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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus de Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 071, de 28 de fevereiro de 2014 EDITORIAL A segurança na manutenção de fontes hídricas promove a conservação de água em quantidade e qualidade adequadas à saúde, à agroindústria, associada aos níveis aceitáveis de fatores que poderiam ocasionar riscos à produção de alimentos, ao meio ambiente e à economia. Para garantir a segurança hídrica, o setor agropecuário brasileiro deve utilizar as novas tecnologias de produção sustentável, garantindo a preservação da saúde, geração de mínimo impacto ambiental e manutenção da vida na atualidade e para as futuras gerações. É com este espírito que apresentamos o artigo “Gerenciamento de recursos hídricos na agropecuária”, que vem na capa desta edição, assinado por Lizandra Amoroso e Patricia Amoroso. Por falar em recursos hídricos, estamos nos aproximando da realização do III Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos (III SPARH), promovido pela Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da FMVZ/USP. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de março. É de nossa opinião que a pesquisa zootécnica no Brasil deveria dar mais atenção à questão dos recursos hídricos e a produção animal. O encontro configura-se como uma ótima oportunidade para se discutir demandas e desafios dessa natureza. Para esta edição selecionamos artigos publicados recentemente nas revistas: Pesquisa Veterinária Brasileira, Engenharia Agrícola, Pesquisa Agropecuária Brasileira, Ciência Rural, Food Policy e Journal of Dairy Science. Divulgamos os resultados do Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista (ICPC) para o último mês de janeiro. O período foi caracterizado por de alta nos custos de produção em quase todas as regiões analisadas. Os custos com a alimentação à base de concentrados foram os principais motivos para tais altas. As elevações também refletem o aumento do custo da mão de obra e da taxa de juros da economia brasileira. Divulgamos diversos livros publicados recentemente. Trazemos diversas oportunidades de concursos, emprego e estágios. Destacamos o oferecimento do Curso de Bem-Estar Animal para Docentes, oferecido online e gratuitamente pela WSPA. Encerramos este editorial com um convite especial para participarem do XI SIMPROPIRA, o Simpósio de Produção Animal de Pirassununga. Promovido pela 76ª Turma de Formandos da FMVZ/USP, esta edição do evento promete ser a maior de todas. A palestra magna de abertura ficará por conta do Deputado Federal Nelson Marquezelli, que falará sobre as perspectivas da política agrícola brasileira. Haverá simpósios de bovinos de corte, leite e equinos. Cursos teóricos e práticos em temas específicos de avicultura, reprodução de equinos, piscicultura, dentre outros, deverão proporcionar momentos para aprendizado e reciclagem de técnicos, estudantes e produtores. Haverá, ainda, um curso “pré-evento” sobre formulação de ração. Desejamos um ótimo feriado a nossos colegas, leitores e colaboradores. Os editores

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 071, de 28 de fevereiro de 2014

EDITORIAL A segurança na manutenção de fontes hídricas promove a conservação de água em quantidade e qualidade adequadas à saúde, à agroindústria, associada aos níveis aceitáveis de fatores que poderiam ocasionar riscos à produção de alimentos, ao meio ambiente e à economia. Para garantir a segurança hídrica, o setor agropecuário brasileiro deve utilizar as novas tecnologias de produção sustentável, garantindo a preservação da saúde, geração de mínimo impacto ambiental e manutenção da vida na atualidade e para as futuras gerações. É com este espírito que apresentamos o artigo “Gerenciamento de recursos hídricos na agropecuária”, que vem na capa desta edição, assinado por Lizandra Amoroso e Patricia Amoroso. Por falar em recursos hídricos, estamos nos aproximando da realização do III Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos (III SPARH), promovido pela Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da FMVZ/USP. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de março. É de nossa opinião que a pesquisa zootécnica no Brasil deveria dar mais atenção à questão dos recursos hídricos e a produção animal. O encontro configura-se como uma ótima oportunidade para se discutir demandas e desafios dessa natureza.

Para esta edição selecionamos artigos publicados recentemente nas revistas: Pesquisa Veterinária Brasileira, Engenharia Agrícola, Pesquisa Agropecuária Brasileira, Ciência Rural, Food Policy e Journal of Dairy Science. Divulgamos os resultados do Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista (ICPC) para o último mês de janeiro. O período foi caracterizado por de alta nos custos de produção em quase todas as regiões analisadas. Os custos com a alimentação à base de concentrados foram os principais motivos para tais altas. As elevações também refletem o aumento do custo da mão de obra e da taxa de juros da economia brasileira. Divulgamos diversos livros publicados recentemente. Trazemos diversas oportunidades de concursos, emprego e estágios. Destacamos o oferecimento do Curso de Bem-Estar Animal para Docentes, oferecido online e gratuitamente pela WSPA. Encerramos este editorial com um convite especial para participarem do XI SIMPROPIRA, o Simpósio de Produção Animal de Pirassununga. Promovido pela 76ª Turma de Formandos da FMVZ/USP, esta edição do evento promete ser a maior de todas. A palestra magna de abertura ficará por conta do Deputado Federal Nelson Marquezelli, que falará sobre as perspectivas da política agrícola brasileira. Haverá simpósios de bovinos de corte, leite e equinos. Cursos teóricos e práticos em temas específicos de avicultura, reprodução de equinos, piscicultura, dentre outros, deverão proporcionar momentos para aprendizado e reciclagem de técnicos, estudantes e produtores. Haverá, ainda, um curso “pré-evento” sobre formulação de ração. Desejamos um ótimo feriado a nossos colegas, leitores e colaboradores. Os editores

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DIVULGAÇÃO GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

NA AGROPECUÁRIA 1

Lizandra Amoroso2 Patricia Amoroso3

Introdução Embora o Brasil seja rico em recursos naturais, o aumento da produtividade agropecuária sem a conservação desses recursos pode levá-los à exaustão. A negligência em avaliar criteriosamente os efeitos do desenvolvimento sobre a quantidade e a qualidade satisfatória de água pode reduzir significativamente sua disponibilidade ou promover severa escassez, o que prejudica a produção de alimentos e o abastecimento de água. O desequilíbrio na quantidade de água em algumas regiões do país demonstra a ausência de cuidados com as reservas hídricas brasileiras. Neste contexto, a mídia geralmente associa seca ou redução dos níveis dos rios às condições climáticas sazonais, sem considerar as inúmeras variáveis relacionadas com uso e desperdício de água. Soma-se a isso, a falta de mensuração adequada dos custos decorrentes de danos ambientais. De acordo com Tilman et al. (2002), os impactos ambientais provocados pelas práticas não influenciam a sociedade ou o produtor rural na aplicação de técnicas de produção que não prejudiquem os recursos naturais. Além da disponibilidade, o acesso à água potável e segura não é homogêneo. De acordo com o artigo quatro do capítulo dois da Portaria 1469, água potável é a água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde (BRASIL, 2001). A transmissão de enfermidades de origem hídrica relaciona-se, em sua maior relevância, com as características físicas, químicas e biológicas das águas naturais e, secundariamente, com o estado geral de saúde, idade e condições de higiene da população exposta (DANIEL, 2001).

