SUPERNTENDÊNCIA GERAL DE PRÜSPEDÇAO E PESQUISA …
Transcript of SUPERNTENDÊNCIA GERAL DE PRÜSPEDÇAO E PESQUISA …
Co
3 o
i
i
i i i
•A
á <4
o ^
2
NUCLEBRAS 8RS9a«24Ç6
EMPRESAS NUCLEARES BRASILEIRAS S. f
SUPERNTENDÊNCIA GERAL DE ESCRITÓRIO
1.AUTOR (ES)
HELMUT HOHN
PRÜSPEDÇAO E PESQUISA M N E R A L REGIONAL DE DELEM
RAFAEL NICOLAU MILÉO FERRAIOL1 \-- ^ ,-,. >'
UNIDADE: EBEL.?M ^
2.TÍTULC E SUBTÍTULO
POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO DE URÂNIO COMO "BY
PRODUCT" DAS SOLUÇÕES DE LIXIVIAÇAO DE COBRE EM
SALOBO 3-ALFA - CARAJÁS.
4 TIPO DE RELATÓRIO: MENSAL
TRIMESTRAL
SEMESTRAL
ANUAL
FINAL
VIAGEM
ESTAGIO^ ^ v vLvU** tf%Y*>y
FASE *
PESOUISA DESEMPENHO
ESTUDO
PRELIMINAR
TÉCNICO ESPECÍFICO
NOTA TÉCNICA
SÍNTESE
6.DATA: MAIO DE 1963
6. DISTRIBUIÇÃO: SUPPM
DEGE.PM
EBEL.PM
D D
D D
3. CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO SIGILO:
CONFIDENCIAL | |
RESERVADO | x \
OSTENSIVO f ' 1
r r
t - \
V -i r •'
• • n D 1 3 N» 001/83
D
7. NC OE COPIAS: 03
8 . M DE PAGINAS OU VOL.: 21
9 PALAVRA (S) CHAVE (S) (SELECIONADA (S) PELO AUTOR):
CARAJÁS SERRA NORTE ASSOCIADO URÂNIO "BY PRODUCT"
1 SALOBO 3-ALFA •*
ATTENTION MICROFICHE USER,
The original document from which this microfiche was nade was found to contain some imperfections that reduce full comprehension or soa» of the text despite the good technical quality of the microfiche itself. The failures may be:
- missing or illegible pages/figures; - wrong pagination; - poor overall printing quality, etc . . .
We normally refuse to microfiche such a document and request a replacement document (or page) from the national INIS Centre concerned. However, our experience shows that many months pass before such documents are replaced. Sometimes the Centre is not able to supply a better copy or, in some cases, the pages that were supposed to be mitstag correspond to a wrong pagination only. We feel that it is better to prm aed with distributing the microfiche mads of these documents than to withhold them till the imperfections are removed. If the rnmnvali are subsequently made then replacement microfiche can be issued. In hue with this approach then, our specific practice for atfcrcfiching such documents is as follows:
1. A microfiche of an imperfect document will be marked with a special symbol (black circle) on the left of the title. This symbol will appear en all masters and copies of the document (1st fiche and trailer fiches) even if the imperfection is on one fiche of the report only.
2. If the incorrectnesses are not too general the reason will be specified on a sheet such as this, in the space below.
3. The microfiche will be considered as temporary, but sold at the normal price. Replacements, if they can be issued, will be available for purchase st the regular price.
4. A new document will be requested from the supplying Centre.
5. If the Centre can supply the necessary pages/document a new master fiche will be made to permit production of any replacement microfiche that may be required.
The original document from which tins microfiche has bean prepared has these imperfections:
ltim*-mmil*mdtAA~Âl-A\-Ak
x f poor overall printing quality combinations of the above other
INIS Clearinghouse I.A.B.A. P.O. Box 100 A-1400, VIENNA AUSTRIA
NUCLEBRÂS
SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE PROSPECÇÂO E PESQUISA MINERAL
ESCRITÓRIO REGIONAL DE BELÊ>1
NOTA TÉCNICA EBEL.PM 001/83
POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO DE URÂNIO COMO "BY
PRODUCT" DAS SOLUÇÕES DE LIXIVIAÇÃO DE COBRE EM
SALOBO 3-ALFA - CARAJÁS
AUTORES:
HELMUT H0HN
RAFAEL NICOLAU MILÉO ÍLRRAIOLI
DATA:
Maio - 1983
-i. «firo
V Í W M Í ****** • **•»»*
•JNDIÇE*
RESUMO 1 . OBJETIVO 2 2 . INIHODLÇto 2 3 . GEOLOGIA 4 4. TRABALHOS EXECUTADOS S
4.1. Salobo S 4.2. Chuquicamata 5
5. RESULTADOS OBTIDOS 8 5.1. Salobo 8
5.1.1. Levantamento Radiogeológico em Picadas de 3-Alfa e 4-Alfa...8 5.1.2. Levantamento Radiométrico em Testemunhos de Sondagem de 3>Alfa.8
5.2. Chuquicamata 17 6. CONCLUSÕES 19 7. RECCMENDAÇOES 20 BIBLIOGRAFIA
•ENCARTES hP TEXTO*
Figura 1 - Mapa de Situação Figura 2 - Esquema da Planta Piloto para Tratamento do Minério de Cobre de
Salobo 3-Alfa. Figura 3 - Salobo 3-Alfa - Mapa de Isorradas Figura 4 - Salobo 3-Alfa - Mapa de Isoteores Figura 5 - Salobo 3-Alfa - Mapa Geológico - Escala 1:25.000 Figura 6 - Salobo 4-Alfa - Mapa de Isorradas, Isoteores e Geológico - Escala
1:25.000 Figura 7 - Gráfico de Correlação UJO» - Cu Figura 8 - Salobo 3-Alfa - Mapa de Situação dos Furos de Sondagem
•ANEXOS*
Anexo I - Resultados de Análises Anexo II - Boletins Petrográficos Anexo III - Copia GARRIDO, P. et alii "Plant? Piloto de Recuperacion de Ura
nio a partir de Soluciones de LL iviacion de Cobre em Chuquicanata Sur, Chile".
Anexo IV - Cópia FARIAS, N. et alii "Jazida de Cobre de Salobo 3-Alfa" Anexo V - Boletins dos Furos de Sondagem
• . ' • • > , . • - . . : ,
RESUMO
Levantamentos regionais de geoquímica e geofísica e
xecutados pela NUCLEBRAS no sul do Estado do Pará (Carajás), in
dicararo várias áreas potencialmente favoráveis para a prospecção
de urânio, dentre elas a jazida de cobre de Salobo 3-Alfa.
As primeiras confirmações de ocorrência uranífera fo
ram surgindo com a execução de trabalhos mais detalhados de le
vantamentos radiométricos em superfície, em galerias de explora
ção e em testemunhos de sondagem. Expressivos resultados analíti
cos foram obtidos em amostras como por exemplo, da galeria Gl,
com 3.200ppm U3O0 e menos de lOOppro ThO, ou 2.400ppm U,0« e me
nos de lOOppm ThO-, correspondentes ao intervalo de 618 a 619 me
tros do furo de sonda n» 16. Estudos petrográficos determinaram a
presença de uraninita e pechblenda associadas aos sulfetos de co
bre.
Considerando que na mina de Chuquicamata (Chile) o
minério de cobre contém entre 10 e 12ppn, de urânio, sendo este
extraído com êxito durante o processo de tratamento, alcançando'
uma capacidade de produção de 80t/ano a custos muito reduzidos, e
que em Salobo 3-Alfa, segundo as indicações atuais, existem teo
res significativamente mais elevados (valor estimado de S0ppm),é
sugerida a efetuação de estudos em convênio com a Companhia Vale
do Rio Doce, para acompanhamento das sondagens em execução na
área, visando aumentar o conhecimento quanto a teores e quantidji
des de urânio e acompanhamento da instalação da planta piloto,vi
sando a extração de urânio durante o ciclo de tratamento do mine
rio de Salobo 3-Alfa.
Escritório RerJ-rai de Ecttsi - fBí l .W Trav. G.i.:;'i3« líocuiuvu, Uti5
i i .
1. OBJETIVO
Tendo en vista a notícia da instalação, dentro de iw
futuro proximo, de uaa planta piloto para o tratamento do mine
rio da jazida de Salobo 3-Alfa (Carajás) e, considerando a pre
sença de mineralização de urânio junto aos sulfetos de cobre, es_
ta Nota Técnica visa reunir alguns dados disponíveis, fornecendo
subsídios para um possível aproveitamento deste urânio.
1.
• p n a Ü X M i l W t M M
2. INTRODUÇÃO
Situada na região conhecida como Província Mineral de
Carajás (sul do Estado do Pará), a jazida de cobre de Salobo 3-A 1_
fa (fig.l), foi descoberta pela DOCEGEO, subsidiária da Conpa -
nhia Vale do Rio Doce (CVRD). A nineralização de cobre esta asso
ciada a granada-anfibõlio-nagnetita xistos. Ate o noaento foras
perfurados 62 furos de sondagen nun total superior a 28.000* («a
lha de 400 x 200B, reduzida en alguns pontos para 200 x 100a) e
escavados aais de 800a ea duas galerias de pesquisa (Gl e G2). A
reserva de minério avaliada até o aoaento é de ua total de hua
bilhão e duzentos ailhoes de toneladas, con 10 Bilhões de toneIa
das de cobre contido. Junto con o cobre há ocorrência de nolibde
nio, ouro e prata, que deverão ser explorados coao "by-products".
Estudos realizados, utilizando dados petrográficos e analíticos,
boletins de furos de sondagen e ua gráfico de correlação, revela
ran também a existência de una associação entre as nineraliza -
ções de cobre e urânio. Situada a 50kn a sudeste de Salobo, en
contra-se a jazida de ferro Serra Norte N4-E, junto à qual a
CVRD está nontando uma aapla e coapleta infra-estrutura, contan
do já con hospital, bancos, supermercados, telefone, aeroporto e
estrada asfaltada até Marabá. A ligação entre o núcleo da Serra
Norte e Salobo é feita através de una estrada de terra em nuito
boas condições.
Merece ser enfatizado que as determinações analíticas
e petrográficas en amostras de testemunhos de sondagen de que tra
ta a presente Nota, foran realizadas en trechos considerados ano
maios (radionetria maior de 200cps). A interrupção dos trabalhos
de canpo contribuiu para a não realização de análises sistenáti-
cas.
2.
t m&*%m* •»• »•*»» V>M«««a» *.*
3. GEOLOGIA
A área da jazida de cobre de Salobo 3-Alfa esta situa
da em litologias relacionadas a Seqüência Salobo (Proterozõico In
ferior), sendo constituída por um pacote de rochas metassedimen
tares e metavulcânicas básicas subordinadas.
As canadas apresentam direção N70°W, com mergulhos bas
tante acentuados para NE e SW.
Em termos estratigráficos, a Seqüência Salobo pode
ser dividida em cinco unidades principais, a saber (do topo para
a base):
quartzito'
gnaisse superior
formação ferrifera bandeada •
xisto.
gnaisse inferior-
A mineralização sulfetada do Salobo 3-Alfa é represen
tada por bornita e calcocita (80 - 851) e calcopirita. Apresenta
se, via de regra, associada a xistos com magnetita, com ou sem
anfibólio, granada, olivina e biotita.
Melhores informações sobre a geologia podem ser encon
tradas no anexe IV.
4.
I "rn* Ha •••»• t-namm «•«
4. TRABALHOS EXECUTADOS
Levantanentos regionais de geoquímica e geofísica(Pro
jetos Tapajós-Araguaia, Parauapebas e PGBC-1II - Aerogeofísica) ,
reelizados pela NUCLEBRÂS no sul do Estado do Pará, indicara» a
presença de várias áreas potenciais para urânio. Uma destas é co
incidente com a jazida de cobre de Salobo 3-Alfa. Durante 1982 ,
foram realizados trabalhos mais detalhados (Projeto Itacaiúnas),
sintetizados a seguir:
4.1. Salobo
Foi executado um levantamento radiogeologico nas áreas
de Salobo 3-AJfa e 4-Alfa, utilizando as linhas abertas pela DO
CEGEO, por ocasião da pesquisa de cobre, totalizando 81km.
0 levantamento radiométrico dos testemunhos de sonda
gem, efetuados pela DOCEGEO para a cubagem do minério de cobre
em 3-Alfa, foi executado nos testemunhos fora das respectivas cai
xas, através do cintilômetro»SPP-2NF. Dos intervalos considera
dos anômalos (com mais de 200cps) foi coletada uma amostra para
estudos petrográficos, além de uma alíquota pulverizada represen
tativa da espessura relativa a l.Om.
As determinações analíticas para urânio (NR) e tório
(RX), bem como as descrições petrográficas, foram realizadas no
Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), em Belo
Horizonte.
Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o
tratamento do minério de cobre de Salobo 3-Alfa, idealizado pela
CVRD, cujo esquema é representado pela figura 2.
4.2. Chuquicamata
Técnicos da Codelco-Chile, Divisão Chuquicamata e da
Comissão Chilena de Energia Nuclear, firmaram em 1977 um convé -
nio para estudar e colocar em funcionamento uma planta piloto pa
ra recuperar o urânio que acompanha outros minérios da jazida de
Chuquicamata (Garrido et alii, 1981). 0 processo escolhido foi o
5.
• tM>Ma*»«k«»Vfei
do intercâmbio iõnico através de resinas. A planta piloto c COR
posta por quatro torres de aço revestidas de poli-uietano, que
tem uma malha filtrante sobre a qual é* colocada a resina. A ali
mentação é efetuada pela parte inferior em forma ascendente. 0
equipamento ê completado por cinco tanques de aço e quatro boiç
bas, usadas para movimentar as soluções. 0 processo de troca iô
nica e suas etapas é descrito com mais detalhes na bibliografia *
anexa. A resina utilizada é do tipo IOKAC A-580, um trocador aniô
nico fortemente básico seletivo para urânio. Foram constatados pro
blemas somence com o ferro e a silica (Si02). o primeiro absorvi
do quimicamente e a segunda atuando fisicamente, bloqueando as
posições ativas de intercâmbio.
6.
.
