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Estudo mostra que área verde atrai 95% dos usuários do Parque do Povo

Porcentagem foi levantada em uma pesquisa feita em 32 pontos.

Trabalho de mestrado avaliou o espaço público de Presidente Prudente.

As áreas verdes do Parque do Povo são os principais atrativos para os usuários do local,

considerado o maior espaço público urbanizado de Presidente Prudente. O motivo foi

levantado em uma pesquisa da educadora física Fernanda Berguerand Xavier, que analisou

e entrevistou os praticantes de exercícios físicos durante seis meses.

Algumas das informações levantadas foram de que o público que frequenta o Parque do

Povo é predominantemente masculino (65%), a maioria é de adultos (59%), mais da

metade frequenta à noite (53%), grande parte tem ensino superior (56%) e o que mais atrai

as pessoas é a vegetação (95%), na condição de indicador de qualidade urbana ambiental.

“O que eu verifiquei é que as pessoas têm essa autopercepção da saúde através da atividade

física e que elas relacionam isso com o ambiente verde. Mas, em geral, os pontos mais

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frequentados eram os que possuíam instalações, como quadras, a pista de skate e a pista de

ciclismo. As partes que continham apenas árvores não eram muito frequentadas, talvez por

uma questão de iluminação, segurança”. Fernanda Berguerand Xavier, educadora física

Além disso, aos fins de semana, o número de crianças aumenta e reduz o de idosos.

Quem mais frequenta são pessoas das imediações, que demoram menos de dez

minutos no deslocamento de suas casas, a pé ou de carro. Em geral, os usuários são

pessoas conscientes do bem-estar em saúde e que compõem uma elite, de forma que

o parque não é tão democrático quanto parece à primeira vista.

Os dados são fruto de seis meses de trabalho, feito entre janeiro e julho de 2015,

quatro vezes por dia – em todos os períodos, três vezes ao mês, em 32 áreas

determinadas por ela. A pesquisadora dividiu a extensão do Parque do Povo em

“áreas-alvo”.

"Ia para as áreas e observava os usuários, da direita para a esquerda, contando

quantas pessoas estavam ali. Com auxílio de um tablet e um aplicativo para utilização

da metodologia [Sopac], eu ia verificando e anotando se era homem, mulher, adulto,

adolescente ou idoso, se estava sedentário, andando, caminhando ou em atividade

rigorosa", explicou ao G1.

Nesta etapa, foram observadas 19.105 pessoas. A metodologia citada por Fernanda é o

Sistema para Observação de Jogo e Recreação em Comunidades (Soparc, na sigla em

inglês), ferramenta eletrônica que avalia como a população utiliza espaços públicos,

levando em conta fatores como sexo, idade e nível de atividade, entre outras

informações.

“Diferentemente dos parques internacionais, somente 27% das pessoas estavam

sedentárias. No exterior, essa porcentagem é maior, as pessoas usam os locais para

fazer piqueniques. Mas, aqui, as pessoas usam para alguma prática esportiva, não são

sedentárias”, destacou.

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Espaço verde

Depois, a educadora física entrevistou 200 pessoas. Foi nesta etapa que ela conseguiu

mensurar questões como nível de escolaridade e a motivação de estarem ali.

"Dessas pessoas, 43% disseram que existe um local próprio para a atividade física mais

perto de sua casa, mas que preferiam o Parque do Povo. Antes da pesquisa, eu tinha

essa ideia de que o parque era importante, porque diariamente você vê a enorme

quantidade de pessoas no local. Porém, não imaginava que o motivo era pelas áreas

verdes", disse Fernanda.

A pesquisadora verificou que 95% das pessoas preferem o Parque do Povo por causa

do espaço verde urbano. Entretanto, os dados de sua observação apontaram o

contrário. "O que eu verifiquei é que as pessoas têm essa autopercepção da saúde

através da atividade física e que elas relacionam isso com o ambiente verde. Mas, em

geral, os pontos mais frequentados eram os que possuíam instalações, como quadras,

a pista de skate e a pista de ciclismo. As partes que continham apenas árvores não

eram muito frequentadas, talvez por uma questão de iluminação, segurança", revelou

Fernanda.

