

em Relações Públicas,sempre na Famecos. Só

saiu para fazer omestrado em Sociologiae doutorado em Comu-nicação na Universida-de de São Paulo (USP),vinculando-se, enfim, à

área de RRPP depois depassar por todas as

outras. Encontrou suapraia.

O curso inicia em 1967com a nova faculdade

CLÁUDIA DELLINGHAUSEN, JULIANA MORAES E ODARA BARCELOS

Cláudia formou-se em todas as áreas e optou por RP

ODARA BARCELOS

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RRPP Atualidades MEMÓRIANovembro de 2006 13

A partir dos anos 70, a Famecos pas-sou a promover o CIRP – Ciclo de Integra-ção de Relações Públicas – que aconteciauma vez por ano. Era um evento produzi-do pelos alunos que estavam se formando,sob a coordenação dos professores Léa Sen-ger, Jerônimo Braga e Roberto Simões. Oestágio interno era produzir o evento, e aofinal deste, eram entregues anais que seencontram até hoje na biblioteca da Uni-versidade.

Quem organizava o CIRP se preocupa-va em montar o evento com representan-tes de todas as instituições que contrata-vam relações-públicas, desde órgãos gover-namentais, militares, associações de clas-se, empresários da indústria e do comér-cio. Foi uma época muito importante, davamuita mídia para a atividade. O eventoera tão grande que ocorria no Salão de Atosda PUCRS. A professora Ida destaca: “Ogrande lance era divulgar a profissão deRelações Públicas”.

A professora Cláudia Moura relembrao quanto o CIRP movimentava a área. Naépoca, enfatiza, todos queriam saber deRelações Públicas, pois o setor vivia ummomento de afirmação. “Era uma profis-são que estava despontando num merca-do de trabalho virgem. Os primeiros pro-fissionais tornaram-se referências, umavez que atuavam numa profissão nova,derivada do Jornalismo, porém com obje-tivos diferentes”. Segundo Cláudia Mou-ra, RRPP nasceu da necessidade de auxi-liar as organizações a terem sucesso, su-prindo uma lacuna deixada pelo Jornalis-mo. “O jornalista informa o queaconteceu, não se posicionandonem a favor nem contra a organi-zação, trabalha com o ocorrido”. Naopinião de Cláudia Moura, ao con-trário do jornalista, o relações-pú-blicas sempre vai escutar seus pú-blicos, mas havendo um problema,ele não vai colocar na imprensa esim tentar saná-lo através da co-municação.

O CIRP mais importante foi oterceiro, o do Dom Quixote. O tro-féu era concorridíssimo. Toda acampanha foi criada por Raul Mo-reau Propagandas. “Foi um traba-lho lindo e gratuito, que hoje não imagi-nam o quanto custaria esta campanha,pois o material utilizado era de grafite,eram feitos por vinhetas com papel Can-son plastificados, tinham também os anais,que eram volumosos, encadernados, tama-nho A4”, destaca Laury. “Nós éramos tre-mendamente unidos”, lembra José Fer-nando. “Para vocês terem idéia, o CIRPterminou e a comissão organizadora fezcom que organizássemos um ônibus e fôs-semos para Punta Del Leste, toda a tur-

ma, passamos um final de semana, nosagraciamos, enfim, fomos confraternizarpelo sucesso. Não tínhamos dinheiro, jun-tamos, e alguém conseguiu uma pousadaque saiu mais barato. A Ida deve estar lem-brada e tinha mais um detalhe: não foi sóo pessoal de RP, foram colegas que tinhamtrabalhado para o CIRP, gente de Jorna-lismo e de Publicidade. Observem bem:isso é que está faltando para vocês, esta

união”.Laury e Fernando comparam

que antigamente não era comohoje, que tem computador paratudo, tudo era feito à mão. “Nóspassávamos noites e finais de se-mana trabalhando e isso nos obri-gava a convivermos juntos”, enfa-tiza Laury. Fernando destaca: “Eutrabalhava em banco, tinha pré-estágio na Brigada Militar, com oProjeto Arco-Ìris que implantou etinha a Fundação Gaúcha do Tra-balho, o estágio, e assim eu fiz oCIRP. Eu saía do banco às cinco e

meia da tarde e tirei férias para ficar noCIRP, tirei férias para trabalhar na facul-dade, por opção, trabalhar pela gente. E agente não vê esta garra na geração de vo-cês, hoje. Tem que trabalhar. É uma ma-neira de vocês entrarem no mercado e terenvolvimento conosco (professores)”.

Segundo Cláudia Moura, nunca se viuoutro evento daquele porte específico deRelações Públicas. “A duração era de maisde um dia, e as pessoas vinham, ficavam ediscutiam a profissão, o evento mobiliza-

va. Nos dias de hoje, se discute a viabili-dade da profissão, pois a característicavem se modificando em função do nossomomento atual, antigamente a profissãoestava crescendo e havia muito espaçopara se trabalhar”.

Na ótica de Cláudia Moura, o CIRPacabou morrendo devido aos interesses daépoca. De certa forma, as Relações Públi-cas já eram reconhecidas. Não havia maisaquela novidade. Além disso, o evento eramuito caro, pois havia gastos com passa-gens aéreas, hospedagens, alimentação,transporte. “Se não houver uma boa mar-gem de verba para conseguir realizar umbom evento, é preferível não fazê-lo”, acon-selha a professora.

CIRP, um evento que deixou saudades

As Relações Públicas se fortaleceramno Brasil durante o período da ditaduramilitar. A atividade passou a ser vincu-lada às forças armadas, como se fosse aprofissão da legalidade, isto deixou umaimagem negativa. Ida relembra os anosde chumbo: “A gente vivia coberta demedo, sempre tinha alguém da famíliaperseguido. Nesta época, as faculdadestinham espiões da ditadura, havia pro-fessores e estudantes olheiros. O Anto-ninho era o grande corajoso, enfrentavaa ditadura, para não ter esses olheirosdentro da Famecos, para respeitar osprofessores e alunos”.

A professora Laury Job foi bixo, nos anos 70, dos colegas José Fernando e Ida Moreira

Dom Quixote

No tempo da ditadura

ODARA BARCELOS

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RRPP AtualidadesMUNDO Novembro de 200614

As Nações irmãs, Brasil e Portugal, sediferem na Comunicação Social, seja no seuensino ou na prática. De tanto ouvir na fa-culdade que Portugal se destaca entre ospaíses europeus em que a comunicação eas relações públicas estão crescendo, veioa curiosidade de saber mais sobre as RRPPnaquele país, de relações estreitas com oBrasil e ao mesmo tempo tão discreto. Nãoimaginaria, “pois, pois”, o que estaríamosa descobrir da terrinha portuguesa.

Abílio da Fonseca, mestre em Organi-zação Educacional, conselheiro em RP deum grupo empresarial e Coordenador doscursos de Licenciatura e Mestrado emRRPP do Instituto Superior da Maia (Is-mai), localizado na vila Castelo da Maia,em Lisboa, Portugal, concedeu entrevistapor e-mail com detalhadas informações so-bre o Ensino Superior das Relações Públi-cas em seu país. O relações-públicas JoséQuintela também enriqueceu com suas ex-plicações, conferindo um verdadeiro passeiosobre o ‘desenvolvimento’ do ensino supe-rior em Portugal.

Os cursos lusitanos de RRPP encon-tram-se em um período de transição, ca-racterizado por mudança de suas estrutu-ras, desde que foi firmado, na União Euro-péia, o “Tratado de Bolonha”. SegundoQuintela, o tratado visa a padronização dosgraus acadêmicos europeus e, simultanea-mente, “estimular o ensino ao longo davida”. Nos currículos antigos, os cursos degraduação tinham duração de quatro anos.Hoje, foram reduzidos para três anos, emnível de Licenciatura, não de bacharelado,como no Brasil, que podem ser completa-dos por mais dois de Mestrado e três deDoutorado. “Existem hoje, tanto em esco-las públicas, como privadas, cursos de Re-lações Públicas e de Comunicação Social,os quais conferem o grau de licenciado”,explicou Quintela.

Para ingressar nos cursos universitári-os de ensino superior (correspondente à gra-duação), o estudante deve ter 12 anos deescolaridade comprovados e preencher aospré-requisitos da universidade que preten-de ingressar. No caso das instituições pri-vadas, em geral é obrigatória a avaliaçãodas notas do ensino secundário, mais aaprovação em provas de Filosofia, Portu-guês ou Psicologia. Na universidade públi-ca, o acesso depende da classificação obti-da no secundário e em exames específicospara admissão.

Em sua maioria, as universidades pos-suem um curso de Comunicação Social ouCiências da Comunicação, onde os estudan-tes optam por várias especializações, entreelas as Relações Públicas. Mas existem fa-

culdades que possuem em sua grade curri-cular um curso específico de RRPP. Nos úl-timos anos, o quadro curricular foi aprimo-rado com ênfase para a teoria e prática.

Os portugueses podem contar com um“guarda-chuva de benefícios”, como as dis-putadas bolsas de estudos e os programasde intercâmbio na União Européia. As bol-sas são concedidas pelas universidades tan-to públicas quanto privadas e os programasobedecem a critérios específicos. Entre eles,se destaca o Programa Erasmus, que pos-sibilita aos estudantes procurar cursos noespaço europeu. Para os estrangeiros, háprotocolos internacionais que permitemestudar em Portugal, mas, como diz Abílioda Fonseca, “nestas coisas de imigração, porvezes a boa estrela é que aconselha o pro-cedimento”, ou seja, o melhor é que o can-didato informe-se no Consulado ou entida-de portuguesa mais próxima, pois toda for-ma de acesso ao país deve passar pelas bu-rocracias obrigatórias e obedecer aos pro-cessos legais, não esquecendo que a leiampara os estrangeiros e seus interessesde turismo, estudo ou trabalho.

Fonseca afirma que de uma maneirageral a avaliação do ensino português naárea corresponde às expectativas dos em-pregadores, quer sejam do Estado ou domundo empresarial privado. “Das Escolasuniversitárias saem anualmente muitosjovens bem habilitados a dar sua contribui-ção à Comunicação Relacional”, enfatiza ocoordenador da Licenciatura e Mestrado do

Maia. “Depois de ganharem a experiêncianecessária, tornam-se imprescindíveis nasinstituições. Agora, o problema reside nafalta de visão de muitos empresários, acres-cida da conjuntura de recessão econômicaque vive toda a Europa”, pondera. Mesmoassim, é inegável o crescimento dos meiosde comunicação em Portugal, a partir dejornais, revistas, rádios, emissoras de tele-visão e, sobretudo, na publicidade. “O de-senvolvimento do mercado da comunicaçãoestá diretamente correlacionado com o de-senvolvimento econômico. Com a entradana União Européia, Portugal desenvolveu-se muito”, observa Quintela.

Assim como no Brasil, as RRPP’s na ter-ra de Camões enfrentam dificuldades deafirmação, desde o problema de identida-de até legalização da profissão. “A ativida-de de Relações Públicas tem problemas nasua legitimação nas organizações, dada adificuldade em mensurar o seu desempe-nho. Acresce-se, ainda, um ‘problema demarca’, falta de identidade da profissão esuas funções”, reforça o relações-públicas.

Em Portugal, a atividade de RelaçõesPúblicas integra o registro nacional de pro-fissões, porém, não há nenhum organismoespecífico que defenda o exercício. “A Asso-ciação de Relações Públicas de Portugal(ARPP) procura defender os interesses dosprofissionais, embora sem um poder defi-nido”, lembra Abílio. Existem outras asso-ciações nacionais, como por exemplo, aAPCE (Associação Poruguesa de Comuni-cação de Empresa), a APECOM (Associa-ção Portuguesa das Empresas de Conse-lho em Comunicação e Relações Públicas),e, ainda, a SOPCOM, que é a AssociaçãoPortuguesa de Ciências da Comunicação.

“É nítido que o ensino tem conseqüênci-as diretas ao nível da inserção no mercadode trabalho”, setencia Quintela. Como emtoda profissão, cabe aos estudantes se ha-bilitarem na academia, saindo com apro-veitamento total de seu diploma, ou seja,com a certeza do preparo e segurança paraatuarem no mercado. Só assim, será possí-vel aplicar a teoria na prática.