5. RESULTADOS OBTIDOS
5.1. Salobo
5.1.1. Levantamento Radiogeológico em Picadas de 3-Alfa e 4-Alfa
Em 3-Alfa, o mapeamento radiogeológico em superfície,
detectou valores radiométricos na faixa de 30 a l.lOOcps e teo
res de UjOg oscilando entre 10 e 124ppm. Enquanto que para 4-Al
fa, foram obtidos valores radiométricos na faixa de 50 a 1.600cps e
teores de U3Og(NR) posicionando-se entre 13 e 265ppm, com teores
de tõrio abaixo do limite de detecção.
Os trabalhos de superfície foram sintetizados sob for
ma de mapas de isorradas, isoteores e geológico, na escula de
1:25.000 (figs. 3 a 6). A superposição dos mapas resulta na cons
tatação de que as curvas mais representativas se encimam, posi -
cionando-se em 3-Alfa, nas proximidades do contato xisto-gnaisse
superior e, em 4-Alfa, no gnaisse superior. A escassez de aflora
mentos, além de um espesso manto de alteração da ordem de 60m, dificul
ta a obtenção de dados tanto geológicos como radiométricos.
5 . 1 . 2 . Levantamento Radiométrico em Testemunhos de Sondagem de 3-Alfa
Os estudos prospectivos efetuados nos testemunhos do
Salobo 3-Alfa, indicaram para a jazida de cobre, existência de
uma relação direta entre o teor em UjOg e o conteúdo em Cu, como
pode ser deduzido pelo histograma (fig.7).
A tabela comparativa sintetiza resultados auferidos
de trabalhos mais detalhados nos testemunhos dos furos de sonda
gem e evidencia novamente a relação positiva entre a mineraliza
ção em U e Cu.
Os boletins de sondagem (anexo V , vêm também corrobô
rar a associação UjOg- Cu. Comprova-se pela análise destes, que
todos os intervalos de profundidade, contendo mineralizações de
UjOg significativas, acompanham mineralizações em Cu, situando-se,
essencialmente, em xistos da Seqüência Salobo.
Os teores reportados nos boletins, correspondem a in
8.
• •>!*»»•» * » » » » • > m ^ M M
I O
S X o. O
I o
I o
D
w u.
250CSE
CO
So 5
I (A W tí. O (ti H O CA
< S
3 * < m W O
•S H
8
•§
S
• mt»»*— H* mw* tvaam»«a S*
tcrvalos dc 1,0m, uma vez que as amostras foram devidamente quaj
teadas, objetivando-se atingir melhor representaiividade.
SALAS, H.T. (1983), responsável pelos estudos petro
gráficos e calcográficos, descobriu que a pechblenda está asso
ciada, preterencialmente, a minerais de cobre (calcopirita, bor
nita e calcocita) nas amostras de testemunhos de sondagem:
... "A pechblenda está, principalmente, associada a minerais de
cobre (bornita, calcocita e calcopirita)"... (amostra BAQ-593).
... "A pechblenda, a calcopirita e a bornita são os opacos de
maior proporção... A pechblenda, geralmente, está associada a
calcopirita e bornita, ocorrendo em vênulas irregulares... O c£
bre está presente nas frações de maior concentração do urânio"...
(amostra BAQ-597).
... "0 urânio está presente em todas as frações... As concentra
ções de cobre estão, normalmente, relacionadas com a presença do
urânio"... (amostra BAQ-598).
... "A pechblenda é um mineral freqüente, de preferência encon -
tra-se intergranular con a calcocita, determina concentrações que
constituem vênulas ou em menor proporção disseminadas no resto
da amostra"... (amostra BAQ-599).
... "Os sulfetos (calcocita-calcopirita-bornita e digenita)estão
constituindo finas vênulas irregulares, sendo que, em parte, es
tão associados â pechblenda"... (amostra BAQ-600).
SALAS, H.T. (1983) cita também em seu relatório petro-
grãfico de abril, determinações por difratometria de raios-x e
análises semi-quantitativas por fluorescência de raios-x, reali
zadas em amostras de testemunhos de sondagem:
DETERMINAÇÃO POR DIFRATOMETRIA DE RAIOS-X
"Foram analisadas as frações que indicaram maiores con
centrações de urânio, obtidas através da espectrometria de ener
gia de raios-x. 0 resultado para uraninita foi somente nas amos
15.
l a r M > « I H H l « B w M
tras BAQ-596 c BAQ-598, que estudadas pctrograficamcntc, não
apresentam as características do dito mineral. Pelas análises ca^
cográficas, foi possível determinar a pechblenda, porém, foi tan.
bem detectada pela difratometria de raios-x a uraninita. Neste
caso, verificou-se a existência destes dois ôxidos. A pechblenda
não foi determinada «través da difratometria de raios-x na maior
parte das amostras, se deve ao fato dela não apresentar estrutu
ra cristalina, sendo uma variedade criptocristalina da uraninita".
ANALISES SEM1-QUANTITATIVAS FOR FLUDRESCENCIA DE RAIOS-X
"Pelos resultados das análises em amostra total, foi
possível determinar os ôxidos que ocorrem em cada amostra, notan
do-se então características semelhantes para cada grupo litolõgi.
co. 0 urânio e o cobre existem em proporções variáveis (U*0« en
tre 0,1 a 0,71 e CuO entre 0,1 a 10,21), sendo impossível sua
correlação COP» outros ôxidos. Somente o selênio com 0,11 é corre
lacionado à prata em traços, que ocorre na amostra BAQ-595.
A impossibilidade da correlação dos ôxidos presentes*
em cada amostra, principalmente aqueles de ordem econômica (U,0g
e CuO), representados mineralogicamente pela pechblenda-uranini
ta e sulfetos de cobre (calcocita, bornita, calcopirita e digeni
ta) ou cobre nativo, que estão ocorrendo principalmente em vênu
Ias, leva a concluir que o enriquecimento mineralôgico de valor
econômico foi controlado por processo tectônico e não mineralogy
co". O maior valor de urânio encontrado por este método foi de
1,51 UjOg na amostra BAP-489 (ver boletim anexo).
O quadro abaixo dá uma idéia da magnitude dos teores
médios, conferidos a diversos intervalos anômalos:
N»D0
FURO
15 16 29 30 37 33
PROFUNDI
DADE
(m) t
503-508 606-tV 117-124 172-192 95-118
268-274
ESPESSURA RELATIVA AN&RLA
(»)
5 21
7 20 23
6
TEOR MÉDIO ü 3 ° 8 PPM
531 346 236 128 114 227
LITOLOGIA (DOCEQBO)
Rocha c a t a c l á s t i c a ctalCDpJríta e boni ta Xisto ctfwmita, c a l c o p i r i t a e mdhbdenita Xisto com calcopirita e pirita Xisto com calcopirita e bornita Xisto com calcopirita e bornita Xisto com calcopirita e bornita
Io.
•WUV^i'-t"»
Como se vê, os teores apresentados anteriormente são
bastante relevantes, principalmente se atentarmos para o fato án
que eles representam a media aritmética de metros e metros anôma
los.
Os furos comentados, distribuem-se pela área do Saio
bo 3-Alfa, vislumbrando-se, sobremaneira, um horizonte de pers
pectivas otimizantes, no tocante à dimensão (fig.8).
Segundo SALAS, H.T. (1982) a mineralização de urânio
(pechblenda, uraninita) associada, principalmente, a magnetita e
minerais de cobre (calcopirita, bornita, calcocita e digenita) ,
realizou-se por um processo hidrotermal em ambiente de tectônica
rígida, provavelmente com sucessivos processos tectônicos e de
mineralização, evidenciados no microfraturamento e microfalhamen
to que apresentam, em geral, as amostrar, estudadas.
As observações petrográficas identificaram minerais
de urânio na forma de pequenos grãos de pechblenda disseminados
ou em vênulas.
S.2. Chuquicamata
Os trabalhos levados a efeito (Garrido, et alii,1981)
em Chuquicamata (Chile), provaram tecnicamente que é possível pro
duzir concentrado de urânio a partir do minério de cobre que con
tem em média 10 a 12ppm de UgOg. O processo de produçãt para ura
nio adotado, não interfere no processo de produção do cobre. A
planta industrial produzirá em torno de 80 toneladas anuais de
"yellow cake".
0 ponto para a recuperação de urânio dentro do proces
so de produção de cobre foi selecionado depois de uma amostragem
sistemática, a qual foi efetuada em todos os estágios do trata -
mento. Com base nestes dados foi selecionado o ponto no circuito
que causaria a menor interferência possível com o processo. No
caso específico de Chuquicamata, foi escolhida a solução que é
obtida imediatamente após a lixiviação do minério (uma solução for
te). Nesta, a concentração de cobre é de 36g/l e a concentração'
de urânio é de 10 a 12ppm U,0fi.
17.
• t - t a i a n t a « * a » . % i « » i
!*»•>•»»••»•»> >»>a M fc*
u
< » p to
u .2 •J
1 I
I
«
5
S
u o
* e
a
•«4
J 1 0 1
O
•o
O
u M 1-4
— > o »«a •» > «o o
u o a.
I «•
2' m v u o *i ° v m B O
•r* • • * > t> O C E «H 6 9 o > u
o o o •A
3 U
- * 3 - ^ V ^ i T
s 5
^ — »-i
A.
to o u
o • J o w o
2
< • J < I
o « o
35
oe
•I
HÍ*M!MMUk«^»*«k>-
LINHA-BASE
SALOBO 4-ALFA
MAPA K ISOUADAS
Obtido dos Trabalhos de Canpo do Projeto Itacaiúoas
V
LEGENDA
>1000cps
600 a lOOOcos
20C a 600cpa
]H<200cps
MAPA DE ISOTEORES - UjOg
Obtido doa Trabalhos de Canpo do Projeto Itacaiúnas
MAPA GEOLÓGICO SIMPLIFICADO
Original DOCECEO
LEGENDA
| > * 0 p i »
|*~| 30 a 60ppB
• <30ppa
LEGENDA
" > Diabásio
P") Quartzitos a * - J Sericita r j Gnaisse superior
^1 Xisto»
m r[\[\ Gnaisse inferior
/ Contato geológico / Inferido
/ Falhas inferidas
/
ESCALA 1:25.000
H f t» i taa*»>ft»w»«Vki
Proí(nj
605
GRXFIOO DL CORRELAÇÃO Ujpg E Cu. EM XISTOS
DA SBQUÊNC1A SALOBO (RKO Et S0NDMB4 SALOBO SA - F16)
I i . . .
«4 p —
4-*-
Ó10J i
i i
JL
615 J 1
\
* . _ . . . . > • ,
620-
J
627- r i_
ü3°8 "Í6Õ5 2Õ5Õ 2JÕÕ Cppüõ" 400 800 1200
C U 0 0.4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 (I)
FiK.7
«•» o
§3
1 _ u 0 CO 1 I ca RÍ
« Q
•* 1 i 3 d ft H f « >H
§ u et
i s *J
a> o
o
$ ti 5 I V es
a s S Í £ 2 £ £
8 «3 I - Í
3
1
w 8 U M-l
3 r «J
M
.a •-• o «I •*
3 8
r 3
3 _ í 15
O O 1-1
s 3 • M W •H
I
8
*
o
2
£
u
§ o M 3
u u
4 3
u u
§ o o « I CA
&
Ã
§
« «
A A A li
« t f £ £ £
* 3
£<
« O «o» fé o r». • «O lH ^ « o» * •
o O o S Ki r<>
o «o o»
ft 1§§ S S 8 S e s s i/» • i*> O» O * *
(M
3 § 8
ft § i g á é é àiéiiié
a ft
1 § * a
§8 §
O* 1/1 £ s s S A 2 •* M
§ S Í 5 i § § 3 8
z S! i/» M
8 S
os
9 S?
Kl
> m » »••• i M
6. CONCLUSÕES
Parece oportuno o estudo da viabilidade de extração
do urânio que acompanha os sulfetos de cobre es Salobo 3-Alfa ,
tendo em vista que representa una possibilidade concreta da ob
tençío de urânio a custos muito reduzidos. Para esta conclusão,
concorres os seguintes argumentos:
a) Os teores de UjOg encontrados em Salobo 3-Alfa pa
recém significativamente nais elevados do que aqueles encontra
dos es Chuquicamata (Chile), onde un estudo semelhante foi con
siderado positivo, resultando em usa unidade de capacidade de
produção de até 80t/ano de UjOg.
b) Os teores e a quantidade de U.O. contidos no nine
rio de Salobo 3-Alfa (e muito provavelmente também em áreas aJ
jacentes ainda es fase de sondagem - ex: Pojuca) ao que tudo in
dica estão em escalas compatíveis, que justificas un estudo nais
detalhado sobre seu aproveitamento.
c) As obras de infra-estrutura em implantação para os
minérios de ferro, manganês e cobre na Serra dos Carajás, resul
tam numa relação custo-benefício bastante favorável para o urâ
nio sob estes aspectos.
d) A extração de urânio, além de molibdênio, ouro e
prata, dinamizaria o aproveitamento do cobre na jazida de Salo
bo 3-Alfa.
e) 0 fato de a montagem da planta piloto se encontrar
nos estágios iniciais, facilita, sobremaneira, experiências pa
ra a extração de UjOg.
f) Os conhecimentos adquiridos na extração de urânio
a baixo custo, podem ser aplicados em projetos semelhantes, por
ex: urânio possivelmente contido em bauxites,
g) A detentora dos direitos sobre a jazida é a Compa
nhia Vale do Rio Doce (CVRD), o que facilita o interrelaciona -
mento.
h) Eventuais problemas de controle ambiental são mi
nimizados por se tratar de região com baixíssima densidade popu
lecionai.
19.
7. RECOMENDAÇÕES
Considerando o exposto, recomenda-se a continuação de
trabalhos prospectivos na região de Carajás. Caso seja» realiza
dos, em cooperação com a Companhia Vale do Rio Doce (apoio logi£
tico), os seus custos poderão ser reduzidos praticamente a custos
de pessoal. São recomendados os seguintes trabalhos:
a) Estudar os testemunhos de sondagem, tanto os arqui
vados quanto aqueles de furos em andamento, visando aumentar os
conhecimentos sobre teor e volume de minerais de urânio aprovei^
tãveis. Estes estudos incluem: radiometria de testemunhos, petro
grafia e geoquímica, particularmente dos testemunhos das áreas mi
neralizadas de cobre, e análise de amostras de avanço das gale -
rias exploratórias.
b) Estudar, junto ao Departamento de Tecnologia da
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e com auxílio da planta piloto,
o ponto e a metodologia mais indicados para a extração de uTânio
do ninéric de Salobo 3-Alfa.
c) Estudar a bibliografia disponível em termos de apro
veitamento de urânio como "by-product".
