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1 Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

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2 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

Exp

edie

nte

Órgão de divulgação do Conselho Metropolitano de FormigaRua Dr. Teixeira Soares, 132 – Centro – Formiga (MG)Cep: 35570-000 – Tel: 37-3321-4023; Publicação trimestral

Jornalista responsável:Tatielle Oliveira – 15441/MGContato: [email protected]

Colaboradoras:Brunelly Leal e Clésia Pires

Diagramação:Roni Silva - Diagramador e DesignContato: 37 9 9953-8130Email: [email protected]

Presidente: Geraldo PintoVice-presidente: Antônio Lopes NunesTesoureiro: Marco Antônio LacerdaSegundo tesoureiro: Osvaldo LopesSecretária:Alice dos Reis GarciaSegundo secretário:Celso José AlvesCoordenador da Comissão de Jovens: Devanir DuqueCoordenador de Conferências de Crianças e Adolescentes (CCA’s): Sérgio Teixeira BorgesCoordenador da Escola de Capacitação Antonio Frederico Ozanam (Ecafo): Gilmar Sulino deOliveira

Coordenador do Caixa Dom Belchior:Lázaro Pires de LimaCoordenador do Departamento de Comunicação (Decom): Luiz Carlos BrizaCoordenador do Departamento de Normatização e Orientação (Denor): Edson Luiz LopesToledo

CONSELHO FISCAL

José Libério Rodrigues da CostaJarbas Teixeira BorgesJosé Mário de Medeiros

Diretoria do CM Formiga

MENSAGEM DO PRESIDENTEEDITORIAL

Esta edição conseguiu realizar o desejo da atu-al diretoria do Conselho Metropolitano. É publi-cado um Estudo Bíblico. Você deve ser pergun-tar: sou cristão (ã), vou à Missa, ouço a homiliado padre então, por que preciso deste material?Simples! Os ensinamentos do Evangelho Domi-nical concedidos pelo sacerdote são fundamen-tais na nossa caminhada de fé, no entanto, omaterial que apresentamos é um subsídio da nos-sa caminhada vicentina. Cada Evangelho tem umcomentário relacionado à SSVP. É um importan-te meio de formação que pode, inclusive, ser usa-do como leitura espiritual de Conferências e Con-selhos.

Este é mais um projeto que o Decom conse-guiu conquistar este ano. Estamos muito felizescom ele. Queremos muitas outras inovações econtamos com a colaboração de todos os confra-des e consócias da área do Conselho Metropoli-tano de Formiga para que rezem por nós e nosencaminhem sugestões e críticas. O e-mail decontato é [email protected]

Vale ressalta que a comunicação é um deverde todo vicentino, conforme determina nosso Re-gulamento. “A vitalidade da comunicação da So-ciedade depende de uma troca regular e rápidade informações. A qualidade das comunicaçõesabre o horizonte e aumenta o interesse dos vi-centinos pelas experiências vividas e pelos desa-fios levantados pelos irmãos e irmãs de todo mun-do. A resposta vicentina a esta comunicação émostrar-se pronto a aprender e sempre desejo-so de ajudar o próximo”.

Boa leitura!

Setembro é, sem dú-vidas, um mês vicentino.Celebra-se no dia 8 os 164anos da morte do bem-aventurado Antonio Fre-derico Ozanam e em 27de setembro o Dia de SãoVicente. Quando recor-damos a trajetória des-ses dois importantes ho-mens, somos impelidos aseguir um caminho deoração e ação. Ambos re-zavam e, imbuídos comas luzes do Espírito San-to, saíam do conforto das

casas onde moravam eiam de encontro aos exclu-ídos.

E, nós, temos seguidofielmente os passos deles?Ou temos deixado que pi-cuinhas com os compa-nheiros de Conferência eoutras mesquinhariasatrapalhem o nosso com-promisso de servir a Jesusque se faz presente em to-dos os Pobres que assisti-mos?

Acreditamos que o tra-balho voluntário dedicado

à SSVP é o nosso meio desantificação pessoal. Con-cordo! Mas não basta o tí-tulo de confrade ou consó-cia. É preciso agir; é pre-ciso ser diferença na vidade quem precisa; é preci-so trabalhar em conjuntocom os demais membrosda Conferência para que,unidos, sejamos mais for-tes e tenhamos mais men-tes que possam pensar emsoluções práticas capazesde tirar nossos Pobres doassistencialismo.

Atuando de formacristã e com zelo nasquestões vicentinas – sejana Conferência, emObras e Conselhos – nahora do Juízo Final, po-demos acreditar que Je-sus, Ozanam e São Vicen-te estarão nas portas docéu, de braços abertos,esperando todos os vicen-tinos, não só porque per-tenceram à SSVP e, sim,porque fizeram do mun-do um lugar mais justo efraterno para ser viver.

Quando em 1917, o padrePedro Maria Lamberti fun-dou a Conferência NossaSenhora do Carmo, ele ini-ciava a caminhada de fé ecaridade dos vicentinos deArcos (MG) – área do Con-selho Metropolitano de For-miga. Passado um século, osconfrades e consócias locaisse multiplicaram e fazemdas vidas deles um testemu-nho de amor aos Pobres.

Para comemorar o ani-versário de cem anos daSSVP no município, o Con-selho Central promoveu di-versas atividades. Dentreelas: uma exposição de fotosna Casa de Cultura, assem-bleia festiva, lançamento darevista ‘Caridade Organiza-da’ e uma Missa celebradapelo bispo José Aristeu.

Aos vicentinos da área do ConselhoMetropolitano de Formiga,

SSVP está presente em Arcos há cem anosCRÉDITO: TCRÉDITO: TCRÉDITO: TCRÉDITO: TCRÉDITO: Tatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveira

Membros da atual Conferência Nossa Senhora do Carmo, em Arcos (MG)

Confrade Geraldo PintoPresidente do Conselho Metropolitano de Formiga

Queridos irmãose irmãs,

Louvado Seja NossoSenhor Jesus Cristo!

Confrade Luiz Carlos Machado BrizaCoordenador do Departamento de

Comunicação do CM Formiga

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3Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

A consócia Lázara Cân-dida Pereira está prestes arealizar um dos maioressonhos da vida dela: ficarámuito perto do Papa Fran-cisco. Ela é uma das parti-cipantes confirmadas doEncontro Internacional daFamília Vicentina, queacontecerá nos próximosdias 12 e 15 de outubro emRoma, na Itália. Uma dasatividades será uma reu-nião com o Sumo Pontíficeprevista para o sábado (14).Lázara e os outros cerca de7 mil inscritos vão ver Fran-cisco de muito perto, alémde terem a oportunidade deconhecer a mensagem doPapa para os ‘400 Anos doCarisma Vicentino’.

Membro da Conferên-cia São José Operário, naárea do Conselho Centralde Luz (Conselho Metropo-litano de Formiga), a vicen-tina participa da Sociedadede São Vicente de Paulo(SSVP) há 6 anos. Ela cus-teará toda a despesa da vi-agem e diz que o valor é re-almente um investimento.“É uma quantia muito pe-quena diante da alegria quevou sentir por participardeste momento”.

Quando soube do Sim-pósio, ela não hesitou emparticipar. “Sou apaixonadapor São Vicente de Paulo eesta é uma oportunidade deum grande aprendizado.Será um momento muito

Vicentina do Central de Luz participaráde evento com o Papa Francisco

CRÉDITO: Ada FerreiraCRÉDITO: Ada FerreiraCRÉDITO: Ada FerreiraCRÉDITO: Ada FerreiraCRÉDITO: Ada Ferreira

Consócia Lázara embarca para a Itália no próximo dia 10 de outubro

especial”, descreve.Lázara deixa o Brasil

em 10 de outubro e retornano dia 22. Depois das ativi-dades vicentinas, ela conhe-cerá outras regiões euro-peias.

Dentro da programaçãodo Simpósio, se conseguirconversar com Francisco,que seja por segundos, jásabe o que vai dizer aoSumo Pontífice. “Agradeçoa Deus por sua vida e sim-plicidade. Peço bênçãospara minha cidade de Luz(MG) e, especialmente,para o Brasil e todos queamo”.

Além de estar na come-moração oficial pelos ‘400Anos do Carisma Vicenti-no’, diante do Papa Francis-co e ao lado de milhares depessoas que praticam o vi-centinismo, Lázara esperaque a viagem não terminecom o regresso da Europa,mas que os ensinamentosobtidos sejam aplicados naConferência que ela atua.“Esta viagem vai fortalecera minha caminhada de fédentro da Conferência, por-que vou sentir a graça deDeus na minha vida eaprender a amar aindamais nossos Pobres, saben-

do que não há barreiraspara quem tem a proteçãode Deus. Jamais imagineiparticipar de um eventodessa importância; sendopequena, me sinto grandepela graça e amor de SãoVicente de Paulo”

SIMPÓSIOO ‘Simpósio’ é a come-

moração oficial pelos ‘400anos do Carisma Vicentino’;carisma este iniciado porVicente de Paulo que come-çou a organizar a caridade,criando as ‘Damas da Cari-dade’ (atualmente, conheci-das como Associação Inter-nacional de Caridades-AIC). Depois, dezenas deoutras instituições voltadasaos Pobres foram fundadassob a proteção dele, a exem-plo da Sociedade de São Vi-cente de Paulo (SSVP.

O cronograma de even-tos já está concluído e foidivulgado no site da Famí-lia Vicentina. Há uma pro-gramação especial para jo-vens e seminaristas, e ou-tra dedicada aos demaismembros da Família Vicen-tina. Também serão cele-bradas Missas diariamentee feita uma Vigília de Ora-ção na parte externa daBasílica de São Pedro.

Tatielle OliveiraJornalista responsá-

vel pelo ComunicAÇÃOVicentina

Os vicentinos deAbaeté, no último dia 24de junho, participaramde uma Festa Juninaem frente à escola ‘IrmãMaria de Lourdes’. Oevento era uma come-moração pela institui-ção de ensino e pelo Dia

A cidade de Arcos (MG)comemorou em julho pas-sado os 79 anos de existên-cia. Em alusão à data, a Pre-feitura promoveu um desfi-le cívico. Os membros daSociedade de São Vicentede Paulo (SSVP) participa-ram do momento.

Jovens e adultos, alémde demonstrarem o amorpela cidade, divulgaram otrabalho vicentino no muni-cípio.

No dia 25 de junho, oConselho Particular de Can-deias (área dos ConselhosCentral de Campo Belo eMetropolitano de Formiga)

A nova diretoria doLar São Francisco de As-sis, na área do ConselhoCentral de Formiga, foiempossada no último dia11 de julho.

A diretoria é compos-ta por: confrade AntônioLopes Nunes (presiden-te), confrade Edson LuizLopes Toledo (1° vice-pre-sidente), confrade Rena-to Pires de Souza (2° vice-presidente), consócia Eli-ana Aparecida Teles Nu-

da Família.Os confrades e consó-

cias aproveitaram aoportunidade para ven-der comidas típicas. Odinheiro arrecadado seráusado pelas Conferênci-as para os trabalhos comos Pobres.

Festa realizada no dia 24 de junho

Recursos paratrabalhos comos Pobres sãoarrecadados

CRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃO

nes (1ª secretária), consó-cia Bárbara Maria Mont-serrat (2ª Secretária), con-frade José Wilson de Oli-veira (1º tesoureiro), con-frade Lázaro Pires deLima (2º tesoureiro) e Ma-ria do Carmo Lima Cam-pos (coordenadora de Sin-dicância). Os conselheirosfiscais são: confrade Ed-gar Ferreira da Cunha,consócia Fátima Apareci-da Silva Toledo e confradeNilson Bernardes.

Lar SãoFrancisco

tem diretoriaempossada

CRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃOCRÉDITO: DIVULGAÇÃO

SSVP é representada em desfile cívico

O desfile comemorou o aniversário da cidade

Curso da Ecafo é promovido em Candeiasrealizou encontro de capaci-tação para os associados.

Aproximadamente 70vicentinos participaram doevento. Foram repassadas

orientações sobre os encar-gos de presidentes, tesou-reiros, secretários, Comis-são de Jovens e CCA’s.

O presidente do CP, con-

frade José Guimarães, e acoordenadora da Ecafo doCentral, consócia MariaEunicia, agradeceram aparticipação de todos.

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

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4 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

A professora Aline Al-ves Oliveira (30) vivia oauge da formação acadêmi-ca no ano passado. Tinhafeito um Doutorado em Quí-mica pela Universidade deSão Paulo (USP), inclusive,estagiou em uma institui-ção de ensino nos EstadosUnidos. Estava cheia deplanos e sonhos. Até queeles foram interrompidosno mês de dezembro, quan-do foi diagnosticada comLeucemia Mieloide Agudado tipo M2.

Ao contrário da maioriadas pessoas, ela não se de-sesperou. Durante toda avida foi vicentina e apren-deu a conviver com o sofri-mento, ajudando as famíli-as pobres na área do Con-selho Central de Bom Su-cesso (MG), que faz partedo Conselho Metropolitanode Formiga. Este fator a for-taleceu. Em entrevista aoComunicAÇÃO Vicentina,Aline mostra como é possí-vel transformar o sofrimen-to em ensinamento.

A consócia é membro daConferência Santo Antôniode Pádua.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– Ingressou na SSVP quan-– Ingressou na SSVP quan-– Ingressou na SSVP quan-– Ingressou na SSVP quan-– Ingressou na SSVP quan-do e por quê?do e por quê?do e por quê?do e por quê?do e por quê?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Ingressei na SSVP em 22/08/1999, mas desde crian-ça já acompanhava as ativi-dades da SSVP, já que nasciem uma família vicentina. Co-mecei a participar da Confe-rência Santo Antônio de Pá-dua, em Bom Sucesso, ondefrequentavam meu avô, meupai, minha mãe, tios e primose, posteriormente, meus ir-mãos. Mas a permanência naSSVP foi por amor, já quesempre fui apaixonada pelotrabalho vicentino.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina- Como foi na sua vida ao- Como foi na sua vida ao- Como foi na sua vida ao- Como foi na sua vida ao- Como foi na sua vida aosaber que, tão jovem, esta-saber que, tão jovem, esta-saber que, tão jovem, esta-saber que, tão jovem, esta-saber que, tão jovem, esta-vvvvva com esta doença tão sé-a com esta doença tão sé-a com esta doença tão sé-a com esta doença tão sé-a com esta doença tão sé-ria? Em algum momento,ria? Em algum momento,ria? Em algum momento,ria? Em algum momento,ria? Em algum momento,culpou Deus?culpou Deus?culpou Deus?culpou Deus?culpou Deus?

Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -No momento quando recebia notícia, senti uma paz euma alegria muito grande. Hátempos eu tinha pensamen-tos de que um dia teria leu-cemia. Hoje, eu sei que Deusestava me preparando o tem-po todo. Quando a doençachegou, fiquei muito tranqui-la. Entendi tudo isso comouma missão de Deus, algoeu precisava aprender e en-sinar com tudo isso. Por isso,agradeço pela doença, ela foialgo transformador.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina-Foi quanto tempo de trata--Foi quanto tempo de trata--Foi quanto tempo de trata--Foi quanto tempo de trata--Foi quanto tempo de trata-mento?mento?mento?mento?mento?