LUMA CORREA

O ensino e a profissão em PortugalAS RELAÇÕES PÚBLICAS ALÉM MAR

Instituto Superior da Maia, nas cercanias de Lisboa: o mesmo prédio visto de fora e de dentro

FOTOS DIVULGAÇÃO

O ensino de RRPP em Portugal

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RRPP Atualidades MUNDONovembro de 2006 15

O país não é o mesmo, nem a comida,nem as pessoas. Foi essa a realidade queos intercambistas de Israel viveram du-rante dois meses aqui no Brasil. Alunosdo Emek Israel Valley College, Elen Ferd-man, Eyal Segev, Gilad Konforty, HannaSharabi, Hila Isaacs, Lior Trachtman, Li-ron Halbani, Pninit Dickstein e ShlomitShtopelmann, vieram estudar Comunica-ção, aqui na Famecos.

No dia 1º de outubro, ocorreu o eventopara entrega dos diplomas de participa-ção dos alunos, com a presença do Prof.Dr. Jacques Alkalai Wainberg, o “pai” bra-sileiro dos estudantes, e da Coordenadorade Assuntos Internacionais da PUCRS, Sil-vana Souza Silveira. O prof. Me. RobertoTietzmann produziu uma série de vídeosdos intercambistas, com os principais mo-mentos de sua experiência no Brasil.

Na cerimônia houve muita emoção e lá-grimas, principalmente quando foi exibi-do o vídeo sobre suas trajetórias. Na ex-posição, eles relembraram as melhoresocasiões de sua viagem, que além das au-las incluiram muitos passeios e festas nacidade.

Pninit Dickstein, de Kiriat Byalic eShlomit Shtopelmann, de Shlomit, de 25e 24 anos, respectivamente, adoraram aexperiência. A acomodação foi muito fácildevido à recepção calorosa dos gaúchos,que elas acharam muito carinhosos, poisbeijam e abraçam muito, e, em especial,da comunidade judaica de Porto Alegre,surpreendendo-se com a organização dasentidades. “Os brasileiros são muito ale-gres, adoram beijar e abraçar as pessoas,e eu adorei isso”, disse Pninit.

Apesar de a adaptação ter sido tran-qüila, houve uma situação crítica duranteo confronto que houve em Israel, pois al-guns dos estudantes tinham famílias noNorte, a principal zona de conflito, masnada que prejudicasse muito o desempe-nho deles.

Eles tiveram aulas em inglês de Comu-

nicação em geral, assim como é em Israel,onde aprendem um pouco sobre as áreasde Jornalismo, Publicidade e Propagandae Relações Públicas de maneira muito maisampla, e ressaltaram que aqui é mais teo-ria e menos prática.

Pninit e Shlomit com certeza recomen-dariam o Brasil como um ótimo lugar paraviver e estudar e, que em breve preten-dem voltar. Pninit disse que não sentiusaudade de Israel, enquanto Shlomit ad-mitiu que “a única coisa que senti falta foide uma comida típica, o pão pita com chu-mus”.

Em relação à mídia brasileira, comen-taram que, muitas vezes, é dada uma di-mensão maior do que o próprio conflito,porém, o país têm cidades belíssimas comoTel Aviv, Haifa, entre outras.

Afetividade dos gaúchosencanta grupo israelense

PRISCILLA VALÉRIO E MIGUEL KADRANEL

Pninit e Shlomit pretendem voltar em breve

PRISCILLA VALÉRIO

Pesquisa realizada pelo Instituto de Tra-balho dos Estados Unidos, em 2005, colocoua profissão de relações-públicas como a 7ªentre as 10 carreiras mais promissoras dospróximos dez anos, em nível mundial. EmPortugal, a atividade também faz jus ao tí-tulo de promissora, sinalizando uma tendên-cia de mercado crescente, mas que no mo-mento encontra-se em transformação.

A área de Comunicação, segundo Quin-tela, é encarada com certa prudência pelasgrandes organizações, que passam por cor-tes econômicos em um cenário estabilizado,exigindo dos profissionais de RRPP que es-tejam permanentemente apresentando re-sultados de seu trabalho, e que tenham umalinguagem que o gestor entenda e contribuapara legitimar e valorizar suas ações na or-ganização. “Se isso não ocorrer, os relações-públicas continuarão sendo encarados comoex-modelos da moda ou recepcionistas de bo-ates ou discotecas”, afirma o professor Abí-lio da Fonseca. “É uma atividade geralmen-te respeitada, porém, ainda existem os selfmade , o que dificulta o serviço dos verda-deiros profissionais”.

Além de obedecer às normas burocráti-cas para atender a contratação de estran-geiros pelas organizações portuguesas, nãohá nenhum outro condicionamento específi-co para empregar esses profissionais. “Asofertas de trabalho procedem das mais vari-adas formas, quer pela resposta a anúnciosnas mídias, quer por oferecimento direto”,relata Abílio da Fonseca. “O importante, naseleção, são os conhecimentos do profissio-nais e sua competência para se adaptar econtribuir na instituição em que irá atuar”,garante Quintela.

É inevitável reconhecer as dificuldadesque os estrangeiros enfrentarão, em qual-quer circunstância, para abrirem espaço ese firmarem no mercado profissional emoutro país. Contudo, o relações-públicasQuintela incentiva os estudantes brasileiros,a tentar a proeza. “É fundamental que te-nham uma formação acadêmica sólida, prin-cípios morais e cívicos, competência, ousa-dia, dinamismo, empreendorismo, bom sen-so e sorte”. O professor Abílio da Fonsecacomplementa, indicando as qualificaçõesexigidas: “Prática e competência. Prática edeterminação. Prática e iniciativa. Práticae Paciência. Prática, prática!!!”.

Esse ‘passeio’ por Portugal levantou in-formações, nuances culturais e curiosida-des, seja no campo de estudo, como alunos,ou no mercado de trabalho, como profissio-nais. Ao final, fica a mensagem de José Quin-tela aos estudantes brasileiros de RelaçõesPúblicas: “Acreditem no vosso valor, desen-volvam a vossa rede de contatos, criem pon-tes de contacto em Portugal e desenvolvamesses relacionamentos. Só serão bons emPortugal se também forem bons no Brasil.”

Uma carreirapromissora

O professor norte-americano Dr. Mel-vin Sharpe, da Ball Estate University,Munice, Indiana, EUA, esteve em outu-bro na Famecos e foi homenageado comuma placa e um livreto, contendo mensa-gens de agradecimento de professores quetiveram contato com ele. A homenagem foifeita porque o professor Melvin está seaposentando e, também, por ter colabora-do durante 15 anos com o curso de Rela-

ções Públicas da PUCRS, com o ProjetoInternational Public Relations Cam-paigns, destacou o professor Roberto Por-to Simões, responsável pela aproximaçãoda Famecos com a Ball Estate. O projetorealiza campanhas de relações públicasinternacionais todos os anos. Estavampresentes alunos e professores do pós.

GABRIELA MACARIO E ANELISE ANDRADE

Professor Melvin é homenageado

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RRPP AtualidadesOPORTUNIDADES Novembro de 200616

Desde o início do semestre, a Fame-cos está ainda mais próxima das ativi-dades interinstitucionais. Um novo se-tor chamado Programa de MobilidadeAcadêmica Internacional, vinculado àAssessoria para Assuntos Internacionaise Interinstitucionais, foi estabelecido nafaculdade. Agora, os alunos que quise-rem fazer um intercâmbio internacional,podem se dirigir diretamente à coorde-nadora do Programa, professora AnaMaria Walker Roig Steffen.

“Entre os principais objetivos do Pro-grama, estão os de articular contatos

LUCIANE PROENÇA E ALINE CAMARGO

Famecos,ainda maisinternacional

O projeto IPRC (InternationalPublic Relations Campaigns – Campa-nhas de Relações Públicas Internacio-nais) iniciou com parceria institucio-nal firmada pela Famecos/PUCRS eCCIM (College of Communication,Information and Media)/ Ball StateUniversity em 1998, com o objetivo deoportunizar aos alunos de Comunica-ção de ambas as instituições a práticadas Relações Públicas Internacionais.

No ano de 2002, iniciou-se a produ-ção de projetos conjuntos para realizarcampanhas de Relações Públicas paraclientes com sede no Brasil e EstadosUnidos. Formam-se duas equipes.Uma é composta por estudantesbrasileiros e outra por alunos ameri-canos. O grupo brasileiro desenvolveuma campanha de Relações Públicaspara o cliente americano, e a equipeEUA para o cliente do Brasil. Aspesquisas têm por objetivo estudar asdiferenças culturais entre os dois

com instituições internacionais, incenti-vando seus professores, pesquisadores ealunos a mobilizarem-se, através de in-tercâmbios e atividades com universida-des conveniadas, proporcionando, dessaforma, não somente uma formação aca-dêmica dupla, mas também uma opor-tunidade de qualificarem seu conheci-mento cognitivo e de expandirem suaconscientização cultural”, explica AnaSteffen.

A matrícula aqui na PUCRS não é“trancada”, passando o estudante à con-dição de aluno em intercâmbio.Quanto às mensalidades, continua pa-gando à PUCRS, e fica isento de saldá-las na universidade hospedeira. Os de-mais gastos, com os quais o estudanteterá que arcar, são referentes a passa-gens aéreas, alojamento, transporte, ali-mentação, tradução de documentos eseguro saúde.

países e o impacto das decisões organi-zacionais nas sociedades. O trabalhoenvolve aulas teóricas ministradaspelos professores das duas universida-des e trocas de informações a respeitodo andamento de cada projeto. Oscontatos são realizados semanalmente,por videoconferência, durante o se-mestre em que se desenvolve a campa-nha.

Em 2006, firmou-se a parceriainstitucional entre o IICP – InstitutInternational de Communication deParis e a Famecos para o desenvolvi-mento de trabalhos voltados ao conhe-cimento e interação entre as culturasfranco-brasileiras. Apesar de ser umprojeto que visa a troca de informaçõesna área de Relações Públicas, todos osestudantes da área de comunicaçãopodem participar. A coordenadora doProjeto Internacional na Famecos é aprofessora Ana Roig Steffen.

CÂMBIOINTERCÂMBIOINTERCÂMBIOINTERCÂMBIOINTER

Nos Estados Unidos e em Paris

Orientadas pela Prof.ª Laury Job, nadisciplina Projeto Experimental Comuni-tário, as alunas do curso de Relações Pú-blicas da Famecos, Cristiane Silveira eLuana Martinez, coordenam o ProjetoBordando e Costurando com Solidarieda-de, que tem por objetivo incentivar e ensi-nar grupos de senhoras selecionadas pelaFasc (Fundação de Assistência Social eCidadania) a produzirem produtos arte-sanais, através do ponto cruz e da técnicade patchwork, que possam ser comerciali-zados, a fim de contribuir no aumento darenda familiar.

Para colaboração de forma efetiva, oProjeto conta com o apoio das instrutorasNair Gib (mãe da Prof.ª Susana Gib Aze-vedo) e Sandra Barlem (Vencedora do 8ºFestival Brasileiro de Quilt e Patchwork,em Gramado, no ano de 2005, na catego-ria Temático). “Procuramos proporcionaràs alunas experiências que sirvam paraum desenvolvimento profissional, capaci-tando-as a participarem de uma vida co-munitária, exibindo seus talentos e habi-lidades”, explica Sandra Barlem.

Para a professora Laury, todo o projetocomunitário tem idéias sociais emergen-tes de pensar e praticar ações sociais ecomunitárias em processo acadêmico derelação universidade/sociedade. “Iniciati-vas como esta apresentam estratégias deaprendizagem que visam ativar o proces-so de consolidação de uma cultura de res-ponsabilidade e integração social”, concluia orientadora.

