Sensor varejo edição 1 e

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SENSOR VAREJO ENTREVISTA JOÃO GALASSI, PRESIDENTE DA APAS Nº1 - MAIO/2011 ESPECIAL VAREJO GRANDES OPORTUNIDADES NO MELHOR MOMENTO DO VAREJO BRASILEIRO PARCERIAS CASES DE SUCESSO DOS PRODUTOS PLASTROM SENSORMATIC ESPAÇO DO SABER CUIDADOS NA HORA DE TRABALHAR COM OS PERECÍVEIS

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SENSOR VAREJO ENTREVISTAJOÃO GALASSI, PRESIDENTE DA APAS

Nº1 - MAIO/2011

ESPECIAL VAREJOGRANDES OPORTUNIDADES NO MELHOR MOMENTO DO

VAREJO BRASILEIRO

PARCERIASCASES DE SUCESSO DOS

PRODUTOS PLASTROM SENSORMATIC

ESPAÇO DO SABERCUIDADOS NA HORA DE

TRABALHAR COM OS PERECÍVEIS

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AG O R A A P L A S T R O M S E N S O R MAT I C D I S P Õ E D E S E R V I ÇO S D E P R E V E N Ç ÃO D E P E R DA S .

PROCESSOS, PESSOAS E TECNOLOGIA EM SINERGIA,PODEM REDUZIR SUAS PERDAS EM ATÉ 80%.

A Plastrom Sensormatic é líder de mercado e possui uma estrutura própria de vendas e serviços em todo o

Brasil, nos diversos segmentos da indústria e do varejo. Atende clientes de pequeno e grande porte,

oferecendo uma repleta linha de produtos, de acordo com as necessidades de cada um: CFTV, VEM, ETIQUETA-

GEM DE ORIGEM, CONTROLE DE ACESSO E CADEADO ELETRÔNICO. Se a sua empresa precisa de soluções em

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O varejo brasileiro vem crescendo a uma velocidade maior do que a da economia nacional. Graças à elevação da renda e ao aumento do crédito, assim como à entrada em operação do cadastro positivo, a expectativa é de que esse

ritmo permaneça elevado. Ainda assim, continuará haven-do espaço para crescimento do setor, já que nossa relação crédito x PIB ainda é inferior à de economias mais desen-volvidas, como a dos EUA ou a do Chile, por exemplo. Não é por outra razão que uma cadeia como a inglesa Debe-nhams anuncie que está a caminho do Brasil para abrir 15 lojas, ou que a Zara também mencione o país em seu plano de expansão mundial, com a abertura de mais 500 lojas nos países onde está presente.O crescimento do varejo também pode ser visto em mais duas perspectivas: de um lado, no das consolidações, como aconteceu com Ponto Frio, Casas Bahia, Grupo Pão de Açúcar, Insinuante, Ricardo Eletro e assim por diante. De outro, no fortalecimento e crescimento de redes menores no interior do país, em que pequenos e médios varejistas estão se unindo em cooperativas de compras. Esses acontecimentos tornam o mercado ainda mais com-petitivo, e naturalmente pressionam as margens de lucro que, se já eram reduzidas, podem tornar-se ainda menores. Numa operação em que a margem é de 4%, por exemplo, uma perda de 1% representa 25% de tudo o que se lucra-ria. Nessas condições, a performance do varejo tem de ser maximizada, inclusive com a redução de perdas ao mínimo. É nesse ponto que a Plastrom Sensormatic entra com o seu compromisso de garantir soluções para a melhoria operacional do varejo, seja por meio da redução drástica das perdas por furto, seja pelo mapeamento de oportunidades na área de vendas. Temos a certeza de que, com as soluções de que agora dispomos, as trilhas percor-ridas pelo varejo brasileiro levarão sempre ao sucesso.

Gilberto VaconcelosDiretor Geral da Plastrom Sensormatic

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EDITORIAL

HISTÓRIA: PLASTROM SENSORMATIC

NOVIDADES DA PLASTROM

VITRINE

CAPA | SENSOR VAREJO ENTREVISTA: JOÃO GALASSI, PRESIDENTE DA APAS

ETIQUETAGEM NA ORIGEM

ESPECIAL VAREJO

SENSOR VAREJO ENTREVISTA:ANTHONY D'ONOFRIO

ESPAÇO DO SABER

ESPAÇO DO SABER | PERECÍVEIS

STORE PERFORMANCE

PARCERIAS DE SUCESSO

PLASTROM SENSORMATICDiretor GeralGilberto Vasconcelos

Diretor de Soluções e Satisfação do ClienteCarlos Eduardo Santos

Coordenadora de MarketingElaine Cristina Kiyota

Assistente de MarketingAlana Fioravante

ColaboradoresRodrigo Otavio Coutinho Barros, HelenaYu Feng Wang, Ana Caroline Fernandes Nonato (FIA), Ricardo Pastore (ESPM), Maurício Morgado(FGV) Celso Furtado (COOP), Celso Maciel Filho (Sunglass Hut), Ildeu Nunes Moreira (Stylo Modas), Roberto Antunes (Mercatto), Joemir Vicente Stampini (Fototica), Nayra Maia (Supermaia) e Kátia Zanaro.

DiagramaçãoGriphos Comunicação & Design

Jornalista responsávelRegina Pimenta - Mat. Sindical: 5070

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CIRCUITO FECHADO DE TVPLASTROM SENSORMATIC .VOCÊ SEMPRE DE OLHOS ABERTOSPARA DIMINUIR AS PERDAS.

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HISTÓRIA: PLASTROM SENSORMATIC

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Quando eles começaram, a Plastrom não passava de um sonho. Eram cinco pro�ssionais de engenharia e adminis-tração, os cinco sonhando com o sucesso de uma oportuni-dade no mercado brasileiro de segurança eletrônica. Na época, o ano de 1987, Francisco Oliva, Augusto Zanella, Ricardo Noda, Heitor Fumis e Ruy Chaves sabiam que tinham nas mãos um produto inédito no país - a etiqueta eletrônica, dispositivo que podia ser colocado em merca-dorias e disparar um alarme caso elas fossem removidas da loja. Para iniciar a operação, a única possibilidade que existia era comprar e comercializar. Os sócios compraram o primeiro lote, com cerca de 300 etiquetas anti-furto, da norte-americana Sensormatic, líder mundial no segmento de segurança eletrônica, e não demoraram a revendê-las. Foi o su�ciente para os sócios decidirem que valia a pena fabricar e vender um produto similar.A fábrica foi instalada numa casa de Raul Higuchi, amigo de Ricardo, que tinha as características necessárias para comportar a sede da empresa. Os cinco sócios decidiram começar enviando uma mala direta a 200 clientes em potencial e foi assim que o primeiro deles apareceu: era uma loja chamada Megalot, cujo gerente fez o primeiro pedido da Plastrom. “No início, �camos animados, depois da Megalot, vieram mais dois clientes. Mas depois desses, as vendas pararam e a preocupação começou a bater à nossa porta”, recorda Ruy. Oliva, o conselheiro do grupo, foi procurado então em

