Tce - Tecnico Em Readação - Prova 2007
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7/24/2019 Tce - Tecnico Em Readao - Prova 2007
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LNGUAPORTUGUESA II
CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIAE HISTRIA DO ESTADO II
NATUREZA E FUNCIONAMENTODOS TRIBUNAIS DE CONTAS
POLTICASPBLICAS
CONHECIMENTOSESPECFICOS
Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos1 a 5 0,8 16 a 20 0,8 26 a 30 1,2 36 a 40 1,2 46 a 50 0,8
6 a 10 1,2 21 a 25 1,2 31 a 35 1,8 41 a 45 1,8 51 a 55 1,2
11 a 15 2,0 56 a 60 1,6
61 a 65 2,0
66 a 70 2,4
TCE-ROTRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DE RONDNIA MAIO/2007
01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com as 70 questes das Provas Objetivas, sem repetio ou falha, assim distribudas:
b) 1 CARTO-RESPOSTAdestinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas.02 - Verifique se esse material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem
no CARTO. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTEo fiscal.
03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO, preferivelmente a canetaesferogrfica de tinta na cor preta.
04 - NoCARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letrae preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica de tinta na cor preta, deforma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos demarcao completamente, sem deixar claros.
Exemplo: A C D E
05 - Tenha muito cuidado com o CARTO, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.OCARTOSOMENTEpoder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRADE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.
06 - Para cada uma das questes objetivas so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D)e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: amarcao em mais de uma alternativa anula a questo,MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.
08 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios
gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questese/ou o CARTO-RESPOSTA.
Obs.: Por medida de segurana, o candidato s poder retirar-se da sala aps 1(uma) hora a partir do inciodas provas e NOpoder levar o Caderno de Questes, a qualquer momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaesassinaladas no Caderno de QuestesNO SERO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA E ASSINE A LISTADE PRESENA.
11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO)HORAS.
12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados, no dia til seguinte realizao das provas,na pgina da FUNDAO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.
TCNICO EM REDAO
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LNGUA PORTUGUESA II
preciso voltar a gostar do Brasil
Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa hist-
ria, para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeita-mente, o enigma brasileiro. J independentes, continuamosa ser um animal muito estranho no zoolgico das naes:sociedade recente, produto da expanso europia, conce-bida desde o incio para servir ao mercado mundial, organi-zada em torno de um escravismo prolongado e tardio, ni-ca monarquia em um continente republicano, assentadaem uma extensa base territorial situada nos trpicos, comum povo em processo de formao, sem um passado pro-fundo onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuroestaria reservado para uma nao assim?
Durante muito tempo, as tentativas feitas para compre-
ender esse enigma e constituir uma teoria do Brasil fo-ram, em larga medida, infrutferas. No sabamos fazeroutra coisa seno copiar saberes da Europa (...) Enquan-to o Brasil se olhou no espelho europeu s pde construiruma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao cons-tatar sua bvia condio no-europia.
Houve muitos esforos meritrios para superar esseimpasse. Porm, s na dcada de 1930, depois de maisde cem anos de vida independente, comeamos a puxarconsistentemente o fio da nossa prpria meada. Devemosao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-gran-
de & Senzala, uma revolucionria releitura do Brasil, vistoa partir do complexo do acar e luz da moderna antro-pologia cultural, disciplina que ento apenas engatinhava.(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabea, realizando umtremendo resgate do papel civilizatrio de negros e ndiosdentro da formao social brasileira. (...)
A colonizao do Brasil, ele diz, no foi obra do Estadoou das demais instituies formais, todas aqui muito fra-cas. Foi obra da famlia patriarcal, em torno da qual seconstituiu um modo de vida completo e especfico. (...)
Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do an-troplogo: comidas, lendas, roupas, cores, odores, fes-tas, canes, arquitetura, sexualidade, supersties, cos-tumes, ferramentas e tcnicas, palavras e expresses delinguagem. (...) Ela (a singularidade da experincia brasi-leira) no se encontrava na poltica nem na economia, muitomenos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se nacultura, obra coletiva de geraes annimas. (...)
Devemos a Srgio Buarque, apenas dois anos depois,com Razes do Brasil, um instigante ensaio clssico denascena, nas palavras de Antnio Cndido que tenta-va compreender como uma sociedade rural, de razes ib-ricas, experimentaria o inevitvel trnsito para a
modernidade urbana e americana do sculo 20. Ao con-trrio do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista SrgioBuarque no sentia nostalgia pelo Brasil agrrio que esta-
va se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficciadas vias autoritrias, em voga na dcada de 1930, queprometiam acelerar a modernizao pelo alto. Observa otempo secular da histria. Considera a modernizao umprocesso. Tambm busca a singularidade do processobrasileiro, mas com olhar sociolgico: somos uma socie-dade transplantada, mas nacional, com caractersticasprprias. (...)
Anuncia que a nossa revoluo est em marcha, coma dissoluo do complexo ibrico de base rural e a emer-gncia de um novo ator decisivo, as massas urbanas.Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos se-nhores locais, elas no mais seriam demandantes de fa-vores, mas de direitos. No lugar da comunidade domsti-ca, patriarcal e privada, seramos enfim levados a fundar acomunidade poltica, de modo a transformar, ao nosso
modo, o homem cordial em cidado.O esforo desses pensadores deixou pontos de parti-
da muito valiosos, mesmo que tenham descrito um pasque, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyregirava em torno da famlia extensa da casa-grande, umespao integrador dentro da monumental desigualdade; ode Srgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma ur-banizao que prometia associar-se a modernidade e ci-dadania.