ALINE CAMARGO

Bordado e costuracom solidariedade

Projeto Experimental Comunitário na PUC

COMUNIDADEFOTOS ALINE CAMARGO

A professora Ana Steffen e os alunosparticipantes do programa

LUCIANE PROENÇA

Aprendizagem e integração social

Communication University ofCommunication University ofCommunication University ofCommunication University ofCommunication University ofChina (China)China (China)China (China)China (China)China (China)

Emek Emek Emek Emek Emek YYYYYezreel Vezreel Vezreel Vezreel Vezreel Valley College (Is-alley College (Is-alley College (Is-alley College (Is-alley College (Is-rael)rael)rael)rael)rael)

Universidade Católica Portugue-Universidade Católica Portugue-Universidade Católica Portugue-Universidade Católica Portugue-Universidade Católica Portugue-sa (Portugal)sa (Portugal)sa (Portugal)sa (Portugal)sa (Portugal)

Institut International de Com-Institut International de Com-Institut International de Com-Institut International de Com-Institut International de Com-munication de Paris (França)munication de Paris (França)munication de Paris (França)munication de Paris (França)munication de Paris (França)

UNIVERSIDADESCONVENIADAS:

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RRPP Atualidades MERCADONovembro de 2006 17

Fernanda Campagnolo, rela-Fernanda Campagnolo, rela-Fernanda Campagnolo, rela-Fernanda Campagnolo, rela-Fernanda Campagnolo, rela-ções-públicas formada pela PUCRSções-públicas formada pela PUCRSções-públicas formada pela PUCRSções-públicas formada pela PUCRSções-públicas formada pela PUCRShá 10 anos, revela seus conheci-há 10 anos, revela seus conheci-há 10 anos, revela seus conheci-há 10 anos, revela seus conheci-há 10 anos, revela seus conheci-mentos, experiências, dificuldadesmentos, experiências, dificuldadesmentos, experiências, dificuldadesmentos, experiências, dificuldadesmentos, experiências, dificuldadese estratégias para ser uma grandee estratégias para ser uma grandee estratégias para ser uma grandee estratégias para ser uma grandee estratégias para ser uma grandeprofissional junto à Comunicaçãoprofissional junto à Comunicaçãoprofissional junto à Comunicaçãoprofissional junto à Comunicaçãoprofissional junto à ComunicaçãoIntegrada.Integrada.Integrada.Integrada.Integrada.

A profissional que hoje trabalhaA profissional que hoje trabalhaA profissional que hoje trabalhaA profissional que hoje trabalhaA profissional que hoje trabalhana Comunicative+Ideale, agênciana Comunicative+Ideale, agênciana Comunicative+Ideale, agênciana Comunicative+Ideale, agênciana Comunicative+Ideale, agênciade Comunicação Integrada, diz terde Comunicação Integrada, diz terde Comunicação Integrada, diz terde Comunicação Integrada, diz terde Comunicação Integrada, diz terescolhido a atividade por elimina-escolhido a atividade por elimina-escolhido a atividade por elimina-escolhido a atividade por elimina-escolhido a atividade por elimina-ção, porém afirma ter feito a esco-ção, porém afirma ter feito a esco-ção, porém afirma ter feito a esco-ção, porém afirma ter feito a esco-ção, porém afirma ter feito a esco-lha certa. Iniciou na área promo-lha certa. Iniciou na área promo-lha certa. Iniciou na área promo-lha certa. Iniciou na área promo-lha certa. Iniciou na área promo-cional de eventos, a qual depois decional de eventos, a qual depois decional de eventos, a qual depois decional de eventos, a qual depois decional de eventos, a qual depois deformada se direcionou, e duranteformada se direcionou, e duranteformada se direcionou, e duranteformada se direcionou, e duranteformada se direcionou, e durantea faculdade atuou, também, em co-a faculdade atuou, também, em co-a faculdade atuou, também, em co-a faculdade atuou, também, em co-a faculdade atuou, também, em co-municação interna.municação interna.municação interna.municação interna.municação interna.

Ela conceitua Comunicação In-Ela conceitua Comunicação In-Ela conceitua Comunicação In-Ela conceitua Comunicação In-Ela conceitua Comunicação In-tegrada como “a capacidade de pla-tegrada como “a capacidade de pla-tegrada como “a capacidade de pla-tegrada como “a capacidade de pla-tegrada como “a capacidade de pla-nejar a melhor linguagem para co-nejar a melhor linguagem para co-nejar a melhor linguagem para co-nejar a melhor linguagem para co-nejar a melhor linguagem para co-municar algo, e conseguir transmi-municar algo, e conseguir transmi-municar algo, e conseguir transmi-municar algo, e conseguir transmi-municar algo, e conseguir transmi-tir essa informação da mesma fortir essa informação da mesma fortir essa informação da mesma fortir essa informação da mesma fortir essa informação da mesma for-----ma por qualquer uma das três ferma por qualquer uma das três ferma por qualquer uma das três ferma por qualquer uma das três ferma por qualquer uma das três fer-----ramentas da comunicação social”.ramentas da comunicação social”.ramentas da comunicação social”.ramentas da comunicação social”.ramentas da comunicação social”.Acredita que uma comunicação em-Acredita que uma comunicação em-Acredita que uma comunicação em-Acredita que uma comunicação em-Acredita que uma comunicação em-basada e contínua se alcance pelabasada e contínua se alcance pelabasada e contínua se alcance pelabasada e contínua se alcance pelabasada e contínua se alcance pelaprática desse conceito. “Ao traba-prática desse conceito. “Ao traba-prática desse conceito. “Ao traba-prática desse conceito. “Ao traba-prática desse conceito. “Ao traba-lhar com as outras áreas”, ressal-lhar com as outras áreas”, ressal-lhar com as outras áreas”, ressal-lhar com as outras áreas”, ressal-lhar com as outras áreas”, ressal-ta, “me obriguei a conhecer mais.ta, “me obriguei a conhecer mais.ta, “me obriguei a conhecer mais.ta, “me obriguei a conhecer mais.ta, “me obriguei a conhecer mais.Acaba-se adquirindo conhecimen-Acaba-se adquirindo conhecimen-Acaba-se adquirindo conhecimen-Acaba-se adquirindo conhecimen-Acaba-se adquirindo conhecimen-to conforme envolve-se com deterto conforme envolve-se com deterto conforme envolve-se com deterto conforme envolve-se com deterto conforme envolve-se com deter-----minados tipos de trabalhos”.minados tipos de trabalhos”.minados tipos de trabalhos”.minados tipos de trabalhos”.minados tipos de trabalhos”.

Fernanda afirma que o proces-Fernanda afirma que o proces-Fernanda afirma que o proces-Fernanda afirma que o proces-Fernanda afirma que o proces-so de realização do trabalho na Co-so de realização do trabalho na Co-so de realização do trabalho na Co-so de realização do trabalho na Co-so de realização do trabalho na Co-municação Integrada depende demunicação Integrada depende demunicação Integrada depende demunicação Integrada depende demunicação Integrada depende deobjetivos traçados pelo cliente: “Aobjetivos traçados pelo cliente: “Aobjetivos traçados pelo cliente: “Aobjetivos traçados pelo cliente: “Aobjetivos traçados pelo cliente: “Agente acaba trabalhando em tornogente acaba trabalhando em tornogente acaba trabalhando em tornogente acaba trabalhando em tornogente acaba trabalhando em tornodo que o cliente está buscando”.do que o cliente está buscando”.do que o cliente está buscando”.do que o cliente está buscando”.do que o cliente está buscando”.Por isso, ela destaca a importân-Por isso, ela destaca a importân-Por isso, ela destaca a importân-Por isso, ela destaca a importân-Por isso, ela destaca a importân-cia de conhecer o cliente ao máxi-cia de conhecer o cliente ao máxi-cia de conhecer o cliente ao máxi-cia de conhecer o cliente ao máxi-cia de conhecer o cliente ao máxi-

mo, assim como os públicos que in-mo, assim como os públicos que in-mo, assim como os públicos que in-mo, assim como os públicos que in-mo, assim como os públicos que in-teragem junto dele. “Essa área dateragem junto dele. “Essa área dateragem junto dele. “Essa área dateragem junto dele. “Essa área dateragem junto dele. “Essa área dacomunicação está sendo cada vezcomunicação está sendo cada vezcomunicação está sendo cada vezcomunicação está sendo cada vezcomunicação está sendo cada vezmais valorizada. Os clientes obsermais valorizada. Os clientes obsermais valorizada. Os clientes obsermais valorizada. Os clientes obsermais valorizada. Os clientes obser-----vam os valores agregados ao traba-vam os valores agregados ao traba-vam os valores agregados ao traba-vam os valores agregados ao traba-vam os valores agregados ao traba-lho, o que significa a garantia delho, o que significa a garantia delho, o que significa a garantia delho, o que significa a garantia delho, o que significa a garantia deuma visão integradora para o su-uma visão integradora para o su-uma visão integradora para o su-uma visão integradora para o su-uma visão integradora para o su-cesso do seu negócio”.cesso do seu negócio”.cesso do seu negócio”.cesso do seu negócio”.cesso do seu negócio”.

Como diretora de Relacionamen-Como diretora de Relacionamen-Como diretora de Relacionamen-Como diretora de Relacionamen-Como diretora de Relacionamen-to, cobra de seus funcionários nãoto, cobra de seus funcionários nãoto, cobra de seus funcionários nãoto, cobra de seus funcionários nãoto, cobra de seus funcionários nãoapenas as atividades cotidianas,apenas as atividades cotidianas,apenas as atividades cotidianas,apenas as atividades cotidianas,apenas as atividades cotidianas,mas espera também que haja o in-mas espera também que haja o in-mas espera também que haja o in-mas espera também que haja o in-mas espera também que haja o in-teresse por irem mais além. Porteresse por irem mais além. Porteresse por irem mais além. Porteresse por irem mais além. Porteresse por irem mais além. Poresta razão, encontra dificuldades,esta razão, encontra dificuldades,esta razão, encontra dificuldades,esta razão, encontra dificuldades,esta razão, encontra dificuldades,até hoje, em delegar tarefas: “É bematé hoje, em delegar tarefas: “É bematé hoje, em delegar tarefas: “É bematé hoje, em delegar tarefas: “É bematé hoje, em delegar tarefas: “É bemcomplicado. É uma questão pesso-complicado. É uma questão pesso-complicado. É uma questão pesso-complicado. É uma questão pesso-complicado. É uma questão pesso-al, pois tenho medo de que não saiaal, pois tenho medo de que não saiaal, pois tenho medo de que não saiaal, pois tenho medo de que não saiaal, pois tenho medo de que não saiatão bem como eu faria, ou no tempotão bem como eu faria, ou no tempotão bem como eu faria, ou no tempotão bem como eu faria, ou no tempotão bem como eu faria, ou no tempo

A visão daComunicaçãoIntegradaRelações Públicas, Publicidade e JornalismoRelações Públicas, Publicidade e JornalismoRelações Públicas, Publicidade e JornalismoRelações Públicas, Publicidade e JornalismoRelações Públicas, Publicidade e Jornalismosão as três esferas da comunicaçãosão as três esferas da comunicaçãosão as três esferas da comunicaçãosão as três esferas da comunicaçãosão as três esferas da comunicação

ANDRESSA MACHADO, PRISCILLA KERNE TIAGO CHAVES

ANDRESSA MACHADO

Fernanda Campagnolo, diretora deRelacionamento da Comunicative+Ideale

“Ao trabalharcom as outras

áreas, meobriguei a

conhecer mais.Acaba-se

adquirindoconhecimento

conformeenvolve-se

comdeterminados

tipos detrabalhos”.

certo. No entanto, isso é uma coi-certo. No entanto, isso é uma coi-certo. No entanto, isso é uma coi-certo. No entanto, isso é uma coi-certo. No entanto, isso é uma coi-sa que se aprende com o tempo”.sa que se aprende com o tempo”.sa que se aprende com o tempo”.sa que se aprende com o tempo”.sa que se aprende com o tempo”.

