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segredos das folhas e plantase as suas utilização no candomblé.

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Sem folhas no podemos compreender a possibilidade da vida se manter e ter continuidade, seu sangue tambm o nosso, sobre elas pisam nossos ancestrais e os Orixs sobre elas vem saudar e visitar seus filhos, sem elas no h festa, no h ax, no h vida ou fora, sem elas no h nada. Esta msica foi feita em saudao a um senhor de muitos nomes, sendo que pelo qual ele o mais amado o de Senhor das folhas sagradas, Ossaim para algumas naes de Candombl, Agu ou Katend em outras, senhor dos mistrios das ervas, que conhece seus segredos e encantamentos. Ew-! Salve as folhas!JAMB - awrpp, urpepe ou ainda orippe.

Folha muito importante dentro do culto aos orixs, o jamb. Nas casas de Candombl Ket recebe os nomes de awrpp, urpepe ou ainda orippe. Pela sua importncia tida como uma planta de oro, ou seja, de fundamento. Folha ligada aos mistrios da Deusa da Fertilidade, Oxum. s vezes confundida com o bnjk (Acmella brasiliensis), erva tambm consagrada a Senhora dos Rios. Suas flores so consagradas a Ex, orix da procriao, aquele que promove as unies. O jamb costuma crescer em regies midas, estando tambm, de certa forma, associado a Oxal, o Senhor da Criao. Quando observamos esses trs aspectos ligados a essa planta (Fertilidade/Procriao/Criao) conseguimos entender porque ela to importante no processo de iniciao de um iyawo. Oxum o grande tero que povoa o mundo. Ex aquele que faz o possvel (e o impossvel) para que esse tero seja fecundado, cabendo a Oxal permitir que possamos ser criados no mundo espiritual (orun) e assumir o nosso papel no ay (mundo dos vivos). Podemos dizer que essa folha carrega em si essa fora, que permitir o nascimento do iyawo dentro do culto aos orixs. Embora muitos considerem essa folha como er (que apazigua) o awrpp tambm pode ser considerada uma folha gn (que acorda, desperta). fonte:frases e pensamentos 0.F12 oba fayol

FOLHA DE MUCUNA - OLHO DE BOI

Denominadas popularmente de "co-oronha",queima queima, olho de boi,p-de-mico e feijo do mar. Cientificamente, pelos lados da botnica, elas so denominadas de Mucuna Urens e existem vrias espcies espalhadas pelo mundo e com sementes distintas, usadas medicinalmente como tonificante alimentar ou na culinria para dar um toque de sabor ao feijo. Mas o seu uso feito em p, em quantidades muito pequenas. No se aconselha seu uso sem que se esteja devidamente orientado por quem conhece tudo a seu respeito. Estas sementes vistosas so mais utilizadas mundo afora nas produes de artesanato porque oferecem inmeras possibilidades de utilizao.

O interessante mesmo a planta, um vigoroso cip enrolador e de crescimento rpido que proporciona lindas flores, geralmente em tons arroxeados ou violetas. Os frutos so vagens aveludadas de colorao marrom quando maduros. Nestas vagens pode-se encontrar de 2 a 5 sementes na colorao marrom caramelado. No se deve tocar nas vagens porque os pelos nela encontrados so urticantes.

Iremos encontrar muitas referncias sobre esta interessante

semente, mas a maioria dessas informaes muito tcnica, at porque a cincia vem estudando suas propriedades e j h quem diga que o p da Mucuna um timo remdio para evitar acidentes vasculares ou recuperar quem j o sofreu bem como sua eficaz utilizao para tratar a doena de Parkinson ou ainda, para resolver problemas de disfuno ertil. Claro que so especulaes e ningum deve fazer uso da semente sem ter pleno conhecimento a respeito. O melhor procurar pessoas que saibam muito bem como lidar com esta relquia da natureza. No Candombl a folha de mucuna costuma ser atribuda ao orix Osaiyn, sendo utilizada para banho dos seus filhos e de seus objetos.

J na Umbanda se usa muito a semente da mucuna (chamada olho-de-boi) para a confeco de colares que so utilizados pelos caboclos e pretos-velhos. muito comum uma dessas entidades, chamadas carinhosamente de guias, receitarem o uso do olho-de-boi dentro de um copo com gua e uma pedra de carvo para ser posto atrs da porta com o objetivo de cortar olho grande e mau olhado.

FOLHA DENTE DE CO - AVELOZ

Aveloz o Dente de Co! Nome cientfico: Euphorbia tirucalli L Nomes populares: almeidinha, cachorro-pelado, rvore-deso-sebastio, rvoredo-coral-de-so-sebastio, rvore-dolpis, avels, cassoneira, cega-olho, coral-deso-sebastio, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dentede-co, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinhoitaliano, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, paupelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau. Origem: Sul da frica, propagando-se por todas as regies tropicais. Parte usual: Ltex, extrado dos ramos. Mecanismo de ao: Ainda em elucidao. Estudos em fase inicial sugerem possveis atividades imunomoduladora e anti-tumoral. Precaues: O ltex, por ser potencialmente irritante da pele e das mucosas, pode causar inflamaes, eritemas e, at mesmo, queimaduras. Em contato com os olhos pode destruir a crnea levando a

cegueira. Pacientes com distrbios do trato gastrintestinal. Pacientes com distrbios de coagulao do sangue. Pacientes em quimioterapia. AVELS OU FIGUEIRA DO DIABO OU GAIOLINHA Trazida da frica por um missionrio e plantada em Caruaru, estado de Pernambuco, em 1892. Usa-se socada para purificao dos instrumentos mgicos e altares. Seu uso se restringe a purificao das pedras do orix antes de serem levadas ao assentamento; usada socada. A medicina caseira indica esta erva para combater lceras e resolver tumores. uma planta txica,no aconselhada para banhos,seu uso deve ser moderado e supervisionado por alguem que tenha o conhecimento da mesma. Folha consagrada a Ex e Obaluai. Tradicionalmente usa-se pra trabalhos com Ex, apesar de alguns a utilizarem para Obaluai em algumas situaes. Muito utilizada como cerca viva em pases de clima tropical. Alguns estudos feitos no campo fitoterpico deram a esse vegetal o status de medicmaneto eficaz no combate a diversos tipos de cncer. Sua seiva indicada para debelar verrugas. Obs.: O LEITE DESTA RVORE , CASO CAIA NOS OLHOS, "CEGA". A ENERGIA OCULTA DAS PLANTAS

possvel ter em casa, na horta, no jardim ou em um simples vaso uma fonte pura de energia, capaz de emanar bons fluidos. Para isso, basta plantar uma folhagem, uma erva, uma flor. Algumas espcies so mgicas! O fascnio pelas plantas e sua energia benfica est na ordem do dia. Hoje, ningum mais considerado luntico se for surpreendido conversando com seu vasinho de flores preferido. Ou mesmo se, passeando por um parque, tiver o impulso irresistvel de abraar uma rvore centenria, s para lhe "roubar" um pouquinho de energia. H quem diga que so os ventos da Nova Era, com a chegada do terceiro milnio, que trazem essa nova conscincia, menos racional e mais intuitiva, em sintonia com as vibraes da natureza. O fato que, na roda do tempo, a magia que envolve o verde no tem idade. Por transmitirem sensao de bem-estar e conforto, as plantas sempre foram companhia obrigatria nos diferentes momentos da vida. Seja num simples jantar, na comemorao de nascimento, em casamentos, ou na morte.

Muitas espcies esto carregadas de simbolismos desde a Antiguidade, quando eram oferecidas aos deuses como prova de adorao. Um exemplo o alecrim (Rosmarinus officinalis), que pela facilidade de reproduo de seus galhos, era usado plos egpcios para confeccionar coroas, ofertadas para sis. Reconhecia-se, assim, a fertilidade que a deusa e a planta simbolizavam. Algumas, por outro lado, tm justamente na beleza extica de suas flores a explicao de como essa fora energtica atua positivamente no homem. O lrio (Lilium canddum), smbolo da pureza da alma, sempre lembrado na proteo contra bruxarias e encantamentos. O lrio-da Espanha (ris xiphium) tem no nome uma aluso deusa ris, divindade do arco-ris e mensageira dos deuses. O ltus (Nelumbo nucifera) era planta sagrada do alto Egito e atributo dos deuses nas religies orientais evocando a vida eterna. O maracuj (Passiflora wacrocarpa) j foi muito plantado nos cemitrios, volta do tmulos. Acreditava-se que sua flor de formas inusitadas, era um sinal divino: as ptalas circulares e de pontas afiadas lembram uma coroa de espinhos; os trs estigmas do centro evocam os cravos usados na crucificao de Cristo, da o nome "flor da paixo". J a recatada malcia da dormideira (Mimosa pudica) apresenta um comportamento incomum para quem acredita que as plantas no tm movimento: a um leve toque, suas folhas se recolhem, como se estivessem murchas. A MAGIA DAS FLORES E FOLHAS As flores expressam a harmonia divina e proporcionam paz e serenidade mental aos que sabem aprecia-las.

A arte dos arranjos florais, estimula a criatividade e proporciona a paz interior, e a Umbanda como sntese, vela pela preservao da tradio dessa arte sublime. A magia com flores milenar e se preservou na arte do Ikebana que, at o final do sculo 19 era uma prtica restrita apenas aos homens. Assim como as flores, as ervas tambm so de fundamental importncia para a restituio e a reconstituio do equilbrio nos mdiuns de Umbanda pois, a natureza preserva a harmonia divina e os elementos naturais carreiam o Ax ( fora ) da natureza. As importantes correlaes referentes aos sete Orixs, inclusive as essncias que podem ser adquiridas em casas especializadas na comercializao de materiais para formulao de perfumes. Essas essncias podem ser utilizadas na forma de banhos para restabelecimento do equilbrio psico-aurnico bem como para a conservao do mesmo. No banho de essncia utilizamos apenas trs gotas para um litro de gua pois, o excesso pode ser prejudicial, e no primeiro ms de uso fazemos o banho somente uma vez por quinzena e posteriormente uma vez por semana. Esse banho deve passar por todo o corpo, e para isso deve ser

despejado por cima da cabea ( ori ) passando por todo o corpo, aps o banho normal de higienizao.

O banho de ervas no deve ser usado a qualquer momento e se presta mais a desimpregnaes e fixaes medinicas e no deve ser despejado sobre a cabea mas, sim a partir dos ombros. E para quem queira se banhar com as ervas, deve seguir a uma srie de observaes importantes principalmente na origem e no que tange a colheita das ervas que, deve ser executada em uma lua positiva ( nova ou crescente) pois, nessa poca a seiva da planta se localiza nas folhas e na quinzena lunar negativa ( cheia e minguante ), a seiva se encontra prxima a raiz, ficando as ervas portanto, energeticamente defasadas . Esse banho deve ser feito por infuso, ou seja, fervemos a gua, a retiramos do fogo, colocamos as ervas e esperamos at que a mistura esfrie o suficiente para aplicla no corpo aps o banho normal de higienizao. Outra orientao que se coloque um pedao de carvo sob cada p no momento do banho que deve ser despejado no corpo, no sentido do pescoo para baixo, ou seja, no deve ser despejado na cabea. E basicamente muito positivo utilizar nesse banho apenas uma erva da vibrao de Oxal ou uma erva da vibrao original ( relacionada ao signo ) do mdium que usar o banho.