BENJAMIN, Csar.Revista Caros Amigos.Ano X, no111. jun. 2006. (adaptado)
1Segundo o texto, o ...tremendo resgate do papel civilizatriode negros e ndios dentro da formao social brasileira.(l. 29-30) refere-se:(A) influncia das culturas indgena e negra na civilizao
ibrica.(B) influncia destas etnias na constituio da cultura
brasileira.(C) s interferncias ibricas na formao destas etnias.(D) s dificuldades que estes povos criaram para a formao
social brasileira.(E) ao massacre sofrido por estes povos no processo coloni-zador.
2O autor enaltece as teorias de Freyre e Buarque mesmo quetenham descrito um pas que, em parte, deixou de existir.(l. 69-70). Segundo o texto, o pas, em parte, deixou deexistir em virtude de:(A) diferentes colonizaes na sua histria.(B) erros na decifrao do enigma brasileiro.
(C) inevitveis mudanas ao longo da histria.(D) equvocos na construo da cultura.(E) dificuldades encontradas pelos antroplogos.
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3Para Srgio Buarque, as massas urbanas (l. 61) represen-tam o(a):(A) sinal de liberdade dos senhores locais.(B) empecilho decifrao do enigma brasileiro.(C) resultado da colonizao de razes ibricas.(D) produto de transformaes feitas pela nossa revoluo.(E) demonstrao do autoritarismo em voga na dcada de 30.
4O termo destacado em ...um espao integrador dentro damonumental desigualdade; (l. 71-72)faz contraponto com o(a):(A) processo autoritrio de modernizao.(B) contraste econmico entre o campo e a cidade.(C) comunidade domstica patriarcal.(D) estratificao social da casa-grande.
(E) construo da cidadania decorrente da urbanizao.
5O fragmento somos uma sociedade transplantada, masnacional, com caractersticas prprias. (l. 56-58) sinaliza umaoposio. Assinale a opo em que os termos demonstram,respectivamente, esta oposio.(A) Independente / insubmissa.(B) Colonial / singular.(C) nica / igualitria.(D) Livre / original.(E) Peculiar / especfica.
6A compreenso do Brasil foi retardada pela existncia de:(A) uma famlia patriarcal que se ops ao trabalho civilizatrio
das instituies formais.(B) uma sociedade que continuou mercantilista at a indepen-
dncia.(C) um enigma que s pde ser decifrado com os ideais
republicanos.(D) muitos dados que enredaram a nossa cultura.(E) aspectos que levaram formao de uma identidade
nacional contraditria.
7 CONTRRIA ao texto a seguinte afirmao:(A) Srgio Buarque no considera a passagem para a
modernidade um processo lesivo aos interesses nacionais.(B) Gilberto Freyre e Srgio Buarque compartilham o senti-
mento pelo ocaso da sociedade agrria.(C) Gilberto Freyre, conservador, faz uma releitura do Brasil
que no se restringe ao elemento europeu.(D) O dualismo vivncia rural e vivncia urbana cotejado por
Srgio Buarque em sua obra.
(E) O ponto de contato entre o pensamento dos dois autoresconsiste na investigao do que h de especfico nabrasilidade.
8O aspecto enigmtico da sociedade brasileira consiste:(A) em se desvendar a razo de no se gostar muito do Brasil.(B) na fragilidade do olhar investigativo dos estudiosos.(C) na ineficcia dos esforos de se entender o Brasil em
decorrncia de sua situao geogrfica.(D) na incapacidade brasileira de copiar os saberes europeus.(E) nas contradies existentes mesmo em etapas diferen-
tes de sua constituio poltica.
9Em seramos enfim levados a fundar a comunidade poltica,de modo atransformar, ao nosso modo, o homem cordialem cidado. (l. 65-67), as partes destacadas podem ser subs-titudas, sem alterao de sentido, por:(A) de maneira que pudssemos do nosso jeito.(B) com o fim de como se fosse nosso.(C) na forma de da nossa sociedade.
(D) tendo como objetivo para nosso lucro.(E) sem fins de do mesmo jeito.
10Assinale a opo em que o conjunto destacado NOatribuiao texto a idia de FINALIDADE.(A) Muitos motivos se somaram, (...) para dificultar a
tarefa de decifrar, (...) o enigma ...(l.1-3)(B) concebida desde o incio para servir ao mercado
mundial, (l.5-6)(C) (...) as tentativas feitas para compreender esse
enigma(...) foram, (...) infrutferas. (l.13-15)(D) Houve muitos esforos meritrios para superar esse
impasse. (l. 20-21)(E) experimentaria o inevitvel trnsito para a modernidade
urbana... (l. 47-48)
11Na construo de uma das opes abaixo foi empregada umaforma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo haverem Houve muitos esforos meritrios para superar esseimpasse. (l. 20-21). Indique-a.(A) O antroplogo j havia observado a atitude dos grupos
sociais.(B) Na poca da publicao choveram elogios aos livros.(C) Faz muito tempo da publicao de livros como estes.(D) No futuro, todos ho de reconhecer o seu valor.(E) No se fazem mais brasileiros como antigamente.