Com anos de prática, FernandaCom anos de prática, FernandaCom anos de prática, FernandaCom anos de prática, FernandaCom anos de prática, Fernandaaprendeu a ter aprendeu a ter aprendeu a ter aprendeu a ter aprendeu a ter olho clínicoolho clínicoolho clínicoolho clínicoolho clínico e sali- e sali- e sali- e sali- e sali-enta que “durante o planejamentoenta que “durante o planejamentoenta que “durante o planejamentoenta que “durante o planejamentoenta que “durante o planejamentoé preciso tentar enxergar as coisasé preciso tentar enxergar as coisasé preciso tentar enxergar as coisasé preciso tentar enxergar as coisasé preciso tentar enxergar as coisasantes de acontecerem. Isso é umantes de acontecerem. Isso é umantes de acontecerem. Isso é umantes de acontecerem. Isso é umantes de acontecerem. Isso é umeterno aprendizado”.eterno aprendizado”.eterno aprendizado”.eterno aprendizado”.eterno aprendizado”.

Por fim, ela deixa como dica umaPor fim, ela deixa como dica umaPor fim, ela deixa como dica umaPor fim, ela deixa como dica umaPor fim, ela deixa como dica umade suas estratégias seguida desdede suas estratégias seguida desdede suas estratégias seguida desdede suas estratégias seguida desdede suas estratégias seguida desdeo início de sua carreira: “É precisoo início de sua carreira: “É precisoo início de sua carreira: “É precisoo início de sua carreira: “É precisoo início de sua carreira: “É precisotrabalhar sempre com ética etrabalhar sempre com ética etrabalhar sempre com ética etrabalhar sempre com ética etrabalhar sempre com ética etransparência, e ter o cliente comotransparência, e ter o cliente comotransparência, e ter o cliente comotransparência, e ter o cliente comotransparência, e ter o cliente comoparte da empresa. Dois aspectosparte da empresa. Dois aspectosparte da empresa. Dois aspectosparte da empresa. Dois aspectosparte da empresa. Dois aspectosprimordiais para se ter uma boaprimordiais para se ter uma boaprimordiais para se ter uma boaprimordiais para se ter uma boaprimordiais para se ter uma boarede de relacionamentos”.rede de relacionamentos”.rede de relacionamentos”.rede de relacionamentos”.rede de relacionamentos”.

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RRPP AtualidadesÉTICA Novembro de 200618

Nos Estdos Unidos, a “idade do ouro”do jornalismo se associa ao nome de “mu-ckraking”, expressão que conjuga as pala-vras “turfa” (muck) e “ancinho” (rake). Acaneta, como ancinho, revolvia a turfaaglomerada na base da escala social pelasmalfeitorias de piratas da alta sociedade.

Na civilização norte-americana, as re-lações públicas tiveram início a partir domodelo de agendamento de imprensa. Oprimeiro modelo de RP era praticado pe-los agentes de imprensa, cuja missão con-sistia em persuadir os jornalistas para apublicação de informações favoráveis so-bre pessoas, organizações ou acontecimen-tos.

A profissão de relações públicas surgecom seus fundamentos ligados ao fenôme-no da opinião pública. Somente numa so-ciedade democrática, onde a opinião pú-blica assume papel preponderante no pro-cesso político, haverá a devida importân-cia à atividade profissional das RelaçõesPúblicas. Até porque, numa democracia,há de se estabelecer o diálogo, o consenso,a predisposição em ouvir os diversos gru-pos e movimentos sociais.

O fortalecimento da sociedade civil,com suas conseqüentes necessidades dediscussão de temas relevantes e de mobi-lização política, vai abrir espaço para osurgimento da atividade de Relações Pú-blicas, demonstrando assim, o caráter

MUCKRAKERSMUCKRAKERSMUCKRAKERSMUCKRAKERSMUCKRAKERSA história revela a origem da profissão e os desafios éticos que ela enfrenta

político da atividade. Torna-se imprescin-dível resgatar alguns fatos significativosda transição da profissão nos séculos XIXe XX nos EUA, e, por conseqüência, nomundo.

Até o final do século XIX, nos EstadosUnidos, as Relações Públicas eram prati-cadas quase sem preocupações referentesà ética. Difícil de assimilar, sim, mas nãoimpossível, já que organizações desprovi-das de valores e princípios éticos perma-necem presentes no quadro econômico daatualidade, muitas vezes, encobertas porcampanhas de responsabilidade social e“boas ações”.

“Quem vive seus valores agoniza anteescolhas morais. Os que deixam esses va-lores apenas pairarem sobre sua vida, se-quer percebem que tais escolhas precisamser feitas”, diz Júlio Lobos, no livro Éticae Negócios.

No período entre 1875 e 1900, os EUAentram na era dos Grandes Negócios: ca-minhos-de-ferro, telégrafos e o desenvol-vimento industrial favorecem o crescimen-to do sistema capitalista americano.

Regras não escritas passam a ser sina-lizadas por Wall Street, segundo Júlio Lo-bos. Os empresários demonstram poucorespeito pelo público, ou seja, quanto me-nos o público soubesse das atividades dasempresas, menos concorrência existiria e,assim, seria possível obter maiores níveisde eficiência e lucro. A chegada dos mu-mu-mu-mu-mu-ckrakersckrakersckrakersckrakersckrakers iria alterar profundamente apolítica das instituições americanas.

GUILHERME PIZZONI, LETICIA DRUMMONDE SILVIA SQUEFF

Os muckrakersmuckrakersmuckrakersmuckrakersmuckrakers, jornalistas empenha-dos em desvendar os aspectos obscuros eanti-éticos das organizações, trouxeram anecessidade de criar um novo conceito derelações públicas. Surge, neste contexto,um profissional de comunicação reconhe-cido e admirado por seus princípios éticos,Ivy Lee, um jovem jornalista que gostavade escrever sobre assuntos econômicos ede negócios.

A experiência de Lee na redação denotícias sobre leis, bancos, investimentos,auxiliou-o no despertar de sua vocaçãopara o serviço público, decodificando te-mas difíceis e complicados numa lingua-gem simples, concreta e concisa. Porém,Ivy estava saturado das rotinas jornalís-ticas e do baixo salário, o que o levou amigrar de área, resultando na continui-dade de sua carreira profissional comorelações-públicas e não mais como jorna-lista. Depois de trabalhar para o PartidoDemocrata junto com George Parker,agente de imprensa, ambos abrem a fir-ma Parker & Lee Associates, a terceiraAgência de Relações Públicas do mundo.Lee dizia: “Fale a verdade, porque maiscedo ou mais tarde o público saberá. E seele não gostar do que você está fazendo,mude suas políticas e as alinhe com o queas pessoas querem.” Após algum tempo,Lee foi contratado em tempo integral pelaempresa Pennsylvania Road, em 1912, efoi considerado o primeiro relações-públi-cas a ocupar alto cargo executivo na área,por isso denominado “Pai dos RRPPs”.

RESGATE HISTÓRICO

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RRPP Atualidades PRÊMIONovembro de 2006 19

No dia 8 de setem-bro, na Universidadede Brasília, durante oCongresso Intercom2006, foi entregue aoprofessor RobertoPorto Simões o Prê-mio Relações Públicasdo Brasil. Motivadospelo sonho do profes-sor Luiz Gonzaga, daUniversidade Federalde Alagoas(Ufal), depromover uma premi-ação que pudesse darvisibilidade aos pro-fissionais de relaçõespúblicas, os estudan-tes de Salvador, Mar-cello Chamusca eMárcia Carvalhal, ti-veram a iniciativa detransformar esse so-nho em realidade.

Os alunos que já estavam engajadosna campanha de valorização do profissio-nal de RRPP promoveram também todasas ações do prêmio, que foi planejado emduas etapas. Iniciou com indicação de pro-fissionais de RRPP, sugeridos pela comu-nidade, através de um formulário dispo-nibilizado no site www.rp-bahia.com.br.Encerrada essa fase, os escolhidos eramdivididos em três categorias: (1) profissio-nal de mercado; (2) professor pesquisador;e (3) menção honrosa pela relevância dacontribuição (in memorian). Os dez maislembrados foram classificados para a se-gunda etapa, quando um júri popular, quevotou pela internet, definiu os vencedores,com participação de mais de seis mil vo-tantes.

Foram eleitos Carlos Eduardo Mestie-ri (profissional de mercado), Roberto Por-to Simões (professor pesquisador) e Cân-dido Teobaldo (categoria in memorian). Asmenções honrosas foram para RodrigoCogo e Flávio Schimidt (2ª e 3ª colocações– profissional de mercado), MargaridaKunsch e Cleusa Cesca (2ª e 3ª colocações- professor pesquisador) e para Vera Gi-angrande (2ª colocação – in memorian).Simultaneamente foi concedida ao ideali-zador do prêmio, o professor Luiz Gonza-ga, a medalha 2 de Dezembro.

Simões se diz motivado com a escolha:“Esse prêmio é uma das coisas boas quevem sendo feitas e eu espero que seja rea-

Destaque aos profissionaisde Relações Públicas

Professor Roberto Simões é agraciado na primeiraedição de prêmio promovido por universitários da Bahia

lizado muitos e muitos anos”. Nessa pers-pectiva já é possível afirmar a realizaçãode uma segunda edição, prevista para serentregue durante o Intercom 2007, emSantos, SP. Os responsáveis pela premia-ção, Chamusca e Carvalhal, confirmam oconvite oficial do presidente da Intercompara a entrega do prêmio no evento do pró-ximo ano.

 Foi um marco histórico nas relaçõespúblicas nacionais, segundo comentário devários profissionais e estudantes que esti-veram presentes e pela repercussão namídia. Estão dando destaque aos notóriosprofissionais de RRPP como já fazem osjornalistas e publicitários, conforme des-taca Simões. O prêmio, que deve ser culti-vado e aperfeiçoado, já tem estímulo domestre: “Já sugeri para os organizadores:quem ganhou não ganha mais. Tem quebuscar outros nomes para motivá-los, ho-menageá-los e para criar novos mitosna nossa atividade, coisa que não temos”.

A primeira edição do prêmio se encer-ra com o livro “Relações Públicas do Bra-sil”, com a biografia dos três vencedoresdo concurso, já em fase de produção e embreve será informado o seu lançamento.O prefácio da obra contará com a contri-buição do diretor da Intercom, o tambémrelações-públicas Luiz Alberto de Farias.

ALINE SOARES, CRISTIANE LEMESE VANESSA ALAPONT

Roberto Simões recebeu o prêmio Relações Públicas do Brasil

Em 1906, surge a Declaração de Prin-cípios, um texto que ressalta o início domoderno conceito de relações públicas equestiona-se o argumento de que a reve-lação da verdade podia prejudicar a insti-tuição. A solução consistia em modificar ocomportamento da organização para quea verdade pudesse ser transmitida semqualquer receio. Desde então, as institui-ções passaram a adotar muitas outras pro-vidências, procurando, sobretudo, huma-nizar a corporação aos “olhos do povo”.

Hoje, no mundo dos negócios, vivemosa era da excelência dos relacionamentos,da necessidade da transparência total nasrelações entre a empresa e seus stakehol-ders. E os relacionamentos estão por todaparte, dentro e fora da organização: nomundo real e no virtual; por isso é funda-mental estabelecer o caráter organizacio-nal de acordo com valores e princípios quese destaquem e adotem o código de éticacomo base. Se o topo da hierarquia de umainstituição aplica técnicas que permitamo fluxo da veracidade de informações en-tre os públicos interno e externo, é corretoafirmar que haverá grandes possibilida-des da organização fixar raízes em seuâmbito e obter o tão desejado sucesso or-ganizacional.

Os profissionais de relações públicasnão devem encarar os muckrakers muckrakers muckrakers muckrakers muckrakers comouma barreira, e sim como um estímulopara desenvolver questões de real impor-tância para a organização e seus stakehol-ders, planejando e especificando ações etécnicas que resultem na contribuição eco-nômica, ambiental, social e moral da or-ganização junto à sociedade. É importan-te salientar a necessidade de uma de suasmais importantes funções, a gestão de re-lações, cujo objetivo é focar no respeito eapoio às lideranças éticas.

“Aquele que ante a possibilidade de lu-cro pensa no correto; que ante o perigo estápreparado para dar a vida; e que não es-quece um compromisso antigo, não impor-ta há quanto tempo o tenha assumido –tal homem deve ser visto como um homemcompleto” (Confúcio, famoso filósofo e fun-dador da religião oriental, conhecida comoConfucionismo).