Consócia Aline OliveiraaConsócia Aline OliveiraaConsócia Aline OliveiraaConsócia Aline OliveiraaConsócia Aline Oliveiraa– – – – – Iniciei o tratamento em de-zembro de 2016 e termineiem abril de 2017. Foram cin-co meses de tratamento. Ago-

ra, estou em fase de acom-panhamento e vou a consul-tas no hospital regularmente.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina- O que mais te fazia sofrer?- O que mais te fazia sofrer?- O que mais te fazia sofrer?- O que mais te fazia sofrer?- O que mais te fazia sofrer?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Durante o tratamento, o queme fazia sofrer e, muitas ve-zes me fazia chorar, era o mo-mento quando era precisopuncionar alguma veia. Porconta dos quimioterápicos eantibióticos, com o tempo foificando cada vez mais difícil(e dolorido) encontrar veias.Talvez, isso seja o que maisme fez sofrer fisicamente. Ali-ado a isso, eu sofria muitoao ver os pacientes no hos-pital, principalmente criançase idosos. É de “cortar o cora-ção” ver todos eles sofrendocom essa doença. Mas aomesmo tempo, dava um alí-vio por ver que eles estavamsendo tão bem cuidados.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– Geralmente, os pacientes– Geralmente, os pacientes– Geralmente, os pacientes– Geralmente, os pacientes– Geralmente, os pacientesnarram como é desconfortá-narram como é desconfortá-narram como é desconfortá-narram como é desconfortá-narram como é desconfortá-vel fazer quimioterapia. Vvel fazer quimioterapia. Vvel fazer quimioterapia. Vvel fazer quimioterapia. Vvel fazer quimioterapia. Vocêocêocêocêocêconcorda?concorda?concorda?concorda?concorda?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Fiz cinco sessões de quimio-terapia, uma a cada 28 dias,durante cinco meses. Segun-do informações da equipemédica, foi administrada emmim uma das quimioterapi-as mais fortes disponíveisatualmente. Mas existemvários medicamentos que aju-dam a reduzir efeitos colate-rais, principalmente as náu-seas, que são tão temidas.Eu tive náuseas apenas noprimeiro dia de cada sessão,mas me sentia fraca e sem-pre tinha febre na quartadose de cada sessão. Porém,o maior efeito da quimiotera-pia vinha por volta do 17º dia.Eu me sentia muito fraca ecom apetite reduzido. Nesseperíodo, eu sempre precisa-va de transfusão de sanguee plaquetas. E, geralmente,ficava internada por causa deepisódios de febre.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina

– Como é para uma mulher– Como é para uma mulher– Como é para uma mulher– Como é para uma mulher– Como é para uma mulher,,,,,além de todo o sofrimentoalém de todo o sofrimentoalém de todo o sofrimentoalém de todo o sofrimentoalém de todo o sofrimentocom a doença, se ver semcom a doença, se ver semcom a doença, se ver semcom a doença, se ver semcom a doença, se ver semos cabelos?os cabelos?os cabelos?os cabelos?os cabelos?

Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -Consócia Aline Oliveira -A queda de cabelo afeta aautoestima da mulher. Nomeu caso, não fiquei abala-da com isso não. Assim quecomecei o tratamento, já pedipara cortarem meu cabelo,as cabelereiras voluntáriasdo hospital passaram a má-quina 4. Durante a primeirasessão de quimioterapia, naqual fiquei internada cerca de40 dias, sendo 15 na UTI, tiveuma reação alérgica muitoforte à medicação. Com isso,toda a minha pele escamoue o couro cabeludo também.Fui então tirando os “tufos”de cabelo um a um. Entretan-to, quando caiu o último fioda sobrancelha, já em abril,foi que fiquei triste. Mas écomo se diz: “o cabelo é omenos importante”.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– V– V– V– V– Você achou que fosse mor-ocê achou que fosse mor-ocê achou que fosse mor-ocê achou que fosse mor-ocê achou que fosse mor-rer?rer?rer?rer?rer?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Na primeira fase do tratamen-to, sempre pedia a Deus parafazer o que fosse melhor.Mas eu sempre queria vivere contei isso a Ele. Acho queEle me ouviu. Porém, quan-do estava na UTI, meu esta-do de saúde era muito deli-cado, eu corria sérios riscos.Em alguns momentos pensa-va que tudo iria ter um fimpor ali mesmo, mas logo meanimava e dizia para os pro-fissionais da saúde: “Eu voumelhorar”. E assim, a sensa-ção de estar à beira da mor-te, passava.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina- O que o câncer te ensinou?- O que o câncer te ensinou?- O que o câncer te ensinou?- O que o câncer te ensinou?- O que o câncer te ensinou?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –A Leucemia me ensinou quea vida vale ouro. Cada dia queacordamos é um presente deDeus e precisamos agrade-cer. Hoje, eu agradeço duran-te todo o dia por estar viva epoder testemunhar o milagreDele na minha vida. Além dis-

so, aprendi a aproveitar osmomentos com as pessoas,pois não sabemos quandoserá a hora de cada um. Tudopassa muito rápido e a vidaé imprevisível.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– De que forma os vicenti-– De que forma os vicenti-– De que forma os vicenti-– De que forma os vicenti-– De que forma os vicenti-nos te ajudaram?nos te ajudaram?nos te ajudaram?nos te ajudaram?nos te ajudaram?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Durante todo o tratamento,a minha mãe, Aparecida, semudou para Jaú (SP) paracuidar de mim e o meu irmãoAlexandre também ficou co-migo durante os primeiros 40dias do tratamento. Além de-les, meu pai Antonio e meuoutro irmão André Luiz iamcom frequência a Jaú para mevisitarem e ficarem um pou-co comigo. A minha famíliafoi fundamental para a minharecuperação e agradeço to-dos os dias a Deus por terme dado uma família tãoabençoada. Também recebimuito apoio do meu namora-do Régis e seus pais Mariadas Graças e José Pereira.Além deles, os meus amigosestiveram sempre presentesmandando mensagens e fa-zendo correntes de oração.Destaco aqui o apoio incon-dicional da família do confra-de Sebastião e da consóciaMargareth, em especial desua filha Rafaela (a irmã queDeus me deu) e seu esposoJocimar. Essa família vicenti-na me acolheu em São Car-los quando lá cheguei paraestudar, em 2012, e me deutodo apoio durante o meu tra-tamento. Recebemos tam-bém o apoio de muitos ou-tros vicentinos, em especialaqueles de Bom Sucesso,São Carlos e Jaú.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina- V- V- V- V- Você, que é vicentina háocê, que é vicentina háocê, que é vicentina háocê, que é vicentina háocê, que é vicentina hámuito tempo, deve ter pre-muito tempo, deve ter pre-muito tempo, deve ter pre-muito tempo, deve ter pre-muito tempo, deve ter pre-senciado muitos momentossenciado muitos momentossenciado muitos momentossenciado muitos momentossenciado muitos momentosde dor e sofrimento das fa-de dor e sofrimento das fa-de dor e sofrimento das fa-de dor e sofrimento das fa-de dor e sofrimento das fa-mílias pobres. Quando esta-mílias pobres. Quando esta-mílias pobres. Quando esta-mílias pobres. Quando esta-mílias pobres. Quando esta-vvvvva doente, pensava doente, pensava doente, pensava doente, pensava doente, pensava nessasa nessasa nessasa nessasa nessasfamílias?famílias?famílias?famílias?famílias?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –A experiência vicentina nos faz

ser muito fortes. Diante daminha dor, lembrava sempreque tinha muita gente sofren-do lá fora, como os nossosassistidos. Isso fazia com queo “fardo” fosse mais leve. Eunão era a única que passavapor problemas, tinha gentesofrendo muito mais. E eucontava com a oração dessasfamílias. Assim que pude re-tornar a São Carlos, visiteiuma de nossas famílias as-sistidas juntamente com mi-nha amiga Rafaela. Esse foio momento mais especial detodos. Quando recebeu a no-tícia da minha doença, logono início, nossa assistida dis-se a Rafaela que queria queela me levasse até sua casacurada. E assim a Rafaela fez!Essa senhora não se cansoude pedir a Deus para interce-der por mim. E mais uma vezEle ouviu.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– A quais santos e beatos– A quais santos e beatos– A quais santos e beatos– A quais santos e beatos– A quais santos e beatosrecorreu, pedindo a interces-recorreu, pedindo a interces-recorreu, pedindo a interces-recorreu, pedindo a interces-recorreu, pedindo a interces-são, nos momentos de de-são, nos momentos de de-são, nos momentos de de-são, nos momentos de de-são, nos momentos de de-sespero?sespero?sespero?sespero?sespero?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Durante o início do tratamen-to, eu rezava pedindo a inter-cessão de São Vicente e Oza-nam. E muitas pessoas fize-ram a novena de Ozanam emminha intenção. A devoção aNossa Senhora das Graçasveio depois. A minha mãe co-meçou a rezar para Nossa Se-nhora das Graças e, duranteminha internação na UTI, elateve uma visão em que Nos-sa Senhora tinha uma jovemdeitada aos seus pés. Desdeentão, começamos a recebermedalhinhas de Nossa Se-nhora das Graças de váriaspessoas distintas. Daí, come-cei a rezar pedindo a interce-ção dela também. Quando re-cebi a notícia em maio de quenão precisava mais de trata-mento, de que tudo tinha dadocerto, tive um lindo sonho.Sonhei que visitava uma igre-ja e uma senhora me mostrouuma medalha e me disseduas vezes: “Reze para aMedalha Milagrosa para al-

cançar a cura”. Assim queacordei do sonho, recebi umamensagem pelo whatsapp damãe de um paciente do hos-pital. Ela tinha me mandadouma foto da Medalha Milagro-sa. Eu não tinha essa devo-ção à Medalha, mas a partirdesse dia, carrego um Meda-lha Milagrosa no pescoço erezo todos os dias pedindo ainterseção de Nossa Senho-ra das Graças.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– O fato de ser vicentina a– O fato de ser vicentina a– O fato de ser vicentina a– O fato de ser vicentina a– O fato de ser vicentina afez mais forte para enfren-fez mais forte para enfren-fez mais forte para enfren-fez mais forte para enfren-fez mais forte para enfren-tar a doença?tar a doença?tar a doença?tar a doença?tar a doença?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –O privilégio de sermos vicen-tinos nos faz mais fortes emtudo. E enfrentar uma doen-ça se torna algo muito maisleve. Estamos socorrendopessoas que estão em situ-ações de muito sofrimento eangústia. Sabemos bemcomo é passar por tribula-ções. Além de tudo isso, acrença em alguma religião éfundamental para tratar do-enças como o câncer e a fépermite que milagres aconte-çam a todo instante. Eu souabençoada por poder teste-munhar milagres como o meue de mais dois amigos queestão curados. E todos nósestávamos em constante ora-ção uns pelos outros, sem-pre pedindo a interseção daVirgem Maria.

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina– Qual foi sua reação quan-– Qual foi sua reação quan-– Qual foi sua reação quan-– Qual foi sua reação quan-– Qual foi sua reação quan-do recebeu o diagnóstico dedo recebeu o diagnóstico dedo recebeu o diagnóstico dedo recebeu o diagnóstico dedo recebeu o diagnóstico deque estavque estavque estavque estavque estava curada?a curada?a curada?a curada?a curada?

Consócia Aline Oliveiira –Consócia Aline Oliveiira –Consócia Aline Oliveiira –Consócia Aline Oliveiira –Consócia Aline Oliveiira –Em 16 de maio, dia quandoeu completava 30 anos, fuisubmetida a uma punção namedula para realizar o exameque definiria tudo. Na sema-na seguinte, no dia 23 demaio, recebi pela minha mé-dica o resultado do exame.Tinha dado tudo certo! Eu es-tava sem a doença e não pre-cisava mais de tratamento. Noprimeiro momento, eu chorei;depois, saí abraçando todomundo. Minha mãe e meunamorado estavam comigonesse dia. Assim que saímosdo consultório, fomos à Ca-pela do hospital agradecer aDeus! E depois fui ao ambu-latório contar a notícia para osprofissionais que cuidavam demim. Foi muita emoção!

ComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO VicentinaComunicAÇÃO Vicentina- O que você espera para o- O que você espera para o- O que você espera para o- O que você espera para o- O que você espera para ofuturo?futuro?futuro?futuro?futuro?

Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Consócia Aline Oliveira –Eu espero agora poder retri-buir o presente que Deus medeu que foi de continuar a vi-ver. Espero viver de uma for-ma mais intensa, sem deixarpara amanhã. Nossa vida émuito frágil e não sabemosa hora que Deus vai precisarda gente lá em cima.

Tatielle OliveiraJornalista responsá-

vel pela revista Comuni-cAÇÃO Vicentina

LIÇÃO DE VIDA: consócia da área do CM Formiga conta queser vicentina a fez mais forte para lutar contra o câncer

Consócia Aline afirma que a fé é fundamental para quem passa

por um momento difícil

Fotos: Aparecida AlvesFotos: Aparecida AlvesFotos: Aparecida AlvesFotos: Aparecida AlvesFotos: Aparecida Alves

:”(...) a doença foi algo transformador”, declara Aline

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5Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

O confrade CristianReis da Luz, novo presiden-te nacional da SSVP, rece-beu o carinho de três mem-bros da diretoria do Conse-lho Metropolitano de Formi-ga no último dia 3 de setem-bro. Os confrades DevanirDuque (coordenador daComissão de Jovens), Sér-gio Borges (coordenador deCCA) e a consócia Ana Sa-

Confrade Devanir ao lado da

consócia Denise Ramos,

nova coordenadora nacional

de Jovens da SSVP

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Vicentinos representamCM em posse nacional

Mais de 600 pessoas partici-param da solenidade de posse doconfrade Cristian Reis da Luz e dadiretoria dele, que assumem o Con-selho Nacional do Brasil da Socie-dade de São Vicente de Paulo(CNB/SSVP) pelos próximos 4anos.

A cerimônia de posse foi ini-ciada com a Santa Missa, cele-brada pelo padre AlexandreNahass Franco (Congregação daMissão-CM), que é o assessorEspiritual do CNB. Na homilia, elereforçou a importância dos vicen-tinos na luta pela dignidade dosPobres. “Deus nos pede paraolharmos para os Pobres, as prin-cipais vítimas do atual sistema,que visa os interesses e vaida-des de uma pequena minoria, evitimiza e escraviza as pessoasem situação de vulnerabilidadesocial”

Em seguida, às 11h30, inicioua posse, dada pelo confrade Re-nato Lima de Oliveira, presidenteinternacional da SSVP.

Renato fez um agradecimen-to especial à consócia Emília Fer-nandes Figueiró Jerônimo e dire-toria dela. “Vocês contribuíram bas-tante com o crescimento da Socie-dade de São Vicente de Paulo noBrasil em vários setores e departa-mentos, que produziram inúmeros

frutos para a nossa entidade”.Ao confrade Cristian, Renato

Lima elogiou. “O confrade Cristiané uma pessoa extremamente pre-parada para a função que hoje as-sume, e depositamos nele grandesexpectativas. O CNB está em boasmãos”.

O presidente internacional ain-da presenteou o Brasil com a ima-gem de Ozanam que contém umarelíquia. É um pedaço de uma rou-

rah Vilela (segunda coorde-nadora de CCA) participa-ram da posse. O evento foirealizado no Santuário Ar-quidiocesano de Nossa Se-nhora das Graças da Meda-lha Milagrosa, no Rio deJaneiro (RJ).

Na foto ao lado, o confra-de Devanir Duque com aconsócia Denise Ramos,nova coordenadora nacio-

nal de Jovens da Socieda-de de São Vicente de Paulo(SSVP).

A seguir, saiba comofoi a posse nacional:

OFICIALMENTE EMPOSSADA A NOVA DIRETORIA DO CNB PARA OS PRÓXIMOS 4 ANOSpa que foi tirado quando houve aexumação do corpo, em 1912.

Em seguida, confrade Cristi-an apresentou os novos diretoresdo CNB.

O tema da atual gestão doCNB será ‘Na rede de caridade,servir nossos Mestres e Senho-res’. Ele foi apresentado pelo pre-sidente empossado Cristian Reisda Luz.

Em seu primeiro discurso,após ser eleito, Cristian disse queserá incansável na luta pelos di-reitos dos Pobres e que estará aolado dos vicentinos, atento paraatender aos anseios deles. “Co-meço minha gestão cheio de von-tade de acertar. Aprendi a servircom minha família que é muitosimples. Não sou super-herói,mas buscarei lutar pelos Pobrese por cada vicentino espalhadopor todos os cantos do país”.

A juventude da área doConselho Central de Piu-mhi demonstrou solidarie-

Uma nova Conferênciapode ser criada na área doConselho Metropolitano deFormiga. Jovens da cidadede Cana Verde, na área doConselho Central de Cam-po Belo, participaram deuma formação da Escolade Capacitação AntonioFrederico Ozanam (Ecafo)

Tanto a juventude deBom Sucesso (foto aolado), quanto a de Formi-ga se dedicou no final desemana passado a reco-lher alimentos para as fa-mílias pobres, que são as-sistidas pela Sociedade deSão Vicente de Paulo

Membros da Conferência São Sebastião.

Jovens membros da Conferência São Sebastião ajudaram aarrecadar alimentos na portaria da tradicional ‘Festa da Queima doAlho’, em São João batista do Glória. Os vicentinos são da área doConselho Central de Passos.

Os membros da Comis-são de Jovens do ConselhoMetropolitano de Formigavisitaram o Conselho Cen-tral de Campo Belo, no últi-mo dia 15. Na oportunidade,eles incentivaram com queos presidentes de Conse-

A Comissão de Jovens doConselho Particular de Del-finópolis, área do ConselhoCentral de Passos, promo-veu evento para angariar re-

Jovens de Bom Sucesso e de Formiga

(SSVP).Em Bom Sucesso, o

trabalho foi desenvolvidopor jovens da ConferênciaDom Bosco.

Já em Formiga, a arre-cadação aconteceu pormeio do Conselho Particu-lar São Camilo.

