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Contribuição da Indústria sobre Precificação de Carbono 1º Seminário do Projeto PMR Brasil Marcos Vinícius Cantarino Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade Brasília, 2 de dezembro de 2016

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Contribuição da Indústria sobre

Precificação de Carbono

1º Seminário do Projeto PMR Brasil

Marcos Vinícius Cantarino

Gerência Executiva de Meio Ambiente

e Sustentabilidade

Brasília, 2 de dezembro de 2016

Sumário

O que é a CNI?

Estrutura e Articulação da CNI

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Mudanças Climáticas: contextos nacional e internacional

Rede Clima da Indústria: consolidação de interfaces e produtos

Visão da Indústria: Acordo de Paris

Precificação de carbono: análises preliminares da indústria

nos contextos nacional e internacional

Considerações finais

O que é a CNI?

Defender e representar a indústria,

gerando um ambiente favorável aos

negócios, à competitividade e ao

desenvolvimento do país.

CRESCIMENTO DA

INDÚSTRIA,DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

27 Federações de indústrias, nos Estados e no Distrito Federal

1.245 sindicatos patronais associados

700 mil estabelecimentos industriais

CONSTRUINDO E ORGANIZANDO O PENSAMENTO DA INDÚSTRIA

A CNI, há 78 anos, é a principal organização

representativa da indústria. Seu desafio é aumentar a

competitividade da indústria brasileira por meio da

transformação do seu ambiente de atuação. Para isso,

constrói e defende propostas de políticas públicas e

dialoga de maneira permanente com o Congresso

Nacional, o Governo Federal e o Poder Judiciário.

COMPROMISSO COM O FUTURO Mapa Estratégico da Indústria 2013 - 2022

Estrutura e Articulação da CNI Meio Ambiente e Sustentabilidade

Presidência

Robson Braga de Andrade

Equipe

1 Secretária Executiva

6 Especialistas

4 Analistas

1 Assistente Técnica

Modus Operandi

(*) Redes Técnicas Temáticas

1) Clima 2) Florestas 3) Resíduos 4) Recursos Hídricos

5) Biodiversidade 6) Produção e Consumo Sustentável

Diretoria de Relações Institucionais

Mônica Messenberg Guimarães

Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Shelley de Souza Carneiro

(*) COEMAS

(Conselhos de Meio Ambiente e Sustentabilidade)

1) Nacional 2) Centro Norte 3) Nordeste 4) Sul Sudeste

(*) Formado por integrantes das Federações de

Indústria, Associações Setoriais e Empresas.

Estrutura e Articulação da CNI Mudanças Climáticas: contexto nacional

Modus Operandi Atual

Mitigação de GEE

Temas transversais: florestas, biodiversidade,

recursos hídricos, energia, etc

Agenda de Mudanças

Climáticas da CNI

(*) Rede Clima da

Indústria

Adaptação às

Mudanças

Climáticas

(**) Câmara Técnica

de Adaptação às

Mudanças Climáticas

(*) Formado por integrantes das

Federações de Indústria, Associações

Setoriais e Empresas.

(**) Formado por integrantes das

Redes Clima, Recursos Hídricos,

Biodiversidade e Florestas da CNI.

Estrutura e Articulação da CNI Mudanças Climáticas: contexto internacional

Estrutura e Articulação da CNI Rede Clima da Indústria Brasileira

Objetivos

Circular a informação e qualificar o debate

Realizar articulação, interlocução, alinhamento de posicionamento, relações

institucionais, negociação e defesa de interesse da indústria brasileira

frente a órgãos governamentais, grupos técnicos e entidades empresariais

nos âmbito nacional e internacional

Promover análises de competitividade e posicionamento estratégico da

indústria brasileira frente às políticas sobre mudanças climáticas

Identificar temas prioritários, tendências, riscos e oportunidades na agenda

de mudanças climáticas

Preparar o setor industrial para o futuro, por meio do fomento ao

desenvolvimento de negócios, parcerias nacionais e internacionais para

inovação, desenvolvimento de tecnologia, mercado e incentivos, visando

a consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono

Estrutura e Articulação da CNI Rede Clima: consolidação de interfaces

Federações Empresas

Rede Clima CNI

CIM

GEx FBMC

Associações Setoriais

Governos

Estaduais

Governos

Municipais

Parceiros BIAC

BiZMEF

ICC

Interfaces internacionais

Legenda:

Estrutura e Articulação da CNI Rede Clima: produtos

Publicações: “Diálogos Climáticos” em parceria com o governo e federações de indústrias

Estrutura e Articulação da CNI Rede Clima: produtos

Estratégias Corporativas de Baixa Emissão de Carbono

Gestão de Riscos e Oportunidades – Documentos Setoriais

Setor Têxtil

e Confecção

(ABIT)

Setor de

Mineração

(IBRAM)

Setor de

Eletroeletrôni-

cos (ABINEE)

Setor de

Produtos de

Limpeza

(ABIPLA)

Setor de

Vidro

(ABIVIDRO)

(ABRAVIDRO)

