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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 1

I. VALORIZAÇÃO CAMBIAL

II. IMPACTOS SOBRE A INDÚSTRIA

Agenda

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 2

I. VALORIZAÇÃO CAMBIAL

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 3

Taxa de câmbio e fundamentos

• Termos de troca;• Diferencial de crescimento do PIB

doméstico e internacional;• Balança comercial;• Paridade de taxa de juros.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 4

Taxa de câmbio real efetiva (TCRE) – IEDI

• Taxa de câmbio nominal deflacionada pelo índice de preços doméstico e inflacionada pelo índice de preços dos parceiros comerciais Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia,Espanha, Estados Unidos, França, Finlândia, Grécia,Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Japão, México, Paraguai, Portugal, Reino Unido, Rússia e Uruguai;

• 75% do comércio exterior brasileiro;

• Pesos correspondentes à participação de cada parceiro comercial no total do comércio brasileiro, atualizados anualmente desde 1980.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 5

Estimando o desalinhamento cambial

• Método padrão de estimação de desalinhamento;

• Modelo econométrico estima equação para a trajetória de longo prazo da taxa de câmbio real efetiva dada pelos valores dos “fundamentos” e os “desvios” em relação a essa trajetória;

• Os desvios correspondem ao desalinhamento;

• 16,3% é o valor estimado do desalinhamento da taxa de câmbio real efetiva no 2º trimestre de 2007.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 6

Taxa de Câmbio Real Efetiva versus Taxa de Câmbio Efetiva Fundamentos

50

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-1

Bas

e ja

n 20

02=1

00

Taxa de Câmbio Real Efetiva Taxa de Câmbio Efetiva Fundamentos

TCRE -IEDI e TCRE - Fundamentos

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 7

O que leva ao desalinhamento?

• Os desvios em relação à trajetória dada pelos “fundamentos” ocorrem em função do ajuste a “choques” exógenos nas variáveis do modelo;

• A paridade da taxa de juro é a variável mais volátil dos “fundamentos”;

• Testes adicionais mostram que a mudança na paridade coberta da taxa de juro tem precedência temporal sobre a valorização da taxa de câmbio.

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Diferença entre TCRE - IEDI e TCRE - Fundamentos

Taxa de Câmbio Real versus Fundamentos Estimados

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

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25%

30%

35%

40%

1999

-2

1999

-4

2000

-2

2000

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-2

2002

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-2

2003

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2004

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-2

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-2

2006

-4

2007

-2

Perc

entu

al

COPOM 20/10/04INÍCIO ELEVAÇÃODA SELIC: 16,15%

COPOM 19/09/05INÍCIO REDUÇÃODA SELIC: 19,50%

COPOM 24/01/07REDUÇÃO DO RITMO DE QUEDA DA SELIC: 13,00%

-16,3%

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Diferença entre TCRE - IEDI e TCRE – Fundamentos e Taxa Selic

Taxa de Câmbio Real versus Fundamentos Estimados

-25%

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-10%

-5%

0%

5%

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2004

-1

2004

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-1

2005

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2005

-3

2005

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2006

-1

2006

-2

2006

-3

2006

-4

2007

-1

2007

-2

Perc

entu

al

10%

15%

20%

Taxa Selic (Eixo Direito)

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 10

Diferença entre taxa de câmbio real efetiva IEDI e taxa de câmbio real

efetiva fundamentos

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 11

Taxa de câmbio Real - dólar nominal e fundamentos

Taxa de Câmbio Nomial Real-dólar versusTaxa de Câmbio Nominal Real-dólar Fundamentos

1,90

2,10

2,30

2,50

2,70

2,90

3,10

3,30

3,50

3,70

Dados Trimestrais

Rea

is p

or d

ólar

Real-Dólar 2,36 2,58 3,45 3,60 3,48 2,91 2,95 2,90 2,92 3,06 2,94 2,75 2,63 2,43 2,33 2,27 2,17 2,18 2,16 2,15 2,10 1,96

Real-Dólar Fundamentos 2,27 2,54 2,76 2,60 2,65 2,80 2,81 2,76 2,70 2,79 2,64 2,55 2,81 2,60 2,61 2,87 2,65 2,62 2,45 2,37 2,28 2,34