busca de um palpite. Sua sugestão foi que eles �zessem demonstrações dos produtos, já que eram novos e desco-nhecidos no Brasil. “Instalávamos o produto como demons-tração nas lojas, cobrando apenas um aluguel. Foi um negócio fantástico”, destaca Heitor. O primeiro grande cliente foi a Lojas Americanas. Após um período de mudanças de moeda e de governo, em 1990, os executivos decidiram tornar-se parceiros da Sensormatic para comercializar os demais produtos da empresa e ampliar sua atuação no mercado brasileiro. E em 1991 foi formada a joint-venture entre as duas empresas com o nome de Plastrom Sensormatic. Depois disso, a sede original da empresa começou a �car pequena devido à grande demanda de pedidos. A solução imediata foi mudar para uma casa maior, em Santo André. Na mesma época, a empresa introduziu a tecnologia acusto-magnética (Ultramax) no Brasil. Não demorou para que a sede de Santo André também �casse pequena e a empresa tivesse de mudar-se para Barueri, no ano 2000, sede atual desde então. “Nessa época, fechamos um dos negócios mais importan-tes da empresa: o sistema de CFTV das re�narias da Petro-brás. Demorou algum tempo, mais foi grati�cante, pois enfrentamos uma grande concorrência e ganhamos”, expli-ca Augusto. Ano após ano, a empresa cresce regularmente e hoje domina 70% do mercado nacional de segurança eletrônica.

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

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NOVIDADES

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PREVINA AS PERDAS E MELHORE A PERFORMANCE DE SUA LOJAPlastrom Sensormatic investe em soluções inteligentes e de alta performance para o varejoPreocupada em oferecer soluções que melhorem a perfor-mance da loja de seus clientes, a Plastrom Sensormatic lança uma linha de produtos e soluções voltada para aumentar a e�ciência e reduzir as perdas dos varejistas. Com o uso da tecnologia acusto-magnético, a empresa oferece equipa-mentos de ponta e de alta e�ciência para o mercado varejista.

Con�ra quais serão os lançamentos da empresa:- Vídeo Analitycs: O Video Analytics (Vídeo inteligente) é

uma solução que monitora o �uxo de clientes em diferentes ambientes e aponta as hot zones (zonas quentes) da loja. A solução melhora o atendimento dos clientes e a performance de vendas, além de auxiliar na disponibilização dos produtos, pois são softwares que podem, por exemplo, alertar o varejista sobre a falta de determinados produtos na gôndola.

- Checkout Expert: É um produto de gestão inteligente desenvolvido para o monitoramento dos checkouts. Essa solução reduz as perdas, aumenta a produtividade e melhora o controle e a gestão da frente de caixa ao acompanhar as atividades operacionais.

- Soluções IP: São ferramentas indispensáveis que permi-tem gerenciar toda a operação, circulação e atendimento nos ambientes por meio de imagens. Esse sistema transmi-te as imagens por redes de computadores e permite que os usuários monitorem e con�gurem o dispositivo remota-mente, por meio de um computador.

Antenas anti-furto- Loop: A linha de antenas antifurto Loop Ultra possui um

sistema que opera sem o uso de pedestais, podendo ser escondido ou semi-escondido. A vantagem é que o tráfego de clientes �ca livre e não prejudica o visual da loja.

- Floor Max: É o novo sistema de antenas de piso, que substitui as antigas antenas Floor Max. A principal diferen-ça é a redução da área necessária para a escavação. Para instalar a antena AMS 3030 basta efetuar pequenos cortes no chão para fazer o cabeamento, ao invés de remover partes inteiras do piso, como era feito antes.

Etiquetas e desativadores- Desativador de Scanners: Acelera a operação de check-

out, reduzindo o tempo de espera do cliente. É a primei-ra solução desenvolvida especi�camente para integrar-se com scanners verticais de pequeno porte. O aparelho também pode ser acoplado ao Módulo Remoto Visual, que emite alertas visuais e sonoros que indicam que as etiquetas foram desativadas.

- Novo Desativador de Mesa: O novo desativador de mesa é uma variação do modelo anterior com o diferencial de poder ser instalado diretamente sobre superfícies metálicas.

- Mini-etiquetas Essentials: Indicadas para uso em diversos tipos de mercadorias e disponíveis em três modelos, as mini-etiquetas rígidas são compactas, resistentes a tempe-

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VITRINE

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Supermercados de olho nas classes D e EDepois de apresentar nos últimos anos um crescimento sustentado, em boa parte, pelo aumento do consumo da classe C, os supermercados agora voltam suas atenções para as camadas mais baixas da população. Segundo levan-tamento da Nilsen, em 2012 a chamada base da pirâmide - formada pelas classes D e E - terá um papel fundamental no desempenho do setor.De acordo com a consultoria, até o ano passado o cresci-mento do varejo era puxado pelas classes C1 e C2, mas a partir deste ano a participação maior será das classes C2, D e E. Já em 2012, a demanda de consumo virá principalmente das classes D e E. Atentas às mudanças do cenário, grandes redes, como Pão de Açúcar e Carrefour, já anunciam planos para se adaptar às necessidades desse público.Fonte: Site Varejista/Folha

Varejo estende prazo para pagamentoCom o aumento da renda das classes emergentes e a inten-ção de compra de bens duráveis em alta nos últimos meses, alguns varejistas, aproveitando a expectativa de boas vendas em datas sazonais como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, estão oferecendo prazos maiores para paga-mentos parcelados.Compras que antes podiam ser quitadas em até 450 dias, agora tiveram seus prazos estendidos por mais 100. No caso de redes como Casas Bahia e Marabraz, o prazo para paga-mento das parcelas é de até 24 meses. Além de aumentar as vendas e �delizar o cliente, a estratégia também visa diluir nas prestações a alta de 1,7% nos juros.Fonte: DCI

Pão de Açúcar avança na conversão de bandeirasEm operação desde agosto do ano passado, o plano de conversão das lojas CompreBem e Sendas para a bandeira Extra segue a todo vapor. No primeiro trimestre deste ano foram 20 inaugurações. Apesar de o foco ser as lojas de bairro (Extra Supermercado), algumas unidades adotaram o formato Hiper.O objetivo das conversões é padronizar o atendimento da rede, oferecendo aos clientes uma variedade maior de produ-tos e serviços, como o Cartão Extra e o Espaço Café. A previsão é de que até o �nal de 2011 todos os 170 pontos de venda do CompreBem e do Sendas se tornem bandeiras Extra.