As entidades de Umbanda, tambm utilizam a energia vegetal na forma de defumao, a fim de amortizar energias de choque oriundas do baixo astral e no intuito de aproveitar o equilbrio natural dos vegetais para reharmonizar nosso organismo por meio da absoro, via respirao, da energia emitida por essa aroma-terapia que decodificada por nosso organismo por meio do rinoencfalo. Para melhor projeo das energias provenientes da defumao, a mesma deve ser feita em um turbulo de barro e deve obedecer a critrios especficos que qualificam e quantificam as ervas ou essncias utilizadas para esse fim. Uma defumao positiva utilizada para desagregar energias negativas pode ser composta de trs pores de erva-doce, com uma poro de cravo e uma poro de canela. Para defumar pessoas o importante que a fumaa seja inalada ou seja, no necessrio 'fulmigar" a pessoa com excessiva fumaa pois, uma emanao sutil que possa ser sentida pela respirao j produz efeitos notveis.

A nvel superior podemos utilizar o incenso puro na forma de pequenas pedras utilizadas no turbulo ou mesmo de varetas especialmente preparadas que podem ser adquiridas no comrcio. A fumaa do incenso assim como a do sndalo e de outros elementos, veicula pedidos superiores e eleva nosso tnus vibratrio Para defumarmos ambientes como casas ou estabelecimentos comerciais, devemos fazer a defumao dos fundos do estabelecimento para a entrada ou seja, direcionaremos os fludos negativos para fora da casa em questo. E para potencializar esse processo podemos deixar uma cumbuca de gua com sal atrs da porta de entrada que deve ser substituda semanalmente, e podemos utilizar certos pontos cantados ou mantras que possuem o poder de direcionar as energias da natureza aumentando a eficcia do trabalho magstico.

Com essa mesma filosofia, as entidades ditas como caboclos e Pais-velhos, fazem uso do fumo nas sesses de caridade dos terreiros de Umbanda. Portanto, no correta a exortao de leigos que atribuem que o uso do fumo em forma de charutos e cachimbos pelas entidades de Umbanda seja decorrente de uma pseudo-inferioridade ou um suposto vcio que esses seres astralizados trazem de vidas anteriores. Existe portanto, um vu entre a aparncia e a essncia da Umbanda que raras pessoas podem conceber e mais raras ainda so as pessoas que se desprendem dos aspectos msticos e mticos e adentram o nvel csmico da Umbanda e da vida. Como disse Shakespeare: " Existem muito mais mistrios entre o cu e a terra do que supem nossa v filosofia..." Alguns exemplos de flores: lrio branco Oxal ;

rosa Branca Yemanj ; crisantemo branco Yori ( Ibeji ); cravo branco - Xang ; violeta Yorim ( Obaluaye ) ; palmas vermelhas Oxossi ; cravos vermelhos Ogum ; AJOB FUNFUN - AROEIRA BRANCA

Nome Yorub-Ajobi Funfun, Ajobi jinjin Nome Cientfico- Lithaea molleoides Nome Popular-Aroeira branca, aroeira de fruto do mangue, aroeirinha. Consideraes: Encontradas nos estados do nordeste ao sul principalmente, usada em sacudimentos, sendo considerada uma folha gn( quente), utilizadas em banho de descarrego porm seu uso muito restrito pois no se deve levar esta folha a cabea para banho. Em algumas casas proibido seu uso pois dizem as crenas, que est folha desprende emanaes perigosas a quem dela se aproxima necessitando uma cautela significativa para colh-la, reaes, como perturbaes na

pele e nos olhos, Uso na medicina: Excitante e diurtica , o cozimento da casca serve para combater diarrias infeces das vias urinarias..... AJOB PUP - AROEIRA VERMELHA

Nome Yorub-Ajobi,Ajobi Pup, Ajobi oil Nome cientfico- Schinus therebenthifolius Nome popular- Aroeira-comum, aroeira vermelha, pimenta do Peru Consideraes: Encontradas em regies nordeste sudeste e Sul, nos candombls jeje-nags so usadas nos sacrifcios de animais quadrpedes forrando-se o cho com ela, agrada muito o Orisa para o sacrifcio. As Crenas enraizadas dizem que pela manha esta Ew pertena a Ogun a tarde pertena a Esu e ainda sirva para vestir Ossanyin. Seus galhos so utilizados para ebs e sacudimentos. uso na medicina: Anti-Reumtico,sua resina serve para combater bronquites crnicas casca quando cozida, indicada contra feridas,

tumores , inflamaes em geral, corrimentos e diarrias. ALECRIM

Nomes Populares Alecrim, rosmarino, erva da recordao. Nome Cientfico Rosmarinus Officinalis / famlia Labiadas Planeta Sol Origem Sua origem remonta s praias do Mediterrneo ( o nome rosmarinus vem do latino que significa "o orvalho que vem do mar", devido ao cheiro das flores vegetando beira mar). . Carlos Magno obrigava os camponeses a cultiv-lo. Foi companheiro dos portugueses nas Entradas e Bandeiras. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais. Partes usadas

Folhas e flores Lendas e Mitos Conta-se que numa viagem Nossa Senhora sentou-se sombra de um alecrim para dar de mamar ao menino Jesus: por isso acredita-se que a planta nunca atinja altura superior de Jesus adulto.Outro conto diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo prncipe com um ramo de alecrim.Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como smbolo da imortalidade.A crendice popular usa o alecrim para afastar olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre. Caractersticas e Cultivo Arbusto rstico e persistente, atinge at 2 metros de altura, com folhas resinosas, coriceas, lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso partir do segundo ano. Locais ensolarados, companheira da slvia, brcoli e couve, atrai abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permevel, vai bem mesmo nos pedregosos Medicinal Bom para os rins e vescula e equilbrio da presso arterial, auxiliando a boa circulao; auxilia nos estados de depresso, dores reumticas, digesto, facilita menstruao, combate gota, ictercia anti-sptico, sedativo, fortalece a memria. Bochechos de infuso so recomendados para aliviar aftas, estomatites e gengivites. Para asma:

fumo de alecrim ( reduzir a pedaos pequenos as folhas secas. Fazer cigarro e fumar quando ameaar ataque de asma). Para reumatismo, eczemas e contuses: folhas cozidas no vinho usadas externamente. Anti-sptico bucal: infuso comum. Para sarna: infuso bem forte aplicada externamente. Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a p ou suco. Cosmtica Vinagre de alecrim ou ch bem forte no cabelo depois de lavado estimula a sade dos folculos capilares e evita a calvcie; xamp para fortificar. Na pele, restabelece o ph natural ( ligeiramente adstringente). leo de alecrim bom para passar no corpo ps banho. Creme para lbios sensveis: 1 col caf de manteiga de cacau, 1/3 de col de caf de glicerina, essncia de alecrim. Derreta a manteiga, misture a glicerina e o alecrim. Impede rachadura dos lbios ou irritao. Tnico facial de alecrim: 1,5 xc de gua, 1 mao de alecrim, 1/2 dose de conhaque. Ferver o alecrim na mistura de gua e conhaque por 15 minutos. Filtre e conserve em vidro escuro. Para pele precocemente envelhecida: 50 gs de alecrim em infuso em 1 litro de gua por 10 minutos. Coe e faa compressa no

rosto aps a limpeza. Utilizao Uso caseiro: -Inseticida natural, plantado na horta protege as outras plantas. -Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traas. -Desinfetante de alecrim: ferver folhas e pequenos caules de alecrim por meia hora. Quanto menos gua mais concentrado. Espremer e usar para limpar louas e casas de banho. Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar na geladeira, dura uma semana. -Galhos floridos secando num vaso na casa estimula a memria. Uso culinrio: Aves e carnes brancas, carneiros, peixes, batatas, omeletes e molhos. Carnes de caa, frutos do mar, pes. o famoso "nctar dos deuses"parece que o mel de alecrim Uso mgico: Afasta olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre.Poo de amizade leva alecrim. Aromaterapia: O leo essencial de alecrim utilizado para dores musculares, reumatismo,artrite, priso de ventre, tosse, sinusite, resfriado, bronquite, enxaqueca, deficincia de memria, cansao.

Efeitos colaterais: No indicado durante a gravidez e nem para epilticos; em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites. ALFAZEMA

Lavandula Officinalis Lamiaceae Sub-arbusto vivaz de ramos retos acinzentados. As flores so azuladas em forma de espiga, de cheiro suave e inesquecvel. Utilizada desde a Antiguidade em medicina e perfumaria, cultivada na Frana, Itlia, Espanha, Bulgria e Marrocos. Os Romanos utilizavam-na para perfumar a gua dos banhos e em massagens, sob a forma de leo. O seu nome quer dizer desafio ou desconfiana, porque nos terrenos mais ridos e secos, algumas cobras se costumam esconder entre ela. Nos rituais de Umbanda consagrada ao Orix Yans e aos Ibejs, sendo utilizada (em forma de leo ou perfume) pelos baianos tambm. A alfazema erva de todas os santos, e de Osse tambm .

chamada de lavanda ,serve para todos os tipos de banho e que pode ser usada em quase todas as obrigaes e defumaes Regida por Mercrio, purifica e devolve a alegria. Queimada no Solstcio de Vero desde a Antiguidade para aumentar a concentrao e a conscincia. O seu leo purifica e desenvolve poderes psquicos e o incenso harmoniza o ambiente. As suas flores contm leo essencial e muitos outros componentes entre os quais acetato de linalilo, linadol e terpineno-4-ol. Tem propriedades sedativas e calmantes. O seu leo essencial possui propriedades bactericidas ligeiras, anti-spticas e cicatrizantes, podendo utilizar-se no tratamento de ataques de tosse e constipaes. Utiliza-se tambm para tratar queimaduras ligeiras, picadas de insetos e em gargarejos para a higiene bucal. A Infuso das suas flores reduz a ansiedade e a dor de cabea provocada por excesso de tenso. Em banhos, ajuda a combater problemas circulatrios e a aliviar dores reumticas e a febre. Mulheres grvidas ou amamentando, no devem utiliz-la. Na Cozinha utiliza-se na confeco de Geleias e confere um toque extico a pratos de peixes brancos, como por exemplo a receita a baixo: Pescada no forno aromatizada com Alfazema 1 Pescada mdia 2 Cebolas grandes Azeite gosto, generozamente. 3 dentes de Alho 7 flores de Alfazema

Sal e Pimenta a gosto 0,5 Litro de vinho branco2 folhas de Louro 500 gr de legumes variados cozidos ao vapor Arranje o peixe deixando-o inteiro e introduza 3 flores em seu interior. Coloque a Cebola em meias luas no fundo de um tabuleiro, os Alhos esmagados e o Louro. Disponha o peixe sobre a Cebola. Desfaa as restantes flores com as mos e salpique o peixe com elas. Regue com o Azeite e o vinho e salpique com o Sal e a Pimenta. Leve ao forno (180). Retire quando o peixe estiver assado mas suculento e sirva com os legumes ao vapor. AMOREIRA

CINCIA: Amora o nome popular dado a diversas frutas de formato semelhante mas pertencentes a gneros e mesmo famlias botnicas diferentes. So elas: amora-branca: Maclura tinctoria, Moraceae, rvore diica, nativa do Brasil. Tambm chamada taiva. Morus alba, Moraceae, rvore mono ou diica, nativa da China.