2002 1

2002 2

2002 3

2002 4

2003 1

2003 2

2003 3

2003 4

2004 1

2004 2

2004 3

2004 4

2005 1

2005 2

2005 3

2005 4

2006 1

2006 2

2006 3

2006 4

2007 1

2007 2

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 12

O Dólar desvalorizou-se também em relação à outras moedas

• No cálculo da taxa de câmbio real efetiva leva-se em conta a taxa de câmbio da moeda brasileira em relação às moedas de todos os países considerados;

• Outras moedas também se valorizaram em relação ao dólar;

• Nenhuma entretanto se valorizou tanto quanto o Real.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 13

A valorização do Real frenteao Dólar é muito mais acentuada

do que a de outras moedasVariações Nominais Comparativas: Moedas Nacionais - Dólar

Argentina

Japão

México

China

Europa

Brasil

70

80

90

100

110

120de

z/04

jan/05

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mar/05

abr/0

5mai/

05jun

/05jul

/05ag

o/05

set/0

5ou

t/05

nov/0

5de

z/05

jan/06

fev/06

mar/06

abr/0

6mai/

06jun

/06jul

/06ag

o/06

set/0

6ou

t/06

nov/0

6de

z/06

jan/07

fev/07

mar/07

abr/0

7mai/

07jun

/07jul

/07

Bas

e de

z.20

04=1

00

Argentina Japão México Reino Unido Chile Paraguai UruguaiCoréia Canadá Colômbia Rússia China Europa Brasil

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 14

Taxa de Câmbio “Alinhada”e de “Equilíbrio”

• Taxa de câmbio “alinhada” com os “fundamentos” não implica em taxa de câmbio “de equilíbrio”;

• Os “fundamentos” podem estar em “desequilíbrio” se dão origem, por exemplo, a uma trajetória de baixo crescimento da economia ou de desequilíbrio das transações correntes;

• Dos fundamentos, os termos de troca e o crescimento mundial estão fora do alcance da política econômica interna;

• Taxa de juro interna é variável de política monetária doméstica;

• Alguns determinantes da balança comercial (tarifas, por exemplo) também são parcialmente domésticos.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 15

O PIB brasileiro cresce menos doque a média mundial e muito abaixo

da média dos países emergentesTaxas de Crescimento do PIB

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

em %

Mundo Países Avançados Países Emergentes Brasil

Fonte: FMI

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 16

O diferencial de juros reais (líquido derisco) é muito superior ao dos demais

países do mundoTaxa Selic e Taxa Selic "Neutra"

0

5

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20

25

30

35

40

45ja

n/98

jul/9

8

jan/

99

jul/9

9

jan/

00

jul/0

0

jan/

01

jul/0

1

jan/

02

jul/0

2

jan/

03

jul/0

3

jan/

04

jul/0

4

jan/

05

jul/0

5

jan/

06

jul/0

6

jan/

07

%

Taxa Selic Taxa Selic 'Neutra'

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 17

Os ganhos financeiros com arbitragem são elevados e sem

histórico de perdas

Ganho financeiro da arbitragem (juro mais valorização cambial)

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Ganho - semestral -0,03% 18,47% 58,31% 34,31% 49,29% 67,43% 15,87% 19,13% 30,38% 8,56% 10,01% 20,65% 31,58%

2004 - 1 Trim

2004 - 2 Trim

2004 - 3 Trim

2004 - 4 Trim

2005 - 1 Trim

2005 - 2 Trim

2005 - 3 Trim

2005 - 4 Trim

2006 - 1 Trim

2006 - 2 Trim

2006 - 3 Trim

2006 - 4 Trim

2007 - 1 Trim

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 18

A explosão da conta financeira em 2007

• A mudança do ritmo de queda da taxa Selic de 0,50 pp para 0,25 pp (Copom de 24 de janeiro de 2007) aumentou o diferencial esperado entre juro doméstico e internacional.

• A taxa de juro doméstica não acompanhou a trajetória de redução do risco-país.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 19

O atraso da taxa Selic em relação àevolução do risco-país ampliou

o espaço para arbitragemTaxa Selic - % a.a. (Lado Esquerdo) e EMBI+ Brasil (Lado Direito)

5

7

9

11

13

15

17

19

21

23

25

jan/

05

mar

/05

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/05

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5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

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/06

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6

set/0

6

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

% a

.a.