Cláudia Raia é a nova estrela da MoranaDepois do sucesso na novela Ti-Ti-Ti, Cláudia Raia agora é a estrela da mais recente campanha da Morana Acessórios. A atriz conta que �cou muito feliz ao receber o convite, pois já conhecia a marca e sempre gostou das campanhas da empresa. Ela também comenta que os acessórios são fundamen-tais na composição de um �gurino. A Morana é uma das maiores redes de acessórios femininos do Brasil, com mais de 100 pontos de venda no país e também com lojas em Portugal e nos Estados Unidos.

Drogaria Rosário investe em expansão e anuncia vagasCom mais de 90 lojas e entre as 10 maiores redes de farmácias do país, segundo o último ranking da Abrafarma, a Drogaria Rosário espera repetir neste ano o bom desempenho obtido em 2010, quando a empresa cresceu 28,6%. Líder na região Centro-Oeste, a rede vai abrir este mês uma nova unidade em Cuiabá (MT). Com as próximas inaugurações, serão 250 contratações até o �nal do ano.

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ENTREVISTA: JOÃO GALASSI

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Um dos maiores eventos de varejo da Amé-rica Latina - e maior feira supermercadista do mundo -, a APAS chega à sua 27ª edição trazendo o tema “Inovação”. A feira, que pro-mete movimentar R$ 5 bilhões em negó-cios este ano, é organizada pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), entida-de que reúne 1500 empresas do estado que, sozinho, representa mais de 30% do segmento no país. À frente da associação desde 2010 está João Carlos Galassi, dono da rede de supermercados Galassi, de Cam-pinas. Em entrevista à revista Sensor Varejo, o empresário conta mais detalhes da APAS 2011 e fala sobre o atual momento do setor.

Por que a escolha do tema "Inovação" para a feira APAS deste ano?Porque só com a inovação os supermercados conseguem ampliar sua capacidade competitiva. O volume de informa-ções disponíveis hoje no mundo torna todos muito pareci-dos. Então, a inovação é o que vai fazer a diferença, seja no mix de produtos, no formato da loja, no atendimento, na prestação de serviços, no layout e na fachada.

Quanto a APAS prevê movimentar em negócios nesta edição do evento?Temos a expectativa de gerar R$ 5 bilhões em negócios nos quatro dias de evento. Vamos disseminar conhecimento, atualização e inovação para o público supermercadista, com mais de 100 palestras de especialistas nacionais e internacio-nais no congresso de gestão. Em nossa feira, as indústrias lançarão inúmeros produtos e serviços para o consumidor. A APAS este ano está mais internacional: serão 28 expositores vindos de mais de 10 países, entre eles Estados Unidos, Turquia, Chile, Peru, Argentina e Itália. Estamos trazendo supermercadistas das principais redes do mundo, com destaque para a América Latina, para fazer negócios na nossa feira. Estas empresas representam 10 mil lojas no exterior.

Além do tema “inovação”, quais as principais tendências que podemos apontar para o setor supermercadista?Hoje, o consumidor está muito mais consciente e exigente. Isso tem feito do segmento de supermercados um setor de ponta da economia brasileira. Em meados da década de

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1990, o Comandante Rolim disse em uma palestra na APAS que tinha prazer em fazer compra nos supermercados americanos e que não tinha o mesmo prazer no Brasil. Foi uma informação vital para despertar nos empresários brasileiros a necessidade de modernização e evolução. Hoje estamos equiparados aos melhores supermercados dos outros países. Temos variedade de produtos, layout moder-no, lojas bonitas, qualidade de serviços e conseguimos proporcionar prazer de compra. Visualizamos para os próxi-mos anos mais produção dentro das lojas, com oferta abun-dante de comidas prontas, além de sobremesas, saladas prontas e pré-lavadas, frutas cortadas para o consumo imediato, etc. Essa é a demanda crescente do consumidor que emerge da nova classe média, que passou a obter mais renda e está consumindo mais, não só alimentos, mas outros bens de maior valor agregado. Em relação à tecnologia, vislumbramos uma revolução, para facilitar cada vez mais a vida do consumidor e proporcionar prazer de compra.

O senhor acredita que a tecnologia para aumen-tar a performance do varejo, tanto na prevenção de perdas quanto no aumento das vendas, está mais acessível, mesmo para os pequenos super-mercadistas? Os pequenos estabelecimentos, embora com menor capa-cidade de investimento, também querem obter maior rentabilidade, e para isso devem controlar as perdas. Hoje a consciência dos empresários é maior e o mercado oferece várias opções. Creio que linhas de crédito para �nanciar esse tipo de investimento seriam muito usadas pelos pequenos para a aquisição dessas tecnologias.

Os supermercados estão adotando cada vez mais o discurso da sustentabilidade, e uma das metas das empresas é o �m do uso das sacolas plásticas. A APAS colabora com alguma iniciativa?Sim, implantamos o programa “Vamos tirar o planeta do sufoco” em Jundiaí, em agosto de 2010. A campanha foi um sucesso, pois contou com a adesão de todos os setores da sociedade. O projeto também está em curso na cidade de Monte Mor e o assunto já está sendo discutido em Campi-nas e até em outros estados, como Minas Gerais. Em breve, vamos assinar uma parceria com o governo paulista para

que possamos eliminar as sacolas plásticas em todo o estado de São Paulo.

Na NRF deste ano, a principal questão abordada foi a personalização do cliente. O que os super-mercados podem fazer para conhecer melhor o consumidor e melhorar o atendimento?Os supermercados estão atentos a essa questão e já estão investindo em tecnologias para conhecer mais a fundo o cliente e dispor de informações que possibilitem personalizar a oferta de produtos e serviços. Estamos falando aí de tecno-logias para a comunicação móvel (celular) e também CRM.

Nos últimos anos, houve uma grande expansão do varejo em todo o país. Quais fatores o senhor apontaria como responsáveis por esse cresci-mento?Podemos destacar o crescimento da renda da população e, consequentemente, do consumo no país, não só de alimentos, mas também de bens de maior valor agregado; a estabilidade �nanceira e melhores condições na aquisi-ção de crédito; e os programas do governo federal, como o Bolsa-Família, que favoreceram as classes mais carentes.

