TCC - CONTABILIDADE BANCÁRIA
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Contabilidade Bancria
Mairinque, 16 de Novembro de 2011
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Mairinque, 28 de setembro de 2011
Elisangela Garcia Rodrigues n 09
Leila Marice Abade da Silva Cardoso n23
Maria Emlia Biazotti n28
Mariana Moura Rocha n30
Trabalho de pesquisa de concluso de curso de tcnico em contabilidade, apresentado
como exigncia parcial para obteno do diploma na Escola Tcnica Estadual de
Mairinque.
Mairinque, 16 de Novembro de 2011
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Orientador: Eliani Farias
Agradecimento
Primeiramente a DEUS, que foi nosso maior porto seguro, onde encontramos foras para
chegar ao final dessa pequena jornada, e obtivemos toda a coragem que precisvamos para
ir alem de nossos limites, neste um ano e meio, dedicados contabilidade, e no nos
deixou desistir, e chegar at o final, quebrarmos barreiras.
Agradecemos aos nossos maravilhosos pais que foram responsveis por cada sucessoobtido e cada degrau avanado. Durante todo esse tempo vocs foram um grande exemplo
de fora, coragem, perseverana e energia infinita para nunca desistir diante do primeiro
obstculo encontrado.
E por ultimo, no menos importante, nossa professora orientadora Eliani Farias, que nos
auxiliou. E estendeu sua mo para nos ajudar a subir mais um degrau na vida. Muito
obrigada pela sua dedicao.
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O lucro do nosso estudo tornarmo-nos melhores e mais sbios.(Michel de Montaigne)
http://pensador.uol.com.br/autor/michel_de_montaigne/http://pensador.uol.com.br/autor/michel_de_montaigne/ -
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Sumrio
1 Tema
1.1 Delimitao
1.2 Justificativa
1.3Objetivo Especfico
1.4 Problematizao
2. O que contabilidade
2.1 Histrias da contabilidade
2.1.1 Contabilidade no Mundo Antigo
2.1.2 Contabilidade no Mundo Medieval
2.1.3 Contabilidade no Mundo Moderno
2.1.4 Contabilidade no Mundo Cientfico
2.2 Frei Luca Pacioli
2.3 Funes Administrativas da Contabilidade
2.4 Classificaes dos Bens
2.5 Composies Patrimoniais
2.6 Representao Grfica Patrimonial
2.7 Situao ou Estado Patrimonial2.8 Funo Econmica da Contabilidade
2.8.1 Resultados
2.8.2 Receitas
2.8.3 Despesas
2.9 Usurios das Informaes Contbeis
2.10 Bibliografia
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1 Tema:Contabilidade Bancria
1.1 Delimitao:
Contabilidade Bancaria Cooperativas de CrditosPequena e Mdias
Empresas Investimentos Pessoas Fsicas Autnomos Banco Bradesco.
1.2 Justificativa
Escolhemos este tema por que muito amplo, e abrange um grande mercado de
trabalho, e atravs dos conhecimentos adquiridos neste Trabalho de Concluso de
Curso, podemos ingressar no mesmo, j conhecendo o seu interior, de maneira tal
que facilite o nosso futuro sendo empreendedor e gratificante, alm de acrescentar
o nosso conhecimento como contabilistas.
1.3 Objetivo Especifico
Aprofundar nossos conhecimentos nessa rea da contabilidade, que pode nos
proporcionar muitas oportunidades futuras.
1.4 ProblematizaoQual o critrio usado para fazer a Contabilidade Bancria?
A Contabilidade Bancria complexa por se tratar de uma instituio
oooooofinanceira?
2 O QUE CONTABILIDADE
A Contabilidade a cincia que estuda, interpreta e registra os fenmenos que afetam o
patrimnio de uma entidade. Ela alcana sua finalidade atravs do registro e anlise de
todos os fatos relacionados com a formao, a movimentao e as variaes do patrimnio
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administrativo, vinculado entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informaes necessrias ao administrativa, bem como a seus
titulares (proprietrios do patrimnio) e demais pessoas com ele relacionadas, as
informaes sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela
entidade para alcanar os seus fins.
Diversas tcnicas so usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos: a
escriturao uma forma prpria desta cincia de registrar as ocorrncias patrimoniais; as
demonstraes contbeis so demonstraes expositivas para reunir os fatos de maneira a
obter maiores informaes, e a anlise de balanos uma tcnica que permite decompor,
comparar e interpretar o contedo das demonstraes contbeis, fornecendo informaes
analticas, cuja utilidade vai alm do administrador.
Existe ainda uma dificuldade em classificar a contabilidade. Apesar de no geral ser
considerada uma cincia social, assim como economia e administrao, algumas vezes ela
chamada tcnica ou arte.
