Srs 9075Auxilio a enfermagem

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Auxilio a enfermagem

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  • TCNICO EM ENFERMAGEM

    Reviso

    Prof. Emilly Souza Marques [email protected]

    NOES TICAS E ADMINISTRATIVAS DE ENFERMAGEM

  • O que Enfermagem?

    Cincia cuja essncia e especificidade o cuidado ao ser humano, individualmente, na famlia ou em comunidade de modo integral e holstico, desenvolvendo de forma autnoma ou em equipe atividades de promoo, proteo, preveno, reabilitao e recuperao da sade. Sempre sendo levado em conta os princpios bsicos de equidade, universalidade e integralidade.

  • Atuao

    A classe da enfermagem pode prestar assistncia ao paciente ou cliente em clnicas, hospitais, ambulatrios, empresas de grande porte, transportes areos, navios, postos de sade e em domiclio, realizando atendimento de enfermagem; promovem atividades de preveno e promoo da sade junto comunidade.

  • livre o exerccio da Enfermagem em todo o territrio nacional;

    As aes s podem ser desenvolvidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no COREN;

    Quem Enfermeiro Tcnico Auxiliar

    Parteira

    Componentes

  • Teorias de Enfermagem

    Wanda Horta: Necessidades Humanas Bsicas alimentao, eliminao, sono e repouso, mobilidade e locomoo, cuidado corporal e integridade cutnea.

    Florence Nightingale: ambientalista ventilao, iluminao, limpeza, calor, rudos, odores, alimentao.

    Dorothea Orem: autocuidado

  • Cdigo de tica

    O Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem est organizado por assunto e inclui princpios, direitos, responsabilidades, deveres e proibies pertinentes conduta tica dos profissionais de Enfermagem.

    Considera a necessidade e o direito de assistncia em Enfermagem da populao, os interesses do profissional e de sua organizao.

  • Cdigo de tica

    A Enfermagem compreende um componente prprio de conhecimentos cientficos e tcnicos, construdo e reproduzido por um conjunto de prticas sociais, ticas e polticas na prestao de servios ao ser humano, no seu contexto e circunstncia de vida.

  • Histrico O Controle das Infeces Hospitalares

    teve seu marco referencial com a Portaria MS n 196, de 24 de junho de 1993, que instituiu a implantao de Comisses de Controle de Infeces Hospitalares em todos os hospitais do pas;

    As diretrizes gerais para o Controle das Infeces em Servios de Sade so delineadas pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA).

  • Lavagem das mos a arma mais importante e econmica na preveno

    das infeces hospitalares. Ela impede que microrganismos presentes nas mos dos profissionais de sade sejam transferidos para o paciente.

    Dentro de um mesmo hospital o risco de adquirir infeco hospitalar, de acordo com os diversos servios e procedimentos realizados.

  • Transmisso de infeces

    Atravs das mos;

    Atravs das secrees orgnicas: o sangue, a urina, as fezes, os vmitos e todas as secrees dos pacientes.

  • Biossegurana

    o conjunto de aes voltadas para preveno, minimizao ou eliminao de riscos inerentes as atividades de pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servio as quais possam comprometer a sade do homem, dos animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

  • Os profissionais de sade esto expostos a diversos riscos ocupacionais.

    Uso de equipamento de proteo individual (EPI), a imunizao dos profissionais de sade e a lavagem criteriosa das mos.

    Importante

  • Limpeza Hospitalar reas crticas: aquelas onde existem pacientes

    (humanos ou animais) crticos (com maior risco de infeco), ou onde so realizados procedimentos invasivos ou com alto grau de contaminao e/ou complexidade;

    reas semicrticas: aquelas onde h atendimento e banheiros de pacientes (humanos ou animais) - exceto os das reas crticas;

  • Limpeza Hospitalar reas no crticas: as reas administrativas e

    sanitrios pblicos;

    reas externas: os espaos correspondentes a praas, ptios internos e passeios adjacentes s unidades.

    Independente da rea a ser higienizada, fundamental que haja remoo mecnica da sujidade ou da matria orgnica.

  • Tipos de limpeza

    Limpeza concorrente: o processo de limpeza diria de todas as reas da Unidade de Sade, objetivando a manuteno do asseio, o abastecimento e a reposio dos materiais de consumo dirio (sabonete lquido, papel higinico, papel toalha interfolhado etc.)

  • Tipos de limpeza

    Limpeza terminal: o procedimento de limpeza e/ou desinfeco, de todas as reas da Unidade de Sade, objetivando a reduo da sujidade e, consequentemente, reduzindo a possibilidade de contaminao ambiental. realizada periodicamente de acordo com a criticidade das reas (crtica, semicrtica e no crtica), com data, dia da semana e horrio pr-estabelecidos em cronograma mensal.

