Santos e Devotos

40

Transcript of Santos e Devotos

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO e IGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 1

O2 . O3

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Santa Ana com a VirgemMadeira policromada e estofadaa ouro brunidoSéculo XVIII (2.ª metade)MAH R1992611

Representa Santa Ana e a Virgem,identificadas iconograficamente comouma mãe ensinando a filha aindacriança a ler num livro aberto.

Com os primeiros povoadores dos Açoresvieram também muitos religiosos, espalhandopelas ilhas açorianas a fé cristã. A Ordem deS. Francisco foi a grande dinamizadora doculto popular e das devoções, fundandoconventos em quase todo o arquipélago. Com efeito, a fé dos homens que descobrem epovoam as ilhas revela-se de imediato nosnomes atribuídos às mesmas: Santa Maria,São Miguel, Ilha de Jesus Cristo (Terceira), São Jorge.

Era duro o isolamento insular, épica a tarefade desbravar solos virgens e permanente asurpresa de um novo vulcão ou crise sísmica. A dimensão espiritual constitui, assim, oalicerce, a âncora e o refúgio dos primeirosaçorianos que, nos finais do séc. XVI,ultrapassavam já as 50.000 almas.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 2

Santos e Devotos é uma daquelas exposições em que os museus seesforçam por criar, através dos meios interpretativos ao seu alcance,uma espécie de viagem no tempo, durante a qual os objectos expos-tos, de alguma forma, regressam e reassumem as suas funções origi-nais, ainda que não caiba a estas instituições alimentar tais ilusões.

Os museus situam-se, pois, com muita frequência, sobre as frágeislinhas que separam ou que unem as heranças materiais, as memóriase os angustiosos vazios do futuro e, sobretudo, do presente, e a par-tir destas, empenham-se em trazer à luz do dia o que nelas persistede intemporal e de perene. Apostam, deste modo, na importância darecuperação do passado como chave para o conhecimento, para ainspiração e para a construção do futuro. E tentam fazê-lo, envolven-do as coisas e as pessoas. A ideia é colocá-las e voltar a colocá-lasperante os objectos e questioná-los sobre o que lhes podem dizer.

Com efeito, a acção dos museus tende a girar em torno da materiali-dade dos bens culturais, ou seja, dos atributos que estes incorporame que contribuem para tornar mais presente, mais real e mais verda-deiro a pertença a numa realidade distante, invisível e quase inaces-sível, mas essencial para a compreensão de quem somos, de ondevimos e para onde vamos. São atributos, como a qualidade técnica eestética ou, apenas, a raridade, com um poder evocativo capaz denos transportar para um mundo fora do mundo, de nos separar dotempo e do espaço do quotidiano.

Alguns objectos assumiram essa função apenas e quando foram inte-grados em acervos museológicos, adquirindo um valor simbólico par-ticular. Outros, porém, foram criados exactamente para essa finali-dade que consiste precisamente em ligar e religar os homens ao sa-grado. Foram objectos marcados pela força da criação, da arte e dafé, muito antes de existirem estes espaços dedicados aos rituais dacivilização ocidental feitos para guardar objectos que são os museus.

É, pois, com este entendimento do valor holístico das coisas e daimportância da sua partilha com os outros inseridos em organizaçõese como partes integrantes da comunidade, que se ergueu e que selevou a cabo este projecto de exposição em que se aspira, essencial-mente, a organizar e a apresentar os objectos de culto ou religiososde maneira a que estes evoquem aspectos essenciais da vida e da cul-tura, materializando-os perante os nossos olhos e as nossas mentes.

Com a exposição Santos e Devotos espera-se, assim, e com o inesti-mável e imprescindível envolvimento das Paróquias da Diocese deAngra e Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, mais do quetratar da arte e da herança religiosa, da sua conservação e da suadivulgação, procura-se trazer ao presente, conhecer e aprofundaruma das nossas maiores matrizes culturais, que são as manifestaçõesreligiosas cristãs, e sujeitá-las ao crivo das nossas preocupações eangústias mais actuais.

