Contrato feito em 2008, ainda na gestão do então prefeito Finotti, previa poço profundo com 200 metros e grande vazão por litros/h; em 2009, um aditamento foi feito para compra de materiais e nova bomba para utilizar no poço profundo; ao retirar tubulação havia apenas 138 metros

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EDIÇÃO Nº 121 - ANO 4 - 20 DE JUNHO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Juíz anula edital da Prefeitura e eleição do Conselho Tutelar de Lençóis será direta

O Sabadão do Povo lança o primeiro caderno voltado exclusivamente para o mundo pet. Seu Pet! trará informações sobre seu bichinho de estimação, seja ele um passarinho ou um Dog Alemão! Faça como o Centro Veterinário São Francisco, reserve seu espaço!

Poço profundo em Borebi tinha só 138 m

OAB/SP lançará campanha contra corrupção dia 22

Cachorra é esfaqueada noParque Residencial Rondon

Uma empresa contratada pela Prefeitura de Borebi informou que ao finalizar o serviço de retirada da bomba de abastecimento do reservatório que fornece água para a população se surpreendeu com a quantidade de canos tubulares que formavam o poço. A empresa esperava retirar ao menos 33 canos galvanizados, porém, a soma dos canos chegou aos 23 dando um total de 138 metros de canalização.

Diante da surpresa, uma equipe da administração checou o con-trato de Licitação que aprovava a construção do poço no ano de 2008. No contrato, a licitação se-

ria para um poço de 100 metros ao valor de R$68.384,00. No ano em que teria sido perfurado, o poço alcançou um bloco rochoso e seria necessário aprofundar ainda mais. A empresa contratada se compro-meteu a perfurar mais 100 metros sem cobrar por isso e, segundo laudos da época, o poço teria chegado a mais de 200 metros. A licitação ocorreu no governo do então prefeito Luiz Finotti.

Em 2009, já no governo de An-tonio Carlos Vaca foi aplicado um aditivo ao contrato, cerca de um ano e meio depois, para aquisição de nova bomba e equipamentos

para o poço de 200 metros.Segundo o geólogo J. A. Mei-

relles, a bomba instalada estaria puxando terra junto com a água desde sua instalação, o que teria ocasionado os problemas. “Para aprofundar a investigação e ter um laudo completo é necessário escanear o poço. Mas, levando em conta o que teria sido feito no local é muito provável que houve um defeito construtivo. O que aconteceu ali, de puxar toda aquela terra da subsuperfície, não é normal em um poço profundo”, contou por telefone. Leia a matéria completa na Página 7

Grupo Lwart anuncia plano de expansão com governador, em SP

Por determinação judicial, o con-curso para escolha do novo Conse-lho Tutelar de Lençóis Paulista terá que ser feito através de eleições di-retas, ao contrário do que pretendia

o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que definiu no edital de lançamento que a eleição seria realizada de forma indireta, sem participação popular.

O juiz da 3ª Vara de Lençóis Paulista Jose Luís Pereira Andrade concedeu liminar a um mandado de segurança interposto pelos atuais conselheiros, que questio-

naram a legalidade da forma como se pretendia a eleição, uma vez que contraria o que estabeleceu a Lei Federal 12.696, de 2012, que alterou as regras para a organização

dos conselhos, definindo que a eleição deve ser unificada, realiza-da no mesmo dia em todo país e feita com a participação direta da população. Página 5

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DESENVOLVIMENTOBilly Mao

Tania Morbi

Billy Mao

Durante a assinatura do decreto que beneficia o setor de papel e celulose, assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), na quar-ta-feira, dia 17, a empresa Lwarcel Celulose, do Grupo Lwart, confir-mou os planos de ampliação de sua capacidade produtiva que atual-mente é de 250 mil toneladas por ano de celulose de eucalipto, com

investimento de R$ 3,5 bilhões na ampliação de sua fábrica de celulose.

O decreto assinado pelo gover-nador atende ao pedido da Lwarcel e inclui a produção de celulose na lista dos setores beneficiados pelo artigo 29 das Disposições Transitórias do Regulamento do Imposto sobre Operações Relati-vas à Circulação de Mercadorias

e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e de Co-municação (RICMS), suspendendo o imposto na importação de bens de capital destinados a projetos industriais destinados à produção de celulose e pastas para fabricação de papel. A assinatura foi realizada durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Página 4

AMPLIA | Vista aérea da planta de produção de celulose da Lwarcel

SURPRESA | Tubulação não atingiu 200metros como previa contrato

A 182ª Subseção da OAB/SP de Lençóis Paulista realiza na segunda-feira, dia 22, às 11h, o lançamento da campanha Corrupção Não!, na Casa do Advogado. O evento segue ações da OAB/SP, que uma hora antes lança a mesma campanha em São Paulo, du-rante a abertura da Sessão do Conselho Estadual. Segundo a entidade em São Paulo, a campanha intensifica ações já promovidas para o “irrestrito e efetivo” combate à corrupção.

“Desse modo, na esteira do prota-gonismo sempre exercido pela OAB SP e por suas Subseções quanto à busca incessante de proteção aos direitos de cidadania, na referida data teremos a oportunidade de apresentar à so-ciedade um manifesto apartidário de combate à corrupção, inclusive com o oferecimento de sugestões de medidas concretas nesse sentido”, destacou por e-mail a presidente em exercício em São Paulo, Ivette Senise Ferreira.

Uma cachorra foi socorrida na manhã de quarta-feira, dia 17, em Lençóis Paulista, por uma equipe do Corpo de Bombeiros, depois de ser esfaqueada. A suspeita é de que um dos donos tenha atentado con-tra a cadela Meg, segundo infor-mou uma voluntária da Associação Protetora dos Animais, que esteve no local e fez o socorro do animal.

Segundo vizinhos do imóvel que fica na rua Rogério Giacomini, no Parque Residencial Rondon, a agressão contra a cachorra teria ocorrido após uma discussão entre o casal que reside no local. Página 4

2LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015

OPINIÃO

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O temor do senhorpr. antonio carlos cabral

emir sader

railson rodrigues

O tamanho de nossas correntes

Família tradicional é a humana.Este artigo foi escrito há mais de

um ano. Porém, parece que a pauta dos que lutam para a estagnação so-cial parece não mudar. A luta desse grupo é sempre a mesma: Cercear direitos civis a seres humanos, com base em interpretações subjetivas de escrituras ditas sagradas.

Pergunto a você: O que é a “famí-lia tradicional”? Seria o homem e a mulher, cisgêneros, e seus filhos? A maioria de pele branca, bem alimen-tados e cristãos?

Muito bem, sendo isso ou não, entendo que qualquer unidade fa-miliar é digna de respeito e, como qualquer ser humano, pode contar com minha defesa. Sou contumaz defensor da garantia do mínimo existencial para todas as pessoas do planeta, na perene batalha pela digni-dade da pessoa humana, conquistada a duras penas.

Jamais dedicaria a minha marcha a apenas uma ideia restrita e limitada de família. Já marcho diariamente pela grande família chamada huma-nidade. E minha marcha não precisa de alardes. Está em um abraço,

em um livro que leio para embasar essa luta, em um requerimento protocolado junto ao Poder Público, em um artigo como esse, para quem quiser ler.

Iria me sentir um imprestável se mar-chasse por um estereó-tipo de família e pela ascensão de uma classe – a militar – que torturou e matou civis, escondeu corpos, censurou, di-zimou famílias (tradicionais ou não) e fez do Brasil um grande circo de horrores sob a propaganda ufanista de que por aqui tudo ia bem.

Para as pessoas que lutam pela fa-mília tradicional, deixo os parabéns e peço que parem de impor seus mode-los ao resto das pessoas. A sua família não é um modelo! A sua família é apenas mais uma! Não queira que todas as famílias sejam iguais à sua! Marche para que, mesmo diferentes, sejam todas felizes. Marche para que os casais LGBTs tenham o direito de adotar as crianças abandonadas por casais heterossexuais. Marche para

que os ricos fiquem me-nos ricos e para que os pobres fiquem menos pobres. Marche para que todos sejam livres para ter uma religião (ou não ter nenhuma) sem ser apedrejado por sua fé ou pela falta de fé. Tais marchas seriam cruciais para lutarmos pela permanência da

grande família humana.Estudar a história, o surgimento

dos direitos fundamentais, ler sobre filosofia, sociologia e políticas públi-cas, pode ser um bom começo para obter base na formação de opinião, entendendo que não há família tradicional e que a ditadura foi um grande atraso para o Brasil, se dis-corda, provavelmente, ao contrário de outras famílias, a sua não teve ninguém torturado ou desaparecido.

Estudando, pesquisando e conhe-cendo, você entenderá que os ricos sempre articularam para não perder as regalias e, assim, te fizeram crer que a reforma agrária era ruim, te usaram e usam como massa de ma-

nobra para que tudo seja como é: A classe média ralando para ser rica, ao mesmo tempo em que dá seus pulos para não ficar pobre.

Você se vê como família tradicio-nal, porém é apenas servo dos pode-rosos. Lembrando que na Idade Mé-dia, o senhor feudal tinha o direito de dormir com a esposa do servo na noite nupcial, era tradicional, muitos marchariam por isso naquela época para permanecer dentro do feudo.

