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Ano II/ nº 04 - Fevereiro de 2014FIQUE POR DENTRO

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MERCADO DEATUAÇÃODE RAÇÕES

NOVOTRANSBORDO

Pág. 06Pág. 11

SOJA DESATIVADA:produto nobre para

nutrição animal

Conselho Editorial Evaristo Barauna Evaristo Barauna Júnior Adriano Barauna Regina Coelho

Coordenação Departamento de Marketing Grupo Cereal Gerente de Marketing - Regina Coelho [email protected]

Colaboradores Jornalista: Anielle Morais - MTB 12.730 - JP/MG

Editoração Agência Casa Interativa

Circulação Sudoeste Goiano, colaboradores e clientes.

Tiragem 4.000 exemplares

Impressão Gráfica Art3

3Informe Grupo Cereal

Palavra do PresidenteHá 30 anos o Grupo Cereal foi

um dos pioneiros no mercado de soja desativada. Com um vasto e excelente know-how, a empresa incorporou processos modernos de produção e se tornou uma das poucas empresas brasileiras a oferecer o produto, considerado nobre no mercado do agronegócio.

Nossa busca por tecnologias e maquinário de última geração, conjugada a um corpo técnico de excelência, garantem a produção dos melhores grãos e matéria-prima, através dos quais conseguimos oferecer produtos de alta qualidade em nutrição animal. Nesta edição do Informe Grupo Cereal, buscamos mostrar

aos nossos clientes, parceiros e leitores, um pouco mais sobre o mercado e o processo produtivo do grão de soja desativado, além das vantagens de consumo que ele oferece ao produtor rural.

Boa leitura!

Evaristo Barauna

Há três anos, o pecuarista Eduardo França Alves Filho saiu de Ituiutaba (MG) rumo à Dorvelândia (GO) para administrar a fazenda da família. Lá iniciou um trabalho de produção de animais precoces originados do cruzamento de nelore x angus através de ATF (inseminação artificial em tempo fixo). Preocupado com a nutrição, alimentação e qualidade de seu rebanho, ele se tornou, há um ano, um dos clientes da ração Bezerro Pré-Desmame, fornecida no sistema de creep feeding e fabricada pelo Grupo Cereal. Eduardo Filho tem hoje cerca de 900 animais de cria, recria e engorda, dentre os quais 400 são bezerros que se alimentam com o produto. “Estamos satisfeitos com os resultados, o ganho de peso de cada bezerro tem sido mais de 1 kg por dia”.

Ele conta que utilizava outra ração, de marca diferente, e que o consumo diário para cada bezerro era de 1,3kg de ração/dia. Com a ração do Grupo Cereal, o consumo animal/dia não passa de 1 Kg, caracterizando a diminuição de 30% no preço pago por cada quilograma do produto. Essa diminuição no consumo rendeu ao produtor uma economia de R$ 2 mil/mês. “Com o sistema de tratar bezerros ao pé da mãe, com um produto de qualidade, conseguimos desmamá-los em cerca de 7 meses, pesando 250kg. Outra grande vantagem com o uso

da ração do Grupo Cereal é que as matrizes estão sempre com um escore corporal ideal, chegando na próxima estação de monta, prontas para serem inseminadas novamente”, afirma Eduardo Filho.

Eduardo Filho utiliza outros produtos do Grupo em seu rebanho, como o sal mineral fós 80 para as vacas de cria, proteinado energético verão para bezerros desmamados, e ração confinamento boi gordo.

Espaço Produtor

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RAÇÃO PRÉ-DESMAME: ECONOMIAPARA O PRODUTOR EDUARDO FILHO

4 Informe Grupo Cereal

Eventos Grupo Cereal

Almoço de Natal

Visita a Milenia

Palestra F.C. Stone

Treinamentos: NR 33 - Espaços Confinados,NR 35 - Trabalho em Altura e Equipe de Brigadistas

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Informe CIPA

O Grupo Cereal doou, em dezembro (19), mais de quatro toneladas de alimentos para quatro instituições sociais de Rio Verde. A empresa fez um comboio solidário com todos os seus carros e percorreu a cidade na entrega dos alimentos. A primeira parada foi na Associação Sagrada Família. De lá o grupo foi para na Clínica Caminho da Luz; depois seguiu para a Abas, finalizando a entrega de alimentos na Clínica Gênesis.