Jovens arrecadamalimentos para os Pobres

Coleta de alimentosem Piumhi

dade aos mais Pobres, par-ticipando de uma coleta dealimentos no último dia 2.

Campanha de arrecadação de alimentos

Jovens estão empenhados emfundação de Conferência

para iniciar as atividades.O curso foi no último

dia 20 de agosto.A todos os envolvidos

muito sucesso e força devontade para que não seesmoreçam diante das di-ficuldades e que semprelutem em favor dos Po-bres.

A nova Unidade Vicentina deve funcionar em Cana Verde

Comissão de Jovens faz visitaa Central de Campo Belo

lhos Particulares apoiem ostrabalhos da juventude vi-centina.

Também foram acerta-das questões relativas aoDia da Juventude Vicentina(Dejuv), realizado no dia 6 deagosto, em Campo Belo.

Jovens fazem ação paraajudar Lar Vicentino

cursos ao Lar dos Idosos lo-cal. Os membros fizeram umcorreio elegante com rendadestinada à instituição, no úl-timo dia 22 de julho.

Membros do Conselho Particular de Delfinópolis

CAMPO BELO (MG), 6DE AGOSTO. Nessa data,aconteceu o Dia da Juven-tude Vicentina da área doConselho Metropolitano deFormiga, com as participa-ções dos Conselhos Cen-trais de Campo Belo, BomSucesso, Piumhi, Arcos eFormiga.

O evento é uma forma depromover integração e en-tretenimento entre os jo-vens da área, por meio de di-nâmicas e atividades espor-tivas.

O Dejuv já é tradição no

Juventude do CM tem final de semana dinâmico

calendário do CM e, a cadaano, cresce em números eelogios. Foi a primeira vezque o confrade Vinicios Do-mingos Gomes, de 21 anos,participou. Ele é membro da

Conferência São Domingos,na área do Conselho Centralde Bom Sucesso e se mos-trou satisfeito com as ativida-des. “É sempre bom intera-gir e descobrir como agem as

outras Conferências das ou-tras cidades; ver vários jo-vens unidos na mesma mis-são é gratificante, pois é o ca-minho que Jesus nos deixoupara trilhar. A interação comoutros jovens é sempre umaprendizado e uma diversão,porque a alegria faz parte dojovem e da Igreja”.

O coordenador da Co-missão de Jovens do CM,confrade Devanir Duque,também está muito satisfei-to com o resultado do encon-tro e o empenho dos jovensna missão vicentina

Foto oficial dos participantes do Dejuv

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6 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

O Evangelho dominical é uma ricafonte de espiritualidade para os tra-balhos dos confrades e consócias.Nesta edição do ComunicAÇÃO Vi-centina, confira a relação dos textosbíblicos com o dia a dia das Conferên-

cias e Conselhos. A reflexão é feita peloconfrade Eduardo Marques de Almei-da, membro do Conselho Geral Inter-nacional (CGI). Além de uma importan-te fonte de estudo, o material tambémpode ser usado como sugestão de lei-

tura espiritual nas reuniões da Socie-dade de São Vicente de Paulo (SSVP).

São publicados os Evangelhos eexplanações deles de setembro atéa primeira semana de dezembrodeste ano.

ESPECIAL: estudobíblico vicentino

Foto: TFoto: TFoto: TFoto: TFoto: Tatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveiraatielle Oliveira

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7Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

LEITURA ESPIRITUALSemana de 18 de setembro (referência: leituras doSemana de 18 de setembro (referência: leituras doSemana de 18 de setembro (referência: leituras doSemana de 18 de setembro (referência: leituras doSemana de 18 de setembro (referência: leituras do

domingo 24 de setembro)domingo 24 de setembro)domingo 24 de setembro)domingo 24 de setembro)domingo 24 de setembro)25º Domingo do Tempo ComumLeituras: Fl 1,20c-24.27ª; Mt 20,1-16a

“Os últimos serão os primeiros, e os primeiros se-“Os últimos serão os primeiros, e os primeiros se-“Os últimos serão os primeiros, e os primeiros se-“Os últimos serão os primeiros, e os primeiros se-“Os últimos serão os primeiros, e os primeiros se-rão os últimos”.rão os últimos”.rão os últimos”.rão os últimos”.rão os últimos”.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundoMateus 20,1-16a

Naquele tempo:Jesus contou esta parábola a seus discípulos:1’O Reino dos Céus é como a história do patrão que

saiu de madrugada para contratar trabalhadores para asua vinha.

2Combinou com os trabalhadores uma moeda de pra-ta por dia, e os mandou para a vinha.

3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viuoutros que estavam na praça, desocupados,

4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha!E eu vos pagarei o que for justo’.

5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia eàs três horas da tarde, e fez a mesma coisa.

6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encon-trou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por queestais aí o dia inteiro desocupados?’

7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’.O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha

vinha’.8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao adminis-

trador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diáriaa todos, começando pelos últimos até os primeiros!’

9Vieram os que tinham sido contratados às cinco datarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Emseguida vieram os que foram contratados primeiro, epensavam que iam receber mais. Porém, cada um delestambém recebeu uma moeda de prata.

11Ao receberem o pagamento, começaram a resmun-gar contra o patrão:

12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu osigualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor odia inteiro’.

13Então o patrão disse a um deles:‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos

uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta paracasa! Eu quero dar a este que foi contratado por últimoo mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direitode fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ouestás com inveja, porque estou sendo bom?’

16aAssim, os últimos serão os primeiros, e os pri-meiros serão os últimos.’

REFLEXÃO VICENTINAO Evangelho desta semana é muito intrigante. É con-

tra todos os cursos de gestão empresarial que reforçama ideia do pagamento por desempenho. Estes princípi-os da boa gestão consideram que cada pessoa deve sermedida segundo o seu resultado e, portanto, sua re-compensa deve ser proporcional a ele. Não há conside-ração da (boa) vontade nem de quem paga, nem de quemrecebe o salário.

No livro “Do Sentido de Ser Cristão”, Bento XVI afir-ma que, mais do que expressar como era o trabalho notempo de Jesus, a Parábola dos Operários da Vinha émuito atual. Imaginemos uma pracinha de uma cidadedo interior, aonde ficam os agricultores pobres esperan-do que os grandes proprietários de terra venham contra-tá-los pela diária, isto é, pagando o salário por dia detrabalho para trabalharem a terra.

Os primeiros que foram contratados logo de manhãforam trabalhar contentes porque ganhariam a sua diá-ria e poderiam levar o sustento daquele dia para casa.Mas, o que aconteceu com os outros que ficaram napraça, esperando sem que ninguém os contratasse? Poracaso eles não queriam trabalhar? Claro que não! Sim-plesmente, não foram trabalhar “porque ninguém oscontratou” (vers. 7).

Qual a reação que gostaríamos que o dono da terrativesse conosco, se fôssemos nós que tivéssemos (porqualquer razão) ficado para trás, agoniados porque nãopoderíamos levar o salário do dia para a nossa família?Gostaríamos que o dono da terra passasse e dissesse:“venham amanhã que eu os contrato”? Ou que ele dis-sesse: “muito bem, podem ir trabalhar na minha terra,mas eu pago só uma hora de trabalho hoje”? Acho quenos sentiríamos muito frustrados, porque não podería-mos levar o salário para casa; afinal, os que começaramo trabalho de manhã, já estavam felizes, porque poderi-

am sustentar sua família. E nós que chegamos cedo àpraça e ninguém nos recrutou?

Que reação teríamos nós, agora, se fôssemos osque foram (por acaso) contratados desde a manhã erecebêssemos o mesmo salário dos que trabalharampor uma hora apenas? Compreenderíamos que os ou-tros também têm que sustentar a sua família, ou recla-maríamos com o patrão para que pagasse menos a eles,já que trabalharam só uma hora?

A verdade é que costumamos avaliar os outros pelosseus resultados e a nós, pela nossa intenção. Mas oSenhor da vinha e da Vida pensa diferente. Ele avaliapela intenção antes e pelo resultado depois. Ele adicio-na ainda um outro ingrediente mais importante: a mise-ricórdia. A mesma misericórdia que queremos de Deus,quando somos nós que “ficamos para trás” e não so-mos contratados, ou não somos promovidos em nossotrabalho, ou não recebemos um aumento de salário.

Será que, como vicentinos, pensamos às vezes damesma maneira? Queremos sempre ser reconhecidospelo bom trabalho que fizemos e nos esquecemos deque os nossos irmãos de vocação têm uma intenção tãoboa e grande como nós, mas, por qualquer razão, nãopuderam ter destaque no seu caminhar de vida profissi-onal ou vicentina. Por outro lado, às vezes, julgamos oPobre que servimos pelos seus resultados: “ele passao domingo descansando, quando poderia muito bem tra-balhar na construção de sua casa; afinal, é a conferên-cia que está pagando o material com o suor dos seusmembros”!

Será que somos capazes de esquecer por um mo-mento os resultados e entender a intenção dos outros –irmãos na vocação ou assistidos na ação, julgando-os erecompensando-os com misericórdia, assim como Deusfaz conosco?

Semana de 25 de setembro (referência: leituras doSemana de 25 de setembro (referência: leituras doSemana de 25 de setembro (referência: leituras doSemana de 25 de setembro (referência: leituras doSemana de 25 de setembro (referência: leituras dodomingo 1 de outubro)domingo 1 de outubro)domingo 1 de outubro)domingo 1 de outubro)domingo 1 de outubro)

26º Domingo do Tempo ComumLeituras: Fl 2,1-11; Mt 21,28-32

“T“T“T“T“Tende entre vós o mesmo sentimento que existeende entre vós o mesmo sentimento que existeende entre vós o mesmo sentimento que existeende entre vós o mesmo sentimento que existeende entre vós o mesmo sentimento que existeem Cristo Jesus”.em Cristo Jesus”.em Cristo Jesus”.em Cristo Jesus”.em Cristo Jesus”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 21,28-32do Mateus 21,28-32do Mateus 21,28-32do Mateus 21,28-32do Mateus 21,28-32

Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anci-ãos do povo:

28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Di-rigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘Filho, vai trabalhar hojena vinha!’

29O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mu-dou de opinião e foi.

30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesmacoisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas nãofoi.

31Qual dos dois fez a vontade do pai?’Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo respon-

deram: ‘O primeiro.’Então Jesus lhes disse: ‘Em verdade vos digo, que

os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reinode Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho dejustiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, ospublicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém,mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele.

REFLEXÃO VICENTINASer prostituta ou cobrador de impostos no tempo de

Jesus era o pior que poderia existir. As prostitutas eramexcluídas da sociedade e os cobradores de impostoseram ladrões. Jesus ofende profundamente os sumossacerdotes e anciãos do templo (os intelectuais e pode-rosos) chamando-os de “piores do que as prostitutas eos publicanos”. Queria Jesus menosprezar as pobresprostitutas ou os considerados pecadores (publicanos)?

Não! Jesus queria fazer com que os intelectuais epoderosos acordassem e deixassem de julgar mal osoutros, mas antes olhassem para si mesmos. Ele men-ciona que eles tinham rejeitado a João Batista, enquan-to que os pecadores haviam se arrependido e se conver-tido; exatamente como acontecia com Ele: também Orejeitavam. Acho que Jesus quer também que acorde-mos e olhemos para dentro de nós.

Na Parábola dos Dois Filhos, um foi bem-educado,mas não fez o que o pai queria e o outro foi bruto, masfez a vontade do seu pai. Evidentemente, o ideal seria ajunção dos dois: que o filho respondesse com educaçãoe fizesse o que o pai havia pedido. Mas, se fosse as-sim, a parábola não teria a mensagem que Jesus queria

dar aos sacerdotes e anciãos do templo que eram con-siderados os guardiães da lei: viviam só julgando os ou-tros pela regra, mas faziam muito pouco do que prega-vam. E não eram punidos, porque eram poderosos.

A reprovação de Jesus é dirigida a quem dá maisvalor às aparências do que à essência, mais às palavrasque à prática, mas ao exterior que ao interior. Em Ma-teus 7,21, Jesus reforça esta ideia, dizendo que “não équem me diz: Senhor, Senhor, que entrará no reino doscéus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai queestá nos céus”.

Esta reflexão vai na mesma direção das que fizemosnas últimas semanas.

Como vicentinos, temos a graça de poder fazer mui-to mais do que falar. Ozanam nos pede que, em nossaação escondida, de poucas palavras, façamos o queSão Paulo nos menciona na leitura desta semana. Elediz: “tende entre vós o mesmo sentimento que existeem Cristo Jesus. Cristo, existindo em condição divina,não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas eleesvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de es-cravo e tornando-se igual aos homens” (vers. 5-7).

Por mais “intelectuais e poderosos” que sejamos,quando fazemos a visita, nossas palavras e conheci-mentos não valem nada, se não nos esvaziar-nos denós mesmos e assumirmos a condição de escravos,tornando-nos iguais aos assistidos. Eu diria mais: tor-nando-nos inferiores aos assistidos. Em outras pala-vras, mais do que ser como o filho bruto que fez a vonta-de do Pai, Deus dá aos vicentinos a chance de ser comoum filho educado que diz “sim” e que, além de ser edu-cado, faz a vontade do Pai. Só depende de nós a esco-lha.

E, como vicentinos, temos a oportunidade de fazer avontade do Pai, não somente na casa do assistido, mastambém na própria Sociedade. Se todos os vicentinosformos servos uns dos outros, viveremos na perfeição ena unidade que tanto insiste Paulo na sua Carta aosFilipenses desta semana. A SSVP é mais do que a somade membros: a unidade nos faz ser uma rede de carida-de que pode fazer muito para transformar o mundo, ou onosso país, ou a nossa diocese. Sejamos como o Cris-to: esvaziemo-nos de nós mesmos e enchamo-nos damissão que Ozanam nos confiou, na união e no serviçodo Pobre e dos nossos confrades e consócias.

Semana de 2 de outubro (referência: leituras doSemana de 2 de outubro (referência: leituras doSemana de 2 de outubro (referência: leituras doSemana de 2 de outubro (referência: leituras doSemana de 2 de outubro (referência: leituras dodomingo 8 de outubro)domingo 8 de outubro)domingo 8 de outubro)domingo 8 de outubro)domingo 8 de outubro)

27º Domingo do Tempo ComumLeituras: Fl 4,6-9; Mt 21,33-43

“Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apre-“Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apre-“Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apre-“Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apre-“Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apre-sentai as vossas necessidades a Deus, em orações esentai as vossas necessidades a Deus, em orações esentai as vossas necessidades a Deus, em orações esentai as vossas necessidades a Deus, em orações esentai as vossas necessidades a Deus, em orações esúplicas, acompanhadas de ação de graças”.súplicas, acompanhadas de ação de graças”.súplicas, acompanhadas de ação de graças”.súplicas, acompanhadas de ação de graças”.súplicas, acompanhadas de ação de graças”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 21,33-43do Mateus 21,33-43do Mateus 21,33-43do Mateus 21,33-43do Mateus 21,33-43

Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotese aos anciãos do povo:

33Escutai esta outra parábola:Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca

em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas econstruiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vi-nhateiros, e viajou para o estrangeiro.

34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietá-rio mandou seus empregados aos vinhateiros

para receber seus frutos.35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados,

espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro ape-drejaram.

36O proprietário mandou de novo outros emprega-dos, em maior número do que os primeiros.

Mas eles os trataram da mesma forma.37Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho,

pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram

entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e to-mar posse da sua herança!’

39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora davinha e o mataram.

40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o quefará com esses vinhateiros?’

41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo res-ponderam:

‘Com certeza mandará matar de modo violento es-ses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros,que lhe entregarão os frutos no tempo certo.’

42Então Jesus lhes disse:‘Vós nunca lestes nas Escrituras: `a pedra que os

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8 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; istofoi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos’?

43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos serátirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.

REFLEXÃO VICENTINAEm muito poucas palavras, São Paulo nos dá, na

Carta aos Filipenses desta semana, uma receita para afelicidade. Ele diz: “não vos inquieteis com coisa algu-ma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus,em orações e súplicas, acompanhadas de ação de gra-ças. (...) Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo oque é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, hon-roso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereçalouvor” (vers. 6-8).

Claramente, ele nos indica que se buscarmos a virtu-de e apresentarmos nossas necessidades a Deus, nãohá porque se inquietar com qualquer coisa.

O Catecismo da Igreja Católica (#1803) apresenta adefinição de virtude: “uma virtude é uma disposição ha-bitual e firme ao bem. Permite à pessoa não somenterealizar bons atos, mas também de dar o máximo de si,de sua capacidade e sua dedicação”. Isto significa quevirtude não é uma coisa, ou sentimento, mas uma ex-pressão de nossa vontade. É um exercício de buscacontínua e dedicada pela realização do bem. Para nós,católicos, a virtude é um dom de Deus para que seja-mos perseverantes na santidade, realizando a vontadede Deus em nossa vida.