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Taxa Referencial SELIC EMBI+ Brasil (Risco País) - Fim de Mês

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 20

Balanço de Pagamentos (US$ milhões)

O resultado da conta financeira foi quase o triplo do saldo da balança

comercial no 10 semestre

Jan-Jun 2006

Jan-Jun 2007

TRANSAÇÕES CORRENTES 2.764 4.383Balança comercial (FOB) 19.533 20.638

Exportação de bens 61.057 73.214Importação de bens -41.524 -52.576

Serviços e Rendas -18.805 -18.251Transferências unilaterais correntes 2.036 1.996

CONTA CAPITAL E FINANCEIRA 5.767 59.812Conta Capital (líquido) 430 291Conta Financeira (líquido) 5.337 59.522

Investimento direto 2.883 24.326Investimento brasileiro direto -4.502 3.462

Participação no capital -4.525 -4.584Empréstimo intercompanhia 23 8.046

Invest. estrang. direto 7.385 20.864Participação no capital 5.376 15.169Empréstimo intercompanhia 2.010 5.696

Investimento em Carteira (líquido) -719 24.013 Outros Investimentos (líquido) 2.954 11.034RESULTADO DO BALANÇO 8.160 61.610Fonte: Banco Central do Brasil.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 21

A expansão da conta financeira se acelerou a partir de janeiro de 2007

Conta Financeira e Transações Correntes - Acumulado 12 Meses

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

jan/

03

mar

/03

mai

/03

jul/0

3

set/0

3

nov/

03

jan/

04

mar

/04

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/04

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4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

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/05

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5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

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/06

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6

set/0

6

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

US

$ Bi

lhõe

s

Conta Financeira Transações Correntes

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 22

A entrada líquida de capitais externos acumulou US$ 78 bi até junho de 2007

Ingresso Líquido de Recursos ExternosAcumulado em 6 Meses - US$ Milhões

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Ingr. líq. recurs. exter. 39.662 47.868 56.112 51.404 61.460 78.406IDE 12.233 12.428 13.454 15.203 13.033 20.864Inv. estrang. portfolio 12.449 15.401 16.324 19.011 21.197 24.064Outros invest. estrang. 14.980 20.039 26.333 17.190 27.230 33.478

jan-07 fev-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 23

O investimento estrangeiro em títulos de renda fixa no país superou U$ 12

bilhões no 1° semestre de 2007

Investimento Estrangeiro de PortfólioPrincipais Modalidades - US$ Milhões

5.421 5.859 6.239

689

11.042

-3.127

3.4254.265

435 91

3.1382.207

-3.435

12.512

-13.223

2005 2006 jan-jun2007Ações no país Renda fixa no paísNotes e commercial papers no exterior Títulos renda fixa no exterior - curto prazoBônus no exterior

Fonte: Banco Central. Elaboração IEDI.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 24

A média mensal de ACC’s concedidos superou US$ 8 bi em junho de 2007

Concessões Mensais de ACCs - Média Móvel Trimestral - US$ Milhões

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

8.000

8.500

9.000

ACC's 6.332 6.223 6.551 6.614 7.771 7.059 7.423 6.948 7.177 6.903 6.818 6.670 6.362 5.878 6.491 7.940 8.680 8.263

jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 25

A diferença entre exportaçõese importações contratadas e

efetivas cresceu aceleradamenteExportações e Importações - Diferença Entre Caixa e Físico

Acumulado em 12 Meses - US$ Milhões

-12.000

-8.000

-4.000

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

Exportação 4.663 6.279 6.224 6.884 10.211 8.748 6.733 5.684 6.519 3.516 4.751 6.569 12.797 13.106 13.225 17.575 14.141 18.914

Importação -2.690 -2.479 -3.185 -3.142 -3.334 -3.014 -3.635 -2.750 -4.264 -4.087 -5.482 -4.572 -5.575 -4.929 -5.495 -6.546 -7.795 -9.185

jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 26

Diferença Caixa Físico Exportações + Importações

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

Mensal 314 2.132 1.847 236 4.313 -522 -865 -731 1.032 -1.216 1.850 2.751 7.545 1.795 2.532 5.636 2.128 5.641

Acumulado 314 2.446 4.293 4.529 8.842 8.319 7.454 6.724 7.756 6.540 8.390 11.141 18.686 20.481 23.013 28.649 30.778 36.418

