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Norma ABNT NBR 15575 editada em 12/05/2008 válida a partir de 12/05/2010 Edifícios habitacionais de até 5 pavimentos Desempenho Novas normas e certificações estão provocando mudanças no mercado da construção civil. A Norma de Desempenho NBR 15575, passa a ser exigido nos projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos a partir de março de 2013.

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Norma ABNT NBR 15575 editada em 12/05/2008 – válida a partir de 12/05/2010

Edifícios habitacionais de até 5

pavimentos – Desempenho

Novas normas e certificações estão provocando mudanças no

mercado da construção civil.

A Norma de Desempenho NBR 15575, passa a ser exigido nos

projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos a

partir de março de 2013.

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SUSTENTABILIDADE

Requisitos para a elaboração dos projetos baseados na

SUSTENTABILIDADE

• Atendimento às Normas de Desempenho de Edificações

( NBR 15.575);

• Apresentar soluções arquitetonicas para promoção do conforto

ambiental;

• Maximizar a Eficiência Energética;

• Apresentar soluções de racionalização do consumo de água;

• Promover a qualidade ambiental externa e interna;

• Utilizar materiais e sistemas que possuam durabilidade;

• Adotar soluções ,materiais e sistemas de fácil manutenibilidade.

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1. Estabelecem o comportamento em uso esperado do edifício,

permitindo a inovação;

2. Estabelecem este comportamento mínimo para que um edifício

seja adequado ao uso nas condições de exposição;

3. Estabelecem parâmetros mínimos, que todos os agentes de

mercado devem atender;

4. Nos requisitos, definem níveis que se aplicam a cada segmento

de mercado (durabilidade, desempenho térmico, desempenho

acústico).

5. Estabelecem procedimentos de operação e de manutenção.

NBR 15575- Princípios da norma de desempenho

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VIDA ÚTIL- Período de tempo após a instalação de um material,

componente ou sistema, em que as propriedades do mesmo ficam

acima de valores mínimos aceitáveis.

VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) – período estimado de tempo em que

um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempenho

estabelecido nesta norma, desde que cumprido o programa de

manutenção previsto no manual de operação, uso e manutenção.

Termos e definições

O conceito de desempenho está baseado em projetar e

construir com base nas necessidades de todo o ciclo de vida do

edifício – vida útil.

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DURABILIDADE – capacidade do edifício ou de seus sistemas de

desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de

uso e manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização.

Durabilidade não é uma propriedade do material. Ela é o resultado

da interação entre o material e o ambiente que o cerca.

A durabilidade de um material depende, fundamentalmente:

• ambiente em que ele está inserido,

• do projeto,

• da manutenção.

Termos e definições

“ as estruturas devem ser projetadas, construídas e operadas de tal forma que, sob

condições ambientais esperadas, mantenham sua segurança, funcionalidade e a

aparência aceitável durante um período de tempo, implícito ou explícito, sem

requerer altos custos para manutenção e reparo” CEB-FIB MC-90

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PARTE 1: Requisitos Gerais

Estabelece os requisitos e critérios de desempenho como um todo

integrado, e que podem ser avaliados de forma isolada para um ou

mais sistemas específicos.

Níveis de desempenho:

Mínimo, intermediário e superior.

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

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PARTE 2: Sistemas Estruturais

Determina os requisitos de desempenho relativos à estabilidade e à

resistência estrutural, a deformações, fissurações e outras

falhas.

PARTE 3: Pisos Internos

Especifica os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis a pisos

internos ou a sistemas de pisos de edifícios habitacionais.

Principais itens:

Resistência a cargas localizadas, exposição à água e a produtos de

limpeza.

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

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PARTE 4: Vedações verticais internas e externas

Mesmo sem função estrutural, as vedações podem atuar como

contraventamento de estruturas reticuladas, ou podem sofrer as

ações decorrentes das deformações das estruturas, requerendo

assim uma análise conjunta do desempenho dos elementos que

interagem.

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

Page 9: Slide 3_NBR 15575

As vedações verticais exercem ainda importantíssimas funções de

estanqueidade à água, isolação térmica e acústica, capacidade

de fixação de peças suspensas(armários, prateleiras, hidrantes etc)

e compartimentação em casos de incêndio.

Exige que as paredes tenham perfeito encaixe às portas, suas

ligações

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

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PARTE 5: Coberturas

Principais itens:

• Resistência a cargas concentradas;

• Resistência ao impacto;

• Comportamento em caso de incêndio;

• Isolamento acústico;

• Adequação ao uso: Permitir vistorias, manutenções e instalações.

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

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PARTE 6: Sistemas Hidrossanitários

Principais itens:

• Não propagar vibrações;

• Não provocar ruídos;

• Garantia de estanqueidade e de fluxo;

• Exigência de reservatório para combater incêndios;

• Exigência de dispositivos de alívio contra sobrepressão.

Divisões da Norma ABNT NBR 15575

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

REQUISITOS DE DESEMPENHO

(CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS)

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

(NÍVEIS OU VALORES A SEREM ATENDIDOS)

EXIGÊNCIAS DO

USUÁRIO

CONDIÇÕES DE

EXPOSIÇÃO

Avaliação de Desempenho

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Habitabilidade

• Estanqueidade;

• Conforto higrotérmico, acústico, lumínico;

• Saúde, higiene e qualidade do ar;

• Funcionalidade e acessibilidade;

• Conforto antropodinâmico.

Sustentabilidade

• Durabilidade;

• Manutenção;

• Impacto ambiental.

Exigências dos usuários

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Segurança

• Estrutural; • Ao fogo.

Construtibilidade

• Exequibilidade do projeto.

Adaptabilidade

• A novas tecnologias; • A mudanças na ocupação: Envelhecimento; Alterações nas atividades desenvolvidas na empresa.

Exigências dos usuários

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Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

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Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

• Radiação;

• Temperatura;

• Constituintes normais do ar

(gases, neblinas, partículas);

• Gelo/degelo;

• Vento.

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Radiação solar no Brasil

Ação do vento

Poluição Umidade

Page 18: Slide 3_NBR 15575

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

•Microorganismos;

• Fungos;

• Bactérias.

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Condições de exposição

Page 20: Slide 3_NBR 15575

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

• Esforços;

• Ação física de água;

• Ação física do vento.

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Condições de exposição

Sobrecargas

Umidade

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Condições de exposição

Construção em solo

Com capacidade

de carga variável Ação da chuva

Fissuras causadas

por recalque

diferencial

Page 23: Slide 3_NBR 15575

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

• Químicos;

• Físicos.

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Condições de exposição

http://patologiascstgocc8700.blogspot.com.br/2009/08/patologias-das-edificacoes-

palestra.html

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Condições de exposição

http://patologiascstgocc8700.blogspot.

com.br/2009/08/patologias-das-

edificacoes-palestra.html

pinturas só deve ser aplicada

sobre superfícies secas

Incompatibilidade entre

materiais:reação álcali -agregado

Carbonatação

Page 26: Slide 3_NBR 15575

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga; • De incompatibilidade;

• De uso.

Condições de exposição

• Projeto do sistema;

• Procedimentos de

instalação e manutenção;

• Desgaste por uso normal;

• Abuso no uso.

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Page 28: Slide 3_NBR 15575

A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso

Método de avaliação:

Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicando-se os

respectivos métodos de ensaio previstos nesta Norma.

Ensaios laboratoriais,ensaios de tipo, ensaios em campo,

inspeções em protótipos ou em campo, simulações

e análise de projetos.

Análise de desempenho

Instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios especializados,

empresas de tecnologia, equipes multiprofissionais ou profissionais de

Reconhecida capacidade técnica.

Por quem pode ser realizada???

Page 29: Slide 3_NBR 15575

Diretrizes para implantação e entorno para edifícios ou

conjuntos habitacionais

Implantação: Os projetos de arquitetura, da estrutura, das fundações,

contenções e outras eventuais obras geotécnicas devem ser

desenvolvidos com base nas características do local da obra

(topográficas, geológicas etc.),

Deve-se avaliar:

riscos de deslizamentos,

enchentes, erosões,

Vibrações

presença de crateras,

presença de solos expansiveis

presença de camadas profundas deformáveis

Análise de desempenho

Page 30: Slide 3_NBR 15575

Entorno:

Os projetos devem prever interações entre construções próximas.

O desempenho da edificação está intimamente associado a todos os

projetos de implantação e ao desempenho das fundações.

Segurança e estabilidade

Ao longo da vida útil da estrutura, devem ser consideradas as

condições de agressividade do solo, do ar e da água na época do

projeto, prevendo-se, quando necessário, as proteções pertinentes à

estrutura e suas partes.

Análise de desempenho

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Requisito - Estabilidade e resistência estrutural

Evitar a ruína da estrutura pela ocorrência de algum estado-limite

último.

Critério - Estado-limite ultimo- NBR 15575-2

Métodos de avaliação: Análise do projeto estrutural, verificando sua

conformidade com as Normas Brasileiras específicas

Requisito 7: Desempenho Estrutural

Page 32: Slide 3_NBR 15575

Requisito - Deformações, fissurações ocorrência de outras falhas

deformações resultantes das cargas de serviço e as deformações

impostas, deformações resultantes das cargas de serviço e as

deformações impostas

Critério - Estado-limite de serviço : ABNT NBR 15575-2 a ABNT

NBR 15575-6.

Métodos de avaliação: NBR 15575-2

O Anexo D da NBR 15575 informa os prazos de garantia, fixados

entre 1 a 5 anos conforme cada sistema, iniciando-se sua contagem a

partir da data de expedição do habite-se.

Requisito 7: Desempenho Estrutural

Page 33: Slide 3_NBR 15575

Requisito 8: Segurança contra Incêndio

•Baixa probabilidade de risco de incêndio.

•Alta probabilidade dos usuários sobreviverem sem qualquer injúria em

caso de ocorrência de um incêndio.

Requisito : Dificultar o princípio do incêndio

Critérios:

• Proteção contra descargas atmosféricas.

• Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas.

• Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás.

• Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio.

• Premissas de projeto para ambientes enclausurados.

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Requisito : Facilitar a fuga em situação de incêndio:

Critérios: Considerar critérios para rotas de fuga, por meio das

análises de projeto ou da elaboração de protótipos.

Requisito : Dificultar a inflamação generalizada:

Critérios: Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento

termo-acústico empregados na face interna dos sistemas ou elementos

que compõem o edifício devem ter as características de propagação de

chamas controladas.

Requisito 8: Segurança contra Incêndio

Page 35: Slide 3_NBR 15575

• Prover segurança no uso e na operação de equipamentos.

• Evitar intrusões (pessoas e animais) nas áreas comuns e áreas de

circulação.

Deve ser considerada em projeto, especialmente

as que dizem respeito a agentes agressivos

(proteção contra queimaduras e pontos e bordas

cortantes, por exemplo).

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 36: Slide 3_NBR 15575

Requisito – Segurança na utilização do imóvel - Assegurar que

tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários do edifício

habitacional.

Os sistemas não devem apresentar:

a) rupturas, instabilizações, tombamentos ou quedas, que possam

colocar em risco a integridade física dos ocupantes ou de transeuntes

nas imediações do imóvel;

b) partes expostas cortantes ou perfurantes;

c) deformações e defeitos acima dos limites especificados.

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 37: Slide 3_NBR 15575

Requisito - Segurança das instalações

Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários, em condições

normais de uso.

Soluções de projeto e de execução de modo a MINIMIZAR

RISCOS

a) queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de cobertura, e

quaisquer partes elevadas da construção;

b) acessos não controlados aos riscos de quedas;

c) queda de pessoas em função de rupturas das proteções;

d) queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos, rampas e

Escadas;

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 38: Slide 3_NBR 15575

e) ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes,

resultando partes cortantes ou perfurantes;

f) ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis

de componentes como janelas,portas, alçapões e outros;

g) ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da

projeção de materiais ou componentes a partir das coberturas e das

fachadas; com ou sem pedestal, e de componentes ou equipamentos

normalmente fixáveis em paredes;

h) ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de

vazamento oude confinamento de gás combustível.

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 39: Slide 3_NBR 15575

Exemplo relacionado com pisos

Requisito: Segurança ao escorregamento

Critério de desempenho:

A superfície do piso deve apresentar coeficiente de atrito dinâmico igual

ou superior aos seguintes valores:

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 40: Slide 3_NBR 15575

Exemplo relacionado com pisos

Requisito de desempenho: Segurança na circulação.

Critério de desempenho:

• NÃO DEVE possuir desníveis abruptos superiores a 5mm,

inclusive em áreas separadas por portas.

• Os desníveis devem ser identificados por mudanças de cor, faixas de

sinalização (na borda da superfície horizontal da parte superior) ou

outros dispositivos que garantam a visualização do desnível.

• NÃO DEVE apresentar abertura de frestas, entre componentes do

piso, superior a 4mm, à excessão de juntas de movimentação da

edificação.

Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Page 41: Slide 3_NBR 15575

Os subsistemas e componentes devem apresentar características de

estanqueidade quanto a elementos líquidos, sólidos ou gasosos.

Requisito 10: Estanqueidade

Page 42: Slide 3_NBR 15575

Exemplo relacionado com umidade

Requisito: Garantir a estanqueidade da alvenaria nas condições de

exposição locais.

Critério de desempenho:

Suportar, durante 8 horas, chuva com intensidade pluviométrica de x

mm e ventos de y Km/h, sem que haja umidade visível na face interna

da alvenaria.

Método de avaliação:

Câmara para simulação de chuva e vento.

Requisito 10: Estanqueidade

Page 43: Slide 3_NBR 15575

Exemplo relacionado com pisos

Requisito - Estanqueidade de pisos e lajes de áreas molhadas

.

Critério -Os pisos de áreas molhadas não devem permitir a infiltração de

água permanecendo a superfície inferior e os encontros com as paredes

que os delimitam secas, quando submetidos a uma lâmina de água de

100 mm em seu ponto mais alto, por 72 h.

Método de avaliação: ABNT NBR 9574.

Requisito 10: Estanqueidade

Page 44: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Possibilitar, por meio da especificação e do dimensionamento de

componentes e subsistemas com propriedades térmicas adequadas,

o controle da temperatura do ambiente, da umidade relativa do

ar, da velocidade do ar, da radiação térmica e da condensação.

Condutividade térmica,

Calor específico,

Emissividade,

Radiação Solar,

Resistência térmica de elementos

Page 45: Slide 3_NBR 15575

A edificação habitacional deve reunir características que atendam às

exigências de desempenho térmico, considerando-se a região de

implantação da obra e as respectivas características bioclimáticas

definidas na ABNT NBR 15220 (Desempenho térmico das

edificações) e considerando-se que o desempenho térmico do edifício

depende do comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso.

A ABNT NBR 15575 estabelece um procedimento normativo

apresentado a seguir e dois procedimentos informativos a para

avaliação da adequação de habitações:

Requisito 11: Conforto Térmico

Page 46: Slide 3_NBR 15575

Procedimento 1 - Simplificado (normativo): Verificação do

atendimento aos requisitos e critérios para fachadas e coberturas,

estabelecidos nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5, para os

sistemas de vedação e para os sistemas de cobertura,

respectivamente;

Procedimento 2 - Simulação (informativo):

Procedimento 3 - Medição (informativo):

Método de avaliação: Simulação computacional , medição in loco ou

em protótipos construídos.

Propriedades a serem medidas:

Condutividade térmica,

Calor específico,

Emissividade,

Radiação Solar,

Resistência térmica de elementos

Page 47: Slide 3_NBR 15575

JOÃO PESSOA- ZONA 8

CUIABÁ- ZONA 7

PORTO ALEGRE- ZONA 2

ABNT NBR 15220

ZONAS BIOCLIMÁTICAS

Page 48: Slide 3_NBR 15575

verão

ABNT NBR 15220

ABNT NBR 15220

Page 49: Slide 3_NBR 15575

inverno

ABNT NBR 15220

ABNT NBR 15220

Page 50: Slide 3_NBR 15575

Para a formulação das diretrizes construtivas e para o estabelecimento

das estratégias de condicionamento térmico passivo, foram considerados

quatro parâmetros e condições de contorno:

a)Tamanho das aberturas para ventilação;

b) Proteção das aberturas;

c) Vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura);

d) Estratégias de condicionamento térmico passivo.

As diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimática não têm caráter

normativo, apenas orientativo, e são relativas a aberturas, paredes e

coberturas.

ABNT NBR 15220

Page 51: Slide 3_NBR 15575

Zona Cidade Paredes cobertura Aberturas Estratégias

importantes

7 Cuiabá

Externas e

internas

pesadas

Cobertura

pesada

Aberturas pequenas

Sombrear aberturas

Ventilação seletiva

Resfriamento

evaporativo

Massa térmica para

aquecimento

8 João

Pessoa

Leve

refletora

Leve

refletora

Aberturas grandes

Sombrear aberturas

Ventilação

permanente

Ventilação cruzada

Necessidade de AC

Diretrizes e estratégias

ABNT NBR 15220

Page 52: Slide 3_NBR 15575

Requisito : adequação de paredes externas

Apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que

proporcionem pelo menos desempenho térmico mínimo estabelecido

nos dois critérios a seguir para cada zona bioclimática.

Critério:Transmitância térmica de paredes externas

Critério:Capacidade térmica de paredes externas

Requisito 11: Conforto Térmico

Page 53: Slide 3_NBR 15575

Método prescritivo - PAREDES

ABNT NBR 15220

U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade

dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver

calor ), = J/m².K

João Pessoa Cuiabá

São Paulo

Florianópolis

Belo Horizonte

Brasília

Campo Grande

Rio de Janeiro

Salvador

Fortaleza

Zona 3,4,5,6,7 e 8

Page 54: Slide 3_NBR 15575

Método prescritivo - PAREDES

ABNT NBR 15220

U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade

dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver

calor ), = J/m².K

João Pessoa Cuiabá

São Paulo

Florianópolis

Belo Horizonte

Brasília

Campo Grande

Rio de Janeiro

Salvador

Fortaleza

Zona 3,4,5,6,7 e 8 Cor escura : U <= 2,5 W/m².K

Cor clara : U <= 3,7 W/m².K

Tijolo maciço

U = 3,13 W/m².K

Tijolo maciço aparente

U = 3,70 W/m².K

Page 55: Slide 3_NBR 15575

Método prescritivo - PAREDES

ABNT NBR 15220

U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade

dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou

absorver calor ), = J/m².K

Cuiabá

São Paulo

Florianópolis

Belo Horizonte

Brasília

Campo Grande

Rio de Janeiro

Salvador

Fortaleza

Zona 1,2,3,4,5,6,7

Tijolo maciço aparente

CT = 149 kJ/m².K

CT : >= 130 kJ/m².K

Tijolo 6 furos

CT = 168 kJ/m².K

Page 56: Slide 3_NBR 15575

Método prescritivo - PAREDES

ABNT NBR 15220

U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade

dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver

calor ), = J/m².K

João Pessoa-PB, Petrolina-PE,

Maceió- AL

Rio de Janeiro- RJ

Salvador-BA,

Fortaleza-CE

Zona 8 CT : SEM EXIGÊNCIAS

Page 57: Slide 3_NBR 15575

Cuiabá,

Petrolina

Zona 7

João

Pessoa,

Salvador

Rio de

Janeiro

Brasília,

Curitiba,

Florianópolis,

Porto Alegre,

Zona 1

Aberturas médias

A >= 8% A. piso

Aberturas pequenas

A >= 5% A. piso Aberturas grandes

A >= 15% A. piso

Método prescritivo – PAREDES

Aberturas para ventilação

ABNT NBR 15220

Page 58: Slide 3_NBR 15575

Requisito: temperatura mínima que deve ser atendida no interior

da habitação (ex: 18º C) .

A condição de exposição seria expressa como a média das

temperaturas mínimas atingidas na região climática onde se encontra o

edifício (ex: 8ºC).

Critério de desempenho:

Cruzamento dessas duas situações e seria expresso em termos de

coeficiente global de transmissão de calor a ser exigido da cobertura

(ex: 1,2 kcal/h.m² º C).

Requisito 11: Conforto Térmico

Page 59: Slide 3_NBR 15575

Requisito: sombreamento das aberturas localizadas nos

dormitórios em paredes externas

Possibilitar o controle da entrada de luz e calor pelas aberturas dos

dormitórios localizadas em fachadas.

Critério de desempenho:

As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática, devem ter

dispositivos de sombreamento, externos ao vidro (quando este

existir), de forma a permitir o controle do sombreamento, ventilação e

escurecimento, a critério do usuário, como, por exemplo, venezianas.

O método de avaliação consiste em fazer uma análise do projeto.

Requisito 11: Conforto Térmico

Page 60: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Page 61: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Cité de Refuge, Paris, 1933, Le Corbusier.

Reforma após 2° Guerra Mundial: janelas móveis e adição de brise-soleil

Page 62: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Parlamento, Chandigarh, Índia, 1955, Le Corbusier.

Page 63: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Supremo Tribunal Federal, Brasília, Oscar Niemeyer, 1960.

Page 64: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Instituto do Mundo Árabe - Paris, França, 1987 –

Jean Nouvel .

Page 65: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

Edifício Copan, São Paulo,Oscar Niemeyer, dec. 50.

• São importantes para a composição visual

das fachadas;

• Influenciam nas questões de iluminação, ventilação e visibilidade

interior – exterior.

• Classificam-se em móveis ou fixos e podem ser posicionados tanto

do lado interno da abertura como do externo

Page 66: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

BRISES MÓVEIS

Exemplos: brises, toldos,

persianas

MEC, Lúcio Costa e colaboradores

Page 67: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

BRISES FIXOS

Exemplos: brises, prateleiras de luz

MACBA, Barcelona, Espanha

Richard Meier

Escola Ash Creek,

Independence,Oregon

Page 68: Slide 3_NBR 15575

Requisito 11: Conforto Térmico

ORIENTAÇÃO DOS BRISES

Horizontais – Fachadas Norte

Verticais – Fachadas Leste e Oeste

Mistos –Fachadas Nordeste e Noroeste

Centro de Processamento de Dados,

Porto Alegre, 1972.

Edifício Niemeyer, BH, Oscar

Niemeyer, 1955 Edifício Parque Ibirapuera, São Paulo

Page 69: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

Segundo a Norma

Possibilitar, por meio da especificação e do dimensionamento de

componentes e subsistemas com propriedades acústicas adequadas,

o isolamento acústico e o controle dos níveis sonoros e da

reverberação, em conformidade com as necessidades inerentes ao

uso de um determinado ambiente.

Com o desenvolvimento tecnológico da indústria da construção, os materiais

aumentaram a sua resistência e as estruturas se tornaram mais esbeltas (lajes

com espessuras menores, por exemplo), o que não gerou nenhum problema

de estabilidade para os edifícios, mas aumentou o ruído em alguns casos. O

desafio agora é buscar um ponto de equilíbrio entre as duas variáveis.

Page 70: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o

conforto da comunidade - Procedimento

NBR 10152- Níveis de ruído para conforto acústico.

NBR 12314 - Aeronáutica - Critérios de ruído para recintos internos

nas edificações submetidas ao ruído aeronáutico, 30/07/1997.

Procedimentos para medir, calcular, corrigir e analisar dados e

estabelecer padrões acústicos aceitáveis para diversos recintos internos

NBR 8572 - Fixação de valores de redução de nível de ruído para

tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico,

30/08/1984. Ruído nas fachadas e/ou coberturas de edificações

localizadas na Área II dos Planos de Zoneamento de Ruído em

Aeroportos

Page 71: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

Isolamento acústico em relação ao ruído gerado.

1. Isolamento de ruído externo: Fachadas e coberturas; caixilhos.

2. Isolamento de ruído de uma unidade para outra: Pisos internos e

paredes de geminação

3. Isolamento de ruído entre a unidade e ambientes internos do edifício

(áreas comuns): paredes, portas, pisos.

4. Isolamento de ruído de impacto entre unidades: pisos e suas ligações

com as paredes.

5. Isolamento de ruído de equipamentos: moto bombas, geradores,

elevadores e outros.

6. Isolamento de ruído de instalações hidráulicas: instalações de água

no interior das unidades.

Page 72: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

Exemplo relacionado com pisos

Requisito: Ruído de impacto em piso

Atenuar a passagem de som resultante de ruídos de impacto

(caminhamento, queda de objetos e outros) entre unidades

habitacionais.

Critério: a unidade habitacional deve apresentar o nível de pressão

sonora de impacto padronizado ponderado proporcionado pelo

entrepiso.

Os valores mínimos exigidos correspondem a valores representativos de ensaios realizados

em pisos de concreto maciço com espessura de 10 cm a 12 cm sem acabamento.

<80 db

<65 db

<55 db

Laje com ou sem contrapiso , sem tratamento Acústico

Nível Intermediário

Nível superior

Page 73: Slide 3_NBR 15575

lustração esquemática de ensaio de

caracterização do isolamento ao

ruído de impacto.

Page 74: Slide 3_NBR 15575
Page 75: Slide 3_NBR 15575

Exemplo relacionado com Instalações Hidrossanitárias

Requisito: Limitação de ruídos- Não provocar ruídos desagradáveis

aos seus usuários.

Critério: Velocidade de escoamento

A velocidade de escoamento da água nas tubulações dos sistemas

prediais de água fria, água quente e águas pluviais não deve ser

superior ao valor especificado pelas ABNT NBR 5626, 7198, 10844 e

10152 quando aplicável.

Critério: Ruído gerado por vibrações

As tubulações, equipamentos e demais componentes sujeitos a

esforços dinâmicos devem ser projetados para que não propaguem

vibrações aos elementos das edificações.

Requisito 12: Conforto Acústico

Page 76: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

O QUE É Tratar acusticamente OS AMBIENTES

Fornecer condições ideais de audibilidade:

• absorções acústicas dos revestimentos internos (pisos,

paredes, tetos, etc.. )

• adequar a geometria interna ( direcionamento das

reflexões internas )

• bloquear os ruídos externos ( isolamento acústico )

• bloquear a saída os ruídos internos: não deixar que se

propaguem para os recintos adjacentes (isolamento acústico)

Page 77: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

O vidro é formado por uma ou

mais chapas de vidros, comuns

ou temperados,intercalados por

uma câmara de ar desidratado e

vedado com sílica.

Page 78: Slide 3_NBR 15575

Requisito 12: Conforto Acústico

O projeto do Instituto do Sono em São

Paulo, é um exemplo de utilização de vidro

para isolamento acústico. O prédio possui

toda a fachada e área interna vidro

laminado.

Paredes duplas, com uma camada

de 20mm de material térmico

isolante.

Benefício: incremento do conforto

térmico, com redução da

transmissão de frio e calor para o

interior dos apartamentos.

Page 79: Slide 3_NBR 15575

Requisito 13: Desempenho Lumínico

Segundo a Norma:

A iluminação artificial deve proporcionar

condições satisfatória para ocupação com

conforto e segurança.

Durante o dia

Durante a noite

As dependências da habitação devem

receber iluminação natural direta ou

indiretamente.

Page 80: Slide 3_NBR 15575

Requisito 13: Desempenho Lumínico

Premissas de projeto:

1. Disposição dos cômodos

2. Orientação da edificação

3. Tamanho e posição de aberturas

4. Tipo de janela e vidro

5. Acabamento de teto, paredes e piso

6. Poços de ventilação e iluminação

7. Domus de iluminação

8. Interferências internas

Page 81: Slide 3_NBR 15575

Requisito 14: Durabilidade e Manutenibilidade

• Garantir a durabilidade do edifício e dos sistemas que o compõem

• Manter a capacidade funcional do edifício e de seus sistemas

durante a vida útil de projeto, desde que sejam realizadas as

intervenções de manutenção pré-estabelecidas.

Requisito:durabilidade da edificação

Critério: Vida útil

Método de avaliação: Análise de projeto

Page 82: Slide 3_NBR 15575

Requisito 15: Saúde, higiene e qualidade do ar

Requisitos: Evitar a proliferação de microorganismos;

Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, de

forma a evitar a proliferação de microorganismos;

Limitar a concentração de poluentes e dióxido de carbono na

atmosfera interna à habitação, (níveis não prejudiciais à saúde dos

ocupantes).

Critérios: Normas técnicas da Agência da Vigilância Sanitária.

Page 83: Slide 3_NBR 15575

Requisitos: Evitar a proliferação de microorganismos;

Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, de

forma a evitar a proliferação de microorganismos;

Limitar a concentração de poluentes e dióxido de carbono na

atmosfera interna à habitação, (níveis não prejudiciais à saúde dos

ocupantes).

Critérios: Normas técnicas da Agência da Vigilância Sanitária.

Requisito 15: Saúde, higiene e qualidade do ar

Causas Comuns:

Ventilação Inadequada,

Contaminantes químicos de

fontes internas e externas e

biológicos.

Page 84: Slide 3_NBR 15575

Requisito 16: Funcionalidade e acessibilidade

• Determinar dimensões mínimas e organização funcional dos

espaços;

• Apresentar adequada organização dos cômodos e dimensões

compatíveis com as necessidades humanas, inclusive portadores

de deficiências físicas

• Prevê serviços e de condições específicas de acesso e utilização,

flexibilidade e possibilidade de ampliações.

•A Norma lista mobiliário e equipamentos mínimos de uma

residência e suas dimensões

Page 85: Slide 3_NBR 15575

Min. 240

110 APARTAMENTO

85

Requisito 16: Funcionalidade e acessibilidade

Page 86: Slide 3_NBR 15575

Requisito 17: Conforto Tátil e antropodinâmico

• As superfícies devem apresentar propriedades adequadas

quanto à rugosidade, umidade, temperatura, eliminação ou

redução de cargas de eletricidade estática.

• Limitar esforços de manobra e movimentações além do conforto

dos usuários.

Page 87: Slide 3_NBR 15575

Requisito 18: Adequação Ambiental

Não é possível estabelecer critérios e métodos de avaliação relacionados

Técnicas de avaliação ainda em fase de pesquisa

O ambiente construído deve ser projetado, construído e mantido de

maneira a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente.

Page 88: Slide 3_NBR 15575

Muito obrigada!!

FIM