1 Adaptação autorizada pelos autores de artigo publicado na revista Agro em Foco, edição n.4. 2 Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp de Jaboticabal ([email protected]).

Os recursos hídricos são influenciados pela demanda urbana, industrial e agrícola (SILVA & PRUSKI, 2000). O homem redireciona o curso de água limpa para reservatórios que abastecem as cidades. As hidrelétricas também interferem nos ecossistemas; a remoção de água doce do lençol freático permite que a água salgada infiltre e misture com a água doce; navios liberam água de lastro com centenas de espécies invasoras de diferentes regiões do mundo. A irrigação das lavouras faz com que pesticidas e fertilizantes escoem para lagos e rios contaminando a água. Esgotos sem tratamentos poluem a água de rios e mares. A maioria das cidades brasileiras não possui coleta e tratamento de esgotos domésticos, lançando o esgoto nos rios que atravessam estes municípios. A avaliação do consumo sustentável da água e dos recursos hídricos de um país envolve a integração dos componentes dos sistemas naturais e socioeconômicos. O crescimento urbano promove pressão sobre o meio ambiente, em especial nos recursos hídricos, afetando diretamente o abastecimento de água, o saneamento ambiental e a saúde da população. A alta produtividade agroindustrial e a urbanização, evidentes em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, movimentam a economia e determinam o aumento do consumo e a quantidade de contaminantes microbiológicos e químicos presentes na água. Neste contexto, a água é definida como bem econômico que se torna mais poluído nas áreas mais desenvolvidas do país, elevando os gastos com o seu tratamento. De acordo com Fraiture, Molden e Wichelns (2010), há recursos hídricos suficientes para produzir alimento para a crescente população, entretanto, as tendências de consumo e os padrões de produção da forma que se encontram hoje promovem a crise da água em várias partes do mundo. Além disso, a gestão do setor público e do setor privado tem dificuldades em tomar decisões sobre a alocação da água. Como fatores demográficos e mudanças climáticas aumentam o estresse sobre as fontes hídricas, as tecnologias tradicionais e fragmentadas de gestão hídrica se tornaram inviáveis. Além da união dos setores da sociedade, há a necessidade de uma visão mais holística sobre a gestão da água, que envolva

3 Bióloga, Coordenadora da Área Biológica e da Saúde e docente do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos ([email protected]).

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também a segurança alimentar e energética (BINDRA et al., 2014). Para gerenciar com sucesso os recursos hídricos, deve-se monitorar constantemente os corpos d’água. Assim é possível prever o impacto da agropecuária, na qualidade e na quantidade de água. O custo associado à falta de informações é geralmente superior ao custo da aquisição de dados e de sua análise final em um projeto. Vários projetos de infraestrutura preveem o investimento em coleta e armazenamento de dados básicos necessários ao melhor aproveitamento dos recursos hídricos. No entanto, após a conclusão desses projetos, com a falta de recursos, ocorre, muitas vezes, a perda dessas informações ou o acesso restrito a poucas pessoas, que utilizam, muitas vezes, a informação apenas em proveito próprio. O resultado do investimento tende, desse modo, a se perder como passar do tempo (TUCI, HESPANHOL e CORDEIRO NETTO, 2001). A Lei Federal 9433/97 (BRASIL, 1997) estabeleceu a política e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH) definindo os instrumentos para sua implementação: (I) os Planos de Recursos Hídricos; (II) o enquadramento dos corpos de água em classes; (III) a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; (IV) a cobrança pelo uso de recursos hídricos; (V) o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. Desafios e perspectivas de mudança no uso da água na agropecuária Na agricultura, o volume de água utilizado na irrigação é superior ao necessário para a produção satisfatória de alimentos. Soluções tecnológicas e gerenciais como sistemas de medição, informação e controle, planejamento e aperfeiçoamento das técnicas de irrigação de acordo com o clima, manejo do solo e das espécies cultivadas podem preservar grande parte do volume de água utilizado na agricultura irrigada no Brasil. Para a aplicação dessas soluções há necessidade de avaliar o potencial de melhoria e estabelecer metas para os próximos anos (FAGGION; OLIVEIRA & CHRISTOFIDIS, 2009). Como exemplo de mudança de perspectiva agrária, passar de terra arada para o plantio direto impede a remoção de grandes quantidades da superfície do solo durante intensas precipitações e, com isso, há menor impacto no volume de água

das formas naturais. Isto favorece a produção de água limpa, pois o solo protegido proporciona a infiltração e a recomposição do lençol freático. O importante no setor agrícola é preservar mananciais, matas ciliares e os mosaicos de vegetação que permitem a gestão do sistema de forma mais precisa que atualmente, além de conservar os recursos hídricos e também os aquíferos (TUNDISI, 2008). A composição química das águas fluviais é definida pela contribuição de águas termais, efluentes antrópicos (industriais, domésticos e agrícolas), e, finalmente, por elementos naturalmente dissolvidos das rochas e solos (SUGUIO, 2006). Além da origem dos elementos da água, a sua qualidade é importante questão na produção e na saúde. As propriedades organolépticas (odor e sabor) e químicas, a presença de elementos tóxicos (metais pesados, organofosforados e hidrocarbonos), o excesso de componentes minerais (nitratos, nitritos, sulfatos e ferro) e a contagem total de micro-organismos definem a água qualidade da água de consumo humano e animal (WALDNER & LOOPER, 2007). A má qualidade microbiológica da água e a presença de agentes patogênicos de origem fecal na água são fatores de risco à saúde (PINTO et al., 2008). A contaminação de poços artesianos é frequente no Brasil, em especial devido à falta de saneamento básico de algumas regiões. Costa et al. (2012) avaliaram a qualidade microbiológica e química das águas para consumo humano provenientes de poços e correlacionaram a mesma com o nível de tratamento sanitário de diversas localidades do Estado do Ceará. Os resultados apontaram elevados níveis de contaminação bacteriana nos poços: 40% das amostras atestaram presença de coliformes totais e 12,2% de Escherichia coli. Os parâmetros físico-químicos indicaram contaminação por matéria orgânica, em cerca de 10% das amostras. Estes dados demonstram a necessidade de maior abrangência de tratamento de esgoto, o que garantiria a manutenção da potabilidade de águas subterrâneas, minimizando a presença de micro-organismos fecais que poderiam aumentar a incidência de enfermidades de veiculação hídrica. Para favorecer a qualidade da água, trabalhos de pesquisa demonstram a importância do sistema fechado de bebedouro, bastante difundido, atendendo todo o sistema agroindustrial formado na cadeia de produção de carne e ovos. Independentemente do tipo de bebedouro utilizado