Considerados sob o aspecto custo-benefício, os estudos
propostos apresentam-se bastante vantajosos e com boas chances pa
ra conduzir â produção de urânio com investimentos reduzidos. Ne
rece ser mencionado também, que existem outros indícios de ocor
rência de urânio na região de Carajás.
20.
•%— » w»t >•«—•• •-*
BIBLIOGRAFIA
BRUNO, J.B. (1982) - Aspectos do Desenvolvimento de Processos
para Tratamento de Minérios de Urânio. in Anais do XXXII Con
gresso Brasileiro de Geologia, vol.5.
FARIAS, Neidemar; SAUERESSIG. Ricardo e VIANA, Astor (1982)-Ja
zida de Cobre Salobo 3-Alfa. in Ciências da Terra n* 5.
GARRIDO, P.; ANDALAFT, E.; SOTO, R. (1981) - Planta Piloto de
Recuperacion de Urânio a partir de Soluciones de Lixiviacion
de Cobre en Chuquicamata Sur, Chile, in IAEA-AG. 162/30.
IBACETA, M.A.M. (1982) - Beneficiamento de Minérios de Cobre,
in Anais do XXXII Congresso Brasileiro de Geologia.
MARTINS, L.C.B. et alii (1982) - Composição dos Concentrados de
Cobre e sua Influência no Processo Pirometalúrgico do tipo
"Flash Sueiter", in Anais XXXII Congresso Brasileiro de Geo
logia.
SALAS, H.T. (1982) - Relatório Petrográfico - Projeto Itacaiú-
nas/Avaliação de Áreas - Amostras do Lote B00568 - 48 Folhas-
NUCLEBRÂS.
SALAS, H.T. (1983) - Relatório Petrográfico - Projeto Itacaiú-
nas/Avaliação de Areas - Amostras do Lote B00631 - 50Folhas-
NUCLEBRÂS.
21.
NüCLEBRAS BOLETIM ANALÍTICO . X . â . C . W . t . g . C .
Tf.nUT]: ZMMI,
»oxtto/wm i ITACAIÜNAS/AVALIAÇÃO DE AREA
S r * - ^ 8 3 . 2 0 7 7 . 4 2 . 9 ' IIMUtl
Mt* M H N W
IJ,.2IQI7I6I^I
U M M («tf* •
.^SiZ.Q.l.BJ.Q.fi..,. MM M MCtMMMtC : MCtMMMtC _
/S3» I I M I M *
. . . 1 . AT. */.•,<*,»,„, M M W M M M I M t
d ilMrtúfa N » M MM*»*
M k W l i a t •»*U0 M 1MS0 M COKOt \^ ) \AA\ «W»> ton*» 6 M M M
MWCM» Ataque HN03 - 2,5N - Banho Maria
Fraçâo^lOO mash
Furo 15 - 3-Alfa n
l • M M * MM • M I M •|»Htiâ»C • • matm» mu • HIM H W U H • • MO KTf t tM » • MtfMMf«eM • » attMLMIMM r • w e r u M*»IS« • - M l i u mvricifaff t • tMÇK
r: NUCLEBRAS BOLETIM ANALÍTICO
. « . A . C . W . t.t.f.
p l > MCI»*
Q t ' * M * t t M *
|"*)»->»tm>»
PÕTgl y.<Ao.?i/
M W I I » / M I I . " V
ITACAlONAS/AVALIAÇAO DE AREA te» M MO* • • /»*» > • * •
.g.0 .0.1.fc.fr M M * W «MM •» M»i t10 / r *M
8 3 . 2 0 7 7 . 4 2 . 9
LPiBf ...P.M, ctan* M •»•«••
.fl6.2iPll,g>3iP'xB>
NUCLEBRAS BOLETIM ANALÍTICO .K.A.C.W.r.g.g.
» »
| f l i mnw* •juui gflg£iZ&
M U T O / M H :
ITACAIÜNAS/AVALIAÇAO DE AREA
co» te M»4«e/»t i
3H
»•»•
i&Q.Q.S.fc.fr. Ctawt M Cwt<* M> • • • M l » / » * ! !
83.2077.42.9
• IP.B.E. . .P .M. u m a H m m ^
._2.8.2.0.L8.3.0.6,_, /car; /.^T^.-iffc
oMitvàçOit ^Ataqu» nx>3 - 2,5N - Banho Muria
-Até n9 15 - furo 29 Do 16 ao 19 - furo 35
OOi« ' 0:
L ' R M M 0 »«i0» Mtiff M M • ' MIM M • MtM MMTMN • - MM Mtf TIM w • arrc«f M Í M M • - M M M I N f • W t l t M W H H
M M ? M «Mfwitvrf
t NUCLEBRAS BOLETIM ANALÍTICO » » , * . € . * . t . g . P .
Q l «Mltr*
Q M H l V <
ZiLLUi Zmh/& í
» M J f T O / M M :
ITW^JQ^^S/AVALIAÇto DE AREA ce» M Mojti*/»«n »•»•
1.0.0.5.6.0. 8 3 . 2 0 7 7 . 4 2 . 9
p.I.P.B.E...P.K ._. a m M MMitu
.1.2.0.7,8,2,
ttannt H cut»» •
j . 8 .2 .0 .1 .8 .3 .0 .6^. MM M MHMMaM
EZ if i f ) J | 0 . 9 i ^
/53TÍ
M M M MCtoatntO
" »»
.,. .fiftl.N'-.^L,,
f M M
ijlflftfltlfr . . . » ••AUO Ot 1 M S 0 M. « M M K
(LttMHTO Mi £aü TEC •(TODO NR FL RX CODWO L M J j
- U . â_JLA Jt **.
.3 .5.5, t i i _ j i—i i—i EÍ=-E_ PP» i PP» J2E2L
IO w N » M CaVC •MimrKAOO* ÚMCO
0 1 172-173 •BAf.3A.9l 5*C' 390 M. O Í 173-174 . ( . i J. 3.2.01 m If 4f£ 03 174-175 JUL 3I2LLI 3/C a v o J £ 0 4 175-176 L-L. J32.2L 1ÉL-Í 5 1 JH OS 176-177 .3,2,31 . J £ l C> JQCL o« 177-178 i l . i jSAâi. ±!i i>0 J£ OT 178-179 3251 600 330 JCCL 0« 179-180 • • • M-261 • gqp Ü 2 j£t o» 180-181 .3.2.71 i £ 0 jce. 10 181-182 A2&L ML i i 182-183 L_L2 ,3.231 11 JCQ 12 183-184 t _ l _ J3J3£L IC & - *£ X» 184-185 L-V •3311 . Ü & JC£l 14
1 »
185-186 1U- 333| , 31 JL£ 186-187 l_13 AAA. ;3<i Jl£ JC£
in 187-188 l _ L . 33.41 J l £ ML I T 188-189 3,3,51 . JLL »• 189-190 33j6| Jtt i t 190-191 1—L- 33.71 . W3 JUL 10 191-192 • • / 3 3 A I • IHO M J É £ t i 478-479 •A • 3.391 . Wf & ML t t BAP-322 L-U 3.4DI toa Ji JUL ts BAP-340 i_U 3,411 Üi 5 JÊL »* • ' • • • • ' ' •
o-M»mc»u A t a g u B ^ _ 2,5N - Banho Maria
Fração<100 mesh
Furo 30 - 3-Alfa II
i - «f MM MS • M M «WlftaMO • • •»©» M l • W M H M t M H • • M f Htl lMC • • «Tt«r nisei • - «M MDCfflK • • «MflM ri«»i»â i • M M t M artvricifiiit
MUCLEBRAS BOLETIM ANALÍTICO 94ICZ Q.
P"T-
ITACAIONAS/AVALIAÇÃO DE AREA u m M «Ma •• HMnma"
83.2077.42.9 > . • * •
.fi.O.OA?,!,
l | j . I . P . E £ . . .P.M. . ^ j,.8.2,P.liB.3.P,Ew
"tfl&iljU,
t M i * I N t M i
. . .^/rwl.a, i&V.Mji ,£&
*""*••» a) Ataqu» HX>3 - 2 ,» - Bato Maria b) Fiação *. 80 nash
$c) Dtteoiánar ü radioativo (desequilíbrio, ura nio>5 e y ) . .
d) Furo 37 - Salobo 3-Alfa
\W I \
I NUCI NUCLCBRAS BOLETIM ANALÍTICO Hloz
r M M m / M M i
ITACAJUNAS/AVALIAÇÃO DE INDÍCIOS
^ 'n' 'n' «taw» m •»<• • • n w m w t i i
83.2077.42.»
^
r-'
ft.T.P.ft.F. .P.M. ._. M i M M W >
ifrB.2,Q,l.B,3-Q-fe-_; •Mta .„. . .<,y,lWfc
NUCLEDRAS DOLETIM ANALÍTICO
PETROGRÂFIGO - MINERALOGICO
„»»! »• r«»Jt«»/»»»« Itacaiiinas / Ava iação de Area
( M t t M U t n / m t ion: B00568
IH
832077429
«•to»» 1029/82
M M 13.12.82
•tMC«»»«.
Nas análises semi-quantitativas pela fluorescência
de raio X. determinou-se _a presença do UjOg com teores variando en
tre 1,5 a 0,1» (COM 1,51 na amostra BAP-489, entre 0,5 e 0,41 res_
pectivamente nas amostras BAP-492 e BAP-493 e < 0,2 e 0,1% nas ou
trás amostras Os resultados da autoradiografia demonstram minera
lóides radioativos em todas as amostras, sendo confirmados na íh
f ratometria de raio X a uraninita somente nas amostras BAP-488 e 489 tm várias das frações separadas mineralogicamente. A observação, em lá
mina delgada, demonstra, na maior parte das amostras, os opacos em
forma de pontos ou bem desenvolvidos, com halos pleocrõicos índica_
dores de minerais radioativos. 0 estudo calcogrãfico revelou a pre
sença da pecheblenda, excetuando-se nas amostras BAP-488 e 489 em que oco£
re a uraninita. 0 modo de apresentação dos minerais ou mineralõj[
des de urânio i na forma de pequenos grãos disseminados ou ^yêmi
Ias, preferencialmente como inclusões da magnetita e associados pa_
rageneticamente aos minerais de cobre. A não determinação atravis
da difratometria de raio X, na maior parte das amostras onde oco£
re a pecheblenda, se deve ao fato dela não apresentar estrutura
cristalina, sendo uma variedade criptocristalina da uraninita.
A análise semi-quantitativa por fluorescinda de ra_
io X apresenta maiores teores em Th0« nas amostras onde determinoti
se a uraninita, em relação àquelas com a pecheblenda, sendo que as
diferenças são pequenas. A presença de MgO ê outro parâmetro 1mpo£
tante observado através da fluorescência de raio X, apresentando
normalmente teores altos nas principais amostras com U30g de maior
expressão, jã seja para a uraninita ou pecheblenda.
As observações petrooráficas sugerem que a mineral^
zação de urânio associada principalmente i magnetlta e minerais de
cobre (ca1copir1ta»_born1ta e dlgenlta), realizou-se por processo
hldrotermal em ambiente de tectÕnica rígida, provavelmente com su
cessivos processos tectõnicos e de mineralização, evidenciado nom^
crofraturamento e microfalhamento que apresentam, em geral,as amos
V jmf/82
NUCLCDRAS QOLCTIM ANALÍTICO
PCTHOGRÁFICO « MINERALÒGICO
M H t W M W I ' * ' I » » I Itacaiünas / Avaliação de írea
• • " » • • 1 0 2 9 / E A
*»»*• 13.1?.8? J
ce» M> r»oJfTO/van t e n : B00568
ftM
832077429
trás estudadas. A freqüente presença de uranlnita / pecheblenda, eo
MO pequenas inclusões ou associada a magnetite. Indica* que os mine
rais de urânio formaram-se apôs a magnetita, estes minerais mencio
nados anteriormente demonstram, em geral, microfraturas preenchidas
de sulfetos, demonstrando desta maneira que estas foram formadas em
último processo.
Na porcentagem estimada dos minerais, usam-se os se
guintes símbolos :
F * mineral predominante, maior que 501;
M = mineral maior, entre 10 e 501;
m B mineral menor, entre 1 e tOS;
t * mineral traço, maior que 1%.
HUMBERTO TEKRA2AS BM-Ai útotcç:
CREA B43-D- « • . R*;.
jmf/82
r i , 3 s / n o
r NUCLEBRAS
BOLETIM ANALÍTICO
PETHOGRAFICO- MINERALÓGICO
1029/82 "N • • t A . 13.12.82
M M M —él\ M H I I V M
Itacaiunas / Avaliação de Area
C M M P M J l t O / r t U t » T t .
B00568 C C H l f t » M C V I I O • « M l
832077429 t M * t l t C C * » a * W M I C *
o
at
I » u m « k o
>
3
• E 01 is»
«
I W
c
O»
i
a.
m o»
i
a.
CM O»
o» I
a. CD
a» a.
o k
« a
o i CO
I
a.
