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SIDA Escola Eugénio de Castro, Maio 2012 Alexandre Palaio, nº 2 Francisco Carvalho, nº 7 João Craveiro, nº 11

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SIDA

Escola Eugénio de Castro, Maio 2012

Alexandre Palaio, nº 2

Francisco Carvalho, nº 7

João Craveiro, nº 11

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Índice

Introdução 3

Desenvolvimento 4

Conclusão 10

Bibliografia 11

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Introdução

No âmbito da disciplina de Ciências da Natureza, vamos fazer um trabalho relacionado com a SIDA, a pedido da nossa professora, Helena Alves.

No nosso trabalho vamos falar destes pontos:

O que é a SIDA? Qual a sua relação com o nosso sistema de defesa? Como se transmite o vírus da SIDA? Como se transmite a SIDA durante a gravidez? Qual a relação da SIDA com a toxicodependência? Quais são os sintomas da SIDA? Que cuidados se deve ter para não contrair esta doença?

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O que é a SIDA e qual a sua relação com o nosso sistema dedefesa?

A SIDA/AIDS (síndroma da imunodeficiência adquirida) é uma doença contagiosa, grave, quase sempre fatal para a qual não existe cura ou vacina. É causada pelo VIH (vírus da imunodeficiência humana), que ataca o sistema de defesa imunitário do corpo humano.

Esta condição reduz progressivamente a eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas aptas a infecções oportunistas e tumores.

O Vírus de Imunodeficiência Humano (VIH) é um vírus bastante poderoso que, quando entra no organismo, se dirige ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infetada, mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).

Contrair a infeção por VIH não significa ter SIDA. Ser portador do VIH, indica que o indivíduo está contaminado com o vírus e por isso pode transmitir esta infeção, caso não tenha os devidos cuidados. Ter SIDA por sua vez significa, para além de estar infetado com o VIH, apresenta já uma depressão grave do sistema imunitário e um conjunto de sintomas compatíveis com infeção por microrganismos oportunistas.

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Como se transmite o vírus da SIDA?

O vírus VIH transmite-se de pessoa para pessoa através de três vias principais:

Sexual: O contacto com o esperma e secreção vaginal (líquidos que estão presentes no corpo do homem e da mulher no momento do ato sexual) contaminados, em práticas sexuais com penetração sem o uso de preservativo;

Parentérica: contacto com sangue contaminado, seja através de transfusões,seja através da partilha de agulhas e seringas, principalmente entre utilizadores de drogas injectáveis (IVDU). Também materiais de acupuntura, tatuagens e outros objetos perfurantes e cortantes podem apresentar perigo.

Vertical: da mãe para o filho durante a gestação, parto e aleitamento, se a mãeestiver contaminada.

E na gravidez?

Se a mãe estiver infetada pode transmitir a infecção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio sangue ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais. Há ainda o risco de contágio durante o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada.

Da saúde da futura mãe dependerá a saúde da criança. Assim, é muito importante que, antes e durante a gravidez, a mulher seja acompanhada regularmente pelo seu médico assistente. Quando a mãe é seropositiva, as terapêuticas anti retrovíricas, ministradas durante a gravidez, permitem a redução do risco do seu bebé nascer infetado.

Qual a relação da sida com a toxicodependência?

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A toxicodependência é a situação de maior peso na transmissão do VIH em Portugal. Esta e a SIDA são uma combinação explosiva, não só pela inoculação do VIH por equipamento infectado, mas também pelo aumento dos comportamentos sexuais de

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risco nos toxicodependentes. É um facto que os utilizadores de drogas intravenosas têm relações sexuais não protegidas com vários parceiros/as, têm baixa aderência aos tratamentos e que as mulheres infectadas por via sexual ou intravenosa, transmitem o VIH horizontal e verticalmente.

As alterações de comportamento associadas ao alcoolismo e à utilização de substâncias ilícitas facilitam comportamentos de risco, entre eles relações sexuais não protegidas com preservativo, relações com múltiplos parceiras/os, bem como a troca de seringas e agulhas e demais material usado pelos utilizadores de drogas intravenosas.

É bem conhecido também, que o consumo de muitas das drogas ilícitas resulta na diminuição das defesas imunitárias e das regras de higiene, aumentando o risco de comportamentos marginais, criminalidade e prisão.

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Quais são os sintomas da SIDA?

Na fase aguda da infecção com VIH (uma a quatro semanas após o momento do contágio), algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, dor de estômago, dor de garganta, dores musculares, dores articulares, fadiga, aumento de volume dos gânglios linfáticos, um leve prurido (comichão), constipações repetidas, herpes e manchas na pele. Nos casos mais graves ocorrem pneumonias atípicas e um cancro de pele denominado Sarcoma de Kaposi.

Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, cerca de 70 a 80% dos infectados em todo o mundo.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.

A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave.

A evolução da infecção descrita acima, pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.

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O tempo entre a infecção com o vírus do VIH e o aparecimento da SIDA é diferente de pessoa para pessoa, mas pode variar entre 1 e 14 anos.

Como pode ser evitada a transmissão pelo VIH?

Até hoje muitas pessoas acreditam que a SIDA é uma doença limitada aos chamados grupos de risco, como as pessoas que se prostituem ou os homossexuais. Mas a epidemia da SIDA mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação económica ou orientação sexual.

O combate à SIDA passa pela adopção e manutenção de comportamentos seguros.

No caso de prática sexual com penetração, seja anal, vaginal ou oral, use sempre o preservativo de forma correta.

Sabendo usar o preservativo você diminui claramente a possibilidade de rompimento do mesmo;

Pratique sempre sexo mais seguro, que são formas de praticar o ato sexual através das quais, não entra em contacto com esperma, secreção vaginal ou sangue;

Exija sangue previamente testado nas transfusões, seja em hospitais públicos ouprivados;

Dê preferência a agulhas e seringas descartáveis;

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Para evitar que a SIDA se transmita de mãe para filho, todas as grávidas devem consultar o seu médico o mais cedo possível e fazer o teste da SIDA.

O sucesso final destas medidas depende também da vontade de os indivíduos assumirem e/ou manterem comportamentos de saúde adequados.

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Conclusão

Com este trabalho aprendemos a verdadeira realidade da SIDA e os seus

sintomas. Fizemos este trabalho consultando a internet e livros e

esclarecendo dúvidas com osnossos pais.

Gostámos muito de fazer este trabalho.

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Bibliografia

SHARP, M. ,Manual Merck. Oceano, Porto

WHALEY, L. ,Enfermagem Pediátrica. Guanabara, USA

Wikipédia

Infopédia