No entanto, independente de sua classificao, esta tcnica, arte ou cincia que adquire
cada vez maior importncia, dado o crescimento das corporaes, entidades e empresas,
que exige grande eficcia dos profissionais da contabilidade, para que sejam capazes de
trabalhar a infinita gama de informaes que so necessrias ao estudo e controle do
patrimnio.
2.1 HISTRIA DA CONTABILIDADE
A histria da contabilidade to antiga quanto a prpria histria da civilizao. Est ligada
s primeiras manifestaes humanas da necessidade social de proteo posse e de
perpetuao e interpretao dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem
sempre disps para alcanar os fins propostos.
A origem da Contabilidadeest ligada a necessidade de registros do comrcio. H
indcios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fencios. A prtica do comrciono era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
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A atividade de troca e venda dos comerciantes semticos requeria o acompanhamento das
variaes de seus bens quando cada transao era efetuada. As trocas de bens e servios
eram seguidas de simples registros ou relatrios sobre o fato. Mas as cobranas de
impostos, na Babilnia j se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba
egpcio contabilizou os negcios efetuados pelo governo de seu pas no ano 2000 a.C.
medida que o homem comeava a possuir maior quantidade de valores, preocupava lhe
saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais
informaes no eram de fcil memorizao quando j em maior volume, requerendo
registros.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produo etc. Com o
surgimento das primeiras administraes particulares aparecia a necessidade de controle,
que no poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da
coisa administrada. No perodo medieval, diversas inovaes na contabilidade foram
introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas somente na Itlia que surge o termo
Contabilit. Podemos resumir a evoluo da cincia contbil da seguinte forma:
2.1.1 Contabilidade do Mundo Antigo- perodo que se inicia com as primeiras
civilizaes e vai at 1202 da Era Crist, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria
Leonardo Fibonaci, o Pisano.
2.1.2 Contabilidade do Mundo Medieval- perodo que vai de 1202 da Era Crist at
1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas
Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que teoria contbil do
dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e negativos, obra que
contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.
2.1.3Contabilidade do Mundo Moderno- perodo que vai de 1494 at 1840, com o
aparecimento da Obra "La Contabilit Applicatta alle Amministrazioni Private e
Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da ustria. Obra
marcante na histria da Contabilidade.
2.1.4 Contabilidade do Mundo Cientifico - perodo que se inicia em 1840 e continua at
os dias de hoje.
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2.2 FREI LUCA PACIOLI
Escreveu Contabilidade por Partidas Dobradas, publicado em 1494, enfatizando que
teoria contbil do dbito e do crdito corresponde teoria dos nmeros positivos e
negativos. A seguir conceituava inventrio e como faz-lo. Discorria sobre livros
mercantis: memorial, dirio e razo, e sobre a autenticao deles; sobre registros de
operaes: aquisies, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e
como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na poca, eram "Pro" e
"Dano"; sobre correes de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc. Sobre
o Mtodo das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli exps a terminologia adaptada:
"Per " mediante o qual se reconhece o devedor;
"A " pelo qual se reconhece o credor.
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prtica que se usa at
hoje.
2.3 FUNES ADMINISTRATIVAS DA CONTABILIDADE
Controlar o patrimnio.
a.Patrimnioconjunto de bens, direitos e obrigaes suscetveis de avaliao
econmica, vinculados a uma entidade ou pessoa fsica.
b.Bemtudo aquilo que satisfaz as necessidades humanas e pode ser avaliado
economicamente.
2.4 CLASSIFICAOES DOS BENS
Bens tangveis, corpreos, concretos ou materiaistm existncia fsica, existem comocoisa ou objeto.
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Bens intangveis, incorpreos, abstratos ou imateriaisno possuem existncia fsica,
porm representam uma aplicao de capital indispensvel aos objetivos da empresa, e
cujo valor reside em direitos de propriedade que so legalmente conferidos aos seus
possuidores.
Exemplos de bens intangveis: direitos sobre marcas, patentes, direitos autorais, ponto
comercial, fundo de comrcio, aes ou quotas do capital de outras empresas, etc.
a. Obrigaes: so dvidas ou compromissos de qualquer espcie ou naturezaassumidos perante
terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse (uso).
Exemplos: fornecedores, duplicatas a pagar, notas promissrias a pagar, impostos a
recolher,contas a pagar, ttulos a pagar, contribuies a recolher, etc.
2.5 COMPOSIO PATRIMONIAL
1 Parte ATIVO (A)- parte positiva, composta de bens e direitos.
2 Parte PASSIVO EXIGVEL (PE)- parte negativa, composta das obrigaes com
terceiros.