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nas criações, é fundamental enfatizar que a água seja fornecida em quantidade e qualidade satisfatórias para o provimento da saúde e bem-estar dos seres vivos. Para isso, faz-se necessário o conhecimento da relação entre a água de boa qualidade e o bom desempenho dos animais (SOARES, TOGASHI e AMOROSO, 2011). A ideia de que a água é um bem público nacional associada à ausência de orientação técnica adequada aos agricultores favorece o uso ineficiente da água. A prática do desperdício associada ao excesso de fitossanitários, entre outros produtos, faz com que o agricultor seja agente da degradação do recurso hídrico. Neste sentido, é essencial avaliar e despertar os interesses dos agricultores na promoção do uso menos impactante das suas tecnologias (CARVALHO et al., 2008). Os produtores que utilizam racionalmente os corpos de d’água, evitam a sua contaminação e minimizam a sua poluição devem ter benefícios, enquanto o poluidores devem pagar multas pelo uso inadequado de fontes naturais. Além da conscientização dos produtores rurais, é necessário realizar ajustes para incorporar a gestão de água utilizada pelo agroecossistema e levar em consideração as incertezas sobre mudanças que podem ocorrer no ecossistema; melhorar a gestão de água e terras para favorecer a compreensão da relevância da biodiversidade e do papel que ele desempenha. A biodiversidade baseia-se nos serviços que presta ao ecossistema, de tal modo que a sua gestão é essencial para o equilíbrio do bem-estar dos seres vivos. Todos que utilizam a água devem se sentir responsáveis pela gestão destas relações (MOLDEN 2007). Embora haja recentes avanços em monitoramento biológico e sensores tecnológicos, não há um sensor universal que determine a qualidade da água e a contaminação ambiental. Em última análise, deve ser realizada avaliação sobre o custo e a facilidade de implementação da técnica e se há técnicos capazes de utilizá-la. Além disso, há a necessidade de melhorar as estratégias de gestão para restaurar as operações e a confiança do público em caso de contaminação das águas da fonte e sistemas de distribuição (STOREY, GAAG e BURNS, 2011). Considerações Finais As soluções tecnológicas amenizam as consequências negativas das atividades agropecuárias, possibilitando a manutenção do

solo e da água livres de agentes contaminantes. Permitem ainda que sejam desenvolvidas atividades agropecuárias mais produtivas, sem necessidade de alterar seus limites ou degradar o meio ambiente, na tentativa de aliar sustentabilidade na produção agrícola e pecuária com participação do produtor rural, para garantir a manutenção e uso dos recursos naturais de forma racional. A produção de alimentos com menor volume de água e o mínimo de contaminação dos recursos hídricos é o desafio da atualidade. Para isto, o Brasil deve investir na preservação dos corpos d’água e em pessoas qualificadas e criteriosas na gestão de recursos hídricos, e, incentivar o uso racional e participativo de água pelos produtores. Com essa atitude, contribuiremos com a segurança alimentar e a segurança hídrica, sem que fontes de água sejam dizimadas, garantindo a continuidade das futuras gerações. Referências BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria n0 1.469/2000, de 29 de dezembro de 2000: aprova o controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001, 32 p BRASIL. LEI Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm. Acesso em: 03 fev. 2014. BINDRA, S. P.; HAMID, A.; SALEMC, H.; HAMUDAD, K.; ABULIFA, S. Sustainable integrated water resources management for energy production and food security in Libya. Procedia Technology . v.12, p. 747 – 752, 2014. CARVALHO, Y. M. C.; MORAES, J. F. L.; MENEZES, L. B.; MARTINS, S. S. A legislação brasileira de recursos hídricos como instrumentalização à gestão compartilhada. Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária . v.1, n.1, p. 112-134, 2008. COSTA, C. L.; LIMA, R. F.; PAIXÃO, G. C.; PANTOJA, L. D. M. Avaliação da qualidade das águas subterrâneas em poços do estado do Ceará, Brasil. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde , Londrina, v. 33, n. 2, p. 171-180, 2012 DANIEL, L. A. Prosab 2 – Programa de pesquisa em saneamento básico. Rio de Janeiro: ABES, 2001. 155p.

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FAGGION, F.; OLIVEIRA, C. A. S.; CHRISTOFIDIS, D. Pesquisa Aplicada & Agrotecnologia . v.2., n. 1, p. 187-190, 2009. FRAITURE, C., MOLDEN, D.; WICHELNS, D. Investing in water for food, ecosystems, and livelihoods: An overview of the comprehensive assessment of water management in agriculture. Agricultural Water Management , v. 97, n 4, p. 495–501, 2010. MOLDEN, D. Evaluación exhaustiva del manejo del agua en agricultura. Agua para la alimentación, água para La vida . Londres: Earthscan y Colombo: Instituto Internacional del Manejo del água. 2007, 57p. PINTO, F. R.; SAMPAIO, C.F.; MALTA, A. S.; MARTINELI, T. M.; LOPES, L. G.; AMARAL, L. A. Avaliação microbiológica da água de dessedentação animal em propriedades rurais da microbacia do córrego rico na estação de seca. In: Conbravet: Maringá, 19 a 22 de outubro de 2008. SILVA, D. D.; PRUSKI, F. F. Gestão de recursos hídricos: aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais . Brasília: Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de recursos hídricos, 2000. 659 p. SOARES, N. M.; TOGASHI, C. K.; AMOROSO, L. Ingestão de água pelas aves através do uso de diferentes tipos de bebedouros . In: Marcos Macari, Nilce Maria Soares (Org.). Água na avicultura industrial . 2.ed. Campinas: Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas, 2012, v. 1, p. 309-321. STOREY, M. V.; GAAG, B. V.; BURNS, B. P. Advances in on-line drinking water quality monitoring and early warning systems. Water Research , v. 45, p. 741-747, 2011. SUGUIO, K. Água . Ribeirão Preto: Holos Editora, 2006. 242p. TILMAN, D.; CASSMAN, K. G.; MATSON, P. A.; NAYLOR, R.; POLASKY, S. Agricultural sustainability and intensive production practices. Nature , v. 418, p. 671-677, 2002. TUCCI, C. E. M.; HESPANHOL, I.; CORDEIRO NETTO O. M. Gestão da água no Brasil . Brasília: UNESCO, 2001.156p.