Helena OrmondeDirectora do Museu de Angra do Heroísmo

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 3

Arcanjo São MiguelMadeira de cedro e pinho, douradae policromadaSéculo XVIIIA 87 x L 50 x C 23 cmMAH R1992566Igreja de Nossa Senhora da Guia

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

O4 . O5

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 4

É conhecida a classificação dos picos da excelência humana: o génio,no campo natural; o herói, na esfera social; e o santo, no que respeitaa religião.

Os três representam a desmesura que a virtude clássica da tempe-rança não permite; veja-se Aristóteles: nada em excesso, tudo najusta medida. O génio esgaça as regras da convenção estética atéquase à beira do grotesco; o herói contradiz a diplomacia; e o santoavança em chamas pelo infinito dentro, perdendo-se atrás da voz queouve chamar por si (O Apocalipse é claro: «Conheço as tuas obras:não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente» - Ap 3, 15).

Portanto, não está certo confundir “homem bom” com “homem santo”:ser santo é mais, muito mais do que homem bom. Este não carece daTranscendência Pessoal, que aquele exige. Daqui se conclui que nemtodas as religiões têm santos, que é outro equívoco recorrente.

Haja em vista o budismo; trata-se duma religião sem Deus, logo semsantos. A sua crença básica reside na convicção de que o mundofísico é uma ilusão (maya), da qual nos devemos libertar, procurandoesvaziar a mente até atingir o Nada (nirvana). Este processo exigeuma vida de exercícios de alta escola, que não está ao alcance dequalquer um. Porém, daqui não se pode concluir que o “iluminado”(buda) seja um santo.

A confusão entre o monge oriental e o santo está, por certo,relacionada com a oração, já que a vida prática de ambos é deverasantagónica: para as religiões místicas, de cariz oriental, a existênciaespácio-temporal é uma aparência, da qual devemos escapar, comode uma doença; ao invés, as religiões monoteístas – mesmo semespecificar o Cristianismo – começam com a crença num Deus cria-dor, que garante desde o início que tudo é belo e bom (Gn 1). Ora, osanto, ao contrário do monge oriental, sente-se impelido a combatero mal neste mundo, por representar uma decadência do acto criador.As obras de misericórdia caracterizam-no sobremaneira.

Mas uma análise mais cuidada das religiões revela tipos diferentesde oração. As religiões primitivas, porque identificam o sagrado coma natureza (panteísmo: tudo é uma coisa só), tomam a vida particular,e sobretudo a consciência e a liberdade, por arrogância que serácastigada, na devida altura – veja-se o fragmento de Anaximandro:«Porque as coisas têm de pagar umas às outras castigo e pena,conforme a sentença do tempo.» Daí que a oração seja um transeritualístico, marcado pela dança e ajudado pelas drogas, que visama saída de si. A cultura pós-moderna está matizada desta forçainconsciente e freudiana, que leva, inevitavelmente, à violência(releia-se As Bacantes, de Eurípides).

A oração das religiões místicas tem alguma semelhança com o tipoanterior, se bem que estas procurem fugir ao eterno retorno, queaquelas sublinham. Ambas visam a anulação do Eu, embora asprimeiras apostem nas metamorfoses infinitas da matéria e da vida,enquanto as segundas se esforcem por sair da roda das reencarna-ções. Há que referir, também, o refinado trabalho intelectual daoração mística, quando comparado com a outra. Não se trata de umabandono à inconsciência, outrossim de um trabalho de “iluminação”racional e abstracto, na senda do Vazio, do Nada. Chama-se “oraçãoactiva”, porque é o orante que desenvolve todo o esforço, dado quenão há mais ninguém na oração.

Tudo isto para chegar à “oração passiva”, característica das religiõesmonoteístas. Aqui, o orante não está sozinho; o ponto de partida,agora, é que há outra Pessoa transcendente, com a qual o ser humanopode entrar em contacto – e mais do que uma, no caso do Cristianis-mo, que se baseia na Santíssima Trindade e reza a Nossa Senhora eaos anjos e pelos santos e fiéis defuntos. De toda esta multidão, omenos importante será, talvez, o orante. Este não precisa de fazernenhuma espécie de ginástica elaborada ou possuir técnicas eruditase exigentes; ou melhor, mesmo que tenha tudo isto, nada garante queo encontro exigido pela oração funcione porque do lado de lá estãoPessoas com vontade própria e superiores a nós. É, por isso, que agnose sempre foi considerada uma heresia, pois que supunha, entre