CO
t o CO — C M ^
* o
t o
k —
r». m o» in
V » I A
CM
•n • CM
«*-
0» m
ID *o k ' « k ^
I
§ o o
o •«- ••-•*- o *» c
o « I
« k
I A
CM m I A co
«o *
«o
«o co
v - k i t f V
oT k « - k « -
*o 0 0 « - —
CM CO
V I O
CM CM
«» » CM O
CO k • w -
r>» «o CA —
O» rs.
rs. « -
«O k w-
s
«o I O » -
— . CM I A
CO CM
I A « I A ' o I ••
o «-I
CM
O
rs oo CM ro. «o co CM I A • - « -
I A CM
k CM k « -
< 0 • - —
O O I I O CM
~ . _ «O • -
«O —
CO O CM O O _
O CM CM O O C
Í; < £ 5 í 2 CM O O O O O O
X 3 t - r - PM S
o , o » o
JC O J C r- w-
zzz § i k*» k 6 9 0> U «I k k
— CM CO * O I O I O I O t «w «r • «•
I I I I ex. o. a. o. CO CD CO CO
•» o c •«-o •» O» r-
c o
3 O
I
k «—
co
k
01
II
k
« u •^ e ( O ** u a» +> m
1
o u
•w *» l/l NO • • »
O • <s
+* « o
2 c «1
£ o» 1 <e *» a9m
M OI e •»» ** 4/1
JS I
E ** •
«o *» ^^ IA o> c
• F "
+» «« 10
(rro
k •»- •
r» ço oi o CO CP 0 0 O t *r • » «r a. ÇL o. çL CR CO ÕD CO
i •
l
FL.22/50 _ _ ^
^ '. i noLTHMANAi i i ico !•«•»•• 0049/83 ^ K U C l f l l K A S »
| P t l R O G R A Í I C O - M I N f MALOGICO | «.»»» ^ |
F-28-527,89 A 528,00' I M M f l f l C * » » * W«ICf>
ITACAIÚNAS / AVALIAÇÃO DE AREA
COB M> » M J f 10 ' »»»l 1 0 * 1
B00631 cvftffto M custo *v tftojMo/ MSt
832077429 | BAQ-597
A tltanita apresenta-se en finos agregados Irregu
lares, is vezes leucoxenizados e, en geral, localizados na parte
en que ocorre a nuscovita.
ANALISE CALCOGRAFICA
A pecheblenda, calcopirita e bornita são os opa-
I cos de maior proporção, encontrando-se a calcosíta e martita de
i forma rara.
A pecheblenda geralmente está associada a calcopi
j rita e bornita. ocorrendo em vênulas irregulares. Estão localiza^
j dos normalmente nos veios ou concentrações de quartzo.
A calcopirita e bornita ocorrem em cristais ané-
i dricos ou venulares, freqüentemente são englobados pela peche
blenda. Na bornita, pode-se observar exsoV-ção de finíssimos fil£
• tes irregulares de calcopirita.
A martita apresenta-se em escassas vinulas, con-
i tem relictos de magnetita e, em parte, está associada i calcopi-
' rita.
Observações
A presente amostra é classificada como granada-
muscovlta xisto, apresentando os constituintes essenciais vtTpi-
VHTS/Jmf.83
FL.23/50
„ _ .V BOLfTIM ANAI Í1ICO «••»•• 0CW9/83 NUCI MIRAS J I
: PC1ROGRAI ICO- MINI RALUGICO •>».* Qg Qi| g3
iTACAiúNAS / AVALIAÇÃO DE AREA I F-28-527,89 A 528,00 COO OO 9W>tW TO / M S t I I OTI
B00631 CVHTMO M CI IUO OU PftOJMO/ »»M
832077429 leraTiiicàbOB único
BAO-597
cos de processo de retrometamorfismo ate o fades xistos verdes.
Nas análises por espectrometria de energia de ra-
1os-X, o urânio foi detectado nas frações lana» -60^+150^e-150 j
•325#-. Na fração -60# +15(Mt separada ao bromofôrmio, o uri-
nio encontra-se no leve» intermediário e pesado.- Realizada a se_ ;'
paraçao magnética do pesado, o urânio está presente em.todas as j
frações, sende de maior concentração na fração 1,25A, em menores j
proporções na fração 1,0A e 1,50A. 0 cobre esta presente nas fra
ções de maior concentração de urânio, jâ mencionadas anteriormeji
te.
CREA M3-D- «•• *•«•
VHTS/Jwf.83
rL.üb/i>ü
r N U C I T U N A S
D O L t l I M ANAI I1ICO •oM,.. 0019/83 ]
PC1HOGHAÍ ICO- MINI li A! OCICO | ....- 08.04.83
MOWI i»n M O J M I » ' •»%•
ITACAiUNAS / AVALIAÇÃO DE AREA
COD 99 pnoitw »*»t l O T t
B00631 ciNtMo 9t cwtto »u r a o j r i o / M S I
832077*129
F-27-360,26 A 360,35
BAQ-598
Pelas analises por espectrometria de energia de raios-X, o urânio foi detectado nas frações lama, -6Q# + 150#e -150m¥- + 3 2 ? ^ . A fração -60*). +150^. separada ao broiiofõrmío. o urânio encontra-se no leve, Internediârio e pesado. Efetuada a separação Magnética do pesado, o urânio está presente em todas as frações, com maior concentração na fração 1,25A, diminuindo, praticamente, nas frações superiores e inferiores. As concentra ções de cobre estão normalmente relacionadas com a presença do urânio, porém, a maior proporção de cobre é observada na fração
t 1.50A. Na parte pesada também aparece a prata, ocorrendo discretamente nas frações 1,75A e 1,75PM.
wf fUMBEI 1ERRAZAS «ALAS Cceioft
CREA 843-D- 19*. R»t-
^ HTS/jmf-83
FL.32/50
BOLFIIM ANAI Í I ICO
PHHOGRÂI ICO- MINI RALÒGICO
ITACAIÚNAS / AVALIAÇÃO DE AREA
COB DO mojr io'»»*! I Off
B00631 crMtao or CUSTO »u »*ojrio/r*si
832077429
»»""» 0049/83)
•'" 08.0il.83 i
F~3q-i|tl8,30 A 448 34 lorimiictoo» ÚNICO
BAQdSaSL
nas vínulas, que cortam transversalmente alguns níveis de clorita.
A apatita apresenta-se em cristais anidricos que definem raras pequenas concentrações localizadas, geralmente, j nos níveis de sericita.
A zirconita está presente em finos cristais | subédricos e com avançado estágio metamftico, situados, de pref£ ( rência, nos níveis de clorita. '
0 epidoto ê metamTtico e está na maior parte relacionado com a clorita ou k-feldspato, que por sua vez, £ cha-se em processo avançado de alteração a minerais de argila.
ANALISE CALCOGRAFICA
0 mineral opaco encontra-se representado pre i dominantemente pela pecheblenda, que ocorre em vênulas e dissemi-i nado. Em menor proporção, encontram-se a calcosita e bornita.
A pecheblenda é um mineral freqüente, de pre | ferência encontra-se intergranular com a calcosita, determijia._co£ j centraçoes que constituem vênulas ou em menor proporção dissemina | das no resto da amostra. A maior concentração intergranular ou ve í
nular ocorre principalmente no contato da vênula de quartzo. Exi£ tem freqüentes grãos de .pecheblenda intergranular, próximo da vi nula de quartzo, que estão englobando pequenos cristais de calcosita e bornita.
\ HTS/jmf-83 > .
NUCLIBRAS
FL.57/50
DOLTIIM ANAI Í1ICO
PC1ROCRAI ICO- MINI HALOCICO | •»»»* 08.04.83 '
»•••«.» 0049/83 "\ t I
J ••AMI w> MM»JMI» '»»M ' " * » " " r i
1TACA1ÚNAS / AVAL I AC AO DE AREA F-34-458,07 A 458,12
cooeo'nojrio/rmlioTt | ernTut» M custo ou r»©jrii>/ M M I ••» ••»•»•€»••» time»
B00631 832077129 1 BAQ-600
ta i considerada também mineral acessório, é muito rara e ocorre
em lameIas bem desenvolvidas
A vênula de quartzo ê bem cristalizada, d£
monstrando em algumas partes contatos tríplices e nos bordos i£
regulares Jiã a presença de opacos e carbonato. No interior da v£
nula existem abundantes fragmentos da rocha xistosa, exibindo £
vançado estigio de alteração a clorita e goethita, sendo que nos
locais mais quartzosos ocorrem também finas vénulas de opacos.
ANALISE CALC0GRAFICA
A goethita é o mineral opaco predominante .
I Ocorre de preferência como produto de segregação da biotita.Exi£
I tem cristais anédricos de martita, com relictos de magnetita,que
i em parte, sugerem vénulas.
A pecheblenda encontra-se em finos cristais
i anédricos, formando concentrações ao longo de toda a vênula de
i quartzo, principalmente no contato com a rocha xistosa.
Os sulfetos (calcosita - calcopirita - bO£
! nita e digenita) estão, .constituindo finas vénulas irregulares ,
! sendo que, em parte, estão associadas ã pecheblenda. A calcosita
! ocasionalmente demonstra relictos de digenita e a bornlta tem ex I solução de calcopirita. Nas maiores concentrações quartzosas p£
í dem ocorrer algumas raras e pequenas vénulas de cobre nativo.
UTS/Jmf-83 __ 2J$>
FL.W50
NUCIfURAS DOU UM ANAI I1ICO
PI IHOCRÁI ICO MINÍ RALÒGICO
>n
•et tt.» 0049/83
7.7. 08.04.83
ITACAIÚNAS / AVALiACAo DE AREA
COD M » M i r T O / r a u i o n
B00631 crarao of CMST» »W »»o*r »©/»»*•
832077429 t»rnTif»ca»»» «MICO
QUADRO 01 - ANALISE SEMI-QUANTITATIVA POR FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X (DIEMI.FD)
Si02
A1203
F2°3
CaO
Na20
MgO
NnO 1 0
P2°5
Ü3°8. Th02
Ti02
Y2°3
Ce02
Se02
Zr02
PbO
CuO
so2
AgO
BAQ-S9B
47.0
4,3
14,2
17,0
1,1
2,4
-
0,8
9,1
0,6
<0,1
0,1
tr
0,1
-
tr
0,1
1,4
1,0
•
BAQ-594
46,7
8,4
19,4
9,4
1,5
6.7
-
1,7
tr
0.1
tr
1,1
tr
0.2
-
tr
>tr
tr
-
•
BAQ-595
34,0
22,0
21,8
5,9
0,3
2,3
0,4
6,0
tr
0,2
tr
2,3
tr
0,3
0,1
tr
0.1
tr
-
>tr
BAQ-596
90,6
5,9
0,6
tr
0,3
0,2
-
1,5
tr
0,1
tr
0,1
tr
-
-
tr
tr
0,2
-
-
BAG-597
36,7
21,6
22,5
5,6
0,3
1,9
-
6,7
tr
/0,5
~tr
2,1
tr
0,1
-
tr
tr
0,2
-
m
BAG-598
77.1
7,0
1.7
tr
0,3
0,5
-
0,8
tr
0,3
>tr
0,1
tr
0,1
-
tr
tr
10,2
1,6
-
BAQ-599
41,1
28,8
15,5.
0,9
0,4
2,3
0,3
7,2
0,5
.'0,7
^tr
1,6
tr
0,1
-
tr
>tr
0,1 •w
-
BA0-G00
52,2
14.2
20.6
3.1 0,3
2.9
0,4
3,1
tr
0.4,
~tr
1,8
tr
0,1
-
tr
tr
0,1 -
m
BAG-601
68,5
13,1
1.5
5,1 6,9
0.7
-
1.1
2,5
0,1
>tr
0,1
tr
0,1
-
tr
>tr
0,1 -
-
!« AMOSTRAS : BAQ-593 « ferrohastlngsltlto BAQ-598 • sericlta quart
BAQ-594 « ferrohastlngsltlto zlto catadas-BAQ-595 • Miscovlta xisto cataclãstlco tico BAQ-596 • serlclta quartz1to cataclãstlco BAQ-599 > muscovlta clo-BAQ-597 • granada-muscovlta xisto r l ta xisto
BAQ-600 > clorlta xisto BAQ-601 • gnalsse cata-
elástico
V L£G£NDA : tr « menor que 0,01 Ç >tr « entre 0,01 a 0.03^<0J * entre 0.04 eSw
rL.*6/50
f B O i r i l M ANAI I l ICO NUCir i lRAS 1
1 PI 1ROGRAI ICO-MINI RALOGICO «"•• 08.CW.83
ITACAIÚNAS / AVALIAÇÃO DE AREA
co» •© *«ojrto/ vftst iDr«tt»iCừa HMice
B00631 1 832077429
CONSIDERAÇÕES GERAIS 1
f 0 lote de 09 «nostras de rochas estudadas corres i
ponde a testemunhos de sondagem de vários furos (F-18, F-27, F-28, ; F-34, F-43, F-51) da seqüência Salobo 3 Alfa - Cobre Carajás, ce j didos pela D0CEGE0 ao EBEL.PM. |
Os t-pos litológicos foram agrupados pelo identj^
ficador único de acordo com seu tipo litolõgico, da seguinte for_
ma:
a) FERROHASTINGSITITO (BAQ-593 e BAQ-594)
As amostras que constituem este grupo estão a_
presentando predominante ferrohastingsita, em cristais bem desert
volvidos, porém, deformados pelo processo tectÔnico. A amostraBAQ
593 encontra-se com um raro cristal de granada. Os minerais radio
ativos foram primeiramente determinados pela autoradiografia.de j
monstrando grãos finos a médios, que definem pequenas concentra_ j
cões com alguma tendência ã suborietttação. Por intermédio das a-
nãlises calcograficas, foi determinada a pecheblenda em cristais
coloformes e englobada pela ferrohastingsita. Na amostra BA0-S93
a pecheblenda está principalmente associada a minerais de cobre
(bornita. calcosita e calcopirita). Na amostra BAQ-594, observa-
se que a pecheblenda tem maior afinidade com a magnetlta parcial
mente martitizada e encontrando-se em menor proporção os min£
rais de cobre (calcosita e calcopirita).
b) MICA-XISTOS (BAQ-595, BAQ-597, BAQ-599 eBAQ-600)
São principalmente constituídos de predominante moscovita (BAQ-595 e BAQ-597, a última com abundante granada), clorita com subordinada muscovita (BAQ-599) ou somente predominante clo-
yHTS/Jmf-83 ^
FL.Ü.8 /50
NUCLIBKAS BOLFTIM. ANAt I1ICO
PI IROGRÁIICO MINLRALÒGICO 00Ü9/83 1
»'" 08.Qij.83 1 MO*I no M O ^ T O / I » M
iTACAiúNAs / AVALIAÇÃO DE AREA I »• i to f tW '
COD oo»aojrio/râst » o t i
B00631 Cf HTM M C i t H tU MIOjrfO/ MSI
832077129
Por meio da espectrometrla de energia de raios-X,
associado ao urânio também foi" detectado o cobre, na maior parte
das amostras (BAQ-593, BAQ-595, BAQ-596, BAQ-597 e BAQ-598). ,As_
maiores concentrações de cobre coincidem com as de urânio, locali
zada principalmente na fração pesada das amostras.