Quantas empresas a APAS representa atualmen-te? Em quais regiões a entidade atua e qual é o faturamento do setor no estado?A APAS reúne hoje 1500 associados, que contam com 3200 lojas espalhadas por todo o estado. As regionais são 10: Araçatuba, Baixada Santista, Bauru, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba, além das distritais ABC, Leste, Oeste, Norte e Sul. O estado de São Paulo responde por cerca de 31% do setor no Brasil, o que representa um faturamento de R$ 60 bilhões. Isso equivale a 1,7% de parti-cipação no PIB do país.

“OS PEQUENOS ESTABELECIMENTOS, EMBORA COM MENOR CAPACIDADE DE INVESTIMENTO TAMBÉM QUEREM OBTER MAIOR RENTABILIDADE, E PARA ISSO DEVEM CONTROLAR AS PERDAS”

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ETIQUETAGEM NA ORIGEM

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O sonho de todo varejista é oferecer aos seus clientes acesso pleno aos produtos de sua loja de maneira segura, atraente e con-fortável. Esse sonho já se tornou realidade para alguns varejistas com a simples imple-mentação do processo de etiquetagem na origem. Para o lojista, esse sistema melhora a qualidade da exposição dos produtos, proporcionando ao cliente maior praticida-de na escolha de suas compras, além de contribuir para o aumento de vendas e redução signi�cante de suas perdas.

Este processo foi desenvolvido pela Sensormatic E.U.A (Grupo TYCO) e customizado para os clientes brasileiros em 1998, pela Plastrom Sensormatic. Hoje, é uma realidade no mercado.Segundo Kátia Zenaro, gerente responsável pela área na empresa, a procura por esse tipo de etiquetagem cresceu gradativamente na medida em que os processos de prevenção de perdas do varejo brasileiro atingiram um nível de maturidade mais elevado, revelando a dimensão real das perdas por furto. “A perfeita integração do conjun-

to: pessoas capacitadas, equipamentos de qualidade e processos e�cientes garantem a superação dos resultados esperados”, destaca.A etiquetagem na origem consiste no processo de aplica-ção da etiqueta anti-furto em produtos de alto risco, tanto na indústria como na distribuição, com ênfase no aumento do autosserviço. “No caso dos protetores solares, por exem-plo, as etiquetas adesivas eram aplicadas na parte externa do produto. Isso não era e�caz. Com a etiquetagem na origem, a aplicação da etiqueta passou a ocorrer de forma integrada à embalagem, o que reduz signi�cativamente as perdas”, explica Kátia.A Plastrom Sensormatic, líder no segmento de vigilância eletrônica de mercadorias, participa do desenvolvimento de todo o projeto junto às indústrias, distribuidores e varejistas. “Utilizamos etiquetas especí�cas para diversos tipos de produtos como carnes, remédios, perfumarias, têxtil, bijou-terias, brinquedos, eletro-eletrônicos, dvd´s, acessórios de informática, ferramentas, entre outros”, ressalta.Segundo Kátia, cerca de 140 indústrias brasileiras com mais de 500 produtos possuem o processo de etiquetagem na origem homologado pelo laboratório Sensormatic Brasil/ Tyco , um dos oito laboratórios existentes no mundo.

AUMENTO DE VENDAS E REDUÇÃO DE PERDAS

E�ciência do processoLogo após a instalação das etiquetas nos PAR (Produtos de Alto Risco) é possível notar uma redução consi-derável de perdas e aumento das vendas. Con�ra os principais produtos que comprovam esses fatos:- Protetores solares: Aumento de 30% nas vendas- Cartuchos para impressoras: Aumento de 30% nas vendas- Bijouterias em supermercados: Aumento de 300% nas vendas

BenefíciosPara a indústria:- Aumento nas vendas- Melhor distribuição- Melhor exposição nas gôndolas- Fidelização do varejista

Para o varejo:- Aumento nas vendas- Redução de perdas- Melhor exposição do produto- Redução dos stocks-outs (gôndolas vazias)- Redução das despesas operacionais da loja -

produtos já vêm etiquetadosKátia Zenaro

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ESPECIAL VAREJO

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MINA DE OPORTUNIDADESVarejo brasileiro aproveita o aquecimento da economia e aumento do poder aquisitivo das classes C e D

O varejo brasileiro vive seu melhor momento em muitos anos, re�exo da boa fase da economia do país. As vendas cresceram 7,5% em 2010, em comparação com o ano anterior, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Apesar do otimismo, especialistas alertam para alguns obstáculos que o Brasil deve enfrentar para se �rmar como um mercado maduro.Na área tecnológica, modalidades como o e-commerce e o uso de dispositivos móveis para operações de varejo ainda dependem de uma melhoria signi�cativa dos sistemas de comunicação para se tornarem plenamente viáveis. “O

varejo brasileiro tem acompanhado os avanços tecnológi-cos, mas não na velocidade que gostaríamos”, reconhece Maurício Morgado, professor do Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP. Embora as vendas do comércio eletrônico estejam em ascensão e o setor aposte nos dispositivos móveis como instrumentos de compra no varejo, a instabilidade e o custo elevado das telecomunicações ainda representam uma barreira. “Temos uma base de 1,1 celular por habitante, e é nítido o esforço das operadoras em substituir os celulares por smartphones, pois a comunicação de voz deve diminuir

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e a de dados aumentar”, a�rma Ricardo Pastore, coordena-dor do Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM. “Para isso", continua o especialista, “é preciso um investimento maciço do setor de telecomunicações".O simples uso da tecnologia no varejo, no entanto, não é capaz de garantir bons resulta-dos se não houver antes uma pro�ssionalização do setor. Pastore diz que não é possível contar apenas com a intuição ou com o tino comercial, embora sejam características que devem ser valorizadas. Para Maurício Morgado, os pontos de venda ainda têm problemas com a quali�cação da mão de obra.O próprio aquecimento da economia também é um sinal de alerta para o setor, por conta da pressão in�acionária. Por outro lado, o aumento do poder aquisitivo da população despertou a atenção dos grandes varejistas sobre mercados até então menos explorados, como o das regiões Norte e Nordeste. Algumas redes, para colocar em prática seus planos de expansão, vêm promovendo nos últimos anos fusões e aquisições com redes dessas regiões. “Esse tipo de operação é uma estratégia dos grupos para aumentar o seu poder de barganha nas compras e reduzir custos operacionais”, observa Luiz Kherle, consultor da Fecomércio de Pernambuco.E como os pequenos e médios varejistas vão se estruturar

nesse novo cenário? “Eles poderão explorar características que os grandes não têm, como o diferencial no atendimen-to, maior proximidade com o consumidor e melhor conhe-cimento da área de in�uência da loja”, explica Maurício Morgado. Luiz Kherle também defende esse caminho: “Em

Pernambuco, os grupos locais desenvolveram estratégias para se fortalecer nas áreas periféricas das regiões metropo-litanas, onde predomina a população de renda mais baixa, e têm obtido bastante sucesso”.