Saiba que a Constituição Fede-ral prevê a possibilidade de criação do Imposto sobre Grandes Fortu-nas, para que os ricos contribuam com o governo pagando parte de suas riquezas. A Constituição completa 27 anos e esse imposto passa longe do Congresso Nacio-nal. Fica aí a minha proposta para a sua próxima marcha. Marche para frente, para o bem comum, pare de marchar para trás, há um grande abismo em suas costas, não tente levar a democracia para o fundo dele.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - Bruno Galvão

Justiça feita, direito garantido

A Bíblia conta a história de Esaú e Jacó, dois irmãos gêmeos que viveram muitos anos sepa-rados por conta de manobras motivadas pelo egoísmo pessoal. Jacó, o mais novo, vivendo sozi-nho em terras distantes, superou lutas e dificuldades para sobre-viver. Embora tenha alcançado êxito e constituído uma bela família, sentiu a necessidade de buscar a reconciliação com seu irmão, consciente de que teria de enfrentar o ódio de seu irmão, contido em seu coração durante aqueles anos todos.

Esaú, por sua vez, sabendo que seu irmão estava a caminho, sentiu ser a grande oportunidade para vingar-se, reuniu quatrocentos ho-mens armados e saiu ao seu encon-tro. Jacó, porém estava determina-do a saldar sua dívida, mesmo que isso lhe custasse a própria vida, deixando a família atrás, adian-tou-se humilde e arrependido ao encontro de seu irmão e ambos se abraçaram emocionados diante do poder de um abraço e olhares daqueles que não entendias o que estava acontecendo. Todos os te-

mores de Jacó se mos-traram infundados. Deus tinha operado no coração de Esaú e o tinha abençoado que acabou-se ime-diatamente o ressen-timento contra Jacó (Gen. 33.1-4).

No mês de maio é também comemora-do o “Dia do Abraço”, uma feliz iniciativa de seus idealizadores em separar um tempo em meio a tanta correria do dia a dia, para por alguns instantes oferecer e receber um abraço, um carinho em público sem nenhum interesse. Alguém pode achar um absurdo e até recriminar, mas quantos de nós não tomamos a mesma postura, sem perceber que há pessoas passando por nós diaria-mente precisando de um abraço, um sorriso, ou simplesmente um olhar. Gesto que nada custa, mas que tem um valor incalculável para quem recebe.

O valor de um abraço, pode ser medido por duas ou mais pessoas da mesma família, quando por

circunstâncias diver-sas, tiveram que se separar e sem as con-dições necessárias, puderam se visitar durante anos, o que em alguns casos só sendo possível por meio de veículos de comunicação ou en-tidades que promo-

vem encontros, oferendo uma oportunidade de se abraçarem e chorar juntos. Ou no mesmo lar, separados apenas por tempera-mentos de personalidade, igno-rando que esse tempo precioso para estarem juntos, talvez seja uma última oportunidade para o cultivo fraterno de um bom relacionamento enquanto estão próximos. Ninguém precisa de uma atividade religiosa ou um motivo específico como casamen-to, aniversário, reencontro ou até mesmo um funeral para oferecer e receber um abraço que fortaleça e estimule a alma.

O valor de um abraço talvez seja igual ao do perdão, pois ambos trazem paz e alegria aos que os

praticam. Viver em paz com Deus e com nossa consciência, certos de que somos capazes de superar e derrubar nossa prepotência pessoal em relação ao nosso semelhante, sendo amáveis com todos, na certeza que fazendo-lhes o bem o estamos nos beneficiando a nós mesmos. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam, pois esta é a lei e os profetas” (Mat. 7.12).

É possível que encontremos gigantes dentro de nosso inte-rior ou muralhas que precisem ser vencidos para alcançar esse propósito nobre, pela vontade de Deus e com sua bandeira hasteada onde se lê: “Tudo pos-so Naquele que me fortalece” (Fil. 4.13). Pessoas são como raros diamantes, pois cada uma é única, não existe duas iguais e isso que é especial. Deus como Criador e pai de todos quer ver seus filhos vivendo e se amando uns aos outros como Ele os ama.

Antônio Carlos Cabral é Ba-charel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

De volta ao Brasil depois de muitos anos fora – que incluíram toda a década de 1970, portanto grande parte da ditadura –, o que mais me impactou foi uma cena que vi na televisão. Não me lem-bro se era uma propaganda ou um ficção. Uma mulher caminhava por uma rua deserta, à noite, com pou-ca iluminação, quando na direção oposta vem um menininho negro.

À reação espontânea de se debru-çar sobre o menino, perguntando onde ele mora, onde ele estava indo naquela hora, como se ele chama, etc, se contrapôs um atitude nova. A mulher se apressa em cruzar a rua e se distanciar do menino, com evidente medo e pânico mesmo de ser assaltada.

Me dei conta ali que algo de

muito profundo tinha mudado no Brasil com a ditadura. Ao invés de gerar piedade, atenção, cuidado, o menino pobre era sinal de peri-go. Os meninos pobres do Brasil estavam incorporados às classes perigosas, aquelas que representam risco para a propriedade, para a integridade física dos que possuem bens e se sentem vítimas possíveis de assaltos.

A aprovação, numa comissão da Câmara, da diminuição da idade de maioridade penal, é uma con-tinuação e consolidação daquela atitude. Neste caso, a maioria dos deputados ouve falar de menino pobre e não cruza a rua, mas saca o revolver.

Assim as “elites” políticas, eleitas com o FINANCIAMENTO das

grandes empresas privadas, tratam os meninos pobres do Brasil – a grande maioria da infância e da juventude, a maioria da população brasileira. Trata-se de desatar uma guerra aberta, agora com cobertura legal, contra os meninos e jovens pobres. De usar o aparelho legal, além do policial, para condena-los às sórdidas prisões, pelas quais ne-nhum desses deputados se interessa – porque não são filhos dos seus eleitores, nem parentes dos seus financiadores.

Os meninos e jovens pobres não suscitam atenção e preocupação da grande maioria das elites políticas, apoiadas numa opinião pública envenenada pela manipulação da mídia privada. Suscitam posturas de encerramento nas masmorras,

das quais só sairão, se saírem, di-plomados pelo crime organizado. Porque nem o Judiciário se ocupa de que a função oficial de recupera-ção social seja minimamente cum-prida. A condenação às prisões é a condenação à morte social. A isso querem condenar agora também os jovens de entre 16 e 18 anos.

A forma como uma sociedade trata dos meninos e dos jovens é a forma como pensa seu futuro. Neste caso, se está excluindo a grande maioria do futuro, reser-vado apenas aos que se deixam levar pela mentalidade de ódio e de guerra contra os meninos e os jovens pobres do Brasil.

Emir Sader é sociólogo e cientista

político brasileiro

“Quem nasceu para ser platéia,

vai morrer apenas apaludindo, nunca

aplaudido.”Joyce

O ódio e a guerra aos meninos pobres do Brasil

Uma tentativa da Prefeitura de Lençóis Paulista de se sobrepor às leis foi frustrada esta semana, com a determinação da Justiça de que a eleição dos novos conselheiros tu-telares seja feita de forma direta, de acordo com o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, e diferentemente do que pretendia o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A determina-ção legal impede que a presunção do ‘tudo posso’, tão típica de muitos entes públicos, se instale definitivamente no âmbito municipal, uma vez que outras tentativas semelhantes já foram feitas.

Parece ser mesmo um caminho o qual a administração pública lençoense parece querer trilhar este do faço do meu jeito. Recentemente, outras duas discussões so-bre assuntos diversos demonstraram isso. Sobre a proibição de que água da chuva seja jogada no esgoto, a Prefeitura utilizou uma lei estadual para se valer de seu poder de impor uma norma, mas no mesmo momen-to tramitava na Câmara, e ainda tramita, lei que adequa aposentadorias de servidores municipais estatutários a uma orientação do supremo tribunal Federal, mas neste caso, a administração vem fazendo olhos vesgos. Só para não relembrar o desrespeito à lei que foi o não pagamento de correções salariais, aos vencimentos dos mesmos servidores no ano passado.

Parece mesmo que a administração está disposta a usar a lei sempre que for de seu interesse, caso contrário, cabe discussão ou contenda.

No caso da eleição, os argumentos usados para a defesa do descumprimento da lei eram tão frágeis, que poderiam ser discutidos mes-mo antes do posicionamento absolutamente correto da Justiça: falta de recursos e uma lei anterior às mudanças do ECA.

O próprio presidente do CMDCA, res-ponsável por organizar a eleição afirmou, em entrevista a este jornal, que poderia realizar a eleição de maneira mais simples possível, barateando o processo, da mesma forma fazem todas as cidades da região. Por outro lado, a lei usada pelo departamento Jurídico na defesa da ação aberta após in-gresso de um mandato de segurança pelo Conselho Tutelar, era anterior à mudança do ECA e tem poder reduzido, por ser mu-nicipal, não podendo se sobrepor a uma determinação Federal.

A arrogância deste ou daquele governo não pode prejudicar a visão ampla que deve regrar as decisões administrativas e políti-cas de uma administração pública, muito menos embaralha-las. Caso fosse mantido o processo pretendido pelo município, por exemplo, com a posse de escolhidos por re-presentantes de departamentos ligados à ad-ministração, seria possível discutir o objetivo de tal pretensão, que poderia ser facilmente confundida com a tentativa de controlar a atuação de um dos grupos que atua mais próximo à população, especialmente, a que está em situação de risco ou vulnerabilidade diante dos problemas envolvendo jovens e crianças. Isso, em ano eleitoral, poderia ser um perigo para a imagem da atual adminis-tração e seu grupo.