Os profissionais de

relações públicas não devem

encarar os muckrakers

como uma barreira, e sim

como um estímulo para

desenvolver questões

de real importância

para a organização

e seus stakeholders

DIVULGAÇÃO

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RRPP AtualidadesDEPOIMENTOS Novembro de 200620

Um dos fantasmas que assola o jovemuniversitário é o “estágio na área”. Sãomuitos os fatores que intensificam estecenário, tais como falta de oferta, desviopara outras áreas, necessidade de traba-lhar entre outros.

A falta de oportunidade para realizarum estágio em Relações Públicas, paracolocar em prática os conhecimentos aca-dêmicos faz com que Alexandre Selister,acadêmico de RRPP da PUCRS, não des-perdice outras oportunidades, colocandoem prática estes conhecimentos em seumeio de trabalho.

“A importância da aplicação das Rela-ções Públicas se faz justificada em qual-quer ambiente de trabalho, por seu poderde transformação frente aos conflitos or-ganizacionais”, comenta Selister.

Atuando em uma área onde a aplica-ção desta atividade é pouco difundida, po-rém, que possui uma importância signifi-cativa, Alexandre atua como Técnico emSegurança do Trabalho no Serviço Espe-cializado em Segurança e Medicina no Tra-

CÁTIA LENHART, FERNANDA RAMOS,PRISCILA DA SILVA E VIVIANE CARRASCO

balho – SESMT, da Gerência de RecursosHumanos da PUCRS. O cargo de presiden-te da Comissão Interna de Prevenção deAcidentes – CIPA, não veio por acaso. Éfruto de um trabalho que vem sendo de-senvolvido junto a esta comissão desde2001, mas que ganhou força a partir de2004, quando o ele ingressou no curso deRRPP.

Como um dos coordenadores do Progra-ma de Ginástica Laboral da Universida-de, Alexandre diz que não poderia ter re-cebido oportunidade melhor para apli-car seus conhecimentos acadêmicos. “De-vemos estar atentos às oportunidades quesurgem”, aconselha.

O Ergonômico engloba o público inter-no da Universidade e visa proporcionar aoscolaboradores momentos de relaxamento,contribuindo para uma melhor qualidadede vida dentro e fora do trabalho. A parti-cipação junto ao Centro de Pastoral e So-lidariedade da PUCRS tem permitido odesenvolvimento e realização de projetosque trabalham a responsabilidade social.

“A cada possibilidade que surge, temque se ter a percepção para aplicar o apren-dizado, onde se possa exercitá-lo quandoas oportunidades aparecem. Este é um dosdiferenciais, que contam pontos antes mes-mo, da formação acadêmica”, ensina Ale-xandre com base em sua experiência.

ARQUIVO PESSOAL

Alexandre Selister, funcionário SESMT/PUCRS e aluno RRPP/Famecos

“Construir oportunidades faz a diferença”, diz Alexandre

PERFIL

Nome completo:Nome completo:Nome completo:Nome completo:Nome completo: Teresa GonçalvesIdade:Idade:Idade:Idade:Idade: 38 anosEstado civil:Estado civil:Estado civil:Estado civil:Estado civil: CasadaTTTTTem filhos:em filhos:em filhos:em filhos:em filhos: Sim, uma filha de 16 anosFormação:Formação:Formação:Formação:Formação: Ensino Médio completoO que gosta de fazer:O que gosta de fazer:O que gosta de fazer:O que gosta de fazer:O que gosta de fazer: Andar de bicicleta,ver televisão e dormirSeu time:Seu time:Seu time:Seu time:Seu time: InternacionalPerfume:Perfume:Perfume:Perfume:Perfume: Carpe DiemMarca:Marca:Marca:Marca:Marca: Dimato’sCor:Cor:Cor:Cor:Cor: PretoAnimal:Animal:Animal:Animal:Animal: CachorroQualidade:Qualidade:Qualidade:Qualidade:Qualidade: PaciênciaDefeito:Defeito:Defeito:Defeito:Defeito: FalsidadeComida preferida:Comida preferida:Comida preferida:Comida preferida:Comida preferida: Churrasco

TTTTTempero que não gosta:empero que não gosta:empero que não gosta:empero que não gosta:empero que não gosta: Noz - moscadaEsporte:Esporte:Esporte:Esporte:Esporte: CiclismoMúsica: Música: Música: Música: Música: “Ana Carolina e Seu Jorge – Éisso aí”Cantor:Cantor:Cantor:Cantor:Cantor: Fábio JúniorFilme favorito:Filme favorito:Filme favorito:Filme favorito:Filme favorito: O Guarda CostasLivro:Livro:Livro:Livro:Livro: A Bruxa de Portobello, de PauloCoelhoAtor que admira:Ator que admira:Ator que admira:Ator que admira:Ator que admira: Tarcísio MeiraAtriz que admira:Atriz que admira:Atriz que admira:Atriz que admira:Atriz que admira: Mariana XimenesMulher/Homem bonito:Mulher/Homem bonito:Mulher/Homem bonito:Mulher/Homem bonito:Mulher/Homem bonito: Ronaldo, meumaridoSonho de consumo:Sonho de consumo:Sonho de consumo:Sonho de consumo:Sonho de consumo: Mudar os móveis dacasaUma palavra:Uma palavra:Uma palavra:Uma palavra:Uma palavra: Amor

O que deixa feliz:O que deixa feliz:O que deixa feliz:O que deixa feliz:O que deixa feliz: A família felizUm pedido:Um pedido:Um pedido:Um pedido:Um pedido: Sempre ter saúdeO que mais te incomoda no mundo:O que mais te incomoda no mundo:O que mais te incomoda no mundo:O que mais te incomoda no mundo:O que mais te incomoda no mundo: Fomee guerrasUm sonho profissional:Um sonho profissional:Um sonho profissional:Um sonho profissional:Um sonho profissional: Concluir o cursode massagem terapêutica e depilação, parano futuro abrir um salão de belezaUm sonho pessoal:Um sonho pessoal:Um sonho pessoal:Um sonho pessoal:Um sonho pessoal: Ver sua filha formadaHá quanto tempo trabalha na PUCRS:Há quanto tempo trabalha na PUCRS:Há quanto tempo trabalha na PUCRS:Há quanto tempo trabalha na PUCRS:Há quanto tempo trabalha na PUCRS: 4anosComo é tua convivência com alunos, pro-Como é tua convivência com alunos, pro-Como é tua convivência com alunos, pro-Como é tua convivência com alunos, pro-Como é tua convivência com alunos, pro-fessores e colegas de trabalho:fessores e colegas de trabalho:fessores e colegas de trabalho:fessores e colegas de trabalho:fessores e colegas de trabalho: Até hojenão tive problemas com nenhum deles

Funcionária de Higienização da Fa-mecos, Teresa Gonçalves cuida paramanter o prédio 7 limpo e agradávelpara todos nós! Aqui ela mostra umpouco do seu lado pessoal.

CLAUDIA DELLINGHAUSEN, JULIANAMORAES, PRISCILLA VALERIO

“A família éo que maisme deixafeliz”

CLAUDIA DELLINGHAUSEN

Page 21: RRPP Atualidades 2006/2

RRPP Atualidades HUMANIDADENovembro de 2006 21

“Promover a saúde e a qualidade devida das pessoas”, é a missão do Hospi-tal Moinhos de Vento, entidade que com-pletará 80 anos de trabalho para o bemcoletivo, visando a transformação dasociedade pela Saúde, Educação, MeioAmbiente, Proteção e Gestão Social.

O hospital, a partir de sua Associa-ção, vem atuando em diversos setores dasociedade e já conta com mais de 100 milpessoas beneficiadas. Dentre os proje-tos da Associ-ação, está oatendimento,pelo SUS, naIlha da Pin-tada e oPronto-Aten-dimento Res-tinga – queassiste, gra-tuitamente,cerca de 300pessoas pordia.

O u t r oprojeto reali-zado pelo HMV é a parceria com a Juni-or Achievment. Por esta proposta, estu-dantes de ensino médio participam dasatividades diárias dos profissionais emsuas áreas, para obter conhecimento dasações desenvolvidas e elucidar a reali-dade do cotidiano. Não há uma progra-mação prévia, os estudantes participamda realidade da profissão e seu mercadode trabalho.

Com um sério e produtivo trabalhosocial, o Hospital Moinhos de Vento vem,ao longo dos anos, desenvolvendo açõesque buscam amenizar diferenças e qua-lificar pessoas. Shirlei Manteufel, res-ponsável pelas ações sociais, defende abandeira do profissional de relações pú-blicas na área de Responsabilidade So-cial. “Somos uma espécie de camaleão,temos que nos adaptar nas diversas si-tuações do dia-a-dia e ter jogo de cintu-ra”, define.

Ainda como estudante do 4° semes-tre do curso de Relações Públicas daUnisinos, Shirlei saiu de sua cidade, Sal-vador do Sul, para assumir o desafio devir para a capital e trabalhar num gran-de hospital, como é o HMV criando açõesde RRPP, em especial as de cunho soci-al. Após dez anos como relações-públi-

cas do Moinhos, a profissional está en-gajada em diversos projetos para ajudar,de preferência, comunidades carentes,elaborando e executando diversas açõessociais. Manteufel tem como projeto devida não só a criação do departamentode Relações Públicas do hospital mas,também, um departamento voltado uni-camente para a área de responsabilida-de.

E, se o “Diabo Veste Prada”, o Anjoveste uniforme do HMV! Dentre os pro-jetos em que é responsável, está o pro-jeto habitacional que atingirá mais de200 famílias na região do Delta do Ja-cuí, através de uma aliança formadapela Associação do Hospital, Associaçõese Cooperativas de Moradores da Ilha

DIEGO NICOLINI, GUILHERME SANTOS,PAULA BUENO

Profissionalismo e amor

transformam a sociedade

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Patrícia, da Junior Achievment, acompanha o dia da relações-públicas Shirlei Manteufel

Grande dos Marinheiros, Província Ma-rista do RS, Fundação Habitat pela Hu-manidade, Centro de Ensino Médio Pas-tor Dohms e Fundação Gerdau, além daPrefeitura Municipal de Porto Alegre edo Governo do Estado.

Esta parceria de entidades busca adignidade no trabalho de coleta e sepa-ração de lixo para reciclagem. O projetoprevê, ainda, a orientação educacional,proteção social e saúde, com o objetivode desenvolvimento e reingresso no cír-culo socioeconômico. “Este é um projetopessoal de vida, não só profissional”, de-clarou emocionada a relações-públicas.

JULIANA FARIAS

“Somos uma espécie

de camaleão,

temos que

nos adaptar

nas diversas

situações do

dia-a-dia, e ter

jogo de cintura”

Page 22: RRPP Atualidades 2006/2

RRPP AtualidadesDESTAQUE Novembro de 200622

A Copesul, maior petroquímica do RioGrande do Sul, é hoje a principal investi-dora em cultura do Estado, como uma es-tratégia de conceito empresarial e políti-ca de responsabilidade social. Seu presi-dente, o ex-ministro da Agricultura, LuizFernando Cirne Lima, “hoje é o mecenasda cultura gaúcha”, reconheceu o escritorJuremir Machado da Silva, empolgadoquando do lançamento das Obras Comple-tas de Simões Lopes Neto, entre outras ini-ciativas da organização em literatura, mú-sica, debates, exposições e cinema.

“A área cultural está dentro da gestãode responsabilidade social da empresa”,diz Carmem Langaro, coordenadora dejornalismo da Copesul, em entrevista aoRRPP Atualidades. “Aqui procuramos en-tender a organização como uma pessoa,um ente da sociedade, tendo de trocar co-nhecimento e recursos, visando o cresci-mento”, define. Segundo ela, para a socie-dade evoluir, é necessário que as pessoassejam preparadas culturalmente, com ra-ízes fortes, valores difundidos e debatidos.

A maior empresa do Pólo Petroquími-co gaúcho busca a transparência, o respei-to, a convivência mais próxima possívelcom as pessoas e o comprometimento coma comunidade. “Só assim podemos trans-mitir informações claras e verdadeiras,através de uma estrutura de comunicaçãoque dê suporte para realização de um bomrelacionamento entre seus colaboradorese parceiros”, enfatiza a assessora.