Rubus erythrocladus Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Tambm chamada amora-verde e amora-do-mato. amora-preta: Morus nigra, Moraceae, rvore geralmente diica, nativa da China e Japo. Rubus sellowii, Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Tambm chamada amora-do-mato. Rubus ulmifolius Rosaceae, arbusto, nativa da Europa e Amrica do Norte. amora-vermelha: Rubus rosifolius, Rosaceae, arbusto ou sub-arbusto, nativa do Brasil. Tambm chamada moranguinho-silvestre. ...Folha de amora: O ch dessa folha que pode servir como um tratamento alternativo para as mulheres que fazem reposio hormonal. Ele ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, mas no substitui o tratamento indicado pelo ginecologista base de hormnios. No se toma banhos com folhas de amoras, evitar passar embaixo do p de amora ( pertence a Bab Egun ) Isan - Amoreira PErtence a Oya, Egum (Il Ibo aku) e Egungun estritamente Desta folha se faz o Ixan, basto ritualistico que tem o poder de controlar os ancestrais quando presentes no Aiye, basto este que s pode ser retirado e tratado ou pelo

Olossanyin, ou pelos Sacerdotes do culto de Egungun e semelhantes. Podem ser adminitradas em gargarejos, com cautela, contra aftas e inflamaes nas amigdalas. Och bastante utilizado no combate a diabetes. as flores no tratamento de infeces renais, e os frutos contra o reumatismo, artrite, gota e estados febris. uma planta muito negativa, no falo de seus frutos. Se ficar por muito tempo debaixo de uma arvore voce acaba se sentindo pesado. Sim uma arvore ligada direto a egun! -contam que os eguns se reunem ao entardecer em suas sombras ANIS ESTRELADO

Anis-Estrelado Illicium verum Seus frutos tm a forma de estrela de 8 a 12 pontas e de cor castanha. A essncia do anis-estrelado, por conter anetol, tem efeitos txicos sobre o sistema nervoso, causando delrios e convulses, quando tomado em doses elevadas. O anisestrelado (Illicium verum ), no deve ser confundido com o anis (pimpinella anisum L.) apesar de conter o mesmo princpio ativo (anetol) tendo propriedades semelhantes

quela planta. digestivo como o anis, porem mais concentrado. carminativo e muito til nos casos de digestes difceis, fermentao intestinal e flatulncia. Alivia os espasmos das visceras ocas (estmago, vescula biliar, intestino, tero). O anis-estrelado tambm conhecido como anis-da-China, anis-do-Japo, anis-da-Sibria, funcho-da-China. Em portugual: badiana, anis-estrelado; Espanha: anis estreliado, anis de estrella, anis de China; Frana: badiane, anis de la Chine; Inglaterra: star anise, Chinese anis.

ANIZ "Pimpinella anisum" A semente de aniz favorece as secrees salivares, gstricas e a lactao. indicado em dispepsias nervosas, enxaquecas de origem digestiva, clicas infantis, deficincias cardiovasculares (palpitaes e angina), asma, espasmos brnquicos e aumenta o leite materno. EVITE USO PROLONGADO, pode causar intoxicao e confuso mental. O Anis-Estrelado (Illicium verum) tambm conhecido como Anis-Doce, Erva-Doce-Chinesa, Anis-Verdadeiro, Anis-da-Sibria, Anis-Siberiano, Star Anisum (ingls) e Jiao Hui Xian (chins). Pertence a famlia Illiciaceae. Usos Tradicionais: arrotos, bronquites, cibras, clica, dor nas costas, gases intestinais, halitose (mau hlito), hrnia, nuseas, reumatismo, tosse.

Propriedades Medicinais: analgsico, antibacteriano, aromtica, carminativo, diurtico, estimulante circulatrio, expectorante, tnico estomacal. O Anis-Estrelado um expectorante moderado. O leo essencial usado para dar cheiro a produtos para cabelo, perfumes e sabes. queimado como um incenso. Na arte culinria asitica o Anis-Estrelado usado como um tempero para guisados de peixe, carne de porco e pato, bens assados, ch e caf. Usada como um substituto da semente de Erva-Doce em condimentos, entretanto, possui sabor mais forte e mais pungente. Acrescentado a licores. Um pedao de Anis-Estrelado pode ser mastigado aps a refeio para refrescar a respirao. A planta composta de leo essencial (anetol, anisaldehyde, cariofileno, methycavicol, cido ansico, acetona de anis, felandreno, pineno, cineol, limoneno, safrol), acar, resina e tanino. O Anis-Estrelado (Illicium verum) no deve ser confundido com o Illicium religiosum ou com o Illicium lanceolatum, que so potencialmente txicos. A espcie Illicium anisatum tambm pode ser nociva sade.

O nome de gnero, Illicium, oriundo do latim e significa aquilo que atrai, em referncia ao cheiro agradvel da rvore. O nome de espcie, verum, significa verdadeiro. As vagens das sementes do Anis so amoldados no

formato de seis ou estrela octagonal. Apesar de possuir cheiro e sabor semelhante, no relacionada popular Erva-Doce. O Anis-Estrelado nativo do sul da China, foi chamada de Cardamomo-Siberiano, vez que era transportada para a Europa pelo rota China/Rssia. Anis Pimpinella anisum Halitose: Tratamento do Mau Hlito Com Ervas Alcauz Glycyrrhiza glabra Endro Anethum graveolens Gataria Nepeta cataria Categorias: Ervas Aromticas, Ervas Medicinais, Plantas Medicinais ................................................

USO RITUALSTICO Planta de Oxal. No h restrio no uso desta planta odorizante. Poucas vezes presenciei sua aplicao, em folhas, nas obrigaes de cabea referentes a Oxal ou Lemba Di L (Angola). Talvez se deve isso dificuldade de encontrar a planta, que pouco cultivada em alguns Estados. Todavia, fora de dvida sua aplicao em todas as obrigaes principais. Seu banho serve nos casos amorosos, e como defumao aliada a outros componentes para abrir os

caminhos amorosos e propiciar boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Em alguns Ass utilizadas tambm para Ode, Ossosi, Orisa Oko utilizado contra a m digesto e no preparo de carnes a serem servidas Ode e orisa Oko, sabedores do poder aromticos utilizam somente um gro para o tempero de peas de grande carnes, utilizada de grande quantidade para fazer as pembas de Osala. ARNICA

Nome cientfico da Arnica: Arnica montana L. Famlia da Arnica montana: Asteraceae. Outros nomes populares da Arnica montana: arnica-das-montanhas, arnica-verdadeira, panacia-dasquedas, quina-dos-pobres, tabaco-de-montanha, tabacodos-saboianos; arnica-verdadeira; echte arnika (alemo), arnica (espanhol, francs, ingls e italiano), arnicae (latim).

uma planta herbcea, de caule pouco ramificado, que pode medir entre 20 e 70 cm de altura. Suas razes so escuras e fibrosas, com folhas ovais que podem chegar a 7 cm de comprimento. Suas flores so amarelas ou alaranjadas, com aspecto semelhante ao da margarida. As partes da planta utilizadas para fins medicinais so as folhas e flores. Entretanto deve ser usada com restrio, pois uma planta que, alm do seu poder medicinal, produz vrias substncias txicas. A utilizao em jardins aromticos interessante pelo suave perfume exalado das suas folhas. Constituintes qumicos da Arnica montana: cido cinmico, cido frmico, cido fumrico, cido isobutrico, cido isovalrico, cido tnico, alcalide, arnicina, arnifolinas, astragadol, cadineno, carotenides, ceras, chammisonlidos, colina, cumarinas, escopoletina, esteris, faradiol, flavonides (isoquercetina, luteolina, astragalina), fitosterina, glicosdeos, helenalinas, hetersido flavnico, humuleno, inulina, mirceno, leo essencial (0,23 a 0,35%), xido cariofilnico, resinas, taninos, timol, triterpenos (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona, xantofila.

Propriedades medicinais da Arnica montana: analgsica, anticongestiva, antiinflamatria, antimicrobiana, anti-seborrica, anti-sptica, cardiotnica, estimulante, estimulante do crescimento capilar, hipotensora, tnica, vulnerria. Indicaes da Arnica montana: apoplexia, asma, arteriosclerose, cabelos (queda, caspa, dermatite seborrica, oleosidade), catarro, contuses, coqueluche, distenso muscular, dores (musculares, articulares, reumticas, de entorse, de contuses), entorse, espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes, gota, edema, hematoma, inflamao, inflamaes na boca, inchao, nevralgia, hemorragia, machucaduras, msculos doloridos, nevralgias, presso alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema circulatrio (estimulante), traumatismo, lcera do estmago.

Parte utilizada da Arnica montana: flores, folhas, rizoma. Contra-indicaes/cuidados com a Arnica montana:

uso interno e externo na gestao, lactao e indivduos sensveis planta. Nunca usar internamente se h distrbios gastrintestinais, tais como lcera duodenal, gastrite, refluxo esofgico, colite, diverticulite A arnica montana no deve ser usada internamente, para qualquer finalidade, sem superviso mdica. ARRUDA

Apesar de ter aplicao na medicina natural e at na preparao de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibraes negativas. No fcil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe que em culturas muito antigas, so encontradas referncias sobre seus poderes contra as "ms vibraes" e seu uso na magia e religio. Na Grcia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as foras do mal. J as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mo -

diziam que era para se defenderem contra doenas contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam alm do corpo fsico (e a se incluam as feitiarias, mau-olhado, sortilgios, etc.). Na Idade Mdia - poca em que acreditava-se que as bruxas s poderiam ser destrudas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteo contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir gua benta nos fiis em missas solenes.

O uso desta planta nas prticas mgicas do passado impressionante. Em todas as referncias pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos". Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumavase fazer um preparado base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres .A fama atravessou sculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com freqncia, repetindo

a performance dos tempos antigos, s que desta vez, associada aos rituais africanos.Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histrica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comrcio da arruda realizado pelas escravas africanas. O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteo. E no eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios.

Outro fator teria reforado o valor da arruda naquela poca: a infuso feita com a planta era usada como uma espcie de anticoncepcional e abortivo.Medicinal, com reservas Tambm conhecida como arruda-dos-jardins, arrudafedorenta ou ruta-de-cheiro- forte, a arruda uma representante da Famlia das Rutceas. uma planta considerada sub-arbustiva ou herbcea, lenhosa, que apresenta caule ramificado, pequenas folhas verde-acinzentadas e alternadas. As flores tambm so pequenas e de colorao amarelo-esverdeada. Originria da Europa, mais especificamente do Mediterrneo, a arruda se d muito bem em solos levemente alcalinos, bem

drenados e ricos em matria orgnica. A planta necessita de sol pleno pelo menos algumas horas por dia. Sua propagao se d por meio de estacas ou sementes. Trata- se de uma planta muito resistente que, se atendidas suas necessidades bsicas de cultivo, dificilmente apresentar problemas. A colheita normalmente pode ser feita cerca de 4 meses aps o plantio. Quanto s propriedades medicinais da arruda interessante, antes de prosseguir, fazer uma observao: h sculos, divulga-se que a planta apresenta propriedades muito ligadas ao desejo sexual masculino e feminino, mas de formas diferentes: seria um anafrodisaco (ou antiafrodis aco) para os homens e um excitante para as mulheres.