Felizmente, a situação seguiu um outro caminho mais correto, claro de democrático.

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015

A votação rejeitou pedido de retirada do projeto, enviado pela prefeita Izabel Lorenzetti, por receio de que

proposta fosse voltasse a ser enviada e benefício não fosse garantido a servidores municipais

Em sessão longa, oposição mantém tramitação que trata de aposentadoria especial

Café - Anderson Prado, presi-dente do Legislativo, depois de saborear um delicioso café feito pela Dona Lucila, leu a carta amarga dos médicos que apontam estarem sem receber pelos plantões a quase três meses.

Correio - Prado leu na íntegra a carta e o nome dos médicos insatisfeitos com a demora nos pagamentos dos plantões reali-zados. Um expert em gestão hospitalar comentou com amigos que o problema dos atrasos poderia estara ligado diretamente ao número de contratações da entidade.

Cabide? - A conversa é que o hospital teria contratado mais para cargos de pouco relevância na área hospitalar, mas com remuneração alta. O Sabadão do Povo fez pedido de informações para checar se houve realmente contratação desnecessária.

Só uma tecla - Na Câmara, o vereador André Sasso voltou a falar de assessores e que sua bancada estaria economizando para devolver dinheiro para o hospital. Novamente o vereador se atropela quando delibera sobre uma causa na qual quem decide é o presidente.

Lá pode - Sasso não citou os inúmeros cargos comissionados, altíssimos salários nas repartições do Executivo e nem cobrou, como deveria um vereador, que esses ninhos também economizem.

Fina estampa - A Câmara recebe os repasses abaixo daquilo que permite a Lei. Anderson Prado trabalha em um regime de gestão no qual a economia do dinheiro público é tratada como se deve e sem nenhum exagero. Mas, é um mérito que tem o carimbo do presidente.

Na lata - Os Aterros Sanitários Controlados estão proibidos, é fato. Mesmo assim, o despejo de entulhos e lixo continuam ocorrendo na região de Alfredo Guedes. A diretoria de Meio Ambiente divulgou que instalará a usina de reciclagem de entulho em breve.

Caçamba - Uma associação, formada principalmente por ca-çambeiros, deverá gerir o funcionamento da tal usina. Porém, pelo pequeno porte das instalações, o problema deverá con-tinuar ocorrendo.

No mato - Outro ponto que está sendo usado deliberadamente para despejo é uma área atrás da antiga Destilaria Santa Maria, na região do Jardim Primavera. Neste local, aonde era despejado parte da vinhaça produzida na destilaria, foram despejadas cen-tenas de toneladas de entulho e lixo. O problema já foi mostrado por este semanário, mas ainda continua.

Venda nos olhos - Na região da Rocinha, o despejo é diário. Curiosamente não se vê nestes locais as viaturas da Cetesb e nem da Polícia Ambiental para supostas notificações como ocorre em Bauru, por exemplo. Para um ambientalista da cidade, isso se deve aos dois órgãos serem chefiados por cargos políticos do tucanato estadual. Ah, bom, ai daria para entender o que “não acontece” em Lençóis.

Qualquer lugar - Enquanto o lixo vai sendo despejado em locais de nascentes e banhados, ou mesmo, nas margens do rio Lençóis a população vai sentindo a falta dos tão divulgados Ecopontos. Atrás do Senai é o ponto mais crítico. Dia após dia o local se transforma em lixão. Ai uma máquina vai e limpa tudo.

Cheirinho - Na Cecap também havia um Ecoponto, mas devido à reclamação da população, segundo contou o vereador Chico Naves na Câmara, a diretoria achou por bem retirar o Eco do local devido ao mal cheiro que formava.

SP - O prefeito de Macatuba, Tarcisio Abel, elogiou a iniciativa do Governo do Estado. “O município de Macatuba será direta-mente beneficiado através da expansão da empresa. Com esta oportunidade, este incentivo que o Estado está proporcionando, a empresa terá condições de investir na expansão de suas ativida-des e negócios, beneficiando também a população de Macatuba. Por isso estivemos prestigiando este evento e representando a população de Macatuba”, disse o prefeito.

Dupla - Também em Macatuba, os vereadores Marcos Goes e Wilson Barbirato estão empolgados com a expansão da Lwarcel. Para Marcos a iniciativa atinge em cheio a cidade de Macatuba. A movimentação na cidade aumentará e o fluxo de pessoas e dinheiro no comércio poderá ajudar na economia do município.

In loco - Marcos participou da assinatura do decreto feito pelo governador Geraldo Alckmin em São Paulo. O presidente da Câmara de Lençóis Paulista, Anderson Prado de Lima e o ve-reador Gumercindo Ticianelli Jr. também estiveram no Palácio dos Bandeirantes.

Na voz - O jornalista Carlos Alberto Duarte que faz o programa Eco 90.1 Notícias, que veicula matérias poduzidas pelo jornal impresso do mesmo nome, deverá assumir um “novo” programa jornalístico na Rádio Difusora 1010-AM.

PESO | Voto de Pita foi fiel da balança para derrubar veto

JONAS | Vereador quer reduzir espera por vagas em creches

CONHECE | Tipó é experiente advgado na área previdenciária

Tânia MorbiEm uma sessão que ter-

minou por volta da 1h30 de terça-feira, dia 16, os vereadores rejeitaram o pedido de retirada da prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB), ao projeto que trata da aposentadoria especial dos ser-vidores públicos municipais. O PL foi protocolizado pelo Exe-cutivo em 13 de fevereiro e o pedido de retirada apresentado 10 dias depois. A proposta trata das alterações na contagem de tempo para aposentadoria de servidores que tenham exercido atividades de risco ou que atua-ram sob condições especiais que pudessem prejudicar sua saúde ou integridade física. Com a derrubada do pedido, o projeto terá tramite normal e deve ser votado em dois turnos, inclusi-ve recebendo emendas. Para os vereadores que votaram contra, a retirada poderia encerrar a discussão sobre a proposta e adiar indefinidamente os be-nefícios aos servidores que têm direito à aposentadoria.

Uma súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, editada em abril de 2014, determina que os municípios que possuem regimes próprios

de previdência, como no caso de Lençóis Paulista, o Iprem (Instituto de Previdência Mu-nicipal), apliquem as Regras Gerais da Previdência ao serviço público quanto aos casos de aposentadoria especial. Assim, um trabalhador que contribuiu ao INSS quando atuava sob o regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) pode somar estes anos de contribuição na contagem geral, após passar a trabalhar sob o regime estatu-tário. A determinação é válida até que uma lei específica sobre o assunto seja editada pela Presidência da República ou Congresso Nacional.

Em Lençóis, vereadores como Ailton Tipó (PV), Gu-mercindo Ticianelli Jr.(DEM) e Jonadabe de Souza (SD) já cobravam o envio do projeto regulamentando a questão, po-rém após dar entrada na Casa, apontaram falhas que poderiam prejudicar os servidores que já tivessem direito à aposentado-ria, contando as duas formas de contribuição. Assim, ao invés de enviar um projeto substitu-tivo, o Executivo encaminhou, cerca de 10 dias após o projeto, um pedido de retirada.

Na semana passada, a ban-cada de apoio à prefeita evitou que o pedido fosse derrubado em plenário, pedindo o adia-mento de sua discussão, porém nesta segunda-feira, dia 15, após nova tentativa de adiar a discussão, em uma longa série de discursos e apresentação de contra-argumentos, a mesa manteve a votação do pedido de retirada, que foi rejeitado por seis votos a cinco. O pedido de adiamento também foi rejeita-do pelo mesmo placar.

ContagemEntre os problemas apre-

sentados no projeto, segundo Tipó, está o fato de que o Iprem mantém a contagem do tempo de serviço de acordo com o que for certificado pelo INSS, o que segundo ele, eleva consideravelmente o tempo de contagem para grande parte dos servidores, especialmente para aqueles que estariam prestes a

se aposentar. Segundo Tipó, que é advogado especialista em previdência social, desta forma, mesmo havendo servidores que já poderiam entrar com pedido de aposentadoria este ano, a próxima aposentadoria de servi-dores na Prefeitura só ocorreria por volta de 2024.

Apesar disso, o vereador defendeu que o projeto fosse mantido para que as correções pudessem ser feitas, através de emendas, em uma tramitação normal. “Penso que devemos voltar a tratar este assunto com a prefeita e achar uma fórmula para resolver isso. Podemos discutir melhor, com mais ma-turidade, mais tempo e clareza. Se o Iprem disser que precisa de mais dois anos para estudar um novo projeto, acaba o mandato da prefeita sem resolver isso”.

Como ele, Jonas, Júnior, Nardeli da Silva (Pros), Hum-berto Pita e José Pedro de Oliveira (ambos do PR) enten-deram que caso fosse retirado de votação, o Executivo não encaminharia outro projeto em seu lugar, considerando o tempo de quase dois anos para envio e os erros que, segundo eles, constam da proposta, por isso votaram contra a retirada do projeto. “O INSS já se vale da periculosidade e o Iprem nunca se preocupou em constar isso no Estatuto. Temos que ver o interesse do funcionário”, disse Júnior.