Na estrutura da comunicação, há jor-nalistas responsáveis pela assessoria deimprensa. Os relações-públicas cuidam dorelacionamento com a comunidade e o po-der público. A publicidade, embora sejarestrita, atua na área institucional. O se-tor ainda conta com o marketing, encar-regado de desenvolver uma cadeia produ-tiva, cujo propósito é dar uma maior acei-tação aos produtos.

Um dos objetivos principais da Cope-sul é o desenvolvimento da comunidade,preservando áreas como: educação, infân-cia e cultura. Também tem iniciativas decontribuição para a saúde pública, ao via-bilizar um projeto junto ao hospital SantaCasa. Em relação ao meio ambiente, rea-liza atividades com universidades, ONGse entidades ambientais. Um de seus pro-jetos é o “Homem Natureza”, em parceriacom a UFRGS, que divulga o acervo doHerbário do Instituto de Biociências daUniversidade, além de articular com ou-

Copesul, primeiro lugarem matéria-prima e cultura

Responsabilidade social e meio ambiente são prioridades da maior Petroquímica do Estado

Copesul — Co-operativa Petro-química do Sul —situa-se no PóloPetroquímico deTriunfo. Seu prin-cipal produto é oeteno, do qual de-riva a maior par-te dos ativos gera-dos pela petroquí-mica e respondepor 40% da pro-dução no país.

A cadeia pe-troquímica inicia-

se no setor termoplástico, onde são produ-zidos o eteno, buteno, propeno, butadienoe benzeno, que irão derivar resinas ou bor-rachas sintéticas do qual se produzem inú-meros produtos plásticos como: para a en-genharia, linha branca de eletrodomésti-cos (geladeira, microondas, cafeteira), pró-teses médicas e equipamentos utilizadosem hospitais (bolsas de sangue, soros, se-ringas), brinquedos e embalagens plásti-cas em geral.

tras áreas do conhecimento, de forma in-terdisciplinar. “Possibilita, desse modo,uma reflexão sobre a relação do homemdo nosso tempo com a natureza”, sublinhaCarmem.

A organização busca formas para se mo-dernizar e melhorar a gestão, com a cria-ção de sistemas de comunicação e infor-mação eficientes, transparentes e abertosaos funcionários para que compartilhemde sistemáticas mudanças e se adaptem.São impressos dois jornais. Um deles é o“Transparente”, que destaca a informaçãoe interação do que ocorre na empresa, ela-borados por jornalistas terceirizados. Ooutro veículo é o periódico “Parceria”, quesurgiu da necessidade de informar sobresegurança, meio ambiente e qualidade devida, dirigido à comunidade interna.

“Quando a empresa fazia parte da Pe-trobras”, lembra Carmem Langaro, “a co-municação priorizava a comunidade exter-na, depois do processo de privatização,passou a valorizar, também, a comunica-ção interna”. Sem descuidar, contudo, daimagem de maior produtora de eteno e decultura no Estado. Esta é a Copesul.

CLÁUDIA DELINGHAUSEN, JULIANA MORAES,ODARA BARCELOS E RICARDO GEIDEL

Produtora de eteno

Carmem Langaro, coordenadora da área de jornalismo da Copesul

CLÁUDIA DELINGHAUSEN

Page 23: RRPP Atualidades 2006/2

RRPP Atualidades EVENTOSNovembro de 2006 23

Em sua 13ª edição, o Porto Alegre emCena mostrou muita disposição e ama-durecimento que encantou a cidade. Du-rante o evento, a Capital recebeu algunsdos nomes mais importantes do teatrocontemporâneo. Foram mais de 40 espe-táculos que, de 5 a 17 de setembro, trans-formaram nossos teatros em centros deinvenção e beleza.

A estrutura do evento contou comuma equipe formada por três jornalistas,responsáveis pela assessoria de impren-sa, desde a primeira coletiva no lança-mento do Festival até a elaboração dopress kit. Convidados, jornalistas e for-madores de opiniões de diversos veícu-los de mídia de todo o país consagrarama abertura do evento.

Na divulgação, a equipe de imprensagerou notícias e monitorou as informa-ções veiculadas na mídia. Também cum-priu seu papel encaminhando fotos, rea-leases, matérias, sinopses e demais ma-teriais solicitados. A repercussão do even-to atraiu jornalistas de outras regiões queforam recebidos pela equipe organizado-ra, a mesma que os acompanhou duran-te todo o período de estadia na Capital.E, para a imprensa local, providencia-ram-se credenciais exclusivas dos espe-táculos para circulação livre nas entra-das dos locais específicos e bastidores.

Letícia Vieira informou que na áreade Relações Públicas existe uma pessoaque é representante do setor da Comu-nicação da Secretaria Municipal de Cul-tura. Neste segmento, ela responsabili-zou-se pela conferência de todas as ‘mar-cas’ impressas dos apoiadores e patroci-nadores, bem como o material gráfico eanúncios publicitários utilizados na di-fusão do evento.

Junto a verdadeiros ícones dos palcosdo mundo como Pina Bausch, Nekrosiuse Norma Aleandro, o festival destacou aprodução sul-americana. E mais uma vez,a ousada produção cênica argentina, uru-guaia e chilena fizeram de Porto Alegreo palco ideal da cultura que todos quere-mos para o continente: cosmopolita, pro-vocadora, estimulante. Recentemente, oBrasil aliou grandes nomes da direção na-cional do teatro, como, por exemplo, Fe-lipe Hirsch e Márcio Aurélio, que estãosurgindo e merecem máxima atenção.

A 13º edição do Porto Alegre em Cenarenovou emoções com espetáculos como-ventes, que receberam tantos artistasimportantes e somaram nossa cidadeàqueles centros onde os ventos da artetrazem renovação.

“Para o evento deste ano, somou-se muitos esforços das áreas deJornalismo e Relações Públicas, isso resultou no grande sucesso que

nossa cidade presenciou nesta primavera”, destaca Letícia Vieira,atriz e integrante da equipe de produção do Porto Alegre em Cena

ESTEVAN DOMINGUEZ, JACQUELINE MELOE MELY PAREDES

Porto Alegreem Cena

DIVULGAÇÃO PINA BAUSCH

A 27ª Mostra de Talentos de RelaçõesPúblicas aconteceu dia 13 de novembro,das 18h30min às 22h, no Centro de Even-tos da PUCRS. Centenas de estudantes,professores, profissionais da área e empre-endedores visitaram os estandes, motiva-dos pelo tema “As empresas do mundo in-vestem em relacionamento. Venha saberpor quê”.

O tradicional evento, com entrada fran-ca, é organizado por alunos da disciplinade Estudos dos Meios e Ações Aproximati-vas em Relações Públicas, para que os for-mandos tenham a oportunidade de exporseus trabalhos de final de curso. Foram38 projetos desenvolvidos para clientesnas áreas de indústria, comércio, livre ecomunitária, além de trabalhos de pesqui-sa.

Durante a apresentação dos projetos,ocorreu o Papo Mostra, um bate-papo des-contraído com profissionais que traba-lham com valorização do relacionamento,mercado e relações públicas nas organi-zações onde atuam. Todo o evento é reali-zado com a ajuda de patrocinadores e au-xílio da própria Universidade, propician-do aos alunos a oportunidade de contatodireto com fornecedores e mercado.

Apresentada em apenas uma noite, a27ª edição reuniu alunos de vários cursos,não só voltados às áreas da comunicação,e também de outras instituições de ensi-no, profissionais da área, jornalistas e in-teressados em conhecer um pouco maissobre gestão de relacionamentos.

TIAGO MENEZES CHAVESDIEGO NICOLINI

Por que empresasno mundoinvestem emrelacionamento?

Emoção renovada nos espetáculos do Porto Alegre em Cena

A participação das relações públicas na produção de teatro

Turma organizadora do evento neste semestre

ALICE ALLGAYER

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RRPP AtualidadesCOMPORTAMENTO Novembro de 200624

Basta folhar uma revista femininaBasta folhar uma revista femininaBasta folhar uma revista femininaBasta folhar uma revista femininaBasta folhar uma revista femininaou simplesmente ligar a televisão e da-ou simplesmente ligar a televisão e da-ou simplesmente ligar a televisão e da-ou simplesmente ligar a televisão e da-ou simplesmente ligar a televisão e da-mos de cara com elas: braços fininhos,mos de cara com elas: braços fininhos,mos de cara com elas: braços fininhos,mos de cara com elas: braços fininhos,mos de cara com elas: braços fininhos,coxas secas, e abdome chapado. Não écoxas secas, e abdome chapado. Não écoxas secas, e abdome chapado. Não écoxas secas, e abdome chapado. Não écoxas secas, e abdome chapado. Não éà toa, a referência maior de beleza,à toa, a referência maior de beleza,à toa, a referência maior de beleza,à toa, a referência maior de beleza,à toa, a referência maior de beleza,hoje, é quanto mais enxuta, mais boni-hoje, é quanto mais enxuta, mais boni-hoje, é quanto mais enxuta, mais boni-hoje, é quanto mais enxuta, mais boni-hoje, é quanto mais enxuta, mais boni-ta. Não basta estar no peso ideal e nãota. Não basta estar no peso ideal e nãota. Não basta estar no peso ideal e nãota. Não basta estar no peso ideal e nãota. Não basta estar no peso ideal e nãoter dobrinhas sobrando.ter dobrinhas sobrando.ter dobrinhas sobrando.ter dobrinhas sobrando.ter dobrinhas sobrando.

Ser magra virou uma obsessão cole-Ser magra virou uma obsessão cole-Ser magra virou uma obsessão cole-Ser magra virou uma obsessão cole-Ser magra virou uma obsessão cole-tiva, uma busca interminável por umtiva, uma busca interminável por umtiva, uma busca interminável por umtiva, uma busca interminável por umtiva, uma busca interminável por umcorpo quase impossível de se conseguircorpo quase impossível de se conseguircorpo quase impossível de se conseguircorpo quase impossível de se conseguircorpo quase impossível de se conseguir.....Mas, afinal, até que ponto essa buscaMas, afinal, até que ponto essa buscaMas, afinal, até que ponto essa buscaMas, afinal, até que ponto essa buscaMas, afinal, até que ponto essa buscapela magreza é saudável? pela magreza é saudável? pela magreza é saudável? pela magreza é saudável? pela magreza é saudável? AAAAA modelo modelo modelo modelo modelo AnaAnaAnaAnaAnaCarolina Reston morreu de anorexia emCarolina Reston morreu de anorexia emCarolina Reston morreu de anorexia emCarolina Reston morreu de anorexia emCarolina Reston morreu de anorexia em14 de novembro, em São Paulo, com 4014 de novembro, em São Paulo, com 4014 de novembro, em São Paulo, com 4014 de novembro, em São Paulo, com 4014 de novembro, em São Paulo, com 40quilos em 1,74m de altura.quilos em 1,74m de altura.quilos em 1,74m de altura.quilos em 1,74m de altura.quilos em 1,74m de altura.

Não se pode afirmar que a popula-Não se pode afirmar que a popula-Não se pode afirmar que a popula-Não se pode afirmar que a popula-Não se pode afirmar que a popula-ção mundial está cada vez mais magra,ção mundial está cada vez mais magra,ção mundial está cada vez mais magra,ção mundial está cada vez mais magra,ção mundial está cada vez mais magra,a expressão correta seria, menos bema expressão correta seria, menos bema expressão correta seria, menos bema expressão correta seria, menos bema expressão correta seria, menos bemalimentada, já que convivemos comalimentada, já que convivemos comalimentada, já que convivemos comalimentada, já que convivemos comalimentada, já que convivemos comduas realidades extremas. Uma delasduas realidades extremas. Uma delasduas realidades extremas. Uma delasduas realidades extremas. Uma delasduas realidades extremas. Uma delasé o modelo presente em grande parteé o modelo presente em grande parteé o modelo presente em grande parteé o modelo presente em grande parteé o modelo presente em grande partede adolescentes e jovens adultos, que,de adolescentes e jovens adultos, que,de adolescentes e jovens adultos, que,de adolescentes e jovens adultos, que,de adolescentes e jovens adultos, que,através das mais diversas dietas ino-através das mais diversas dietas ino-através das mais diversas dietas ino-através das mais diversas dietas ino-através das mais diversas dietas ino-vadoras, vadoras, vadoras, vadoras, vadoras, shakesshakesshakesshakesshakes e remédios milagrosos, e remédios milagrosos, e remédios milagrosos, e remédios milagrosos, e remédios milagrosos,tentam de todas as formas livrarem-setentam de todas as formas livrarem-setentam de todas as formas livrarem-setentam de todas as formas livrarem-setentam de todas as formas livrarem-sedesta insatisfação permanente com adesta insatisfação permanente com adesta insatisfação permanente com adesta insatisfação permanente com adesta insatisfação permanente com aprópria imagem.própria imagem.própria imagem.própria imagem.própria imagem.

