SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo. Filosofia Da Praxis. 2.Ed. Buenos Aire - Consejo Latino Americano de...

download SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo. Filosofia Da Praxis. 2.Ed. Buenos Aire - Consejo Latino Americano de Ciencias Sociales (CLACSO) - São Paulo, Expressão Popular, 2011.

of 3

Transcript of SANCHEZ VÁSQUEZ, Adolfo. Filosofia Da Praxis. 2.Ed. Buenos Aire - Consejo Latino Americano de...

SANCHEZ VSQUEZ, Adolfo. Filosofia da praxis. 2.ed. Buenos Aire - Consejo Latino Americano de Ciencias Sociales (CLACSO) - So Paulo, Expresso Popular, 2011.Palavras chave: Atividade, prxis, prxis poltica, atividade terica.Filosofia e prxis.A atividade filosfica transforma nossa concepo de mundo, da sociedade ou do homem, mas no modifica direta e imediatamente nada real. P.236De acordo com a Tese XI de Marx sobre Feuerbach, poderamos dividir as filosofias, do ponto de vista histrico, em filosofias que se limitam a contentar o sistema de Hegel, em uma conciliao do pensamento com a realidade (filosofia como aceitao do mundo), e filosofias que serevem por sua vinculao consciente com uma prxis revolucionria uma transformao do mundo (filosofia como instrumento terico ou guia de uma transformao radical do mundo). P.236Comment by RODOLFO: Filosofia Tradicional, atividade cognoscente cotidiana.Comment by RODOLFO: CONSCIENTE - PROPOSITALInterpretar no transformar. P.238[...] a prxis se apresenta como uma atividade material, transformadora e adequada a fins. Fora dela, fica a atividade terica que no se materializa, na medida em que atividade espiritual pura. Mas, entretanto, no h prxis como atividade puramente material, isto , sem a produo de fins e conhecimentos que caracteriza a atividade terica. P.239