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Os resultados

A dissertação denominada "Qualidade urbana ambiental e prática de atividades físicas: um

estudo sobre o Parque do Povo de Presidente Prudente-SP" deu a Fernanda o título de

mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Agora, ela pretende encaminhar o

trabalho para a administração pública, para que o espaço seja mais bem aproveitado.

"O Parque do Povo é subutilizado. É um espaço enorme para ser pouco utilizado. A maior

parte do tempo está vazio. Os gestores poderiam trazer mais mulheres e crianças, que são

os públicos menores, para o local, oferecendo atividades gratuitas. No caso dos idosos, eles

usam mais as partes com pista de caminhada, e poderiam ser feitas outras pistas",

salientou.

A pesquisadora disse estar bastante satisfeita com o trabalho e o resultado. Contudo,

houve uma insatisfação por detectar que a área não é "tão democrática".

"É mais para as pessoas das imediações, de uma classe social. É um cartão-postal da cidade,

é valorizado, mas poderia ser melhor utilizado para a busca de uma saúde melhor por meio

da prática de atividade física, o que pode mudar, de acordo com as medidas adotadas pelos

profissionais", pontuou Fernanda.

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Ela citou o exemplo de Recife (PE), onde foram oferecidas atividades nos espaços verdes da

cidade, o que fez com que aumentasse a frequência de mulheres e atividades vigorosas. "O

estudo indica exatamente como pode ser utilizado o Parque do Povo", finalizou.

O estudo desenvolvido na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) teve a orientação da

professora Alba Regina Azevedo Arana e a avaliação foi feita pelas doutoras Edilene

Mayumi Murashita Takenaka e Maria Encarnação Beltrão Sposito, convidada junto ao

campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Presidente Prudente.

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Sobre o programa de adoção de praças

Em artigo, arquiteto defende parcerias com iniciativa privada – mas faz ressalvas

importantes.

Sou favorável à adoção de praças pela iniciativa privada. Seria ótimo se a prefeitura

conseguisse dar conta de oferecer o serviço com qualidade, mas não é assim. Nossas

praças são ambientes sujos, desestruturados e inseguros. Deste modo, a parceria me

parece uma solução muito boa para estimular a reativação destes nossos espaços,

mantendo-os limpos, seguros, equipados, iluminados e bem cuidados. Tem tudo para

dar certo. Contudo, tenho alguns poréns a respeito, que listo a seguir.

É importante que não haja sobreposição dos poderes privados sobre a autonomia do

cidadão que desfruta do espaço público. Por exemplo: o cidadão quer deitar na grama

que serve para isto, ou no banco ali desocupado. Seu direito deve ser respeitado, seja

ele mendigo ou milionário, pois este é um direito de uso da praça pública. Não pode

haver ali regras privadas como há nos shoppings ou mesmo praças pertencentes a

conjuntos privados, que caracterizam espaços privados de acesso público. Nestes está

claro que o dono do empreendimento controla as regras. Se houver esse tipo de

apropriação indevida das praças, a adoção passa a ser uma modalidade equivocada.

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Se a autorização for para pagar uma taxa na prefeitura para colocar uma placa e fazer

melhorias, podemos esperar uma transformação mais significativa de nossos

equipamentos. Mas se a gestão da praça continuar sendo da prefeitura, não mudará

muita coisa, pois mesmo praças importantes da cidade deixam de receber os cuidados

mínimos necessários. Teoricamente haverá uma verba adicional destinada para as

praças. Na prática não veremos muito resultado, pois a gestão pública é muito

ineficiente e a adoção servirá mais para autorizar uma plaquinha na praça do que para

transformar o espaço público.

O melhor modo de se fazer isso, a meu ver, é permitir que a iniciativa privada faça a

gestão do espaço, contratando o zelador, professores de educação física, faxineiros,

jardineiros, arquiteto paisagista responsável, etc., e a prefeitura faz a fiscalização –

neste caso, pensando que a prefeitura fará a coisa como deve ser feita, o que

infelizmente não é a regra.

A cidade tem muito a ganhar colocando praças sob administração privada, mas para

isso deve haver condições bem claras que não descaracterizem a praça como espaço

público e para não descaracterizarem o desenho original (quando houver).