TUNDISI, G. J. Setor agropecuário em destaque na preservação das águas. Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária , p. 4-5, 2008. WALDNER, D. N.; LOOPER, M. L. Water for dairy cattle. 2007. Artigo em Hypertexto Disponível em: http://osuextra.com/pdfs/F-4275web.pdf. Acesso em: 6 de fev. de 2014.

ARTIGOS PUBLICADOS

OPTIMAL INSEMINATION AND REPLACEMENT DECISIONS TO MINIMIZE THE COST OF PATHOGEN-SPECIFIC

CLINICAL MASTITIS IN DAIRY COWS Mastitis is a serious production-limiting disease, with effects on milk yield, milk quality, and conception rate, and an increase in the risk of mortality and culling. The objective of this study was 2-fold: (1) to develop an economic optimization model that incorporates all the different types of pathogens that cause clinical mastitis (CM) categorized into 8 classes of culture results, and account for whether the CM was a first, second, or third case in the current lactation and whether the cow had a previous case or cases of CM in the preceding lactation; and (2) to develop this decision model to be versatile enough to add additional pathogens, diseases, or other cow characteristics as more information becomes available without significant alterations to the basic structure of the model. The model provides economically optimal decisions depending on the individual characteristics of the cow and the specific pathogen causing CM. The net returns for the basic herd scenario (with all CM included) were $507/cow per year, where the incidence of CM (cases per 100 cow-years) was 35.6, of which 91.8% of cases were recommended for treatment under an optimal replacement policy. The cost per case of CM was $216.11. The CM cases comprised (incidences, %) Staphylococcus spp. (1.6), Staphylococcus aureus (1.8), Streptococcus spp. (6.9), Escherichia coli (8.1), Klebsiella spp. (2.2), other treated cases (e.g., Pseudomonas; 1.1), other not treated cases (e.g., Trueperella pyogenes; 1.2), and negative culture cases (12.7). The average cost per case, even under optimal decisions, was greatest for Klebsiella spp. ($477), followed by E. coli ($361), other treated cases

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($297), and other not treated cases ($280). This was followed by the gram-positive pathogens; among these, the greatest cost per case was due to Staph. aureus ($266), followed by Streptococcus spp. ($174) and Staphylococcus spp. ($135); negative culture had the lowest cost ($115). The model recommended treatment for most CM cases (>85%); the range was 86.2% (Klebsiella spp.) to 98.5% (Staphylococcus spp.). In general, the optimal recommended time for replacement was up to 5 mo earlier for cows with CM compared with cows without CM. Furthermore, although the parameter estimates implemented in this model are applicable to the dairy farms in this study, the parameters may be altered to be specific to other dairy farms. Cow rankings and values based on disease status, pregnancy status, and milk production can be extracted; these provide guidance when determining which cows to keep or cull. Kristensen, A.R.; Hertl, J.A.; Schukken; Y.H.; Tauer, L.W.; Welcome, F.L.; Gröhn, Y.T. Optimal insemination and replacement decisions to minimize the cost of pathogen-specific clinical mastitis in dairy cows. Journal of Dairy Science , In press, feb. 2014. http://www.journalofdairyscience.org/article/S0022-0302(14)00112-X/fulltext

OVINOCULTURA DO RIO GRANDE DO SUL: DESCRIÇÃO DO SISTEMA PRODUTIVO E DOS PRINCIPAIS ASPECTOS

SANITÁRIOS E REPRODUTIVOS A ovinocultura sempre foi uma atividade de grande importância econômica e de tradição para o Estado do Rio Grande do Sul (RS), mesmo com as crises da lã ocorridas nas décadas de 80 e 90, o rebanho ovino Gaúcho continua sendo o maior a nível nacional. Com a escassez de dados sobre essa atividade, o presente estudo possui como objetivo caracterizar a ovinocultura do RS. Para isso, foi utilizada uma amostragem planejada, caracterizada pela aleatoriedade e estratificação da amostra pelas sete Mesorregiões do Estado. Foram analisadas 705 propriedades rurais através de um questionário epidemiológico, aplicado por 25 veterinários do Departamento de Defesa Animal, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grande do Sul. Conforme os resultados obtidos, a ovinocultura gaúcha é explorada extensivamente e baseada na produção conjunta de carne e lã, cuja principal

finalidade é a subsistência. Assim, demonstrando que essa atividade ainda mantém padrões de sua origem, com pouca tecnificação, tanto em aspectos sanitários quanto reprodutivos, revelando, portanto, que a ovinocultura gaúcha ainda é vista como uma produção secundária pelos produtores rurais gaúchos, o que pode ser explicado pelos baixos investimentos neste setor. Silva, A. P. S. P.; Santos, D. V.; Kohek Junior, I.; Machado, G.; Hein, H. E.; Vidor, A. C. M.; Corbellini, L. G. Ovinocultura do Rio Grande do Sul: descrição do sistema produtivo e dos principais aspectos sanitários e reprodutivos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 33, n.12, p.1453-1458, 2013. http://www.scielo.br/pdf/pvb/v33n12/10.pdf

POTENCIAIS DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS DE DEJETOS DE NOVILHOS SUPERPRECOCES ALIMENTADOS COM

DIFERENTES DIETAS Os diferentes sistemas de criação animal no modelo industrial promovem alterações físicas e químicas nas dejeções. Na engorda de bovinos no modelo de confinamento para novilhos superprecoces, tem-se uma inversão na proporção entre volumoso (V) e concentrado (C), ou seja, os animais recebem quantidade inferior de volumoso quando comparado ao sistema tradicional de confinamento, o que implica modificações das dejeções e, consequentemente, no sistema de tratamento utilizado. Neste trabalho, objetivou-se determinar os potenciais de produção de biogás em biodigestores de bancada operados no sistema batelada, alimentados com dejetos de novilhos superprecoces que receberam duas dietas diferenciadas pelas proporções entre V e C, contendo ou não inóculo na composição do substrato e submetidos a três níveis de temperatura (25º, 35° e 40° C). Os parâmetros avaliados foram: redução de sólidos totais (ST), redução de sólidos voláteis (SV) e potencial de produção de biogás. Os biodigestores alimentados com dejetos provenientes de animais que receberam a dieta 2 (80%C + 20%V), apresentaram as maiores reduções de ST e SV. Quanto aos potenciais de produção de biogás, houve interação entre os fatores dieta e inóculo, porém não se observou efeito da temperatura. O tratamento contendo os dejetos provenientes de animais alimentados com a dieta 2, sem a utilização de inóculo, apresentou o maior potencial