12Assinale a opo em que h uso INADEQUADO da regnciaverbal, segundo a norma culta da lngua.(A) interessante a obra de Freyre com a qual a de Srgio
Buarque compe uma dupla magistral.(B) necessrio ler estes livros nos quais nos vemos
caracterizados.(C) Chico Buarque, por quem os brasileiros tm grande
admirao, filho de Srgio Buarque.(D) to bom escritor que no vejo algum de quem ele
possa se comparar.(E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as
pessoas traam suas vidas.
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13Em qual das palavras apresentadas a seguir as lacunas NOpodem ser preenchidas com os mesmos sinais grficosdestacados no vocbulo expanso?(A) E __clu __o.(B) E __po __io.(C) E __ terili __ao.(D) E __ pan __ ivo.(E) E __ cur __o.
14A ausncia do sinal grfico de acentuao cria outro sentidopara a palavra:(A) trnsito.(B) caractersticas.(C) inevitvel.
(D) infrutferas.(E) annimas.
15Assinale a opo em que est correto o uso do acentoindicativo da crase.(A) Atribui-se Srgio Buarque uma viso otimista do Brasil.(B) O autor refere-se, no texto, uma monumental desigual-
dade.(C) O Brasil passou a ser entendido partir desses estudos.(D) O povo brasileiro dado festas folclricas.(E) Muitos universitrios recorrem s pesquisas destes dois
autores.
CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIAE HISTRIA DO ESTADO II
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Os relatos espetaculares sobre a Amaznia, presentes nos
depoimentos dos indgenas e nas crenas europias, contra-
punham, a todo momento, duas vises da nova terra: a idlicae a temvel, a paradisaca e a trgica. Esse contraponto, na
verdade, refletia o contexto histrico no qual estava inserido,
significando que:
(A) a fora dos nativos da Amaznia, proveniente de sua
forte ligao com a natureza, comoveu e transformou o
universo ideolgico europeu do sculo XVI.
(B) o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente
da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na Amrica,
com a disputa de territrios alm-mar.(C) o encontro com o indgena significava, para o europeu,
um estranhamento perante aquele desconhecido,
sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas
armas rudimentares.
(D) mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista
da regio significava alcanar riquezas materiais que as
expedies da poca moderna buscavam.
(E) quaisquer que fossem os perigos que a regio apresen-
tasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontadedivina, tanto no que se refere ao europeu, como no imagi-
nrio nativo.
Seres fantsticos que, segundo o imaginrioeuropeu, habitavam as terras americanas
Thodore de Bry, Viagens Amrica: 1590 - 1634. ApudMOTA,Carlos Guilherme & LOPEZ, Adriana. Brasil revisitado: palavras e
imagens. So Paulo, Rios, 1989. p. 24.
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5TCNICO EM REDAO
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Leia o texto abaixo para responder s questes denos17 e 18.
Durante o perodo colonial, a regio do Vale doGuapor foi foco de ateno do governo portugus,
por sua situao limtrofe e pela atividade comercialque a caracterizava. Em conseqncia, nela sedelineou uma estrutura social tpica da colniaportuguesa.
17Sobre a estrutura social dos Vales do Guapor e do Madeira
nesta poca, correto afirmar que:
(A) grande parte da populao cativa resistiu escravido,
de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezesapoiadas pelos vizinhos castelhanos, at o aldeamento
em quilombos.
(B) ao contrrio do que ocorria nas demais regies brasilei-
ras, a elite branca era muito reduzida e possua funes
de carter exclusivamente militar, ficando a classe mdia
encarregada da organizao poltica.
(C) parte da populao escrava da regio originou-se da
migrao de nordestinos na poca do primeiro ciclo de
extrao do ltex.
(D) a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guapore do Madeira era de indgenas originrios do Vale do
Paraguai e submetidos escravido.
(E) a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e
na construo da ferrovia Madeira-Mamor promoveu a
formao dos primeiros ncleos urbanos margem dos
rios.
18A crise que atingiu a regio do Vale do Guapor, a partir do
incio do sculo XIX, pode ser explicada pela:
(A) quantidade de expedies cientficas na regio, as quais
controlavam o nmero de transaes mercantis.
(B) abertura da navegao fluvial pelo rio Madeira para escoar
a produo agrcola e de manufaturados da regio.
(C) chegada dos jesutas, em cujas misses era terminante-
mente proibida a atividade comercial.
(D) decadncia da minerao aliada importncia militar da
regio do Vale do Paraguai.
(E) decretao do final da escravido na Amaznia,
desguarnecendo de mo-de-obra as companhias comer-
ciais.
19Durante o desenrolar da chamada questo acreana, alguns
lderes defenderam a emancipao do Acre, tanto no que se
refere Bolvia, como em relao ao Brasil. Contudo, essa
proposta no se concretizou, entre outros motivos, porque:(A) seringalistas e comerciantes brasileiros sentiram seus
interesses ameaados, sobretudo aps o arrendamento
da regio aoBolivian Syndicate.