Outra defesa para a manu-tenção do projeto em tramita-ção, considerou os argumentos usados pelo Executivo para o pedido de retirada. Ofício anexado ao pedido de retirada, lido por André Paccola Sasso (PSDB) demonstrou, na opi-nião da oposição, que a retirada tinha o propósito de evitar que o projeto original recebesse emendas. Consta no ofício que “o Conselho Administrativo do Iprem tem conhecimento de que o mesmo (projeto) será emendado...tememos que tais alterações ocasionem a criação de regras municipais incompa-tíveis com o regramento federal, principalmente na compensa-ção entre fundos”.

Na semana passada, a Pre-feitura defendeu que a decisão de retirar o projeto atende a uma solicitação do Conselho Administrativo do Iprem, “que informou ter interesse em reali-zar consultas aos órgãos previ-denciários e de controle quanto à questão da competência le-gislativa e compensação entre fundos”, informou a assessoria de imprensa da Prefeitura. “O Iprem não pode se meter no que vamos fazer com o pro-jeto. Não pode. O pedido de retirada foi embasado no oficio do Iprem, no qual a Câmara é desqualificada. Se quisermos fazer emendas, vamos fazer”, afirmou Pita.

Júnior lembrou que os verea-dores pedem o envio do projeto ao Executivo há dois anos, para que fosse feita a mudança no Estatuto dos Servidores, bene-ficiando os servidores que rece-bem periculosidade. O projeto da aposentadoria especial segue agora para análise das comissões permanentes da Câmara e de-pois da apresentação de possí-veis emendas pelos vereadores vai para votação em plenário, para depois ser sancionado ou vetado pela prefeita.

A bancada de oposição na Câmara derrubou o veto total apresentado pelo Exe-cutivo ao projeto de autoria do vereador Jonadabe de Souza (Sd), que reduz a ida-de mínima de atendimento de crianças nos centros de convivência do município. Por seis votos a cinco, o veto foi derrubado e a Câmara deve promulgar a lei, que pode ainda ser questionada na Justiça pela prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB).

A proposta define que os centros passem a atender crianças a partir dos quatro anos de idade, diferentemen-te do que ocorre atualmente,

Derrubado veto do Executivo a projeto que amplia atendimento em centros de convivência

quando são atendidas apenas crianças a partir dos seis anos. O objetivo é atender o público que deixou de ser assistido pelas creches, após a mudança que instituiu o atendimento em creches mu-nicipais, que passou a receber apenas crianças a partir dos três anos e 11 meses. “Tal fato cria uma lacuna onde crianças entre quatro anos e cinco anos e 11 meses fi-cam desassistidas. Isso está fazendo com que em alguns casos, um membro da famí-lia, na maioria das vezes, a mãe deixe seu emprego para poder cuidar da criança ou pré-adolescente”.

Segundo o vereador, a pro-posta encontra respaldo no

ECA (Estatuto da Criança e dos Adolescente).

A Casa Abrigo Amorada busca o apoio da comunidade lençoense na campanha “Pa-drinho do Bem”, lançada este mês, e que tem como objetivo arrecadar doações de pessoas físicas para a manutenção de suas atividades de acolhimento.

A partir desta semana, os voluntários da entidade farão contato com suas redes de re-lacionamento para apresentar a oportunidade de doação, que pode ser feita em qual-

quer valor, conforme explica a coordenadora da Casa, a advogada Telma Gutierres de Souza. “A maioria de nós têm em sua memória afetiva a lembrança de seus padrinhos e sabem a diferença que eles podem fazer na vida de al-guém. O programa “Padrinho do Bem” busca pessoas que querem contribuir com as atividades da casa abrigo, mas não sabem como. Por meio de uma adesão entregue pelos

nossos voluntários, a equipe da Amorada vai entrar em contato com o “padrinho” ou “madrinha” e acertar o valor e por quanto tempo querem contribuir. Pode ser R$ 1, R$ 2, R$ 5 ou mais. Cada um sentirá no coração qual é o valor que pode contribuir e ter a certeza de que ele será muito bem-vindo para as atividades da casa”, afirma Telma.

Desde 2010, a Casa Abrigo Amorada é a única entidade

de Lençóis Paulista autorizada a acolher vítimas de violência doméstica da cidade. São duas casas - uma para crianças de 0 a 11 anos, e outra para adoles-centes de 12 a 18 anos, com 30 vagas, que funcionam 24 horas, sete dias por semana.

Os recursos para o serviço de acolhimento vêm de fontes públicas, privadas, doações de empresas e pessoas físicas, e das ações realizadas pelos voluntários e de sua equipe em

eventos, como o show de prê-mios, participação na Facilpa e jantares. “Mais da metade da verba utilizada na casa em 2014 veio de doações e eventos, ou seja, da vontade de ajudar da comunidade. Essa boa vontade é o que faz a diferença na vida das crianças, adolescentes e famílias que são atendidos pela Amorada”, explica Telma.

ResultadosEm 2014, a casa abrigo

realizou 61 acolhimentos de crianças e adolescentes e 39 desacolhimentos. Foram 149 consultas médicas, 88 vacinas, 25 exames, 27 consultas em dentista, cinco internações, uma cirurgia, duas internações em unidade de terapia inten-siva, além de várias atividades socioeducativas conduzidas por equipe profissional.

Quem quiser ser padrinho pode entrar em contato pelo telefone (14) 3264-2058.

Casa abrigo Amorada lança campanha “Padrinho do Bem”

4LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015

Briga entre casal que é dono do animal teria levado à ‘vingança’, por parte da esposa; Polícia Civil instaurou inquérito

Cachorra é esfaqueada no Parque RondonGERAL

Casa “abandonada” causa transtorno para moradores do Jd. América

CRIME | Cachorra foi atendida pelos Bombeiros e Associação Protetoras dos Animais

PLANO | Governador Alckmin e Carlos Renato, diretor presidente do Grupo Lwart

Uma cachorra foi socorri-da na manhã de quarta-feira, dia 17, em Lençóis Paulista, por uma equipe do Corpo de Bombeiros, depois de ser esfaqueada. A suspeita é de que um dos donos tenha atentado contra a ca-dela Meg, segundo informou uma voluntária da Associa-ção Protetora dos Animais, que esteve no local e fez o socorro do animal.

Segundo vizinhos do imó-vel que fica na rua Rogério Giacomini, no Parque Re-sidencial Rondon, a agres-são contra a cachorra teria ocorrido após uma discussão entre o casal que reside no local, e não tem filhos. Uma vizinha contou que, por vol-ta das 7h, após a discussão, ouviu gritos e latidos de cão, e em seguida viu a cachorra ensanguentada na calçada. Ela ligou para o canil e foi orientada a entrar em con-tato com a Associação.

A voluntária Maria José

Montanholi soube do ocor-rido e com apoio da Polícia Militar, entrou no imóvel que estava vazio no mo-mento e confirmou que a cadela havia sido agredida e sangrava muito. Ela acionou o Corpo de Bombeiros, que retirou Meg da casa, onde vivem outros cães.

O animal foi encami-nhado para atendimento em uma clínica e não corre risco de morte. Segundo informações, o ferimento não atingiu um órgão vital. Agora a Associação procura um lar adotivo para Meg e os outros cães.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência pela Polícia Militar e apresentado na Delegacia de Polícia.

Segundo Maria José, a agressão também seria relata-da à Polícia Ambiental.

A reportagem do jornal Sabadão do Povo não con-seguiu contato com os pro-prietários do animal.

Após apoio ao setor, Lwarcel anuncia plano de expansão

Uma casa situada na rua Os-waldo Momo no Jardim Amé-rica, que está aparentemente abandonada, vem causando incômodo aos moradores da região devido o local ter se transformado em criadouro de pombos e ratos.

Os moradores apontam que foi necessário “invadir” a casa para roçar o mato que estava dentro do quintal e servia, também, para a criação de per-nilongos e insetos.

Agora o problema que es-taria aumentando dia a dia é o surgimento de ratos. Nos fundos da residência existem inservíveis e móveis velhos que foram deixados, e com a ação do tempo, estão deteriorados e servindo de moradia para os roedores. Além disso, a casa está se transformando em viveiro de pombas que encon-traram um lugar seguro para fazer seus ninhos e permanecer no período da noite.

Os moradore pediram para não serem identificados, mas apontam que os problemas estão aumentando.

Segundo a informação de uma vizinha à residência, as equipes de Agentes de Saúde já foram comunicadas quanto ao problema, mas até o fechamen-to da edição tudo permanecia do mesmo jeito.

O vereador Anderson Prado

foi procurado para intemediar uma solução. Prado informou que fez um requerimento pe-dindo uma solução do Execu-tivo para o problema.

Além dos problemas dentro do terreno da residência, no mês passado uma equipe do SAAE esteve na Rua Oswaldo Momo para efetuar um corte de fornecimento de água ao imó-vel. Depois de três tentativas em busca do encanamento a equipe resolveu abrir um buraco na cal-

çada, na entrada da residência, para efetuar o serviço. Com a calçada completamente quebra-da, o trânsito de pedestres ficou comprometido.

Um morador reclamou que quando chove as pessoas transi-tam pelo meio da rua para evi-tar a lama que forma no local.

O imóvel seria de uma em-preiteira com escritório em Bauru. O número conseguido pela reportagem não atendeu as ligações para explicar a situação.

As jovens do Projeto Forma-ção de Líderes Misaeli Lindalva Alves, Naiara Fernanda da Silva, Maria Clara de Oliveira e Akemi Satomi Pacola pre-miaram, na última segunda-feira, dia 15, alunos da escola estadual Vera Braga, da Cecap, dentro do Projeto Com Vida,

promovido em comemoração à semana do Meio Ambiente.