Tecnologia a serviço do varejoA tecnologia está auxiliando de forma bastante positiva a gestão de lojas. De acordo com Carlos Eduardo Santos, diretor de Soluções e Satisfação do Cliente da Plastrom Sensormatic, existem sistemas de store performance, por exemplo, que medem quantas pessoas entraram no local e quantas efetivamente compraram. “Esse indicador é valioso quando o varejista possui muitas �liais e tem estratégias diferentes para cada uma. Ele consegue comparar se o crescimento se deu em razão dessa estratégia, identi�car picos de vendas e avaliar quantos colaboradores ele precisa

ter de acordo com a faixa de horários”, ressalta.Um exemplo disso é o Video Analytics, um produto de store performance trazido ao Brasil pela Plastrom Sensormatic. O software avalia o comportamento do consumidor dentro da loja, mostra quais são as hot zones e avalia o tempo de permanência do cliente em alguns locais, como

�la e ponto de gôndola. A ferramenta também acrescenta inteligência ao negócio, porque gera dados para transformá-los em informações gerenciais para tomadas de decisão. Além disso, avalia rupturas, tira fotos dos locais e identi�ca gôndolas vazias, emitindo um sinal de alerta e

“COM A TECNOLOGIA, O VAREJO PODE VOLTAR A DAR ALGO PERSONALIZADO PARA O CLIENTE, INDEPENDENTE DA CONCORRÊNCIA. É MUITO IMPORTANTE SER RELEVANTE PARA AS PESSOAS, COLABORAR NA VIDA DELAS”, MAURÍCIO MORGADO, DA FGV.

“O EMPRESÁRIO DO VAREJO DEVE ESTAR PREPARADO E SE ATUALIZAR SEMPRE”, RECOMENDA RICARDO PASTORE, DO NÚCLEO DE ESTUDOS DO VAREJO DA ESPM.

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informando que é preciso abastecer aquele local. Outra tecnologia que está auxiliando os varejistas é o sistema de CFTV. Alguns empresários utilizam as câmeras, que anteriormente serviam apenas para segurança patrimo-nial e prevenção de perdas, para gestão comercial. "Você consegue ter uma imagem real e on-line do local e o monitora internamente, gerando um feedback mais rápido”, observa Santos. O ganho do varejista é saber como a loja está naquele momento. Ele consegue avaliar os pro�ssionais da loja em tempo real, o que gera um efeito inibidor, pois ao ter conheci-mento de que está sendo �lmada, a equipe passa a ter um cuidado maior no trabalho.

RFID: realidade cada vez mais próximaUm das principais tendências para o varejo é o uso da tecnologia RFID, sistema que promete modi�car totalmente a operação das lojas num futuro muito próximo. O processo de implantação no país, no entanto, ainda pode demorar. É o que revela Hugo Enrique Lozano Rubio, diretor de novas tecnologias da Tyco Connectivity, dos EUA, que fabrica

etiquetas RFID. “Neste mercado, o Brasil está muito à frente de qualquer outro país na América Latina, mas ainda há barreiras a superar, como o preço de alguns equipamentos, devido aos custos de importação" diz o executivo.

Uso de tecnologiasA COOP, maior cooperativa de consumo da América Latina, é um bom exemplo do uso da tecnologia para aumentar a

performance do varejo. Foi pioneira no uso da televisão corporativa no ponto de venda com a TV COOP, que está no ar há mais de cinco anos. A programação é baseada em

ofertas, informações de interesse do cooperado, notícias da região, além de dicas de saúde, beleza e entretenimento. A rede também possui um blog chamado Quero Me Mexer (sobre o programa de saúde da rede) e está presente e ativa em todas as redes sociais.Duas lojas da rede utilizam as etiquetas eletrônicas. Além disso, todas as lojas possuem sistema de CFTV e checkout com laser. “A COOP procura estar sempre atenta à vanguar-

da do mercado para trazer essas novidades em primeira mão e oferecê-las como atrativo para os cooperados”, ressalta o geren-te de marketing da empresa, Celso Furtado.Com mais de 56 anos de história e 29 lojas no Grande ABC, litoral e interior de São Paulo, a COOP ocupa a 13ª posição no ranking nacional de supermercados, segundo a ABRAS - Associação

Brasileira de Supermercados. Acompanhando as tendências do setor, a rede possui diversos projetos sociais e sustentá-veis, investe em tecnologia e, principalmente, no relaciona-mento com o cliente.Todo esse investimento vem dando resultado. Em 2011, a COOP espera crescer acima da in�ação e da média do varejo, repetindo a boa performance dos últimos anos. “Esperamos crescer mais de 10% em relação a 2010”, projeta Furtado.

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“A COOP PROCURA ESTAR SEMPRE ATENTA À VANGUARDA DO MERCADO PARA TRAZER ESSAS NOVIDADES EM PRIMEIRA MÃO E OFERECÊ-LAS COMO ATRATIVO PARA OS COOPERADOS”, CELSO FURTADO.

“QUANDO O VAREJISTA ADOTA UMA SOLUÇÃO DE PREVENÇÃO DE PERDAS, DEVE PENSAR SEMPRE EM IMPLEMENTÁ-LA COM BASE EM TRÊS PILARES: PROCESSOS INTERNOS, GESTÃO DE PESSOAS E CONTROLE/MONITORAMENTO”, CARLOS EDUARDO SANTOS.

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ENTREVISTA: ANTHONY D’ONOFRIO

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O Brasil tem um potencial de crescimento quase ilimitado para o mercado de varejo. O país tornou-se na última década uma cesta de oportunidades para empresas do mundo inteiro.Em entrevista à revista Sensor Varejo o executivo observou que, nos últimos anos, uma série de fatores inseriu o Brasil nos planos de investimento das maiores marcas do varejo mundial.

Quais são, na sua opinião, as principais tendên-cias do varejo mundial?O varejo em todo o planeta está caminhando em duas direções. Nos países da América do Norte e da Europa ociden-tal, em locais como o Japão – mercados já muito maduros – o crescimento do varejo tem diminuído o ritmo. Portanto, uma tendência muito forte é que as empresas busquem outros mercados fora de seus países de origem. Nações como o Brasil, por exemplo, certamente estão na mira das empresas varejistas.

