Saneamento_Basico_PARTE06
-
Upload
teudas-raphael -
Category
Documents
-
view
8 -
download
0
description
Transcript of Saneamento_Basico_PARTE06
28/10/2015
1
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
SANEAMENTO BÁSICO
Prof. Filipe Dornelas
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - SES
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
É o conjunto de condutos, instalações eequipamentos destinados a coletar, transportar,condicionar e encaminhar, somente esgoto sanitário,a uma disposição final conveniente, de modocontínuo e higienicamente seguro.
Sistema de Esgotamento Sanitário – SES
28/10/2015
2
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4
28/10/2015
3
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 66
ETE
28/10/2015
4
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
SANEAMENTO BÁSICO
Prof. Filipe Dornelas
QUALIDADE DOS ESGOTOS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 8
QUALIDADE DOS ESGOTOSPARÂMETROS DE QUALIDADE
� Esgotos domésticos contêm aproximadamente99,9% de água
� 0,1% - sólidos orgânicos e inorgânicos,suspensos e dissolvidos e microrganismos
� Necessidade de tratamento dos esgotos
� Utilização de parâmetros indiretos
� TRADUÇÃO DO CARÁTER OU POTENCIALPOLUIDOR DO DESPEJO
28/10/2015
5
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 99
� Sólidos
� Indicadores de matéria orgânica
� Nitrogênio
� Fósforo
� Indicadores de contaminação fecal
ESGOTOS DOMÉSTICOS
QUALIDADE DOS ESGOTOSPARÂMETROS DE QUALIDADE
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1010
CLASSIFICAÇÃO PELO TAMANHO
• Separação feita através de filtração
• Membrana com porosidade entre 0,45 e 2,0 μm
• Sólidos retidos – em suspensão (particulados)
• Sólidos que passam – dissolvidos (solúveis)
QUALIDADE DOS ESGOTOSPARÂMETROS DE QUALIDADE
28/10/2015
6
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1111
ESTUFA DE SECAGEMAPARELHO DE FILTRAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PELO TAMANHO
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1212
ESGOTO SUBMETIDO À FILTRAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PELO TAMANHO
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
28/10/2015
7
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1313
CLASSIFICAÇÃO PELO TAMANHO
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1414
CLASSIFICAÇÃO PELAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
• Sólidos submetidos a temperaturas de 500 °C
• Fração orgânica oxidada (volatilizada)
• Permanência da fração inerte (não oxidada)
SÓLIDOS TOTAIS
SÓLIDOS VOLÁTEIS(MATÉRIA ORGÂNICA)
SÓLIDOS FIXOS(MATÉRIA INORGÂNICA)
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
28/10/2015
8
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1515
CLASSIFICAÇÃO PELA SEDIMENTABILIDADE
• Capazes de sedimentarem no período de 1 hora
• Valor expresso em mL/L – Cone Imhoff
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1616
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS E EM SUSPENSÃO
CONE IMHOFF
CLASSIFICAÇÃO PELA SEDIMENTABILIDADE
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
28/10/2015
9
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1717
DISTRIBUIÇÃO TÍPICA NO ESGOTO DOMÉSTICO BRUTO
QUALIDADE DOS ESGOTOS Sólidos
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1818
• Mistura heterogênea de compostos orgânicos
• Compostos de proteínas (40 % a 60 %)
• Carboidratos (25 % a 50 %)
• Gorduras e óleos (8 % a 12 %)
• Uréia, surfactantes, fenóis, pesticidas, metais eoutros (menor quantidade)
Causadora do principal problema de poluição nos corpos d’água
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
10
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 1919
DISTRIBUIÇÃO NO ESGOTO BRUTO
• inerte (não biodegradável)• biodegradável
�Classificação quanto à forma e tamanho
�Classificação quanto à biodegradabilidade
• em suspensão (particulada)• dissolvida (solúvel)
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2020
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
Quantidade de oxigênio requerida para estabilizar, através de processosbioquímicos, a matéria orgânica
• Principal efeito ecológico da poluição orgânica