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2006 2007

O acumulado aumentou em US$ 25 bi entre dezembro de 2006 e junho de 2007

US$ 25 Bilhões

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 27

Conclusões

• A taxa de câmbio está “desalinhada” e “fundamentos” da taxa de câmbio estão “fora de equilíbrio”;

• O componente financeiro é determinante na sobrevalorização cambial.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 28

II. IMPACTOS SOBRE A INDÚSTRIA

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 29

Produção Industrial e Valor Adicionado da

Indústria

• O ajustamento imposto à indústria pela expressiva e continuada valorização cambial leva a uma mudança estrutural na composição da produção;

• Cresce expressivamente o componente importado da produção doméstica: cai o valor adicionado da indústria.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 30

A produção industrial cresce menos do que as vendas internas

PIM-BR e PMC - Acumulado em 12 Meses

-4

-2

0

2

4

6

8

10ja

n/04

mar

/04

mai

/04

jul/0

4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/0

6

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

em %

PMC PIM-BRFonte: IBGE.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 31

E as importações crescem bem mais do que a produção industrial

PIM-BR e Índice Quantum das Importações no Brasil – Acum. 12 Meses

(5,0)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0ja

n/04

mar

/04

mai

/04

jul/0

4

set/0

4

nov/

04

jan/

05

mar

/05

mai

/05

jul/0

5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

mar

/06

mai

/06

jul/0

6

set/0

6

nov/

06

jan/

07

mar

/07

mai

/07

em %

Quantum das Importações PIM-BRFonte: IBGE e FUNCEX

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 32

O baixo crescimento do PIB da indústria deprime o crescimento da

economiaTaxa de Crescimento do PIB e do PIB da Indústria de Transformação

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2002

.I

2002

.II

2002

.III

2002

.IV

2003

.I

2003

.II

2003

.III

2003

.IV

2004

.I

2004

.II

2004

.III

2004

.IV

2005

.I

2005

.II

2005

.III

2005

.IV

2006

.I

2006

.II

2006

.III

2006

.IV

2007

.I

em %

PIB PIB da Indústria de TransformaçãoFonte: IBGE.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 33

E a indústria brasileira se atrasa em relação aos outros emergentes

Participação do PIB Industrial Brasileiro em Relação aoPIB Industrial de um Conjunto de Paises em Desenvolvimento*

11,80%

12,93%

15,10%

2005

2000

1990

Fonte: Banco Mundial; Elaborado por FIESP.*China, India, Coréia do Sul, México, Turquia, Tailândia, Indonésia, Argentina e Polônia.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 34

Impactos sobre aBalança Comercial

• A composição do saldo da balança comercial éo principal indicador de competitividade da economia;

• As exportações brasileiras vêm se concentrando em commodities e bens de menor valor agregado.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 35

Do aumento das exportaçõesno primeiro semestre de 2007,80% vieram de commodities

Contribuição ao Aumento dasExportações 2006/2007 - em % - Período Jan/Jun

8,0

16,9

3,6

10,5

12,2

3,3

14,2

1,0

4,9

10,8

3,2

13,8

-2,1

Pet

róle

o

Mat

éria

s P

rimas

Pro

duto

sFl

ores

tais

Agr

icul

tura

Trop

ical

Prod

utos

Ani

mai

s

Cer

eais

, etc

Inte

nsiv

o em

Trab

alho

Inte

nsiv

o em

Cap

ital

Maq

. - E

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-E

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Maq

. - V

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los

Rod

oviá

rios

Maq

. - O

utro

s de

Tran

spor

te

Maq

uina

ria -

Dem

ais

Quí

mic

a

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 36

Os setores de maior intensidade tecnológica têm contribuído negativamente

para o saldo da balança comercial

• Na composição do saldo da balança comercial avançaram os setores de menor intensidade tecnológica; ampliou-se o déficit do setores de alta intensidade tecnológica e os setores de média tornaram-se deficitários.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 37

O saldo comercial da indústria de transformação caiu mais de 11% em

relação ao 10 semestre do ano passadoBrasil - Balança Comercial (US$ milhões FOB)

-5.000

-2.500

0

2.500

5.000

7.500

10.000

12.500

15.000

17.500

20.000

22.500

Demais produtos 2.661 2.433 2.240 1.841 2.875 1.757 3.802 4.684 5.174 6.523 9.110

Prods. ind. transformação -4.825 -4.272 -2.903 -1.044 -2.926 861 6.638 10.393 14.575 13.010 11.529