A prata foi detectada nas amostras BAQ-595 e BAQ-
598. Na primeira amostra, alim de estar presente nas frações que
existe o cobre, também aparece nas frações 1,0A e 0,75A, porém, a
maior concentração.jcha-se na__l,25A.__que são sempre as de maior
) concentração de urânio e cobre. Na segunda amostra, a prata foi
detectada discretamente nas frações 1,75A e 1,75PM.
DETERMINAÇÃO POR DIFRATOHETRIA DE RAIOS-X
Foram analisadas as frações que indicaram maiores
concentrações de urânio, obtidos através da espectrometria de e-
nergia de raios-X. 0 resultado para uraninita foi somente nas a-
mostras BAQ-596 e BAQ-598, que estudadas petrograficamente, não £
presentam as características do .dito mineral. Pelas análises c»± cogrãficas, foi possível determinar a pecheblenda, porém, foi tam
bém detectada pela difratometria de raios-X a uraninita. Neste ca
so, verificou-se a existência destes dois óxldos. A pecheblenda
não foi determinada através da difratometria de raios-X na maior
parte das amostras, se deve ao fato dela não apresentar estrutura
cristalina, sendo uma variedade crlptocristallna da uraninita.
I bé
i
CIA DE RAIOS-X
sHTS/jmf-83
ANALISES SEMI-QUANTITATIVA) POR FLUORESCÉN-
^jk
H.49/i>0
N U C I T B R A S BOLtTIM ANALÍTICO • D i r
, P t l R O G R A I ICO MINI RALOGICO ».t. 1
!!!_ 0049/831 08.04.83 i
MOWf |m M ( l j r i ( > ' » » i l iTACAiúNAS / AVALIAÇÃO DE AREA
COD 99 M O J f TO f VâSt I t O t l
B00631 c i i m i i m t t ou MOJIto/»âSf I inraTMicadeii tímco
832077249 I
Pelos resultados das análises em amostra total,foi
possível determinar os õxidos que ocorrem em cada amostra» notando
se então características semelhantes para cada grupo litolõgico. 0
urânio e o cobre existem em proporções variáveis (U30g entre 0,1 a
0,71 e CuO entre 0,1 a 10,2X), sendo impossível sua correlação com
outros õxidos. Somente o selênio com 0,1% ê correlacionado a prata
em >traços, que ocorre na amostra BAQ-595.
A impossibilidade da correlação dos õxidos presen
tes em cada amostra, principalmente aqueles de ordem econômica (U*.
0_ e CuO), representados mineralogicamente pela pecheblenda-urani-
nita e sulfetos de cobre (calcosita, bornita, calcopirita e digen^
ta) ou cobre nativo, que estão ocorrendo principalmente em vinulas ,
leva a concluir que o enriquecimento mineralõgico de valor econõmj
co foi controlado por processo tectônico e não mineralõgico.
HUMBERW TCBmUMTtM M ' ítckfc
CREA Wí-D fa.. R#í.
1 HTS/jmf-83
JiATJiMte^irti.»'^ I i H u m » » w M
A N E X O I I I
OQPIA GARRIDO, P . ET ALII "PLANTA PILOTO I E RECUPERACION DE URÂNIO A
PARTIR BE SOLUCIONES DE LIXIVIACION DE COBRE EM QflPUICAMVTA SÜR, CHILE"
lALA AC It.: r>
PLANTA PILOTO DE RECUPERACION DE URÂNIO A PARTIR DE SOLUCIONES DE LIX1V1AC10N DE COBRE EN CHUQUICAMATA SUR. CHILE
P. GARRIDO, E. ANDALAFT, R. SOTO
Division de lnvestigaciones Metalúrgicas.
Comisión Chilena de Energia Nuclear,
Santiago, Chile
Abstraa-Retumen
PILOT PLANT FOR URANIUM RECOVERY FROM COPPER LEACHING SOLUTIONS IN SOUTH CHUQUICAMATA. CHILE.
The operation of the pilot pient treating the solution* obtained from ore enrichment •t South Chuquieamata (es Exótica) if described. These solutions are treated in the percolation leaching plant of the Chuquicamata division of Codelco-Cfcilt. They contate about 10-12 ppm of U»0». The purpoee to to recover iiraiuttre and to obtain a Mraniuwconotnttatt at the end product. The treatment consists of pasting the leach sotation through an ion-exchange resin bed (lonac A-SSO - a atrongly basic anion-exchanger) in upward flow. After the absorption process it completed, the resin is washed with industrial water to remove any remaining solution. It it then eluted by a re-extraction agent; the eiuate produced it suitable for direct precipitation, which it carried out with gaseous ammonia until pH » 7 it reached. The end product it an ammonium diuranate yellow cake.
PLANTA PILOTO DE RECUPERACION DE URÂNIO A PARTIR DE SOLUCIONES DE UXIVIACION DE COBRE EN CHUQUICAMATA SUR, CHILE.
Se describe J funciontmjcnto de Ia planta piloto que trata Ias soluciones provenientes dei beneficio de lot mineralci de Chuquicamata Sur (cx Exótica). El procew tienc higar ca Ia planta de lixiviaciòn por per colación de la Division Chuquicamata de Codclco-Chilc. La* soluciones contienen aproximadamente de 10-12 ppm da UjO». El objeto as recuperar urânio y obtener como arodueto final un concentrado de atte elemento. El tratamiento consiste en pasar Ia solucíón de lixiviaciòn por un lecho da resina de intercâmbio iónico (Ionac A-5S0, intercambiador aniónico fuartamanie banco) con finjo ateeadenta. Terminado ei proceso de abtorción, Ia resina te lava coa água industria) dejindola libre de solucíón remanente; posteriormente te eluy* coa an agente da reextraceión, obteniendo un aluído coa una concentration da urânio que te precipite as f orna directa. La nracipiiaciÒB te realita coa amoníaco gascoso hasta Uagtr a un pH - ?; ei produeto final at un concentrado da diurantto daamonio.
1. INTRODUCTION
Dctde que se advirtió Ia posibilidad de recuperar urânio de )os minerales de cobre de Chuquicamata, se realizaron estúdios con ei objeto de obtener este elemento en forma de concentrado.
582 GARRIDO et ai.
Como resultado út «atas investigaciones, m 1977 te firm6 unconvênio entre Codelco-Chile, Division Chuquicamata y b Comttión Chilena de Energia Nuclear (CCHEN), mediante ei cual se efectuó Ia ingeniería y construction de una planta piloto que commzo a funcionar en novtembre de 1977 con personal de b Division de Investigationes Metalúrgicas de Ia CCHEN y la Division Chuquicamata.
El estúdio de k» resultados de explotación de esta planta piloto y un estúdio de factibilidad permitirán determinar en definitiva Ia construeción de una planta industrial cuya production formará parte dei acopio nacional de matcriales atômicos naturales.
1 1NSTALACION DE LA PLANTA PILOTO
2.1. Equipos
Para ei proceso de intercâmbio iónico, Ias principales instalaciones de Ia planta son Ias que se describen a continuation:
- Cuatro torres de acero revestidas de poli-uretano de 12 m> de capacidad útil. El diâmetro de cada una de ellas es de 1,8 m a noventa centímetros dei fondo: Ias torres tienen una nulla filtrante sobre Ia que se coloca b resina. La alimen-tación se efectúa por Ia parte inferior en forma ascendente, mediante una entrada de 6". Existe también en esta parte una entrada de 2" de diâmetro para b inyección de água de lavado. En Ia parte superior, tienen un vertedero para b evacuation de la solution.
- Três estanques de acero, revestidos con poli-uretano de 2,42 m de diâmetro y 1,30 m de alto. Un estanque de acero inoxidable de 1,40 m de diâmetro y • 1,30 m de altura. En ellos se prepara ei eluyente y se reciben tos eluídos.
- Un estanque de acero inoxidable usado como cabeza de solution de alimentation, de 1,40 m de diâmetro.
2.2. Movimiento de soluciones
Para este objetivo, b pbnta piloto cuenta con el siguiente equipo:
- Una bomba Bingham de 10 X 8 pulg que aliments ai estanque de cabeza de b pbnta piloto desde ei estanque que contiene b solution de alimentation.
- Dos bombas Worthing ton d* 15*HP usadas para ei movimiento de bs soluciones eluyentes.
- Una bomba Hazbton vertical, multietapa usada para evacuar Ias soluciones de descarte de b> torres.
UEA-AG-U2/J0 5r..;
2.3. Operacion
B proceso de interctmbio iónico comprende ias siguientes etapas:
- Carga de Ia mina - Lavado ascendente y descendente - Elución - Lavado descendente - Precipitación directa de eluídot
13.1. Corsa de resina
Fará cargar Ias torres con solución rica de lixhriación de mineralcs de Chuquicamata Sur (ex Exótica) se envfa esta ai estanque de cabeza, valKndose de una bomba Bingham. Desde alií, Ia solución baja y entra en bs torres por ei orifício inferior de 6 pulg.
Esta operación se puede efectuar con las torres en serie. Para este último paso. Ia solución que ha entrado a bprimera torre cargada con resina rebalsa y cae por ei vertedero. Esta mtsma solución entra en b segunda torre de b serie y su rebalse va a descarte. La resina se cubre completamente con dos volúmenes de lecho.
Una vez producída b saturation de b resina, se detiene b pritnera torre de b serie y se incorpora una num para continuar con b serie de dos columnas en carga o una en forma individual.
2.3.2. Lavado descendente y ascendente
La columns saturada entra ai proeeso de bvado descendente, para Io cual se opera como sigue: desde ei estanque de água baja una cafleria de 2 pulg que alimenta a cada torre por duchas o por b entrada inferior de 2 pulg en ei caso de bvado ascendente. Estos bvados tienen por objeto limpiar b resina de restos de solución de lixiviación de cobre.
13.3. Elución
Como se indico en b description de equipos, b solución cluyente se prepara en tos estanques mencionados. La solución cluyente es impulsada a b parte superior de bcolumna por uns bomba Worthington y cae sobre b resina produciendo b elución.
La solución de elufdo se recibe en tos estanques para este propósito y se envia a estanques de precipitation.
ik*»»tto*toa»»«L»*«»'«
584 CARMOOrtt).
CUADRO J. CONCENTRAQON DE LOS ELEMENTOS Y COMPUESTOS DE LA SOLUdON DE LIX1VIAGON QUE ALIMENTA LAS TORRES DE INTERCÂMBIO 10NICO
OMctntiMióa «tg/l
Fc
4.5
F***
3.0
KO»
2,0
P
W
H*
.o
Ctt
36,0
A1,0,
M.0
Mo
0.006
u,o.
0.0)
13.4. Lavado descendente
St realiza en la misma forma indicada en la subsection 2.3.2.
23.5. Precipitation directadeehtido
El elufdo obtenido en intercâmbio iónico te envia mediante la bomba Worthington ai estanque de precipitation.
La precipitation mama se efectúa en un decantador, donde se coloca ei elufdo y ae le agrega amoniaco gas agitando con aire, elevando así el pH a 7-7,5. Se obtiene entonces ei precipitado diunnato de amonio. El líquido sobrenadante te saca sifoneando y, un* vez ajustado a Ias, condiciones initiates, se usa como eluyente.
3. FASEP1LOTAJE • 1
3.1. Intercâmbio iónico
En intercâmbio iónico te ban determinado lot siguientes parâmetros de operation:
3.1.1. Solution de alimentation
Lot mngot de concentration de lot elementos y compuestos se dan en el Cuadro L La concentration de V,Ot ka estado comprendida entre 8,5 y 1 5,5 mg/1.
3.1.2 Fate de carga de lambia
Se ha tmbajado con flujos de alimentation entre 30 y 40 gal/min (6,8 ffl'/h-9,l m'/h) por tone. Produtiendo un tiempo de residência comprendido entre IS y 20min.
d
:AEAAC-U2/3O 5bS
4 M
u u 11
10
t
a
i
( s
%
I tntOvCMI TtntCvDotant
2 J 4 S S 7 I S W 1 1 U U P Í »
* IMwuli UmD.
» • fUMMtlmC
• *WC. J: Optrtcionu ét carga ét 2 tmu m Mrt* ton rtstim IONAC-SS0.
Se ha determinado trabajar tolo haata un 50% de eficiência pan evitar asf q .e la retina absorbs mayor cantidad de impurezas; cste porcentaje te alcanu ai cabo de 5 a 7 dias de manipulation con el íhijo indicado anteriormente y con 4. pie» de altura de retina (Fir I >•
Ucapacidad de carga deb resina ha tido de 10 g de U»0|/1 de resina en condicione» realet de explotacion.
3.1.3. Anastrtderttifu
Para evitar problemas de arrattrt de retina se ha trabajadocon flujodc 40-50 gal/min, Io que produce una expansion del lecho del 80%.
586 GARRIDO «t «J
CUADRO11. CARGA DE RESINA 10NAC 580 EN 8 HORAS DE'PROCESQ - RAZON IMPUREZAS/URÂNIO
Fc/U,0»
F . * /U ,0 .
SiO./D.O,
r/u,o. AI,0,/U,Oj
Mo/UsOt
H*/U,0,
OpnadtaA
Entrada
$14,19
941.94
276,59
91.93
I «09.57
.0,63
308,51
falida
504.25
326.59
212.98
100,00
1809.57
0.45
308.51
Operation!
Entrada
570,52
406,31 .
3HM 111.57
822,11
0.47
442,11
falida
500.00
335.79
266.32
100,00
106,31
0,39
373,68
3.1.4. SekctMdad dt resina
Se comprobó que Ia resina usada cs selective para ei urânio con respecto a otr s elementos o compuestos presentes en Ia tolución. S6Io ei Fe que se absorbe químicamente y ia SiO* que actua en forma física bloqueando tos sítios activos de intercâmbio, son las impurezas que se absorbed en forma mis .*. ub!e.
En lo$ Cuadnv U y III se dan dos ejempk» de caria de 8 horcs de proceso.