No livro “Liderança Mística - Um modelo baseado naexperiência Vicentina”, o autor indica que ao longo detoda a história se buscou definir virtudes que pudessemexpressar esta realização do bem. Três momentos dahistória foram particularmente importantes.

Na Antiguidade, Platão (Grécia - 348 AC) definiu qua-tro virtudes fundamentais como as Virtudes do Homem;Cicero (Roma - 106 a 43 AC) as qualificava como “asquatro partes da Virtude”; e Santo Ambrósio (330-397DC) as chamou de Virtudes Cardeais. Estas quatro virtu-des são: a temperança (ou moderação da atração pelosprazeres e pelos bens), a justiça (ou constância em dara Deus e ao próximo o que lhes é devido), a prudência(ou o discernimento) e a fortaleza (ou a segurança nasdificuldades).

No primeiro século da Cristandade, São Paulo defineo que são as três Virtudes Teologais (isto é, que vêm deDeus e que fundamentam, animam e caracterizam o agirmoral do cristão): a fé (a crença em Deus e em Suarevelação), a esperança (o desejo de nossa felicidadeno Reino dos Céus e na Vida Eterna) e a caridade (ou oamor a Deus sobre todas as coisas, e a nosso próximocomo a nós mesmos, por amor a Deus).

Muito mais tarde, no final do século XVI e início doséculo XVII, São Vicente de Paulo define o que chama-mos de Virtudes Vicentinas, que são cinco e têm umaenorme importância para a definição de nosso carismavicentino: a simplicidade (ou falar, buscar e praticar averdade); a humildade (ou o reconhecimento de que tudode bom que temos vem de Deus); a mortificação (ou ocontrole dos sentidos, das paixões e das emoções, nãopermitindo que eles prejudiquem a nossa racionalida-de); a mansidão (ou a capacidade de ser firme, mascontrolar e gerenciar a raiva); e o zelo (ou a vontadeincansável de realizar a nossa missão, o plano de Deuspara nós).

Poderíamos passar dias refletindo sobre cada umadas virtudes destes três grupos e de sua importância navida vicentina. Creio que é muito importante que o faça-mos, porque este conjunto de virtudes deveria ser umaespécie de guia para a nossa vida. Elas podem nosorientar em nosso serviço aos Pobres, em nossa famí-lia, em nosso trabalho e em nossa vida cristã na SSVP.

Se buscarmos viver estas virtudes e buscarmos aDeus com sinceridade na oração, sentiremos o amor deDeus transformar-se em felicidade e realização plena.Que lhe parece se buscarmos reforçar uma destas virtu-des por dia? Se fizermos isso e o oferecermos em ora-ção a Deus, no final de doze dias, teremos percorridoum caminho de purificação e de conversão.

Semana de 9 de outubro (referência: leituras doSemana de 9 de outubro (referência: leituras doSemana de 9 de outubro (referência: leituras doSemana de 9 de outubro (referência: leituras doSemana de 9 de outubro (referência: leituras dodomingo 15 de outubro)domingo 15 de outubro)domingo 15 de outubro)domingo 15 de outubro)domingo 15 de outubro)

28o Domingo do Tempo ComumLeituras: Fl 4,12-14.19-20; Mt 22,1-14

“T“T“T“T“Tudo posso naquele que me dá força”.udo posso naquele que me dá força”.udo posso naquele que me dá força”.udo posso naquele que me dá força”.udo posso naquele que me dá força”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 22,1-14do Mateus 22,1-14do Mateus 22,1-14do Mateus 22,1-14do Mateus 22,1-14

Naquele tempo:Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacer-

dotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: ‘O Reino dosCéus é como a história do rei que preparou a festa decasamento do seu filho.

3E mandou os seus empregados para chamar osconvidados para a festa, mas estes não quiseram vir.

4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizeiaos convidados: já preparei o banquete, os bois e osanimais cevados já foram abatidos e tudo está pronto.Vinde para a festa!’

5Mas os convidados não deram a menor atenção:um foi para o seu campo, outro para os seus negócios,6outros agarraram os empregados, bateram neles e osmataram.

7O rei ficou indignado e mandou suas tropas paramatar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.

8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festade casamento está pronta, mas os convidados não fo-ram dignos dela.

9Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos econvidai para a festa todos os que encontrardes.’

10Então os empregados saíram pelos caminhos ereuniram todos os que encontraram, maus e bons. E asala da festa ficou cheia de convidados.

11Quando o rei entrou para ver os convidados, ob-servou ali um homem que não estava usando traje defesta 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui semo traje de festa?’

Mas o homem nada respondeu.13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os

pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuri-dão! Ali haverá choro e ranger de dentes’.

14Por que muitos são chamados, e poucos são es-colhidos.’

REFLEXÃO VICENTINA“Muitos são chamados, e poucos são os escolhi-

dos”

Que frase duraesta com que termina o Evangelhodesta semana, a famosa Parábola das Bodas (somenteregistrada por Mateus), que, em outras partes fala dopeso do castigo do rei para os que não foram à festa, ounão se vestiram adequadamente e não responderam àsua pergunta!

É necessário entender o contexto em que Jesus es-tava quando contou esta parábola aos sacerdotes, es-cribas, fariseus e anciãos do povo. Era a sua últimasemana de vida na terra, em Jerusalém, momento deconflito contra os líderes religiosos. Jesus estava falan-do contra satanás, que se opunha ao plano de seu Pai eos tentava para mata-Lo.

Muito antes de pensar na parte dos “escolhidos”,pensemos na primeira parte: os “chamados”. Jesus dátodas as chances possíveis para que respondamos aoSeu chamado, à nossa vocação. Primeiro, convida demaneira direta, mas os convidados decidem não partici-par. Depois, manda sinais duros (destruição da cidade,morte dos homicidas), mas, mesmo assim, os convida-dos não se sensibilizam. Com isso, chama a todos,toda a periferia, sem critério de escolha e sem serem os“escolhidos”; muitos vêm para a festa. Finalmente, es-colhe um dos convidados (que não estava vestido oupreparado adequadamente para a festa) e o interrogapessoalmente. Repare que o rei chama este convidadopor “amigo”, com todo o carinho. Mas o homem nãorespondeu nada, estava preocupado em comer e beberna festa.

Fica claro que quem decide ser “escolhido” somosnós, porque todos somos chamados. Às vezes somoschamados em público, nas igrejas, na Família Vicentina.Outras vezes, somos chamados por eventos e catástro-fes que afetam a muita gente. Finalmente, durante anossa vida, Deus nos chama individualmente, pelo nome,seja com carinho, seja com eventos difíceis, até mesmocom sofrimento. Cabe a nós decidir se queremos ser o“escolhido”!

Não posso deixar de refletir sobre a belíssima Cartaaos Filipenses desta semana, em que Paulo diz a suacélebre frase: “tudo posso naquele que me fortalece”.Paulo é um exemplo de força mental, espiritual e física.Era um intelectual, bem preparado para ser líder judeue abandonou esta liderança para dedicar sua sabedo-ria a Cristo. Passou por muitas provações espirituais,começando pelo chamado do caminho a Damasco esempre “guardou a fé”. Passou por muitos testes físi-cos: fome, tempestades, prisões. Sua força vinha exa-tamente das dificuldades da vida, porque nelas perce-

bia o sinal de Cristo, que o fortalecia sempre, que orenovava sempre, que o preparava sempre para conti-nuar a missão.

Mas a força de Paulo vinha também de uma outrafonte: ele estava preparado para viver com abundânciaou com fome, tanto entre os poderosos, como entre osmarginalizados. Tinha a sabedoria que vem de Deus!

Que coincidência (ou “teoincidência”) as leituras dehoje, com a nossa vida vicentina! Primeiro, Deus noschama de diversas maneiras, em público ou em particu-lar, através de Sua presença no Pobre. Depois, Ele nosconvida a nos sacrificar (muitas vezes, mental, espiritu-al e fisicamente) por Ele, no serviço ao Pobre e ao irmãona vocação vicentina. Depois, Ele nos dá a graça deaceder à sabedoria, convivendo tanto com os podero-sos (para convertê-los), quanto com os mais pobres. Fi-nalmente, como resultado de tudo isso, Ele nos fortale-ce!

Paulo diz que esta força se confirma porque o seuDeus “proverá esplendidamente com sua riqueza a to-das as vossas necessidades, em Cristo Jesus”. Não ésomente o Deus de Paulo, não é somente o Cristo Je-sus de Paulo: é o nosso Deus, é o nosso Cristo que nosconvida e fortalece. Que bom ser a vocação vicentina anossa resposta a Deus para que estejamos sempre “ves-tidos para a festa” e, como consequência, sejamos “es-colhidos”! É desta vocação que vem a força para viverprofundamente o plano de Deus para a nossa vida.

Semana de 16 de outubro (referência: leituras doSemana de 16 de outubro (referência: leituras doSemana de 16 de outubro (referência: leituras doSemana de 16 de outubro (referência: leituras doSemana de 16 de outubro (referência: leituras dodomingo 22 de outubro)domingo 22 de outubro)domingo 22 de outubro)domingo 22 de outubro)domingo 22 de outubro)

29º Domingo do Tempo ComumLeituras: 1Ts 1,1-5b; Mt 22,15-21

“Dai a César o que é de César“Dai a César o que é de César“Dai a César o que é de César“Dai a César o que é de César“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de, e a Deus o que é de, e a Deus o que é de, e a Deus o que é de, e a Deus o que é deDeus”Deus”Deus”Deus”Deus”

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 22,15-21do Mateus 22,15-21do Mateus 22,15-21do Mateus 22,15-21do Mateus 22,15-21

Naquele tempo:15Os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus

em alguma palavra.16Então mandaram os seus discípulos, junto com

alguns do partido de Herodes,para dizerem a Jesus: ‘Mestre, sabemos que és ver-

dadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus.Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, poisnão julgas um homem pelas aparências.

17Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagarimposto a César?’

18Jesus percebeu a maldade deles e disse: ‘Hipócri-tas! Por que me preparais uma armadilha?

19Mostrai-me a moeda do imposto!’Trouxeram-lhe então a moeda.20E Jesus disse: ‘De quem é a figura e a inscrição

desta moeda?’21Eles responderam: ‘De César.’Jesus então lhes disse: ‘Dai pois a César o que é de

César, e a Deus o que é de Deus.’

REFLEXÃO VICENTINANa Carta aos Tessalonicenses desta semana, Paulo

volta a falar no tema dos “escolhidos”, como vimos nasemana passada. Em um texto belíssimo, ele nos dizque, se adotarmos para nós as virtudes teologais (fé,esperança e caridade), seremos um dos “escolhidos”.“Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar aatuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e afirmeza da vossa esperança em nosso Senhor JesusCristo. Sabemos, irmãos amados por Deus, que soisdo número dos escolhidos” (vers. 3 e 4).

Mas que relação têm as virtudes teologais com oEvangelho, em que, ao ser provocado, Jesus diz “dai aCesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”?Parece que nenhuma, mas talvez possamos ver um ou-tro aspecto destas leituras.

Primeiro, no Evangelho, os falsos discípulos de Je-sus, que se infiltram no seu grupo de amigos, sorrateira-mente tentam a Jesus e fingem que se colocam do seulado. Começam elogiando e dizendo a verdade: “Mes-tre, sabemos que és verdadeiro, e não dás preferênciasa ninguém. Não olhas para as aparências do homem,mas ensinas com verdade o caminho de Deus”.

Depois, mandam a provocação para “puxar o tape-te” de Jesus: “é lícito ou não pagar o imposto a Cé-sar?”. Jesus responde, como sempre, de forma magis-tral, dizendo que há que separar o que é de César e oque é de Deus. É como se quisesse dizer: é necessárioviver no mundo (conviver com as “coisas de César”) sem

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9Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

ser tragado pelo mundo (assumindo as “coisas deDeus”).

Mas, como fazer isto? Paulo responde: através dafé, esperança e caridade!

Como é difícil, meu Deus, professar a nossa fé, nomundo das “coisas de César”, em que se valorizam ascrenças nas “verdades” superficiais dos meios de co-municação social, nos métodos repressivos de valoriza-ção secular do poder e na pressão pelo sucesso e odinheiro! Tudo parece nos afastar da “verdade que é ocaminho de Deus”.

Como é difícil, meu Deus, viver a vida com esperan-ça da promessa da vida eterna, onde Te contemplare-mos face-a-face, quando o “mundo de César” nos ofere-ce moedas tão mais interessantes, do materialismo, doegoísmo e do imediatismo! Todos parecem nos valori-zar pelas “aparências do homem”.

Como é difícil, meu Deus, sair de nós mesmos e irao encontro das periferias, expressão máxima da cari-dade, quando o as “atrações de César” nos motivam aoconsumo e às diversões exageradas e sem limites! Nin-guém, fora da Família Vicentina, parece nos valorizar pelasnossas obras de caridade!

Nossa vocação vicentina é uma graça que nos dá asabedoria para fazer escolhas, convivendo com o que éde César, mas buscando a fonte da vida no que é deDeus! Afinal, nunca foi entre nós e os homens, masentre nós e Deus!

Semana de 23 de outubro (referência: leituras doSemana de 23 de outubro (referência: leituras doSemana de 23 de outubro (referência: leituras doSemana de 23 de outubro (referência: leituras doSemana de 23 de outubro (referência: leituras dodomingo 29 de outubro)domingo 29 de outubro)domingo 29 de outubro)domingo 29 de outubro)domingo 29 de outubro)

30º Domingo do Tempo ComumLeituras: 1Ts 1,5c-10; Mt 22,34-40

“Ama a Deus de todo o teu ser; mas ama ao teu“Ama a Deus de todo o teu ser; mas ama ao teu“Ama a Deus de todo o teu ser; mas ama ao teu“Ama a Deus de todo o teu ser; mas ama ao teu“Ama a Deus de todo o teu ser; mas ama ao teupróximo, como a ti mesmo”.próximo, como a ti mesmo”.próximo, como a ti mesmo”.próximo, como a ti mesmo”.próximo, como a ti mesmo”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 22,34-40do Mateus 22,34-40do Mateus 22,34-40do Mateus 22,34-40do Mateus 22,34-40

Naquele tempo:34Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito

calar os saduceus.Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles per-

guntou a Jesus, para experimentá-lo: 36’Mestre, qual éo maior mandamento da Lei?’

37Jesus respondeu: ‘`Amarás o Senhor teu Deus detodo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teuentendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro manda-mento.

39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teupróximo como a ti mesmo’.

40Toda a Lei e os profetas dependem desses doismandamentos.

REFLEXÃO VICENTINAAntes de começar a refletir sobre as leituras desta

semana, é necessário fazer uma curta identificação dosgrupos sociais do tempo de Jesus. Havia muitas tribosem Israel, mas alguns grupos sobressaíam: os sadu-ceus, os doutores da lei, os fariseus, os zelotas, ossicários, os erodíamos e os essênios. No Evangelhodesta semana, Mateus conta que “os fariseus ouviramdizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então elesse reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus,para experimentá-lo: ‘Mestre, qual é o maior mandamentoda Lei?’” (vers. 34-36).

Os saduceus eram proprietários de terras e mem-bros da elite sacerdotal. Com o poder na mão, eramintransigentes com o povo. Foram eles os responsáveispela morte de Jesus, porque eram colaboradores do im-pério romano, com medo de perder seus cargos e privi-légios. Já os fariseus eram nacionalistas contra o impé-rio romano. Eram formados principalmente por artesãose pequenos comerciantes. Na religião, caracterizavam-se pelo rigoroso cumprimento da Lei em todos os cam-pos e situações da vida diária. Portanto, para os fari-seus, o importante era a “letra” e não o “espírito” da lei.

Se Jesus tinha “feito calar os saduceus”, é porquetinha poder e a única forma de contrapô-Lo era atravésdo “teste da lei”. Por isso, os fariseus perguntaramsobre o maior mandamento da lei.

Jesus, sabia aonde queriam chegar e não hesitouem começar pelo credo básico (Shema) do judaísmo quese apresenta no Deuteronômio (Dt 6, 5). Ele diz: ‘`Ama-rás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda atua alma, e de todo o teu entendimento!’ Esse é o mai-or e o primeiro mandamento” (vers. 37-38). Significaque devemos amar a Deus com um amor total, que con-

trola nossas emoções, dirige nossos pensamentos emove cada uma de nossas ações.

Mas Jesus acrescenta, imediatamente, o segundomandamento “que é semelhante ao primeiro”, dizendo:`Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei eos profetas dependem desses dois mandamentos” (vers.39-40).