Estrutura e Articulação da CNI Rede Clima: produtos

Estudos e documentos de posicionamento e alinhamento

do setor industrial nos âmbitos nacional e internacional

Visão da Indústria Acordo de Paris

Visão de negócios no contexto das políticas

regulamentadoras do Acordo de Paris

Riscos

Imposições de restrições e aumento de custo de

produção

Enfraquecimento de cadeias produtivas e

exportação

Oportunidades

Melhoria da Competitividade Industrial

Geração de novos negócios

Consolidação de uma economia

de baixa emissão de carbono

Documento de contribuição da indústria aos

Aspectos em regulamentação no Acordo de Paris

Visão da CNI Acordo de Paris

Foco na indústria mais competitiva,

inovadora e sustentável

Valorização

de ações já

realizadas

pelo Brasil,

transparên-

cia e MRVs

Eficiência

na Indústria

Agregação

de valor aos

produtos de

base

florestal e

agroindús-

tria

Custo e precificação de carbono

“Custo

carbono” no

transporte

internacio-

nal

Acesso a

recursos

financeiros

tecnologia e

capacitação

Intenso

diálogo com

a indústria

previament

e a novas

regulações

Sistema de

governança

transparen-

te e

simplificado

Desafios a serem trabalhados pelo setor industrial

Precificação de carbono Análises preliminares da indústria no contexto nacional

Considerações Centrais

Horizonte de longo prazo e com planejamento adequado para sua implementação

Revisão da carga tributária atualmente aplicada a cadeia da indústria

Criação de imposto sobre emissões de GEE impacta negativamente a cadeia da indústria

Prevenção a ocorrência de carbon leakage

Podem nortear o estabelecimento de mercado, promover desencadeamento de

investimentos, intercâmbio de tecnologias e fomentar pesquisa e desenvolvimento na

cadeia da indústria

Considerar o alinhamento entre as políticas climáticas e energéticas, de forma a garantir

o acesso da indústria à energia competitiva, considerando a modicidade tarifária e

segurança energética

Elaboração de políticas públicas de financiamento, que estimulem a implementação de

soluções tecnológicas menos emissoras de GEE – Gases de Efeito Estufa

Não penalização do desenvolvimento socioeconômico brasileiro

Considerações Centrais

Valorizar monetariamente os diferenciais produtivos brasileiros em termos de reduções e

remoções de emissões de GEE

Ter transações com custos mínimos e evitar tributações, que aumentem ainda mais os

os custos produtivos da indústria

Serem aplicados de forma ampla, considerando o maior número possível de segmentos

da economia, para que não aconteçam distorções intencionais

Garantir a participação dos países no processo de redução de emissões de GEE contabilizando

a sua responsabilidade histórica nas emissões de GEE e ações de mitigação e adaptação

Ter os países desenvolvidos na liderança na provisão dos recursos para financiamento

Definir regras transparentes e com segurança jurídica para promover a transição do MDL

para o MDS, visando não penalizar o setor industrial na comercialização e utilização de

CERs para mitigação via projetos de MDL

Estabelecer critérios universais para aceitabilidade de offsets para mitigar emissões de GEE

entre países, visando reduzir riscos com carbon leakage, desvantagem competitiva e barreiras

comerciais

Precificação de carbono Análises preliminares da indústria no contexto internacional

Considerações finais

O setor industrial entende que os estudos técnicos sobre precificação de carbono devem avançar

e ser capazes de apoiar os setores econômicos na consolidação de uma economia de baixa

emissão de carbono, sem gerar riscos aos negócios e a investimentos futuros

A precificação de carbono deve apoiar a implementação da NDC brasileira e as oportunidades a

serem exploradas no artigo 6 do Acordo de Paris

Com relação ao comércio internacional, é importante que o projeto PMR consiga capturar o

efeito da precificação de carbono nas cadeias de exportação do setor industrial brasileiro,

principalmente com relação aos instrumentos econômicos em estudo no âmbito do transporte

internacional, diferenciais positivos brasileiros em relação aos seus principais competidores,

ligação com outros instrumentos de precificação em âmbito global e atuação dos principais

concorrentes do Brasil

Análises sobre o real potencial de mitigação de emissões de GEE para o setor industrial via

precificação de carbono devem ser realizadas, considerando os atuais perfis de emissão da

indústria, nível de ocupação e diversidade dos setores

Considerações finais

Os custos da estrutura física para suportar a operacionalização dos instrumentos econômicos

para o carbono devem ser estudadas, considerando principalmente os impactos dos aspectos

regulatórios, institucionais e responsabilidade pelo pagamento

Necessidade de trabalhar a questão tributária na cadeia da indústria, visando gerar incentivos

para equalizar a perca de competitividade de setores industriais mais expostos aos efeitos

negativos da precificação de carbono, principalmente no mercado externo, evitar carbon

leakage e facilitar o acesso a modernização de seus parques industriais com tecnologias mais

eficientes e menos emissoras de GEE

Considerar a inclusão da avaliação dos ativos florestais nesta fase do projeto PMR

Obrigado!

Marcos Vinícius Cantarino – [email protected]

Mário Augusto Campos Cardoso – [email protected]

Rafaela Aloise de Freitas – [email protected]

Rede Clima da Indústria Brasileira – [email protected]