Há mais de um ano, talvez fruto deste programa, a praça Vinícius de Moraes, no

Morumbi, foi adotada. É uma praça importante, paralela ao Palácio dos Bandeirantes e

muito usada pela população. A grama passou a ser melhor aparada, a vegetação, mais

bem cuidada, a manutenção se tornou mais visível. Entretanto, alguns bancos foram

pintados de azul, na cor do patrocinador, o que foi muito negativo porque

empobreceu a paisagem, foi uma medida paisagística e arquitetonicamente tosca para

uma praça bem traçada que deveria ser, na verdade, protegida e cuidada na

originalidade de seu desenho. Pior ainda, inseriram ali umas flores de fibra de vidro,

grandonas, parecidas com o mobiliário de parques temáticos, lembrando aqueles

latões de lixo em forma de boca de palhaço. Estes totens medonhos poluem o campo

visual onde quer que você esteja, e vetaram a possibilidade de se sentar e apreciar o

pôr-do-sol, por exemplo, na companhia do céu, da grama e das árvores. Acho esse tipo

de inserção muito negativa e um reflexo da falta de critério (se houver algum) para

aprovar as intervenções que se deseja realizar ao adotar a praça. Se ao menos

estivessem concentrados num cantinho temático, teríamos efeito mais sutil. Talvez

promover um canto com parklets e licenças para operar um café ou comidinhas

ocupando duas ou três vagas de estacionamento seriam mais positivos e incentivariam

a frequência.

Sou favorável à medida, mas deve haver um critério claro para as intervenções, para

que os espaços não piorem sob a adoção. Por um lado a prefeitura não pode

burocratizar demais as intervenções, mas por outro os patrocinadores não podem

descaracterizar os espaços que merecem ser mantidos.

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Talvez o programa pudesse exigir que o candidato apresentasse projeto indicando as

intervenções assinadas por arquiteto paisagista. Os arquitetos paisagistas devem ser

consultados, nós temos muito a contribuir para a qualificação e apropriação do espaço

público. Isto poderia até viabilizar intervenções mais interessantes que se somariam ao

patrimônio construído da cidade – o que não foi nem de perto o ocorrido na Vinícius

de Moraes.

Arrisco sugestões:

1. Não descaracterize o desenho de praças já bem desenhadas, nem que seja com

cores. O banco azul não vai ajudar em nada a sua divulgação e ainda vai prejudicar a

praça.

2. Priorize o essencial acrescentando itens que faltam ao mobiliário urbano ou

realizando, com maior eficiência, serviços ali deficientes. Realize primeiro o básico do

básico. Disponha mobiliário para que as pessoas possam sentar.

3. Instale lixeiras e tenha um programa eficiente para recolher o lixo. Muitas ficam

transbordando por dias, quando não são vandalizadas.

4. Desenvolva um sistema para instalar e gerir corretamente banheiros públicos. Na

França já há banheiros autolimpantes em alguns pontos importantes que funcionam

muito bem. Talvez aqui seja mais barato ter um desses com um vigia por perto do que

ter funcionários para limpar banheiros convencionais.

5. Instale equipamentos de ginástica e playgrounds mais criativos do que aqueles que

as crianças tem na escola. Siga o exemplo da prefeitura de Campo Grande e contrate

professores de Educação Física para atender os usuários das praças.

6. Viabilize a operação de pequenos serviços complementares junto às praças. Podem

ser pequenos cafés em trailers ou lojas de suco, mas poderiam ser também sapateiros,

chaveiros, jornaleiros. Só precisam ser coisas bem pequenas e rigorosamente

fiscalizadas, evitando o camelódromo.

7. Implemente nas praças deficientes – na verdade vazios chamados praças -,

programas de arborização e cuidados da mesma. Obviamente, sempre com projeto

assinado por paisagista.

8. Incrementos com sistemas de fito-remediação seriam muito bem vindos, pois

contribuiriam para o tratamento da água do próprio local e da água subterrânea em

locais de brejo, por exemplo, como é a cota mais baixa da praça citada (Vinicius de

Moraes). Lá existe o brejo, muito simpático, mas ainda não há sistema de tratamento

na modalidade citada.

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Ressalto que sou otimista com relação à medida e acredito que, no geral, a tendência é

melhorar.

Outras áreas.

Além da adoção de praças, também poderiam considerar cotas para manutenção e

promoção de áreas verdes existentes e subutilizadas ou mal cuidadas. Exemplo: o

Parque Alfredo Volpi teria dez cotas de adoção para investimentos em sua

manutenção. É um absurdo pensarmos no potencial daquele espaço e não fazerem

uma grande revitalização e promoção deste parque e de outros como o da Água

Branca, Burle Marx, Trianon, Jardim da Luz.