Mário T. Cabralofs, Casa das Tramóias, 4 de Outubro,AD 2011 – Dia de São Francisco de Assis

SSaannttooss ee DDeevvoottooss

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 5

outras confusões, que o caminho da ascese era exclusivo dos filósofose doutores. Era para os pastorinhos de Fátima não serem santos…

O santo, pois, não está sozinho, nunca está sozinho, desde o início; enão quer desaparecer – não se confunda a “mortificação” cristã com o“aniquilamento” das outras religiões: se dividirmos a mente humana eminconsciente, ego, razão e espírito, compreendemos que o que morre na“mortificação” é o inconsciente e o ego; e mesmo a razão, nos seus limi-tes, que impedem a relação amorosa imprescindível à santidade. Osanto é aquele que ama, é sobretudo aquele que ama melhor. O mártir,quiçá o expoente da santidade, não é um suicida, mas aquele quemelhor imita os desígnios de Deus-Pai, exemplificados pela Incarnaçãodo Seu Filho: «Sede santos, porque Eu Sou Santo» (Lv 11, 44).

Existem muitos estilos de santidade, que podem simplificar-se em doisconjuntos, de acordo com o Mandamento Novo: «Amar a Deus sobretodas as coisas e ao próximo como a si mesmo» (Mc 12, 29-31; Mt 22,37-40), exemplificado na visita que Nosso Senhor faz às suas amigasMarta e Maria (Lc 10, 38-42): há os santos da contemplação e os san-tos da acção, sendo que não são estilos exclusivos. Aliás, não é possí-vel amar a Deus e ignorar as criaturas, em especial as humanas, dadoque Deus é o Criador de tudo; e pode-se ser uma pessoa boa e justa,com sentimentos humanitários muito desenvolvidos, mesmo sem acre-ditar em Deus… mas não se pode ser santo desta maneira. Trata-se detendências, ou inclinações, que não sobrevivem uma longe da outra.

Usa-se a expressão “cheiro de santidade” para referir o facto de os san-tos serem notados. É praticamente impossível, mesmo para um ateu,recusar a sublime desmesura de São Francisco de Assis e, no nossotempo, de Madre Teresa de Calcutá, entre um sem número deexemplos. São vidas que levam a admiração ao silêncio. Eles sãopessoas como nós, mas ao pé deles parecemos fracos, doentes, sembrilho (sanctus relaciona-se, pela etimologia, com “saudável”, “pujan-te”, “solar”). Se eles conseguiram, é possível conseguir-se; se elesconseguiram, é porque o caminho leva, efectivamente, ao Céu. É daqui

que nasce a devoção. O devoto confirma que o santo nunca estásozinho, jamais poderá estar: para ser santo, tem de supor a Graça, queé o movimento de Deus em direcção à criatura; e, sendo santo, gera oamor nos seus irmãos, que se querem aproximar da sua excelência.

Os protestantes não rezam aos santos, ao contrário dos católicos,dos ortodoxos e dos anglicanos. Numa igreja protestante não háaltares para os santos. Mas os católicos, ortodoxos e anglicanosacreditam na “comunhão dos santos”, o que significa que nos salva-mos em conjunto, que nos podemos ajudar todos no acto da conver-são e salvação da alma. Uma devoção específica a um santo determi-nado é, bem vistas as coisas, um passo na direcção do auto-reconhe-cimento e da auto-determinação e, neste sentido, um amadurecimen-to. Sou parecido com ele, tenho inclinações naturais muito próximasdas dele… e ele foi como eu e há-de, por certo, compreender-memelhor e ajudar-me. Ele é o meu super-ego, por assim dizer.