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de produção de biogás por kg de ST adicionado (0,2123 m3). Costa, M. S. S. M.; Costa, L. A. M.; Lucas Junior, J.; Pivetta, L. A. Potenciais de produção de biogás de dejetos de novilhos superprecoces alimentados com diferentes dietas. Engenharia Agrícola, v.33, n.6, p.1090-1098. ISSN 0100-6916. http://www.scielo.br/pdf/eagri/v33n6/02.pdf BALANÇO ENERGÉTICO DA PRODUÇÃO DE GRÃOS, CARNE E BIOCOMBUSTÍVEIS EM SISTEMAS ESPECIALIZADOS E MISTOS O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência energética de sistemas especializados e mistos de produção de grãos e carne e o balanço energético na produção de bioenergia. Foram avaliados dados de 20 anos de cultivo com sistemas agrícolas especializados e mistos. Como sistemas agrícolas especializados, avaliaram-se: a pastagem de gramínea; a pastagem de gramínea consorciada com leguminosa; e a produção de grãos em sistema plantio direto ou em sistema convencional de preparo do solo. Como sistema misto, considerou-se a integração lavoura-pecuária em dois sistemas de manejo. Os insumos utilizados foram considerados como o ingresso energético, enquanto a produção de grãos e carne, as saídas de energia. Os produtos agrícolas nos sistemas mistos apresentaram balanço energético e produção absoluta de energia renovável compatíveis com aqueles produzidos em sistemas especializados. O balanço energético do biocombustível de soja apresentou valores positivos tanto em sistemas mistos como especializados, independentemente do sistema de preparo do solo. Entre os biocombustíveis de soja e milho analisados, o maior balanço energético foi observado no bioetanol produzido com milho. Os biocombustíveis produzidos em todos os sistemas apresentam balanço energético positivo e podem ser considerados energeticamente sustentáveis. Sa, J. M.; Urquiaga, S.; Jantalia, C. P.; Soares, L. H. B.; Alves, B. J. R.; Boddey, R. M.; Machadão, R. L.; Vilela, L. Balanço energético da produção de grãos, carne e biocombustíveis em sistemas especializados e mistos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.48, n.10, p.1323-1331. ISSN 0100-204X. http://www.scielo.br/pdf/pab/v48n10/v48n10a03.pdf

REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA ESTIMATIVA DA RETENÇÃO DE ÁGUA DO SOLO

O trabalho teve como objetivo apresentar uma proposta de metodologia para estimativa da curva de retenção de água, para solos do Estado do Rio Grande do Sul, a partir do uso de redes neurais artificiais. Para o desenvolvimento do trabalho, foi montado um banco de dados com informações disponíveis na literatura, de textura e estrutura dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Para o desenvolvimento das redes, utilizou-se o software Matlab, no qual foram treinadas diferentes arquiteturas, variando os números de neurônios na camada de entrada e camada intermediária. A eficiência das redes foi analisada graficamente pela relação 1:1, entre os dados estimados versus os observados, por meio de indicadores estatísticos. Observou-se, a partir dos resultados, que a arquitetura com melhor capacidade preditiva foi: 4-24-7, com classificação do índice de desempenho "ótimo". Assim, pode-se inferir que o uso de redes neurais, para estimativa da curva de retenção de água no solo, é uma ferramenta com alta capacidade preditiva e que trará grande contribuição ao setor agrícola. Soares, F. C.; Robaina, A. D.; Peiter, M. X.; Russi, J. L.; Vivan, G. A. Redes neurais artificiais na estimativa da retenção de água do solo. Ciência Rural, v..44, n.2, p. 293-300. ISSN 0103-8478. http://www.scielo.br/pdf/cr/v44n2/a5114cr2013-0252.pdf ANÁLISE DA MATRIZ ENERGÉTICA E ECONÔMICA DAS CULTURAS DE ARROZ, SOJA E TRIGO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO TECNIFICADOS NO RIO GRANDE DO SUL A presente análise tem a finalidade de comparar o desempenho entre unidades e atividades produtivas, interligando os parâmetros energéticos aos econômicos. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre a energia produzida e consumida durante o processo de produção das principais culturas de cereais do Estado do Rio Grande do Sul, a saber, trigo, arroz e soja, em contraposição aos resultados econômicos das respectivas atividades. A pesquisa foi do tipo exploratória, a partir de estudos de multicaso, com uso de pesquisa bibliográfica, análises de laboratório e entrevistas. Para determinar os resultados de análises energéticas, foram realizados os balanços energéticos e as eficiências

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culturais e energéticas das culturas. Para determinar os resultados econômicos das atividades estudadas, foi utilizada a Teoria do Valor Agregado. Os resultados demonstram que a atividade da soja, em sistema de plantio direto com rotação de culturas, alcançou a maior eficiência energética, entre 25,58MJ ha-1 a 38,39MJ ha-1, sendo que a relação de menor eficiência foi a cultura do trigo, com 3,13MJ ha-1. Em relação ao desempenho econômico das culturas, a soja igualmente mostrou a melhor eficiência econômica igual a 2,47 e a do trigo foi de 1,14 a menor. Cabe destacar os significativos resultados econômicos obtidos pela cultura do arroz, expressos pelo alto valor agregado, obtido por unidade de área (VAL/ha de R$ 3.802,00) em função de sua alta produtividade física. Apesar dos indicadores energéticos serem positivos, houve significativos gastos com fertilizantes, combustíveis e agrotóxicos em todas as propriedades estudadas. Dessa forma, reforça-se a importância do debate sobre a sustentabilidade socioambiental dos sistemas estudados, principalmente quando analisados sob a ótica dos gastos energéticos de bens não-renováveis e da problemática social atribuída à mão-de-obra. Ferreira, F. F.; Neumann, P. S.; Hoffmann, R. Análise da matriz energética e econômica das culturas de arroz, soja e trigo em sistemas de produção tecnificados no Rio Grande do Sul. Ciência Rural, v.44, n.2, p. 380-385. 2013. ISSN 0103-8478. http://www.scielo.br/pdf/cr/v44n2/a3714cr2012-1016.pdf