E com relação às tecnologias para este setor?No que diz respeito à tecnologia, os varejistas começaram mais uma vez a investir em novas soluções para baixar os custos operacionais e alavancar as vendas. As principais áreas de investimentos são prevenção de perdas e soluções de mobili-dade que permitam uma interação melhor e mais rápida com clientes, que por sua vez estão sempre demandando mais.

Há alguma região especí�ca do mundo onde a Tyco veja uma potencial maior para suas soluções?Há potencial em todo o mundo, especialmente para as nossas soluções de vigilância eletrônica, vídeo, controle de acesso, contagem de pessoas e RFID (Identi�cação via Rádio Frequência, na sigla em inglês). Eu destacaria que os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) receberam maior foco nos últimos anos, tendo em vista as vigorosas taxas de crescimento que registraram.

O que você pensa sobre o mercado de varejo na América Latina?Em geral, a América Latina tem sido um mercado importan-te para a Tyco, por conta do crescimento da região, sempre acompanhado por um aumento pelo número de oportuni-dades. Mercados cada vez mais fortes têm feito com que a demanda por produtos cresça, o que signi�ca que pode-mos prever uma continuação e até um aumento dos inves-timentos dos varejistas em suas operações.

E especi�camente sobre o Brasil?Bom, o Brasil é um mercado importantíssimo para a Tyco e creio que um dos mais importantes para todo mundo. Temos que levar em consideração que trata-se da quinta maior econo-mia do mundo em termos de população, que é quase a metade de toda a população da América do Sul. Como todos os países do BRIC, o Brasil tem um forte crescimento nas vendas do varejo, com quase 12% de expansão nos últimos 12 meses

Que conselhos você daria então para os varejistas do Brasil, no que se refere à prevenção de perdas e melhoria da performance?Creio que o mais essencial é saber escolher o parceiro adequado para ajudar a controlar as perdas e melhorar as condições da loja, desde o armazenamento até a melhor disposição dos produtos nas prateleiras. Empresas com experiência global podem ajudar muito nesse sentido, pois têm condições de sugerir e implantar as melhores práticas adotadas ao redor do mundo. Ainda assim, a experiência global é apenas uma solução parcial. O parceiro local também é de extrema importância. É necessário ter uma parceiro que entenda os pontos críticos do varejo e especi-�camente de seus clientes, e que tenha condições de criar as soluções apropriadas para cada situação.

“BRASIL É UM DOS MERCADOS MAIS IMPORTANTES PARA O VAREJO MUNDIAL”É o que a�rma o responsável global pelo setor de varejo da Tyco Eletronics, Anthony D'Onofrio, em entrevista exclusiva à revista Sensor Varejo!

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ESPAÇO DO SABER

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FASES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE PERDAS

Carlos Eduardo Santos é Diretor de Soluções, Marketing e Satisfação do Cliente da Plastrom Sensormatic.

Muitos Varejistas ao iniciarem um programa de Prevenção de Perdas na empresa, acabam optando por uma estratégia inadequada, por não realizar um planejamento ou não executá-lo de forma correta. Segue roteiro balizador.

1 – Conhecimento do negócioAntes de iniciar o planejamento é fundamental que o pro�ssional responsável, tenha um conhecimento pleno do negócio, processos críticos da organização, decisores, produtos, fornecedores, clientes e principalmente, tenha acesso ao Planejamento Estratégico para que o programa possa estar alinhado com a estratégia da empresa, valores, missão e riscos.

2 – Conhecimento das perdas Procedimento obrigatório e que antecede qualquer imple-mentação. Para o sucesso do Programa, é fundamental o conhecimento das Perdas, isto é, o varejista necessita ter uma gestão e�ciente de seus estoques através de um controle efetivo das movimentações e realização de inven-tários para identi�cação das perdas.

3 – Organização de um Workshop Para o sucesso do Programa, todos os envolvidos necessi-tam estar engajados para que a cultura possa ser dissemi-nada entre todos os níveis da empresa, do presidente ao operador de caixa.

4 – Formação do Comitê de Prevenção de Perdas com as principais áreas envolvidas Uma forma de obter força de trabalho e á criação de um comitê formado por lideranças das áreas envolvidas com responsabilidades de realizar diagnósticos e decidir com base no senso de priorização.

5 – Identi�cação dos Riscos e implementação de Boas Práticas Uma das etapas mais importantes e que vai nortear todo o sucesso do programa diz respeito ao Levantamento dos Processos internos para a identi�cação dos pontos de riscos e vulnerabilidades para a Prevenção de Perdas.

6 – Investimento em Tecnologias As tecnologias suportam toda a gestão das perdas do varejista através da vigilância eletrônica de mercadorias, monitoramento de imagens, controles de acesso, gestão da informação, sistemas ante-fraudes, plataformas para treina-mento, gestão dos processos, etc.

7 – Elaboração de Políticas Normas e Procedimentos Uma forma da empresa não �car refém de pessoas é através da formalização dos processos internos mediante a elaboração de normas e procedimentos. Dessa forma, todas as responsa-bilidades, objetivos, procedimentos estarão documentados.

8 – Visibilidade dos Planos de Ação e boas práticas O conhecimento por parte dos envolvidos quanto as suas responsabilidades é fundamental para o sucesso da ação implementada. As ações de Prevenção de Perdas funcio-nam com maior e�cácia a partir do momento em que toda a equipe de loja estiver devidamente treinada e capacitada

9 – Criar campanhas de Endomarketing A área de Recursos Humanos novamente é um forte aliado nesse processo pois deverá criar campanhas internas de conscientização para que os colaboradores possam enten-der o seu papel e não fazê-lo de forma imposta e obrigatória.

10 – Criar indicadores de monitoramento Com a criação de indicadores é possível avaliar se o nível de perda está dentro do planejado e principalmente se as ações estão tendo o sucesso desejado.

11 – Estruturação de um Programa de Auditoria O tripé de responsabilidades da área de Prevenção de Perdas se completa com a constatação da conformidade das ativida-des executadas com as normas internas da empresa, através da criação de programas de auditoria que estabeleçam a política do trabalho, work�ow, pontos de veri�cação, periodi-cidade, �uxo dos relatórios, regras para amostragem, etc.

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ESPAÇO DO SABER | PERECÍVEIS

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Frutas, legumes e verduras - São produtos que emitem gases que aceleram o processo de amadurecimento, e por isso podem comprometer outros alimentos. Caso estejam em temperatura ambiente, não devem ser mantidos próxi-mos. Por exemplo, não se deve misturar banana com laranja.