O devoto sabe que o santo não é Deus; ele recorre ao santo precisa-mente por ele ser pessoa humana, por ele significar a possibilidadede atingir o desiderato de Deus que, a priori, parece impossível. Destaforma, o santo é aliado da fé e da esperança. O devoto sabe quecusta muito ser santo e admite o fracasso, ou seja, a hipótese de fa-lhar a imitação. Voltando aos exemplos anteriores: a irmã Pobreza deFrancisco é uma fasquia elevadíssima; e a caridade de Madre Teresade Calcutá exige uma coragem sobre-humana. No entanto, manterestes gigantes no horizonte orienta os passos de quem ainda atra-vessa este “vale de lágrimas” em direcção à Terra Prometida. Osfranciscanos têm na família muitos reis e poderosos que não aban-donaram as suas fortunas e os seus deveres de mandar… mas, comos olhos postos no Poverello, inventaram hospitais e misericórdias eo bodo do Espírito-Santo, etc. Não chegar ao fim não quer dizer fazerum percurso ao avesso. Enquanto eles estiverem a acenar do cimo damontanha, os dias ganham sentido, em especial os dolorosos.

O6 . 07

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 6

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

Devoção e arte:as formase os olhares

01.

O1.

O1.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 7

O8 . O9

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Devoção e arte:as formase os olhares

O1.

01.1.Os patronos e a sua distribuiçãogeográfica nos séculos XV e XVIII

Santa BárbaraPedra de Ançã policromadaSéculo XVA 66,5 x C 24,5 x L 17 cmParóquia de Santa Bárbara: Igreja de Santa Bárbara

Padroeira dos fogueteiros, artilheiros,mineiros, pedreiros e arquitectos, sineiros,chapeleiros e tecelões.

Oração a Santa Bárbara

Ó Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dosfuracões, fazei com que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troardos canhões não me abale a coragem e a bravura. Ficai sempre a meu lado para que eupossa enfrentar, de fronte erguida e rosto sereno, todas as tempestades e batalhas deminha vida: (fazer o pedido) para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência dodever cumprido, possa agradecer a vós, minha protectora e render Graças a Deus,criador do céu, da Terra, da Natureza; este Deus que tem poder de dominar o furor dastempestades e abrandar a crueldade das guerras. Amém. Santa Bárbara rogai por nós.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 8

São PedroPedra liozSéculo XVParóquia da Ribeirinha: Igreja de São Pedro

“Destes biscoitos e ilhéus corre acosta de alta rocha e penedia, atéjunto da fortaleza da cidade de Angra,onde está uma enseada pequena epraia de areia branca, sobre a qualrocha ficam terras de pão de largurade terço de légua, no meio das quaisfica uma freguesia da invocação de S. Pedro, de quarenta moradores e olugar se chama Ribeirinha, com umaermida de Santo Amaro, de muitaromagem.”

Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra,vol. VI, pag. 22

São PedroÓleo sobre telaSéculo XVIIIA 98,2 x C 88,5 cmMAH R1996457

Representa Pedro, um dos apóstolossentado e arrependido, depois de ternegado Cristo. No canto superiordireito da tela, o galo, atributo destacena da negação. “Em verdade te digoque esta noite, antes que o galocante, me negarás três vezes.”

S. Mt. 26, 34

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:15 PM Page 9

1O . 11

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

São João BaptistaPedra de Ançã policromadaSéculo XVIA 47,5 x C 16 x L 14 cmMAH R1992622Antiga Ermida de São João, Angrado Heroísmo, Rua de São João

Santo padroeiro dos alfaiates,peleiros e correeiros, dos presos, doscondenados à morte e dos músicos.

São João BaptistaMadeira de cedro dourada epolicromadaSéculo XVIIA 73 x C 28 x L 20 cmMAH R1992630Fortaleza de São João Baptista

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 10

São MateusMadeira de cedro, dourado e policromadoBastião Roiz (?)Ilha TerceiraSéculo XVIParóquia de São Mateus: Igreja de São Mateus

São MateusÓleo sobre telaSéculo XVIIParóquia de São Mateus: Igreja de São Mateus

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 11

12 . 13

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

São SebastiãoEscultura policromada em madeira de carvalhoSéculo XVIParóquia da Conceição: Santuário de NossaSenhora da Conceição

Pertenceu à antiga Ermida de S. Sebastião,construída no ano de 1599, por ordem da Câmara deAngra, ano em que deflagrou uma epidemia da peste,que vitimou 1.700 pessoas.