SUSTAINABILITY LABELS ON FOOD PRODUCTS: CONSUMER MOTIVATION, UNDERSTANDING AND USE

This study investigates the relationship between consumer motivation, understanding and use of sustainability labels on food products (both environmental and ethical labels), which are increasingly appearing on food products. Data was collected by means of an online survey implemented in the UK, France, Germany, Spain, Sweden, and Poland, with a total sample size of 4408 respondents. Respondents expressed medium high to high levels of concern with sustainability issues at the general level, but lower levels of concern in the context of concrete food product choices. Understanding of the concept of sustainability was limited, but understanding of four

selected labels (Fair Trade, Rainforest Alliance, Carbon Footprint, and Animal Welfare) was better, as some of them seem to be self-explanatory. The results indicated a low level of use, no matter whether use was measured as self-reported use of different types of information available on food labels or as use inferred from the results of a choice-based conjoint analysis. Hierarchical regression indicated that use is related to both motivation and understanding, and that both motivation, understanding and use are affected by demographic characteristics, human values as measured by the Schwartz value domains, and country differences. The results imply that sustainability labels currently do not play a major role in consumers’ food choices, and future use of these labels will depend on the extent to which consumers’ general concern about sustainability can be turned into actual behaviour. Grunerta, K. G.; Hiekeb, S.; Wills, J. Sustainability labels on food products: Consumer motivation, understanding and use. Food Policy. v.44, p.177-189, 2014. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306919213001796 RELAÇÕES ENTRE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE AGRICULTORES FAMILIARES Esta pesquisa analisa as relações entre comunicação e desenvolvimento de agricultores familiares do Pontal do Paranapanema (SP), especificamente de Teodoro Sampaio. A agricultura familiar desse município é representada basicamente por assentados da reforma agrária. A hipótese principal é que a comunicação entre os familiares, bem como os representantes dos serviços públicos, é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento desses agricultores. Assim, o objetivo geral foi entender suas práticas de comunicação e relacioná-las com o desenvolvimento de suas famílias. Foram usados métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa. Assumiu-se como proxy de desenvolvimento a combinação entre a condição de vida da família e a evolução de sua produção agropecuária. Entre os principais resultados, constatou-se que o efeito da comunicação em favor da "condição de vida e produção" aumenta conforme se analisam produtores nos estágios superiores de "desenvolvimento" e, dessa forma, a hipótese principal não pode ser rejeitada para parte dos

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produtores. Para os demais, a comunicação não teria tido o mesmo efeito porque muitas famílias assentadas não estão focadas na agropecuária - considerada na proxy de desenvolvimento. A principal recomendação é que sejam ampliadas as formas de acesso à informação, tanto dos produtores quanto dos profissionais do serviço público que os atendem. Ponchio, A. P. S.; Oliveira, J. T. A. Relações entre comunicação e desenvolvimento de agricultores familiares. Engenharia Agrícola , v.33, n.6, p.1301-1311. ISSN 0100-6916. http://www.scielo.br/pdf/eagri/v33n6/22.pdf LIVROS Human Nature and the Evolution of Society Stephen K. Sanderson Westview Press Animal Ethics: Past and Present Perspectives Arabatzis, Best, Clark, Dragona-monachou e Fox Logos Verlag Berlin Behavior Genetics of Psychopathology Rhee e Ronald Springer Focused Ultrasound Techniques for the Small Animal Practitioner Lisciandro Wiley-Blackwell Horse Behaviour: The Nature of Horses Gustafson Sleipnir Publishing Optimum Protein & Vitamin ADE % for best growth performance of Broiler Salahuddin LAP LAMBERT Academic Publishing Seafood Processing: Technology, Quality and Safety Boziaris Wiley-Blackwell The Oxford Handbook of Animal Ethics Beauchamp e Frey Oxford University Press

Veterinary Medical Terminology Guide and Workbook Taibo Wiley-Blackwell Zoonotic Tuberculosis: Mycobacterium bovis and Other Pathogenic Mycobacteria Thoen, Steele e Kaneene Wiley-Blackwell ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC) O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da FMVZ/USP. O primeiro mês do ano de 2014 foi de alta nos custos de produção em todas as regiões analisadas, com exceção da região de Araçatuba, que obteve queda não muito sensível. Os custos gerados com a alimentação a base de concentrados, foram os principais motivos para tais altas, principalmente nas regiões de Campinas e Piracicaba, onde foram analisados os maiores impactos dos valores sob a produção e também se unindo à valores mais altos de alguns outros insumos nessas regiões (Mão de obra, Cana-de-açúcar, animais, entre outros). Devido à falta de chuva nas regiões, vários insumos obtiveram valores mais altos que os meses anteriores. Novamente, podemos citar a taxa de juros como um fator importante nos valores. Pela 8ª vez seguida, os juros de capital imobilizado tiveram seus valores elevados no país. Tabela: Custo de produção do cordeiro nos meses de dezembro de 2013 e janeiro de 2014.

Região

Custo do cordeiro em Dezembro/2013

Custo do cordeiro em Janeiro/2014 Variação

do custo R$/kg vivo

R$/kg carcaça

R$/kg vivo

R$/kg carcaça

Araçatuba 1 15,14 36,05 15,09 35,93 -0,33% Bauru 1 14,92 37,30 15,03 37,58 0,74% Campinas 1 19,44 45,21 20,61 47,93 6,02% Piracicaba 2 21,73 50,53 23,01 53,51 5,89% São J. Rio Preto 1 4,93 10,27 5,02 10,46 1,83% Custo agregado para o estado 3 12,76 30,05 12,93 30,43 1,34%

1 Nas regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto os custos se referem ao kg do cordeiro terminado. 2 Na região de Piracicaba os custos se referem ao kg do cordeiro desmamado, não terminado. 3 Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2011).

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Se desejar, cadastre-se para ser um informante mensal de preços de insumos, e/ou para receber gratuitamente a planilha de cálculo de custo de produção de cordeiros! Para mais detalhes sobre a caracterização dos sistemas de produção considerados no estudo ou sobre a ponderação do índice estadual, envie e-mail para [email protected]. OPORTUNIDADES Ministério da Agricultura Pecuária e Desenvolvimento – MAPA: abre concurso público para contratação de Zootecnistas, Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos (Edital nº 001/2014). Pré-requisitos: graduação em Engenharia Agronômica, Zootecnia, Medicina Veterinária e áreas afins. Inscrições: de 03/02/2014 até 06/03/2014. Informações: http://www.agricultura.gov.br/ http://www.consulplan.net/concursos/398/2.pdf Instituto Federal Goiano: abre concurso público para profissionais da área de Medicina Veterinária, engenharia agronômica, Biologia, Zootecnia e áreas afins (Edital nº 001/2014). Pré-requisitos: Graduação e especialização nas áreas requeridas. Inscrições: até 09/03/2014. Informações: http://www.ifgoiano.edu.br/ Universidade Federal de Alagoas – UFAL: abre concurso público para contratação de Zootecnistas, Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos, e áreas afins (Edital nº 014/2014). Pré-requisitos: graduação em engenharia Agronômico, Zootecnia, Medicina Veterinária e áreas afins, com especialização, mestrado, e/ou doutorado. Inscrições: até 10/03/2014. Informações: http://www.ufal.edu.br/ ou pelo edital http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=85&data=14/02/2014 Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – FMRP USP: abre concurso público para contratação de Especialista em Laboratório no Projeto “Núcleo de Pesquisa em Doenças Inflamatórias” (Edital nº 005/2014). Pré-requisitos: graduação em Medicina Veterinária, Biologia, Engenharia Agrônoma, Zootecnia, Farmácia, entre