Os alimentos foram arrecadados pelos colaboradores da empresa durante uma gincana promovida entre novembro e dezembro de 2013. Organizada pela Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA), a brincadeira tinha como objetivo despertar na equipe de mais de 500 colaboradores, o espírito de competividade e o senso de colaboração.

Segundo Gabriella Cabral e Silva, presidente da CIPA, os colaboradores deveriam arrecadar qualquer quantidade de alimentos e escolher uma instituição que receberia a doação. “Para valorizar a ação, a diretoria do Grupo Cereal comprometeu-se a doar o dobro da quantidade arrecadada, o que se transformou em quatro toneladas de alimentos”, explica ela. Com isso, quatro instituições a receberam uma tonelada de alimentos cada uma.

GRUPO CEREAL DOA QUATRO TONELADAS DE ALIMENTOS A INSTITUIÇÕES DE RIO VERDE

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Mercado de Atuação

Na criação de bovinos, suínos, equinos ou aves, grande parte dos custos está na ração. Por isso, a atenção dos pecuaristas se volta para condições que podem garantir a nutrição máxima, com o melhor desempenho. A fórmula para produzir uma ração de qualidade com preço competitivo o Grupo Cereal conhece bem!

A Cereal Nutrição Animal, unidade responsável pela produção das rações do Grupo Cereal, conta com uma indústria de esmagamento de soja dentro de seu complexo, o que possibilita a obtenção de matéria prima de qualidade para a produção da ração vendida, hoje, em cinco estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

Minas Gerais e São Paulo. O zootecnista e supervisor de

campo do Grupo Cereal, Sérgio Maicá, conta que a produção de rações do Grupo cresce em média 15% ao ano, devido à excelente aceitação do produto no mercado. Segundo Maicá, a geografia da região e a localização da empresa somam ainda mais vantagens à comercialização de ração para outros estados.

Proximidadecom produtores

Além de oferecer qualidade nutricional e rapidez de transporte, a Cereal Nutrição Animal conta com profissionais qualificados que fornecem produtos de alta qualidade,

conciliando tecnologia avançada às necessidades de cada negócio. O Gerente Comercial da Nutrição Animal, Virgílio Cruvinel, explica que o Grupo Cereal conta, hoje, com uma equipe qualificada que conhece o mercado e seus clientes. “Temos técnicos capacitados que vão a campo, oferecendo assistência técnica e personalizada aos produtores”, esclarece Cruvinel. O corpo de profissionais reúne três zootecnistas, um analista logístico, um vendedor interno e 19 representantes comerciais, posicionados estrategicamente nos cinco estados mencionados. A essa equipe, somam-se outros 32 colaboradores de produção.

RAÇÕES GRUPO CEREAL: NUTRIÇÃO MÁXIMACOM O MELHOR DESEMPENHO

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Conhecendo o Grupo Cereal

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A soja desativada, também conhecida como soja integral, é um produto nobre que o Grupo Cereal oferece a criadores de aves e suínos. Esse tipo de nutrição animal é elaborado visando a máxima qualidade na produção de rações com o mais alto nível energético.

A desativação da soja é feita através de um pré-cozimento do grão, com água e vapor elevados a uma temperatura entre 90°C e 120°C. O processo consiste em retirar da soja o fator anti-nutricional (uréase). A uréase impede a absorção de nutrientes, atuando negativamente no desenvolvimento de animais monogástricos (aves e suínos), podendo ocasionar a morte do aproveitamento dos valores nutritivos e energéticos da soja e, consequentemente, da ração fabricada com ela.