São Sebastião exortando a fé dos irmãoscativos cristãos, Marco e MarcelinoÓleo sobre madeira de cedroSéculo XVIA 143 x C 127MAH R1996478Igreja de São Sebastião© Foto_ José Guedes da Silva/DPMI

Oração a São Sebastião

Glorioso mártir São Sebastião, soldado de Cristo e exemplo de cristão, hoje vimos pedir a vossa intercessão junto ao trono do Senhor Jesus, nosso Salvador, por Quem destes a vida. Vós que vivestes a fé e perseverastes até o fim, pedi a Jesus por nós para que sejamos testemunhas do amor de Deus. Vós que esperastes com firmeza nas palavras de Jesus, pedi-lhe por nós, para que aumente a nossa esperança na ressurreição. Vós que vivestes a caridade para com os irmãos, pedi a Jesus para que aumente o nosso amor para com todos. Enfim, glorioso mártir São Sebastião,protegei-nos contra a peste,a fome e a guerra; defendei as nossas plantações e os nossos rebanhos, que são dons de Deus para o nosso bem e para o bem de todos. E defendei-nos do pecado, que é o maior de todos os males. Assim seja.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 12

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

Os santosda igrejae os santosdo povo

01.

O1.

O2.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 13

14 . 15

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Os santosda igrejae os santosdo povo

O2.

02.1.Imaginária de Cristo

Registo do Senhor Santo Cristodos MilagresPapel, colas e fios diversosA 39,5 x C 34,5 x L 4,7 cmMAH R2011256

“Registo do verdadeiro retrato da imagemdo Senhor Santo Cristo que se venera naigreja da Misericórdia da Praia da Vitória”Colagem e gravuraA 42 x C 34,5 x L 3,5 cmMAH R2011257

Descida da CruzMadeira de carvalho policromadae douradaOficina da Flandres, AntuérpiaSéculo XVII (1.º quartel)Paróquia da Conceição: Santuário de NossaSenhora da Conceição

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 14

Cabeça de CristoMadeira de cedroSéculo XVIIA 24 x C 14 x L 19 cmMAH R92654

Cabeça de CristoMadeira de cedroSéculo XVIIA 28 x C 12 x L 17 cmMAH R92655

"Tantum Ergo Sacramentum"Porta de sacrárioMadeira de nogueira dourada a ourobrunido com pintura a têmperaSéculo XVIA 53 x C 64,5 x L 2 cmMAH R20061058

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 15

16 . 17

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Os santosda igrejae os santosdo povo

O2.

02.2.A força do Espírito Santo

Pomba do Espírito Santo e AnjosPapel e colagemAntónio DacostaSéculo XXMAH R20091649

Bandeira de mastro do Espírito SantoPano-cru pintadoF. Vieira, (Mestre Bogango)Ilha TerceiraSéculo XX (1937)A 147 x C 205 cmMAH R19891486

Símbolo do Espírito Santo (pomba)PrataSéculo XVIIIParóquia da Conceição: Santuário de NossaSenhora da Conceição

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 16

Os santosda igrejae os santosdo povo

O2.

02.3.Imaginária de Nossa Senhora

Nossa Senhora do DesterroMadeira de carvalho, peanha emmadeira de cedroSéculo XVIParóquia de Santa Bárbara: Igreja deSanta Bárbara

Imagem que pertencia à Ermida de NossaSenhora do Desterro, existente junto daCanada do Miradouro, Santa Bárbara. Alvo demuitas romagens e devoções, especialmentepor parte de gente de cor e mal enroupados.

Coroação da VirgemPintura a têmpera sobre suporte de cedroSéculo XVISanta Casa da Misericórdia da Praia daVitória: Igreja de Santo Cristo

Representa o Pai, o Filho e o Espírito Santo,que preside, sob a figuração de uma pomba,coroando a Virgem.