Controle de temperatura no estoque – Alimentos como carnes, queijos e certos legumes e verduras dependem de controle de temperatura, que precisa se manter estável desde o fornecedor até o ponto de venda. Os congelados devem ser mantidos a - 8° C, e os resfriados, a até 4° C. O agendamento da entrega, a prioridade no armazenamento e o conferimento da temperatura no ato do recebimento são fundamentais.

Controle de temperatura no ponto de venda - As câmaras abertas devem ser programadas de modo que a temperatu-ra �que abaixo do recomendado para os itens do fundo do refrigerador, para evitar a troca de calor com os produtos da frente. Há dispositivos que são instalados nas câmaras do estoque e do autosserviço que acionam alertas quando há alguma oscilação da temperatura.

Melhor aproveitamento dos produtos - Treinar o pessoal quanto ao corte de carnes para evitar desperdício e saber aproveitar em receitas as pontas de frios são dicas importantes. Treinamento contínuo é fundamental na redução de perdas.

Pani�cação e confeitaria - Cuidado com o tempo de exposi-ção em temperatura ambiente, principalmente dos pães doces. Por outro lado, pães convencionais são sensíveis à umidade e luminosidade. Se não houver giro, os pães doces devem ser descartados. Os tipos convencionais podem ser aproveitados para torradas ou farinha de rosca.

Manutenção preventiva - Programe um calendário de manutenção dos equipamentos, principalmente no caso de modelos mais antigos de refrigerador. Se houver algum problema, as máquinas podem parar de funcionar, com perda dos produtos armazenados.

Ana Caroline Fernandes Nonato é coordenadora do grupo de prevenção de perdas do Provar - Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA)

CUIDADOS NA HORA DE TRABALHAR COM OS PERECÍVEISOs produtos perecíveis são responsáveis por parte signi�cativa das perdas no varejo devido a fatores que vão do transporte à exposição no ponto de venda. Este problema pode ser reduzido ao adotar boas práticas para armazenamento e manipulação da mer-cadoria. Veja algumas dicas para evitar o desperdício e diminuir os prejuízos.

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COMO MELHORAR O DESEMPENHO DA MINHA LOJA?

Essa é uma pergunta muito frequente entre os lojistas que buscam crescimento de maneira segura, sem perdas e sem afetar o relacionamento com seus clientes. A Plastrom Sensormatic, em parceria com a Tyco Retail Solutions, tem soluções completas para auxiliar os varejistas tanto na redução de suas perdas quanto na melhoria do desempenho da loja. “Para cada cliente, possuímos um conjunto de soluções e serviços.

Não vendemos apenas os produtos. Ensinamos também como cada um desses equipamentos podem auxiliar o lojista a reduzir perdas e melhorar suas vendas”, explica Gilberto Vasconcelos, diretor-geral da empresa.Para isso, ela importa produtos e soluções de última geração da Tyco. Além dos produtos, a Plastrom Sensorma-tic oferece suporte pós-venda, presta consultoria, identi�ca oportunidades de negócios e incorpora novas práticas com base em processos e relatórios detalhados para o lojista.Alguns dos produtos são softwares que podem, por exem-plo, alertar o varejista sobre a falta de determinados produtos na gôndola. “Isso reduz as rupturas e aumenta o poder de venda do varejista”, observa Vasconcelos. Além disso, esse software também aponta as hot zones (zonas quentes) da loja, ou seja, quais os melhores locais para expor os produtos.Con�ra, ponto por ponto, as soluções que podem contri-buir para melhorar a performance de uma loja.

STORE PERFORMANCE

iPad

8:35 PM

CheckoutExpert

Câmera

Desativador

Etiqueta anti furto para roupas

Cadeados eletrônicos

Antena anti furto

Controle de Fluxo de Pessoas

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Kit Inibição

Desacoplador

Câmera Externa

Etiqueta anti furto

aranhaEtiquetagem na origem

Etiquetagem na origem

Sala de Monitoramento

Controle de acesso

Etiquetas anti furto para garrafaCamera speed dome IP

e analógica.Pode ser integrada

com Vìdeo Inteligente.Etiquetas anti furto /

Etiquetagem na origem

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PARCERIAS DE SUCESSO

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Com mais de 3000 lojas espalhadas pelo mundo, a rede de ópticas Sunglass Hut recentemente abriu sua primeira unidade no Brasil. A loja, que �ca na cidade do Rio de Janeiro, conta com antenas anti-furto, etiquetas rígidas e etiquetas de código de barras da Plastrom Sensormatic. “As etiquetas são discretas e se adaptam aos óculos, o que ajuda na exposição dos produtos e não atrapalha os clientes na hora de provar as mercadorias”, observa Celso Maciel Filho, supervisor de operações da Sunglass Hut. "Assim, podemos explorar mais o autosserviço, o que ajuda a aumentar as vendas”, completa.Os funcionários da Sunglass Hut

também receberam treinamento in loco da equipe da Plastrom Sensor-matic. “Temos muita preocupação com o pós-venda. É essencial que os colaboradores recebam treinamento adequado para cada produto. Além disso, nossos equipamentos auxiliam não só na prevenção de perdas, mas também na melhora da performance da loja”, explica Gilberto Vasconcelos, diretor geral da Plastrom Sensormatic.Em breve, a Sunglass Hut terá 12 novas lojas, todas com produtos e soluções da Plastrom Sensormatic. “Nosso objetivo é ter menos de 1% em perdas, e os equipamentos já estão contri-buindo para isso”, garante Maciel.

Há 17 anos no mercado, a mineira Stylo Modas faz planos para expandir sua rede no estado. Para isso, o proprietário Ildeu Nunes Moreira viu a necessidade de investir na segurança das lojas, pois os furtos eram constantes e causavam grandes prejuízos. “Em 2004 �z uma busca na internet e encontrei a Plastrom Sensor-matic. No início, instalamos os produtos em apenas uma unidade, mas depois de comprovar sua e�ciência, colocamos os equipamentos em todas as lojas”, explica.Os produtos adquiridos foram o CFTV, as antenas e as etiquetas anti-furto Minimax. “Optei pelas etiquetas Minimax porque são discretas e não comprometem o design das roupas”, observa o empresário.As perdas foram reduzidas em 90%, de acordo com Nunes. “Em um ano consegui pagar todo o equipamento, somente com o valor economizado na diminuição das perdas. Quere-mos expandir a rede no futuro, e antes de serem inaugura-das, todas as lojas terão o sistema de segurança instalado”.Com suporte da Plastrom Sensormatic, a Stylo Modas

também investiu na capacitação dos funcionários, treinados para agir com discrição e e�ciência mesmo nas situações mais complicadas. “Atendemos do público A ao D, mas não diferenciamos no tratamento a ninguém. Se houver uma atitude suspeita dentro da loja, estamos preparados para agir da melhor maneira e sem causar constrangimentos”, conclui Nunes.