Ainda no foi possvel comprovar a veracidade dessas indicaes, entretanto, nos escritos (datados de 1551) de Hieronymus Bock, considerado um dos primeiros botnicos da histria, havia a recomendao para que monges e religiosos ingerissem a arruda, misturada aos alimentos e s bebidas, para garantir a pureza e castidade. A verdade que esta planta era realmente muito abundante nos jardins dos mosteiros. Uma substncia chamada rutina a responsvel pelas

principais propriedades da arruda. Ela usada para aumentar a resistncia dos vasos sangneos, evitando rupturas e, por isso indicada no tratamento contra varizes. Popularmente, seu uso indicado para restabelecer ou aumentar o fluxo menstrual e, tambm, para combater vermes. Como uso tpico, o azeite de arruda, obtido com o cozimento da planta, aplicado para aliviar dores reumticas. Seu aroma forte e caracterstico, detestado por muita gente, considerado um timo repelente, por isso a arruda colocada em portas e janelas para espantar insetos.A arruda , ainda, muito usada na medicina popular para aliviar dores de cabea e, segundo os especiaistas, isso pode ser explicado porque ela apresenta um leo essencial que contm undecanona, metilnonilketona e metilheptilketona. Todas essas substncias de nomes complicados possuem propriedades calmantes e, ao serem aspiradas, aliviam as dores e diminuem a ansiedade.Apesar das propriedades medicinais conhecidas h sculos, o uso interno desta planta desaconselhado pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundncia de sangue) dos rgos respiratrios, vmitos, sonolncia e convulses. O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade abortivo, pois provm da inibio da implantao do vulo no tero, sendo que a ingesto da infuso preparada com a arruda para esta finalidade muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.

Por incrvel que parea, a arruda tambm teve muita aplicao na culinria: suas sementes e folhas eram usadas para enriquecer saladas e molhos, em virtude das boas doses de vitamina C contidas na planta. Seu uso era considerado uma defesa contra o escorbuto. Alm disso, a planta tambm servia para aromatizar vinhos. No sul da Europa, as razes da arruda eram adicionadas a um tipo de bebida chamada "grappa", para funcionar como um licor digestivo.Curiosida deExiste uma histria muito curiosa - no se sabe se verdadeira - que relaciona a arruda ao "Vinagre dos quatro ladres". Conta-se que no sculo XVII, a Europa padeceu com uma grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana. Ningum conhecia a causa da doena e muito menos a cura. Grandes cruzes vermelhas eram pintadas nas paredes para marcar as casas de pessoas atacadas pela praga. Alguns ladres, porm, pareciam completamente imunes: entravam naquelas casas, roubavam os mortos e no adoeciam . Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladres se protegiam - era com uma espcie de vinagre, preparado com arruda, slvia, losna, menta, alecrim, lavanda, cnfora, alho, noz-moscada, cravo e canela; tudo bem misturado em

um galo de vinagre de vinho. ................................................

ARRUDA "Ruta Graveoleons" A RUTINA (principio ativo) Mais uma erva bastante usada ritualisticamente, conhecida por todos e ao mesmo tempo requer muitos cuidados, tanto no sentido litrgico como medicinal. -uso medicinal aumenta a resistncia de vasos capilares sanguneos, evita a ruptura, provoca uma leve contrao do tero, estimula as fibras musculares. Indicado especialmente nos reumatismos, nevralgias, verminoses e problemas respiratrios, sua inalao abre os brnquios. emenagoga, antiespasmdica e estimulante. P da folha seca: Seu uso medicinal bastante moderado, pois tem ao vermicida (timo contra pulgas e piolhos). Durante a gravidez a arruda tem um efeito especial sobre o tero, ocasionando hemorragia grave, levando ao aborto e a morte. Acrescentamos que o aborto raro e que a administrao desta substancia com um fim criminoso (aborto). Pode acarretar a morte da me sem que haja parto. Repetimos a advertncia que, tratando-se de uma planta

muito ativa, s deve ser administrada com muita prudncia, quando usada internamente. O ch de arruda bom calmante dos nervos e trata urina presa. -uso liturgico: Seu uso litrgico bastante vasto, principalmente como amuleto e banhos, porm este ltimo no pode ser aplicado na cabea, salvo filhos de Ogum e Exu, os Orixs desta erva. Formas de uso: Amuleto, p externamente e ch. Orixs: Ogum e Exu. Caractersticas: um sub-arbusto com folhas pequenas verdes claras fortemente aromticas. (Dictionnaire des Plantes Medicinales, AS ERVAS E OS BANHOS NA UMBANDA E NO CANDOMBL

As ervas ,tanto na Umbanda como no Candombl, so fundamentais em determinados rituais.

Na Umbanda faz-se o amaci, que um ritual de iniciao e ao mesmo tempo de firmeza do anjo-da-guarda do mdium. Na Umbanda e no Candombl, as ervas so usadas em diversas cerimnias, tais como sacodimento, banho de ab,e tambm nos trabalhos. Existem ervas que atraem fortuna, amor, felicidade e sade,entre outrs coisas; em contrpartida, h aquelas que separam casais, expulsam vizinhos ou afastam pessoas indesejveis. Na Umbanda as ervas tambm servem para o riyual de defumao, de forma diversas e para diversos fins. Sendo o pricipal fator afastar os maus fluidos e limpar o ambiente para uma boa vibrao ou harmonia. Cada orix ou guia protetor tem as suas ervas preferidas. Essa preferncia est ligada a diversos fatores, como formato, espcie,cor.etc... H algo muito importante que deve ser observado. As ervas so usadas de acordo com o anjo-de guarda, Orix, de cada pessoa. Mas nem sempre a erva que tem a finalidade de sanar um determinado orgo pertence ao orix que rege aquele orgo.Uma erva que pode servir para curar uma dor de cabea pode no pertencer a Oxal. Os banhos de ervas so, de uma maneira geral, rituais onde utilizamos elementos da natureza com o intuito de que haja uma troca energtica entre o indivduo e esses elementos naturais utilizados. Os banhos de ervas servem principalmente para limpar as energias negativas, reequilibrar, aumentar a capacidade receptiva do aparelho medinico e desobstruo dos chacras. Podem ser utilizados ervas secas ou frescas dando sempre

preferncia para as folhas frescas. Os banhos de ervas frescas devem ser preparados por macerao, ou seja, as ervas devem ser colocadas em um recipiente com gua e maceradas por alguns minutos. Ele deve ser preparado dentro de um ritual que consiste em: 1. Nunca ferver as folhas junto com a gua. 2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de loua, gata ou potes de barro. 3. Em alguns casos, quando no houver necessidade de gua quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a gua. 4. conveniente usar sempre gua de boa qualidade, como por exemplo: gua de mina, de poo ou gua mineral. Os banhos de ervas secas devem ser preparados por infuso, ou seja, essas ervas devem ser colocadas em uma vasilha com gua fervente que ser tampada e permanecer assim por pelo menos 15 minutos. Lembrando que ervas secas no devem ser fervidas e que precisam ser ativadas antes de serem utilizadas. A ativao se faz amassando-as e apertando-as um pouquinho entre as mos. Basicamente existem os seguintes tipos de banhos: Banho de Descarrego: Serve para livrar o indivduo de cargas energticas negativas. Estamos o tempo todo em contato com diversas pessoas e ambientes onde o mal e as energias negativas so abundantes. Por mais que nos vigiemos ora ou outra

baixamos nosso nvel vibratrio e imediatamente estamos entrando nessa egrgora de energia negativa. Se no nos cuidarmos vamos adquirindo doenas, distrbios e podemos at ser obsediados, por isso o banho de descarrego fundamental. H dois tipos de banho de descarrego: o banho de sal grosso, que lava toda a aura desmagnetizando a pessoa (Este banho muito eficiente para descarrego, porm no deve ser jogado na cabea(usado somente em extrema necessidade que no se tem outra sada) e aps este banho deve se tomar imediatamente um banho de ervas para equilibrar as energias, uma vez que ele realmente capaz de tirar toda a energia da aura) e o banho de ervas de descarrego, que tem efeito mais duradouro e consequncias maiores que o banho de sal grosso pois algumas ervas so naturalmente descarregadoras e sacodem energeticamente a aura de uma pessoa eliminando grande parte das larvas astrais e miasmas. Para preparar este tipo de banho devemos utilizar ervas quentes como arruda, guin, aroeira, folhas de fumo, entre outras. Banho de Defesa: Serve para a manuteno energtica dos chacras impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em determinados rituais como, por exemplo, em oferendas em campo de fora ou quando vamos conhecer um novo terreiro. As ervas utilizadas para preparar este tipo de banho so aquelas relacionadas ao Orix regente da pessoa ou aquelas que uma entidade receitar. Banho de Energizao: Reativa os centros energticos e refaz o teor positivo da aura. um banho que devemos utilizar regularmente e que

devemos tomar antes ou at mesmo depois de uma gira espiritual. Para o preparo deste tipo de banho devem ser utilizadas ervas mornas como ptalas de rosas brancas ou amarelas, alecrim, alfazema, levante, entre outras. Banho de Fixao: utilizado para trabalhos ritualsticos e deve ser tomado apenas por mdiuns que iro realizar um trabalho aprofundado e entrar em contato com entidades elevadas. Este banho abre todos os chacras aguando a percepo medinica e as ervas utilizadas nele devem ser as indicadas pelo chefe de terreiro ou pela entidade. O AMACI Amaci um banho de ervas que se faz no mdium iniciante na Umbanda. Este banho dado inclusive na cabea do mdium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o mdium para entrar na corrente medinica. uma preparao, uma espcie de primeira confirmao do mdium na corrente. um vinculo energtico do mdium com o seu Orix, com a casa e com o seu Babalorix, porque somente ele pode dar este banho e colocar a mo na cabea do mdium. A partir deste ponto, o mdium um mdium de Umbanda e est energeticamente vinculado ao seu Orix.