• Medição do potencial poluidor pelo consumode oxigênio
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
11
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2121
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
QUALIDADE DOS ESGOTOS
Matéria orgânica (COHNS) + O2 + bactérias
CO2 + H2O + NH3 + outros produtos finais + energia
Matéria Orgânica
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2222
DBO5• Medição do consumo de oxigênio em laboratório
• Procedimento com 5 dias de duração
• Teste efetuado à temperatura de 20°C – DBO520
Esgotos domésticos – DBO ~ 300 mg/L
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
12
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2323
DBO5
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
Oxímetros
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2424
QUALIDADE DOS ESGOTOS
• Indicação aproximada da fração biodegradável dodespejo
• Indicação da taxa de degradação do despejo
• Indicação da taxa de consumo de oxigênio emfunção do tempo
• Quantidade de OD requerido para a estabilização
• Parâmetro de dimensionamento
• Legislação
Principais vantagens do método:DBO5
Matéria Orgânica
28/10/2015
13
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2525
Principais limitações do método:
• Pode-se encontrar baixos valores de DBO5
• Substâncias tóxicas podem matar ou inibir amicrobiota
• Tempo de duração do procedimento de análise
QUALIDADE DOS ESGOTOS
DBO5
Matéria Orgânica
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2626
DBO últimaQUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
14
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2727
Demanda Química de Oxigênio - DQO
Quantidade de oxigênio requerida para estabilizar, através de processos químicos, a
matéria orgânica através de um oxidante forte em meio ácido
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2828
Principais vantagens do método:
• O teste gasta 2 a 3 horas para ser realizado
• O resultado dá uma indicação do oxigêniorequerido para a estabilização da matéria orgânica
Principais limitações do método:
• O teste superestima o oxigênio consumido
• Não fornece a taxa de consumo de MO com tempo
• Compostos inorgânicos podem ser oxidados
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
15
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 2929
Esgotos domésticos brutos: 1,7 a 2,4
Relação entre DQO / DBO
• relação DQO/DBO5 baixa (< ≅ 2,5):- a fração biodegradável é elevada- indicação para tratamento biológico
• relação DQO/DBO5 intermediária (entre ≅ 2,5 e 3,5):- a fração biodegradável não é elevada- estudos de tratabilidade: viabilidade do tratam. biológico
• relação DQO/DBO5 elevada (> ≅ 3,5 ou 4,0):- a fração inerte (não biodegradável) é elevada- possível indicação para tratamento físico-químico
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3030
Relação entre DQO / DBO
QUALIDADE DOS ESGOTOS Matéria Orgânica
28/10/2015
16
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3131
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
• Elemento indispensável para o crescimento de
algas � eutrofização de lagos e represas;
• Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato
(nitrificação) � consumo de OD no corpo d'água
receptor;
• Amônia livre � diretamente tóxica aos peixes;
• Nitrato � doenças como a metemoglobinemia;
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3232
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
28/10/2015
17
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3333
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
Condição Forma predominante do nitrogênio
Esgoto bruto Nitrogênio orgânicoAmônia
Poluição recente em um cursod'água
Nitrogênio orgânicoAmônia
Estágio intermediário da poluiçãoem um curso d'água
Nitrogênio orgânicoAmônia
Nitrito (em menores concentrações)Nitrato
Poluição remota em um cursod'água
Nitrato
Efluente de tratamento semnitrificação
1.Nitrogênio orgânico (em menores concentrações)2.Amônia
Efluente de tratamento comnitrificação
Nitrato
Efluente de tratamento comnitrificação / desnitrificação
Concentrações mais reduzidas de todas as formas de nitrogênio