Total -2.164 -1.839 -663 796 -51 2.618 10.440 15.077 19.749 19.533 20.638

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 38

Os setores de média-alta intensidade tecnológica voltaram a apresentar déficits

expressivosBrasil - Produtos da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

-12.000

-8.000

-4.000

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

24.000

Baixa 4.405 4.497 4.978 5.202 6.396 5.921 8.554 11.685 13.568 13.531 16.566

Média-baixa 622 468 723 601 113 904 2.330 3.556 4.755 4.801 5.131

Média-alta -5.438 -5.371 -5.147 -3.638 -5.452 -3.746 -1.867 -1.421 12 98 -3.321

Alta -4.415 -3.867 -3.457 -3.209 -3.984 -2.218 -2.379 -3.428 -3.760 -5.419 -6.847

Prods. ind. transformação -4.825 -4.272 -2.903 -1.044 -2.926 861 6.638 10.393 14.575 13.010 11.529

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 39

O déficit dos setores dealta tecnologia ampliou-se

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Alta Intensidade TecnológicaBalança Comercial (US$ milhões FOB)

-8.000

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

Instrs. precisão, médico-hosps. -881 -930 -762 -828 -1.070 -820 -699 -935 -1.086 -1.371 -1.793

Áudio, vídeo, telecom e componentes -2.050 -1.627 -1.493 -1.585 -2.257 -677 -832 -1.796 -1.497 -2.561 -2.238

Informática e escritório -636 -641 -480 -651 -756 -598 -463 -577 -650 -994 -1.552

Farmacêutica -675 -758 -908 -813 -922 -951 -854 -983 -1.108 -1.193 -1.769

Aeronáutica -173 90 186 668 1.022 828 468 862 581 700 505

Alta -4.415 -3.867 -3.457 -3.209 -3.984 -2.218 -2.379 -3.428 -3.760 -5.419 -6.847

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 40

Reduziu-se o saldo comercialda indústria automobilística e

cresceu o déficit da indústria química

Brasil - Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta Intensidade TecnológicaBalança Comercial (US$ milhões FOB)

-8.000

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

Máqs., equips. mecânicos n.e. -1.900 -2.092 -2.143 -1.292 -1.838 -1.424 -778 -151 -151 -624 -1.183

Equips. ferrovs., outros de transporte -85 -99 -117 -47 -67 -58 4 -55 66 -21 -49

Química, exc. farmacêuticos -1.996 -2.226 -1.984 -2.127 -2.379 -2.088 -1.958 -2.933 -2.681 -2.716 -4.210

Automobilística -607 -43 23 636 187 734 1.643 2.283 3.256 3.961 3.031

Máqs., equips. elétricos n.e. -851 -911 -926 -808 -1.354 -909 -778 -565 -479 -501 -912

Média-alta -5.438 -5.371 -5.147 -3.638 -5.452 -3.746 -1.867 -1.421 12 98 -3.321

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 41

O saldo dos setores de média-baixa intensidade provem especialmente das

commodities metálicasBrasil - Produtos da Indústria de Transformação de Média-Baixa Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Prods. metálicos 1.940 1.834 1.709 2.173 1.480 1.562 2.569 3.477 5.050 4.559 5.614

Outros minerais não-metálicos 86 118 180 217 174 233 310 402 544 691 713

Carvão, petróleo refinado -1.210 -1.298 -1.007 -1.654 -1.332 -670 -500 -273 -745 -382 -1.085

Borracha e prods. plásticos -191 -228 -163 -132 -214 -178 -48 -74 -144 -66 -96

Naval -3 42 4 -2 5 -44 -2 25 49 -1 -16

Média-baixa 622 468 723 601 113 904 2.330 3.556 4.755 4.801 5.131

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 42

As commodities agroindustriaissão as grandes responsáveis pelo

saldo comercial da indústriaBrasil - Produtos da Indústria de Transformação de Baixa Intensidade Tecnológica

Balança Comercial (US$ milhões FOB)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

Têxteis, couro e calçados 1.003 910 949 1.193 1.304 1.280 1.558 1.836 1.878 1.837 1.775

Alimentos, bebidas e tabaco 2.576 2.725 2.829 2.397 3.524 3.179 4.726 7.028 8.500 8.445 11.352

Madeira e seus prods., papel e celulose 795 846 1.114 1.421 1.386 1.235 1.988 2.393 2.714 2.855 3.123