AS FOLHAS,OS ORIXS E SEUS SIGNIFICADOS

Trabalhar no sentido da preservao do meio ambiente dever de todos, pois osseres viventes precisam de gua, ar e ervas para a manuteno da vida. Todos os seres racionais e irracionais so apegados a ela, todos tm o dever e o direito de preservar a vida, por isso devemos cuidar da natureza e tudo que a ela pertence. Os orixs so representados pelas foras da natureza: gua, terra, fogo e ar. Sem esses elementos e sem as folhas, no tem orix; em conseqncia, os que cultuam essas foras, tm o dever de preservar a natureza acima de tudo. As folhas e as guas doces e salgadas representam a natureza; no s para adeptos do candombl, mas para todos os seres viventes do reino animal e vegetal. Os cultuadores dos orixs trabalham, celebram, vivem e morrem manuseando folhas e guas. Por este motivo, a natureza de essencial importncia para o funcionamento da religio. Segundo Nan, Ebami,(pessoa com mais de sete anos no culto), do terreiro Op Afonj, localizado no

So Gonalo do Retiro; No culto aos orixs, a natureza fora maior, e sua preservao se fez absolutamente necessria. Todos os seres do mundo homem, animal ou vegetal, precisam de gua para todos os fins; com gua e folhas fazem-se remdios, mesmo nos produtos qumicos, alguma porcentagem mesmo que mnima de erva faz parte, o que nos torna defensores da natureza. No terreiro visitado, Op Afonj, h como em todo terreiro uma grande rea de vegetao, composta de rvores e plantas de vrias espcies, destas so retiradas s ervas para os cultos, remdios e trabalhos espirituais. No tem como falar de vegetao sem falar do orix responsvel pelas matas e florestas, o detentor do poder de cura atravs das ervas, Ossain, o chamado de o rei das folhas. Este orix conhecido como o protetor dos mdicos, farmacuticos e de todos que fazem remdios que tratam da sade. O autor Reginaldo Prandi, em seu livro Mitologia dos orixs nos conta uma pequena histria sobre este Orix: Ossain d uma folha para orix - Um dia Xang que era deus da justia, julgou que todos os orixs deveriam compartilhar o poder de Ossain, conhecendo o segredo das ervas e dom da cura. Xang sentenciou que Ossain dividisse suas folhas com os outros orixs, mas Ossain se negou a dividir suas folhas. Logo Xang ordenou que Ians, deusa da tempestade soltasse o vento e trouxesse ao seu palcio todas as folhas das matas de Ossain para que fossem distribudas aos orixs. Ians fez o que Xang determinara. Gerou um furaco que derrubou as folhas das plantas e as arrastou para o palcio de Xang. Ossain percebeu o que estava acontecendo e gritou: Eu uass! As folhas funcionam!. Ossain ordenou as folhas que voltassem as suas matas e as folhas obedeceram s

ordens de Ossain. Quase todas as folhas retornaram para Ossain. As que estavam em poder de Xang perderam o ax, perderam o poder de cura. O orix rei, que era justo, admitiu a vitria de Ossain. Entendeu que o poder das folhas devia ser exclusivo de Ossain e que assim devia permanecer atravs dos sculos. Ossain, contudo, deu uma folha para cada orix, deu uma a eu para cada um deles. Cada folha com seus axs e seus ofs, que so cantigas de encantamento, sem as quais as folhas no funcionam. 0ssain distribuiu as folhas aos orixs para que eles no mais o invejassem. Eles podiam realizar proezas com as ervas, mas os segredos mais profundos ele guardou para si. Ossain no conta seus segredos para ningum, Ossain nem mesmo fala. Os orixs ficaram gratos a Ossain e sempre o reverenciam quando usam as folhas. Apesar de Ossain ter uma grande importncia no candombl o IroKo (orix representado por uma rvore, gameleira branca) tambm muito importante. Pois no seu p assentado aps o termino das obrigaes, todas as oferendas de outros orixs, e o tronco enfeitado com um J FUNFUN - pano branco. Edson Eder, ogn da Casa Branca, conta a importncia e a histria deste orix. Iroko representa o tempo. Foi a primeira rvore da terra. Existe desde o princpio dos tempos a tudo resistiu e a tudo resistir... Este orix traz fertilidade para as mulheres. Tem uma lenda mesmo que diz que uma mulher pediu um filho a Iroko e que ela daria a criana como oferenda. Iroko lhe deu o filho que tanto queria, mas a mulher por amor ao seu filho no cumpriu com a promessa. Um dia quando a criana brincava a me foi busc-la e Iroko a

lembrou de sua promessa, Iroko pegou a criana para si. A me desesperada consultou um adivinho, que mandou ela fazer um boneco de madeira e colocar nos ps de Iroko, quando ele estivesse dormindo. Feito isso, a me recuperou seu filho e Iroko at hoje tem a seus ps o boneco de madeira como se fosse sua criana. Uso das folhas - Pierre Verger, em seu livro Ew, coloca que se para a medicina ocidental o conhecimento do nome cientfico das plantas usadas e suas caractersticas farmacolgicas o principal, em uma sociedade tradicional o conhecimento dos ofs, encantaes transmitidas oralmente essencial. Neles encontramos a definio da ao esperada de cada uma das folhas que entram na receita.Conseqentemente, entre os iorubs, a preparao dos remdios e trabalhos mgicos, devem ser acompanhados por encantaes, (ofs), com o nome da planta, sem as quais esses remdios e trabalhos no agiram. Conforme j foi dito. Entre os iorubs os ofs so frases curtas nos quais muito freqentemente o verbo que define a ao, o verbo atuante, uma das slabas do nome da planta ou do ingrediente empregado. Tal o caso de uma receita para chamar boa sorte (wre orre): deve-se usar ajif bi l (IPOMOEA CAIRICA), s quais se adicionam afr oyim (favo de mel), queima-se tudo at obter um p preto, que misturado com azeite de dend e lambido por aquele que deseja obter boa sorte. O verbo atuante f (rere) -para trazer boa sorte, uma slaba includa em todos os nomes dados. Existem vrias plantas cuja presena, a primeira vista, parece ter somente um carter simblico mais que, na realidade, tem valor teraputico. A exemplo de duas plantas aquticas, oj oro (PISTIA STRATIOTES, Araceae, a alface

d gua) e sbt (NYMPHEA LOTUS, Nymphaceae, o ltus), que em seus ofs evocam a idia de superioridade e dominao as frases que seguem: Oj or ni lk omi Oj or est sobre a gua. sbt ni lk od sbt est sobre o rio. Nessas encantaes, os nomes de folhas so acompanhados de duas a trs linhas descrevendo suas qualidades naquele caso em particular. A uma certa folha podem ser atribudas virtudes diferentes segundo sua associao com um ou outro conjunto de folhas, pois elas entram na composio de diferentes preparaes medicinais. Na terra em iorub, a nomeao das plantas leva em conta suas caractersticas: cheiro, cor, textura das folhas, reao ao toque provocada pelo seu contato, entre outro. Como cada orix tem sua folha, ela tem uma caracterstica pessoal. Uma planta de Oxum ser classificada como doce independente do gosto; uma planta de Yemanj ser salgada. Esses e outros fatores levam a atribuir uma planta a Oxum ou Yemanj. Pode-se assim concluir que para o candombl, de grande importncia o entendimento e o conhecimento das folhas e seus respectivos patronos, pois estes indicaro qual ser a sua finalidade. Para voc leitor pode ser complicado ouvir e falar sobre as plantas, porque muito complexo, vai alem da simples colheita. Envolve ritos que vo desde a consulta e at a indicao, coleta, manipulao e a administrao do preparo.

O papel sagrado e teraputico, aparentemente diferente, dificilmente poder ser dissociado um do outro como afirma vrios estudiosos sobre o assunto, a exemplo de Ordep Serra, Pierre Verger e Jos Flvio Pessoa de Barros. A sacralizao das plantas usadas como remdio, acontece quando estas passam a fazer parte dos rituais de cura, guiadas por divindades ou entidades que administram esses objetos sagradas que so as plantas. AVENCA

A Avenca de nome cientfico Adiantum um genero de aproximadamente 200 espcies de fetos da famlia Pteridaceae, embora alguns investigadores a coloquem no seu prprio grupo com o nome de Adiantaceae. O nome cientfico, Adiantum, deriva do grego 'adiantos' que significa 'que no se molha', pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molh-las. Muito conhecida como Cebola-de-Venus ou Cabelo-deAnjo, a Avenca uma planta perene originria dos Estados

Unidos, Brasil e Mxico. A maior diversidade de espcies encontra-se nos Andes Amrica do Sul. Tambm existe muita diversidade na Asia com cerca de 40 espcies na China. No Brasil uma planta nativa. Modo de cultivo: Para cultiv-la, preciso ter bastante cuidado com ela, pois muito frgil, e as suas folhas podem murchar com facilidade. Para que ela cresa essencial que haja calor, umidade e luminosidade indireta. A sua propagao atravs das suas sementes, esporos, que so arrancados pelo vento e podem crescer em qualquer stio. As Avencas preferem geralmente locais ricos em humus, midos, e com escoamento de gua, variando de terrenos planos a paredes de rocha. Muitas especies so conhecidas por crescerem em falsias de rocha prximo de cascatas e zonas com escoamento de guas. A avenca, apesar de crescer nas matas e ser cultivada em interiores, necessita de muita luz, mas o sol direto sobre ela no recomendvel. A temperatura pode oscilar entre 10 e 30C, mas em dias quentes conveniente regas mais frequentes ou aspergir gua com o borrifador sobre ela, pois necessita de clima mido. As regas devem ser feitas no substrato, mantendo a umidade. Na simbologia, a Avenca conhecida por espantar as ms energias da casa e purificar o ar. A SUA CONSTITUIO

Algumas variedades da planta so usadas na medicina tradicional como calmante para a tosse e resolve problemas do couro cabeludo. As folhas da Avenca so, em grande quantidade, e as suas margens recortadas, onduladas ou redilhadas. No crescem mais do que 50cm de altura e so bastante comuns em ambientes interiores. USOS Na Sade: usam-se as folhas para fins medicinais. Tem propriedades adstringentes, astiasmtica, antibasteriana, antiinflamatria, antioxidante, digestiva, heptica, expectorante. aconselhvel para infeces respiratrias, asma, febre e constipaes, caspa e queda de cabelo, hepatite e para regular a menstruao. Na Beleza: em forma de infuso, a Avenca ajuda a manter a higiene do couro cabeludo. Na Cozinha: As folhas da Avenca podem ser usadas como tempero em sobremesas e pratos salgados. Contra-Indicaes: desconhecidas PARA CURAR GRIPE OU TOSSE Junte um colher de folhas de Avenca em um litro de gua e deixe ferver. Adoce com mel a gosto e tome 2 a 4 xcaras de ch por dia.