(B) o general Jos Pando comandou uma expedio at a
nascente do rio Javari, eliminando os focos insurretos.
(C) os mineradores bolivianos temiam perder sua maior fonte
de renda, que era a explorao das minas de estanho da
regio.
(D) uma fora internacional, liderada por Frana, Inglaterra,
Alemanha, EUA e Sua, ocupou a regio, por determina-o do Tratado de Petrpolis.
(E) um contingente misto de norte-americanos e brasileiros,
liderado por Plcido de Castro, ocupou a regio, com a
finalidade de neutralizar o monoplio boliviano sobre a
extrao do ltex.
20
O que quer que faam ou no, os norte-americanos devem
agora comear a olhar para longe.
MAHAN, Alfred T., inMORISON, S.E. e COMMAGER, H.S.,Histria dosEstados Unidos da Amrica. SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norte-
americano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado
Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na
tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a sobe-
rania territorial brasileira no sculo XIX, o governo imperial:
(A) comprou da Bolvia o Territrio do Acre, j ocupado por
seringueiros brasileiros, que foram, tambm, indenizados.
(B) estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajetoexclusivo para a explorao e o escoamento do ouro en-
contrado na regio.
(C) decretou o monoplio da navegao no rio Amazonas,
concedendo sua explorao companhia fundada por
Irineu Evangelista de Souza.
(D) permitiu a livre navegao no rio Amazonas, na esperan-
a de que, pressionados por outros pases, os EUA de-
sistissem de seus ideais expansionistas.
(E) impediu a internacionalizao da navegao fluvial na
Amaznia, a partir da iseno de impostos, concedida aquem passasse a utilizar o porto de Belm, no Oceano
Atlntico.
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TCE-ROTRIBUNALDE CONTAS DOESTADO DE RONDNIA
Leia o texto abaixo para responder s questes denos21 e 22.
A Regio Norte do Brasil sempre teve sua economiamarcada pelo extrativismo vegetal e, pelas prprias
condies socioespaciais, pela utilizao da mo-de-obra indgena. Contudo, no incio do sculo XX,duas mudanas so sentidas: o aparecimento de umamo-de-obra no indgena e a queda da borracha nomercado internacional.
21O fator que justificou o surgimento da mo-de-obra noindgena na regio foi a:(A) sada dos holandeses do Nordeste, provocando o
desmantelamento das pequenas empresas e o crescentedesemprego dos nordestinos.
(B) grande seca no serto do Nordeste no final do sculo XIX,provocando a migrao de nordestinos para a regio.
(C) escravizao dos negros africanos comprados pelosregates para o trabalho nos seringais.
(D) decadncia da cafeicultura do Sudeste, resultando nodeslocamento da mo-de-obra ociosa para o Vale doGuapor.
(E) libertao dos escravos africanos e seu conseqenteemprego no extrativismo amaznico, como mo-de-obra
livre.
22Apesar da queda sofrida pela produo amaznica daborracha, um novo surto de exportao acontece em terrasamaznicas nos anos 40 do sculo XX. Assinale a opo queexplica corretamente o fato citado.(A) O trabalho era coletivo, o que beneficiava os investimen-
tos no abastecimento dos seringais e na comercializaodo produto.
(B) A criao das reservas extrativistas comunitrias facilitou
a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, o queacarretou o aumento da produo de ltex.
(C) A descoberta do processo de vulcanizao da borracha,em meados do sculo XX, aumentou a demanda dematria-prima, no suprida pela produo da Malsia.
(D) A entrada dos EUA na 2 Guerra Mundial desviou osesforos da produo norte-americana da borracha paraa indstria blica, o que levou o Brasil a retomar seu lugarnas exportaes.
(E) Com os seringais da Malsia nas mos dos japoneses,
os norte-americanos passaram, por determinao dosAcordos de Washington, a reativar a explorao e o
fornecimento da borracha para as suas indstrias.
23Considera-se como um dos fatores determinantes da criaodo Estado de Rondnia o(a):(A) desmatamento de grande parte da rea florestada da
Amaznia Ocidental.
(B) surto demogrfico em funo da agropecuria e dosgarimpos.
(C) obteno de terras a partir dos incentivos governamentais.(D) insistncia da Bolvia na devoluo do territrio pelo Brasil.(E) transferncia da capital brasileira para o Centro-Oeste.
24Para reajustar o organismo poltico s necessidadeseconmicas de o pas garantir as medidas apontadas, nose oferecia outra alternativa alm da que foi tomada, instau-rando-se um regime forte, de paz, de justia e de trabalho.
FENELON, Dea. Proclamao de Getlio Vargas in50 Textos da
Histria do Brasil. SP: Hucitec, 1974, p. 159.
Com esta proclamao, irradiada por todo o pas, GetlioVargas anunciava o Estado Novo. Assinale, dentre as opesabaixo, a que caracteriza a repercusso dessa ditaduraimplantada na regio amaznica, em especial, no TerritrioFederal do Guapor.(A) Todas as decises polticas referentes ao territrio eram
tomadas pelo Presidente da Repblica e pelo Ministrioda Defesa.
(B) Os prefeitos dos municpios e os deputados federais erameleitos por sufrgio universal direto.