3 Parte PATRIMNIO LQUIDO (PL) ou SITUAO LQUIDA (SL)parte
diferencial entre o ativo e o passivo exigvel. O patrimnio lquido representa as
obrigaes da entidade para com os scios ou acionistas (proprietrios) e indica a diferena
entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigaes com terceiros (passivo
exigvel).
Essa parte diferencial (PL/SL) que vai medir ou avaliar a situao ou condio da
entidade sendo, portanto, considerado como PASSIVO NO EXIGVEL.
Equao Fundamental do Patrimnio: PL/SL = APE
Especificao da frmula:
PL = Patrimnio Lquido,
SL = Situao Lquida,
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A = Ativo,
PE =Passivo Exigvel.
2.6 REPRESENTAO GRAFICA DO PATRIMONIO
PATRIMNIO
ATIVO + PASSIVO (-)
Bens Exigveis Obrigaes
Direitos PL/SL
TOTAL TOTAL
2.7 SITUAOES OU ESTADO PATRIMONIAL
1.Situao favorvel: ocorre quando Ativo > Passivo Exigvel, determinando Patrimnio
Lquido > 0. Assim, Ativo = Passivo Exigvel + Patrimnio Liquido.
2.Situao plena ou propriedade total dos ativos: ocorre quando Ativo > Passivo Exigvel
e Passivo Exigvel = 0,
determinando Patrimnio Liquido > 0. Assim, Ativo = Patrimnio Liquido.
3.Situao nula ou de equilbrio aparente: ocorre quando Ativo = Passivo Exigvel,
determinando Patrimnio Liquido = 0. Assim,
Ativo = Passivo Exigvel.4.Inexistncia de ativos: ocorre quando Patrimnio Exigvel > Ativo e Ativo = 0,
determinando Patrimnio Liquido < 0. Assim, Passivo Exigvel = (Patrimnio Liquido).
5.Situao desfavorvel: ocorre quando Ativo < Passivo Exigvel, determinando
Patrimnio Liquido < 0.
2.8 FUNO ECONMICA DA CONTABILIDADE:
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2.8.1 Resultado
Diferena entre o valor das Receitas e o valor das Despesas (D)
O resultado pode ser:
Positivo ou Lucro - quando o valor das receitas superior ao das despesas;
Negativo ou prejuzoquando o valor das receitas inferior ao das despesas;
Nuloquando o valor das receitas igual ao valor das despesas.
2.8.2 Receitas
So entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou direitos que
sempre
provocam aumento da situao lquida.
2.8.3 Despesas
gasto incorrido para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir
o ativo
ou aumentar o passivo, mas sempre provocam diminuies na situao lquida ou
patrimnio lquido
2.9 USUARIOS DAS INFORMAOES CONTABEIS
De modo geral, os usurios das informaes geradas pela Contabilidade podem ser:
a.internos (pessoas que fazem parte da empresa); ou
b.externos.
comum, e plenamente justificvel, que os usurios tenham interesses diversificados
em relao entidade. Por isso, as informaes contbeis devem ser claras e
confiveis.
No mnimo, as informaes devem ser suficientes para a avaliao da situao
patrimonial da entidade e das mutaes ocorridas em seu patrimnio.
Usurios internos
Como usurios internos das informaes contbeis, para fins de administrao das
entidades de modo geral, temos:
a.o empresrio, os scios e os acionistas da sociedade; e
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b. os diretores, os gerentes e os administradores de todos os nveis.
Usurios externos
Os usurios externos concentram suas atenes, de forma geral, em aspectos mais
genricos expressos nas demonstraes contbeis.Como usurios externos das informaes produzidas pela contabilidade, podemos
citar:
a.bancos e fornecedores;
b.Governo (fiscalizao);
c.auditores externos; e
d.investidores do mercado de capital (no caso de sociedades annimas de capital
aberto).
2.10 BIBLIOGRAFIA
www.cosif.com.br
www.fucape.br
www.fsma.edu.br
www.febraban.org.br
www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/nocoes-basicas-de-contabilidade
www.apcontabilidade.com.br/historiacontabilidade.htm
www.elsevier.com.br
Livro: Manual de Contabilidade Bancaria / Autor: Claudio Filgueiras
http://www.cosif.com.br/http://www.fucape.br/http://www.fsma.edu.br/http://www.febraban.org.br/http://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/nocoes-basicas-de-contabilidadehttp://www.apcontabilidade.com.br/historiacontabilidade.htmhttp://www.apcontabilidade.com.br/historiacontabilidade.htmhttp://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/nocoes-basicas-de-contabilidadehttp://www.febraban.org.br/http://www.fsma.edu.br/http://www.fucape.br/http://www.cosif.com.br/ -
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