AYAHUASCA OU YAG

Ayahuasca ou Yag (nome Tupi que se pronuncia Ya-hay) uma beberagem de origem Inca. Tambm muito conhecida e utilizada pelos ndios e xams do noroeste do Brasil. Vrias tribos indgenas brasileiras como os Kampas e os Kaxinaws usam at hoje a Ayahuasca em muitos de seus rituais sagrados. Atualmente a Ayahuasca j no domnio exclusivo dos ndios e o uso da bebida muito difundido em seitas religiosas crists e espiritualistas. No incio do sculo, com a migrao de seringueiros para o territrio amaznico, a Ayahuasca comeou a ser conhecida fora das tribos e hoje o seu uso liberado no Brasil (oficialmente desde 2 de junho de 1992), embora muitos setores conservadores da sociedade tenham resistido e pressionado o Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN) a proibir a existncia das seitas religiosas que utilizavam o ch de Ayahuasca, tambm conhecido no Brasil como Santo Daime. O Ch do Santo Daime preparado do cip do Jagube ou Mariri (Banisteriopsis caapi) e da folha da Rainha ou

Chacrona (Psycotria viridis) - naturais da regio amaznica. A verdadeira Ayahuasca sempre contm, ambos os alcalides harmine e harmaline que podem criar alucinaes a partir de doses de 300 mg e que geralmente so obtidos do cip Banisteriopsis caapi. A Ayahuasca ainda contm a DMT ou N-dimetill-triptamina que a substncia ativa extrada das folhas. Chacrona (Psycotria viridis). Chacrona (Psycotria viridis). Devemos notar que nenhuma dessas duas substancias, essenciais para o preparo da Ayahuasca, so psicoativas se ingeridas isoladamente. O que faz a Ayahuasca efetiva a mistura dos alcalides, harmine e harmaline, encontrados no cip Banisteriopsis Caapi e a DMT que extrada das folhas da Chacrona. essa mistura da DMT com os alcalides harmine e harmaline que produziro o que tem sido descrito como uma das mais profundas de todas as experincias psicodlicas. Os alcalides harmine e harmaline contm beta-carbolinas, substncias que so potentes inibidores da MAO (monoamino-oxidase) e que ativam e aumentam a durao e a intensidade de os efeitos da DMT. Logo o DMT o principio ativo entegeno da Ayahuasca. Na realidade o DMT um neurotransmissor, que tambm normalmente encontrado no crebro humano. Preparao da Ayahuasca Para se preparar o ch do Santo Daime, necessrio uma boa quantidade de folhas Psycotria Viridis frescas e

recentemente colhidas. Elas devem ser fervidas durante vrias horas, at que o liquido obtenha uma colorao mais escura. As tiras de cip so ento maceradas e fervidas por mais horas num outro recipiente. Depois so misturados e divididos em vrias pores. Diz-se que para conseguir obter os efeitos necessrios preciso, no mnimo, de 75 a100 cm de cip por dose de ch. Atualmente muitas seitas preparam uma bebida parecida com a Ayahuasca combinando plantas que podem ser mais facilmente encontradas. A primeira delas a "Peganun harmala", que possui quase 10 vezes mais beta-carbolinas que a famosa "Banisteriopsis Caapi" . A segunda planta usada para a elaborao da beberagem a Jurema (Mimosa hostilis) que substitui a Chacrona (Psycotria viridis) chegando a ter quase 0,57% a mais de DMT na casca de sua raiz.. A Jurema a planta que tem maior concentrao de DMT descoberta at agora, enquanto que a semente de "Peganun harmala" a fonte vegetal com maior concentrao inibidores da MAO. BABOSA - ALOE VERA

Uma das plantas curativas mais perfeitas que encontramos

na natureza ( uma farmcia completa). Dos 22 aminocidos que o nosso organismo precisa, ela responde por 18. Mais que remdio, um integrador alimentar. Ela fortalece o nosso sistema imunolgico enfraquecido. Noutras palavras, refora as defesas naturais do nosso organismo que ao longo dos anos, podem ir cedendo por fatores fsicos (alimentao errada, cigarro, bebida, etc.) ou psquicos (frustraes, fracassos, etc.). E cedendo as resistncias, abre-se o caminho instalao de doenas. Ento, a Babosa comea fazendo uma varredura no organismo, limpando o sangue. E, com o sangue limpo, tudo comea a funcionar bem: como um carro, quando voc lhe coloca um combustvel de boa qualidade. Toda a planta apresenta maior ou menor grau de toxicidade. No caso especfico da babosa, o FDA (rgo governamental que controla os remdios e alimentos nos Estados Unidos, antes de liber-los para o consumo pblico), declarou-a uma planta absolutamente segura. A Babosa tem auxiliado no tratamento de vrios tipos de cncer: crebro, pulmo, rins, pele, leucemia. antitetnica. Tambm de grande ajuda nos tratamentos de: alergias altas, asma, anemia, clicas, cimbras, artrose, queimaduras, insolao, doena de pele, gangrena , diabetes, hemorridas, furnculos, feridas venreas, infeco da bexiga e rins, reumatismo, insnia, ictercia, lepra, dor de ouvidos, de cabea, de fgado, de estmago, picadas de insetos, prstata, lceras gstricas, varizes, verrugas e vermes. Aids no cura, mas freia, trava o processo do vrus de tal

forma que a pessoa, depois de 3 ou 4 doses, recupera seu organismo, sobretudo o fgado, que o primeiro rgo a desmoronar. Ao Fungicida, bactericida, laxante, diurtica.

Aloe Vera, a popular Babosa, uma planta da famlia das Liliceas que possui inmeras propriedades regeneradoras, curativas, umectantes, lubrificantes, e nutritivas. A Babosa (Aloe Vera), chamada de "a planta da sade e da beleza" tem seu uso documentado desde a poca do antigo Egito, com passagens na Bblia e antigos documentos fencios. Inmeras e renomadas instituies cientificas e docentes, como o Instituto de Cincias e Medicina Linus Pauling, de Palo Alto, Califrnia; Instituto Weisman de Israel; Universidade de Oklahoma; e outro tem efetuado estudos formais sobre a Aloe Vera. Apoiados por provas de laboratrio e experincias qumicas mencionam as seguintes propriedades: - Inibidora da dor: seus princpios ativos tm uma notvel capacidade de penetrao at os planos mais profundos da pele, inibindo e bloqueando as fibras nervosas perifricas - receptores da dor - interrompendo de modo reversvel a conduo dos impulsos. Alm disso, reduz a dor por possuir uma poderosa fora antiinflamatria.

-Antiinflamatrio: Aloe Vera tem uma ao similar dos esferides, como a cortisona, mas sem seus efeitos nocivos colaterais. Por isso til em problemas como bursites, artrites, golpes, mordidas de insetos e etc. -Coagulante: por conter clcio, potssio e celulose, Aloe Vera provoca nas Leses a formao de uma rede de fibras que seguem as plaquetas do sangue, ajudando na coagulao e cicatrizao. O clcio parte do sistema nervoso, o potssio da atividade modular e a celulose da coagulao. - Queratoltica: faz com que a pele danificada de lugar a um tecido de clulas novas. - Antibitica: Sua capacidade bacteriosttica, bactericida e fungitastica (antiviral), eliminam bactrias - inclusive Salmonela e Estafilococos - que causam infeces inibindo sua ao daninha. - Regeneradora: A Aloe Vera possui um hormnio que acelera a formao e o crescimento de clulas novas. Graas ao clcio que contem, elemento vital na osmose celular - intercambio de lquidos, ajuda as clulas manter seu frgil equilbrio interno e externo. - Energtica e Nutritiva: uma das caractersticas de maior importncia da Aloe Vera que contem 19 aminocidos assenciais, necessrias para a formao e estruturao das protenas, que so a base das clulas e tecidos e tambm minerais, como fsforo,

cobre, ferro, mangans, magnsio, potssio e sdio, todos elementos indispensveis para o metabolismo e atividade celular

- Contm Vitaminas: vitamina A, excelente para a viso cabelo e pele; vitamina B1, B5, B6, B12, para o sistema nervoso central e perifrico e vitamina C, responsvel pelo fortalecimento do sistema imunolgico e pela tonicidade dos capilares do sistema cardiovascular e circulatrio. - Digestiva: a Aloe Vera contem grandes quantidades de enzimas necessrias para o processamento e aproveitamento dos carboidratos, gorduras e protenas no organismo. - Desintoxicante: contem acido uronico, elemento que facilita a eliminao de toxinas a nvel celular, e a nvel geral estimula a funo heptica e renal, primordiais na desintoxicao do nosso organismo. - Rehidratante e Cicatrizante: penetra profundamente nas trs camadas da pele - derme, epiderme e hipoderme - graas presena de ligninas e polissacardeos restitui os lquidos perdidos, tanto naturalmente como por deficincias de equilbrio ou danos externos, preparando os tecidos de dentro para fora nas queimaduras - sol e fogo - fissuras, cortes, ralados,

esfolados, perda de tecidos, etc.Os muitos benefcios dos princpios ativos da Aloe Vera, tanto so para uso tpico externo na pele, como para uso em tecidos, membrana e mucosa - interno. O gel da babosa tem sido usado para o tratamento tpico de feridas, queimaduras leves e irritaes da pele. Consumidores americanos esto mais familiarizados com o uso da babosa em produtos de beleza.

Benefcios: -No tratamento de queimaduras (fogo ou raios solares); -No combate a acne, coceiras, eczemas, ferimentos difceis de cicatrizar e picadas de insetos; - excelente desodorante, removedor de impurezas da pele, fortalecedor do couro cabeludo. - Ajuda a combater a caspa, previne contra as rugas hidratando peles ressecadas e flcidas; Voc Sabia? O nome Aloe vera seria originrio do hebraico halal ou do arbico -alloeh (= substncia amarga, brilhante) e do latim vera (= verdadeira). Ao que tudo indica, ela considerada uma planta poderosa h muito tempo. Antigos muulmanos e judeus acreditavam

que a babosa representava uma proteo para todos os males e, por isso, usavam as folhas at penduradas na porta de entrada da casa.

Preparao 1- Na coleta das folhas, prefira as mais velhas; colha-as antes do nascer do Sol e depois do Sol posto. Nunca em pleno Sol, por causa das radiaes ultra-violetas e, geralmente, uma semana depois da chuva (Na Universidade de Israel onde chove pouco as pesquisas concluram que as folhas, quanto menos gua contm, mais eficazes so). No colher a Babosa em flor (toda a energia da planta estar direcionada para a flor). 2-Escolha duas, trs ou mais folhas de babosa, de maneira que postas em fila somem um metro (300 a 400 gramas); meio quilo de mel puro e 40 a 50ml de bebida destilada: cachaa de alambique, gaspa, conhaque, usque, tequila, etc. Limpe as folhas do p com um pano ou esponja; corte os espinhos das folhas; e, depois pic-las (sem remover a casca); colocar os pedaos no liquidificador juntamente com os outros ingredientes e bater, no sendo necessrio coar; 3- A mistura obtida deve ser guardada longe da luz e, de preferncia na geladeira (envolver o frasco em embrulho escuro, folha de alumnio ou vidro de cor mbar). Fora da

geladeira no azeda. Posologia Adultos ...Tomar 3 colheres de sopa no dia: manh, meio dia e noite, uns quinze minutos antes da refeio, quando as pepsinas do organismo esto prontas para entrarem em ao, e assim, levarem os alimentos at os confins do corpo. O lcool ajuda a dilatar os vasos sanguneos e favorece esta viagem de limpeza. Agitar o frasco antes de tomar. Iniciado o tratamento tomar todo o frasco. Crianas ...se est doente, a dose a mesma do adulto. Mas, se for tom-la como reforo ao seu sistema imunolgico, deve-se comear com uma colher de ch e ir aumentando at a dose maior.