3.15. Influencia dei ?H
Se determino que ei pH óptimo de Ia operación de carga es 1,8, ei usual en este tipo de operación; bato este valor, Ia eficiência de caria decrece hasta niveles mínimo; a pH 1,4-1,5. A r-H 2,0 se forma un compuesto de fosfato férrico que precipita en !a nulla que ««>aer.ta Ia resina.
3.1.6. Fase d'eluclón
La clución se efectuó con o^erentes tipos de eluyentes; ei de mejor eficiência . fue ei formado por NfLjNOj 1,Ç'! HNOj 0,1 M, pero debido ai elevado coito de estos reactive* *t uso en form •• c<> 'iiana ei cluyente formado por NaCI 9% • H jSC« 0, i N. Cbnrunmente se ha trabijado con una velócidad de flujo de 2 volúmene» o esina/h, que cs ei caudal recomendado por los resultados de experiências a nivel oc laboratório.
IAEA-AC U2/M
CLAURO 111. QUINTO DIA DE EXPLOTACION CON DOS TORRES EN SERIE - RESINA IONACA-580 (t/1)
UfO.
Ft
Fe»*
SO,
P
H*
A1,0,
Mo
TORREC
Eatnda
O.0099
5.ÍS
3,59
2.57
0.91
2,6
15.7.-
0.0067
SalkU
0.0044
5,0»
3.57
2,57
0,88
2.6
1S.7S
0,0052
TORRE D
Entndt
0.0044
5,08.
3.57
2.57
0,88
2,6
15,75
0.0052
Stfcdi
0.0023
5.08
3,57
2.57
0.90
2.9
15.50
0,0042
Otros eluyentes probados fueron: NaNO, IM • H,S0 4 0,1 N y N«C1 6% + HjS04 0,1N, los que fueron sustitu idos por los nombrsdos anteriormente.
Se han útil j»»do 4 volúnv.nes de resina como eluyente, y Ia concentración promedio ha «ido de 350 ppm de U,0» aproximadamente (Fig. 2).
3.1.7. Bloqueo de ruína
El veneno principal que te ha detectado en Ia mina ha lido Ia sflice que ha bloqueado Ia superfície y si'iot de intercâmbio de ella.
Los análisis de resina et rgada y eluída en cuanto a impurezas dieron los valores que se muestran en ei Cuadro IV.
3.1.8. Lavado básico de resina
Para regenerar Ia resina y con ello eliminar Ia sflice, se ha determinado pasar una solution de NaOH ai 4%. tegún los resultados obtenidos en laboratório iras
• diversas pruebas con distintos porcentajes de NaOH. A escala piloto, se htbía efectuado una regeneracion cor» NaOH al 7,6%,
con Io que se logro reesUblccer Ia eficiência de absorciòn de Ia resina a un 80% de Ia eficiência original.
588 GARRIDO t i l l
e i a a « » « 7 « i «rhcM
J7C.Z Ouei6Hé*rtHitÊlONACAS80eonNêatl6%mitHiSOtO.!N.
CUADROIV. % DE ELUC10N DE IMPUREZAS EN RESINA IONAC A-580
ftdeeluckm
SK>,
19,61
F t
•0.77
O»
61,76
Mo
0,00
M , 0 ,
100,00
P
. 3940
3.2. Extracción por solventes de etufdof de intercâmbio iòiúeo
Para realizar esta experiência se eluyó ia resina eon una solución de H,S04 1M.
Como extractante orgânico se uso Alamine 336 ai 5% voL%, isodecanol ai 3%, tridecano ai 92%.
A Ia extracción por solventes se llegó con un eluído de 100 ppm aproximadamente de concentraáón de U,Ot. Se usaron cuatro eupas de extracción y dos de reextracción. En Ia reextracción se uso NaCl at 10%+H3SO«0,1N. Se precipito una solución con um concentración de 500 ppm U»Os.
Con rcspecto a este tipo de proceso se sieuen ef ectuando nuevas pruebas que darin mayor información sobre éL •
IAIAACU2/M
CUADROV. ANAUSIS DE CONCENTRADOS - PRODUCTODE PREC1P1TAC10N DIRECTA DE ELU1DOS
•
u,o» so, AJjO,
Fe
Cu
P
Mo
Concentrado 1 «aft
24.30
».«»
2.4»
u i
9,85
CMccntra4o2 e n *
17.90
M.S8
4.24
12,96
*M 7.15
1.84
CMcentn4o3 «Aft
21J0
14,38
•.20
14,74
»,»* 2.14
us
CMMtatttdo4 en*
31.90
I2J0
3.45
10,90
0,«3
3.30
1.21
CUADROVI. ANAUSIS DE CONCENTRADO - PRODÜCTO DE REPRECIP1TAC10N DEL CONCENTRADO OBTENIDO DE PRECIPITACIÓN DIRECTA DE ELUIDOS
•
Concentration en %
u.o,
84,74
F«
0,04
CU
1,00
Mo
0.78
3.3. Precipitation
. Los elufdos se Hevaron a precipitation dírectamente. Se ha usado amoníaco gaieoso como agente de precipitación y agitation con aire.
Se Uega a un pH 7,0, obteniéndose como produeto final un concentrado de diuranato de amonio con una concentration de U>0| <jue ha variado entre ei 12% y d 39% sobre bate teca. En ei Cuadro V te dan lot resultados de los anílitis de lot concentrados.
Etot concentrados se ban almaccnado cn forma de pulpa debido a problemas de fíltración causados por ei tamaflo muy fino de Ias partículas. Posteriormente te tratarén otra vez para purificarlos y obtener un produeto de pureza nuclear.
En experiências efectuadas cn laboratório te han logrado concentraciones dei 84,74% de U>0#, en Ia purification del concentrado (Cuadro VI).
590 GARRIDO tt»)
4. CONCLUSIONES
- Se probó técnicamente que es posible producir concentrado de uranio a partir de soluciones de lixiviación de cobre en Chuquícamata. de muy baja concentración de este elemento (JO a 12 ppm de UjOg en central).
- No se producen interferencias en el proceso productivo del cobre. - El pH 1,8 produce mejores rendimientos en la etapa de absorción, como es lo
usual en este tipo de procesos. - Se han utilizado tiempos de residencia de 15 a 20 min en la absorción y de
30 min en la elución con cloruro y sulfato con resultados satisfactorios. - Como ehiyente se ha convenido utilizar NaCI I .SM + HjS04 0.1 N cuando se
efectúa precipitación directa de ehiidos y HjS04 si los clufdos son tratados por extracción por solventes.
- Es recomendable efectuar ciclos de carga cortos, llegando a una eficiencia de .carga del 50% como mínimo: asi' se evita que la resina se cargue de impurezas que compiten con el uranio.
- Es factible obtener concentrado de pureza nuclear a partir de los concentrados producidos por precipitación directa de eluídos de Chuquícamata.
- Con la evaluación técnico-económica de h planta piloto, se determinará la construcción de la planta industrial que producirá alrededor de 80 toneladas anuales de torta amarilla.
BIBLIOGRAFÍA
COMISIÓN CHILENA DE ENERGÍA NUCLEAR, Evaluad»» Económica Proyecto Uranio ' Si», Coivondojí Nacional del Cobre de Chile, Santieeo (1978). COMISIÓN CHILENA DE ENERGÍA NUCLEAR, Informado* Técnica Arca Cbuquicamata, Dirección de Matcriaks Nucleares, Santfaao (1977). COMISIÓN CHILENA DE ENERGÍA NUCLEAR, Informes de Avance Operados PUnt» Piloto Sur. DMtion de IavestisaeioiMS Metatuiticat, Saautao (1978). GARRIDO, P.. Precoacentncion de uranio por intercambio iónico, con apUcacJoa directa a soluciones de feúvwdón de Exótica, Mem. título Inrcnirro CW1 de Minas, Univ. de Chile, Señuelo (I97S).
D1SCUSSION
C OLAVE: What was the pH of the solution obtained from thc leaching of the mineral and was it necessary to UK further treatment to get the pH of 1.8 needed fot ion excitante?
IAIA-AG-H2/1D
P. GARRIDO: The solution obtained was suitable for the actual '.eachin; process at a pH of 1.8 because the acidity has no effect after the recovery of the copper. In general, the pH of the leaching solution has not been above 2.0-2.2; in these cases the solution is treated in the pilot plant by the addition of HjS04
to produce a pHof 1.8 before it is passed over the ion exchange resin. P.M. BARRETTO: This paper was very interesting and informative. I
would like to ask if you could give us any information about the capacity of the industrial pbnt for recovering uranium from the Chuquicamata copper.
P. GARRIDO: According to the preliminary studies that were carried out. the industrial plant will produce 30-351 of yellow-cake uranium concentrate in the initial phase: eventually, an output of 80 t/a of U,Of will be achieved.
C. ZELADA: What criteria were used in selecting the point in the copper recovery process where the. uranium would be recovered, and what were the copper and uranium concentrations in the solution used?
P. GARRIDO: The uranium recovery point in the process was selected after systematic sampling which was carried out at all stages of the copper ore treatment. On the basis of this, we selected the point in the circuit that would cause the least possible interference with the copper process.
In the specific case of the Chuquicamata mine, we chose the solution that is obtained immediately after th> leaching of the ore (a strong solution). The copper concentration in this is 36 g/1 and the uranium concentration 10-12 ppm UjO,.
JAZIDA DE COBRE SALOBO 3A
Attf» VÍÊM - CVXI> Nttétmêt Art» - DOtXGEO
Rkmdo Smurtuíf - DOCEGBO
HISTÓRICO
A jazida de cobre Salobo 3A faz parte da Província Mineral de Carajás e situa-te i margem direita do igarapé Salobo. afluente do rio Itacaiúnas, entre 05046*42" e 05O48'12" de latitude sul e 50°31'24" e $0»33'4r de longitude oeste. A jazida de ferro N4-E, primeira a sei minerada na Serra dos Carajás, encontra-se a 50 km a sudeste.
Sua descoberta ocorreu durante o desenvolvimento do amplo programa de prospecçlo minerai cmcuno na Amazônia pela DOCEGEO, desde 1972. No decorrer deste programa realizou-se. em 1974, um levantamento aero-magneto-métrico na regUo compreendida entre os rios Araguaia e Xingu, sendo reveladas inúmeras anomalias. A exploração dessas anomalias, por meio de mapeamento geológico e geoquímico (sedimentos de corrente, solos e rochas), conduziu to primeiro indício do jazi* mento, corn a coleta de uma amostra de sedimentos de corrente, em maio de 1977, que apresentou 2700 ppm de cobre. CÓncomitantemente haviam sido coletadas amostras de solo em uma picada transversal á serra adjacente, as quais tembém apresentaram valores anômalos, levando a admitir a presença de minera-lizsçfo de cobre nessa serra. O detalhamento com amostragem de solos em malha, feito • seguir, revelou extensas anomalias concordantes com xisto* g/anadí-feros mapeados em superfície. At anomalias detectadas por polarização Induzida e magnetometria terrestre também te mostravam concordantes com as anteriores e o primeiro furo de sonda, iniciado em 27.03.78, comprovou a existência de mineralização de cobre associada a graiuda-anfibólio-magnetita-xis< U». CltNCUS DA TERRA -tfiS- jai/tfo - 1982
Furos exploratórios adicionais foram realizados, os quais, embora atingindo pequena profundidade (140 m), apresentaram evidências sobre a extensão lateral da mineralização. Em vista disso, em outubro de 1978 foi iniciada uma malha de sondagem de 400 x 200 m. posteriormente reduzida para 200 x 100 m. Este programa de sondagem permitiu avaliar as reservas, revelando minério numa extensão de 3 km e até uma profundidade ainda na"o definida, mas superior a 800 m.
Atualmente está em conclusSo o fechamento da malha de sondagem para 100 x 100 m em parte da jazida e a escavação da segunda galeria de pesquisa.
Já foram perfurattos 62 furos de sonda, num total superior a 28.000 m, e escavados mais de 800 m em duas galerias de pesquisa.
GEOLOGIA REGIONAL
A regiio onde se localiza a Província Mineral de Carajás, entre os rios Ara-guais-Tocantins e Xingu, é composta em grande parte pelo Complexo Xingu, constituído por gnaisses, anfibobfos, migmatitos e tonalitos, incorporando ainda seqüências tipo "greenstone belt", onde a maior idade assinalada é de 3.300 ma.
A seqüência Salobo-Pojuca, salientada na topografia pelos alinhamentos estruturais WNM, 4 composta por vulcânicas básicas e intermediárias associadas a sedimentos elásticos e químicos com formações ferríferas da fades oxido, sulfato e silicato. Está metamorflzada a fades anfibolito e contém at jazidas e ocorrências de cobre.
Sobre esta seqüência encontra-se o Grupo Gmo-Pará, portador das jazidas
dr ferro da Srrra dos Carajiv F representado por formação ferrífera facies oxido, bandida, encaixada em mctavul-cánicat basaltic»
A Formação Rio Fresco compreend? os metassedimentos dr cobertura, pre-
' dominantemente elásticos, posseiros a finos, incluindo também metsssedimen-tos quimicos-calcários, dolomitos, "chert", formação ferrífera bandad». e vulcânicas básicas subordinadas. Contém mbwrahzaçOes de ouro e cobre e a jazida de manganês do igarapé Azul.
Várias intrusões graníticas ocorrem na regüo, com idades variando desde 1.800 ma. (Granito Carajás) ité 1.400 n u . (Granito Velho Guilherme). Os últimos tio freqüentemente estaníferos.
Na parte oeste da região ocorre o Grupo Uatumf composto por rochas vulcânicas ácidas e intermediárias, com idade 1.700 ma. A leste, ocorrem os metassedimentos da faixa Paraguai-Ara-guaia, representados por xistos, gnaisses, migmatitos, quartzitos e xistos magne-sianos.
GEOLOGIA DA JAZIDA
Aspectos Gerais - As formações ferríferas facies óxide-silícato, portadoras da mineralização cuprífera do Salobo 3A, encontram-se encaixadas numa extensa faixa de gnaisses do Proterozóico Inferior, com direção W-NV/, a norte do sinclinório de Carajás (figuras 1 e 2).