Manufaturados n.e., reciclados 31 17 86 191 183 226 282 428 475 393 316

Baixa 4.405 4.497 4.978 5.202 6.396 5.921 8.554 11.685 13.568 13.531 16.566

1997S1 1998S1 1999S1 2000S1 2001S1 2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 43

O perfil do ajuste da indústria faz com que o crescimento

dos setores de maior intensidade tecnológica

pressione a balança comercial

• Os produtos de maior intensidade tecnológica (bens diferenciados e de maior valor agregado) são mais dinâmicos no comércio internacional e menos sensíveis às variações de preços.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 44

Produtos da Indústria de Transformação de Alta Tecnologia - Produção Física e Balança Comercial

96,5

87,4

129,4131,5

116,9

104,3

-2.379

-3.428

-3.760

-6.847

-2.218

-5.419

84

90

96

102

108

114

120

126

132

2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(pro

duçã

o: n

º-ín

dice

- ba

se 2

002

=100

)

-7.000

-6.500

-6.000

-5.500

-5.000

-4.500

-4.000

-3.500

-3.000

-2.500

-2.000

(balança comercial: U

S$ fob milhões)

Produção Física Balança Comercial

Alta Tecnologia

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 45

Produtos da Indústria de Transformação de Média-Alta TecnologiaProdução Física e Balança Comercial

134,5

98,3

120,2121,9

113,5

95,9

-1.867

-3.321

-3.746

98

12

-1.421

90

100

110

120

130

140

2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(pro

duçã

o: n

º-ín

dice

- ba

se 2

002

=100

)

-4.000

-3.200

-2.400

-1.600

-800

0

800

(balança comercial: U

S$ fob milhões)

Produção Física Balança Comercial

Média-Alta Tecnologia

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 46

Produtos da Indústria de Transformação de Média-Baixa TecnologiaProdução Física e Balança Comercial

96,7

101,3

103,1

107,1

97,4

100,4

904

3.556

5.1314.8014.755

2.330

96

98

100

102

104

106

108

2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(pro

duçã

o: n

º-índ

ice

- bas

e 20

02 =

100)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

(balança comercial: U

S$ fob milhões)

Produção Física Balança Comercial

Média-Baixa Tecnologia

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 47

Produtos da Indústria de Transformação de Baixa TecnologiaProdução Física e Balança Comercial

93,3

91,5

101,1

102,8

100,0

95,7

8.554

11.685

16.566

5.921

13.56813.531

90

92

94

96

98

100

102

104

2002S1 2003S1 2004S1 2005S1 2006S1 2007S1

(pro

duçã

o: n

º-ín

dice

- ba

se 2

002

=100

)

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

(balança comercial: U

S$ fob milhões)

Produção Física Balança Comercial

Baixa Tecnologia

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 48

Como resultado, a indústria perde importância na composição do PIB

• A participação relativa da indústria brasileira no PIB é baixa;

• A trajetória de queda dessa participação teve início com um nível de renda per capita baixo.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 49

PIB Per Capita e Participação da Indústria no PIB

71-80

81-90

01-05

91-00

81-90

71-80 91-0001-05

71-80

81-90

91-00

01-05

71-80

81-90

91-00

01-05

71-80

01-05

91-00

71-80

81-90

91-0001-05

71-80

81-90

91-00

01-05

71-80

81-90

91-95

01-05

01-05

91-00

81-90

71-80

01-0591-00

81-90

71-80

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

0,00 5000,00 10000,00 15000,00 20000,00 25000,00 30000,00 35000,00 40000,00

PIB Per Capita PPP - US$ Constantes de 2000

Part

icip

ação

da

Indú

stria

no

PIB

-%

Argentina China França Alemanha IndiaHolanda EUA Brasil Coréia do Sul Tailândia

AlemanhaBrasil

China

Índia

Argentina

HolandaEUAFrança

Coréia do

Tailândia

Fonte: Banco Mundial

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 50

Conclusão

• A industrialização é o processo pelo qual o país alcança níveis mais elevados de renda e bem estar;

• É um processo contínuo e de incessante adaptação às mudanças tecnológicas e ao quadro competitivo internacional;

• A taxa de câmbio tem papel-chave na definição dos custos e na rentabilidade da produção industrial.

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Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira 51

Afinal,

que projeto de país temos?

Qual indústria queremos?