Durao do Tratamento Iniciado o tratamento, ingerir o contedo todo do frasco. Se o problema for cncer, terminada a primeira dose, submeter-se a exames mdicos. O resultado das anlises dir a atitude cabvel. Se no houver cura nem melhoras, preciso repetir a operao, observando-se curto intervalo de tempo (trs, cinco ou sete dias). Tal procedimento (de repetir a dose) deve-se t-lo tantas vezes quantas forem necessrias para eliminar o mal. Somente aps os

primeiros trs a quatro frascos sem xito desejado deve-se recorrer a uma dose dupla, ou seja, duas colheres de sopa antes das refeies. H casos de pessoas que, mesmo em fase terminal, com um frasco e uma colher antes de comer, conseguiram livrar-se do mal. Reaes As reaes podem surgir devido ao organismo estar eliminando as toxinas: desarranjo intestinal, coceiras, pequenas manchas na pele (podem aparecer at bolhas), fezes mais ftidas, urina mais escura, erupes nas pontas dos dedos, etc. os portadores de cncer no devem suspender o tratamento porque isso um bom sinal; um bom sintoma que significa que o preparado est produzindo os seus efeitos. Contra-Indicao Desaconselha-se este preparo para gestantes e mes que amamentam. A casca da planta possui uma substncia chamada Glicosdeo Barbalide, que age sobre as clulas do intestino grosso, podendo provocar parto prematuro por causa do possvel aumento das contraes internas.

BAMBU

Nome cientfico: Bambusa vulgaris Schrad. ex J.C. Wendl. Famlia: Poaceae. O Brasil o pas com maior nmero de tipos de bambu da Amrica Latina, com 134 espcies, o equivalente a 10% da diversidade mundial. Fora, flexibilidade e leveza so algumas das caractersticas da planta e a colocam como excelente opo da alimentao fabricao de inmeros produtos

Sinnimos botnicos: Arundarbor fera (Miq.) Kuntze, Arundarbor monogyna

(Blanco) Kuntze, Arundo fera Oken, Bambos arundinacea Retz., Bambusa bambos (L.) Voss, Bambusa blancoi Steud., Bambusa fera Miq., Bambusa humilis Rchb. ex Rupr., Bambusa madagascariensis Hort. ex A. & C. Riviere, Bambusa mitis Blanco, Bambusa monogyna Blanco, Bambusa sieberi Griseb., Bambusa surinamensis Rupr., Bambusa thouarsii Kunth, Leleba vulgaris (Schrad. ex J.C. Wendl.) Nakai, Nastus thouarsii Raspail, Nastus viviparus Raspail. Outros nomes populares: bambu; bambus (alemo); bamb (espanhol, italiano); bambou (francs); bamboo, common bamboo (ingls); bans, kapura, magar (hind), chuk-kwang-chukan, ku-chu, tien-chu-nuang, tien-chu-yuen (chins), tacuar (casteliano), tvak-kshira, vansa (snscrito). Constituintes qumicos: Propriedades medicinais: - folhas: afrodisaco, antiartrose, anti-helmntico, emenagogo, estimulante, peitoral, remineralizante, tnico; - brotos: antidisentrico, depurativo, estomquico; - sucodos brotos: calmante (nas afeces nervosas); - concrees entre os ns dos colmos: contra veneno (para qualquer substncia txica), antiparalisia, antiflatulncia, febrfugo, depurativo; - gua dos colmos: contra venenos (em geral), antihemorrgica, antiafeces nervosas, anti-hemorroidria, antidiarrica, digestiva;

Indicaes: afeces nervosas, artrose, contra veneno (substncia txica), diarria, doenas da pele (rizoma), disenteria, febre, gases, hemorragias, hemorridas, intoxicaes, osteoporose, paralisia, perturbaes do estmago; remineralizar unhas, cabelos e cartilagens. Parte utilizada: folhas, brotos, gua, ns. USO RITUALSTICO: um poderoso defumador contra Kiumbas e seu banho excelente contra perseguidores. limpeza de ambientes,descarrego,afasta energia negativa. BARBATIMO

Nome popular: BARBATIMO Nome cientfico: Stryphnodendron barbatimam Mart. Sinonmia popular: uabatim, casca da virgindade, paricarana Sinonmia cientfica: Accia adstringens Mart Parte usada: Cascas Propriedades teraputicas: Adstringente das gengivas, hemosttica, emtica, depurativa, anti-sptica, antidiarrica, vulnerria, tnica, antileucorrica, antiblenorrgica, antiescorbtica, antiasmtica Indicaes teraputicas: lceras, leucorria, catarro uretrais e vaginais, blenorragia, diarria, hemorragia Uso medicinal: As cascas de barbatimo tm grande poder adstringente. Externamente, reduzidas a p, empregam-se no tratamento de lceras e, em banhos e injees, atuam contra a leucorria, catarro uretrais e vaginais. Internamente utilizase seu decocto nas afeces escorbticas, na blenorragia, na diarria, na hemorragia, nas hemoptises e tambm na leucorria. Dosagens indicadas: Pele oleosa: coloque 1 colher (sobremesa) de casca picada em 1 xcara (ch) de gua. Ferva por 5 minutos. Espere

esfriar, coe e acrescente o suco de meio limo e 1 colher (ch) de mel. noite, aplique na pele do rosto, com um chumao de algodo,deixando agir por 20 minutos. Aps lave com gua morna.

Hemorragias uterinas: coloque 1 xcara ( ch ) de casca picada, 1 xcara (ch) da raiz de algodoeiro e 1 xcara (ch ) de quiabo ainda no maduro, em 1 litro de gua. Ferva durante 15 minutos e coe em tecido fino. Faa 1 ou 2 lavagens ao dia com esse lquido. No obtendo melhora procure orientao mdica. Inflamao da garganta, corrimento vaginal, diarrias, hemorragias: coloque 2 colheres (sopa) de casca picada em 1 xcara (ch ) de lcool de cereais a 50%. Deixe em macerao por 3 dias e coe em tecido fino. Tome 1 colher (caf), diludo em um pouco de gua, de 2 a 3 vezes ao dia. Feridas ulceradas: coloque 1 colher (sopa) de casca picada e 2 folhas fatiadas de confrei em 1/2 litro de gua em fervura. Desligue o fogo, espere esfriar e coe. Aplique na ferida, com um chumao de algodo, 2x ao dia. Corrimento vaginal: coloque 2 colheres (sopa) de casca picada em 1/2 litro de gua fervente. Espere amornar, coe e acrescente 1 colher (sopa) de vinagre branco ou suco de limo. Faa banhos locais, de 1 a 3x ao dia, at que o

sintoma desaparea. Contra-indicaes: No foram encontradas referncias sobre efeitos txicos. Curiosidades: O nome deriva do termo indgena Iba Timo que significa a rvore que aperta. uma planta utilizada na indstria de curtumes e outrora muito procurada por prostitutas, da o nome casca da virgindade, que at hoje lhe aplicada. A casca do barbatimo produz matria tintorial vermelha que, quando precipitada convenientemente, produz tinta de escrever. Foi portanto muito utilizada na respectiva indstria em tempos passados. Fonte: http://ci-66.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp?f_cod=19 Uso litrgico: Conforme informaes do pesquisador e mestrando Ulysses Paulino de Albuquerque da Universidade Federal do Pernambuco, o barbatimo, associado ao angico, aroeira e mulungu empregado no preparo de banhos de "descarrego", com o propsito de trazer bem estar e tranqilidade ao usurio, acrescentando, ainda, seu uso em garrafadas medicinais. Fonte: http://www.aguaforte.com/herbarium/Erythrina.html Tambm considerada uma erva dedicada a Xang, utilizada nos banhos e abs dos filhos desse Orix.

DENDEZEIRO

Que outro vegetal pode ser mais importante para nosso contexto religioso que o dendezeiro? Creio que podem existir outros to importantes quanto ele mas nenhum mais importante do que ele. Das suas folhas faz-se as franjas do mariwo, cortinas sagradas que tm por finalidade resguardar e separar o sagrado do profano. De seus frutos extrai-se o leo de palma, conhecido no Brasil como azeite de dend, no Caribe como manteca de corojo, entre os nag como epo pupa e entre todos os iniciados como "sangue vegetal". Retirada a polpa de seus frutos, de onde se obtm o azeite, resta uma semente, pequeno caroo no interior do qual encontra-se um coquinho do qual se extrai um leo finssimo denominado leo de palmiche, conhecido em yorub pelo nome de adi. Este leo seria a maior interdio de Exu e sua grande kisila. No bastassem os diferentes produtos que nos fornecido por esta rvore, devemos nos reportar aos seus significados mais profundos.

O dendezeiro a rvore sagrada de If e de seus frutos que se obtm os negros caroos que, depois de ritualisticamente consagrados, iro representar Orunmil em seus assentamentos, alm de servirem para as consultas ao orculo de If onde o prprio Orunmil contatado por seus sacerdotes, os babalas. Aos caroos assim consagrados d-se o nome de ikin. Somente os coquinhos que possuam quatro olhos ou mais servem para esta finalidade, sendo que aqueles que possuem apenas trs olhos no devem ser usados para este fim. Sabemos da existncia de escolas que utilizam indiscriminadamente os caroos, independente da quantidade de olhos que possuam, mas no meu objetivo questionar a validade deste fato na presente mensagem. O que importa deixar claro que, classificado cientficamente como "Elaeis Guineensis", pertencente a familia das "palmceas", este vegetal possui ainda duas variaes que so a "communis" e a "idolatrica". A primeira, comum, a mais utilizada na cultura deste vegetal, por produzir, em maior quantidade, frutos maiores e que atendem melhor ao objetivo da produo de mais leo. A variedade idoltrica produz frutos menores e, por este motivo no cultivada como sua irm comum, mas ela que produz as sementes de quatro ou mais olhos o que no ocorre em relao espcie comum, que pode, ocasional e muito raramente oferecer-nos um caroo de quatro olhos entre milhares de trs, e isto uma exceo dificlima de ocorrer. Esta diferena sempre foi conhecida pelos africanos que

do, s duas espcies, nomes diferentes. Segundo Verger, a variedade communis conhecida pelos nag pelos seguintes nomes: Op pnkr; pnkr; Op arnf; Op rwa; Op alrn; Op elran; Op rw, etc. A variedade idoltrica conhecida como: Op, Op If, Op olf, Op kin; Op ikin; Op yayla; Op peku pe ye; Op kannaknn e Op tmr erk ad. A questo a que se segue: ser que existem, no Brasil, ps da variedade idoltrica? Ser que se consegue mudas da mesma? Qualquer informao ser de grande utilidade para todos pois nossa obrigao conservarmos a palmeira sagrada do dendezeiro. ERVAS DE EXU

Amendoeira:

Seus galhos so usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos so comestveis, porm em grande quantidades causam diarria de sangue. Das sementes fabrica-se o leo de amndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos emolientes, alm de amaciar a pele. Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; usada pelos sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina caseira, usada para debelar as inflamaes da boca e garganta. Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de lei. Nos rituais, suas folhas e flores so utilizadas nos ab dos filhos de Nan, e as cascas so utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos filhos de Exu. A medicina caseira indica o p de suas sementes contra vermes. Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas. Aroeira: Nos terreiros de Candombl este vegetal pertence a Exu e tem aplicao nas obrigaes de cabea, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificaes de pedras. usada como adstringente na medicina caseira, apressa a cura de feridas e lceras, e resolve casos de inflamaes do aparelho genital. Tambm de grande eficcia nas lavagensgenitais. Arrebenta Cavalo: No uso ritualstico esta erva empregada em banhos fortes do pescoo para baixo, em hora aberta. tambm usado

em magias para atrair simpatia. No usada na medicina caseira. Arruda: Planta aromtica usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas midas so aplicadas nos ebori, banhos de limpeza ou descarrego, o que fcil de perceber, pois se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela tambm usada como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se Umbanda. Em seu uso caseiro aplicada contra a verminose e reumatismos, alm de seu sumo curar feridas. Avels Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificao das pedras do orix antes de serem levadas ao assentamento; usada socada. A medicina caseira indica esta erva para combater lceras e resolver tumores. Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela empregada nos pactos com entidades. No usada na medicina popular. Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas negativas e eguns. O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas, tumores e doenas venreas. Beladona: Nas cerimnias litrgicas s tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o homem exera atividades lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta planta tambm provocam

grande poder de atrao. Pouco usada pelo povo devido ao alto princpio ativo que nela existe. Este princpio dilata a pupila e diminui as secrees sudorais, salivares, pancreticas e lcteas. Beldroega: Usada na purificao das pedras de Exu. O povo utiliza suas folhas, socadas, para apressar cicatrizaes de feridas. Brinco-de-princesa: planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para proteger os filhos deste orix. No possui uso popular. Cabea-de-nego: No ritual a rama empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego. Esta batata combate reumatismo, menstruaes difceis, flores brancas e inflamaes vaginais e uterinas. Cajueiro: Suas folhas so utilizadas pelo axogun para o sacrifcio ritual de animais quadrpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores brancas. Pe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de gua por cinco minutos e depois fazer gargarejos, pe fim ao mau hlito. Cana-de-acar: Suas folhas secas e bagaos so usadas em defumaes para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualsticos, pois essa defumao destri eguns. No possui uso na

medicina caseira. Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. Na medicina caseira suas folhas so empregadas em oftalmias crnicas, enquanto as razes e hastes so empregadas contra inflamaes da bexiga. Catingueira: muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve para fazer a purificao das pedras. Entretanto, no deve fazer parte do ax de Exu onde se depositam pequenos pedaos dos ax das aves ou bichos de quatro patas. Na medicina caseira ela indicada para menstruaes difceis. Cebola-cencm: Essa cebola de Exu e nos rituais seu bulbo usado para os sacudimentos domiciliares. empregada da seguinte maneira : corta-se a cebola em pedaos midos e, sob os cnticos de Exu, espalha-se pelos cantos dos cmodos e embaixo dos mveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente. Cunan: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Substituiu em parte, os sacrifcios a Exu. A medicina caseira indica os galhos novos desta planta para curar lceras. Erva-pre: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo usa o ch

desta erva como aromatizante e excitante. Banhos quentes deste ch melhoram as dores nas articulaes,causadas pelo artritismo. Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego. Na medicina caseira, ela utilizada nas afeces renais e nas diarrias. Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva utilizada em banhos fortes, de descarrego, pois eficaz na destruio de Eguns e causadores de enfermidades e doenas. Seus galhos envolvem os eb de defesa. Com flores e sementes desta planta feito um p, o qual aplicado sobre as pessoas e em locais; denominado o p que faz bem. Na medicina caseira atua com excelente regulador feminino. Alm de agir com grande eficcia sobre erisipelas e males do fgado. usada pelo povo, fazendo o ch com toda erva e bebendo a cada duas horas uma xcara. Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os sacudimentos domiciliares. de grande utilidade para limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despacho pertencentes ao deus da liberdade. Figo Benjamim: Erva usada na purificao de pedras ou ferramentas e na preparao do fetiche de Exu. empregada tambm em banhos fortes nas pessoas obsediadas No uso popular, suas folhas so cozidas para tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.

Figo do Inferno: Somente as folhas pertencentes a este vegetal so de Exu. Na liturgia, ela o ponto de concentrao de Exu. No possui uso na medicina popular. Folha da Fortuna: empregada em todas as obrigaes de cabea, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abs de quaisquer filhos-de-santo. Na medicina caseira consagrada por sua eficcia, curando cortes, acelerando a cura nas cicatrizaes, contuses e escoriaes, usando as folhas socadas sobre os ferimentos. O suco desta erva, puro ou misturado ao leite, ameniza as conseqncias de tombos e quedas. Ju Juazeiro: usada para complementar banhos fortes e raramente est includa nos banhos de limpeza e descarrego. Seus galhos so usados para cobrir o eb de defesa. A medicina caseira a indica nas doenas do peito, nos ferimentos e contuses, aplicando as cascas, por natureza, amargas. Jurema Preta: Tanto na Umbanda quanto no Candombl, a Jurema Preta usada nos banhos de descarrego e nos eb de defesa. O povo a indica no combate a lceras e cancros, usando o ch das cascas. Jurubeba: Utilizada em banhos preparatrios de filhos recolhidos ao ariax. Na medicina caseira, o ch de suas folhas e frutos propiciam um melhor

funcionamento do bao e fgado. poderoso desobstruente e tnico, alm de prevenir e debelar hepatites. Banhos de assentos mornos com essa erva propiciam melhores s articulaes das pernas. Lanterna Chinesa: Utilizada em banhos fortes para descarregar os filhos atacados por eguns. Suas flores enfeitam a casa de Exu. Popularmente, usada como adstringente e a infuso das flores indicada para inflamao dos olhos. Laranjeira do Mato: Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego. Na medicina caseira ela atua com grande eficcia sobre as clicas abdominais e tambm menstruais. Mamo Bravo: Planta utilizada nos banhos de limpeza, descarrego e nos banhos fortes. Alm de ser muito empregada nos eb de defesa, sendo substituda de trs em trs dias, porque o orix exige que a erva esteja sempre nova. O povo a utiliza para curar feridas. Maminha de Porca: Somente seus galhos so usados no ritual e em sacudimentos domiciliares. O povo a indica como restaurador orgnico e tonificador do organismo. Sua casca cozida tem grande eficcia sobre as mordeduras de cobra. Mamona: Suas folhas servem como recipiente para arriar o eb de Exu. Suas sementes socadas vo servir para purificar o ot de Exu. No tem uso na medicina popular.

Mangue Cebola: No ritual, a cebola usada nos sacudimentos domiciliares. Corte a cebola em pedaos midos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os mveis. Na medicina caseira, a cebola do mangue esmagada cura feridas rebeldes. Mangueira: aplicada nos banhos fortes e nas obrigaes de ori, misturada com aroeira, pinho-roxo, cajueiro e vassourinhade-relgio, do pescoo para baixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem para cobrir o terreiro em dias de aba. Na medicina caseira indicada para debelar diarrias rebeldes e asma. O cozimento das folhas, em lavagens vaginais, pe fim ao corrimento. Manjerioba: Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do pescoo para baixo. O povo a indica como regulador menstrual, beneficiando os rgos genitais. Utiliza-se o ch em cozimento. Maria Mole: Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego, muito procurada para sacudimentos domiciliares. O povo a indica em cozimento nas dispepsias e como excelente adstringente. Mata Cabras: Muito utilizado para afugentar eguns e destruir larvas astrais. As pessoas que a usam no devem toc-la sem cobrir as mos com pano ou papel, para depois despachla na encruzilhada. O povo indica o cozimento de suas

folhas e caules para tirar dores dos ps e pernas, com banho morno. Mata Pasto: Seus galhos so muito utilizados nos banhos de limpeza, descarrego, nos sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo a indica contra febres malignas e incmodos digestivos. Mussamb de Cinco Folhas: Obs.: Sejam eles de sete, cinco, ou trs folhas, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos trabalhos rituais, quanto na medicina caseira. Esta erva utilizada por seus efeitos positivos e por serem bem aceitas por Exu no ritual de boas vindas. Na medicina caseira excelente para curar feridas. Ora-pro-nobis: erva integrante do banho forte. Usada nos banhos de descarrego e limpeza. destruidora de eguns e larvas negativas, alm de entrar nos assentamentos dos mensageiros Exus. No uso caseiro, suas folhas atuam como emolientes. Palmeira Africana: Suas folhas so aplicadas nos banhos de descarrego ou de limpeza. No possui uso na medicina caseira. Pau Dalho: Os galhos dessa erva so utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinho branco ou roxo. Na encruzilhada em que tomar o banho, arrie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferncia em uma encruzilhada tranqila.

Na medicina caseira ela usada para exterminar abscessos e tumores. Usa-se socando bem as folhas e colocando-as sobre os tumores. O cozimento de suas folhas, em banhos quentes e demorados, excelente para o reumatismo e hemorridas. Pico da Praia: No possui uso ritualstico. A medicina caseira o indica como diurtico e de grande eficcia nos males da bexiga. Para isso utilize-o sob a forma de ch. Pimenta Darda: Aplicada em banhos fortes e nos assentamentos de Exu. Na medicina caseira, suas sementes em infuso so antihelmnticas, destruindo at ameba. Pinho Branco: Aplicada em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o grande valor de quebrar encantos e em algumas ocasies substitui o sacrifcio de Exu. Suas sementes so usadas pelo povo como purgativo. O leite encontrado por dentro dos galhos de grande eficcia colocado sobre a erisipela. Porm, deve-se Ter cuidado, pois esse leite contm uma terrvel ndoa que inutiliza as roupas. Pinho Coral: Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos de limpeza e descarrego e nos eb de defesa. Na medicina caseira o pinho coral trata feridas rebeldes e lceras malignas.

Pinho Roxo: No ritual tem as mesmas aplicaes descritas para o pinho branco. poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e tambm nos sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos. No possui uso na medicina popular. Pixirica Tapixirica: No ritual faz parte do ax de Exu e Egun. Dela se faz um excelente p de mudana que propicia a soluo de problemas. O p feito de suas folhas usado na magia malfica. Na medicina caseira ela indicada para as palpitaes do corao, para a melhoria do aparelho genital feminino e nas doenas das vias urinrias. Quixambeira: aplicada em banhos de descarrego e limpeza para a destruio de eguns e ao p desta planta so arriadas obrigaes a Exu e a Egun. Na medicina caseira, com suas cascas em cozimento, atua como energtico adstringente. Lavando as feridas, ela apressa a cicatrizao. Tajuj Tayuya: usada em banhos fortes, de limpeza ou descarrego. A rama do tajuj utilizada para circundar o eb de defesa. O povo a indica como forte purgativo. Tamiaranga: destinada aos banhos fortes, banhos de descarrego e limpeza. usada nos eb de defesa. O povo a indica para tratar lceras e feridas malignas. Tintureira: Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou descarrego. Bem prximo ao seu tronco so arriadas as obrigaes destinadas a Exu. O povo utiliza o cozimento de suas folhas

como um energtico desinflamatrio. Tiririca: Esta plantinha de escasso crescimento apresenta umas pequeninas batatas aromticas. Estas so levadas ao fogo e, em seguida, reduzida a p, o qual funciona como p de mudana no ritual. Serve para desocupar casas e, colocadas embaixo da lngua, desodoriza o hlito e afasta eguns. Urtiga Branca: empregada nos banhos fortes, nos de descarreg