Um conjunto de 5 unidades caracteriza a sucessão estratigráfica do que se convencionou denominar Seqüência Salobo, a saber (topo para base):
- Quartzito - GnaJsse Superior - Formação ferrífera bandada
(Facies oxido) - Xistos (Formação ferrífera facies
silicato) - Gnaisse Inferior Diabásio, microgabros ( l 560 n u ) e
mic-rogranitos (x 1.800 ms.) cortam toda a seqüência.
O pacote foi submetido a uma primeira fase deformacional plástica, mais energies e responsável pela formação de dobnmentos fechados, com planos axiais próximos i vertical e de eixos SSE, concomitante a um metamorfu-mo da fades anfibolito alto, localmente granulítico.
Houve pelo menos outra fase deformacional plástica que ocasionou o surgimento de dobras de grande ângulo, cora eixo NS.
13
J^#I r-o
i i r t tM c'*>«ei><)au0rf va«i«Vf if w • « -
-•MlltTtT*-9t»V>**-»tOTItft*TlW«âitM
SAL060 3A
MAPA GEOLÓGICO COMPOSTO « Wt «PC WO ««W
£ ^ 2
A ação dos eventos retrometamórfí-cos ocasionou o surgimento de assembléias minerais características de facies anfíbolito baixo, até xisto-verde.
A tectónica rúptil foi acentuada e seu clímax ocorreu possivelmente após a ultima fase de deformaçfo plástica, ocasionando padrOes de fraturamentos principais segundo N-NE e W-NW.
Caracterlzaçfo Lho-eaUatipaTia A divisld estntigrifica da seqüência Sa-lobo nas S unidades mencionadas anteriormente foi baseada no agrupamento de tipos biológicos semelhantes, cujas rochas predominantes tfo: quartzitos,
tisses e formações ferríferas banda-das. Nrsu separaeío ficou evidente uma zona de trantiçfo entre as unidades quarttito e xisto (Formaçlo ferrífera 14
facies silicato), onde além destes 2 tipos ocorrem ainda gnaisses tonaliticos que, apesar de nem sempre serem o tipo predominante, apresentam composição mi-neralopca semelhante aos gnaisses tonaliticos que ocorrem na tapa dos xistos. As eittaixantes imediatas do pacote de xistos Uo denominados Gnaisse Superior (topograficamente acima do pacote de xistos) e Gnaisse Inferior (topogra-íicamente abaixo dos xistos).
Gnaisse Inferior - Etta unidade constitui a lapa do pacote de xistos.
Prsdominam nesta unidade gnaisses tonaliticos acinzentados constituídos por 4040% de alWu-oàtoclásio, 2040% de quartzo, 0-15% de fddspato potáatico e 15-20% de dorita proveniente da substituiçlo de minerais ferromag-nesianos (btotíts • hornbknda verde).
Ocorrem intercalaçOes decimétricas a métricas de homWenditose metabisicas.
Por vezes podem ocorrer sulfetos de cobre (principalmente calcopiriu), tanto nos gnaisses como nos níveis mf-ficos, constituindo por vezes níveis bem míneralizados.
A distribuiçfo lateral desse grupo é ampla; nao se conhece sua espessura e nem o tipo de relacionamento com as rochas do Complexo Xingu.
Xistos (Formação ferrífera facies silicato) - £ a unidade mais importante da Seqüência Salobo pois contém as rochas portadoras da maior parte da mi-neralizaçfo cuprtfera. Estão encaixados entre o Gnaisse Superior e Inferior de maneira coneordante e transicional.
Eata unidade apresenta tuna grande variação lrtologica baseada principal
CIÊNCIAS DA TERRA - wfi 3 - Jal/ago - I9B2
* i >->r t*«*M H M <
mente na abundância relativa dos mine- - xistos nao diferenciados rais presentes. b) Xistos estéreis.
Esu variação, associada ao fato de - Xistos magnetíticos: constituem os que os diversos tipos apresentam espes- níveis onde predominam xistos portado-suras as mais variadas e,. ainda o fato de RS de sulfetos com eivadas proporções só ocorrerem exposições frescas de xis- de magnetite, tos nas galerias (G.l e G.2) toma difícil Neste agrupamento as unidades mais a correlação de tipos isolados entre se- características alo: çfies contíguas e mesmo entre furos da . anfibólío-magnetíu-xistos mesma seçfo. £ possível, contudo, rela- . magnetita-granada-anfibólio-xistos cionar entre furos e seeBes os níveis de xistos estéreis e xistos mineralizados.
Uma das características principais do minério é a conspícua relação entre a presença de sulfetos e magnetite. A grande maioria dos sulfetos está hospedada em rochas com elevadas propor-
biotiu-ejanada-rnagnetíte-anfibólio-xistos
. magnetíta-ouvirM-granada) - (bioti-U)-(anribólio)- xistos.
Macroscopicamente sfo rochas de cores esverdeadas até quase pretas onde predomina a magnetite. A gramriome-
çfles de magnetite e sBicatos com ferro tria pode ser de fina a grossa (predomi-(fsyalite, grunerite, almsndjna).
Com base na presença de sulfetos e/ou magnetite, os xistos foram subdivididos como se segue:
a) Xistos mineralizados: -xistos magnetíticos
nincia de olhina e/ou granada). -Xistos Mo diferenciados: consti
tuem agrupamentos onda ocorrem inter-calaçOes de xistos magnetíticos e xistos estéreis.
- Xistos estéreis: constituem os ní-aEf4ClASDATtajlA-av->rf/afo-l9f2
veis onde predominam xistos nao porte dores de mineralização cuprífera ou ape nas em quantidades inferiores a 0,30% Cu
Os principais tipos biológicos que aí ocorrem sfo:
. (ptegioclásio) quartzc-granada-bioti-tt-xistos
. anfibólio-granada-xistos
. (ptegioclásio) quartzo-turmabna-biotite-anribolio-ustos
. quartzo - anfibólio - granada-biotite-(ptegioclásio) • (magnetite) • xistos.
. granada-obvina-anfibólio - (biotite) -(magnetite)-xistos.
Sfo geralmente rochas com xistosids-de bem desenvolvida, bandadas, de cores cinzentas a verde escuro, texturas porfi-roblásticas, granoblásticas, etc.
Ocorram ainda, no pacote de xistos, mtercalacocs métricas de metabásicas e metandesitos, geralmente nos níveis de xistos estéreis.
15
• f k K > W a M « » 1 . » ' « k i
•ociojio
as > M M » . » ITT™
ittbltSL M S 1.J4»»»
MNk»t> m»>-CAIUjl« - H i t « • • * M I M » I»
1.00
».»
I.*»
I . I *
>.»
.11
a . i i <»M
«w •TF
».»«
0.»
0.0!
0,0)
o.»a
0,11
t».»
a n M M I».»
11.0
I ) .»
».»
am 1,001
aoi
aoi
e.M o.oi
I JH 0,01 iMl
0,M 0,0!
M l 0.09
W M I
•fMVÉni
i*>
/as
n
2.0
l>,0
I M
0.1
».»
1.1
K.K1
«3
i*«
i
M9
•
IIH.'MOjBICAj CM « I f I 4
me "i-w f tMfe « f - a O M T U W • » «1MB M * . M t
« I » l l M I M O t K M I » » J W I (% n>jf MojnMmmw JO ,MOTBWW> w f t K fUOQM.
K i m i | i W n « l I t N 0 I 1 U »
• k - t f e l v a M * » » ! » * '
• <•«•»%•« * • <*—*% tftm—m ! »
I . »
M l
M
r.»
t . M
».n
b.TO
131
fr.»
M I.SO
».»»
I.M
L i t
1 . »
M»
» .M 0 . »
i.o» e.io
I . M o.ot
i.no.io
* , * >
i .n
i . »
l.oo g»i 1 » . •
I .M ».*>
t.TOlfclD
0,7»
t , IO 0,1»
M M0».«» . • M l o . a l M
W-0.0 '.Oil
».•
»,0
«.a
».J
H.0
»••
1.4* DW( kl,0
«.•
» . 0
».«
U.0
».e
«.o
»M
M.«
».»
».o
u
no
z»
in
%
tsz
nne; mumum» ainwi CA; * M M 1 C W f l W tmvtkM i OUMM. i f i l l «XUTIVAt. MOJM.OO» à B l f l M I M ] Bt_l91á 0 f t IM» ~0jf M W V Ot 1
•"!•! «no; i MM MU «MMlMU-M 4 (•.carom m M i u m m M M&UTI I T» i aartUiw, COR AIMM oiorm f | «MITU M000H0A0M. IOCAUUTK «t ftavui n ron iMi COR I •lino.
MAD NO».
W . 0 I I Í • f M I M t .
• i ' i i i k i B i * M ; « i * > a
I • ) * « « *h«IM'*l I ^ M P ^ M «.A
•oc i t io • »>*/r.» •.».». D/M/W •WW/»!
•N.Mt >•» t.J»«li
M i n coui-ctiuls • n-i» M U MtMn ia
b.10 «O i
l,JOf«01
*
>,JtH»OS
t r y r i t t i r - i *T*
r
>.»0 0,35>.Ol<H,O
».J0 «M >«ll M.O
,n«M
4 .W-W»
S.JO 9.0*
»,10 0.11
>.
M.0
M.O
M.O
M.O
M.O
M.»
0,4*
1.3» D.J»
4.10-0,0!
4.00-Q35
4.40
0.M 4 0 )
o,u
K»
0,11 ,011 14,0
i .»
»,11 t,M
>.M 0.10
*P M i
í*
H*
it t .4
1 M
».o
M.O
M.O
M.O
7i
4«9
c«»
g
MR K t t v r i
ffi
4U
ioi
ise
tu
m
us
i «
too 150
$
t » «0
Mie
i.t^.O j l •o.ofl.ou
lt.4
) M
M,0
M.C
w.c
» , 1
i *
í # *
53
»J0
*.o
0
«38 JÜSJ
22 M M
U*
100
m u fMCA» I
tftOtOMCA
uno; rarumu» âioo IMIMUMO i MnftcM n u l a * mmmum
i i n o i
t i n o , A m t t m a M n r o t n u i rto t i n CA. MwwUmm i t N O O M A K U M " n t M. CW « AMtCHBO AM W J O » «"_ 4VMM 'oJHKNffMSVi ' Í Í H wrt&W «EMM M U I nCDMiMI MfUWOlTMO,
-IA IWPMttllOJBKTOJWUMJ. .
BI ffOf MUTUO Pt IfSrotfO 0JN VMEtONINV
mvuuHiktw _ KM U0.71 « 9 I t t . U • OCtMt THBKAU
çíc tf w w ] » «áriifcio-iioTm-ittif.
'flfttfBflÇAft I ütc. éàta tawn »m • • •» t M t . 4 •
•AM OAO mlutx
•Alá A • MM. • I «AT.
U n i u-
cc» k» « U A I MM. ( t* fMT.
-v *" *. . ', », . ,. ' (7 .
« mfHS» «MIM*** | k | M M !t*
» O C I « I O
moato a*t> CM*,»** - n is AMA **!/•" - I*.
]r
2 «•
• t?t
x
to.
• U t
1.0*
».»
>.M
I.»*
U.30
1.31
I . M
I.»»
I .M
2.M
O.M
I .M
l .«0
>.©»
».»l
M*
to
O.J
0.11
0.M
•Of
0.10
0 . "
a.»
>.M
>,f«
>,l»
0.11
o.a
0.0J
0,0?
<
I.0Í
Ml
lfl'«
.001
.001
1.001
i.oo
m í i
(1.0
a.o
i » . o
».o
14.0
M . 0
1» .0
10.0
U , 0
».«
10,0
M.O
» , 0
1S.0
10.0
!
^ ^ jpto-ltni M i M n M a *
? SB pttlftlCOt
»»»
1.0
0 ,1
-o.J
».»
3
l «
vso
m
no
no
$9
m* Cf»
Uo a
too loo o
ÜD0 •
«S 0
ioc •
ito 0
if
•
,
i X
B 1 «
"
HM
J?
»T
M . W l
Be
•
-
• * • 02 .IO.B' • ' M . l l . O »
1 1 1 I 1 1 • • 1 I • 1 • I t
too!
0
—
^ i
«,o : :
— • • : ! •
loo : i
i
! : : ','•
;; > •
£|
•
; «
•4
M
* : • n
1
! T
« * T n \ 1
t t t t V f f
t •
; ,
-•
•
i LB / •
a
/
•
BO
IF
i • 1
I
•
m
m
T
W
• 0 *
«X
»»'
MB» MMt 4 M . M •
«W»»'."! l „ " „ f . H U U in>iuw> f
• H k N B M - l . » . t >
fltf ÕV^AM^AA É 1TMIÉ á áVnWA ^"'•«•V^B.Volt^^MO • J
U t l K 1
1
nno 1
• 1
OMROp.0* M M . M M H B H M R 2 1
U S D . H W K I PI CMPOUTO (nyTWM?) .
C M I I I D H U I < » » j . > - » » . » . y i n . j - i J j .
M B ) •OMBJUIIB» MUITO «HO» MOCTIT*.
. . . .
. . . 1 «amSuo m m mocm». w n t « w 1
oourrze. 1
Qown»-«Mii»iM-«vioX:o m i ournn.
cuyiM • Mriok-n IVWBUIIIRI CUIOITJ,
uao •» nrcie, OUIUM m i , usm MU
«MOOfJI «MMM OW IIMKMÇteK
HX*-WI t« WM rHIMOUO-HMDIB KT
.
(1 «nMU u II >B>.
II ^ 1 !
II '
l | tc »»» HI-
1 1 '*•*• ' 1
I t 1 t 1 !
1 IB»*.»l»- . 1 tBait(4« 1 BOUl.
. . .
| MMtMW-' ,'
• m l » SKA. , _
- -
* " '
•
' MUMM- 1 (10 «MB. J
MINERALIZAÇÃO
No minério dr cobre do Salobo n n te uma reiiçio direta entre o teor em Fe e « conteúdos em Cu. Mo. Au. Aft (ver fituri 3).