O Grupo Cereal foi um dos pioneiros na produção de soja desativada. Há 30 anos a empresa se dedica a aprimorar os processos de fabricação deste produto que tem cada vez mais aceitação no mercado. O Zootecnista e Diretor de Pecuária do Grupo Cereal, Mário Celso de Lima, explica que o processo de desativação da soja exige muito conhecimento, pois o sub ou

superaquecimento do grão pode desnaturar suas proteínas e recair na má qualidade do produto final. “O know-how adquirido pelo Grupo Cereal na fabricação deste tipo de soja faz com que tenhamos um produto de extrema qualidade, com uréase baixa e proteína solúvel alta”.

A soja desativada apresenta os melhores resultados zootécnicos e econômicos em função da ótima palatibilidade e digestibilidade contidas em um único alimento protéico e energético.

Vantagens da soja desativada

O Trader, Fábio Lopes Fernandes, conta que a soja grão desativada do Grupo Cereal é um produto que se destaca por sua praticidade no modo de armazenagem, manuseio e transporte. A soja desativada mantém o mesmo teor energético da soja in natura (20%). Já o farelo de soja tem 45% ou 46% de proteína resultante do processo de extração do óleo, que apresenta apenas 2% de óleo..

A soja integral atende a uma exigência do mercado europeu e asiático. Grandes multinacionais, como BRF, Seara, e Aurora,

que comercializam aves do tipo exportação, já utilizam a soja desativada fabricada pelo Grupo Cereal. A reconfiguração do mercado e aumento da preferência por soja integral surgiu após o episódio da “vaca louca”. Os grandes importadores passaram a exigir que os animais comprados no Brasil fossem alimentados com proteínas de origem vegetal e não mais com proteína e gorduras de origem animal.

O Valor Nutricional Médio da Soja Integral Desativada é Mostrado na Tabela Abaixo:

SOJA DESATIVADA: PRODUTO NOBREPARA NUTRIÇÃO ANIMAL

Umidade (máxima) 13,00%Proteína bruta(mínimo)

36,00%

Extrato etéreo 20,00%Fibra bruta 6,00%Energia metabolizada (aves)

3600Kcal

Energia metabolizada (suínos)

3900Kcal

NDT (estimado) 94,00%Urease (max. e mini) 0,20/0,02Proteína solúvel (min.)

80,00%

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Fonte: ROSTAGNO, Horácio Santiago, 2000.


Com o novo transbordo, o Grupo Cereal soma 12 unidades próximas ao produtor rural.

Na hora de vender sua safra, uma das maiores preocupações do produtor, além do preço, é a rapidez na recepção de sua produção. Pensando nisso, o Grupo Cereal tem a previsão de inaugurar, em fevereiro, o transbordo de Ponte de Pedra, na região de Paraúna, onde terão moegas, elevadores e balança com maior capacidade de

descarga e pesagem. O Grupo Cereal já possui um

armazém em Ponte de Pedra com grande capacidade para armazenagem de grãos. O novo transbordo soma ao produtor rural mais uma oportunidade de escoar sua produção de maneira rápida e eficiente. “A capacidade de recepção do transbordo de Ponte de Pedra é de cerca de 2 mil toneladas por dia”, explica Nelson Borges, responsável pela Comercialização de Grãos na região.

De acordo o Gerente Operacional, Francisco Ananias, a qualidade técnica e dos equipamentos do novo transbordo são um diferencial que o Grupo Cereal oferece. “A capacidade do novo elevador de fluxo é de 200 toneladas/hora; as moegas conseguem descarregar 240 toneladas/dia e a balança tem 30 metros com capacidade para pesar até 100 toneladas”, explica.

DESTAQUE

NOVA UNIDADE TEM RECEPÇÃOMAIS RÁPIDA E EFICIENTE

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Notícias do AgronegócioCAOS LOGÍSTICO BRASILEIROAMEAÇA SAFRA 2014

O caos logístico brasileiro foi um dos maiores problemas agroindustriais de 2013 e pegou muitos produtores rurais de surpresa. O problema foi ocasionado, dentre outros fatores, pelas condições das rodovias, pela nova lei dos motoristas (caminhoneiros), e também pela carência de ferrovias no Brasil. E o cenário de 2014 não é animador. Os congestionamentos em vias de escoamento devem persistir e o país deve enfrentar mais caos na safra 2014.