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3434
N-total = N-amônia (NH4+) + N-org + N-nitrito (NO2
-) + N-nitrato (NO3-)
NTK = N-amônia + N-org (predominante nos esgotos domésticos brutos)
• Indicações sobre o estágio dapoluição dos corpos d’águareceptores
• Recente – Orgânico ou amônia
• Antigo - Nitrato
Origem fisiológica
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
28/10/2015
18
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3535
NH3 + H+ ↔ NH4+
amônia livre amônia ionizada
pH
T = 15 oC T = 20 oC T = 25 oC
% NH 3 % NH 4+ % NH 3 % NH 4
+ % NH 3 % NH 4+
6,50 0,09 99,91 0,13 99,87 0,18 99,82
7,00 0,27 99,73 0,40 99,60 0,57 99,43
7,50 0,86 99,14 1,24 98,76 1,77 98,23
8,00 2,67 97,33 3,82 96,18 5,38 94,62
8,50 7,97 92,03 11,16 88,84 15,25 84,75
9,00 21,50 78,50 28,43 71,57 36,27 63,73
9,50 46,41 53,59 55,68 44,32 64,28 35,72
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3636
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
pHâmetros
28/10/2015
19
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3737
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
ParâmetroContribui ção per capita
(g/hab.d)Concentração
(mg/L)
Faixa Típico Faixa Típico
Nitrogênio total 6 ,0- 12,0 8,0 35 - 70 50
Nitrogênio orgânico 2,5 - 5,0 3,5 15 - 30 20
Amônia 3,5 - 7,0 4,5 20 - 40 30
Nitrito 0 0 0 0
Nitrato 0,0 - 0,5 0 0 - 2 0
Fonte: von Sperling (2005)
Contribuições per capita e concentrações de nitrogênio no esgoto doméstico bruto
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3838
� NITRIFICAÇÃO – amônia é transformada emnitrato em 2 etapas:
1.Nitrosação – Bactérias Nitrosomonas transformamamônia em nitrito
Nitrosomonas
2 NH4+ + 3 O2 --------------> 2 NO2
- + 4 H+ + 2 H2O
2.Nitratação – Bactérias Nitrobacter transformam nitritoem nitrato
NH4+ + 2 O2 -------------> NO3
- + 2 H+ + H2O
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
28/10/2015
20
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 3939
Desnitrificação – Bactérias desnitrificantes(Pseudomonas) transformam nitrato em nitrogêniogasoso
2 NO3- + 2 H+ -------------> N2 + 2,5 O2 + H20
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4040
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
28/10/2015
21
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4141
Nitrosomonas
Nitrobacter
Pseudomonas
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4242
QUALIDADE DOS ESGOTOS Nitrogênio
28/10/2015
22
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4343
QUALIDADE DOS ESGOTOS Fósforo
� Nutriente essencial para o crescimento dos
microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria
orgânica (usualmente esgotos domésticos: teor suficiente
de fósforo, mas este pode estar deficiente em certos
despejos industriais).
� Nutriente essencial para o crescimento de algas �
eutrofização de lagos e represas.
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4444
QUALIDADE DOS ESGOTOS Fósforo
• Orgânico (ligado a compostos orgânicos) - origem
fisiológica
• Inorgânico (polifosfatos e ortofosfatos) – origem principal
nos detergentes e outros produtos químicos domésticos
• 50% da concentraçãonos esgotos
28/10/2015
23
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4545
QUALIDADE DOS ESGOTOS Fósforo
Fonte TipoFaixas e valores típicos e faixas (kgP/km2.ano)
Faixa usual Valores típicos
Drenagem Áreas de matas e florestas 1 a 100 10
Áreas agrícolas 10 a 500 50
Áreas urbanas 10 a 1000 100
Contribuições unitárias típicas de fósforo por drenagem pluvial
ParâmetroContribui ção per capita
(g/hab.d)Concentração
(mg/L)Faixa Típico Faixa Típico
Fósforo total 0,7 –2,5 1,0 4 – 15 7
Fósforo orgânico 0.2 – 1,0 0.3 1 – 6 2
Fósforo inorgânico 0.5 – 1,5 0,7 3 – 9 5
Contribuições per capita e concentrações de fósforo no esgoto doméstico bruto
Fonte: von Sperling (2005)
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4646
QUALIDADE DOS ESGOTOS Fósforo
28/10/2015
24
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4747
(Lepch, 1976)
LEI DO MÍNIMO DE LIEBIG
Sob condições de estado constante, o nutriente presente em menor quantidade (concentração próxima à mínima necessária) tende a ter efeito limitante sobre a planta.