Parques como o do Ibirapuera já estão saturados. Ver tanta gente ali se amontoando

chega a ser bonito e ao mesmo tempo desesperador, pois não é reflexo do amor ao

Ibira, mas da falta de opção. Não há espaços públicos de qualidade para a prática das

atividades ali realizadas – chega a ser desagradável que eles sejam tão lotados, pois

você vai ao parque relaxar e encontra filas, trânsito, tumulto, dificuldade para

atravessar a rua interna do parque. Obviamente há coisas que só temos no Ibirapuera,

como as exposições no Pavilhão da Bienal, o planetário ou a sensacional marquise do

Niemeyer, mas outras demandas poderiam ser melhor absorvidas e supridas

localmente, facilitando a ocupação descentralizada dos espaços públicos e

diversificando o leque de opções por toda a cidade.

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Agenda verde tem D2 e feijoada 'veg', para comemorar o St. Patrick's

Day

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Curso de educação ambiental terá nova turma

Colaborar para a transformação social por meio da educação ambiental e do agroextrativismo sustentável. Este é o propósito do curso denominado Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos territórios, de 120 horas, oferecido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), na modalidade EaD (Educação a Distância).

O curso contará com tutoria e será realizado entre abril e julho de 2016. As inscrições estão abertas, de hoje (11 de março) até 1º de abril. Os interessados precisam preencher o formulário disponível aqui e enviar a documentação indicada.

Podem participar gestores e servidores públicos, profissionais de ensino, representantes de organizações da sociedade civil e lideranças de movimentos de campo, com ensino superior completo. O objetivo é capacitar esses agentes para o desenvolvimento de políticas públicas, programas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar.

Os alunos aprenderão a fazer o diagnóstico socioambiental de seu território e trabalhar estratégias pedagógicas com as populações locais. Ao longo da formação,

serão realizadas atividades práticas, como visitas técnicas, pesquisas de campo, organização de reuniões e entrevistas.

“Será incentivada a reflexão sobre as políticas públicas para o campo e sobre os problemas e conflitos socioambientais existentes. Também queremos estimular a participação social nos assuntos que interferem na qualidade ambiental do território”, conta o coordenador do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) no MMA, Alex Bernal.

O coordenador explica que o conteúdo do curso é extenso e exige capacidade de análise e leitura. “O debate nos fóruns é muito importante para que os alunos consigam realizar as atividades práticas”, esclarece. Sobre a seleção de alunos, ele diz

que terão preferência pessoas que já atuam junto à agricultura familiar e que sejam vinculadas a instituições. “Uma pessoa sozinha não consegue implementar o programa, o apoio da instituição é muito importante”.

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Nível do Sistema Cantareira registra alta nesta segunda

Chuva em março já foi 86% do previsto para todo o mês.

Sistemas Alto Tietê também teve alta.

O nível de água do Sistema Cantareira registrou nova alta nesta segunda-feira (14) e opera

com 61,9 % da sua capacidade, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No domingo (13), o manancial operava com 61,6%.

Considerando apenas o volume útil, que fica acima do volume morto, o sistema segue

operando com 32,4% da capacidade.

Até o momento, o Cantareira já recebeu 153,2 mm de chuva, 86% do previsto para todo o

mês. Em fevereiro, as represas do sistema receberam 236,4 mm, o equivalente a 16,7%

acima do esperado para o período. Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira

deixou a dependência do volume morto após 19 meses.

Além do Cantareira, o Sistema Alto Tietê também teve elevação nesta segunda. O

Guarapiranga e o Alto Cotia registraram queda, e o Rio Grande e o Rio Claro se mantiveram

estáveis.

- Cantareira: 1.269 bilhões de litros (com o volume morto) e está com 61,9% da capacidade

- Alto Tietê: 573,8 bilhões de litros e está com 43,2% da capacidade

- Guarapiranga: 171,2 bilhões de litros e está com 87% da capacidade

- Alto Cotia: 16,5 bilhões de litros e está com 102,7% da capacidade

- Rio Grande: 112,2 bilhões de litros e está com 97,3% da capacidade

- Rio Claro: 13,7 bilhões de litros e está com 100% da capacidade