(C) O Ministrio do Interior era o nico responsvel pela
administrao da regio da Estrada de Ferro Madeira-Mamor, enquanto ao governador cabia a administraodo restante do Territrio.
(D) Os funcionrios pblicos, denominados cutubas, eramnomeados pelo governo federal, atravs do voto indiretodo colgio eleitoral.
(E) O governador era nomeado pelo Presidente da Repblica,no existindo Poder Legislativo em mbito estadual oumunicipal.
25Sobre o crescimento populacional de Rondnia, pode-seafirmar que:I - nas dcadas de 70 e 80 do sculo XX, o aumento da
populao coincidiu com o programa de colonizaoimplantado pelo INCRA;
II - as polticas agrcolas implementadas no final do sculoXX aceleraram a urbanizao no Estado de Rondnia;
III - logo aps as duas guerras mundiais, muitos europeusdecidiram deixar o continente arrasado e iniciar uma novavida na Amrica, especificamente no Estado de Rondnia;
IV - a presena de um sistema integrado de transporte,criado a partir da construo da BR-364, integrando aAmaznia ao Centro-Sul, facilitou a mobilidade espacialda populao em direo a Rondnia.
Esto corretas, apenas, as afirmativas:(A) I e II (B) II e III(C) III e IV (D) I, II e III(E) I, II e IV
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NATUREZA E FUNCIONAMENTODOS TRIBUNAIS DE CONTAS
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No exerccio de sua funo consultiva, os Tribunais deContas propiciam o esclarecimento dos administradorespblicos sobre as normas e procedimentos relativos fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional epatrimonial. Nessa atuao, a resposta consulta:
I tem carter normativo;II constitui prejulgamento da tese ventilada;III constitui prejulgamento dos fatos concretos consultados.
Est(o) correto(s) o(s) item(ns):(A) II, apenas. (B) III, apenas.
(C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas.(E) I, II e III.
27Quanto ao momento em que exercido, o controle daAdministrao Pblica pode ser classificado como prvio,concomitante ou a posteriori. Assim, tem-se como exemplotpico de controle concomitante exercido pelo Tribunal deContas o(a):(A) exame da legalidade dos atos de admisso de pessoal e
de aposentadorias.(B) julgamento das contas dos responsveis por bens e
valores pblicos.(C) apreciao das contas prestadas pelo Chefe do PoderExecutivo, mediante parecer elaborado em sessenta diasa contar do seu recebimento.
(D) realizao de auditorias e inspees de natureza contbil,financeira, oramentria, operacional e patrimonial.
(E) exigncia de autorizao para os Estados realizaremoperao de crdito no exterior.
28Reconhea as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) oufalsas (F).
( ) O sistema de fiscalizao adotado pelos Estados paraseus Tribunais de Contas desvinculado do modelofederal.
( ) Aplica-se o princpio da simetria constitucional, ou simetriaconcntrica, na definio do modelo de fiscalizaoadotado pelos Tribunais de Contas dos Estados.
( ) Os Tribunais de Contas dos Estados so integradospor 9 (nove) Conselheiros.
A seqncia que preenche as lacunas acima na ordemcorreta :
(A) V, V, F (B) V, F, V(C) F, V, V (D) F, V, F(E) F, F, V
29Verificada ilegalidade em determinado contrato firmado pelaAdministrao Pblica estadual, o Tribunal de Contasassinou prazo para que o rgo contratante adotasse asprovidncias necessrias ao exato cumprimento da lei.Transcorrido o prazo assinado sem que tenha sido saneadaa contratao, ao Tribunal incumbir:(A) sustar a sua execuo, comunicando a deciso
Assemblia Legislativa.(B) emitir parecer prvio a ser encaminhado ao Chefe do
Poder Executivo.(C) notificar o Chefe do Poder Executivo para cancelar o
contrato no prazo de 90 (noventa) dias.(D) julg-lo insubsistente por deciso dotada de eficcia de
ttulo executivo perante o Poder Judicirio.(E) adotar as medidas necessrias para que o Poder
Legislativo promova a sua sustao.
30NOse inclui na competncia dos Tribunais de Contas dosEstados:(A) julgar as contas prestadas anualmente pelo Governador
de Estado.(B) julgar as contas dos administradores e demais respons-
veis por dinheiros, bens e valores pblicos das unidadesdos Poderes do Estado.
(C) apreciar a legalidade dos atos de admisso de pessoal,para fins de registro.
(D) prestar informaes solicitadas pela AssembliaLegislativa sobre a fiscalizao contbil.
(E) realizar, por iniciativa prpria, auditorias e inspees denatureza financeira.
31No curso de apurao realizada pelo Tribunal de Contasdo Estado de Rondnia, constataram-se indcios suficientesde que, prosseguindo no exerccio de suas funes, umfuncionrio pblico estadual possa retardar ou dificultar a
realizao da auditoria e causar novos danos ao Errio.Neste caso, em cumprimento s disposies contidas emsua Lei Orgnica, o Tribunal dever, cautelarmente:(A) enviar parecer prvio fundamentado Assemblia
Legislativa, sugerindo o afastamento temporrio doresponsvel.
(B) determinar a perda definitiva do cargo ou funo doresponsvel.
(C) determinar, de ofcio ou a requerimento do MinistrioPblico, o afastamento temporrio do responsvel.