  • Tipos de limpeza

    Limpeza mida: consiste-se em passar pano ou esponja, umedecidos em soluo detergente ou desinfetante, enxaguando, em seguida, com pano umedecido em gua limpa. Esse procedimento indicado para a limpeza de paredes, divisrias, mobilirios e de equipamentos de grande porte.

    importante ressaltar que a limpeza mida considerada a mais adequada e higinica, todavia ela limitada para a remoo de sujidade muito aderida.

  • Tipos de limpeza

    Limpeza molhada: consiste-se na limpeza de pisos e de outras superfcies fixas e de mobilirios, por meio de esfregao e de enxgue com gua abundante, sendo utilizada principalmente na limpeza terminal.

    Limpeza seca: consiste-se na retirada de sujidade, p ou poeira, mediante a utilizao de vassoura (varreduras seca), e/ou aspirador. Desaconselhvel.

  • Objetivos A terminologia serve para identificar os termos

    prprios da rea tcnica; fornecer referncias para a compreenso de termos e conceitos; proporcionar a exatido conceitual e definir a atuao de cada termo em seus diferentes contextos institucionais; eliminar ambiguidades para facilitar a comunicao interna; contribuir para a traduo especializada; organizar e divulgar informaes tcnicas, cientficas e profissionais; e se constituir em um instrumento para representao e transmisso do conhecimento especializado.

  • Objetivos A terminologia serve para identificar os termos

    prprios da rea tcnica; fornecer referncias para a compreenso de termos e conceitos; proporcionar a exatido conceitual e definir a atuao de cada termo em seus diferentes contextos institucionais; eliminar ambiguidades para facilitar a comunicao interna; contribuir para a traduo especializada; organizar e divulgar informaes tcnicas, cientficas e profissionais; e se constituir em um instrumento para representao e transmisso do conhecimento especializado.

  • Termos

    Enxertia ssea, fem. Implantao de fragmentos ou parte de ossos em um local onde exista fratura ou falta de continuidade ssea por alguma razo.

    Enxerto autlogo, masc. Tecido ou clulas retiradas de um indivduo e transplantadas para outra parte do corpo desse mesmo indivduo.

    Enxerto heterlogo, masc. Tecido ou clulas retiradas de um indivduo e transplantadas para outro indivduo de espcie diferente.

    Enxerto homlogo, masc. Tecido ou clulas retiradas de um indivduo e transplantadas para outro indivduo da mesma espcie.

  • Termos Epistaxe, ou hemorragia nasal = o nome dado a

    qualquer perda de sangue pelo nariz, geralmente pelas narinas.

    Hematmese = sada pela boca de sangue com origem no sistema gastrointestinal, habitualmente do esfago ou do estmago. tambm referido como "vmito de sangue".

    Hemartrose, fem. Derrame sanguneo que ocorre dentro de uma articulao.

    Hematoma, masc. Acmulo de sangue que se forma debaixo da pele aps um traumatismo.

  • Termos

    Hiperextenso, fem. Extenso alm da amplitude normal.

    Ligamentoplastia, fem. Reconstruo do ligamento.

    Luxao, fem. Deslocamento anormal, em decorrncia de traumatismo, em que deixa de haver um perfeito ajuste entre as extremidades que constituem a articulao.

  • Termos

    Midrase: a dilatao da pupila em funo da contrao do msculo dilatador da pupila;

    Miose: um termo mdico para a constrio (diminuio do dimetro) da pupila.

    Neuropraxia, fem. Leso nervosa sem descontinuidade da fibra nervosa.

    Neurorrafia, fem. Sutura de um nervo.

    Neurotmese, fem. Leso do nervo em que ocorre seco com separao das fibras nervosas.

    Neurotomia, fem. Retirada parcial ou total do nervo.

  • Pronturio

    O pronturio agrega um conjunto de impressos nos quais so registradas todas as informaes relativas ao paciente, como histrico da doena, antecedentes pessoais e familiares, exame fsico, diagnstico, evoluo clnica, descrio de cirurgia, ficha de anestesia, prescrio mdica e de enfermagem, exames complementares de diagnstico, formulrios e grficos.

  • Princpios para um registro de enfermagem:

    Certificar-se que o impresso contm a identificao do cliente.

    Colocar a data e a hora de acordo com o relgio 24 horas.

    Usar caneta azul ou preta, ou conforme rotina do servio.

    Usar letra legvel ou de forma, primando pelo uso correto da grafia.

    Preencher todos os espaos, no deixando linhas em branco.

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  • Continuando... Assinar logo aps finalizar o registro.

    Evitar usar termos vagos (REG, normal, satisfatrio,...).

    Utilizar abreviaturas padronizadas (SSVV, MMSS, MMII,...).

    Usar as palavras literais do cliente, colocando-as entre aspas.

    Evitar rasuras e o uso corretivo. Em caso de erro usar digo ou sem efeito (entre vrgulas).

    Terminar o registro colocando a categoria (ENF: enfermeiro, TE: tcnico e AE: auxiliar) o primeiro e o ltimo nome e o nmero do conselho ou carimbar e assinar.