Os principais minera» metálicos que ocorrem no minério do Salobo tio: mag-netita. borniu, calcotiu e calcopihu. Oconem quantidades ncnomdc mobb-
niu. fimeniu, hcrmtiu, ouro, saflc-ritt, cobaltiu, etc. Raramente ocorrem pirítt ou pirrotiu. *
Cobre: os nilfetot de cobre ocorrem geralmente duieminados, freqüentemente de modo paralelo ao bandamento e/ou Jústofktode da rocha. Podem ocorrer circundando ou preenchendo fraturas de grãos minerais (magnetiu, granada, anfibóoo. oüvina).
As pangeneses típicas do minério de cobre ato:
. borniu • cticostta • magnetiu- an-fibólio • (granada) - (biotita)
. calcopirita- bornita- magnetiu- anfi-bólio - (granada) - (biotita)
. calcopiríu > borniu-magnetiu-oli-vina • (biotiU) - (granada) • anfibó-Bo)
As pangeneses a borniu e/ou calco-siU sio as mais comuns. Normalmente ocorre um aumento na quantidade rela-itiva de calcopiriu próximo â base do pacote de xistos. ! Motibdenita:. ocorre disseminada, como plaquetts irregulares muito finas; normalmente associada aos níveis com tuifetos de cobre.
Ouro: ocorre como inclusão em magnetiu titanffen e também no conUto entre cristais de cobaltiu e safloríu ou como inclusão nesta última. Nâo é visível em amostras de mio. Geralmente en-contn-se junto aos níveis ricos em sulfe-to de cobre.
Prata: muito raramente ocorra como dendrites na calcopirita. A maior parte da prau presente deve estar ligada
ouro. , Minério alterado: a aefo do* proces
sos mtempéricos sobre a Seqüência Salobo ocasionou a formação * • "•umado minério alterado, tanto em xistos como em gneisses intemperizados.
A característica principal deste minério é MO apresentar os minerais de cobre, comuns i t zonas de oxidaeso, em . quantidades qoe Justifiquem ot teorer de cobre encontrados nas análises qui-
Estudos efetuados cm vários centros de pesquisa motiram que o cobre, neste tipo de material, encontra-se associado a goetMtfrttmoniU, micas e argilas. Até o 16
GRÁFICO DE CORRELAÇÃO F e . C u , Au.Mo.Aç. E M XISTOS DA SEQÜÊNCIA SALOBO ( F U R O DE SONDAGEM SAL 3A F 3 7 )
•o-,
T -K —t— — i —
SC T — to
—I • 0 %
~i% e.
» w»
T •JT * > » • -
K>M»
momento Mo se sabe q u a l . 'orrna de associação de cobre ás micas e aos hidróxidos de ferro, U . , se o cobre está edsorvido pelos hidróxidos de feno e
entre torneias de mica ou se houve subs tituiçlo iônjca de K+, Mgt e Fe* * poi Cu*-».
CIÊNCIAS DA TERRA - af> 5 - jaffr» - U M
ESTUDOS TECNOLÓGICOS
O Departamento de Besquisat Tecnológicas da CVRD desenvolveu todo o programa de estudos tecnológicos com o minério de cobre do Salobo 3A, tendo contado com a colabonçto técnica de vários centros de pesquisas brasileiros, com o objetivo de utilizar todo o conhecimento tobre tecnologia de cobre existente ao Pais. Contou também com a consult oris de engenheiros americanos contratados através do CISE (Centro mternational de Serviços Executivos).
Estudos de Bentficianvnito da Berks - A pesquisa tecnológica te
studos prelirninares em amostras «e testemunhos de sondagem dos principais furos executados e compreendeu desde testes de concentração em escala de bancada até a definição de um processo de tratamento c n a confir-macio em usina piloto. , „ .
Os testes em escala de bancada foram feitos com amostras médias dos testemunhos de sondagem que apresenta-ram teor em tomo de 0,60% Cu, predominantemente sob forma de bornita e cakosita. Estudos preluniiures indicaram que a bbençfo dos sulfetos de cobre era abaixo de 400# e que a rocha era extremamente dura apresentando valores de Wi acima de 15 KWh/t curta. Decidiu-se direcionar o estudo no sentido de reduzir o custo de moagem, tendo-se optado em fazé-la por etapas: uma primeira moagem relativamente grosseira que garantisse, depois do primeiro estágio de flutusefo, uma elevada recuperação, com a obtenção de um concentrado de teor ainda baixo e em seguida uma remoagem destes concentrados abaixo de sua malha de bbera-çfo. Depois de uma extensa série de testes envolvendo otimização das condições de moagem, remoagem e flutuação, foi elaborado um fhixograma básico de beneficiamento que orientou a instalação de um* usína-pttoto no DETEC. Alimentada com amostras de galerias abertas no Salobo 3A, esta usina, operando a uma taxa de 200 kg/h consumiu quase 200 toneladas de amostras para a execução de mais de 40 testes. Várias alternativas de fhixogramas e diferentes arranjos de equipamentos foram testados até a consolidação do ftuxogrsma final (figura 4).
O minério 4 moído abaixo de 100# e em seguida submetido ao estágio de flutuação rougher que é feito em duas etapas: na primeira se obtém um con-CIÊNCIAS DA TERRA - «# * - jai/aso - I9C2
»«oJtTo to»»i t*»*ii% m m * moto »o M T I S riuxoa*AMA or TRATAMENTO K MÍNIMO *UI«TAOO
centrado de teor elevado (16% Cu) com o uso de apenas coletor (ami! xantato de potássio) e espumante (éter metflico do poupropileno gucol). Este concentrado alimenta um circuito de limpeza, sem necessidade de rerobagem e produz, depois de 3 estágios um concentrado final com aproximadamente 46% Cu e representando 50% de cobre inicial. O rejeito do primeiro estágio rougher é condicionado com uma quantidade suplementar de coletor, espumante e um promotor (düsoarnil ditiofosfato de sódio) para auxiliar o coletor. Em seguida é realizada a segunda etapa de flutuação rougher. Obtém-se um concentrado contendo em tomo de 2% Cu que é remoído abaixo de 400# e submetido a outro circuito de limpeza. Após 4 estágios, obtém-se um concentrado com teor de aproximadamente 25% Cu que reunido ao concentrado do primeiro circuito, resulta num produto com teor próximo de 40% Cu e recuperação metalúrgica em torno de 85%. O concentrado final contém ainda'teores economicamente interessantes em Mo, Au e Ag.
Apesar do programa de estudos de benefidamenu da rocha sulfetads ainda nlo ter sido esgotado, os resultados obtidos até o momento já sfo considerados satisfatórios. Já se encontram em fase de conclusão, os estudos de enge
nharia básica de uma usina-piloto que será construída em Carajás, junto i jazida. Esta usina com capacidade para 3 to-neladas por hora, deverá fornecer os dados definitivos para a consolidação do processo e execução dos estudos da usina industrial.
Estudos de BeaeficiaBiento da Rocha Attends - Os estudos tecnológicos da rocha alterada foram feitos com amostras do tipo gnaisse alterado, tiveram caráter exploratório e consistiram essencialmente em lixrviacto direta. Vários li-xJviantes foram testados, sendo* coado pelo HjSO«. Foram testadas as bxrris-çoes:
— por agitação i temperatura ambiente; i temperatura de 60° a 700C e com uso de oxidante;
— por percolação ascendente; — com curva prévia a diversas tenv
Os melhores resultados (63% de ex-i tração) foram obtidos por percolação i ascendente, cm 10 estágios, com um i consumo de H,S0 4 de 8 g por grama ide Cu extraído. Entretanto, mesmo com estes valores, o processo é atual-
; mente, economicamente inviável, uma n» que o País é carente de enxofre, necessário para a fabricação de H a S0 4 .
17
*.*
RESERVAS
As reservas de minério sulfeUdo dt cobre foram avaliadas até uma profundidade de 600 m, ainda nlo tendo conhecido o teu limite em profundidade.
Captando o minério tulfetado h i uma lona. com espessura variável, de minério alterado, no qual o cobre n l r está sob a forma de sulfetos mai contido na estrutura de outros minerais.
As itservas t io bstadat a seguir:
MINEJUOSULFETADO
RESERVA ill
TOTAL
•
RESERVA
Metida
TOTAL
TONELAGEM (talo*)
430 4SS 164
1.039
TEOR W 0,92 0.77 0.94
0J6
MINÉRIO ALTERADO
TONELAGEM (txl0*>
61 37
98
TEOR
0.75 0.79
0,77
Ca CONTIDO (tmiV)
3J90 3.505
SJ43
•
Ca CONTIDO I I * 10»)
456 319
745
CVttbltXXXGBO - RetMário h a n 99 ao.
HASUI. V. CIMI) - OkMratdnswkfk» entalavak m JatM» d» Saleeo U . IVD-vracfe e> Carajá*. IPT - Dottgte. R**»-•Mto MMnio« w pp»
IIDESP »my - Projeto R*> FNKO - co> reioalafe ê Castaf» do MCaarteJaao da Araasòrá*. XXVI Geaft. Se- fvae. Gaol
I RoLa»3.rMtM:73-75. ILMDENMAYER, I X . ( I9SI) -
Dapáato Setes» 3 ALFA. RaL DOtXGEO, Vff.
IMEVER,DJJLO«M»>
Projeto AejeJri - AOC-9. V«e>
ooaceo. m M H . • •»• IMEYER, D J X t PÁRIAS. KT. (1940) - O
Dapéato d» Cata* de SaM» 3 ALFA. : TastaBwip mtt mXXB
iMlYASrHRO, A. (1979) -
U m » LM.. Ed„ Loadjas, 492 a». SALAS. H.T. • AMARAL, MJLM. (1979) -< tatáttodeEefada
km. CVXD/DOaGEO. • F9-
SANTOS. I . F. (19M) - Relatara» aetae o
• IA - Cota* Carajás. LG.UJLP. R a t a * * da Cadeira d* Mitioemaie de MâaWaa. 6
3A
REFERENCIAS l*m> DOCEGEOifP DOCEGEO ( I9M) - Ratetorie*
BRASIL. DNPM.JPROJETO RADAM (1974) DOCEGEO ( I 9 t l ) - Ratttirio dt Geotojr»dMFoatoSrL32 Arara* e Par projeto CotmOuajat, Jasidi tsd*SC.22To«aatim. i l-fl-laMiii
CORDAM, U.G. (I9S0) - Corawtanora m- GUIMARÃES, I X . ; SALAS, H.T.; GARCIA, porto dat Dsteote EreSaaaa* asas a Re LJLA.; AMARAL, MJLM. (I9S0)-Rüa-füo da Sana dot Carajás. Relatório ta- torto da Estado*. Projeto CaètaCaraJát.
TOWNEND, R.; AMARAL, MJLM. e GAROA, L.RJL (19J0) - Relelário de Estado*. Projeto Cata* Carajá*. CVRD/DO-CEGEO. Rdateefe lasaiae. 31 ao.
VIEIRA, JJJLM. * AMARAL, MJLM. (I9W) - Rstatáfta de ralados. Projeto Cota* Canjas. CVRD/DOCEGSa Relatório laterao, 14 ep.
VIEIRA, MJLM.; CUB4ARAES, L & ; AMARAL, MJLM. (I960) - Rararóss» de £*-radot. Projeto Cota* Carajá». CVXDIDO-CECSa Ralará*» talarão. 3» ao.
• t • » m » a » » l . » > « t t l
t*****9HMm*tt>mm»m **»
' » e c i « * u !•<•> i t » • - •»
] ! : M»
,.«0 0.14
>.W
>.»•
.,»
1,10
I . »
1.0*
0.1»
lo.o»
D.IO
Í.01
D.04
.11 9.0S
>.0t
1,02
1.13
« » ».*4
0,0s
0,0»
o.l)
0,14
•,»
0,7
0.2
• »
IMO
«
ISO
HO
* We
US
a
no
w
iff
u»
m
IB
i«*
as. i f
a»
US. d$o
at it»
m 9
m
BÍÍJÜ.
• M l / I t
! >
• : Í
»»<
4 U . I I I — « 4W.lt» »
MtA>» l«|i|(.4l|» I
Mac*ucA4> tnetanc*
l l t f D CM < I O » H I W U t l l K * »
um.
»im>.
urro.
BMfMinACAO 1
uno.
U m » ; *WllAtlO-nMIOCUUlu-tl01IT«-t l t t n
'HTHU' ttamv ••
rMHu.
« M M » i n n *
l ie* <••
rrnionuf MrmMrTiT«-nnoLiT4-iainu « •4- t l t tO.
line ca* «mom* n nutnut I touii
con cummiMCOti mat*».
aim.nut
l _ . . ^
ftOCIOIO
M i n eotw COMJIA - i t I »
M M uum> - *
11
*
•»
,
•m»
• m
no
,
• M
BUW1M
».»
1.0*
».C4
».0»
»,00
1 01
1,01
».o»
»,u
).»
>,u
».o?
>.J0
M l
».»»
>.«
M»
».0»
• . «
0.11
0.10
0.0)
0 . »
0.10
0 , M
0.05
0,0)
0,0)
0.0
0,13
0,17
0.0J
0.01
0.1]
o.w
o.«
0,0)
1.001
1,00!
.001
1.001
w *"*1* r.
K.(
1X0
10.0
r»,o
M.0
M.O
13.0
10,0
11,0
12,0
IJ.O
12,0
It.O
tt.O
H.Q
U.0
» , 0
«0.0
!».«
l».0
•.»
0,1
0,1
0,1
M»> t a l l l V - M
• Tj HOT "" • »4
3*
»
«J
*
M l
i »
tn
•
ièo 0
too too
a
tíot Sto 0
UO
m
iot O
too
i * 0
tto
M
0.».» JIOW-IX»)
i t s *
t»
bS!
« ,
«TOM >
•
• • •> to.ot.ou " — I J O I . i l MM> • >•»•>• 1 • t t — l t t i 00* •
• >2
H t
m
m
109
— . •
1-t
w»
1 3Ü
•ft *»
•fij
• I T v
if •E!
!
; ;
\
| I j
• • ! • i • l 4 : •
I
l H>
urn
w *»!
-m M M H I . * .
- — • » • * L^. _ -— • « • « • * •"• • •
• K M » » » 1 . J U U
•MfOJaAltACaO I t M 1 C 1 Ç * » U N X M t E A * * t
p n i . n t i u
nno
m o
ii ! >
II r
l i 1 •
i i
M M mo nwtii.it* «o» moram ra
a m .
i
•
1
1
'
II
I
-