QUALIDADE DOS ESGOTOS Fósforo
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4848
• Bactérias
• Vírus
• Protozoários
• Helmintos
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
28/10/2015
25
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 4949
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
• Origem predominantemente humana
• Reflexo direto do nível de saúde da população eas condições de saneamento básico
• Condições sócio-econômicas
• Condições sanitárias
• Região geográfica
• Presença de indústrias agro-alimentares
• Tipo de tratamento utilizado
Quantidade de patógenos depende:
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5050
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DAS INFECÇÕESRELACIONADAS COM A ÁGUA
• Transmissão hídrica: organismo patogênico naágua ingerida
• Transmissão relacionada com a higiene: aquelaque pode ser interrompida pela implantação dehigiene doméstica
28/10/2015
26
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5151
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL DAS INFECÇÕESRELACIONADAS COM A ÁGUA
• Transmissão baseada na água: o patógenodesenvolve parte de seu ciclo vital em animalaquático
•Transmissão por um inseto vetor: picada deinsetos que procriam na água e transmissão
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5252
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
ORGANISMOS INDICADORES
� Indicam que a água apresenta contaminaçãofecal – potencialidade de transmitir doença;
� A densidade de indicadores aponta o grau depoluição;
� No tratamento de esgoto: indicam a eficiênciade remoção de patógenos
28/10/2015
27
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5353
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
ORGANISMOS INDICADORES
� Requisitos dos indicadores de contaminação:
� Serem de origem exclusivamente fecal;
� Apresentarem maior resistência que os patógenos àsadversidades ambientais;
� Serem encontrados em maior número que os patogênicos;
� Não se reproduzirem no meio ambiente externo;
� Serem de fácil identificação.
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5454
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
ORGANISMOS INDICADORES
� O emprego do indicador aponta:
� A ausência do organismo indicador apota a ausência dopatógeno;
� Sua presença no volume d’água ou no efluente emtratamento indicaria em determnadas densidades indicaria aausência do patógeno.
28/10/2015
28
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5555
Distribuição relativa dos indicadores
BACTÉRIAS
QUALIDADE DOS ESGOTOS Microrganismos patogênicos
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
SANEAMENTO BÁSICO
Prof. Filipe Dornelas
VAZÃO DE ESGOTOS
28/10/2015
29
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5757
Principais componentes
• Esgotos domésticos (incluindo residências,
instituições e comércio);
• Águas de infiltração
• Despejos industriais (diversas origens e tipos de
indústrias).
VAZÃO DE ESGOTOS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5858
VAZÃO DE ESGOTOS
Médias estaduais de consumo de água
VON SPERLING (2005)
28/10/2015
30
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 5959
VAZÃO DE ESGOTOS
45 municípios em Minas Gerais
VON SPERLING (2005)
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6060
VAZÃO DE ESGOTOS
• Os Valores de Coeficientes de retorno (R) variam de 40% a100%;
• O valor usualmente adotado tem sido o de 80% (R=0,8);
• Em pequenas comunidades com conexão à rede apenas dasbacias sanitárias, o coeficiente pode atingir valor de 40%.
28/10/2015
31
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6161
VAZÃO DE ESGOTOS
Vazões mínima e máximaHidrograma típico
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6262
VAZÃO DE ESGOTOS
Vazões mínima e máxima
• K1 = 1,2 (coeficiente do dia de maior consumo);
• K2 = 1,5 (coeficiente da hora de maior consumo);
• K3 = 0,5 (coeficiente da hora de monor consumo).
Coeficientes de variação da vazão média
28/10/2015
32
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6363
VAZÃO DE ESGOTOSVazão de infiltração
• A infiltração no sistema ocorre através de tubosdefeituosos, conexões, juntas ou paredes de poços devisita;
• A quantidade de água infiltrada depende de diversosfatores, como a extensão da rede coletoras, diâmetro datubulação, área servida, tipo de solo, profundidade dolençol, topografia e densidade populacional;
• Não se computam vazões advindas de ligaçõesclandestinas de águas de chuvas na rede coletora deesgotos.