Estes dois mandamentos são os fundamentais parao cristianismo. Na realidade, são os fundamentais, emparticular para os vicentinos. Como Deus está no próxi-mo, particularmente no Pobre, como está em nós, nãopodemos amar a Deus sem amar o nosso próximo. Masé preciso amar o Pobre de uma forma muito especial:como amamos a nós mesmos; nem mais nem menos.

Sem dúvida, a palavra – ou a lei - é importante, aevangelização é importante, mas a fé e o amor são ofundamental. Na Carta aos Tessalonicenses desta se-mana, Paulo reforça este conceito: “a partir de vós, aPalavra do Senhor não se divulgou apenas na Macedô-nia e na Acaia, mas a vossa fé em Deus propagou-sepor toda parte. Assim, nós já nem precisamos de falar,pois as pessoas mesmas contam como vós nos aco-lhestes” (vers. 8-9).

Termino esta reflexão com uma belíssima frase deSanto Agostinho: “ama e faz o que quiseres. Se calares,calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; secorrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoaráscom amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhumacoisa senão o amor serão os teus frutos”.

Semana de 30 de outubro (referência: leituras doSemana de 30 de outubro (referência: leituras doSemana de 30 de outubro (referência: leituras doSemana de 30 de outubro (referência: leituras doSemana de 30 de outubro (referência: leituras dodomingo 5 de novembro)domingo 5 de novembro)domingo 5 de novembro)domingo 5 de novembro)domingo 5 de novembro)

Comemoração de todos os Fiéis DefuntosLeituras: 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a

“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossarecompensa nos céus”.recompensa nos céus”.recompensa nos céus”.recompensa nos céus”.recompensa nos céus”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 5,1-12ado Mateus 5,1-12ado Mateus 5,1-12ado Mateus 5,1-12ado Mateus 5,1-12a

Naquele tempo:1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sen-

tou-se.Os discípulos aproximaram-se,2e Jesus começou a ensiná-los:3"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque

deles é o Reino dos Céus.4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consola-

dos.5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a

terra.6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justi-

ça, porque serão saciados.7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcan-

çarão misericórdia.8Bem-aventurados os puros de coração, porque ve-

rão a Deus.9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque

serão chamados filhos de Deus.10Bem-aventurados os que são perseguidos por cau-

sa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem

e perseguirem,e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós,

por causa de mim.12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa

recompensa nos céus.

REFLEXÃO VICENTINAO Sermão da Montanha é talvez o texto mais belo e

mais importante do Evangelho. Nele encontramos to-dos os princípios da vida cristã. Acima de tudo, o ser-mão é um guia para que sejamos puros.

A palavra pureza aparece hoje de forma idêntica tan-to no Evangelho (Sermão da Montanha), quanto na Car-ta de São João. São João nos diz: “Sabemos que, quan-do Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele,porque o veremos tal como ele é. Todo o que esperanele, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.”No Evangelho, Jesus diz: “Bem-aventurados os puros decoração, porque verão a Deus.”

Nos dois textos, encontramos a possibilidade de vera Deus como Ele é, isto é, na sua plenitude. Ninguémjamais viu a Deus em sua vida terrena desta forma. Mes-mo os mais místicos que puderam ver Jesus, O viramcom a aparência humana, porque é assim O identifica-mos. Mas como será que Deus nos aparecerá, quandoEle se manifestar, seja em nossa ida para a vida eterna,

seja no fim do mundo?Bem, João nos dá uma indicação: nós O veremos

puro. E mais, seremos puros como Ele. A palavrapureza indica essência. A água pura é a que pode serencontrada na forma mais limpa, H2O puro, sem mistu-ras. Sermos puros significa voltarmos ao mais íntimo,ao mais essencial de nós mesmos, como Deus nos fez.Deus nos criou à sua imagem e São João nos diz que,se tivermos fé, voltaremos a ser como Ele, ou seja, pu-ros. E Jesus vai mais longe: diz que podemos contem-plar a Deus, se buscarmos ser puros, se buscarmos sersemelhantes a Deus.

As duas leituras – o Sermão da Montanha e a Cartade São João – têm um tom de parusia, ou de fim dostempos. João se refere a “quando Jesus se manifestar”e Jesus termina o Sermão com a belíssima promessa:“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa re-compensa nos céus”. Mas eu gostaria de ressaltar queJesus menciona duas vezes que “deles (dos “pobresem espírito e dos que são perseguidos por causa dajustiça”) é o Reino dos Céus (ou seja, o reino de Deus).Mas em muitas outras partes do Evangelho, Jesus dizque o Reino de Deus está em nosso meio. Isto nosabre a porta para dizer que se formos como pedem asbem-aventuranças, não necessitamos esperar a parusiapara pertencer ao Reino e poder contemplar a Deus:podemos realizá-los aqui mesmo, em nossa vida terre-na.

Todas as bem-aventuranças são belíssimas e poderí-amos escrever um livro para cada uma delas. Os quevivem o carisma vicentino têm a graça de buscar vivertodas elas, porque buscam (ou deveriam buscar) todosos dias ser santos. Mas estas duas têm um sabor vi-centino especial: “Bem-aventurados os pobres em espí-rito, porque deles é o Reino dos Céus” e “Bem-aventura-dos os que são perseguidos por causa da justiça, por-que deles é o Reino dos Céus”. Elas resumem o queOzanam viveu como vicentino e estão intimamente liga-das: a proximidade e semelhança com os Pobres e aluta sem limites pela justiça (ao ponto de ser persegui-do).

Só pode ser pobre de espírito quem conhece a po-breza. E só conhece a pobreza quem encontra o Pobre evive como Ele. Só pode lutar pela justiça quem conheceo que é justiça (dar a Deus e ao outro o que lhes édevido). E só se conhece a justiça quem vai ao encontrodo outro e o enxerga não como uma pessoa qualquer,mas como um filho de Deus. Como é bom ser vicentino!

Semana de 6 de novembro (referência: leituras doSemana de 6 de novembro (referência: leituras doSemana de 6 de novembro (referência: leituras doSemana de 6 de novembro (referência: leituras doSemana de 6 de novembro (referência: leituras dodomingo 12 de novembro)domingo 12 de novembro)domingo 12 de novembro)domingo 12 de novembro)domingo 12 de novembro)

32º Domingo do Tempo ComumLeituras: 1Ts 4,13-18; Mt 25,1-13

O zelo é uma virtude vicentina que nos prepara paraO zelo é uma virtude vicentina que nos prepara paraO zelo é uma virtude vicentina que nos prepara paraO zelo é uma virtude vicentina que nos prepara paraO zelo é uma virtude vicentina que nos prepara paraa vinda do Senhora vinda do Senhora vinda do Senhora vinda do Senhora vinda do Senhor.....

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 25,1-13do Mateus 25,1-13do Mateus 25,1-13do Mateus 25,1-13do Mateus 25,1-13

Naquele tempo, disse Jesus, a seus discípulos, estaparábola:

1’O Reino dos Céus é como a história das dez jovensque pegaram suas lâmpadas de óleo

e saíram ao encontro do noivo.2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco

eram previdentes.3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas

não levaram óleo consigo.4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo

junto com as lâmpadas.5O noivo estava demorando e todas elas acabaram

cochilando e dormindo.6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está

chegando. Ide ao seu encontro!’7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as

lâmpadas.8As imprevidentes disseram às previdentes:‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpa-

das estão se apagando.’9As previdentes responderam:‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insufici-

ente para nós e para vós.É melhor irdes comprar aos vendedores’.10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo che-

gou, e as que estavam preparadasentraram com ele para a festa de casamento. E a

porta se fechou.11Por fim, chegaram também as outras jovens e dis-

Page 10: Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO ... setembro.pdf · 2 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina Setembro/outubro/novembro de 2017 Expediente Órgão de divulgação do

10 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

seram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo:

Não vos conheço!’13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será

o dia, nem a hora.

REFLEXÃO VICENTINAO Evangelho desta semana relata a famosa Parábola

das Dez Virgens: as cinco prudentes e as cinco impru-dentes. É uma parábola que relata muito bem a virtudevicentina do zelo. Para São Vicente de Paulo, zelo é o“amor em fogo”, o que significa a paixão de trabalharincansavelmente para cumprir a nossa missão, para“transformar corações”, para servir os Pobres, para evan-gelizar, e para encorajar outros a fazer o mesmo.

Todas as dez virgens se prepararam para o casamen-to e estavam muito motivadas para participar da festa.A diferença foi que cinco delas se prepararam melhor:elas se planejaram para os possíveis imprevistos. Aresponsabilidade das virgens era ter lâmpadas acesasdurante a cerimônia do casamento: nisto deveriam es-tar enfocadas e para isto deveriam se planejar.

Planejar significa algumas coisas importantes. Pri-meiro, saber exatamente a nossa responsabilidade. Àsvezes damos atenção a muitas coisas que são periféri-cas, são pouco importantes para a nossa missão. Porexemplo, muito provavelmente, as virgens estavam pre-ocupadas com a festa e não com o fato de ter óleosuficiente para que as lâmpadas acesas a partir do mo-mento em que o noivo chegasse. Outras vezes, nospreocupamos com as atividades dos outros, tentandojulgar os outros, ao invés de estar atentos a otimizar anossa missão. Isso justifica o fato de as virgens pru-dentes não terem compartilhado o óleo extra que tinhamcom as imprudentes: se tivessem compartilhado, have-ria o risco de que nenhuma das dez teria as lâmpadasacesas e a festa seria um desastre. Outras vezes ain-da, pensamos que poderíamos realizar coisas “mais no-bres” do que fazemos e, ao invés de nos preocupar coma nossa missão, preocupamo-nos com o que podería-mos fazer se tivéssemos uma função de maior respon-sabilidade: esquecemo-nos de que, se Deus nos deu afunção que temos, é para que a realizemos em plenitu-de.

Em segundo lugar, planejar também significa preverimprevistos. Há coisas que podem acontecer no meioda execução de nossas tarefas que não conseguimosprever. No caso das virgens, aconteceu que o noivo seatrasou. Ora, só conseguiram entrar na festa, as vir-gens que levaram óleo sobressalente; as outras tiveramque ir comprar quando o noivo chegou.

Em terceiro lugar, o planejamento exige criatividadepara nos ajustar aos imprevistos. Ora, se as virgensimprudentes viram que poderia haver pouco óleo porqueo noivo estava demorando, ao invés de contar com oóleo das prudentes, elas poderiam ter apagado as suaslâmpadas então ter cochilado, estando atentas para acen-der as suas lâmpadas quando o noivo chegasse. As-sim, cinco lâmpadas ficariam acesas até a chegada donoivo e dez ficariam acesas para a festa.

São Vicente foi e é ainda considerado o organizadordas obras de caridade. Ele planejava com precisão osseus projetos e os ajustava com inovação, escutandoos Pobres e seus imprevistos. Era isto que ele chamavada virtude do zelo.

Em nossas visitas aos assistidos e nas obras dedesenvolvimento da SSVP, não podemos ser amadores.É necessário ser como as cinco virgens prudentes: serprecavidos, planejadores e inovadores. Conheço vicen-tinos que são muito efetivos no seu trabalho, mas nãoutilizam o que aprendem profissionalmente em suas fun-ções na SSVP: têm uma amnésia profissional quandotrabalham para a SSVP. Temos que ser modernos einovadores, para tornar a SSVP cada vez mais relevanteno mundo em que vivemos, seja através da ação práti-ca, seja através da evangelização.

Semana de 13 de novembro (referência: leituras doSemana de 13 de novembro (referência: leituras doSemana de 13 de novembro (referência: leituras doSemana de 13 de novembro (referência: leituras doSemana de 13 de novembro (referência: leituras dodomingo 19 de novembro)domingo 19 de novembro)domingo 19 de novembro)domingo 19 de novembro)domingo 19 de novembro)

33º Domingo do Tempo ComumLeituras: 1Ts 5,1-6; Mt 25,14-30

“Portanto, não durmamos, como os outros, mas“Portanto, não durmamos, como os outros, mas“Portanto, não durmamos, como os outros, mas“Portanto, não durmamos, como os outros, mas“Portanto, não durmamos, como os outros, massejamos vigilantes e sóbrios”.sejamos vigilantes e sóbrios”.sejamos vigilantes e sóbrios”.sejamos vigilantes e sóbrios”.sejamos vigilantes e sóbrios”.

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 25,14-30do Mateus 25,14-30do Mateus 25,14-30do Mateus 25,14-30do Mateus 25,14-30

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus

discípulos:14Um homem ia viajar para o estrangeiro.Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao

terceiro, um;a cada qual de acordo com a sua capacidade.Em seguida viajou.16O empregado que havia recebido cinco talentos

saiu logo,trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lu-

crou outros dois.18Mas aquele que havia recebido um só, saiu, ca-

vou um buraco na terra,e escondeu o dinheiro do seu patrão.19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acer-

tar contas com os empregados.20O empregado que havia recebido cinco talentos

entregou-lhe mais cinco, dizendo:‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão

mais cinco que lucrei’.21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel!

como foste fiel na administração de tão pouco,eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha

alegria!’22Chegou também o que havia recebido dois talen-

tos, e disse:‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão

mais dois que lucrei’.23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel!

Como foste fiel na administração de tão pouco,eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha

alegria!’24Por fim, chegou aquele que havia recebido um ta-

lento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo,pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não seme-aste.

25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talentono chão. Aqui tens o que te pertence’.

26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso!Tu sabias que eu colho onde não plantei

e que ceifo onde não semeei? 27Então devias terdepositado meu dinheiro no banco,

para que, ao voltar, eu recebesse com juros o queme pertence.’

28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talentoe dai-o àquele que tem dez!

29Porque a todo aquele que tem será dado mais, eterá em abundância,

mas daquele que não tem, até o que tem lhe serátirado.

30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escu-ridão.

Ali haverá choro e ranger de dentes!’

REFLEXÃO VICENTINAA Parábola dos Talentos (do Evangelho desta sema-

na) tem muito a ver com a nossa vida vicentina. Jesusnos convida a verificar os talentos que temos e a saberutilizá-los, multiplicando-os.

Em primeiro lugar, o que poderiam ser nossos talen-tos? Podemos definir talentos como tudo aquilo de bomque possuímos e que foi dado por Deus ou que foi con-quistado por nossa competência (também fruto da bon-dade de Deus). É verdade que as virtudes como a fé, aesperança e a caridade são talentos dados a nós porDeus e que fazem muita diferença na nossa vida e navida das pessoas que Deus nos confia. Viver estes ta-lentos nos faz ficar próximos de Deus e nos permiteestar “sempre atentos” para a preparação da Sua vin-da, ou do momento em que O contemplaremos face-a-face, na nossa morte.

Mas há outros talentos que Deus nos dá e que mui-tas vezes preferimos “enterrar”: nossa inteligência, nos-sa beleza, nossos bens materiais, nossa capacidade defalar, de escrever, de agir. Quantas vezes Deus nosmostra que temos tudo isso e preferimos pensar quesomos piores que os outros ou ficamos nos queixandosobre o porquê de os outros terem mais do que nós!Não seria muito melhor para nós e para os outros quebusquemos trabalhar ao limite, ou maximizar, o que te-mos? Preferimos nos colocar em uma posição de “coi-tados” do que assumir os nossos talentos e seguir emfrente, construindo coisas, realizando boas obras, pro-pagando o Evangelho. Deus não nos deu o mundo paraque o recebamos e passemos pela vida sem melhorá-lo;Ele nos criou para que fôssemos como Ele, à sua ima-gem, construindo como Ele construiu, criando como Ele

criou. E isso podemos todos fazer, sem distinção depessoas.

A cada um, Deus deu um conjunto de talentos, dis-tinto e útil, para construir a história da salvação. Não háuma só pessoa sobre a terra que não tenha uma mis-são e um valor a adicionar à obra de Deus. Se fosseassim, a sua obra não seria perfeita e não seríamoscriados à sua imagem. Cabe à nós, identificar estestalentos e colocá-los a serviço.

Na Carta aos Tessalonicenses desta semana, Paulonos pede que “não durmamos, como os outros, massejamos vigilantes e sóbrios” (vers. 6). Em primeiro lu-gar, que não adormeçamos, mas sempre estejamos aten-tos e dispostos a trabalhar pela obra da criação e dasalvação. Em segundo lugar, que o façamos sóbrios,isto é, com sabedoria. Não é somente o “que” fazer,mas o “como” fazer: toda a decisão, toda a ação e todoo julgamento que fizermos, devemos fazer de acordocom a vontade de Deus (com os talentos que Ele nosdeu de graça).