(D) representar ao Chefe do Poder Executivo, requerendo o
afastamento temporrio do responsvel.(E) declarar temporariamente inelegvel o responsvel, at a
concluso das apuraes.
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TCE-ROTRIBUNALDE CONTAS DOESTADO DE RONDNIA
32De acordo com a Lei Orgnica do Tribunal de Contas doEstado de Rondnia, verificada a ocorrncia de fraudecomprovada em uma licitao, o Tribunal declarar ainidoneidade do licitante fraudador para participar de
lici tao na Adminis trao Estadual ou Municipal por at,no mximo:(A) 5 (cinco) anos.(B) 10 (dez) anos.(C) 12 (doze) anos.(D) 15 (quinze) anos.(E) 20 (vinte) anos.
33O procedimento de fiscalizao a ser utilizado pelo Tribunalde Contas do Estado de Rondnia, para obter dados denatureza contbil, f inanceira, oramentria e patrimonial,
com a finalidade de subsidiar a instruo e o julgamentode processos de tomadas e prestaes de contas, a:(A) diligncia.(B) auditoria.(C) inspeo especial.(D) inspeo ordinria.(E) inspeo extraordinria.
34De acordo como o Regimento Interno do Tribunal de Contasdo Estado de Rondnia, para a posse de Auditor do Tribunalser convocada Sesso do Plenrio:(A) Sigilosa.(B) Especial.(C) Extraordinria.(D) Ordinria.(E) Administrativa.
35Nas votaes das Cmaras do Tribunal de Contas do Estadode Rondnia, no caso de empate:(A) o Presidente da Cmara proferir voto de desempate.(B) o Presidente da Cmara ou o Conselheiro que estiver na
sua Presidncia proferir voto mdio.(C) o processo ser submetido deliberao do Plenrio.
(D) prevalecer o voto do Conselheiro Relator.(E) ser convocado Conselheiro substituto para proferir voto
de desempate.
POLTICAS PBLICAS
36No ciclo de poltica, que compreende as fases de estruturaode polticas pblicas, encontram-se as etapas de
implementao e de avaliao. Tais etapas, de acordo com oconceito de redes de implementao, caracterizam-se por:(A) ao de mltiplos agentes em campo interorganizacional
e valorao que resulta em aprendizado.(B) estabelecimento de contatos por rede digital, no sentido
de ampliar as aes colaborativas na implementao depolticas.
(C) diagnstico prvio que define atividades com vistas obteno de metas, recursos e horizonte temporal.
(D) monitoramento constante tendo em vista correes derota, com ateno especial atividade de formulao.
(E) levantamento prvio de todas as informaes necessriasao desenho das propostas programticas pelo formulador
da poltica.
37Nas diversas reas de direitos sociais, organizam-se oschamados conselhos de polticas, instrumentos importantese peculiares de gesto de polticas pblicas. Observealgumas afirmaes sobre tais conselhos.
I So espaos pblicos de composio plural e paritriaentre Estado e sociedade civil, de natureza deliberativa,e tm a funo de formular e controlar a execuo depolticas pblicas setoriais.
II Possuem carter executivo e independem do PoderPblico para que sejam estruturados.
III So fruns congregadores de entidades e associaesda sociedade civil que quebram o monoplio estatal.
IV Dependem da lei para serem criados e sua regulamentao feita pelo respectivo conselho, em consonncia com oPoder Pblico.
(So) correta(s) apenas a(s) afirmao(es):(A) I (B) I e II(C) I e IV (D) II e III(E) III e IV
38As Organizaes No Governamentais (ONG) so umaexpresso da sociedade civil, que atuam em diferentes esferasda vida pblica. Tais Organizaes podem estabelecer umencontro participativo com o Estado, o que implica:(A) desenvolvimento de aes que visam a criticar os rumos
das polticas implementadas pelo Estado.(B) prestao de servios ao Estado, com relaes distantes
e burocratizadas devido grande quantidade de ONG aele conveniadas.
(C) promoo de prticas caritativas em reas em que oEstado no tem condies de atuar.
(D) relao de dependncia no recebimento de verbas pblicas,o que torna as ONG um brao institucional do Estado.
(E) contrato formalizado e diviso de responsabilidades entreo rgo governamental e a ONG, mantendo espao paracrticas mtuas.
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TCE-ROTRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DE RONDNIA
39Dentre as vrias reas que proporcionam o funcionamentodas organizaes governamentais, o oramento configura-secomo aquela que pode gerar uma melhora qualitativa da
gesto pblica. Contudo, segundo Cunha e Rezende (inCavalcanti, Ruediger e Sobreira, 2005), a lgica que caracteri-za a elaborao do oramento obedece:(A) distribuio eqitativa de recursos federais a estados e
municpios, eliminando assimetrias na disponibilidade derecursos oramentrios por habitante.
(B) a mecanismos financeiros que suportam a ao coorde-nada entre governo federal, estados e municpios,atendendo s demandas sociais.
(C) a um processo participativo que envolve a sociedade e osagentes pblicos, formando um quadro de referncia para
as decises oramentrias.(D) ao princpio do incrementalismo, pelo qual o oramentode um ano sempre elaborado com base no do anoanterior, reforando a rigidez.