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6464
VAZÃO DE ESGOTOSVazão de infiltração
Diâmetro do tubo
Tipo de junta Nível do lençol subterrâneo
Permeabilidade do solo
Coeficiente de infiltração
L/s.km m 3/d.km
< 400 mm
Elástica
Abaixo das tubulações
Baixa 0,05 4
Alta 0,10 9
Acima das tubulações
Baixa 0,15 13
Alta 0,30 26
Não elástica
Abaixo das tubulações
Baixa 0,05 4
Alta 0,50 43
Acima das tubulações
Baixa 0,50 43
Alta 1,00 86
> 400 mm - - - 1,00 86
Valores típicos de taxa de infiltração
• NBR 9649: 0,05 a 1,00 L/s.km (4 a 86 m 3/d.km) • Metcalf & Eddy: 0,01 a 1,0 m 3/d.km por mm de diâmetro
28/10/2015
33
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6565
VAZÃO DE ESGOTOS Vazão industrial
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO 6666
VAZÃO DE ESGOTOS
Vazões mínima e máximaControle das variações – Tanques de equalização
• Necessário em sistemas com baixo TDH• Menos importante em sistemas comelevado TDH
28/10/2015
34
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
SANEAMENTO BÁSICO
Prof. Filipe Dornelas
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
• Contribuição de cada indivíduo por unidade detempo.
CARGA PER CAPTA
CARGA
• Quantidade de poluente (m) por unidade detempo.
RELAÇÃO ENTRE CARGA E CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
28/10/2015
35
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
RELAÇÃO ENTRE CARGA E CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
carga = população x carga per capta
carga = concentração x vazão
concentração = carga/vazão
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
• Calcular a carga de nitrogênio total afluente a uma ETE,sendo dados:
Concentração = 45 mg N/L
Vazão = 50 L/s
• Nesta mesma estação, calcular a concentração defósforo total afluente, sabendo-se que a carga afluente éde 35 kg P/d.
RELAÇÃO ENTRE CARGA E CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
28/10/2015
36
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
Parâmetro Contribuição per capita (g/hab.d)
Concentração(mg/L)
Faixa Típico Faixa Típico
Sólidos totais 120 - 220 180 700 - 1350 1100
Em suspensão 35 – 70 60 200 - 450 350
Matéria orgânica
DBO5 40 – 60 50 250 – 400 300
DQO 80 – 120 100 450 – 800 600
Nitrogênio total 6 ,0- 10,0 8,0 35 – 60 45
N orgânico 2,5 – 4,0 3,5 15 – 25 20
Amônia 3,5 – 6,0 4,5 20 – 35 25
Nitrito 0 0 0 0
Nitrato 0,0 - 0,2 0 0 – 1 0
Fósforo 0,7 –2,5 1,0 4 – 15 7
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
Tipo Organismo Contribuição per capita (org/hab.d)
Concentração(NMP/100 mL)
Bactérias Coliformes totais 109– 1013 106 – 1010
Coliformes termotolerantes 109 – 1012 106 – 109
E. coli 109 – 1012 106 – 109
Helmintos Helmintos (ovos) 103 – 106 100 – 103
28/10/2015
37
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOSCARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS
� Biodegradabilidade
� Tratabilidade
� Concentração de matéria orgânica
� Disponibilidade de nutrientes
� Toxicidade
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
OPÇÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
28/10/2015
38
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
OPÇÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
LANÇAMENTO DE EFLUENTESINDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA
Remoção prévia de contaminantes que possam causar:
� Riscos à segurança e problemas na operação da rede
de coleta e interceptação
� Toxicidade ao tratamento biológico dos esgotos
� Toxicidade ao tratamento do lodo e à sua disposição
final
� Presença do contaminante no efluente do tratamento
biológico (não remoção no tratamento)
28/10/2015
39
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
LANÇAMENTO DE EFLUENTESINDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA
• A companhia de saneamento deve ter suas normas pararecebimentos de efluentes industriais na rede coletora.
• Empresa deverá fazer um pré-tratamento ou pré-condicionamento.
• Enquadramento nas normas da companhia de saneamento.
• A companhia é responsável pelo atendimento aos padrões.
• Lançamento no corpo receptor pós-tratamento completo –atendimento aos padrões do órgão ambiental.
• Reuso ou reciclagem do efluente tratado – implicações para asaúde pública e enquadramento em padrões.
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA
28/10/2015
40
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
EQUIVALENTE POPULACIONAL
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOS
EQUIVALENTE POPULACIONAL
• Calcular o Equivalente Populacional (EP) deuma indústria que possui os seguintes dados:
Vazão = 120 m3/d
Concentração de DBO = 2000 mg/L
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
28/10/2015
41
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOSCARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS
ENGENHARIA CIVIL SANEAMENTO BÁSICO
CONCENTRAÇÃO E CARGA DE ESGOTOSCARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS