Slides jornada 2

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Aprender a escrever assumindo diferentes papéis/ações diante dos textos “Diante de cada uma dessas ações o usuário propõe-se problemas e constrói saberes parcialmente diferentes que necessitará reconstruir em outras situações”. (Molinari, 1997) “Todas são ações necessárias porque permitem desenvolver diferentes aprendizagens para se chegar a ser um escritor competente. Os professores devem utilizar conscientemente essas opções em sala de aula, sabendo que estão facilitando o processo de produção.” (Castedo, 2000)

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Aprender a escrever assumindo diferentes papéis/ações diante dos textos

“Diante de cada uma dessas ações o usuário propõe-se problemas e constrói saberes parcialmente diferentes

que necessitará reconstruir em outras situações”. (Molinari, 1997)

“Todas são ações necessárias porque permitem

desenvolver diferentes aprendizagens para se chegar a ser um escritor competente. Os professores devem

utilizar conscientemente essas opções em sala de aula, sabendo que estão facilitando o processo de

produção.”(Castedo, 2000)

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COPISTA

-O aluno realiza cópias com sentido, já que posteriormente pode recuperar o que está copiando.

-Nas etapas iniciais de alfabetização, o docente ajuda as crianças a construir gradativamente uma estratégia de cópia para que consigam produzir um escrito. Saber copiar alguns nomes, por exemplo, possibilita contar com uma fonte de informação sobre o sistema de escrita.

- As anotações e registros de estudo são situações de cópia com sentido, que exigem das crianças, decidir até onde devem copiar segundo os propósitos da escrita.

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Exemplo de situação de cópia com sentido

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DITANTE

-Situação onde as crianças delegam a um terceiro (docente ou aluno) o ato de materializar a escrita, o que o coloca na posição de centrar-se apenas na composição do texto.

- Observam o escriba e compartilham os problemas que enfrenta todo escritor: reler o que escreveu, retomar, revisar etc.

Obs.: Necessidade de considerarmos os diferenciais quando se dita para o professor e quando se dita para o colega → possibilidade de confronto é maior quando se tem um par mais próximo

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ESCRIBA

-Possibilidade de concentrar-se em como utilizar o sistema de notação e suas regras.

-Possibilidade de confrontar seus conhecimentos da língua que se escreve com os do colega.

Obs. Necessidade de considerarmos os diferenciais quando o professor é o escriba (professor é modelo de escritor convencional)

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Escriba e ditante…

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ESCREVER POR SÍ SÓ

-Situação que permite às crianças que se apropriem do sistema de escrita e da linguagem que se escreve simultaneamente.

-Escrevem por si só, mas não escrevem sozinhos, apóiam-se no professor, colegas, consultam planejamentos e textos intermediários. - Desafio de lidar com a coerência do escrito, organização das ideias no texto, a escrita correta das palavras etc.

Obs. Intervenções que favorecem a produção de textos individualmente: formar duplas, para que, embora cada qual esteja com seu texto, possa contar com um colaborador, um consultor; propor duplas para que, sistematicamente, um leia o texto do outro e escreva dicas; propor pequenos grupos que atuem como leitores críticos.

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Exemplo de escrita por sí só…

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ANALISANDO OS PAPÉIS NA TEXTUALIZAÇÃO

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Exemplo de percurso de produção em dupla com tarefas individuais e discussões

coletivas

Informe do Ciclo da água - 4º ano

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Etapas de trabalho PAPÉIS NA TEXTUALIZAÇÃO

1. Propostas de leitura de informes

Leitura pelo professor Leitura individual

-Texto “Água de beber”- Texto “Fluoretação”

2. Planejamento e textualização a) Planejamento do conteúdo

Individualmente: Vamos escrever um informe sobre o ciclo da água. O que é importante dizer para que o (destinatário) entenda o assunto?

b) Planejamento da introdução e textualização

Duplas: Planeje um bom início para o seu texto, pensando em chamar a atenção do leitor para a importância do ciclo da água.

3. Revisão 1 a) Tarefa individual: Retome o texto ―Água de beber... e diga qual a relação entre o parágrafo final e o inicial.

b) Na dupla: Releia o seu texto e elabore um parágrafo final, considerando as informações presentes em sua introdução.

c) Tarefa individual: Releia o texto ―Fluoretação e ‖responda: - O que você descobriu sobre fluoretação da água? - Como essas informações estão organizadas no texto? Para responder a essa pergunta, anote, ao lado de cada parágrafo, o tipo de informação presente no texto.

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Etapas de trabalho PAPÉIS NA TEXTUALIZAÇÃO

4. Revisão 2 Em dupla: Leia as intenções dos colegas (final da tarefa 3a), com a produção do informe e anote suas observações a respeito do texto (o que mudaria, o que tiraria ou acrescentaria). Retomada dos textos pela dupla e revisão a partir dos comentários recebidos.

Situação de avaliação Individual: Se você tivesse que dar dicas para uma pessoa que também tem a tarefa de escrever um informe sobre o ciclo da água, o que você diria?

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Exemplo - reescrita do conto “Chapeuzinho Vermelho” – parte coletiva

e parte em dupla – 1º ANO

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“Efetivamente, Piaget (1969) afirma que a cooperação entre crianças é tão importante para o progresso do conhecimento como a ação dos adultos e que as situações de discussão entre pares, por permitir um verdadeiro intercâmbio de pontos de vista, são insubstituíveis como meio de incentivar a formação do espírito crítico e de um pensamento cada vez mais objetivo.”

(LERNER, 2006)

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PROCEDIMENTOS ESCRITORES – REVISÃO

Diferenças entre corrigir e revisar:

-Para o aluno- Para o professor

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Revisão/correção

É necessário distinguir a correção que um professor faz de um escrito da criança, da revisão e eventual reescrita que ela mesma faz de seu texto. Entendem-se por correção aqueles apontamentos verbais ou por escrito que um leitor não autor faz sobre um texto escrito.

Mirta Castedo

Aprender a revisar

A revisão é um procedimento que deve ser ensinado aos alunos, que não o adquirem apenas lendo e escrevendo de primeira intenção.

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• Numa situação de revisão, o que está em jogo é a construção, por parte dos alunos, dos procedimentos envolvidos nessa prática.

• É preciso que as crianças encontrem problemas em seus textos e busquem, ao lado do professor, as melhores soluções para eles. Assim, a revisão passa a ser uma ação com sentido e significado para elas.

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Situações de revisão são vividas/feitas pelo autor

Podem-se estabelecer situações em que:

• Lê-se e se comenta textos de colegas (na presença do autor); leitura crítica.

• Ouvem-se comentários sobre o próprio

texto.

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A revisão é um processo feito em etapas • Importam, inicialmente, os aspectos discursivos: intenções do autor em comunicar o que deseja e da forma que deseja (o que diz o texto pode ser compreendido por quem o lerá?).

• Depois, cuidados com os aspectos notacionais (o texto está de acordo com os princípios e as normas do nosso sistema de escrita?).

Obs.: A revisão deve levar em conta não o que falta para que o texto se aproxime dos modelos

convencionais, mas as possibilidades de seus autores.

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Recursos para a revisão: entre outros, o computador

[A revisão] é entendida como um subprocesso dos processos redacionais. Devido à sua recursividade, pode estar presente tanto durante o planejamento como durante a textualização, de maneira total ou parcial ou, ainda, em sucessivas ―voltas à textualização (Castedo, Molinari, s/d).

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As peculiaridades do processo de revisão entre pequenos escritores

Dentre essas condições que a escola deve considerar, Castedo evidencia:

• A produção de textos completos, uma vez que a revisão só atua em níveis do texto e não haverá níveis quando não se tratar de um texto integral.

• A produção de textos inserida em situações comunicativas determinadas, com propósitos e destinatários reais.

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• A produção de textos considerando-se a necessidade de os alunos não dominarem todos os conhecimentos para a tarefa; é preciso que enfrentem problemas como escritores. • A produção de textos diversos em situações comunicativas diversas, para que possam enfrentar e lidar com diferentes tipos de problema. • A produção de textos por aproximações sucessivas, a partir de retornos ao escrito para aperfeiçoá-lo até que se chegue ao que se considerará a versão final.

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1º ano

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FÁBULA

2º ano

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Revisão coletiva – reescrita de crônica – 3º anoNoite de terror

Versão inicial: O pai e a mãe de Tatiana precisavam sair por

algumas horas da noite e deixaram a gente no quarto como de costume, tudo na santa paz. O pequerrucho naquele dia movimentado fez xixi. Troquei a fralda e coloquei na cama de Tatiana, mas essa paz não durou muito pouco, e logo, logo o irmão mais novo de Tatiana Belinky fez xixi embaixo de Tatiana e do outro.

Ela pegou o pequerrucho no colo, chamei o irmão mais velho e fomos para cama grande. A Tatiana acordou nadando no lençol. (...)

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Versão com as dicas do grupo:

O pai e a mãe de Tatiana precisavam sair por algumas horas da noite e deixaram (Tatiana e seus irmãos) no quarto como de costume. (O menor estava no berço, o do meio e ela numa cama juntos.) (Estava) tudo na santa paz. (Uma hora depois que os pais saíram o) pequerrucho naquele dia movimentado fez xixi. (Tatiana trocou-lhe) a fralda e (colocou-o) na (sua) cama, mas essa paz não durou muito, e logo, logo o irmão mais novo fez xixi embaixo de Tatiana e do (irmão do meio).

Ela pegou o pequerrucho no colo, (chamou) o irmão mais velho e (foram) para cama grande. Tatiana (e seus irmãos) acordaram (novamente) nadando no lençol (molhado pelo inesgotável caçulinha). (...)

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Proposta de revisão para conto de “Pedro Malasartes” – 4º ano

1ª Revisão Tarefa individual: Retome a nossa tabela sobre o personagem Pedro Malasartes e releia o conto que você produziu. Existe algum aspecto que não “combina” com o que já discutimos? O que você modificaria? Socializar as respostas tematizando a questão da especificidade dos contos populares, com o foco no personagem principal. Na dupla: Releia o seu conto e faça as alterações que considerar necessárias. 2ª RevisãoConsigna para troca de comentários sobre os textos:Em dupla, leia o conto de seus colegas e anote o que eles poderiam melhorar para que o conto ficasse ainda melhor. Retomada dos textos pela dupla e revisão a partir dos comentários recebidos.

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5º ano

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Percurso de revisão – 3º ano

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Intervenções realizadas

1ª REVISÃO: LEITURA INDIVIDUAL DO TEXTO

2ª REVISÃO: LEITURA DAS PRODUÇÕES E RETOMADA (PARA ANÁLISE) DE UM MODELO (TEXTO JÁ CONHECIDO E APRECIADO ANTERIORMENTE) – REGISTRO DA DISCUSSÃO

O que pode ser melhorado nos textos: Ter um título, ter um bom final, dizer nomes das pessoas e como são, idade, ano em que a história aconteceu, contar bem cada parte da história e dar explicações sobre o lugar.

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Nova busca de informações com os avós:

MAIS INFORMAÇÕES PARA O RELATO: Você já escreveu a primeira versão do relato contado por seu avô ou avó. Como discutimos em classe, esse texto precisa conter vários dados e ser bem organizado para que o leitor possa compreendê-lo. Por essa razão, você precisará conversar novamente com seu avô ou avó e pedir novas informações (anote-as nas linhas abaixo): em que ano e onde aconteceu o caso; como era o lugar em que a história aconteceu (cidade, rua, escola etc.); que idade seu avô ou sua avó tinham; se aparecem outras pessoas ou mesmo animais, que nome tinham; como era seu avô ou sua avó quando pequenos: comportados, espoletas etc. Peça, ainda, para que seu avô ou avó conte novamente a história. Depois, anote nas linhas abaixo detalhes que você tenha esquecido de escrever no seu texto. Traga essa ficha de volta no primeiro dia de aula depois das férias! Bom trabalho!

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Informações recolhidas pela aluna autora do texto:

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Produção de nova versão:

- Novas revisões (incluindo aspectos notacionais: pontuação, letra maiúscula, regularidades ortográficas discutidas, grafia de palavras mais recorrentes).

VERSÃO COM MARCAS DE REVISÃO

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dia sobre um animal pesquisado. O segundo, de um aluno de 5º ano, é um artigo sobre a escravidão contemporânea. Com seu grupo, eleja o texto mais próximo à série em que você atue e discuta quais os problemas que o texto apresenta e o que poderia ser foco de revisão. dia sobre um animal pesquisado. O segundo, de um aluno de 5º ano, é um artigo sobre a escravidão contemporânea. Com seu grupo, eleja o texto mais próximo à série em que você atue e discuta quais os problemas que o texto apresenta e o que poderia ser foco de revisão.

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• Estratégias discursivas: referem-se aos tipos de textos que circulam socialmente e às suas características (função, estrutura, linguagem etc.)

• Recursos lingüísticos: por exemplo, a gramática e a pontuação a serviço da produção de um determinado tipo de texto: a necessidade de adjetivos e locuções adjetivas na caracterização de personagens e ambientes em contos, a necessidade do discurso direto e da pontuação em contos de fada.

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Recursos lingüísticos tematizados na produção escrita

• Aspectos discursivos: atrelados à língua que se escreve, ao tipo de texto e discurso, à linguagem e estrutura.

• Aspectos notacionais: conhecimentos sobre o

sistema de escrita, suas normas e funcionamento (escrita alfabética, ortografia, uso da letra maiúscula)

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Critérios que norteiam a seleção de textos a serem reescritos

• Os objetivos que se têm para a série em cada

momento do ano letivo;

• A familiaridade que as crianças já possuem com um determinado gênero;

• O tipo de proposta didática que se quer encaminhar;

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• As especificidades de cada texto, dentro do gênero (o que aquele conto, em especial, possibilita);

• A necessidade de que o texto apresente as características do gênero e se coloque como um modelo de qualidade.

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A partir deste quadro de aspectos discursivos e notacionais, serão

estabelecidos os conteúdos a serem priorizados ao longo de um projeto ou seqüência de reescrita (para os quais,

muitas vezes, serão organizadas seqüências) e se buscará um texto-

modelo.

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TRATAMENTO CONTEXTUALIZADO E DESCONTEXTUALIZADO DOS CONTEÚDOS

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OS CONTEÚDOS QUE SERÃO FOCO DO TRABALHO PODEM SER ABORDADOS DE DUAS MANEIRAS:

Em situações de descontextualização com retorno imediato ao texto:

• Servem para analisar em textos modelo aspectos localizados na produção; discutir problemas que o texto escrito pelas crianças apresenta e buscar nos modelos soluções para, em seguida, retornar ao texto próprio e revisar.

Exemplo: Sequência de pontuação – 2º ano

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Em situações de descontextualização sem retorno imediato ao texto:

• Servem para analisar aspectos mais amplos e de modo mais sistemático; assim são as sequências de ortografia, pontuação e gramática. Ainda que importantes para a produção do texto em questão, faz-se um trabalho aprofundado para que se obtenha um grau de aproximação mais intenso por parte das crianças.

Exemplo: Sequência de verbos – 3º ano

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Eleger recursos linguísticos presentes no texto a ser trabalhado (contos de fadas, informes, notas de enciclopédia, mitos, lendas...):

Quais serão os recursos a serem tematizados mais amplamente naquela sequência ou projeto?

Que graus de aproximação e sistematização queremos em relação a eles em cada série?

Necessidade de conhecimento apurado por parte do professor em relação aos gêneros e subgêneros.

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Organização do trabalho em Práticas de Linguagem

PROJETOS

ATV. PERMANENTES

SEQ. DIDÁTICAS

ATV. HABITUAIS

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ATIVIDADES PERMANENTES

• Enquanto se desenvolvem os projetos, o docente pode destinar algumas horas semanais à realização de outras atividades. • As atividades permanentes, diferentemente dos projetos, não se organizam ao redor de um produto tangível. • Permitem organizar propostas de leitura e escrita de realização imediata e que colocam as crianças a ler e escrever diariamente.

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EXEMPLOS: Roda de biblioteca, recomendações literárias, anotações de aula etc.

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SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

• As sequências podem ou não ter relação com os projetos. • São situações que buscam sistematizar alguns conteúdos lingüísticos e discursivos que aparecem de forma reiterada nas diferentes atividades das práticas de linguagem.• Progressão nas atividades.

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Exemplo: Sequência de ortografia, sequência de leitura de textos informativos...

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SITUAÇÕES OCASIONAIS

• Situações que surgem no cotidiano da sala de aula, que não foram planejadas, e que se constituem como oportunidades para ler ou escrever algo que surge sem prévio aviso, mas que o docente considera que tem sentido para as crianças e coordenam-se com propósitos didáticos relevantes.

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Exemplos: Leitura de notícia do dia, escrita de carta para outra sala...

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PROJETOS…

• Desenvolvem-se por meio de uma sequência de situações que promovem propostas de interpretação e produção. • Podem alongar-se por períodos relativamente prolongados – dois meses até um trimestre -, trabalhando neles com frequência cotidiana ou semanal. • Os projetos se vinculam com a elaboração de um produto tangível, como uma exposição oral ou um livro com produções escritas.

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Características fundamentais de um Projeto didático

•Permite que os alunos se situem no âmbito de um contexto comunitário real. •Tem objetivos de aprendizagem que são partilhados com os alunos e precisam estar claramente explícitos para o professor.

•Envolvimento dos alunos (cuidar dos momentos iniciais de apresentação/motivação)

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•O tratamento que se faz da Linguagem é global, potencializa-se a ―expressão linguística em sua ‖totalidade e dentro dessa totalidade permitem realizar um trabalho de reflexão intensa e sistemática e de exercício de conteúdos específicos a aprendizagens simultâneas.

•Garantia de intercâmbios: trabalho individual, em duplas, em pequenos grupos ou coletivo.

•A proposta de tarefas exigirá tempo de trabalho em sala de aula e que se entendam os processos de leitura e escrita como recursivos e complexos.

•Tornam-se instrumentos excepcionais de observação e pesquisa didática para o professor.