Atividade e praxisToda prxis atividade, mas nem toda atividade prxis. P. 221Por atividade em geral entendemos o ato ou conjunto de atos em virtude dos quais um sujeito ativo (agente) modifica uma matria-prima dada. [...] Atividade , aqui, sinnimo de ao, entendidad tambm como ato ou conjunto de atos que modificam uma matria exterior ou imanente ao agente. P.221 nota de rodap.O resultado real que se quer obter, existe primeiro idealmente, como mero produto da conscincia, e os diferentes atos do processo se articulam ou estruturam de acordo com o resultado que se d primeiro no tempo, isto , o resultado ideal. [...] Desse modo, para que se possa falar em atividade humana preciso que se formule nela um resultado ideal, ou fim a cumprir, como ponto de partida, e uma inteno de adequao, independentemente de como se plasme, definitivamente, o modelo ideal originrio. P.222-3.A atividade humana , portanto, atividade que se orienta conforme a fins, e esses s existem atravs do homem, como produtos de sua conscincia. Toda ao verdadeiramente humana s exige certa conscincia de um fim, o qual se sujeita ao curso da prpria atividade. P223.Comment by RODOLFO: A atividade libertria uma atitude consciente.Entre a atividade cognoscitiva e a teleolgica h diferenas importantes, pois enqaunto a primeira se refere a uma realidade presente que pretende conhecer, a segunda se refere a uma realidade futura e, portanto, inexistente aindal. P225Se o homem aceitasse sempre o mundo como ele , e se, por outro lado, aceitasse sempre a si prprio em seu estado atual, no sentiria a necessidade de transformar o mundo nem de, por sua vez, transformar-se. O homem age conhecendo da mesma maneira que se conhece, agindo.Comment by RODOLFO: TotalidadeComment by RODOLFO: Qual categoria expressa esse sentimento de necessidade?Comment by RODOLFO: Quando a ao se d comunitariamente, fora da totalidade, o conhecimento novo (novidade no horizonte do sujeito) em seu fundamento (exterioridade).A relao entre o pensamento e a ao requer a mediao dos fins que o homem prope. Entretanto, se os fins no so limitados a simples desejos ou sonhos, e so acompanhados de uma vontade de realizao, essa realizao ou conformao de uma dada matria para produzir um resultado requer um conhecimento de seu objeto, dos meios e instrumentos para transform-lo e das condies que abrem ou fecham as possibilidades dessa realizao. Em consequncia, as atividades cognoscitivas e teleolgica da conscincia se encontram em uma unidade indissolvel. P.226Comment by RODOLFO: Segundo dussel, mediao a maneira pela qual o sujeito atribui sentido as manifestaes fenomnicas dos entes e coisas na realidade, voltadas a um projeto futuro.Comment by RODOLFO: Prxis libertaoComment by RODOLFO: Compreenso existencal cotidianaAtividade prticaA atividade prtica o real, objetivo ou material. P.227Marx enfatiza que o carter real, objetivo, da prxis, na medida em que transforma o mundo exterior que independente de sua conscincia e de sua existncia. p.227O fim dessa atividade a transformao real, objetiva, do mundo natural, ou social para satisfazer determinada necessidade humana. P.227[...] portanto, a simples atividade subjetiva, - psquica ou apneas espiritual que no se objetiva materialmente no se pode considerar como prxis. P.228Comment by RODOLFO: Mais para frente (p.234) ressalta que no existe prxis terica, justamente por faltar o carter material, objetivo e real transformador, seno que o que se tem uma ATIVIDADE TERICA que no pode ser concebida de forma desasociada da prtica.Formas de prxis:Comment by RODOLFO: Importante destacar as diferenciadas formas de prxis pois todas, no apenas a poltica, auta como mediao na superao da totalidade, na aproximao ao outro, da transformao da matria, fenomenicamente revelada em mercncia, cujo valor capital a expresso da totalidade capitalista vigente. - Prxis produtiva: Graas ao trabalho, o homem vence a resistncia das matrias e foras naturais e cria um mundo de objetos teis que satisfazem determinadas necessidades. Mas, como o homem ser social, esse processo s se realiza em determinadas condies sociais, isto , no marco de certas relaes que os homens contraem como agentes da produo nesse processo e que Marx chama apropriadamente de relaes de trabalho. P.228- Prxis artstica: [...] a prxis artstica permite a criao de objetos que elevam a um grau superior a capacidade de expresso e objetivao humanas, que j se revela nos produtos do trabalho. P.231.Como toda e verdadeira prxis humana, a arte se situa na esfera da ao, da transformao de uma matria que deve ceder sua forma para adotar outra nova[...]. p.231A arte no mera produo material nem pura produo espiritual. Mas, justamente por seu carter prtico, realizador e transformador est mais prxima do trabalho humano sobretudo, quando este no perdeu seu carter criador do que de uma atividade meramente espiritual. P.231. - Prxis experimental: p. 231-2- Prxis poltica: [...] o tipo de prxis em que o homem sujeito e objeto dela, isto , prxis na qual ele atua sobre si mesmo. P.232Na medida em que sua atividade toma por objeto no um indivduo isolado, mas, sim, grupos ou clases sociais e inclusive a sociedade inteira, pode ser denominada prxis social, ainda que em um sentido amplo toda prtica (inclusive aquela que tem por objeto direto a natureza) se revista de um carter social, j que o homem s pode lev-la a cabo contraindo determinadas relaes sociais (relaes de produo na prxis produtiva) e, alm disso, porque a modificao prtica do objeto humano se traduz, por sua vez, em uma transformao do homem como ser social. P.232A prxis social a atividade de grupos ou classes sociais que leva a transformar a a organizao e a direo da sociedade, ou a realizar certas mudanas mediatne a atividade do Estado. Essa forma de prxis justamente a atividade poltica. P.232-3A poltica compreende a luta de classes pelo poder e a direo e estruturao da sociedade, de acordo com os interesses e fins correspondentes. P.233A prxis poltica pressupe a participa de amplos setores da sociedade. Persegue determinados fins que correspondem aos interesses radicais das classes sociais, e em cada situao concreta a realizao desses fins condicionada pelas possibilidades objetivas inscritas na prpria realidade. P.233.Comment by RODOLFO: Sociedade civil intima, sociadade civil incivil e sociedade civil estranha, orgranizadas.A prxis poltica, enquanto atividade prtica transformadora, alcana sua forma mais alta na prxis revolucionria como etapa superior da transformao da sociedade. Na sociedade dividada em classes antagnicas, a atividade revolucionria permite mudar radicalmente as bases econmicas e sociais em que se assenta o proder material e espiritual da classe dominante e instaurar, assim, uma nova sociedade. P.233.O agente principal dessa mudana o proletariado por meio de uma luta consciente, organizada e dirigida. P.233.Atividade terica falta fichar p. 234 a 236.