Semiótica trabalho 02 - modelo peirce - 002

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CURSO DE JORNALISMO DISCIPLINA: Semiótica PROFª Drª: Maricéia Benetti ALUNOS: Annanda Ayres, Danglar Machado Duarte Goulart, Elisa Oliveira Vieira, Jéssica Brazil da Costa, Mateus Ítor da Silva Charão & Taís Regina Palhares Gandílio ANO/SEMESTRE: 2012/2 SEMIÓTICA MODELO DE PEIRCE

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CURSO DE JORNALISMO

DISCIPLINA: Semiótica

PROFª Drª: Maricéia Benetti

ALUNOS: Annanda Ayres, Danglar Machado Duarte Goulart,

Elisa Oliveira Vieira, Jéssica Brazil da Costa,

Mateus Ítor da Silva Charão & Taís Regina Palhares Gandílio

ANO/SEMESTRE: 2012/2

SEMIÓTICA – MODELO DE PEIRCE

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Semiótica é o estudo dos signos, ou

seja, as representações das coisas do

mundo que estão em nossa mente. A

semiótica ajuda a entender como as

pessoas interpretam mensagens, pensam e

se emocionam.

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A semiótica está

presente no nosso

dia-a-dia, sem que

necessariamente

tome-se

consciência disso.

É base para uma

série de

conjecturas sobre o

mundo que nos

rodeia.

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A Semiótica lida com os conceitos, as idéias,

estuda como estes mecanismos de significação

se processam natural e culturalmente. Ao

contrário da lingüística, a semiótica não reduz

suas pesquisas ao campo verbal, expandindo-o

para qualquer sistema de signos – Artes Visuais,

Música, Fotografia, Cinema, Moda, Gestos,

Religião, entre outros.

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Cientista, matemático, historiador e filósofo norte-

americano, é considerado o fundador da moderna Semiótica. Uma

das marcas do pensamento peirceano é a ampliação da noção de

signo e, consequentemente, da noção de linguagem.

Propôs aplicar na filosofia os métodos de observação,

hipóteses e experimentação a fim de aproximá-la mais das

características de ciência. Peirce concebia a Lógica dentro do

campo do que ele chamava de teoria geral dos signos, ou

Semiótica. Os últimos 30 anos de sua vida foram dedicados a

estudos acerca da Semiótica, para Peirce um sistema de lógica.

Charles Sanders Peirce (1839-1914)

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Charles Peirce:

O signo é aquilo que

substitui o objeto em

nossa mente e são

eles que constituem a

linguagem.

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A Semiótica de Peirce mostra o modo de como

nós, seres humanos, reconhecemos e interpretamos o

mundo à nossa volta, a partir das inferências em nossa

mente.

As coisas do mundo, reais ou abstratas, primeiro

nos aparecem como qualidade, depois como relação

com alguma coisa que já conhecemos e por fim, como

interpretação, em que a mente consegue explicar o que

captamos, ao que Peirce chamou de:

- Primeiridade: relação do signo consigo mesmo.

- Secundidade: relação do signo com seu objeto.

- Terceiridade: relação do signo com seu interpretante.

E todo esse processo é feito pela mente a partir

dos signos que compõem o pensamento e que se

organizam em linguagens.

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Desde uma simples sensação até os discursos mais

elaborados, como um filme, nossa mente vai lidar com os signos que

fazem uma intermediação com a realidade que nos cerca. A

compreensão que temos do mundo, os registros e as interpretações,

a transmissão de informações, completam o processo de

comunicação baseado nos sistemas de signos que compõem toda e

qualquer linguagem.

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A Semiótica das Imagens

O Poder e a Força das Mulheres

Filme referência:

“Minha Super Ex-Namorada” (2006)

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Veículo: Filme para cinema (20th Century Fox Film Corporation).

Ideologia: O filme tem uma premissa interessante, misturar

comédia romântica com filmes de super hérois; retrata a força, a

personalidade e a busca constante da mulher em bater de frente com o

homem, numa sociedade machista que vivemos.

Sinopse:

Jenny Johnson (Uma Thurman) é uma mulher aparentemente

normal, mas que possui superpoderes e age como super-heroína, usando o

nome G-Girl. Ela começa a namorar com Matt Saunders (Luke Wilson), que

inicialmente não sabe de sua dupla identidade. Após saber que Jenny é

também a G-Girl, Matt acredita que é o homem mais sortudo do mundo,

mas as atividades da namorada como super-heroína sempre atrapalham

seus encontros. Matt decide encerrar o namoro, mas logo descobre que

uma ex-namorada vingativa e com superpoderes pode ser bastante

perigosa.

. Público: em geral.

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Ao visualizarmos essas cenas

individualmente, num primeiro momento,

vem na nossa mente a imagem da mulher

poderosa, vencedora, à frente das

situações. A imagem central (a do filme),

nos mostra de uma forma simbólica, a

mulher à frente do homem, não mais

submissa e o homem atrás observando-a.

Dessa forma, a força da mulher é retratada

de diversas formas.

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A imagem da figura acima pode nos levar a interpretá-

la, de uma forma simbólica, que a mulher está à frente da

situação, o homem sendo conduzido por ela de uma forma

submissa. Ao “voar” sobre a cidade passa uma sensação de

liberdade e dona do mundo. Dentro da mesma temática,

poderiam ter outras interpretações, dependendo do olhar de

cada um.

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Outra cena do filme, em que a

personagem principal, a nossa super-heroína,

é baleada e nada sofre, mostra a mulher como

símbolo de um ser forte, que encara os fatos

de frente.

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Em nível de ilustração ...

A Presidente Dilma Rousself na capa da Revista Forbes

e a Mulher Gavião, da Liga da Justiça, personagem dos

desenhos animados.

Essas imagens demonstram uma personalidade forte: os

braços cruzados mostram a forma durona, mas o sorriso convida-

nos a refletir sobre as aparências iniciais.

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Observando a semelhança das duas imagens

A primeira imagem nos faz pensar em três mulheres

decididas, com perfil de liderança. Podemos fazer uma

associação em nossa mente com as super-heroínas da ficção,

dos filmes e seriados de TV. Mulheres comuns que se

transformam para demonstrar seu poder e sua importância na

sociedade.

Será que esses seres dotados de super poderes como

as personagens da ficção existem de verdade? Na verdade

existem, só que muitas vezes esses poderes passam

despercebidos. A mulher que trabalha fora, educa os filhos,

administra o lar, estuda, pode não ter um físico avantajado

quanto ao das personagens, mas com certeza tem a mesma

flexibilidade e a força da Supergirl, da Mulher Maravilha e da

Batgirl para resolver problemas do cotidiano.

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Adoro Cinema. Minha super ex-namorada. 2006. Disponível em:

<http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61590/>. Acesso em: 24 de

novembro de 2012.

MACIEL, Luís Otávio. Peirce e a semiótica. Site Paradigmas, 2012.

Disponível em: <http://www.paradigmas.com.br/parad12/p12.5.htm.

Acesso em: 24 de novembro de 2012.

SCHIAVENIN, Cris. Semiótica: estudo dos signos. 2010. Disponível

em: <http://chocoladesign.com/semiotica-estudo-dos-signos>. Acesso

em: 24 de novembro de 2012.

Semiótica Peirceana. 2012. Disponível em:

<http://pt.scribd.com/doc/54028101/semiotica-peirceana>. Acesso em:

24 de novembro de 2012.