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Segurança e Técnicas Básicas de Laboratorio Professor Gaspar Experiência 3 – Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Vitor Henrique Almeida Campos Gabriel Duarte

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Segurança e Técnicas Básicas de LaboratorioProfessor Gaspar

Experiência 3 – Cromatografia em Camada Delgada (CCD)

Vitor Henrique Almeida Campos

Gabriel Duarte

Belo Horizonte, 18 de Abril de 2013

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OBJETIVOS

O objetivo de Experiência 3 – Cromatografia é observar a diferença de polaridade entre compostos que podem possuir isômeros devido a essa diferença podemos concluir uma análise que se presta a purificação, separação, identificação de substancias orgânicas ou inorgânicas tendo como base a diferença de velocidade.

INTRODUÇÃO

A cromatografia é uma técnica da química analítica utilizada para a separação de misturas e substâncias. De maneira mais completa, a técnica baseia-se no princípio da adsorção seletiva, um tipo de adesão. A técnica foi descoberta em 1906 pelo botânico italiano Mikahail Tswett, Tswett separou pigmentos de plantas adicionando um extrato de folhas verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em um tubo de vidro vertical.

CROMATOGRAFIA EM PAPEL

Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente vertical, onde os componentes depositam-se em locais específicos. O papel é composto por moléculas extremamente longas chamadas celulose. A celulose é um polímero, o que significa é ela é composta por milhares de moléculas menores que se organizam juntas. Esta organização molecular que compõe as cadeias de celulose é polar e, como resultado, a celulose tem muitas regiões de altas e baixas densidades de elétrons. As regiões "carregadas" em uma cadeia de celulose são atraídas para as regiões de cargas opostas de outras cadeias adjacentes, e isto ajuda a unir as fibras de papel. O solvente utilizado tem que ter ser polar para poder interagir com as áreas polares da celulose e subir através do papel por capilaridade arrastando consigo o que for também polar.

CROMATOGRAFIA EM COLUNA

A cromatografia em coluna costuma ser citada como o mais antigo procedimento cromatográfico. A cromatografia em coluna consiste em uma coluna de vidro, metal ou plástico, preenchida com um adsorvente adequado. O adsorvente pode ser colocado na coluna diretamente (seco) ou suspendido em um solvente adequado (geralmente o próprio eluente a ser usado no processo de separação). Os principais adsorventes normalmente utilizados são a sílica gel, a alumina, o carbonato de cálcio, o óxido de magnésio, o carvão ativado, a sacarose e o amido, entre outros. A substância a ser separada ou analisada é colocada na coluna pela parte superior e o eluente é vertido após, em quantidade suficiente para promover a separação. A coluna pode ser um simples tubo de vidro, aberto em ambas as extremidades, ou semelhante a uma bureta. Em alguns casos aplica-se vácuo pela parte inferior da coluna ou uma ligeira sobre pressão pela parte superior da mesma. Quando a amostra a ser cromatografia da possui cor, pode-se visualizar as diferentes zonas coloridas descendo pela coluna, que são recolhidas, separadamente, pela extremidade inferior

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido±sólido. Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária. Por ser um método simples, rápido, visual e econômico, a CCD é a técnica predominantemente escolhida para o acompanhamento de reações orgânicas, sendo também muito utilizada para a purificação de substâncias e para a

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identificação de frações coletadas em cromatografia líquida clássica. O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf estão entre 0,4 e 0,6. A CCD pode ser usada tanto na escala analítica quanto na preparativa. Normalmente as placas utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm. Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 5 cm e preparativas 20 cm x 20 cm. A sílica gel é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina, pela terra diatomácea e pela celulose. Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água,sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de um espalhador. Após a deposição, deixa-se a placa secar ao ar. A etapa final da preparação da placa é sua ativação. A sílica, por exemplo, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos

Materiais

Placa cromatográficas Cuba cromatográfica Capilar Bastão de vidro Béquer de 50 mL Papel filtro Espátula Iodo sólido

Béquer Bastão de Vidro

Placa Cromatográfica Cuba Cromatográfica

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Reagentes

Tolueno Azobenzeno Benzidrol Acetona Benzofenona

Procedimento

Parte 1

Usamos tubos capilares para aplicar na placa cromatográfica uma gota da solução de azobenzeno e colocamos sobre luz para que o azobenzeno sofre-se clivagem.

Após 40 minutos retiramos a placa da luz e aplicamos com um tubo capilar outra gota de solução de azobenzeno, e colocamos na cuba de eluição e deixamos o solvente atingir a altura de 1cm abaixo da extremidade superior da placa.

Retiramos a placa após feito isso e colocamos na estufa para que seca-se, retiramos e fizemos os cálculos de Rf (Fator de Retenção) e associamos os valores aos compostos cis e trans.

Parte 2

Transferimos uma pequena quantidade de substância A um béquer de 50 mL e adicionamos três gotas de acetona para dissolver a substância, aplicamos a solução na placa.

Fizemos o mesmo procedimento para substância B e aplicamos na mesma placa.

Colocamos a placa em uma cuba com tolueno para que houvesse eluição da placa, retiramos e colocamos em uma estufa para secar a solução de tolueno, após ter feito isso colocamos a placa na cuba reveladora e esperamos para houvesse a complexação do Iodo para visualização das manchas e fizemos os cálculos de Rf e associamos os resultados aos compostos benzidrol e benzofenona.