O Brasil vivenciou um “boom” em comércio de grãos na década de 1980, e desde então, não parou mais de crescer em produção e produtividade. Os fatores são diversos: desenvolvimento de tecnologia de produção; correção de solos considerados pobres e sem nutrientes; eficiência e disponibilidade de armazenamento, dentre outros. Nos anos 70, a média anual de produção era de 20 sacos/

hectare e, agora, esse número subiu para 53 sacos/hectare”, explica o Diretor Comercial do Grupo Cereal, Elder Simm. Segundo ele, os números são ótimos, mas mesmo diante do aumento da produção, o país manteve a mesma logística dos anos 80 e 90.

Por ser hoje o maior celeiro produtor de soja do mundo, o centro-oeste é uma das regióes que mais sofre com o problema de afunilamento, conceito que os especialistas utilizam para explicar os congestionamentos nas vias de escoamento e nos portos. No ano passado, a média de custo do frete de Rio Verde até o Porto de Paranaguá (PR) subiu cerca de 30%. O frete que custava R$ 110/tonelada passou a R$ 140/tonelada. Nesse ano a expectativa é de que o preço atinja a média de R$ 150/tonelada com picos de R$ 200/tonelada. “O prejuízo do produtor com o custo de frete desde 2013 já chega a R$ 3 reais por saco”,

afirma Elder Simm. Para amenizar o problema, o

Grupo Cereal tem investido em uma frota própria que tem 60 caminhões, dentre os quais 50 são bitrens com capacidade de carregamento de mais de 2,5 mil toneladas/dia. Trabalhando com veículos próprios, a empresa consegue um escoamento melhor, oferecendo ao produtor uma maior capacidade de recepção e armazenagem para sua produção.

Outra alternativa foi começar o escoamento da safra 2014 antes que o frete subisse ainda mais: “Iniciamos, em janeiro, o escoamento da produção com o custo do frete exportação a R$ 105/tonelada, pois a tendência é de que o preço do frete, entre fevereiro e março, ultrapasse os R$ 155”, prevê Nilson Pires Filho, Analista de Logística. Para ele, esta ação só foi possível graças ao fato de que o Grupo Cereal dispõe de sua própria logística.

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TRADIÇÃO EM INOVAR O AGRONEGÓCIO


O Grupo Cereal lançou, em junho do ano passado, o Programa de Otimização de Custos (POCC). Ele tem como objetivo estimular a conscientização de colaboradores no uso sustentável de bens e recursos materiais, reduzindo custos em diversas áreas do Grupo.

No total, 93 colaboradores, em 25 equipes, elaboraram projetos de otimização de gastos em telefonia, combustível, compras, energia, material de escritório, serviços de impressão, para citar alguns. Dentre os melhores resultados está a redução de 46,69% com compras diretas e uma negociação feita com instituições financeiras através

da qual foi possível reduzir 23% no valor de tarifas pagas por serviços bancários. Em favor de uma atitude sustentável, o setor de marketing reduziu o número de impressões, diminuiu o custo com postagens e passou a utilizar mais e-mails. O meio ambiente agradece!

Uma das idealizadoras do POCC, a Supervisora de Inovação do Grupo Cereal, Nayara Hungria, relata que o resultado mais importante do projeto foi o espírito de cooperação, a interação e a troca de informações que nasceram dele. “Embora alguns projetos não tenham apresentado resultados quantitativos, eles definiram novos e importantes

processos que tendem a melhorar bastante o fluxo de trabalho”. Para o futuro

Dentre tantos projetos, um chamou atenção por ser, além de sustentável, altamente inovador. Um estudo sobre resíduos propôs o tratamento de 100% dos resíduos orgânicos e a produção de um composto chamado húmus, que possibilitará reduzir, em até 30%, o custo com fertilizantes químicos no Grupo.

Além disso, está prevista a distribuição de caçambas no pátio do Grupo Cereal e a criação da Central de Resíduos. O projeto está sendo analisado e avaliado pelo Conselho da organização.

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