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DISCIPLINA SEMIPRESENCIAL —————————————————————— Sociologia Organizacional ————————————————————— Tânia Pereira ————————————————————— Módulo III 2007.2

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Sociologia Organizacional

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  • DISCIPLINA SEMIPRESENCIAL

    Sociologia

    Organizacional

    Tnia Pereira

    Mdulo III

    2007.2

  • - Sociologia Organizacional

    Faculdade Machado de Assis 2

    Professor(a): TniaPereiradaGamaePaulaDisciplina: SociologiaOrganizacionalCargaHorria: 60h MENSAGEMAOALUNO:

    Prezadoalunovocestrecebendooterceiromdulodadisciplinacomosrespectivosexercciosde

    revisodocontedo.Embreveestaremosenviandoosdemais.Bomestudo.Dediquese.

    MDULO III SUMRIO

    ACincia,OComportamentoeosRecursosHumanosnasOrganizaes.

    3.1AsTeoriasdoComportamentoeMotivao

    3.2OConceitodeSatisfaonoTrabalho

    3.3RecursosHumanos:UmPontodeVistaSociolgico

    3.3.1OFatorHumanonasEmpresas

    3.3.2OPapeldaAdministraodePessoalemumaOrganizao

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    3ACINCIA,OCOMPORTAMENTOEOSRECURSOSHUMANOS

    Nadamelhordoqueum

    Sonhoparacriarofuturo

    VictorHugo

    3.1ASTEORIASDOCOMPORTAMENTOEMOTIVAO

    Sabemosqueo trabalhosempreexistiunavidasocial.Estpresenteem todasassociedades

    por todaahistriadahumanidade,pormgradativamente, foramsendo limitadaspelascondies

    sociais,econmicas,polticas,geogrficaseculturais.

    A questo do trabalho possui bases conceituais no apenas nas Cincias Sociais, como a

    Sociologia, aAntropologia, a Economia, a Psicologia,mas tambm de carter poltico, religioso,

    econmico,ideolgico,histrico,biolgicoecultural.

    Ohomemprodutoeprodutordasociedadeemqueviveeapresentarelaescontraditrias

    entreosvriossistemasexistentes.

    Asdiferentesrelaesexistentesentrecapitaletrabalhodesenvolveramformascontraditrias

    quelimitaramasposiesocupadaspeloshomensnoambientedetrabalho.

    Em determinados momentos da vida social, essas tendncias, supervalorizam o capital e

    atribuem valor secundrio ao trabalho,da o surgimento das organizaes sindicais para evitar a

    constanteexploraodaforadetrabalho.

    Historicamente,ohomemsempredesenvolveuesforosconjugadospararealizaratividadese

    supriras suasnecessidadesbsicas.ARevoluo Industrial,nos sculosXIXeXX, trouxe consigo

    transformaes vitais na sociedade com a aplicao de descobertas cientficas, novos avanos

    tecnolgicos, industriais,concentraodasunidadesprodutivas,expansodeproduoemrease

    setoresestratgicos1

    O trabalho a relao entre a natureza e o homem. O homem apreende, manipula e

    compreendeanatureza.

    1 . OLIVEIRA,Silvio Luiz de. Sociologia das Organizaes:Uma Anlise do Homem e das Empresas no Ambiente Competitivo. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.p.143.

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    Apreendersignificaregistrar,darinterpretaoaosfatoseaosacontecimentosquevmdanatureza

    edenossaprpriavidasocial.

    Manipularsignifica trabalharanatureza,dominlaesubmetelasrazes,necessidadee

    vontadedohomem.

    Compreender significa estudala,descobrila, encontrar respostaspara osdiferentes fenmenos

    queseapresentam,da,otrabalhocientficoquebuscaadescobertaenovasinvenes.

    SegundoFredmann2,otrabalhoassumediferentesaspectos:

    Aspectotcnico,queenvolverquestesreferentesaolugardetrabalhoeadaptaesfisiolgicase

    sociolgicas;

    Aspecto fisiolgico,cujaquestoessencial se refereaograudeadaptaodohomem lugarde

    trabalhomeiofsicoeaoproblemadafadiga;

    Aspectomoral,comoatividadesocialhumana,considerandoasaptides,asmodificaes,ograu

    deconscincia,asmotivaesearelaontimaentreatividadedetrabalhoepersonalidade;

    Aspecto social,que considera as questes especficas do ambiente e fatores externos famlia,

    sindicato,partidopoltico,classesocial.