outras, e conhecimento avançado em Inglês. Inscrições: até 10/03/2014. Informações: http://www.fmrp.usp.br/ Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE: abre concurso público para profissionais das áreas de Zootecnia, Agronomia, Engenharia Florestal e áreas afins, para o Centro de Ciências Agrárias - CCA (Edital nº 026/2014). Pré-requisitos: Graduação em Medicina Veterinário curso desejado. Inscrições: de 24/02/2014 até 13/03/2014. Informações: http://www.unioeste.br ou pelo edital http://cac-php.unioeste.br/cogeps/arquivos/concursos/interno/2014/1pssdoc/002.pdf Fundação Universidade Estadual do Ceará – FUNECE: abre vagas para Médico Veterinário, Biólogo, e áreas afins. Pré-requisito: Graduação na área de atuação e registro no respectivo Conselho da Categoria Profissional (Edital nº005/2014). Inscrições: de 03/03/2014 até 14/03/2014. Informações: http://www.ceara.gov.br/?secretaria=UECE&endereco=http://www.uece.br/ ou pelo edital http://imagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20140220/do20140220p01.pdf Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM: abre concurso público para seleção de Zootecnistas, Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos, Engenheiros de Alimentos, Biólogos (Edital nº009/2014). Pré-requisito: Graduação no curso em questão, e devidamente reconhecido por órgão oficial. Inscrições: de 24/02/14 até 23/03/2014. Informações: http://www.sedam.ro.gov.br/ ou pelo edital http://ww4.funcab.org/arquivos/SEDAMRO2014/edital.pdf Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRS: abre concurso público para profissionais de Medicina Veterinária e Zootecnia (Edital nº004/2014). Pré-requisitos: Graduação no curso em questão e doutorado na área de interesse. Inscrições: de 10/03/14 até 24/03/2014. Informações: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial ou pelo edital http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=105&data=31/01/2014 Minerphós: oferece vaga de emprego para promotor comercial de produtos homeopáticos no Paraná. Pré-requisitos: Graduação em Zootecnia,

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Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica, e áreas afins. Inscrição: até 05/03/2014 por meio de envio de e-mail para [email protected]. Informações: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/01/7-vagas-promotor-comercial-de-produtos-homeopaticos-saude-animal-parana Coopacol: oferece vaga de emprego de vendedor externo em Umuarama – PR. Pré-requisitos: Graduação em Zootecnia ou Medicina Veterinária, disponibilidade para morar na região e ter carro próprio. Inscrições: até 10/03/2014 por meio de envio de currículo para [email protected]. Informações: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/emprego-vendedor-externo-zootecnista-veterinario-umuarama-pr/ Agro SB: oferece vaga de trainee, no sul do Pará. Pré-requisitos: Graduação em Zootecnia, Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica, e áreas afins; disponibilidade para residir na região, pró-ativo, liderança, auto confiança. Inscrições: até 11/04/2014. Informações: http://agrosb.com.br/programas/ Danone: oferece vaga de emprego para Engenheiro de Alimentos, Médico Veterinário, Nutricionista, em Itajaí – SC. Pré-requisitos: Graduação nos cursos requeridos para a vaga, experiência ligada à qualidade de operações, conhecimento em pacote office. Inscrições: por meio do acesso em: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/emprego-monitor-de-excelencia-qualidade-alimentos-itajai-sc-2/ JBS: oferece vaga de emprego para Engenheiro de Alimentos, Químico, de Produção e afins, em Dourados - MS. Pré-requisitos: Graduação nos cursos requeridos para a vaga, experiência na área de produção frigorífica, qualidade, processors e RH; conhecimento em pacote office e disponibilidade para residir em Dourados. Inscrição por meio do acesso em: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/emprego-supervisor-de-producao-frigorifica-dourados-ms/ Empresa: oferece vaga de emprego para de analista de qualidade sênior para Engenheiro de Alimentos, ou Veterinário, em Jundiaí - SP. Pré-requisitos: Graduação nos cursos requeridos para a vaga, experiência na área qualidade e disponibilidade para residir na região. Inscrição por meio do acesso em:

http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/emprego-analista-da-qualidade-senior-engenheiro-de-alimentos-veterinario-jundiai-sp/ Cargill: oferece vaga de estágio. Pré-requisitos: Cursando último ano de Engenharia Agronômica, Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária, Zootecnia, entre outros; possuir inglês intermediário, conhecimento pacote office. Inscrições: até 18/03/2014 por meio do acesso ao site em: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/programa-de-estagio-cargill-2014/ Empresa: oferece vaga para estágio na área de qualidade/ produção, em Caeté - MG. Pré-requisitos: cursando 5º ano de Zootecnia, e atuar no processo de controle de qualidade, produção, gestão de qualidade e administração. Inscrições: por meio do acesso ao site em: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2014/02/vaga-estagio-em-zootecnia-area-da-qualidade-producao-caete-mg/ CURSO

Informações: http://www.wspabrasil.org/

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DIÁLOGOS NO LAE O programa de extensão Diálogos no LAE de março contará com a presença da Sra. Carolina Galvani Bruun, jornalista, gerente de campanhas de animais de produção no Brasil da Humane Society International (HSI), que abordará o tema de Bem-estar de suínos e aves: tendências legislativas e corporativas. A HSI é uma das maiores organizações de bem-estar animal no mundo. Atualmente seu trabalho no Brasil é focado em promover alternativas ao uso de gaiolas em bateria para poedeiras e gaiolas de gestaçãopara suínos. A apresentação será focada em tendências legislativas e corporativas que sinalizam o crescente abandono desses métodos de produção em termos mundiais. E também contará com dados sobre os diversos sistemas alternativos já disponíveis (cage-free e free-range para ovos e gestação coletiva para suínos), assim como estudos comportamentais e de viabilidade econômica que sinalizam os ganhos em termos de bem-estar animal nesses sistemas. A palestra ocorrerá no dia 18 de março, as 19h30, no Anfiteatro Armando Chieffi – prédio Dr. João Soares Veiga, no Campus da USP em Pirassununga. Mais informações [email protected] ou pelas redes sociais: http://facebook.com.br/lae.fmvz.usp