Na outra extremidade aparece a obe-Na outra extremidade aparece a obe-Na outra extremidade aparece a obe-Na outra extremidade aparece a obe-Na outra extremidade aparece a obe-sidade precoce, que tem como seus prin-sidade precoce, que tem como seus prin-sidade precoce, que tem como seus prin-sidade precoce, que tem como seus prin-sidade precoce, que tem como seus prin-cipais ingredientes, comida de má qua-cipais ingredientes, comida de má qua-cipais ingredientes, comida de má qua-cipais ingredientes, comida de má qua-cipais ingredientes, comida de má qua-lidade (rica em açúcarlidade (rica em açúcarlidade (rica em açúcarlidade (rica em açúcarlidade (rica em açúcar, farinha refina-, farinha refina-, farinha refina-, farinha refina-, farinha refina-da e gorduras trans e saturada), juntoda e gorduras trans e saturada), juntoda e gorduras trans e saturada), juntoda e gorduras trans e saturada), juntoda e gorduras trans e saturada), juntoao sedentarismo. Essa receita compro-ao sedentarismo. Essa receita compro-ao sedentarismo. Essa receita compro-ao sedentarismo. Essa receita compro-ao sedentarismo. Essa receita compro-mete os mais diversos órgãos vitais.mete os mais diversos órgãos vitais.mete os mais diversos órgãos vitais.mete os mais diversos órgãos vitais.mete os mais diversos órgãos vitais.

A medicina moderna tem percebidoA medicina moderna tem percebidoA medicina moderna tem percebidoA medicina moderna tem percebidoA medicina moderna tem percebidoessa realidade, enquanto alguns lutamessa realidade, enquanto alguns lutamessa realidade, enquanto alguns lutamessa realidade, enquanto alguns lutamessa realidade, enquanto alguns lutampara substituir ingredientes nocivos àpara substituir ingredientes nocivos àpara substituir ingredientes nocivos àpara substituir ingredientes nocivos àpara substituir ingredientes nocivos àsaúde utilizados na preparação dossaúde utilizados na preparação dossaúde utilizados na preparação dossaúde utilizados na preparação dossaúde utilizados na preparação dosmais diversos alimentos, outros empe-mais diversos alimentos, outros empe-mais diversos alimentos, outros empe-mais diversos alimentos, outros empe-mais diversos alimentos, outros empe-nham-se na descoberta de novos ele-nham-se na descoberta de novos ele-nham-se na descoberta de novos ele-nham-se na descoberta de novos ele-nham-se na descoberta de novos ele-mentos e métodos que permitam às pes-mentos e métodos que permitam às pes-mentos e métodos que permitam às pes-mentos e métodos que permitam às pes-mentos e métodos que permitam às pes-soas emagrecerem com mais facilidade.soas emagrecerem com mais facilidade.soas emagrecerem com mais facilidade.soas emagrecerem com mais facilidade.soas emagrecerem com mais facilidade.Neste momento é que o conflito aumen-Neste momento é que o conflito aumen-Neste momento é que o conflito aumen-Neste momento é que o conflito aumen-Neste momento é que o conflito aumen-ta.ta.ta.ta.ta.

Entre estudantes de universidades,Entre estudantes de universidades,Entre estudantes de universidades,Entre estudantes de universidades,Entre estudantes de universidades,visualiza-se o dilema: a grande maio-visualiza-se o dilema: a grande maio-visualiza-se o dilema: a grande maio-visualiza-se o dilema: a grande maio-visualiza-se o dilema: a grande maio-ria das opções de lanches de cantinas eria das opções de lanches de cantinas eria das opções de lanches de cantinas eria das opções de lanches de cantinas eria das opções de lanches de cantinas elanchonetes nos campi é de alto valorlanchonetes nos campi é de alto valorlanchonetes nos campi é de alto valorlanchonetes nos campi é de alto valorlanchonetes nos campi é de alto valorcalórico e baixo índice nutricional. Oscalórico e baixo índice nutricional. Oscalórico e baixo índice nutricional. Oscalórico e baixo índice nutricional. Oscalórico e baixo índice nutricional. Ospoucos alimentos nutritivos que resis-poucos alimentos nutritivos que resis-poucos alimentos nutritivos que resis-poucos alimentos nutritivos que resis-poucos alimentos nutritivos que resis-tem são caros e, muitas vezes, menostem são caros e, muitas vezes, menostem são caros e, muitas vezes, menostem são caros e, muitas vezes, menostem são caros e, muitas vezes, menospráticos.práticos.práticos.práticos.práticos.

Mesmo a barra de cereal tida atéMesmo a barra de cereal tida atéMesmo a barra de cereal tida atéMesmo a barra de cereal tida atéMesmo a barra de cereal tida atépouco tempo atrás como uma práticapouco tempo atrás como uma práticapouco tempo atrás como uma práticapouco tempo atrás como uma práticapouco tempo atrás como uma práticaaliada à saúde tem sido boicotada, jáaliada à saúde tem sido boicotada, jáaliada à saúde tem sido boicotada, jáaliada à saúde tem sido boicotada, jáaliada à saúde tem sido boicotada, jáque médicos e nutricionistas descobri-que médicos e nutricionistas descobri-que médicos e nutricionistas descobri-que médicos e nutricionistas descobri-que médicos e nutricionistas descobri-ram, através de pesquisas, que suas fi-ram, através de pesquisas, que suas fi-ram, através de pesquisas, que suas fi-ram, através de pesquisas, que suas fi-ram, através de pesquisas, que suas fi-bras integrais (aveia em flocos, farelobras integrais (aveia em flocos, farelobras integrais (aveia em flocos, farelobras integrais (aveia em flocos, farelobras integrais (aveia em flocos, farelode trigo, frutas desidratadas...) vêemde trigo, frutas desidratadas...) vêemde trigo, frutas desidratadas...) vêemde trigo, frutas desidratadas...) vêemde trigo, frutas desidratadas...) vêemsendo gradativamente substituídas porsendo gradativamente substituídas porsendo gradativamente substituídas porsendo gradativamente substituídas porsendo gradativamente substituídas porfibras solúveis como flocos de milho efibras solúveis como flocos de milho efibras solúveis como flocos de milho efibras solúveis como flocos de milho efibras solúveis como flocos de milho earroz, os quais, mesmo dando muitasarroz, os quais, mesmo dando muitasarroz, os quais, mesmo dando muitasarroz, os quais, mesmo dando muitasarroz, os quais, mesmo dando muitas

vezes mais sabor e crocância, acabam dei-vezes mais sabor e crocância, acabam dei-vezes mais sabor e crocância, acabam dei-vezes mais sabor e crocância, acabam dei-vezes mais sabor e crocância, acabam dei-xando a desejar no nutriente mais im-xando a desejar no nutriente mais im-xando a desejar no nutriente mais im-xando a desejar no nutriente mais im-xando a desejar no nutriente mais im-portante da barra: a fibra. E elas queportante da barra: a fibra. E elas queportante da barra: a fibra. E elas queportante da barra: a fibra. E elas queportante da barra: a fibra. E elas queantes tinham uma média de cinco gra-antes tinham uma média de cinco gra-antes tinham uma média de cinco gra-antes tinham uma média de cinco gra-antes tinham uma média de cinco gra-mas de fibras, hoje não passam de doismas de fibras, hoje não passam de doismas de fibras, hoje não passam de doismas de fibras, hoje não passam de doismas de fibras, hoje não passam de doisgramas.gramas.gramas.gramas.gramas.

Ao serem questionados sobre as esco-Ao serem questionados sobre as esco-Ao serem questionados sobre as esco-Ao serem questionados sobre as esco-Ao serem questionados sobre as esco-lhas que fazem na hora da fome, a res-lhas que fazem na hora da fome, a res-lhas que fazem na hora da fome, a res-lhas que fazem na hora da fome, a res-lhas que fazem na hora da fome, a res-posta dos estudantes é quase unânime:posta dos estudantes é quase unânime:posta dos estudantes é quase unânime:posta dos estudantes é quase unânime:posta dos estudantes é quase unânime:com o pouco tempo que lhes resta paracom o pouco tempo que lhes resta paracom o pouco tempo que lhes resta paracom o pouco tempo que lhes resta paracom o pouco tempo que lhes resta paraalimentarem-se ( já que grande parte tra-alimentarem-se ( já que grande parte tra-alimentarem-se ( já que grande parte tra-alimentarem-se ( já que grande parte tra-alimentarem-se ( já que grande parte tra-balha ou faz estágios em período inte-balha ou faz estágios em período inte-balha ou faz estágios em período inte-balha ou faz estágios em período inte-balha ou faz estágios em período inte-gral), acabam optando por alimentosgral), acabam optando por alimentosgral), acabam optando por alimentosgral), acabam optando por alimentosgral), acabam optando por alimentosmais rápidos de serem consumidos e quemais rápidos de serem consumidos e quemais rápidos de serem consumidos e quemais rápidos de serem consumidos e quemais rápidos de serem consumidos e queos mantenham alimentados durante oos mantenham alimentados durante oos mantenham alimentados durante oos mantenham alimentados durante oos mantenham alimentados durante operíodo de aula, e ainda que dispense operíodo de aula, e ainda que dispense operíodo de aula, e ainda que dispense operíodo de aula, e ainda que dispense operíodo de aula, e ainda que dispense o“sentar à mesa”.“sentar à mesa”.“sentar à mesa”.“sentar à mesa”.“sentar à mesa”.

Em conversa com estudantes de nu-Em conversa com estudantes de nu-Em conversa com estudantes de nu-Em conversa com estudantes de nu-Em conversa com estudantes de nu-trição da PUCRS, define-se o tamanhotrição da PUCRS, define-se o tamanhotrição da PUCRS, define-se o tamanhotrição da PUCRS, define-se o tamanhotrição da PUCRS, define-se o tamanhodo descuido destes estudantes: “Infeliz-do descuido destes estudantes: “Infeliz-do descuido destes estudantes: “Infeliz-do descuido destes estudantes: “Infeliz-do descuido destes estudantes: “Infeliz-mente, muitos ainda confundem o comermente, muitos ainda confundem o comermente, muitos ainda confundem o comermente, muitos ainda confundem o comermente, muitos ainda confundem o comercom o alimentarcom o alimentarcom o alimentarcom o alimentarcom o alimentar-se. Enquanto consomem-se. Enquanto consomem-se. Enquanto consomem-se. Enquanto consomem-se. Enquanto consomemestes lanches, como salgados, biscoitos,estes lanches, como salgados, biscoitos,estes lanches, como salgados, biscoitos,estes lanches, como salgados, biscoitos,estes lanches, como salgados, biscoitos,chocolates e refrigerante, estão ingerin-chocolates e refrigerante, estão ingerin-chocolates e refrigerante, estão ingerin-chocolates e refrigerante, estão ingerin-chocolates e refrigerante, estão ingerin-do basicamente carboidratos e açucares,do basicamente carboidratos e açucares,do basicamente carboidratos e açucares,do basicamente carboidratos e açucares,do basicamente carboidratos e açucares,deixando para trás diversos elementosdeixando para trás diversos elementosdeixando para trás diversos elementosdeixando para trás diversos elementosdeixando para trás diversos elementosque o corpo necessita como vitaminas,que o corpo necessita como vitaminas,que o corpo necessita como vitaminas,que o corpo necessita como vitaminas,que o corpo necessita como vitaminas,proteína, minerais e fibras. Isso não querproteína, minerais e fibras. Isso não querproteína, minerais e fibras. Isso não querproteína, minerais e fibras. Isso não querproteína, minerais e fibras. Isso não querdizer que não devem ser consumidos. Odizer que não devem ser consumidos. Odizer que não devem ser consumidos. Odizer que não devem ser consumidos. Odizer que não devem ser consumidos. Oimportante é reservar alguns dias da se-importante é reservar alguns dias da se-importante é reservar alguns dias da se-importante é reservar alguns dias da se-importante é reservar alguns dias da se-mana para a alimentação adequada, jámana para a alimentação adequada, jámana para a alimentação adequada, jámana para a alimentação adequada, jámana para a alimentação adequada, jáque a falta destes nutrientes causa can-que a falta destes nutrientes causa can-que a falta destes nutrientes causa can-que a falta destes nutrientes causa can-que a falta destes nutrientes causa can-

saço excessivo, desânimo, mau humorsaço excessivo, desânimo, mau humorsaço excessivo, desânimo, mau humorsaço excessivo, desânimo, mau humorsaço excessivo, desânimo, mau humor,,,,,aumento do colesterol (LDL), além doaumento do colesterol (LDL), além doaumento do colesterol (LDL), além doaumento do colesterol (LDL), além doaumento do colesterol (LDL), além doaumento de peso e outros problemasaumento de peso e outros problemasaumento de peso e outros problemasaumento de peso e outros problemasaumento de peso e outros problemascomprometem a saúde”, analisam.comprometem a saúde”, analisam.comprometem a saúde”, analisam.comprometem a saúde”, analisam.comprometem a saúde”, analisam.