    Vriasteoriasforamcriadas,emmomentosdiferentesdahistria,comoobjetivodeexplicara

    complexidade que orienta (motiva) o comportamento humano, sendo que algumas delas se

    destacamporaproximarsemaisdarealidade.Soelas:

    3.1.1TEORIASCOGNITIVAS

    Estas teorias concebem o homem como um ser racional, no sentido de possuir desejos

    conscientes,edeservirsedesuasprpriascapacidadesparasatisfazlos.Paratanto,evidenciasea

    noo da vontade como bsica e assumindo importante posio dentre as outras faculdades

    mentaiscomoopensamentoeosentimento.Ofatodohomempodercontrolarasuavontadeofaz

    responsvelporsuasaes.

    2 FREDMANN,Georges. O Trabalho em migalhas. So Paulo:Perspectiva,1983.

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    3.1.2TEORIASHEDONISTAS

    Estasteoriasdefendemoprincpiodequeocomportamentohumanoorientaseespecialmente

    embuscadoprazere,conseqentemente,evitaradorouosofrimento.Atualmente,nosomuito

    aceitaspelospsiclogos,masinfluenciaramalgunspensadoresdossculosXVIIIeXIX.

    3.1.3TEORIASDOINSTINTO

    Inspiradasno trabalhodeDarwin, essas teoriasdefendiamopontodevistadeque alguns

    comportamentosmais simples, como,por exemplo,os reflexos incondicionados, soherdados.As

    outras aes, mais complexas denominavamse instintivas, tendo por objetivo principal a

    preservaodaespcie.Osreflexossopornaturezamenosflexveisqueosinstintos,oqueimpede,

    portantoumcomportamentomaiscontrolado.

    3.1.4TEORIADOIMPULSO

    Esta foi teoriaquemaiscontoucomaprovaodospsiclogos,propondoapersonalidade

    comoredutoondeasforasbsicasouaenergiaprpriaorientamocomportamentoemumaoutra

    direo. Segundo essa teoria, o homem encontrase sempre em estado de carncia, e seus

    comportamentosdirecionamsenaobtenodoquelhefaltapararecuperarseuequilbrio.3

    3.2CONCEITODESATISFAONOTRABALHO

    A satisfaono trabalhoum conjuntode sentimentos favorveisoudesfavorveis comos

    quaisosempregadosvemseu trabalho,sendoquesatisfaono trabalho referese tipicamentes

    atitudesdeumnicoempregado,maspodetambmsereferiraonvelgeraldeatitudesdentrode

    umgrupo.

    3 A esse respeito consultar : OLIVEIRA, S. Luiz de. Sociologia das organizaes: Uma Anlise DO Homem e das Empresas no Ambiente Competitivo.So Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2002. Parte III,cap,11.

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    Satisfaonotrabalhoealegrianotrabalhopodemconstituirumafinalidadeemsi.Satisfao

    no trabalhopode influenciaratitudesemrelaoaoutrasesferasdavida, taiscomo:autoconfiana

    ouatitudesem relao famlia,etc,pois representaumaparceladasatisfaoem relaovida.

    Isso significa que o ambiente fora do trabalho influencia sentimentos no trabalho, assim como o

    trabalho influenciao sentimentode satisfaogeralnavidadeumapessoa.Por isso,necessrio

    levar em considerao, alm do cargo e do ambiente de trabalho, tambm as atitudes dos

    funcionriosemrelaoaoutrasesferasdesuavida.

    O importante que a satisfao no trabalho dinmica: desenvolvese durante um

    determinadoperodode tempoepodedeteriorarsemaisrapidamentedoque o temponecessrio

    paradesenvolverse.

    Umadasrazesparaestudarasatisfaono trabalhoasuarelaocomasade fsicaea

    sadedesuapsique.Humacorrelaosignificativaentresatisfao/insatisfaoesintomasfsicos,

    taiscomo: fadiga,dordecabea,etc.,assimcomopodeseestabelecerrelaescomabsentesmono

    trabalho,conflitose rotatividadedemodeobra, fazendocomqueeste indivduo tornese,s

    vezes,resistente,antagnicoeavessocolaborao.

    Satisfaoadiferenaentreoqueapessoanecessitaeoqueelarecebedoseutrabalho.Elase

    exprimeatravsdaindicao(concordncia/discordncia)doindivduo/subordinadosobreograu

    decumprimentodeaspectosintrnsecoseextrnsecoaotrabalho.