O objetivo do projeto é conscientizar os jovens sobre a importância de preservar o Meio Ambiente e refletir sobre suas ações no dia a dia. Com esta proposta foi realizado o concurso de desenho e frase

relacionados ao Meio Am-biente. As melhores produções receberam um prêmio e foram expostos no mural da escola. Foram premiados os alunos Weliton Mesquita (8º ano A); Larissa Magalhães (8º ano D); Tatiana Oliveira (9º ano A), e Lidiane Mesquita (9º ano C).

Projeto Líderes premiaalunos do Vera Braga

Atletas da Associação Garra de Tigre de Kung Fu foram campeões em duas modalida-des, durante o 6º Campeonato Sul-americano de Kung Fu, rea-lizado no último final de sema-na, na cidade de San Lorenzo, Paraguai. Foram campeões o atual campeão Pan-america-

no em Sanda, Caio Pitoli, e o estreante em competições internacionais, o lutador infan-to-juvenil, Anderson Cândido.

Caio teve que vencer os lutadores do Paraguai, Uru-guai e um argentino na final. Anderson venceu os atletas do Paraguai e do Peru.

Caio Pitoli, depois de conquis-tar os dois mais importantes títu-los das Américas (Sul-americano e Pan-americano), agora busca uma das cinco vagas do Sanda mascu-lino para o Mundial. Anderson, tem pela frente o Campeonato Paulista de Kung fu daqui a duas semanas, na cidade de Vinhedo.

Lençoenses vencem Sul-Americano de Kung Fu em San Lorenzo

Durante a assinatura do decreto que beneficia o setor de papel e celulose, assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), na quar-ta-feira, dia 17, a empresa Lwarcel Celulose, do Grupo Lwart, confir-mou os planos de ampliação de sua capacidade produtiva que atual-mente é de 250 mil toneladas por ano de celulose de eucalipto, com investimento de R$ 3,5 bilhões na ampliação de sua fábrica de celulose.

O decreto assinado pelo gover-nador atende ao pedido da Lwarcel e inclui a produção de celulose na lista dos setores beneficiados pelo artigo 29 das Disposições Transitórias do Regulamento do Imposto sobre Operações Relati-vas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e de Comunicação (RICMS), suspen-dendo o imposto na importação

de bens de capital para projetos industriais destinados à produção de celulose e pastas para fabricação de papel. A assinatura foi realizada durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes.

Com o plano de ampliação anun-ciada esta semana, a produção deverá atingir um milhão de toneladas de celulose por ano, que será destinada, em grande parte, à exportação, incre-mentando sua participação mundial.

A condução do processo que levou à concretização do decreto de desoneração tributária con-tou com o apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Além disso, a geração de energia elétrica pela Lwarcel também terá um aumento significativo. Além de abastecer as unidades de negócio

do Grupo Lwart, a geração exce-dente comercializada no mercado irá de 6,0MW para 42,3MW.

“Temos muito a agradecer por todo empenho e dedicação da equipe da Investe São Paulo que confiou no projeto, nos acom-panhando e orientando para que conseguíssemos a desoneração tributária do investimento. Com este importante decreto do gover-no do Estado de São Paulo, damos um passo importante rumo à viabilização econômica do projeto de ampliação da Lwarcel”, afirma Carlos Renato Trecenti, diretor presidente do Grupo Lwart.

A medida tomada pelo governo estadual autoriza também o crédito integral e imediato do imposto das aquisições internas de bens para o ativo imobilizado. Com base na regra anterior, estabelecida pela Lei Kandir, essa restituição do ICMS

só poderia ser efetuada de forma parcelada, no período de 48 meses. O decreto permite ainda alterar o momento de exigência do tributo durante a fase pré-operacional ou nos casos em que não houver valor suficiente de crédito de ICMS a ser absorvido pelo investidor.

Fundada em 1986 e com atua-ção marcada pelo crescimento sus-tentável, a Lwarcel Celulose produz anualmente 250 mil toneladas de celulose de eucalipto e abastece o mercado de papéis para imprimir, escrever, embalagens, papéis es-peciais e sanitários no Brasil e no exterior. A Lwarcel Celulose tem planos de construir uma nova linha de produção na fábrica atual, o que representará uma capacidade de produção de 1 milhão de toneladas/ano gerando mais desenvolvimento para a região de Lençóis Paulista, segundo divulgou sua assessoria.

SUJO | Inservíveis que abrigariam ratos e pombos, e a calçada destruída são problemas constantes no local; Vereador Prado foi ver o problema

Divulgação

Tania Morbi

Divulgação

Billy Mao

5LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015

Usina de compostagem é ‘lixão mecanizado’, diz representante de movimento nacional

GERAL

Tânia MorbiPor determinação judicial,

o concurso para escolha do novo Conselho Tutelar de Len-çóis Paulista terá que ser feito através de eleições diretas, ao contrário do que pretendia o Conselho Municipal dos Di-reitos da Criança e do Adoles-cente, que definiu no edital de lançamento que a eleição seria realizada de forma indireta, sem participação popular.

O juiz da 3ª Vara de Lençóis Paulista Jose Luís Pereira An-drade concedeu liminar a um mandado de segurança inter-posto pelos atuais conselheiros, que questionaram a legalidade da forma como se pretendia a eleição, uma vez que contraria o que estabeleceu a Lei Federal 12.696, de 2012, que alterou as regras para a organização dos conselhos, definindo que a eleição deve ser unificada, rea-lizada no mesmo dia em todo país e feita com a participação direta da população.

O CMDCA se baseou na Lei Municipal 3.332, de 2003, anterior à mudança na legis-lação federal, para defender a eleição indireta. O que para o

Justiça determina e eleição para Conselho Tutelar será direta, conforme Lei FederalJuiz Jose Luís Pereira Andrade entendeu que município cometeu ‘ato ilegal’ ao propor forma indireta para eleição; sobrepondo Lei Municipal à legislação federal, proposta era para eleição direcionada e não ampla e democrática

juiz representou ‘ato ilegal’ por parte do CMDCA. “A citada lei municipal confronta com a Lei Federal 12.696/2012, que alte-rou o art. 132 do ECA, que, ao estabelecer a forma de escolha dos conselheiros tutelares pela população local, tornou obri-gatória a eleição pela via direta.

Com efeito, ante a proximidade de realização da eleição, estão presentes os requisitos pericu-lum in mora para a concessão da liminar, pois, ao estabelecer no edital de abertura forma de eleição pela via indireta prati-cou ato ilegal, baseando-se em lei municipal em detrimento

de lei federal. A lei federal é claríssima no sentido de a eleição dever se dar através de escolha pela população local, ou seja, de maneira direta, sendo manifestamente desca-bida a interpretação feita pela municipalidade em resposta à impugnação administrativa ao edital para justificar a eleição indireta. A lei municipal não pode contrariar a lei federal nesse ponto; e também não pode ato infralegal (resolução) flexibilizar o teor da lei federal para dispor que a eleição se daria apenas “preferencial-mente” pela forma direta”, definiu o juiz.

Além disso, o presidente do CMDC Jorge Langona alegou que o município não teria recursos financeiros para promover a eleição, embora no mês passado, quando deu entrevista ao jornal Sabadão do Povo, sobre a publicação do edital com a forma indireta de eleição, tenha confirmado que não havia feito contato com a Justiça Eleitoral sobre a possibi-lidade de que urnas eletrônicas ou convencionais fossem cedi-das para a eleição, reduzindo

os custos, assim como tinha a disponibilidade, segundo ele, dos membros do conselho municipal para atuar no dia da eleição de forma voluntária.

Embora tenha deferido parte do pedido do Conselho Tutelar, o juiz não cancelou o edital em sua totalidade. Assim fo-ram mantidos outros pontos, como o prazo para inscrição, encerrado nesta sexta-feira, dia 19, o que garante a validade para os inscritos até ontem, assim como a data da eleição. Outras exigências do edital, como nota mínima em prova escrita e avaliação psicológica, exigidos como requisitos para a habilitação de eleição, foram consideradas legais pelo juiz.

“Ante o exposto, defiro parcialmente a medida li-minar, apenas para o fim de suspender os efeitos do Edital relativos ao capítulo que prevê que a forma de escolha dos membros do Conselho Tute-lar seja feita pela via indireta, mantendo-se válidas e eficazes as demais disposições contidas no edital, inclusive no que diz respeito ao período de inscri-ção e data da prova escrita”,

determinou o juiz.Para o Conselho Tutelar,

a forma indireta de eleição penalizava duplamente o pro-cesso democrático de escolha. “Presume-se que o voto direto era para dar a oportunidade da população escolher os conse-lheiros que vão atende-la, ao mesmo tempo em que a mesma população pudesse participar como candidato”, avaliou San-dra Tonin Nelli.

Segundo os conselheiros, tanto o Condeca (Conselho Estadual de São Paulo) quanto o Conanda (Conselho Nacio-nal dos Direitos da Criança e do Adolescente), entendem que se o conselheiro for eleito de forma colegiada, como pretendia a Prefeitura, por representantes de setores e entidades, não conseguirá exercer sua função porque pode se sentir inibido de exigir dos órgãos que o elegeram, que cumpram com o que determi-na a lei, como por exemplo, na Educação, que teria represen-tantes na eleição e de quem o Conselho Tutelar exige a disponibilidade de vagas em creche constantemente.