(E) ao equilbrio entre o longo e o curto prazos e a processoscapazes de manter permanente o foco em problemas dasociedade.
40Circunstncias sociais que oprimem determinados grupos
humanos levam definio de polticas pblicas denominadas
aes afirmativas, que supem:
(A) criao de meios para que segmentos sociais possam
afirmar a sua diferena e reivindicar respeito diversidade.
(B) garantia de balizamento nas oportunidades para os que
tm a sua existncia marcada por desigualdades, como
as de classe, gnero e etnia.
(C) tratamento igualitrio a todos os grupos humanos por parte
do Poder Pblico, garantindo o exerccio do equilbrio e
da equanimidade na gesto.
(D) formao de ncleos de proteo que afastam os margi-
nalizados do convvio social, tendo em vista capacit-los
para o exerccio da cidadania.
(E) discriminao positiva de grupos sociais que historica-
mente sempre foram privilegiados por sua posio na
hierarquia de classes.
41O estabelecimento de uma agenda positiva, tendo em vista o desenvolvimento, supe:
(A) indicar reas que precisam de ao continuada, tornando-se foco de interesse suprapartidrio e social.
(B) basear aes governamentais no corporativismo estatal, tornando pblicos os interesses de matriz privada.
(C) adotar o republicanismo abstrato, fundado na construo de frmulas institucionais idealistas.
(D) incorporar uma dimenso concentradora nas aes estatais, tendo em vista a eficcia na fiscalizao.
(E) formular um pacto social que garanta a defesa dos interesses de grupos economicamente favorecidos.
42Para uma compreenso abrangente de como se processam as polticas pblicas, preciso distinguir Estado de Governo.
Assinale a opo que apresenta a diferenciao correta.
EstadoUnidade da Federao que possui autonomiaadministrativa e legislativa.
Instituies perenes como as foras armadas, quevisam garantia da soberania nacional.
Conjunto de instituies permanentes que possibilitama ao do governo.
Estrutura baseada no Poder Executivo e nas medidasdele emanadas.
Instituio abstrata garantida pela existncia de umtexto constitucional.
GovernoSomatrio de aes e tcnicas que visam ao bem-estar da populao.
Organizao da sociedade civil tendo em vista aexecuo de aes sociais.
Conjunto de programas e projetos que parte dasociedade, configurando uma orientao poltica.
Estrutura baseada no Poder Legislativo, que julga asmedidas emanadas do Estado.
Instituio concreta formada de representantes eleitosque atuam conforme a vontade do povo.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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TCE-ROTRIBUNALDE CONTAS DOESTADO DE RONDNIA
CONHECIMENTOS ESPECFICOS
O sucesso e Aristteles
Quem busca o resultado, e no a excelncia,
corre o risco de ficar sem nadaSucesso. Eis uma palavra difcil de ser definida.
O que sucesso para uma pessoa pode no ser paraoutra. A coisa se complica quando pensamos que sucesso dinheiro, o que na maioria das vezes no . Alis,sucesso nem sequer sinnimo de resultado. Sucesso fazer bem feito; resultado conseqncia. Por isso,quando procuramos entender o sucesso, melhorrelacion-lo com outra palavra: excelncia. Quando algumtem compromisso com a excelncia, realiza seu trabalhocom sucesso, o que o leva a alcanar os resultadosdesejados. Inclusive dinheiro. Felizmente, encontramos
profissionais precupados com a excelncia em todasas atividades. So pessoas de sucesso em seu trabalho.So respeitadas, admiradas e imitadas. Elas acertam noresultado porque miram na excelncia. Mas esta no vemdo nada, da simples inteno; necessrio que se adoteuma estratgia.
Aqui vai uma histria para ilustrar melhor esseassunto. H muitos e muitos anos, um homem sbio,preocupado com o futuro de seu filho, lhe deu trs conse-lhos: siga sua vocao, trabalhe em um local estimulantee administre suas finanas. E no o que, ainda hoje, osorientadores de carreira dizem para os jovens que estoiniciando? Pois , estes, sem saber, esto repetindoAristteles. Quando escreveu tica a Nicmaco, o filsofoestava, pretensamente, escrevendo para seu filho e, nessaobra, encontramos as bases da excelncia. Os trsingredientes citados se combinam para preparar o pratodo sucesso, ainda que em doses diferentes, dependendoda etapa da vida. O incio pode ser pela vocao, peloambiente ou pelos recursos, mas, no decorrer dos acon-tecimentos, a falta de um dos trs compromete o conjunto.
Busque o bem, disse o filsofo, o bem o exerccioativo das faculdades da alma de conformidade com aexcelncia. E ele esclareceu que o bem est nos menoresatos, mas que todos esto conectados com um bem
maior, que a prpria felicidade. A vida prtica, diria,comum, impregnada de pequenos problemas, pode sermais leve e agradvel quando assumimos essecompromissso aristotlico: fazer o bem. Esta a essnciado sucesso. O resultado uma mera questo de tempo.No h razo para preocupaes quando se assumecompromisso com a excelncia. Se por acaso voc fazum trabalho que no lhe agrada, faa-o da melhor maneirapossvel, pois esta a nica garantia de que voc no ofar para sempre, pois, com certeza, ser conduzido aoutras misses sequiosas de excelncia. No sabemos oque o filho de Aristteles fez da vida, mas outro jovem quefoi quase seu filho adotivo era Alexandre, o lder queconquistou praticamente todo o mundo conhecido antesde completar 30 anos.
