TAREFA I

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Atividade I – Módulo IV Professor: Jair da Costa Oliveira Filho Aluno: Valdivino Veloso da Silva

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Atividade I – Módulo IV

Professor: Jair da Costa Oliveira Filho Aluno: Valdivino Veloso da Silva

Presidente Kennedy-TO2015

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a) De que maneira as ações do homem, ou seja, ações antrópicas, interferem

no ciclo hidrológico e no microclima da bacia hidrográfica. Utilize os

parâmetros da Figura 2, página 8 do material do módulo IV;

As alterações que o homem realiza no ciclo hidrológico estão relacionadas à

sua necessidade de utilização do recurso hídrico disponível, já que ele é fonte de

trabalho e de vida.

O homem o utiliza para:

Produção industrial;

Turismo e Lazer;

Abastecimento das cidades;

Obtenção de energia;

Obtenção de alimento;

Transporte e etc.

O trabalho do homem, ou seja, os desenvolvimentos das atividades

econômicas da sociedade produzem seu espaço geográfico. A água pode ser

considerada como o recurso natural mais importante para os homens, visto que,

desde as antigas civilizações ela foi motivo para a evolução de muitas técnicas e

condicionou a localização de vários povos.

O desenvolvimento de tecnologias e descobertas de novas utilizações para os

recursos naturais foram acentuados na Revolução Industrial, que trouxe consigo as

maiores e mais degradadoras transformações à natureza.

Assim, até os dias atuais o homem tem desenvolvido técnicas e utilizado cada

vez mais os recursos naturais e raramente desenvolve métodos para a recuperação

ou controle dos danos causados à natureza, como podemos perceber devido ao

risco próximo de falta de água.

Para cada uma destas utilizações o homem interfere na natureza, podendo

variar o nível de degradação. Entretanto, a sociedade urbana industrial

contemporânea atinge níveis alarmantes e, na maioria das vezes, de difícil

recuperação. As águas dos rios e subterrâneas são utilizadas no processo produtivo

das indústrias e no abastecimento das cidades. Após o seu uso, normalmente, elas

retornam ao curso d'água sem nenhum tratamento, causando desequilíbrio entre os

seres vivos aquáticos e assoreamento, que é um dos responsáveis pelas enchentes

devido à grande quantidade de detritos depositados no leito dos rios. 

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Ao mesmo tempo em que serve para abastecer as cidades, os rios, servem

como depósito de efluentes lançados sem controle, com todo tipo de detritos,

resíduos químicos e orgânicos, sendo muitos deles extremamente perigosos e

causando uma alteração da composição da água. A poluição pode atingir níveis tão

alarmantes que a autodepuração natural dos rios é interrompida ou mais demorada

e mesmo o tratamento feito pelos homens é muito difícil e oneroso.

As construções ocupam as áreas de várzea dos rios e na época das cheias

naturais ocorrem as enchentes porque as águas extravazam o leito do rio, chegando

a sua antiga várzea. Há desvios de cursos, alterações de margens canalização,

enfim uma série de obras de engenharia para tentar controlar a natureza das águas

nas cidades.

Na zona rural o desmatamento favorece a erosão e o assoreamento dos rios

que diminui a profundidade seu leito e o volume de água. Além disso, os agrotóxicos

e fertilizantes deixam resíduos no solo e as chuvas os transportam para os rios,

lagos, poços e reservatórios. Outra alteração ocorre através da irrigação que utiliza

águas subterrâneas ou dos rios.

Para a obtenção de energia é necessário o represamento de água alterando o

armazenamento natural e os fluxos de água.

Em muitas hidrovias são necessárias obras de aprofundamento de leito, cortes

de meandros, retificação, enfim, obras que interferem no movimento e dinâmica

natural dos rios.

Os oceanos são atingidos com todo tipo de poluição que há no continente, já

que ele é o grande depósito de água do planeta. Existe ainda a pesca industrial e

predatória que pode levar a extinção de diversas espécies marinhas. Quanto à

pesca predatória, este é um risco iminente também para as espécies fluviais.

Turisticamente mal explorada, a qualidade da água pode correr riscos como em

qualquer outra atividade econômica da nossa sociedade.

Através destes exemplos de interferência do homem na dinâmica da água, e

eles não terminariam aqui, pôde ser constatado a alteração na quantidade,

qualidade e fluxos deste recurso tão importante para sua própria sobrevivência. 

À vista disso, deve-se repensar nas atuais formas de intervenção da natureza com o

objetivo de buscar novas maneiras de obter os recursos necessários para a

sobrevivência do homem conservando o necessário para as gerações futuras.

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B) E quais as ações educativas você propõem para sensibilizar seus alunos

que poderão minimizar estes impactos.

Levar ao conhecimento dos alunos:

Os conceitos de bacias hidrográficas, sua importância para a continuação das

chuvas e continuação da sobrevivência dos seres vivos na terra através de aulas

expositivas;

Alguns problemas comuns às bacias hidrográficas brasileiras, como:

Monitoramento ambiental insuficiente; Falta de articulação interinstitucional e intergovernamental; Conflitos pelo uso da água; Poluição da água e ausência de saneamento; Desmatamento; Manejo inadequado do solo; Redução da biodiversidade; Erosão e assoreamento dos rios; Escassez de água em termos de quantidade e/ou qualidade

Expor figuras como esta a seguir que demonstra claramente uma bacia hidrográfica e como ela funciona.

Figura 1 – Caracterização da bacia hidrográfica. Fonte: desconhecida.

Trabalhar a questão do Desenvolvimento sustentável em bacias hidrográficas,

um princípio de negócios, que procura harmonizar a atividade econômica com

justiça social e a proteção ambiental e está tentando mudar a realidade. Fazer com

que os alunos entendam que no âmbito da questão ambiental, o que antes era visto

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como subproduto do processo industrial é agora um problema da sociedade e

tratado em termos globais.

Fazer um estudo de caso, mostrando-os como deveria se feito, pra poder ser

utilizada essa bacia hidrográfica e como ele deveria ficar ao final do projeto.

Figura 2 – Modelo de Bacia Hidrográfica Degradada, fonte MMA.

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Figura 3 - Modelo de Bacia Hidrográfica Revitalizada, fonte MMA.

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Referências bibliográficas

Projeto água, 2015, disponível em:

http://www.projetoagua.dape.net/movimentodaaguageografia.htm, acesso em: 19/12/2015.

Revitalização de Bacias Hidrográficas, Brasília-DF, 03 de março de 2010, disponível em:

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_tematicas/Infraestrutura_e_logistica/

16_reuniao/Revitalizacao.pdf, acesso em: 19/12/2015.