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  • Posies

    Posio supina ou dorsal: o paciente fica deitado de costas com a cabea e os ombros ligeiramente elevados. Utilizada para: repouso do paciente, exame clnico, entre outras indicaes.

  • Posies

    Posio prona ou decbito ventral: o paciente fica deitado de bruos sobre o abdome, com a cabea voltada para um dos lados. Indicaes: repouso do paciente, ps-operatrio de algumas cirurgias, realizao de curativos.

  • Posies

    Posio de SIMS ou decbito lateral: Deitar o paciente sobre o lado esquerdo flexionando-lhe as pernas, ficando a esquerda semi flexionada e a direita mais flexionada, chegando prxima ao abdmen. Indicao: realizao de exames retais, lavagem intestinal.

  • Posies

    Posio ginecolgica; Posicionamento utilizado para avaliao do trato genital feminina. Indicao: realizao de parto, exames ginecolgicos, procedimentos cirrgicos.

  • Posies

    Posio Litotomia: Variao do posicionamento ginecolgico. Indicao: Realizao de procedimentos cirrgicos e exames retais entre outros.

  • Posies

    Posio Trendelemburg: Cliente permanece em decbito dorsal, mantendo a cabeceira da cama mais baixa em relao ao corpo. Indicao: paciente com hipotenso arterial, ps-cirrgico.

  • Posies

    Posio de Fowler: O cliente deve ficar em decbito dorsal, porm com elevao do tronco em 45. Indicao: Sondagem nasoenteral, alimentao do paciente, repouso, entre outros.

  • Posies

    Posio Genupeitoral: Paciente ajoelhado, mantendo os joelhos afastados, com o peito apoiado sobre a cama e a cabea lateralizada sobre os braos. Indicao de exame retal.

  • Sinais Vitais

    Avaliar o estado de sade que est refletido nesses indicadores da funo corporal.

    Identificar qualquer alterao nos sinais vitais que pode indicar uma mudana na sade, lembrando que outros fatores como temperatura do ambiente, dor, ansiedade, podem alterar os valores dos sinais vitais.

  • Temperatura

    Temperatura central: 36,6C a 37,5C.

    No comeo da manh temperatura mais baixa e no fim da tarde tende est mais alta.

    Oral - em mdia de 37 C.

    Axilar- 36C (mais baixa 1C em relao oral).

    Retal- 37,5C (mais alta em torno de 0,4 a 0,5 em relao a oral).

    Tmpano- 37,4 C.

  • Temperatura

    O termmetro deve estar seco (se necessrio enxugue com gaze ou algodo) e marcando temperatura inferior a 35C (se necessrio sacudi-lo cuidadosamente e em movimentos firmes at que a coluna de mercrio desa).

  • Pulso

    sentir a expanso e retrao alternadas das artrias em todo o corpo, impulsionada por uma onda de sangue durante a contrao do ventrculo esquerdo do corao.

    Alteram: idade, exerccios, emoes, uso de medicamentos, febre.

  • Pulso

    Locais de verificao:

    Artria Radial;

    Artria temporal;

    Carotdea;

    Braquial;

    Femural;

    Popltea;

    Dorsal (pediosa);

    Tbia posterior.

  • Respirao Respirao o processo atravs do qual ocorre troca

    gasosa entre a atmosfera e as clulas do organismo. composta pela ventilao e pela hematose. Na ventilao ocorre entrada de ar rico em oxignio para os pulmes (inspirao) e a eliminao de ar rico em dixido de carbono para o meio ambiente (expirao). A hematose consiste na liberao de dixido de carbono e captao de oxignio feita pelas hemcias durante a perfuso pulmonar. Perfuso pulmonar a passagem do sangue pelos capilares pulmonares, que por sua vez esto em ntimo contato com os alvolos pulmonares.

  • Caractersticas

    Amplitude Caracteriza-se pela quantidade de ar inspirado e que corresponde ao grau de expanso do movimento da parede torcica.

    Profunda Expanso completa dos pulmes com uma expirao completa (respirao normal).

    Superficial Quando entra nos pulmes uma pequena quantidade de ar, sendo difcil observar o movimento ventilatrio.

  • Respirao

    Observe a frequncia, ritmo, profundidade e esforo respiratrio.

    No adulto padres respiratrios normais:

    12 a 20 respiraes/min regulares

    Taquipneia: >24 respiraes/min pouco profunda.

    Bradipneia:

  • Presso Arterial

    Presso exercida pelo sangue contra a superfcie interna das artrias. Resultado da contrao cardaca.

    Sstole: perodo de contrao ventricular.

    Distole: perodo de relaxamento ventricular.

  • Presso Arterial

    A presso ou tenso arterial um parmetro de suma importncia na investigao diagnstica, sendo obrigatrio em toda consulta de qualquer especialidade; relacionando-se com o corao.

    medida com a utilizao do esfigmomanmetro.

  • Dor

  • Prof. Emilly Souza Marques

    [email protected]