Nossa Senhora da LuzMadeira de carvalhoSéculo XVIParóquia de São Mateus: Ermidade Nossa Senhora da Luz

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 17

18 . 19

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Estandarte“Ó VIRGEM DE LOURDESABENÇÔA ESTAS ILHAS”Óleo sobre telaAbraham AbobothIlha TerceiraSéculo XX (1903)A 110,1 x C 75,5 cmMAH R1996474

Nossa Senhora AparecidaÓleo sobre telaMaria Margarida de Lima BotelhoBrasilSéculo XX (1945)Dimensões: A 155 x C 92 cmMAH R1996485

Padroeira do Brasil

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 18

Nossa SenhoraMadeira de cedroSéculo XVII (finais)A 112 x C 39 x L 28 cmMAH R1992612

Magnificat

A minha alma glorifica o Senhor E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: De hoje em diante me chamarão bem-aventuradatodas as gerações.O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.

A sua misericórdia se estende de geração em geração Sobre aqueles que o temem.Manifestou o poder do seu braço E dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronosE exaltou os humildes.Aos famintos encheu de bens E aos ricos despediu de mãos vazias.

Acolheu a Israel, seu servo, Lembrado da sua misericórdia,Como tinha prometido a nossos pais, A Abraão e à sua descendência para sempre.

Glória ao Pai e ao Filho E ao Espírito Santo,Como era no princípio,Ámen.

Nossa SenhoraMadeira de cedroSéculo XVIIA 21,4 x C 7,5 x L 8 cmMAH R1995588

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 19

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

Imagináriade santos

01.

O1.

O3.

2O . 21

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:16 PM Page 20

Santa IsabelMadeira de cedro dourada e policromadaSéculo XVII/XVIIIParóquia de Santa Barbara: Igreja de Santa Bárbara

Padroeira de Coimbra, Saragoça e Portugal.Representa na ilha Terceira uma das custódiasdas fraternidades da Ordem Franciscana Secular,na paróquia de Santa Bárbara.

Padroeiro dos Leprosos.

São LázaroMadeira de cedro dourada e policromadaSéculo XVIISanta Casa da Misericórdia da Praiada Vitória: Capela de S. Lázaro

A "Rainha Santa", filha dos reis deAragão, nasceu no ano 1271. Eraainda muito jovem quando foidada em casamento ao rei dePortugal, D. Dinis, do qual tevedois filhos. Dedicou-se de modosingular à oração e às obras demisericórdia e suportou infortúniose dificuldades com grandefortaleza de ânimo. Depois damorte de seu marido, distribuiu osseus bens pelos pobres e tomou ohábito da Ordem Terceira de S. Francisco. Morreu no ano 1336,quando mediava o acordo de pazentre seu filho e seu genro. Foi canonizada por Urbano VIII, em1625. A memória litúrgica celebra--se a 4 de Julho.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 21

Santo Inácio de LoiolaMadeira de carvalho policromadae douradaSéculo XVIIA 118 x C 34 x L 26 cmMAH R1992637

Santa Ágata ou ÁguedaÓleo sobre telaSéculo XVII (2.ª metade)A 126,5 x C 139,5 cmMAH R20091608© Foto_ José Guedes da Silva/DPMI

Martirizada e executada nas perseguiçõesaos cristãos, entre 250 a 253 d. C. peloimperador Trajano Décius, em Catania,Sicília. A sua protecção é invocada contra ostremores de terra, as erupções vulcânicas,incêndios e doenças dos seios.

22 . 23

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 22

Arcanjo São RafaelMadeira de cedro e pinho, douradae policromadaSéculo XVIIIA 86 x C 59 x L 34 cmMAH R1992566Igreja de Nossa Senhora da Guia

Arcanjo São GabrielMadeira de cedro e pinho, douradae policromadaAutor desconhecidoSéculo XVIIIA 82 x C 52 x L 27 cmMAH R1992571Igreja de Nossa Senhora da Guia

Representa o arcanjo São Gabriel, no papel de vigário e mensageiro do Espírito. Este traz a"vara prometida", característica dos mensageiros,ornamentada com flores, como os ceptros dosnossos Impérios, neste caso, o lírio branco,símbolo da pureza da Maria. A mão levantadaevoca o acto da Anunciação que irá protagonizar.