Da reportagemA forma como a Prefeitura

trata o lixo urbano atualmente em Lençóis Paulista faz da usi-na de compostagem um “lixão mecanizado”, na opinião de Matilde Ramos da Silva, inte-grante do Movimento Nacional dos Catadores de Material Re-ciclável, da Cooperativa Recicla Ourinhos e da Arcop (Associa-ção Regional de Catadores de Materiais Recicláveis do Oeste Paulista), que participou do evento que definiu a formação do comitê das cooperativas de catadoras de material re-ciclável da região, realizado nesta quinta-feira, dia 18, na Câmara Municipal, organizado pela Cooprelp (Cooperativa de Recicláveis de Lençóis Paulista), na Câmara Municipal.

O tipo de organização em rede garante às catadoras, acesso a direitos previstos em lei, além de recursos dispo-níveis nas esferas estaduais e federais que podem garantir o desenvolvimento do negócio, assim como o aumento da co-leta seletiva e da reciclagem de materiais no município.

Além das cooperativas que integram o comitê, participou do encontro Kátia Sampaio, in-tegrante da Organização Social de Interesse Público Instituto Vista, de Bauru, que atua no desenvolvimento de projetos e acesso a recursos junto a enti-dades do Terceiro Setor, e a vi-ce-prefeita de Nova Horizonte, Elizabete de Lourdes Baleiro Teixeira Inácio.

Lixão mecanizado“Existe algo feito, mas é

preciso andar mais rápido para acabar com o lixão mecanizado. Este trabalho das catadoras daqui é desumano. Ele preci-sa ser repensado urgente. Eu digo para qualquer prefeito ou secretário, se ele queria um filho, um pai ou uma mãe dele trabalhando naquela esteira”, questionou Matilde.

A formação do comitê foi de-finida entre as sete cidades que participaram do evento e após a apresentação de modelos de associação entre as cooperativas que dão certo e garantem não

só mais rendimentos às famílias cooperadas, mas como a garan-tia de direitos previstos em lei.

Uma das palestras foi apre-sentada por Matilde, mas em entrevista ao jornal Sabadão do Povo, ela contou que faz parte da terceira geração de sua família formada por catadores de recicláveis. Até 2003 ela e seus irmãos trabalhavam na separação do material em um lixão de Ourinho, tendo come-çado a atividade com oito anos, junto dos pais.

Foi através da organização de movimento de catadores de sua região, que passou a conhecer direitos e ver que o catador tem que ser respeitado como cate-goria profissional e não apenas tratado de forma assistencial pelo poder público. Mas, foi somente em 2010 que ela con-seguiu montar a cooperativa, que hoje possui 110 cooperado com rendimento de mensal de R$ 1.350,00.

“Prefeitos e vereadores de-vem parar de olhar para o cata-dor como coitadinho, que não sabe e não é capaz de fazer nada. O poder público demonstra um preconceito enorme, mas nós provamos para todas as

instituições nacionais e inter-nacionais que é esta categoria que carrega parte das industrias nas costas. Foram as pessoas que estão no lixão e nas ruas, que conseguiram deixar este grande mercado, com potencial enor-me no Brasil, através das gran-des empresas, que não podem poluir, mas não conseguiriam gerir a máquina enorme dos catadores e dos resíduos que são despejados na sociedade para consumo e têm que voltar à cadeia produtiva”, defendeu.

Matilde explicou que é preci-so rever a forma como funciona a coleta seletiva em Lençóis Paulista, uma vez que a Pre-feitura não tem um contrato de prestação de serviço com a cooperativa que faz o serviço, mantido apenas em forma de convênio. “A Prefeitura tem que fazer contrato com a Cooprelp e não convênio, porque convênio é assistencialismo. Tem que ter contrato de prestação de servi-ço, sem interferência na gestão. A cooperativa precisa ter a ges-tão dela, que é outro problema importante que elas enfrentam. Legalmente, a Prefeitura não pode ter alguém controlando a cooperativa, porque ela não é

órgão público, é órgão priva-do. Se isso não for resolvido, o Ministério Público tem que ser acionado e a Justiça do Trabalho também, porque essa condição em que a Cooprelp está pode gerar vínculo empre-gatício entre a cooperativa e a Prefeitura”, alertou.

ExemploA vice-prefeita de Nova Ho-

rizonte apresentou às coope-radas o exemplo da cidade de cerca de 40 mil habitantes, que iniciou a coleta começou em 2008, e hoje recolhe material em 100% da cidade. A separa-ção, triagem e comercialização é feito em um galpão da Pre-feitura, cedido através de con-cessão de uso à cooperativa. O município também faz a coleta de resíduo de informática, após os catadores receberam treina-mento na unidade da Unesp da região.

Para Beth, a forma como as cooperadas trabalham em Len-çóis é desumana. “O material é muito insalubre. Na minha opi-nião, acho desumano alguém abrir saco de lixo, como o de banheiro, para procurar reciclá-veis, Além do que perde-se mui-to a qualidade do reciclável que está junto do orgânico. Então acho que o poder público deve fazer a coleta do lixo orgânico e a seletiva de forma separada. Essa é minha opinião como cidadã”, disse.

Após o encontro desta se-mana, representantes das coo-perativas voltam a se reunir na

cidade de Dois Córregos, em agosto, para finalizar a forma-tação do comitê.

InstitutoO Instituto Vista é formado

por profissionais e intelectuais de Bauru e região, professores doutores da área do Meio Ambiente, Comunicação, Edu-cação, Cultura, entre outras. O apoio à Cooprelp, segundo Kátia Sampaio, tem como principal objetivo disseminar informação e conhecimento do Terceiro Setor, em todas as áreas administrativas.

“O que queremos propor-cionar, a partir deste comitê, é que as pessoas se apoderem de conhecimento. A união vai ampliar horizontes e vão pode buscar melhor assessoria jurídi-ca, contábil, de comunicação, etc. As cooperativas também são muito dependentes das Prefeituras e a maioria das Pre-feituras não têm tanto interesse de que elas funcionem. Então, formado o comitê, pretende-mos desenvolver projetos em comum e neles investir no conhecimento, para que saibam sobre direitos e cidadania e possam ver seu próprio negócio de forma diferente”, explicou.

Segundo ela, existem mi-lhões de reais do governo fe-deral para projetos deste tipo, que estão disponíveis para as cooperativas. “Tem muito dinheiro, o que não têm são bons projetos. E temos uma equipe para tentar aprovar estes projetos”, indicou.(TM)

ILEGAL | Decisão extraída do site do TJ/SP

PRONTO | Comitê foi formado por sete cidades; ao fundo, Matilde, do Movimento Nacional fala aos presentes, sobre “lixão mecanizado”

VISTA | União vai ampliar conhecimento VICE | Serviço em Lençóis é desumano

Billy Mao

Fotos: Billy Mao

6LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015GERAL

Atrasos em pagamentos dos médicos ocorrem, segundo os profissionais, há cerca de 10 meses, mas situação se agravou há aproximadamente 90 dias

CONTATO: 998841268 (VIVO) 981878887 (TIM) - Carretos com caminhonete Pampa por R$25,00 na cidade de Lençóis Paulista

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Orientação e pais

Pós Graduação pela Faculdade de Medicina da USP

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

PERNIL DE PORCO NA PANELA

MODO DE PREPAROTempere a carne com 1 cebola picada, o alho, o vinagre, o louro, o suco de laranja, sal e pimenta.Deixe repousar no tempero por 1 hora. Retire do tempero e reserve. Coloque a carne em uma panela com o azeite e doure de todos os lados, em fogo alto. Junte o tempero reservado e mais 1 litro de água e cozinhe, em fogo moderado, virando a carne de vez em quando, por 2 horas ou até a carne ficar macia.Nos últimos 10 minutos, corte a cebola restante em gomos e acrescente à panela.Bom apetite!!!

Fim de atendimento eletivo vai multiplicar transferências de pacientes para região

INGREDIENTES2 kg de pernil de porco, sem osso3 cebolas3 dentes de alho picados¼ de xícara (chá) de vinagre de vinho tinto2 folhas de louro 1 xícara (chá) de suco de laranja1 colher (sopa) de sal4 colheres (sopa) de azeitePimenta-do-reino moída na hora quanto bastar

A falta de pagamento do hospital Nossa Senhora da Pie-dade aos médicos plantonistas que atendem na instituição afeta diretamente pacientes que aguardavam por cirurgias que poderiam ser realizadas no hospital e que agora terão que ser transferidas para ou-tros hospitais de referência. A situação de crise financeira em que permanece o hospital teria sido agravada por mudanças no repasse de recursos feito pelo Governo do Estado, através do Pro-Saúde e que eram destina-dos pela Prefeitura para paga-mento dos plantões médicos, segundo o hospital.

O grupo formado por 22 médicos plantonistas, que anun-ciaram a paralisação dos atendi-mento, para o próximo dia 1º de julho, está sem receber pelos serviços prestados há quase três meses. Porém, há cerca de 10 meses já recebiam com atraso de até 50 dias pelos atendimen-tos realizados no HNSP, segun-do divulgaram os médicos.

O anúncio da paralisação foi feito na segunda-feira, dia 15, através de uma carta enca-minhada e lida antes da sessão da Câmara de Vereadores e que também foi enviada pelo grupo ao Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo, Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Associação Paulista de Medicina (APM) e Ministério Público (MP), anunciando a decisão. Fazem parte do grupo médicos das

especialidades de anestesiologia, cirurgia geral, clínica médica, pediatria, cardiologia, neuro-logia, ginecologia e obstetrícia, ortopedia e medicina intensiva.