Jesus nos dá uma indicação sobre o “como” fazernos dois primeiros servos do Evangelho: os dois arrisca-ram os talentos que tinham e trabalharam muito paradevolver em dobro. Poderiam ter dormido sobre os seustalentos, mas preferiram arriscar. E, como estavam ar-riscando, para devolver ao Senhor, tinham a fé de queEle daria a eles a competência. Se tudo desse errado,eles sabiam que o Senhor os ia perdoar, porque medirianão o resultado, mas a sua intenção de fazer o melhor.

O que seria dos vicentinos se São Vicente não tives-se arriscado criar a Congregação da Missão, ou as Fi-lhas da Caridade, ou as Damas da Caridade? O queseria de nós se Ozanam tivesse decidido ficar nas Con-ferências de História e não tivesse decidido criar as Con-ferências da Caridade? O que seria de sua história depropagador do Evangelho, se não tivesse arriscado criaro jornal L´Ère Nouvelle, ou se não tivesse se arriscado aser candidato a deputado, ou se não tivesse escrito ascartas defendendo a Igreja e a Justiça?

Nada do que fazemos pela obra de Deus ou do quearriscamos pelos Pobres passa sem ser percebido porEle. Deus sempre estará lá, dentro de nós, guiandonossos passos, provendo talentos e consolando se algonão der certo ao arriscarmos fazer melhor.

Semana de 20 de novembro (referência: leituras doSemana de 20 de novembro (referência: leituras doSemana de 20 de novembro (referência: leituras doSemana de 20 de novembro (referência: leituras doSemana de 20 de novembro (referência: leituras dodomingo 26 de novembro)domingo 26 de novembro)domingo 26 de novembro)domingo 26 de novembro)domingo 26 de novembro)

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei doUniverso

Leituras: 1Cor 15,20-26.28; Mt 25,31-46

“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como heran-“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como heran-“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como heran-“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como heran-“Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como heran-ça o Reino que meu Pai vos preparou desde a criaçãoça o Reino que meu Pai vos preparou desde a criaçãoça o Reino que meu Pai vos preparou desde a criaçãoça o Reino que meu Pai vos preparou desde a criaçãoça o Reino que meu Pai vos preparou desde a criaçãodo mundo!”do mundo!”do mundo!”do mundo!”do mundo!”

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-angelho de Jesus Cristo segun-do Mateus 25,31-46do Mateus 25,31-46do Mateus 25,31-46do Mateus 25,31-46do Mateus 25,31-46

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:31Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acom-

panhado de todos os anjos,então se assentará em seu trono glorioso.32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele,

e ele separará uns dos outros,assim como o pastor separa as ovelhas dos cabri-

tos.33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à

sua esquerda.34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:

‘Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança oReino que meu Pai vos preparou desde a criação domundo! 35Pois eu estava com fome e me destes decomer; eu estava com sede e me destes de beber; euera estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estavanu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim;eu estava na prisão e fostes me visitar’.

37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quandofoi que te vimos com fome e te demos de comer? comsede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimoscomo estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupae te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente oupreso, e fomos te visitar?’

40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vosdigo, que todas as vezes que fizestes isso a um dosmenores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’

41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquer-da: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eter-no, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Poiseu estava com fome e não me destes de comer; eu

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11Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

estava com sede e não me destes de beber; 43eu eraestrangeiro e não me recebestes em casa; eu estavanu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão enão fostes me visitar’.

44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foique te vimos com fome, ou com sede, como estrangei-ro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’

45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vosdigo, todas as vezes que não fizestes isso a um des-ses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’ 46Por-tanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto osjustos irão para a vida eterna’.

REFLEXÃO VICENTINAO Evangelho desta semana é talvez o texto mais

vicentino da Bíblia. É bem verdade que tanto o Evange-lho, quanto a Carta de São Paulo aos Coríntios se refe-rem à parusia (manifestação do fim dos tempos) e,portanto, à virtude da esperança. Mas a forma como oRei julga os seus súditos é como se estivesse dizendo:“quem é vicentino, pode se sentar à minha direita”.

Não entendo porque há pessoas que, mesmo de-pois de ler esta parábola ainda creem que nossas obrasnão contribuem para a salvação no final dos tempos.Jesus resume em uma mesma parábola as virtudes dafé, da esperança e da caridade. Pela fé, nós cremosque, ao fazer por um “destes pequeninos do Pai”, esta-remos fazendo pelo próprio Cristo. Pela esperança,acreditamos que, também ao fazer por um dos peque-ninos, estaremos conquistando um lugar muito especi-al junto a Deus (seremos as ovelhas). Finalmente, acaridade, ou o amor é o princípio de tudo: nenhum vi-centino dá de comer ou de beber, ou recebe um estran-geiro ou visita algum prisioneiro, se não o fizer por amor.

Há dois aspectos interessantes neste Evangelho eque têm muito a ver com o carisma vicentino. Em pri-meiro lugar, Jesus especifica muito bem a quem deve-mos realizar a caridade. Não é a qualquer pessoa,mas aos “menores dos meus irmãos”. São aquelesque não podem nos retribuir, por serem tão pequenos.Não são os poderosos! Se fizermos bem aos podero-sos, eles podem nos dar a recompensa em bens mate-riais ou em poder ou glória já aqui na terra; não temvalor! Não são os que já amamos! Se fizermos bemaos que nos amam, que valor terá a nossa ação? Fa-zer o bem aos que nos amam nos dá prazer e, por isto,recebemos a recompensa ao fazê-lo. Jesus pede quefaçamos aos SEUS menores, àqueles que não conhe-cemos e que Ele nos põe no caminho: não é uma esco-lha, mas sim, uma missão.

Assim, da mesma forma que Deus faz por nós, semquerer nada em troca, faz mesmo sem que peçamos,porque Ele conhece as nossas necessidades, tambémtemos que servir àqueles que Ele nos põe no caminhoe que não podem nos recompensar.

Em segundo lugar, Jesus não diz que quem fizermal ficará do “lado esquerdo do Filho do Homem”. Elevai mais além: ele diz que os omissos é que não ocu-parão o lugar mais perto do coração de Deus. Portan-to, se não cuidarmos dos menores que Deus nos colo-ca no caminho, ficaremos à esquerda, ou seja, iremospara o castigo eterno que nada mais é do que a distân-cia ou a ausência de Deus.

Que bom é ser vicentino e proativamente sairmosdo nosso conforto para ir ao encontro do estrangeiro,do preso, do que tem fome, do que tem sede, do me-nor dentre os menores! A recompensa por este amornem mesmo depende da esperança da salvação eter-na, porque sentimos a proximidade de Deus já aqui naterra, no nosso dia-a-dia, no próprio ato de amar.

Semana de 27 de novembro (referência: leiturasSemana de 27 de novembro (referência: leiturasSemana de 27 de novembro (referência: leiturasSemana de 27 de novembro (referência: leiturasSemana de 27 de novembro (referência: leiturasdo domingo 3 de dezembro)do domingo 3 de dezembro)do domingo 3 de dezembro)do domingo 3 de dezembro)do domingo 3 de dezembro)

1º Domingo do AdventoLeituras: ICor 1,3-9; Mc 13,33-37

“O que vos digo, digo a todos: ‘Vigiai!’”“O que vos digo, digo a todos: ‘Vigiai!’”“O que vos digo, digo a todos: ‘Vigiai!’”“O que vos digo, digo a todos: ‘Vigiai!’”“O que vos digo, digo a todos: ‘Vigiai!’”

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-gundo Marcos 13,33-37gundo Marcos 13,33-37gundo Marcos 13,33-37gundo Marcos 13,33-37gundo Marcos 13,33-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quan-

do chegará o momento.34É como um homem que, ao partir para o estran-

geiro,deixou sua casa sob a responsabilidade de seus

empregados, distribuindo a cada um sua tarefa.E mandou o porteiro ficar vigiando.

35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o donoda casa vem:

à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhe-cer.

36Para que não suceda que, vindo de repente, elevos encontre dormindo.

37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!’

REFLEXÃO VICENTINANo Evangelho de Marcos que meditamos hoje, Je-

sus é muito contundente em suas palavras: “Cuidado!Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o mo-mento. É como um homem que, ao partir para o es-trangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade deseus empregados, distribuindo a cada um, sua tarefa.E mandou o porteiro ficar vigiando. Vigiai, portanto,porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tar-de, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer”.

Este é, por excelência, o Evangelho do tempo doAdvento: devemos estar preparados porque não sabe-mos quando vem o Senhor. Talvez Jesus esteja falan-do sobre a parusia, o final dos tempos, o último dia.Mas talvez Jesus fale do dia de nossa morte: igualmen-te, não sabemos quando ele vai chegar e, portanto,devemos estar preparados.

Neste tempo de Advento, acho que podemos serum pouco mais positivos: devemos estar preparados esempre atentos à chegada de Jesus em Belém. Imagi-nemos que hoje alguém dissesse a você que Jesusnasceu e que está esperando que você seja um dosreis magos e que vá entregar a ele um presente. Estepresente seria uma folha de papel, onde você escre-vesse um resumo de sua vida, com tudo o que você fezcomo filho de Deus. O que você escreveria? Se vocêse sentir bem com o que escreveu, é sinal de que vocêestá preparado e vigilante para o dia em que “o donoda casa vier”.

Sabemos que é muito difícil se colocar preparado evigilante sempre, a cada dia, cada hora, cada instante,sempre buscando a santificação. Somente Deus podenos dar a força necessária, porque somos frágeis, àsvezes caímos, às vezes nos esquecemos de Deus enos afastamos Dele. É neste momento que se realizao que São Paulo nos diz na leitura de hoje, em suaCarta aos Coríntios: “Assim, não tendes falta de ne-nhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhornosso, Jesus Cristo. É ele também que vos dará per-severança em vosso procedimento irrepreensível, atéao fim, até ao dia de nosso Senhor, Jesus Cristo.”

Portanto, se nos colocamos nas mãos de Deus, Elenos dará o dom e a perseverança para vigiar continua-mente.

E não há melhor forma de estar vigilante do quefazer a vontade de Deus no serviço ao Pobre. O Pobrenos dá a capacidade de ser vigilantes, pelo que Ele nosensina. Se os Pobres podem manter suas virtudes,em sua pobreza, por que não podemos nós tambémser virtuosos? Justamente a nós que Deus deu tantosdons, a quem Ele deu tamanha capacidade para serviraos “mais pequenos”. O serviço ao Pobre é a nossagarantia de estar vigilante, de estar preparado para avinda do Senhor, seja no último dia, seja na nossa morteou seja na celebração do Seu nascimento.

Se vamos à casa do Pobre com o sentido de en-contrarmos lá a Deus, não precisamos nos preocuparcom estarmos vigilantes, porque estamos antecipan-do o encontro definitivo com Ele. Deus dá ao vicenti-no a tranquilidade de realizar o encontro definitivo (sejada parusia, seja do Seu nascimento), a cada vez quevamos à casa do Pobre. E isto se dá porque ela é averdadeira manjedoura, o lar dos que não encontra-ram lugar privilegiado nas hospedarias, mas foram mar-ginalizados pela vida. O vicentino é um verdadeiro ReiMago que, iluminado pela estrela, vai ao encontro deDeus que nasce e reside nas periferias, nas favelas,nos lugares onde ninguém quer ir. O vicentino estásempre vigiando, sempre preparado para o encontrocom o Senhor!

Semana de 4 de dezembro (referência: leiturasSemana de 4 de dezembro (referência: leiturasSemana de 4 de dezembro (referência: leiturasSemana de 4 de dezembro (referência: leiturasSemana de 4 de dezembro (referência: leiturasdo domingo 10 de dezembro)do domingo 10 de dezembro)do domingo 10 de dezembro)do domingo 10 de dezembro)do domingo 10 de dezembro)

2º Domingo do AdventoLeituras: 2Pd 3,8-14; Mc 1,1-8

“Depois de mim virá alguém mais forte do que“Depois de mim virá alguém mais forte do que“Depois de mim virá alguém mais forte do que“Depois de mim virá alguém mais forte do que“Depois de mim virá alguém mais forte do queeu.eu.eu.eu.eu.

Eu nem sou digno de me abaixar para desamar-Eu nem sou digno de me abaixar para desamar-Eu nem sou digno de me abaixar para desamar-Eu nem sou digno de me abaixar para desamar-Eu nem sou digno de me abaixar para desamar-rar suas sandálias.”rar suas sandálias.”rar suas sandálias.”rar suas sandálias.”rar suas sandálias.”

Proclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do EvProclamação do Evangelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-angelho de Jesus Cristo se-gundo Marcos 1,1-8gundo Marcos 1,1-8gundo Marcos 1,1-8gundo Marcos 1,1-8gundo Marcos 1,1-8

1Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.2Está escrito no livro do profeta Isaías:‘Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para

preparar o teu caminho.3Esta é a voz daquele que grita no deserto:‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas es-

tradas!’’4Foi assim que João Batista apareceu no deserto,pregando um batismo de conversão para o perdão

dos pecados.5Toda a região da Judéia e todos os moradores de

Jerusalém iam ao seu encontro.Confessavam os seus pecados e João os batizava

no rio Jordão.6João se vestia com uma pele de camelo e comia

gafanhotos e mel do campo.7E pregava, dizendo:‘Depois de mim virá alguém mais forte do que eu.Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar

suas sandálias.8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com

o Espírito Santo.’

REFLEXÃO VICENTINATodas as vezes que eu leio o Evangelho que refleti-

mos hoje (de São Marcos), eu tento me colocar na po-sição de São João Batista. Marcos diz a respeito doprecursor de Jesus: “João se vestia com uma pele decamelo e comia gafanhotos e mel do campo. E prega-va, dizendo: ‘Depois de mim virá alguém mais forte doque eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desa-marrar suas sandálias.

Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará como Espírito Santo.’”

Como é difícil ter a humildade de São João! Euacho que teria muita dificuldade em assumir seu papelde precursor, de preparador, de coadjuvante, de “nãoser o protagonista”. Muitos de nós buscamos enten-der o nosso valor na vida, como algo muito importante,muito grande, muito reconhecido. E este comporta-mento não é errado de todo, porque devemos sim, bus-car ter impacto importante no mundo criado por Deus eutilizando os dons que Deus nos deu de presente.

Este comportamento passa a ser um problema quan-do nos esquecemos da humildade. Podemos definir“humildade” como a virtude de colocar todas as coisas(sucessos e fracassos, conquistas e desapontamen-tos) nas mãos de Deus: Ele é o grande maestro e nóssomos os realizadores de Sua vontade.

Mas São João Batista teve muita fama. Muitos in-clusive o consideravam como o próprio Messias queviera ao mundo para salvar os judeus. Ele poderia terse aproveitado desta fama em seu próprio benefício,para conquistar poder ou glória. Mas ele preferiu umoutro caminho: o da fé e da humildade. Ao dizer queele não era o Messias e que ele nem mesmo poderia“desamarrar as sandálias” do Messias, colocou-se naposição de serviço a Deus; ignorou completamente asua humana necessidade de gloria e reconhecimento.E Deus o elevou a mártir defensor da fé e do batismonão somente na água, mas no Espírito Santo.

Quantas vezes temos a possibilidade de evangeli-zar sem colocar-nos no primeiro lugar e preferimos afama, a glória e o poder! Em nossa própria Sociedadede São Vicente de Paulo, muitas vezes agimos paraque os outros possam nos valorizar, para que nos ele-jam presidentes de Conselhos ou para que olhem paranós e nos admirem! Colocar-nos aos pés de Jesus ededicar nossa vida ao serviço desinteressado do Pobree dos outros membros da SSVP é uma expressão dasantidade que tanto buscamos na vocação vicentina.

Ozanam poderia ter sido muito mais famoso. Po-deria ter continuado a querer ser um político de nome;mas preferiu ser reconhecido como o servidor dos Po-bres. São Vicente de Paulo viveu muito perto da rea-leza e poderia ter enriquecido, mas sua “conversãona conversão” o levou a outro caminho: o de empre-endedor do serviço ao Pobre. Assim foram tantos etantos outros vicentinos que nos precederam: eles nãotêm retratos nas paredes dos Conselhos, não têmlivros escritos, não têm salas com seus nomes. Afi-nal, eles não precisavam desta glória, porque, comomuito bem dizia Santa Teresa de Calcutá, “nunca foientre nós e os homens, mas sempre foi entre nós eDeus”.