EVENTO EM DESTAQUE I III Simpósio em Produção Animal e Recursos Hídricos - III SPARH 20 e 21 de março de 2014, São Carlos SP Encontrar sinergia entre o desenvolvimento econômico e social e a manutenção da qualidade ambiental é visto como um grande desafio a ser cumprido. O III Simpósio em Produção Animal e Recursos Hídricos se propõe a contribuir com esse desafio, tratando das principais questões produtivas, ambientais, sociais e econômicas relacionadas às produções animais e os recursos hídricos. Público-alvo: pesquisadores; profissionais agropecuários e ambientais; profissionais que atuam em órgãos de extensão rural e agências ambientais municipais, estaduais e federais; técnicos governamentais; estudantes de graduação e pós-graduação. O evento é promovido pela Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da FMVZ/USP, da SBERA, da CAPES e da FAPESP. http://www.cppse.embrapa.br/III-sparh

EVENTO EM DESTAQUE II

Pelos organizadores do evento O Simpósio de Produção Animal de Pirassununga da Universidade de São Paulo (SIMPROPIRA) é organizado por alunos do último ano da graduação

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de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo fazendo parte da Semana Acadêmica da USP, que tem como objetivo a disseminação do conhecimento na área de produção animal, além de promover o networking entre estudantes e profissionais e estimular a atualização de pessoas já atuantes no mercado de trabalho, como profissionais, técnicos e produtores. O XI Simpropira está sendo organizado e realizado neste ano de 2014, chegando em sua 11ª edição, pela 76ª turma de Medicina Veterinária da USP em associação ao Centro Acadêmico Moacyr Rossi Nilsson com a orientação dos docentes e apoio da FMVZ-USP e da Coordenadoria do Campus de Pirassununga. Nosso Simpósio foi criado a fim de promover a disseminação de novas ideias e conhecimentos além de aprofundar alguns temas que não são abordados com suficiente profundidade durante a graduação, além disto, temos que escolher um tema que consiga atingir a todos os ouvintes independente da espécie escolhida por estes. Conseguir cumprir todos estes aspectos é uma tarefa um tanto quanto árdua. Para tal, escolhemos este ano o tema: Políticas Agrícolas. Para abordar o assunto convidamos o Deputado Federal Nelson Marquezelli, que cumpre seu sexto mandato consecutivo representando o estado de São Paulo, que ministrará a palestra magna de nossa secção de abertura do XI Simpropira. Com a palestra intitulada: “Política Agropecuária Brasileira: Panorama Atual, Tendências e Perspectivas”, temos como objetivo situar a atual política que traz influências a produção animal em geral e que afeta, por exemplo, importações e exportações de insumos e produtos de nossas cadeias produtivas. Ao final da abertura e palestra magna contaremos com um coquetel de abertura do XI Simpropira, com o intuito de confraternizar os ouvintes logo ao início das atividades do simpósio para que estes troquem experiências durante todo o final de semana e encerrar o simpósio de maneira mais proveitosa possível. Esperamos que todos gostem de nossa programação e contamos com sua participação! A programação resumida é a seguinte: - Curso Pré-Simpropira de Formulação de Ração;

- Simpósio Geral, com módulos de bovinocultura de corte, bovinocultura de leite e produção de equinos. - Curso Teórico-Prático de Necropsia, Vacinação e Inseminação Artificial em Aves de Produção; - Curso Teórico-Prático de Reprodução de Equinos; - Curso Teórico-Prático de Afecções Podais em Ruminantes; -Curso Teórico-Prático de Piscicultura. Confira as oportunidades de cursos e palestras no site do evento: www.simpropira.com.br

EVENTOS 4º Workshop Internacional: Genômica Aplicada à Pecuária Araçatuba SP – 13 e 14 de março de 2014 http://www.genomicaaplicada.com.br/default.asp Pet Rio Expo Rio de Janeiro RJ – 25 a 27 de março de 2014 http://www.petrioexpo.com.br/br/index.php?pgid=home&mi=00100000000 Expoagro AFUBRA 2014 Rio Pardo RS – 25 a 27 de março de 2014 http://www.afubra.com.br/index.php/contato/form/area/expoagro/menu2/6 XII Congresso APA – produção e comercialização de ovos Ribeirão Preto SP – 25 a 27 de março de 2014 http://www.congressodeovos.com.br/ IV Simpósio Internacional Leite Integral Campo Comprido PR – 26 e 27 de março de 2014 http://simposioleiteintegral.com.br/publico Beef Summit Sul Porto Alegre RS – 4 de abril de 2014 https://www.sympla.com.br/beefsummit-sul-2014__17177

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XI SIMPROPIRA Pirassununga SP – 4 a 6 de abril de 2014 http://simpropira.com.br/ 2º Seminário de Construções Rurais e Ambiência Aplicada à Produção Animal Botucatu SP – 7 e 8 de abril de 2014 www.fepaf.org.br/Cont_Default.aspx?curso=965 XXIV SACAVET - Semana Acadêmica Veterinária (FMVZ- USP) São Paulo SP – 12 a 17 de abril de 2014 http://sacavet.com.br/ XXIV Zootec Vitória ES – 12 a 14 de maio de 2014 http://www.zootec.org.br/inscricoes.php AveSui América Latina 2014, Feira Biomassa & Bioenergia, XIII Seminário Técnico Científico de Aves e Suínos, III Painel de Biomassa & Bioenergia e III Painel de Reciclagem Animal Florianópolis SC – 13 a 15 de maio de 2014 www.avesui.com Poultry Science Association Texas, EUA, 14 a 17 de julho de 2014 http://www.poultryscience.org/meetings.asp Joint Annual Meeting (JAM) Kansas City, EUA – 20 a 24 de julho de 2014 https://asas.org/meetings/jam2014/home/ EQUIPE Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Thayla Sara Soares Stivari [email protected] Doutoranda na FMVZ/USP Esther Ramalho Afonso [email protected] Doutoranda na FMVZ/USP Vívian Renata Kida [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão”

Daniela Atilio Vianello [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Karen Regina Nogueira [email protected] Aluna do Curso de Engenharia de Biossistemas da FZEA/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia. CONTATO USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO “SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus de Pirassununga

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O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected] Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores: http://www3.fmvz.usp.br/index.php/site/biblioteca/publicacoes_eletronicas/s/socioeconomia_ciencia_animal Visite a página do LAE no Facebook: http://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP APOIO INSTITUCIONAL