Santo AmaroMadeira de cedro, douradae policromadaSéculo XVIIIA 68 x C 34,5 x L 35 cmMAH R1992661

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 23

24 . 25

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

São BartolomeuMadeira de cedro, vestígios de pintura(vermelho, azul e dourado)Século XVIIA 28 x C 9,5 x L 8,5 cmMAH R19912

São JoãoMadeira de cedro, vestígios de pintura(vermelho, azul e dourado)Século XVIIA 22 x C 8 x L 6 cmMAH R19913

Nossa SenhoraMadeira de cedroSéculo XVIIA 32,5 x C 6,5 x L 10,5 cmMAH R19914

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 24

São Francisco de AssisMadeira de cedro policromadae estofada a ouroSéculo XVIIA 105 x 30 x 24 cmMAH R1992609Igreja de Nossa Senhora da Guia

São Vicente (Saragoça)Madeira de CedroSéculo XVIIA 68,5 x C 8,5 x L 18 cmMAH R1992624

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 25

26 . 27

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Santa Maria MadalenaÓleo sobre madeiraSéculo XVII (1.ª metade)A 81 x C 61 cmMAH R19931037

São João de BritoMadeira de carvalho policromadaSéculo XVIIIParóquia de Nossa Senhora daConceição: Santuário de NossaSenhora da Conceição

São João Baptista MachadoMadeira de cedro policromadaSéculo XIXParóquia de Nossa Senhora daConceição: Santuário de NossaSenhora da Conceição

Vara de Juiz da Confrariado SantíssimoFerro e latãoSéculo XVIIIParóquia de Nossa Senhora daConceição: Santuário de NossaSenhora da ConceiçãoSanto Nuno de Santa Maria

Madeira de carvalhoOficinas Teixeira Fanzeres & Filho, Lda.Século XXParóquia de Nossa Senhora da Conceição:Santuário de Nossa Senhora da Conceição

Representado com traje de carmelita, elmode condestável e bandeira das 4 invocações.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 26

santos e devotos 28 2011 &

A construçãodas devoções:os santose os seusatributos

01.

O1.

O4.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:21 PM Page 27

28 . 29

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

São Francisco SolanesMadeira com aplicações demadrepérolaA 15 x C 22 x L 2 cmN.º de inventário: 12Colecção Natália Correia/Governo Regional dos Açores

São Pedro GonçalvesMadeira de cedro policromada e prataSéculo XIXParóquia de Nossa Senhora da Conceição:Ermida de S. Pedro Gonçalves e de NossaSenhora da Boa Viagem

São Francisco de PaulaMadeira de cedro policromadae douradaSéculo XVIIIA 59,5 x C 19 x L 7,5 cmMAH R1992627

Padroeiro dos marítimos(mareantes e pescadores)

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 28

Mão de santoMadeira de cedroSéculo XVIIIA 27 x C 13 x L 14,5 cmMAH R92657

Cabeça de santoMadeira de cedroSéculo XVIIIMAH R92653

Santo AntónioMadeira de carvalho douradae policromadaSéculo XVIIIA 20,5 x C 9 x L 7 cmMAH R1992649

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 29

santos e devotos 28 2011 &

Ex-votos

01.

O1.

O5.

3O . 31

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 30

Ex-voto de Nossa Senhorada Boa ViagemIlha TerceiraSéculo XIXParóquia de Nossa Senhora da Conceição:Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem

“Segredo” do Capit m Vidigal mandou, 1868

Offerecido por F. M. á Sra. da Boa Viagem.No dia 29 de Março de 1878. Latt. N. 38” 50 eLong O. Greenwich 12º 20. JOSEPHINA

Ex-voto de Nossa Senhorada Boa ViagemIlha TerceiraSéculo XIXParóquia de Nossa Senhora da Conceição:Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 31

santos e devotos 28 2011 &

Presépios

01.

O1.

O6.

32 . 33

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 32

NatividadeCalcárioEscola francesaSéculo XVA 62 x C 37 cmMAH R1992665

Adoração dos PastoresÓleo sobre cobreSéculo XVIIA 35 x C 28,5 cmMAH R1990462

Menino Deus(Menino Jesus da Real Protecção)Prata cinzelada, fita de seda bordada a oiroSéculo XVIIA 15 x C 5 cmParóquia de Santa Cruz: Igreja Matrizda Praia da Vitória

“... foi do presépio das religiosas deJesus da Villa da Praia, à qual seabonavam anualmente pela Alfândegade Angra duas arrobas de cera, voto deD. Pedro II pelo nascimento da InfantaD. Isabel (6 de Janeiro de 1669). Pareceque no ano de 1787 se erigiu legalmenteuma Irmandade deste Menino com basenoutra instituída por Soror Mariana doEspírito Santo. Desta promessa provêmas festas a que assistiam os CapitãesGenerais.”