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12 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

LAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PASSOSASSOSASSOSASSOSASSOSParecer do Conselho FiscalParecer do Conselho FiscalParecer do Conselho FiscalParecer do Conselho FiscalParecer do Conselho Fiscal

Demonstrações Contábeis para os ExercíciosDemonstrações Contábeis para os ExercíciosDemonstrações Contábeis para os ExercíciosDemonstrações Contábeis para os ExercíciosDemonstrações Contábeis para os ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 e oFindos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 e oFindos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 e oFindos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 e oFindos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 e o

Parecer dos Auditores IndependentesParecer dos Auditores IndependentesParecer dos Auditores IndependentesParecer dos Auditores IndependentesParecer dos Auditores IndependentesGomes & Borges Consultores & Auditores AssociadosGomes & Borges Consultores & Auditores AssociadosGomes & Borges Consultores & Auditores AssociadosGomes & Borges Consultores & Auditores AssociadosGomes & Borges Consultores & Auditores Associados

BALANÇO PBALANÇO PBALANÇO PBALANÇO PBALANÇO PAAAAATRIMONIALTRIMONIALTRIMONIALTRIMONIALTRIMONIAL(Expresso em Reais- R$)(Expresso em Reais- R$)(Expresso em Reais- R$)(Expresso em Reais- R$)(Expresso em Reais- R$)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO(VALORES EXPRESSOS EM REAIS- R$)

O Lar São Vicente dePaulo, em Passos (MG),divulga o Balanço Patri-monial referente aos anosde 2015 e 2016. Uma em-presa foi contratada para

Lar de Passosdivulga Balanço

fazer a auditoria dos do-cumentos e, segundo ela,as demonstrações apre-sentadas estão adequa-das e em consonânciacom as normas Contábeis

adotadas no Brasil e apli-cadas às entidades super-visionadas pelo Ministériodo Desenvolvimento Soci-al e Combate à Fome(MDS).

Imagem da fachada do Lar São Vicente de Paulo, em Passos (MG)

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

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13Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

NOTNOTNOTNOTNOTAS EXPLICAAS EXPLICAAS EXPLICAAS EXPLICAAS EXPLICATIVTIVTIVTIVTIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASFINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 E 2.015 DE ACORDO COM A ITGFINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 E 2.015 DE ACORDO COM A ITGFINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 E 2.015 DE ACORDO COM A ITGFINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 E 2.015 DE ACORDO COM A ITGFINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 E 2.015 DE ACORDO COM A ITG

2002.2002.2002.2002.2002.(Expresso em Reais – R$)(Expresso em Reais – R$)(Expresso em Reais – R$)(Expresso em Reais – R$)(Expresso em Reais – R$)

1. NOT1. NOT1. NOT1. NOT1. NOTAS CONTEMPLADAS ÀS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTAS CONTEMPLADAS ÀS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTAS CONTEMPLADAS ÀS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTAS CONTEMPLADAS ÀS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTAS CONTEMPLADAS ÀS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADESABILIDADESABILIDADESABILIDADESABILIDADESITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROSITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROSITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROSITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROSITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

a. Contexto operacionala. Contexto operacionala. Contexto operacionala. Contexto operacionala. Contexto operacionalO Lar São Vicente de Paulo de Passos, Lar São Vicente de Paulo de Passos, Lar São Vicente de Paulo de Passos, Lar São Vicente de Paulo de Passos, Lar São Vicente de Paulo de Passos, constituído em 11 de novembro de1.932, conforme registro no livro de Pessoas Jurídicas n° A1, 21, registro 06, em07 de dezembro de 1.935, é uma Pessoa Jurídica de Direito Privado, beneficen-te, filantrópica, caritativa e de assistência social, sem fins lucrativos que serege pelo seu Estatuto Social e pela Legislação pertinente. A Entidade é reco-nhecida como de utilidade pública municipal, estadual e federal (revogado pelalei 13.019 de 31/07/2014). Possui Certificado de Entidade sem Fins Lucrati-vos, registro no Conselho Municipal de Assistência Social e atualmente as ativi-dades da Entidade são supervisionadas pelo Ministério do Desenvolvimento Sociale Combate à Fome – MDS.

b. Critério de apuração da receita e da despesab. Critério de apuração da receita e da despesab. Critério de apuração da receita e da despesab. Critério de apuração da receita e da despesab. Critério de apuração da receita e da despesaAs receitas e despesas da Entidade são reconhecidas, respeitando-se o regimecontábil de competência e apropriadas com base em documentos que atendemàs exigências legais e fiscais. Em seu regulamento, as fontes de receitas decor-rem de coletas realizadas durante os diversos tipos de reuniões, donativos,contribuições, auxílios, subvenções e doações patrimoniais, fideicomissos, doa-ções e legados, campanhas, promoções e eventos, rendas de bens patrimoniais,receitas das unidades prestadoras de serviçoe rendimentos de aplicaçõesfinanceiras.Constituem despesas das Unidades Vicentinas os gastos autoriza-dos que, direta ou indiretamente, forem efetuados para atingir seus objetivosinstitucionais, a saber: auxilio em dinheiro, utilidades, alimentos, remédios eoutras formas, prestados com regularidade ou eventualmente, aos assistidos,pagamentos de empregados e encargos sociais; e a terceiros, por serviços es-peciais, pagamentos de tributos, taxas e contribuições. As doações, subven-ções e contribuições, são lançadas em contas específicas de receita; todos osrecursos obtidos são revertidos para a atividade fim.

c. Isenções tributáriasc. Isenções tributáriasc. Isenções tributáriasc. Isenções tributáriasc. Isenções tributáriasTodas as isenções são demonstradas como se a entidade não gozasse de isen-ção, ou seja, foram apropriadas em contas contábeis de receitas e despesas,os valores monetários referente aos exercícios findos em 2016/2015 estãodestacadas no quadro abaixo:

Isenções Tributárias 2.016 2.015INSS 803.803 710.467COFINS 205.762 181.111TTTTTotal de isençõesotal de isençõesotal de isençõesotal de isençõesotal de isenções 1.009.5651.009.5651.009.5651.009.5651.009.565 891.578891.578891.578891.578891.578

d. Subvenções recebidas pela entidaded. Subvenções recebidas pela entidaded. Subvenções recebidas pela entidaded. Subvenções recebidas pela entidaded. Subvenções recebidas pela entidadeNo exercício de 2016, foram recebidas subvenções dos seguintes órgãos: Fun-do Nacional de Assistência Social, Prefeitura Municipal de Passos, Cemig S/A eSegov (valores apropriados de acordo com a NBC TG 07); Todos os recursosrecebidos através de subvenções foram aplicados em custeio/investimento naatividade fim;

e. Recursos de aplicação restritae. Recursos de aplicação restritae. Recursos de aplicação restritae. Recursos de aplicação restritae. Recursos de aplicação restritaOs recursos de aplicações restritas são os demonstrados a seguir:Fundo Nacional de Assistência Social;Cemig S/A – subvenção na conta de energia elétrica;Prefeitura Municipal de Passos – auxilio custeio; eSegov-MG – Verba para aquisição de veículo (valores apropriados de acordo como NBC TG 07).Todos os recursos recebidos através de subvenções foram aplicados em cus-teio/investimento na atividade fim, sendo cumpridas as exigências contidas nosconvênios;

f. Recursos sujeitos a restriçõesf. Recursos sujeitos a restriçõesf. Recursos sujeitos a restriçõesf. Recursos sujeitos a restriçõesf. Recursos sujeitos a restriçõesOs recursos sujeitos a restrições são todos os recursos citados no item “e”acima. Os valores monetários estão lançados na Demonstração de Resultadodo Exercício;

g. Eventos subsequentes à data do encerramento do exercíciog. Eventos subsequentes à data do encerramento do exercíciog. Eventos subsequentes à data do encerramento do exercíciog. Eventos subsequentes à data do encerramento do exercíciog. Eventos subsequentes à data do encerramento do exercícioNão há eventos que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situa-ção financeira e os resultados futuros da entidade;

h. Th. Th. Th. Th. Taxa de juros e garantias das obrigações a longo prazoaxa de juros e garantias das obrigações a longo prazoaxa de juros e garantias das obrigações a longo prazoaxa de juros e garantias das obrigações a longo prazoaxa de juros e garantias das obrigações a longo prazoA entidade possui o valor de R$ 145.010,61, valor resultante de reclamaçãotrabalhista julgada e sentenciada em última instância pela Justiça Trabalhista apagamentos que finalizarão em janeiro de 2028; Quanto a garantias, o valor dasentença é irrelevante frente ao patrimônio da entidade, sendo este suficientepara garantir a dívida.

i. Seguros contratadosi. Seguros contratadosi. Seguros contratadosi. Seguros contratadosi. Seguros contratadosA cobertura de seguros foi contratada por montantes considerados suficientespela Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza desua atividade e os riscos envolvidos.

j. Entidade educacionalj. Entidade educacionalj. Entidade educacionalj. Entidade educacionalj. Entidade educacionalItem não se aplica a esta Entidade.

k. Imobilizadok. Imobilizadok. Imobilizadok. Imobilizadok. ImobilizadoOs itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição me-nos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. Ocusto histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para prepa-rar o ativo para uso pretendido pela administração. A depreciação é calculadapelo método linear, para alocar seus custos, menos o valor residual durante avida útil, revisado e ajustado, se necessário, quando existir uma indicação signi-ficativa desde a última data de balanço. Custos subsequentes são incorporadosao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, confor-me apropriado, somente se os benefícios econômicos futuros associados a es-ses itens forem prováveis e os valores puderem ser mensurados de formaconfiável. O saldo residual do item substituído ou alienado é baixado. Demaisreparos e/ou manutenção são reconhecidos diretamente no resultado do exercí-cio quando incorridos. Os novos pronunciamentos contábeis prevêem a consti-tuição de provisão para recuperação dos ativos de vida longa. Esta redução dovalor recuperável de ativos (“impairment”) identifica evidencia de perdas nãorecuperáveis ou ainda que eventos ou alterações nas circunstâncias indicaremque o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valorrecuperável é calculado para verificar se há perdas nestes ativos. A Entidadenão identificou mudanças que requeressem tal avaliação; os valores monetáriosreferentes aos exercícios findos em 2016/2015 estão destacadas no quadroabaixo:

l. Segregação de recursosl. Segregação de recursosl. Segregação de recursosl. Segregação de recursosl. Segregação de recursosTodos os eventos são lançados em conta contábil específica e segregados porcentro de custo;

m. Gratuidadem. Gratuidadem. Gratuidadem. Gratuidadem. GratuidadeA entidade cumpre o que determina a legislação em vigor.

n. Demonstração do custo e subvenções recebidasn. Demonstração do custo e subvenções recebidasn. Demonstração do custo e subvenções recebidasn. Demonstração do custo e subvenções recebidasn. Demonstração do custo e subvenções recebidasOs custos do Lar São Vicente de Paulo de Passos são maiores que as doaçõese subvenções (valores apropriados de acordo com o NBC TG 07) recebidas con-forme demonstrado abaixo:

2 Contingências previdenciárias2 Contingências previdenciárias2 Contingências previdenciárias2 Contingências previdenciárias2 Contingências previdenciárias

A Entidade é parte de processo judicial pela Receita Federal do Brasil, relativo

às quotas patrimoniais do período de janeiro de 1.985 a maio de 1.995. Combase na opinião de seus assessores Jurídicos que vislumbram um desfechofavorável no processo Judicial, a Administração da Entidade considerou desne-cessária a constituição de provisão para perdas na sua Contabilidade.Possui também um processo para o não recolhimento do PIS sobre folha no qualobteve uma liminar para o não recolhimento do PIS em 2016. Sendo assimoptou pelo seu não recolhimento judicial e não fazer a provisão da despesa.

3 CERTIDÕES NEGA3 CERTIDÕES NEGA3 CERTIDÕES NEGA3 CERTIDÕES NEGA3 CERTIDÕES NEGATIVTIVTIVTIVTIVASASASASASA Entidade apresentou as Certidões necessárias nos âmbitos Federal, Estaduale Municipal estando elas em plena vigência.

4 CORREÇÕES NOS V4 CORREÇÕES NOS V4 CORREÇÕES NOS V4 CORREÇÕES NOS V4 CORREÇÕES NOS VALORES MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2015ALORES MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2015ALORES MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2015ALORES MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2015ALORES MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2015Foram alterados dados financeiros do exercício de 2015, publicado em 15/06/2016, pois, estes apenas foram publicados incorretamente, porém, não foramalterados os fatos contábeis lançados nos livros contábeis do exercício de 2015,portanto o resultado, ou seja, superávit do exercício não sofreu alterações. Ser-ve esta nota explicativa para retificação de dados financeiros e ratificação doresultado do exercício.

José Benedito Ferreira Edmundo Vitor do Nascimento Wilk Vilela Lemososé Benedito Ferreira Edmundo Vitor do Nascimento Wilk Vilela Lemososé Benedito Ferreira Edmundo Vitor do Nascimento Wilk Vilela Lemososé Benedito Ferreira Edmundo Vitor do Nascimento Wilk Vilela Lemososé Benedito Ferreira Edmundo Vitor do Nascimento Wilk Vilela Lemos -Presidente- Contador -T -Presidente- Contador -T -Presidente- Contador -T -Presidente- Contador -T -Presidente- Contador -Tesoureiro-esoureiro-esoureiro-esoureiro-esoureiro- CPF 263.450.806-91 CRC- MG.94.536 CPF-407.685.707-00 CPF 263.450.806-91 CRC- MG.94.536 CPF-407.685.707-00 CPF 263.450.806-91 CRC- MG.94.536 CPF-407.685.707-00 CPF 263.450.806-91 CRC- MG.94.536 CPF-407.685.707-00 CPF 263.450.806-91 CRC- MG.94.536 CPF-407.685.707-00

PPPPPARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTEARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTEARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTEARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTEARECER DO CONSELHO FISCAL REFERENTEAO EXERCÍCIO DE 2016AO EXERCÍCIO DE 2016AO EXERCÍCIO DE 2016AO EXERCÍCIO DE 2016AO EXERCÍCIO DE 2016

O Conselho Fiscal do Lar São Vicente de Paulo de Passos, em cumpri-mento aos seus deveres estatutários previstos no inciso II do artigo 33,se reuniu para analisar as demonstrações contábeis do exercício socialde 2016.Após análise minuciosa dos documentos econômicos, financeiros epatrimoniais a nós colocados a disposição pela diretoria da Entidade,constatamos a perfeita ordem. Sendo assim, os membros do ConselhoFiscal do Lar São Vicente de Paulo de Passos reconhecem e atestam aprecisão das demonstrações contábeis do exercício de 2016 e propõe asua íntegra aprovação sem ressalvas.

Passos (MG), 06 de abril de 2017

__________________________________ANTÔNIO VIRGILIO SEVERINO DA MATA

___________________JOSÉ PINTO DA SILVA

____________________________ROSANA PARACHINNI FIGUEIREDO

PPPPPARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos AdministradoresAos AdministradoresAos AdministradoresAos AdministradoresAos AdministradoresLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PASSOS.ASSOS.ASSOS.ASSOS.ASSOS.Belo Horizonte – MGBelo Horizonte – MGBelo Horizonte – MGBelo Horizonte – MGBelo Horizonte – MG

Examinamos os Balanços Patrimoniais do LAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PAULOAULOAULOAULOAULODE PDE PDE PDE PDE PASSOS ASSOS ASSOS ASSOS ASSOS levantados em 31 de dezembro de 2.016 e 2.015, as res-pectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimôniolíquido e a demonstração do fluxo de caixa correspondente ao exercíciofindo naquela data, assim como o resumo das principais práticascontábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financei-Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financei-Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financei-Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financei-Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financei-rasrasrasrasrasA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as prá-ticas contábeis adotadas no Brasil para Pequenas e Médias Empresas epráticas contábeis aplicáveis às entidades supervisionadas pelo Minis-tério do Desenvolvimento Social e Combate à Fomes – MDS, pelos con-troles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorções relevan-tes, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesResponsabilidade dos Auditores IndependentesResponsabilidade dos Auditores IndependentesResponsabilidade dos Auditores IndependentesResponsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas de-monstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigência ética pelos auditores eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-rança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorções relevantes.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresenta-das nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados de-pendem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção relevante nas demonstrações financeiras, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con-sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejaros procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avalia-ção da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avali-ação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em con-junto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente eapropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeiras referidas acima repre-sentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira do LAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PLAR SÃO VICENTE DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PAULO DE PASSOS,ASSOS,ASSOS,ASSOS,ASSOS,em 31 de dezembro de 2.016 e 2.015, o desempenho de suas opera-ções, as mutações de seu patrimônio líquido e o seu fluxo de caixa,referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práti-cas Contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisiona-das pelo Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS.

Belo Horizonte, 06 de abril de 2.017.