Segundo explicou um deles, serão atendidos apenas os casos de urgência, que derem entrada pela UPA e para os quais haja a avaliação de risco iminente. Nes-tes casos, os procedimentos serão mantidos. Porém os casos em que o paciente possa esperar pela cirurgia sem entrar em risco, não serão atendidos. O paciente então poderá aguardar por vagas disponibilizadas pela Central de Regulação ou encaminhamento realizado pela assistência social da diretoria de Saúde.

DesembolsoEm nota, o hospital infor-

mou que o financiamento dos plantões médicos é de res-ponsabilidade do Gestor SUS municipal, no caso, a Prefeitura de Lençóis Paulista, que possui Gestão Plena dos recursos rece-bidos do Governo Federal.

Porém, uma mudança no Plano Operativo Anual da Secretaria de Estado da Saú-de, ocorrida no ano passado, teria reduzido os repasses fei-tos à Prefeitura pelo governo Estadual, o que teria exigido desembolso maior do muni-cípio. “O Governo do Estado concedia uma contrapartida através do Pró-Santa Casa, que agora em 2015, não existe mais, deixando a Prefeitura com uma despesa extra da Lei Orçamentaria Anual- LOA 2015”, informa a nota.

50% do valorSobre a situação, a diretoria

de Saúde emitiu uma nota, na qual afirma que cumpre com o contrato de serviço que mantém com o hospital Nossa Senhora da Piedade, tendo repassado 50% do va-lor orçado para o pagamento de plantões à distância, cerca de R$ 3 milhões, em 2015.

Uma das alternativas já anunciadas para socorrer o hospital é a vanda de títulos rurais, que foi autorizada ao município. Porém, segundo apurou o jornal Sabadão do Povo, o valor total dos títulos não seria suficiente para cobrir os meses de pa-gamento em atraso.

Segundo a diretoria, a paralisação não afetará o atendimento de urgência e emergência da UPA.

Contingenciado Desde fevereiro deste ano,

o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), contingenciou o orçamento da Secretaria Estadual de Saúde em mais de R$ 1,6 bilhão. O valor representa quase 11% dos R$ 15,2 bi-lhões previstos inicialmente no orçamento da Secretaria Estadual de Saúde, segundo estudo disponível na página da Assembleia Legislativa de São Paulo, baseado em dados do Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária Estadual (Sigeo).

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SPEXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO:Extrato de Aditivo ao Contrato: Contrato nº 026/2015, Dispensa

de Licitação nº 016/2015. Contratante: O Município de Borebi. Con-tratada: José Francisco Vitor ME. Objeto: Perfuração de um Poço Tubular Profundo, de profundidade estimada de 206m (duzentos e seis metros), com fornecimento de conjunto Moto-bomba. Vigência: 60 (sessenta) dias. Valor total: R$ 89.110,00. Data: 12/06/2015.

Com apoio da Prefeitura de Macatuba, a Casa do Oleiro está organizando uma passeata contra as drogas para o próximo dia 27, para marcar o Dia Internacional de Combate às Drogas, que é lembrado no dia 26 de junho.

Esta é a segunda vez que é realizada a Passeata do Amor. Segundo Valdecir Lemes, um dos organizadores do evento, toda população pode parti-

cipar. “Estamos convidando toda a população que é em favor da saúde da família para participar com a gente”, convocou Val, coordenador da Casa do Oleiro.

A Passeata do Amor sai do estacionamento do estádio Amadeu Artioli, às 15h, e se-gue até a praça Mário Galassi, na confluência das avenidas Brasil e Virgílio Rocha. O objetivo dos organizadores,

segundo Val, é chamar a atenção para o fato de que a solução para os dependentes químicos está na união da família e da comunidade.

Val Lemes coordena a Casa do Oleiro, que é uma entidade sem fins lucrativos e que apoia os dependentes químicos em recuperação. A Casa do Oleiro tem quatro anos e trabalha com depen-dentes químicos de Maca-

tuba e da região. “Neste trabalho, a gente consegue ver que também é preciso fazer alguma coisa fora da Casa do Oleiro, junto à comunidade. Por isso a organização da Passeata do Amor, para mostrar à população que a droga está matando muitas pessoas, destruindo famílias intei-ras, mas que é possível a recuperação”, disse.

Macatuba realiza a Passeata do Amor contra as drogas

E AGORA? | Diretor do HNSP, Ricardo Conti

GERAL 7LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015

Poço que deu problema em Borebi teria apenas 138 metros, enquanto contrato era de 200 metrosMetragem foi confirmada quando empresa contratada para retirar bomba queimada terminou o serviço; materiais e bomba teriam sido comprados em 2009, após aditamento de contrato para um poço de mais de 200 mts de profundidade

Billy MaoA reportagem do Sabadão do

Povo teve acesso ao processo de licitação que proporcionou a perfuração do poço profundo em 2008, que teve problema, causando a queima de uma bomba e o corte de fornecimen-to de água para a população de Borebi na semana passada.

Utilizando-se do Direito à Informação, da Lei Federal nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011, a reportagem pode entender o processo licitatório no qual foi contratada uma empresa de Bauru para per-furar um poço de 100 metros ao valor de R$68.384,00. A licitação é datada de 7 de ja-neiro de 2008. Na ocasião, a profundidade acordada em contrato não surtiu o resulta-do esperado e a empresa teria se comprometido a perfurar mais 100 metros sem que houvesse ônus ao município. O poço teria ficado então,

com 230 metros, segundo documentos da época.

O poço teria permanecido parcialmente operante por pelo menos um ano e meio devido a vazão esperada de 30 mil litros/hora não ter sido atingida. Em 24 de junho de 2009, um lau-do técnico apontou a necessida-de de instalação de nova bomba de captação, paineis elétricos e nova fiação, emitido pelo chefe do Serviço de Água e Esgoto (SAE). No dia 25 de junho de 2009, um parecer do setor de Engenharia apontava a necessi-dade e vantagem de implantar novos equipamentos. Em 26 de junho de 2009, uma Comissão de licitação presidida por uma funcionária pública (hoje no setor de Assistência) apontava consonância com os parece-res e aditava o contrato, um ano e cinco meses depois, em R$16.725,00 para a aquisição dos referidos equipamentos.

De todo o trâmite para a perfuração do poço o que cha-mou a atenção dos funcionários

Com apenas dois anos e seis meses de mandato como prefeito, o borebiense Ma-noel Frias Filho,63, já perce-beu como é estar à frente das responsabilidades de uma ci-dade. A aceitação do prefeito pela população vai subindo a cada incidente que ocorre. O último, e mais relevante, des-de o rompimento da avenida de acesso à cidade ocorrido em 2013, foi o rompimento de fornecimento de água devido a falha do sistema de captação do principal poço profundo de Borebi.

O acontecimento, mes-mo que tenha atingido a população de surpresa, deu chance para que o empenho e comprometimento da admi-nistração com a população, ficasse ainda mais evidente. O prefeito e sua equipe traba-lharam dia e noite para que a situação fosse normalizada o mais rápido possível.

Sabadão do Povo - Prefeito, o que o senhor pensou quando soube que o fornecimento de água havia sido interrompido?

Prefeito Manoel Frias Fi-lho - Pensei que precisávamos descobrir o que teria acon-tecido e o que poderíamos fazer para resolver o problema. Quando soube que a bomba poderia ter queimado e o fornecimento de água seria comprometido, chamei meu pessoal e pedi que se dedicas-sem em atender à população.

Aonde o senhor buscou apoio?

O pátio da Tecnocana, uma

que trabalharam na retirada da bomba queimada e que causou

a falta de água na cidade, foi a quantidade de tubulação reti-rada do local. Os funcionários contaram 23 barras de tubula-ção galvanizada de seis metros cada, somando 138 metros.

A dúvida que paira sobre todos os envolvidos neste epi-sódio que privou, mesmo que por pouco tempo, a população ao fornecimento de água, é para onde teriam ido os 92 metros de tubulação e cabos elétricos licitados no contrato Convite nº02/2008. A licitação ocorreu no mandato do então prefeito Luiz Antonio Finotti Daniel e foi aditado na gestão de Anto-nio Carlos Vaca.

Ainda, se o poço foi per-furado em 100 metros e a empresa se comprometeu em perfurar mais 100 metros sem ônus, somando no final 230 metros, conforme documentos assinados na época, no mínimo deveriam ser retiradas 33 barras até que se chegasse à bomba.

Um laudo técnico está sen-do elaborado sobre todos os procedimentos de retirada da tubulação, dos equipamentos e técnicas utilizadas, bem como tudo que foi retirado do poço para que fique registrado ofi-cialmente.

Segundo informações repas-sadas por técnicos que trabalha-ram na retirada da bomba e da tubulação, o problema que teria ocorrido é que, supostamente, a bomba teria ficado descamizada (desprovida de proteção) no fundo do poço o que provocou uma erosão subterrânea, fazendo com isso que a terra proveniente dessa “erosão”, fosse sugada para o reservatório, sobrecarregando o bombeamento.