STYLO MODAS REDUZ 90% DAS PERDAS

SUNGLASS HUT APOSTA EM PRODUTOS DA PLASTROM SENSORMATIC

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MERCATTO REDUZ 80% DAS PERDAS COM INVESTIMENTO EM SOLUÇÕES DE PREVENÇÃORede de lojas de moda feminina conseguiu reduzir 80% das perdas com a instalação de produtos de segurança

Investir em prevenção de perdas é uma realida-de que cada vez mais comum entre vários segmentos do varejo. Há pouco tempo, os varejistas não tinham ideia da quantidade de perdas que tinham por conta de furtos e quebras operacionais. De acordo com a 10ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, realiza-da pelo Provar/FIA, os segmentos que mais se preocupam com a prevenção de perdas hoje são os atacados (100%), eletro e material de construção (75%) e supermercados (72, 3%).Porém, esse cenário tem passado por mudan-ças graduais e cada vez mais rápidas, com outros setores do varejo apostando em soluções de prevenção. É o caso da rede de lojas de moda feminina Mercatto, situada na cidade do Rio de Janeiro. Segundo Roberto Antunes, diretor de prevenção de perdas da rede, a varejista conseguiu reduzir 80% das perdas com a instalação de produtos de segu-rança como câmeras e antenas anti-furto, além de treinamento adequado para seus funcioná-rios. “Ao todo estamos com 38 lojas e trocamos todas as antenas que tinham a tecnologia de rádio frequência pelas antenas de acusto magnético (Ultra*Post e Ultraprime) da Plastrom Sensormatic. Instalamos sistemas de CFTV em sete lojas e no centro de distribuição, colocamos alguns veri�cadores e treinamos a nossa equipe de prevenção”, explica.Para Antunes, não basta apenas investir nos produtos, mas também especializar os funcionários. “Oferecemos treina-mentos especí�cos para nosso pessoal, fazemos auditoria da loja, entre outros métodos internos”, ressalta. O diretor também explica que optou pela locação dos produtos da Plastrom Sensormatic por uma série de vantagens como a possibilidade de trocar os equipamentos sempre que necessário, fazer up grades, assistência técnica inclusa, etc.

“A empresa possui os melhores produtos e o atendimento é rápido e especializado. Além disso, a Plastrom nos ofereceu uma pesquisa de mercado sobre perdas e que auxiliou no nosso planejamento de prevenção. Acredito que essa parceria foi muito importante. Trocamos ideias e tinhamos liberdade de discutir o projeto. Isso foi fundamental para atingirmos esse excelente resultado”, observa.

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Contrária à cultura do seu mercado de atuação, a Fototica, uma das maiores empresas de ótica do País, tomou a dianteira e apostou em

um projeto pioneiro no ramo de ótica no Brasil, implantan-do antenas antifurto e etiquetas de controle em lojas com maior incidência de perdas, localizadas em shopping centers e ruas com grande movimento. "Não existiam projetos semelhantes para que a empresa pudesse se basear e mensurar tanto os custos iniciais, quanto o retor-no sobre o investimento, logo, houve uma certa descon-

�ança. Após um período de testes, que resultou em uma redução de até 80% das perdas, o projeto foi rapidamente aprovado e viabilizado", explica Joemir Vicente Stampini, coordenador de loss prevention da Fototica.Inicialmente a Fototica investiu cerca de 1% da renda bruta de cada loja em equipamentos de segurança eletrônica fornecidos, por meio de locação, pela Plastrom Sensorma-tic. No total foram adquiridas antenas Ultra*Line - de duas a 12 unidades por loja, dependendo do tamanho da entra-da de cada uma -, etiquetas Ultra*Lock e câmeras para a criação de um circuito fechado de televisão (CFTV).Com essas implementações, a Fototica, em pouco tempo, já conseguiu controlar os furtos internos e externos, diminuin-do as ocorrências em, no mínimo, 50%. Diante disso, a meta agora é estender o projeto para as demais lojas da rede presentes em todo o país. Ao todo a Fototica conta hoje com 110 lojas distribuídas em seis Estados nacionais, o que gera um volume de 2,2 milhões de atendimentos por ano.

FOTOTICA INVESTE EM PROJETO PIONEIRO DE PREVENÇÃO DE PERDASMeta é controlar os furtos e obter uma redução imediata de, no mínimo, 50% das ocorrências

A rede de supermercados Supermaia conseguiu reduzir grande parte de suas perdas ao investir em produtos de segurança eletrônica. “Nosso programa de prevenção possui cerca de cinco anos. Hoje, a empresa opera com lojas que atingem até 0,8% mensal de redução de perdas, considerando os inventários semestrais, quinze-nais e rotativos”, declara Nayra Maia, proprietária da rede.As 14 lojas da rede possuem �scais de prevenção de perdas, gerente geral na área de controle e gerenciado-res que visitam as lojas para inspecionar os processos, a tecnologia e as pessoas. De acordo com Nayra, esses pro�ssionais colaboram com a redução das perdas, pois estão em constante alerta quanto a disparos de alarmes, vigilância do CFTV à distância, seguranças e auditoria.Segundo a proprietária, a tecnologia tem dado uma grande contribuição nessa empreitada. A rede adquiriu os produtos de segurança eletrônica da Plastrom Sensormatic e atualmente possui antenas anti-furto,

sistema de CFTV e etiquetas anti-furto.A rede Supermaia também possui uma central de moni-toramento à distância que veri�ca o cumprimento das normas e procedimentos internos da empresa como veri�cação de �las, uso de EPIs e vistoria de funcionários. “O departamento de prevenção de perdas é extrema-mente importante para qualquer empresa, principal-mente para os supermercados que sobrevivem com margens pequenas e que atingem resultados de lucrati-vidade que podem ser consumidos pelas constantes perdas”, conclui Nayra.

SUPERMAIA TEM REDUÇÃO SIGNIFICATIVA APÓS INVESTIMENTOSEM PREVENÇÃO DE PERDAS

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NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, 750 MILHÕESDOS PRODUTOS DE SAÚDE E BELEZA MAIS VENDIDOS FORAM

PROTEGIDOS COM A ETIQUETAGEMNA ORIGEM SENSORMATIC.

As empresas listadas são exemplos de clientes que adquiriram etiquetas nos cinco últimos anos da Tyco. Todas as marcas registradas e marcas de serviço estabelecidos acima são de propriedade de seus respectivos donos.

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