Observa-se, porém, que é cada vezObserva-se, porém, que é cada vezObserva-se, porém, que é cada vezObserva-se, porém, que é cada vezObserva-se, porém, que é cada vezmais difícil resistir a estas variadas de-mais difícil resistir a estas variadas de-mais difícil resistir a estas variadas de-mais difícil resistir a estas variadas de-mais difícil resistir a estas variadas de-lícias hipercalóricas que a indústria delícias hipercalóricas que a indústria delícias hipercalóricas que a indústria delícias hipercalóricas que a indústria delícias hipercalóricas que a indústria dealimentos apresenta. E é por isso quealimentos apresenta. E é por isso quealimentos apresenta. E é por isso quealimentos apresenta. E é por isso quealimentos apresenta. E é por isso quese torna tão freqüente caso de jovensse torna tão freqüente caso de jovensse torna tão freqüente caso de jovensse torna tão freqüente caso de jovensse torna tão freqüente caso de jovensque apresentam problemas alimenta-que apresentam problemas alimenta-que apresentam problemas alimenta-que apresentam problemas alimenta-que apresentam problemas alimenta-res.res.res.res.res.

Os distúrbios que aparecem comOs distúrbios que aparecem comOs distúrbios que aparecem comOs distúrbios que aparecem comOs distúrbios que aparecem commais freqüência são a bulimia e a ano-mais freqüência são a bulimia e a ano-mais freqüência são a bulimia e a ano-mais freqüência são a bulimia e a ano-mais freqüência são a bulimia e a ano-rexia. rexia. rexia. rexia. rexia. AAAAA primeira tem origem emocio- primeira tem origem emocio- primeira tem origem emocio- primeira tem origem emocio- primeira tem origem emocio-nal. “Muitas vezes, quando as pessoasnal. “Muitas vezes, quando as pessoasnal. “Muitas vezes, quando as pessoasnal. “Muitas vezes, quando as pessoasnal. “Muitas vezes, quando as pessoasestão com problemas difíceis de seremestão com problemas difíceis de seremestão com problemas difíceis de seremestão com problemas difíceis de seremestão com problemas difíceis de seremresolvidos, agem como se estivessemresolvidos, agem como se estivessemresolvidos, agem como se estivessemresolvidos, agem como se estivessemresolvidos, agem como se estivessemcastigando o próprio corpo, como se qui-castigando o próprio corpo, como se qui-castigando o próprio corpo, como se qui-castigando o próprio corpo, como se qui-castigando o próprio corpo, como se qui-sessem vingarsessem vingarsessem vingarsessem vingarsessem vingar-se dele”, explicam os es--se dele”, explicam os es--se dele”, explicam os es--se dele”, explicam os es--se dele”, explicam os es-pecialistas.pecialistas.pecialistas.pecialistas.pecialistas.

As características mais conhecidasAs características mais conhecidasAs características mais conhecidasAs características mais conhecidasAs características mais conhecidasda bulimia são provocar vômito depoisda bulimia são provocar vômito depoisda bulimia são provocar vômito depoisda bulimia são provocar vômito depoisda bulimia são provocar vômito depoisde um ataque compulsivo por comida.de um ataque compulsivo por comida.de um ataque compulsivo por comida.de um ataque compulsivo por comida.de um ataque compulsivo por comida.Depois do exagero, a pessoa sente cul-Depois do exagero, a pessoa sente cul-Depois do exagero, a pessoa sente cul-Depois do exagero, a pessoa sente cul-Depois do exagero, a pessoa sente cul-pa e elimina o excesso não apenas vo-pa e elimina o excesso não apenas vo-pa e elimina o excesso não apenas vo-pa e elimina o excesso não apenas vo-pa e elimina o excesso não apenas vo-mitando, mas utilizando laxantes emitando, mas utilizando laxantes emitando, mas utilizando laxantes emitando, mas utilizando laxantes emitando, mas utilizando laxantes ediuréticos, fazendo jejum ou ainda pra-diuréticos, fazendo jejum ou ainda pra-diuréticos, fazendo jejum ou ainda pra-diuréticos, fazendo jejum ou ainda pra-diuréticos, fazendo jejum ou ainda pra-ticando horas e horas de exercícios físi-ticando horas e horas de exercícios físi-ticando horas e horas de exercícios físi-ticando horas e horas de exercícios físi-ticando horas e horas de exercícios físi-cos. O maior risco da bulimia é que nela,cos. O maior risco da bulimia é que nela,cos. O maior risco da bulimia é que nela,cos. O maior risco da bulimia é que nela,cos. O maior risco da bulimia é que nela,diferente da anorexia, o paciente apre-diferente da anorexia, o paciente apre-diferente da anorexia, o paciente apre-diferente da anorexia, o paciente apre-diferente da anorexia, o paciente apre-senta peso normal ou levemente alte-senta peso normal ou levemente alte-senta peso normal ou levemente alte-senta peso normal ou levemente alte-senta peso normal ou levemente alte-rado, nem sempre ficam magros demais,rado, nem sempre ficam magros demais,rado, nem sempre ficam magros demais,rado, nem sempre ficam magros demais,rado, nem sempre ficam magros demais,o que dificulta o reconhecimento da do-o que dificulta o reconhecimento da do-o que dificulta o reconhecimento da do-o que dificulta o reconhecimento da do-o que dificulta o reconhecimento da do-ença e busca pelo tratamento. O vômi-ença e busca pelo tratamento. O vômi-ença e busca pelo tratamento. O vômi-ença e busca pelo tratamento. O vômi-ença e busca pelo tratamento. O vômi-to acaba o esmalte dos dentes, ocorremto acaba o esmalte dos dentes, ocorremto acaba o esmalte dos dentes, ocorremto acaba o esmalte dos dentes, ocorremto acaba o esmalte dos dentes, ocorreminflamações no esôfago, irregularidadeinflamações no esôfago, irregularidadeinflamações no esôfago, irregularidadeinflamações no esôfago, irregularidadeinflamações no esôfago, irregularidademenstruais, diminuição do interesse se-menstruais, diminuição do interesse se-menstruais, diminuição do interesse se-menstruais, diminuição do interesse se-menstruais, diminuição do interesse se-xual, além de problemas de coração porxual, além de problemas de coração porxual, além de problemas de coração porxual, além de problemas de coração porxual, além de problemas de coração porfalta de sais minerais como o potássio.falta de sais minerais como o potássio.falta de sais minerais como o potássio.falta de sais minerais como o potássio.falta de sais minerais como o potássio.

A anorexia surge de atitudes aindaA anorexia surge de atitudes aindaA anorexia surge de atitudes aindaA anorexia surge de atitudes aindaA anorexia surge de atitudes aindamais extremas. Com o medo mórbido demais extremas. Com o medo mórbido demais extremas. Com o medo mórbido demais extremas. Com o medo mórbido demais extremas. Com o medo mórbido deengordarengordarengordarengordarengordar, a anoréxica pára de comer, a anoréxica pára de comer, a anoréxica pára de comer, a anoréxica pára de comer, a anoréxica pára de comer. O. O. O. O. Oprocesso pode ter início numa dieta ino-processo pode ter início numa dieta ino-processo pode ter início numa dieta ino-processo pode ter início numa dieta ino-processo pode ter início numa dieta ino-cente para perder dois ou três quilinhos.cente para perder dois ou três quilinhos.cente para perder dois ou três quilinhos.cente para perder dois ou três quilinhos.cente para perder dois ou três quilinhos.Mas acaba seguindo, com uma restri-Mas acaba seguindo, com uma restri-Mas acaba seguindo, com uma restri-Mas acaba seguindo, com uma restri-Mas acaba seguindo, com uma restri-ção ainda menor dos alimentos, tornan-ção ainda menor dos alimentos, tornan-ção ainda menor dos alimentos, tornan-ção ainda menor dos alimentos, tornan-ção ainda menor dos alimentos, tornan-do-se um semi jejum.do-se um semi jejum.do-se um semi jejum.do-se um semi jejum.do-se um semi jejum.

Por mais esquelética que esteja, elaPor mais esquelética que esteja, elaPor mais esquelética que esteja, elaPor mais esquelética que esteja, elaPor mais esquelética que esteja, elasegue em uma busca obstinada pela ma-segue em uma busca obstinada pela ma-segue em uma busca obstinada pela ma-segue em uma busca obstinada pela ma-segue em uma busca obstinada pela ma-greza. greza. greza. greza. greza. AAAAA anorexia vem acompanhada de anorexia vem acompanhada de anorexia vem acompanhada de anorexia vem acompanhada de anorexia vem acompanhada dedepressão em 50 a 75% dos casos, já quedepressão em 50 a 75% dos casos, já quedepressão em 50 a 75% dos casos, já quedepressão em 50 a 75% dos casos, já quedepressão em 50 a 75% dos casos, já queas anoréxicas acreditam que com a ma-as anoréxicas acreditam que com a ma-as anoréxicas acreditam que com a ma-as anoréxicas acreditam que com a ma-as anoréxicas acreditam que com a ma-greza virá a felicidade e o bem-estargreza virá a felicidade e o bem-estargreza virá a felicidade e o bem-estargreza virá a felicidade e o bem-estargreza virá a felicidade e o bem-estar, e, e, e, e, eesta nunca chega. Cerca de 20% dasesta nunca chega. Cerca de 20% dasesta nunca chega. Cerca de 20% dasesta nunca chega. Cerca de 20% dasesta nunca chega. Cerca de 20% dasanoréxicas morrem por suicídio, para-anoréxicas morrem por suicídio, para-anoréxicas morrem por suicídio, para-anoréxicas morrem por suicídio, para-anoréxicas morrem por suicídio, para-da cardíaca ou desnutrição. Por isso, éda cardíaca ou desnutrição. Por isso, éda cardíaca ou desnutrição. Por isso, éda cardíaca ou desnutrição. Por isso, éda cardíaca ou desnutrição. Por isso, ésempre bom lembrar: “Fuja do corposempre bom lembrar: “Fuja do corposempre bom lembrar: “Fuja do corposempre bom lembrar: “Fuja do corposempre bom lembrar: “Fuja do corpoideal, se o ideal, por definição, não éideal, se o ideal, por definição, não éideal, se o ideal, por definição, não éideal, se o ideal, por definição, não éideal, se o ideal, por definição, não éreal.”real.”real.”real.”real.”

Os riscos da

ditadura

da beleza

SAÚDE E ESTÉTICA

CRISTINA RIETH E RAFAELA FELIX

FOTO ODARA BARCELOS,MODELO JULIANA MORAES,ALUNAS DE MÍDIA IMPRESSA