    3.3RECURSOSHUMANOS:UMPONTODEVISTASOCIOLGICO

    Constantementeestamossendolembradosdaimportnciadofatorhumanonasempresas.Os

    jornaisdodestaqueavriosincidentesnorelacionamentoempregadosempregadores;ospolticos,

    rgosdogoverno,educadoresediversosgrupos comunitriosexpressamo interesseque sentem

    pelosalvoseproblemasdosempregados;asempresaseoslderestrabalhistasexpressamprofunda

    preocupaopeloserhumano;eapesquisa,cadavezmaisampla,nasCinciasdoComportamento,

    lanamnovasluzessobreasrelaesinterpessoais,noambientedetrabalho.

    Poroutro lado, to importantequantoodestaquequedadoaquestosoasexperincias

    individuaisdos trabalhadores.Desde a infncia at avelhice,grandepartede suasvidas se acha

    envolvidaporquestesempresariais;seuspadresdevidaepoderdeganho,grandepartedoque

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    pensamecomopensam,aspiraese temores,bemcomoosde suas famlias,estovinculadasao

    ambienteempresarialescondieseconmicasemgeral.

    Desse modo, todos os empregados, desde os administradores de cpula at os no

    especializados,desdeotrabalhadorintelectualaobraaltornamseconscientesdoquantodependem

    doqueocorrenasempresas.

    3.4OPAPELDAADMINISTRAODEPESSOALEMUMAORGANIZAO

    (...)aARHoramoespecializadodaCinciadaAdministrao

    queenvolvetodasasaesquetmcomoobjetivootrabalhador

    nocontextodasorganizaeseoaumentodesuaprodutividade.4

    A Administrao de Pessoal trata dos aspectos humanos aos quais j nos referimos

    anteriormente.ApalavraAdministrao temconotaodecomandoqueparece inferirum fluxo

    unidirecional.Tambmpareceimplicaramanipulaodosoutros.

    Algumas vezes, estas interpretaes so bem fundadas.O chefe frequentemente age como

    chefe.Oadministradordirigeeesperaqueo subordinadoaja conforme foiorientado.Noentanto

    estasopiniessobredireitosdaautoridadegerencialnoseapiamemterrenofirme.

    Comcerteza,todaorganizaonecessitadeliderana.Maiscedooumaistardeelavaiservira

    todososparticipantesdeumaorganizao,enoapenasparaumasclasse.

    3.4.1NOVASSOLICITAES:AGLOBALIZAO

    A globalizao se impe como um evento novo emuito importante, estudado pormuitos

    autores,namedidaemquepassaadesconsiderarasfronteiras.Estreitamenteligadoaoadventoda

    tecnologiade informao,as fronteiraspassamasermaispermeveise fluidas.Omundose torna

    globalizadoeassolicitaesdequalificao,emboraaindabastanteregionalizadas,mostramsinais

    deequivalnciaemvriospontosdoglobo.

    4 GIL, Antonio Carlos. Administrao de Recursos Humanos.So Paulo:Atlas,1994,cap.1,p.15.

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    Nomundo empresarial brasileiro j se notam sinaisde que o executivodeRH est sendo

    solicitadoaatuarde formamaisdinmicaeabrangente,alinhadocomasexigncias impostaspelo

    ambienteglobalizado.5

    SegundoGil,dentreasprincipaiscaractersticasdestafasepodemoscitar:

    9AdministraodeRHentregueafuncionrios,decisesformadasporcolegiado;

    9Gruposautnomosdeoperriosquetrabalhamsemchefeerespondemcom

    quantidadeequalidadedoproduto;

    9Avaliaodedesempenhonosdoissentidoschefe/subordinado;

    9Avaliao360candidatosentrevistadosporfuturoschefes,colegasesubordinados;9Planosemetastraadospeladireo,funcionriosresponsveisporresultados.

    5 Cf. GIL, A. C. op.cit.

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    REFERNCIASBIBLIOGFICAS

    BERNARDES,C.SociologiaAplicadaAdministrao.SoPaulo:Pioneira,1996.

    DRUCKER,PeterFerdinand.FatorHumanoeDesempenho.SoPaulo:Pioneira,1981.

    DRUCKER,PeterFerdinand.Aprofissodeadministrador.SoPaulo:PioneiraThomsonLearning,

    2001.

    DRUCKER,PeterFerdinand.OmelhordePeterDrucker:aadministrao.SoPaulo:Nobel,2001.

    GIL,AntonioCarlos.AdministraodeRecursosHumanos.SoPaulo:Atlas,1994,cap.1,p.15.

    OLIVEIRA,SilvioLuizde.SociologiadasOrganizaes:UmaanlisedoHomemedasEmpresasno

    AmbienteCompetitivo.SoPaulo:Pioneira,2002.

    Disciplina: Sociologia Organizacional MDULO III