GOMES & BORGES CONSULTORES & AUDITORES ASSOCIADOS S/C LTDA.C.N.P. J. 05.549.808 / 0001-46 – CRC / MG Nº 006863/0. 05.549.808 / 0001-46 – CRC / MG Nº 006863/0. 05.549.808 / 0001-46 – CRC / MG Nº 006863/0. 05.549.808 / 0001-46 – CRC / MG Nº 006863/0. 05.549.808 / 0001-46 – CRC / MG Nº 006863/0JAIRO GERES GOMESCONTADOR - CRC-MG 059.508 / 0-4IBRACON – Instituto dos Auditores independentes do Brasil –Câmara de Auditor - n° 3.765Câmara de Auditor - n° 3.765Câmara de Auditor - n° 3.765Câmara de Auditor - n° 3.765Câmara de Auditor - n° 3.765

Rua Saturno 70/302 - Ana Lúcia – Sabará MG CEP: 34.710-170 – Fone:(31) 9950-4654e-mail: [email protected]

A comunidade deAbaeté (MG) teve a opor-tunidade de conhecer um

Vicentinos desfilamno 7 de Setembro

pouco sobre as atividadesdas Conferências Vicenti-nas, dia 7 de setembro pas-

Banners exibiam os nomes das Conferências de Abaeté

sado. Nas comemoraçõespela Independência doBrasil, os vicentinos desfi-

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

laram com banners, queapresentaram as Confe-rências locais.

Page 14: Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO ... setembro.pdf · 2 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina Setembro/outubro/novembro de 2017 Expediente Órgão de divulgação do

14 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

A Família Vicentinacomemora em 2017 os ‘400Anos do Carisma Vicenti-no’. Em 1617, São Vicentede Paulo entendeu que osatos caritativos precisa-vam ser organizados e co-

A diretoria do ConselhoMetropolitano de Formigada Sociedade de São Vicen-te de Paulo (SSVP) esteveem visita regulamentar naárea do Conselho Centralde Campo Belo, em 25 deagosto passado. O eventoreuniu lideranças vicenti-nas locais que puderam es-clarecer dúvidas relaciona-das à parte jurídica e admi-nistrativa da instituição, in-clusive, sobre o Departa-mento de Normatização eOrientação (Denor).

O presidente do CM,confrade Geraldo Pinto, pe-diu que os confrades e con-sócias trabalhem juntospelos Pobres. Já o confradeReginaldo Rodrigues Via-na, presidente do Central,agradeceu a visita.

As Conferências vincula-das ao Conselho Particular

O prédio da Casa deRepouso Bem-viver DivinaVieira, em Iguatama, vempassando por melhoriaspara atender com mais efi-ciência os idosos internos.Está sendo construído umEspaço Multifuncional, queabrigará atividades com oobjetivo de fortalecerem os

A Conferência Mãe Ra-inha está sob nova direto-ria. O confrade AntônioMárcio Gonçalves é o pre-sidente, empossado no dia12 de março passado, naárea do Conselho Centralde Campo Belo (MG).

A posse foi dada peloconfrade Alexandre de Car-valho, presidente do Conse-lho Particular Nossa Senho-ra Aparecida.

A Conferência Mãe Ra-inha é bem nova. Ela foi fun-dada no dia 5 de março e,

Doresópolis celebra ‘400Anos do Carisma Vicentino’

Festa realizada no último dia 27 de agosto

ordenados. Fundou entãoo grupo ‘Damas da Cari-dade’, que hoje é conheci-do pelo nome de Associa-ção Internacional de Ca-ridades (AIC). A partir deentão, outras instituições

foram criadas por Vicen-te ou inspiradas nos ide-ais de solidariedade delepara com os Pobres.

Passados 400 anos, aFamília Vicentina celebrao início do carisma. Na

área do Conselho Particu-lar de Doresópolis, Cen-tral de Piumhi, houveuma festa no último dia 27de agosto, com a partici-pação de adultos, jovens ecrianças.

Diretoria do CM Formiga visitaCentral de Campo Belo (MG)

O presidente do CM, confrade Geraldo Pinto, pediu que os confrades e consócias trabalhem

juntos pelos Pobres

Festa de aniversário para os idosos de Abaeté

Os idosos ganharam bolo e cantaram ‘Parabéns’

Nossa Senhora do Rosário,em Abaeté (MG0, promove-

ram festa de aniversáriopara homenagear os idosos

atendidos pela Obra Unidalocal, em agosto passado.

Lar de Iguatamapromove Noite

das Massase ampliação

do espaço

Espaço que está sendo ampliado no Lar

Nova Conferência deCampo Belo tem

diretoria empossadasegundo o novo presidente,deve se consolidar e renderbons frutos.

A Unidade Vicentina écomposta por 15 membros,dentre eles vicentinos queestavam afastados das ati-vidades da SSVP.

O confrade Alexandreagradeceu aos diretores eaos novos confrades e con-sócias pela disponibilida-de, pelo SIM ao chamadopara servir os mais neces-sitados e desejou sucessoa todos.

vínculos e a interação entrecomunidade e entidade.

E para ajudar na manu-tenção do Lar, a diretoria efuncionários promoveramno dia 2 de setembro a ‘Noi-te das Massas’, com rendadestinada à instituição. Oevento foi no Centro Cultu-ral de Iguatama.

O confrade Antônio Márcio é o presidente empossado da

Conferência Mãe Rainha

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Page 15: Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO ... setembro.pdf · 2 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina Setembro/outubro/novembro de 2017 Expediente Órgão de divulgação do

15Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

Depois de participaremdo curso básico de forma-ção da Escola de Capacita-ção Antonio Frederico Oza-nam (Ecafo), seis aspiran-tes foram proclamados vi-centinos na área do Conse-lho Particular Nossa Senho-ra do Rosário e Central deAbaeté, no último dia 25 dejulho.

Os novos vicentinos são:Celso Martinho, Antônio,Geraldo Magela, José Apa-recido, Alair de Castro eSolange, todos da Conferên-cia São Judas Tadeu. DaConferência São Rafael, foiproclamada a consócia IaraMartins.

Ao final do evento, hou-ve uma confraternização.

Duas ações foram pro-movidas para ajudar o LarSão Francisco de Assis, naárea do Conselho Central deFormiga. O primeiro foi umshow beneficente, em 22 demarço passado. O segundo

Na foto, membros da

diretoria reeleita para

administrar o Lar Chico

Norberto, na área do

Conselho Central de Campo

Belo e Conselho

Metropolitano de Formiga.

A união da Sociedade deSão Vicente de Paulo(SSVP) foi demonstrada pormeio da participação de to-das as Conferências da ci-dade durante a Missa das

Em busca de formação,vicentinos do Conselho Par-ticular de Santana do Jaca-ré (área do Conselho Cen-tral de Campo Belo/MG)participaram do Encontrode Capacitação para os as-sociados, no dia 16 de julho.

Foram repassadas ori-entações sobre os encargos

Eventos beneficiam LarVicentino em Formiga

foi em 22 de julho, quando acooperativa SicoobCrediforcompletou 25 anos e organi-zou uma festa no Parque deExposições. A Praça de Ali-mentação ficou sob respon-sabilidade das entidades fi-

lantrópicas formiguenses,dentre elas, a SSVP.

Vicentinos montaramuma barraca de caldos queagradou muito o público pre-sente, estimado em 12 milpessoas.

Ambos projetos foramidealizados: pelo ConselhoCentral de Formiga, Lar SãoFrancisco de Assis, Conse-lho Particular Sagrado Cora-ção de Jesus e ConselhoParticular São Camilo.

Barraca de caldos com renda destinada à SSVP

CP Santana doJacaré oferece

formaçãovicentina

de presidentes, tesoureiros,secretários, Comissão deJovens e CCA’s.

A vice-presidente do CP,consócia Bárbara Maria, eo presidente do CC de Cam-po Belo, confrade Reginal-do Rodrigues Viana, agra-deceram a participação detodos.

O curso foi ministrado pela Ecafo Aspirantes são proclamadosvicentinos em Abaeté

A SSVP de Abaeté conta agora com mais seis vicentinos

TodasConferências

de Abaetéparticipam

de atividadevicentina

Cinco Intenções e o TerçoVicentino, realizados no úl-timo dia 28 de julho.

As atividades acontece-ram na Matriz Nossa Se-nhora do Patrocínio.

A Missa foi celebrada em julho passado

Nova diretoria: vicentinosassumem Lar em Campo Belo

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Page 16: Setembro/outubro/novembro de 2017 Jornal ComunicAÇÃO ... setembro.pdf · 2 Jornal ComunicAÇÃO Vicentina Setembro/outubro/novembro de 2017 Expediente Órgão de divulgação do

16 Setembro/outubro/novembro de 2017Jornal ComunicAÇÃO Vicentina

GARGALHADAS VICENTINASPorque a gente trabalha...

mas se diverte

Como é divertido re-cordar costumes bons,principalmente os deminha juventude, lá noinício dos anos 60,quando iniciei minha ca-minhada vicentina.

No mês de setem-bro, no antigo Asilo, serealizava a Novena emLouvor a São Vicente dePaulo. Após a Missa,celebrada pelo Monse-nhor Matias, aconteciauma palestra feita por al-gum confrade ou por al-gum leigo convidado es-pecialmente para aque-la noite. No encerramen-to da Novena, que acon-tecia sempre aos domin-gos pela manhã, o Con-selho e os vicentinos detodas as Conferênciasde nossa cidade de Pas-sos, na véspera, já sa-biam que era preparadaa matança de várias va-cas que, após a Missa,a carne seria distribuída

O buraco no assento da cadeiraaos assistidos.

A distribuição da car-ne era feita por meio deum vale que o assistidorecebia após comungar.E assim, centenas de vi-centinos e assistidos,juntos, com muita ale-gria, realizavam umagrande festa em louvora São Vicente de Paulo!

Mas vamos ao cau-so que reservei paraeste texto que ouviquando ainda era meni-no, no Salão de Barbei-ro do papai. O cambistaQuinca, católico fervoro-so, com seus bolsoscheios de bilhetes dasorte e talão do jogo debicho, dizia ao vender obilhete: “Quem dá a sor-te é Deus, eu apenasdistribuo”. Na discussãocom seu amigo, o mé-dium Tonico, semprecombatia o espiritismo.Lá numa sexta-feira 13,com a insistência do

amigo médium, foi co-nhecer o Centro Espíri-ta. Chegou meio ressa-biado. No meio do cômo-do, uma grande mesaforrada com um panobranco. Imagem de Je-sus num quadro na pa-rede, velas e lamparinasclareando o ambiente.

Quinca se sentou numacadeira de palhinha,toda ensebada e comum furo bem no meio doassento. Por baixo dacadeira, um cachorrovira-lata dormia tranqui-lo. Tonico abre a sessão,reza um ‘Pai Nosso’, lêum trecho da Bíblia, di-

minui a claridade, fican-do o cômodo na penum-bra e pede muita con-centração. Nessa noite,chegaram ali muitos es-píritas atrasados. Da-vam murros na mesa egritavam, deixando Quin-ca mais assustado. Omédium avisa: “Se Je-sus permitir, se prepa-rem que o espírito vaientrar no corpo”. E gri-ta: “Chegou a hora!”. Ocachorro, debaixo da ca-deira, acorda. Por meiodo buraco todo enseba-do no assento da cadei-ra, passa a lamber abunda do Quinca. Nes-sa hora, Quinca põe asmãos postas, olha parao teto e, em voz alta,suplica, achando que oespírito estava entrandonele por baixo: “MeuSão Jerônimo, oh meubom Deus, faça comque este espírito entrepor outro lado, menos

por este!”.Nessa época, as ca-

sas ficavam com suasportas fechadas somen-te com o trinco. O vizi-nho, ao chegar, puxavao barbante pendente notrinco da fechadura aolado de fora, abria e gri-tava: “Oi de casa, tôen-trando!”. E como é bomrecordar coisas boas deuma época de paz, semviolência, onde a cidadedormia e amanheciatranquila.

E assim nessaépoca o tempo escorriadevagar!

E o tempo vai pas-sando e a gente ‘Memo-riando’!

Confrade SebastiãoConfrade SebastiãoConfrade SebastiãoConfrade SebastiãoConfrade SebastiãoWWWWWenceslau Borgesenceslau Borgesenceslau Borgesenceslau Borgesenceslau Borges

Conferência SãoConferência SãoConferência SãoConferência SãoConferência SãoFrancisco de Assis, naFrancisco de Assis, naFrancisco de Assis, naFrancisco de Assis, naFrancisco de Assis, naárea do Conselho Cen-área do Conselho Cen-área do Conselho Cen-área do Conselho Cen-área do Conselho Cen-

tral de Passostral de Passostral de Passostral de Passostral de Passos

SUGESTÃO DE LEITURA ESPIRITUAL (O texto desta sessão deve ser lido durante as

reuniões de Conferências e Conselhos)

Neste mês de setem-bro, celebramos nossa ins-piração vicentina, na pes-soa de São Vicente de Pau-lo. Dia 27 de setembro éfestivo nos nossos Conse-lhos e Conferências Vicen-tinas, ainda mais agora,quando celebramos os ‘400Anos do Carisma Vicenti-no’. É tempo de festejar osanto e patrono de todasas obras de caridade daIgreja Católica.

São Vicente nos ensi-na que precisamos servirtanto as pessoas que estãopróximas de nós, quantoas que nos aproximamospara servir, pois o serviçoprestado aos Pobres étambém prestado a Deus.Isso quer dizer que nãoprecisamos esperar queas pessoas venham nosprocurar, mas nós é que-devemos procurá-las paraservir, seguindo a exorta-ção bíblica: “Amar o próxi-mo como a ti mesmo” (Mc12,31).

São lindos os trechos

Foto: TFoto: TFoto: TFoto: TFoto: Tatiele Oliveiraatiele Oliveiraatiele Oliveiraatiele Oliveiraatiele Oliveira

Servir seguindo os exemplosde São Vicente de Paulo

No dia 27 de setembro, celebra-se a Memória Litúrgica de São

Vicente de Paulo

da Bíblia que descrevemcomo Jesus pregava a im-portância de servir uns aosoutros, amar uns aos ou-tros... mas será que esta-mos cumprindo o que ouvi-mos ou lemos nas SagradasEscrituras?

Ouvimos a resposta deJesus aos discípulos, quan-do se perguntavam quemseria o maior, o primeirodentre eles: “Eu vim paraservir” (Mc 10,45). Comisso, Jesus lhes dá uma li-ção sobre o poder do servi-ço. Jesus veio não para serservido e, sim, para servire dar a vida pela salvaçãode muitos (Mc 10,42-45).

Assim, percebemos emSão Vicente como ele se for-mou na Sagrada Escriturae seguiu o chamado de Je-sus para servir nas pesso-as que sofrem. Ser chama-do por Jesus não é somen-te ouvir a sua voz, mas fa-zer o que Ele fez na sua mis-são, servir o Reino de Deusno meio das pessoas e, as-sim, dizer: “o Reino de

Deus está entre vós” (Lc17,21).

Não tem como ser toca-do por Jesus, ser curadopor Jesus e ficar paradosem fazer nada, ficar aco-modado. São Vicente foi to-cado por Jesus e deu seutestemunho por meio doserviço. É assim que deve-mos nos inspirar em suasobras de Caridade.

Não podemos tambémdeixar de falar de setembroe esquecer que este tam-bém é o Mês da Bíblia, aqual nos ensina e nos formapara fazermos a vontade deDeus. Porque amar aos ou-tros é obedecer a vontadede Deus. A Bíblia explicaque o grande mandamentode Deus para aqueles queO amam é amar uns aosoutros. Amar o próximo nãosó é servir a Deus, mastambém é sinal que nós re-conhecemos que Jesusestá dentro de nosso cora-ção (1 João 4,11-12).

Estamos nos Mês daBíblia e temos como livro

inspirador para este ano aPrimeira Carta de São Pau-lo aos Tessalonicenses. Otema é: “Para que n’Elenossos povos tenham vida”e o lema: “Anunciar o Evan-gelho e doar a própria vida”(1Ts 2,8).

Neste tempo que esta-mos vivendo, principalmen-te em nosso país, rever essaCarta de São Paulo aos Tes-salonicenses é percebercomo esse Apóstolo viveuintensamente o Evangelhode Jesus Cristo, como ele ti-nha uma preocupação como esse povo... Precisamostambém perceber o quantoDeus nos chama para quenão nos acomodemos aosfatos que estão acontecen-do em nosso país. É precisoanunciar e denunciar. Nãopodemos ficar passivos di-ante das injustiças.

Padre Pedro Felis-berto Ferreira

Assessor Espiritualdo Conselho Metropoli-

tano de Formiga

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