In Memorial da Praia da Vitória, 1929,organizado por Vitorino Nemésio, p.142.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 33

PresépioMadeira, vidro, papel, material sintético,conchas, búzios, tintas e ligas metálicas A 19 x C 9 x L 7,8 cmN.º de inventário 62Colecção Natália Correia/Governo Regional dos Açores

Porta de oratóriocom Menino JesusMadeira policromadaA 21,5 x C 14 x L 8 cmN.º de Inventário 24Colecção Natália Correia/Governo Regional dos Açores

34 . 35

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Falavam-me de Amor

Quando um ramo de doze badaladas se espalhava nos móveis e tu vinhas solstício de mel pelas escadas de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas porque do fogo o nome antigo tinhas e em sua eternidade colocavas o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias de trezentos e muitos lerdos dias e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta e no manso natal que te conserta só tu ficaste a ti acostumado.

Natália Correia

As festas dos santos são um mistode fervor religioso e de exaltaçãosensível, em que o carácterprofano tem um lugar destacado.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 34

RelicárioCartão revestido a seda, flores e folhasde vários materiais, algodão e gessoA 20,5 X C 5 X L 2,5 cmN.º de inventário 115Colecção Natália Correia/Governo Regional dos Açores

RelicárioMadeira revestida a seda, conchas,materiais sintéticos e gessoA 21 X C 15 X L 4 cmN.º de inventário 14Colecção Natália Correia/Governo Regional dos Açores

Pedra-poema para Henry Moore

Um homem pode amar uma pedrauma pedra amada por um homem não é uma pedramas uma pedra amada por um homem

O amor não pode modificar uma pedrauma pedra é um objecto duro e inanimadouma pedra é uma pedra e pronto

Um homem pode amar o espaço sagrado que vai de um homem a uma pedrauma pedra onde comece qualquer coisa ou acabeonde pouse a cabeça por uma noiteou sobre a qual edifique uma escada para o alto

Uma pedra é uma pedra(não pode o amor modificá-la nem o ódio)

Mas se a um homem lhe der para amar uma pedranão seja uma pedra e mais nadamas uma pedra amada por um homemame o homem a pedra e pronto

Emanuel Félix

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 35

© Os textos, fotografias e outros elementos contidos nesta publicação estão protegidos pela lei, ao abrigo do Código dos Direitosde Autor e direitos conexos. É interdita a cópia, reprodução, difusão e utilização comercial dos mesmos sem autorização expressados proprietários, com execepção do direito de citações definido na lei.

Ordem e Fraternidades de S. Francisco (Igreja N. Sra. da Guia)

Confraria de Nossa Senhora da Guia (Igreja N. Sra. da Guia)

Confraria de Nossa Senhora das Dores (Igreja N. Sra. da Guia)

Confraria de N. Sra. do Carmo (Igreja do Colégio dos Jesuítas)

Confraria do Santíssimo Sacramento (Santuário de Nossa Senhora da Conceição)

Confraria de S. Pedro Gonçalves (Ermida da Boa Viagem)

Confraria de Nossa Senhora da Conceição (Santuário de Nossa Senhora da Conceição)

Irmandades do Espírito Santo

Algumas organizações devocionaisque mantém os cultos religiosos

O4.

Ordens, Confrarias, Irmandades:

. 36 .

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

EXPOSIÇÃO SALA DO CAPÍTULO MUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

28 outubro 201108 abril 2012

santos e devotos 28 2011 &

O1.

SALA DO CAPÍTULOMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

SALA DO CAPÍTULOIGREJA DE NOSSA SENHORA DA GUIAMUSEU DE ANGRA DO HEROÍSMO

05 novembro 08 abril

Fragmento da túnica do Senhor dos Passosdo antigo Convento da Graça, Angra do Heroísmo.

Catálogo SANTOS&DEVOTOS para pdf 10/23/11 4:22 PM Page 36