Além de puxar cerca de quatro toneladas de terra para o reservatório, a erosão teria solapado a bomba, so-terrando-a no fundo do poço e exigindo técnicas específicas para sua retirada.

empresa que funciona aqui na cidade tem um poço profundo. Sabendo disso, entrei em contato com os proprietários e expliquei a situação. No mesmo instante foi liberado para que os caminhões da Prefeitura abastecessem lá e servissem a população.

O que mais o senhor fez?Tudo que foi feito no mu-

nicípio eu fiz com o apoio da equipe da Prefeitura. Da área administrativa até os funcioná-rios que estão diretamente em contato com o cidadão. Fomos em busca de uma empresa para retirar a bomba com proble-mas; busquei apoio nas prefei-turas vizinhas. Agudos mandou caminhão pipa para ajudar a encher o reservatório; o SAAE de Lençóis cooperou mandan-do uma equipe que nos judou com o abstecimento e Macatu-ba nos atendeu prontamente. Fomos em busca de apoio do

Governo Estadual, através dos deputados Luiz Carlos Gondin e André do Prado, também contatamos o deputado Milton Monti. Enfim, buscamos apoio onde pensamos que seríamos atendidos. O governador nos recebeu em Jaú, no sábado passado, e me garantiu que faria tudo que estivesse ao alcance para que a população não fi-casse sem água. Disponibilizou três caminhões pipa do DAEE e mandaria uma carreta, mas não foi necessário. Além disso está disponibilizando recursos para a perfuração de um novo poço profundo que começou no sábado mesmo.

Esse foi o maior problema enfrentado até agora?

Os problemas são diários. Não dá para medir por maiores ou não. Esse que ocorreu com a água foi emergencial e precisou de ação rápida. Outros, não

menos importantes, em alguns casos, demandam mais tempo para resolver.

O senhor está satisfeito em estar à frente dessa adminis-tração?

Não só satisfeito, estou feliz que posso resolver problemas que atinguem a todos. Eu po-deria cruzar os braços, não fazer nada e ficar acusando que o pro-blema não foi causado por mim, mas jamais faria isso sabendo que uma população inteira de-pende das minhas atitudes. Não quero saber qual cidadão vai se beneficiar, quero que a cidade fique bem e não meço esforços para que isso aconteça.

Outras medidas serão to-madas para evitar que um problema como esse da água volte a ocorrer?

Sim, já estamos com projetos ambientais de reflorestamento de nascentes em funciona-mento, tanto que centenas de mudas de árvores nativas foram plantadas logo na entrada da cidade. Outros locais degrada-dos que ainda existe nascentes também serão recuperadas.

Estamos fazendo os estudos para a perfuração de outro poço em uma área que será desmem-brada acima do Auta Aguirra e ainda há outro projeto para o terceiro poço profundo, mas ainda sem local definido. Pre-tendemos fazer pelo menos três novos poços nesta administra-ção. Borebi tem mais de 20 anos e tinha apenas dois poços. Vamos fazer pelo menos três para garantir o abastecimento da população.

Prefeito Manoel Frias, de Borebi, fala sobreos problemas enfrentados em sua gestão

E o que houve na Câmara, o que ocorreu de fato?

O que ocorreu foi que os vereadores da base oposicionista não moveram um dedo para cooperar com a população e ainda, no caso do presidente, estaria me difamando pelas ruas da cidade. Marquei uma reunião e chamei os funcioná-rios da administração e tentei explicar para o presidente a situação na qual nos encon-trávamos. Pude explicar pouco porque logo ele foi para o mi-crofone e começou a me agredir verbalmente. Quem estava na Câmara viu e ouviu. Uns até aplaudiram o que ele disse. Eu não posso concordar com quem não se preocupa com o povo, dizer o que foi dito. Aproveitar um momento delicado pelo qual passava a cidade e, deliberadamen-te, me xingar, me agredir. Aquilo foi uma tremenda falta de respeito pelo poder constituído, uma deselegân-cia comigo e com as pessoas que estavam ali e mais que isso, um desrespeito e um descaso com a população que esperava apoio para re-solução do problema. Como muitos que me conhecem, desde que nasci nesta Borebi, nunca fui de falar muito. Prefiro resolver as coisas do que ficar ai tagarelando sem fazer nada e posar de esperto.

E quanto ao futuro político, o que o senhor pensa. Existem outros projetos?

Meu projeto é terminar bem meu mandato. Fazer as coisas que comecei, desenvolver al-

guns projetos prometidos em campanha que já estão na pau-ta. É tudo muito difícil devido o momento pelo qual passa o país. Os cortes de verbas, baixa arrecadação, esse cenário político e econômico no qual vivemos atualmente. Tudo isso dificulta fazer muitos planos, mas não podemos deixar isso nos derrubar. Eu penso em melhorar a cidade ainda mais, dar mais condições para as pessoas terem seus empregos aqui na cidade com a implan-tação de um distrito empre-sarial. Só que para realizar as coisas demanda tempo e um mandato ainda é pouco para essas realizações.

O senhor quer dizer que é candidato à reeleição?

Quero dizer que vou se-guir o caminho natural das coisas. Não quero pensar e nem discuir reeleição agora por que ainda é cedo. Natu-ralmente que a candidatura à reeleição vai aparecer e estou completamente pron-to para qualquer embate. Se havia alguém que tinha dúvida da minha capacidade de administrar, essa dúvida caiu por terra. Só que eu respeito a opinião diversa e estou à disposição. No momento certo de discutir essa possibilidade, no mo-mento de explicitar uma candidatura, será feito. Por enquanto, vou continuar meu trabalho, com minha equipe, com os servidores e principalmente, com res-peito pela população e por seus anseios.

CADÊ | De acordo com contrato, faltam tubos

SEGURO | Prefeitura fará três novos poços

Na próxima terça-feira, dia 23, às 10h, o Detran.SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) rea-liza em Lençóis Paulista um leilão de veículos apreendi-dos por infrações de trânsito. Poderão ser arrematados 387 carros e motos, entre eles 68 com direito a documentação, ou seja, que podem voltar a circular. Os demais são destinados ao desmonte para revenda das autopeças.

O leilão presencial ocor-rerá no Pátio 3 Colinas (Rua Elias Jose da Silva, 133, Chá-cara das Flores). Os veículos podem ser visitados na segun-da-feira, dia 22, das 9h às 12h e das 13h às 17h, e na terça-feira (23), antes do leilão, no mesmo local. É possível obter algumas informações dos lotes no site do leiloeiro: www.cesarleiloes.com.br

Pessoas físicas podem ad-quirir apenas veículos com

direito a documentação. O pagamento deve ser feito à vista . Após o arremate de um bem com direito a documentação, os débitos ficam quitados e é necessá-rio emitir novo documento para o veículo. Já os veícu-los destinados a desmonte e reciclagem só podem ser comprados por empresas do setor que já tenham so-licitado credenciamento ao Detran.SP.

A diretoria de Obras vai exe-cutar na próxima terça-feira, dia 23, obras para a implantação de um ramal de rede de galerias e a recuperação do asfalto na Rua Niterói, no trecho entre a linha férrea, a partir da empresa JM, e a Rua Uruguai, na esquina da Praça da Bíblia.

A previsão é que as obras

sejam executadas até a próxi-ma sexta-feira, dia 26. Neste período, o trecho da via será interditado para o tráfego de veículos. Para os motoristas que circulam pela região, a opção é seguir pela Rua César Giacomini (altura da Base de Bombeiros) para chegar ao centro da cidade.

Trecho da Rua Niterói será interditado para obras na terça-feira, dia 23 deste mês

Detran.SP faz leilão de 387 veículos em Lençóis Paulista

LENÇÓIS PAULISTA, 20 DE JUNHO DE 2015SUA IMAGEM8

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ACEITA-SE CARTÕES DE CRÉDITO

Autorretrato - Igor Alexandre completou 22 anos, no dia 16, para orgulho dos pais Tânia e Billy, e xodó da irmã Maria Clara. Os amigos desejaram festa e os familiares uma fornada de cookies, especialida-de do rapaz. Saúde, paz e novos horizontes para ele é oq ue todos desejam. Parabéns!

Na avenida - A comemoração pelo aniversário de 115 anos de Macatuba reuniu cerca de cinco mil pessoas na Avenida Cel. Vir-gílio Rocha, segundo a organiza-ção do evento. O público assistiu à apresentação de estudantes locais e da região, fanfarras ma-catubenses e convidadas e vo-luntários. Amanhã, às 9h, será entregue a revitalização da Pista de Skate, dentro da programa-ção de aniversário

Simpatia - Anelise é daque-las crianças que agradam apenas por sua presença. A garotinha é uma espoleta e uma simpatia imenssurá-vel. Na foto ao lado, pronta para uma festinha na esco-la. Felicidades para você!!!

Comemora - Executivos do Grupo Lwart esti-veram em SP para anúncio do Plano de Expan-são da Lwarcel, após assiantura do decreto do governo do estado que suspendeu o imposto na importção de bens de capital destinados a projetos industriais destinados à produção de celulose e pastas para fabricação de papel.Na foto, Thiago Trecenti, Carlos Renato Trecen-ti, a prefeita de Lençóis, Izabel Cristina, o pre-feito de Macatuba, Tarcísio Abel, o presidente da Câmara de Macatuba, Marcos Goes, o ve-reador Wilson Barbirato e Luiz Carlos Trecenti.Também estiveram presente os vereadores lençoenses Anderson Prado de Lima, Gumer-cindo Ticianelli e Manoel dos Santos

Saulo Adriano/PM Macatuba

Divulgação

Billy Mao