MUSSAK, Eugnio. Revista VocSA, mar. 2007.
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43Uma poltica pblica que tem sido proposta principalmenteem situaes que envolvam infraes praticadas por meno-res a justia restaurativa, definida como aquela em que a(o):(A) vtima estabelece a pena e determina como deve ser
cumprida a partir de seu senso de justia.(B) responsabilidade do delito atribuda ao infrator, que deve
ser castigado conforme o crime praticado.(C) comunidade reav o direito de praticar a justia por meio
de audincias pblicas.(D) famlia da vtima exerce seu direito de apelar pela reduo
da maioridade penal.(E) infrator tem a obrigao moral de aceitar a responsabili-
dade pelo ato e por atenuar as conseqncias.
44Pesquisas alarmantes acerca do aquecimento globaldemandam do Poder Pblico a implantao de polticas quevisem a minimizar os efeitos negativos de tal fenmeno vida.A este respeito, a Constituio do Estado de Rondnia, nosartigos que tratam da preservao do meio ambiente(Arts. 218 ao 232), estimula tomadas de deciso preventivas,sendo um dos deveres do Poder Pblico:(A) ordenar o espao territorial a fim de conservar e separar
reas degradadas das que devem ser mantidas preservadas.(B) prevenir, controlar e combater os processos de
desmatamento, aplicando ao infrator, dentre outraspenalidades, a proibio de receber incentivos e auxlios
governamentais.(C) flexibilizar os estudos do impacto ambiental, a fim defavorecer o desenvolvimento econmico e social emsentido amplo.
(D) incentivar a produo, a comercializao, o empregode mtodos e tcnicas e a utilizao de substnciasque afetem o meio ambiente, tendo em vista o desenvol-vimento econmico.
(E) estimular o aproveitamento em larga escala dos recursosnaturais, em funo das demandas do processo deurbanizao, com base em princpios ecolgicos.
45A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementarno101/2000) tem como um de seus princpios a transparnciaadministrativa. (So) instrumento(s) de transparncia dagesto fiscal:(A) anlise de contas realizadas por servidores pblicos ou
agentes vinculados aos governos.(B) divulgao de dados sobre contas pblicas em meios
eletrnicos de acesso exclusivo aos membros do governo.(C) implantao de conselho de gesto fiscal constitudo
prioritariamente de entidades tcnicas.(D) incentivo participao popular e realizao de audincias
pblicas.(E) estmulo renncia fiscal, dificultando a prtica do
clientelismo com os tributos.
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TCE-ROTRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DE RONDNIA
46No texto, o conceito bsico de sucesso relaciona-se a:(A) ganhar dinheiro.(B) obter prestgio.(C) alcanar resultado.
(D) provocar admirao.(E) fazer o melhor.
47O perodo Quando algum tem compromisso com aexcelncia, realiza seu trabalho com sucesso, o que o levaa alcanar os resultados desejados. (l. 8-11) adequada-mente reescrito, sem alterao do sentido em:(A) Basta se ter um compromisso com a excelncia para
que os resultados sejam alcanados.(B) A condio para o sucesso alcanar os resultados
em funo da busca pelo sucesso profissional e pela
excelncia.(C) O comprometimento com a excelncia a condioda boa realizao do trabalho e causa o alcance dosresultados.
(D) O alcance dos resultados desejados a razo para quese tenha compromisso com a qualidade do trabalho.
(E) Os resultados desejados so necessariamente alcana-dos quando o trabalho realizado.
48Assinale a opo em que a palavra esquerda NOse refereao trecho direita.
49Indique a opo em que as palavras exprimem uma opiniodo autor ou seu posicionamento diante do fato relatado.(A) Alis, pois .(B) Eis; aqui vai.(C) Sequer; quando.(D) Inclusive; com sucesso.(E) Muitos e muitos anos; na maioria das vezes.
50Em E ele esclareceu que o bem est nos menores atos,mas que todos esto conectados com um bem maior,(l. 35-37), a expresso mas que:(A) introduz uma orao cujo sentido se contrape ao da
inicial.(B) estabelece uma oposio entre as duas afirmativas.
(C) mostra divergncia entre as duas oraes.(D) apresenta a justificativa que explica uma ao anterior.(E) contrasta a tese da orao inicial com a da ltima.
(A)(B)
(C)(D)(E)
coisa (l. 3)pessoas (l. 13)
filsofo (l. 25)(um dos) trs (l. 32)Alexandre (l. 49)
Definir a palavra sucessoProfissionais preocupados com aexcelnciaAristtelesVocao, ambiente, recursosFilho de Aristteles
51Indique a opo que NO mostra uma maneira de indefinir oagente da ao verbal.(A) Quem (busca o resultado)... (subttulo)(B) ... fazer bem feito; (l. 6)
(C) ... algum tem compromisso com a excelncia, (l. 8-9)(D) ... que se adote uma estratgia. (l. 16-17)(E) lhe deu trs conselhos: (l. 20-21)
52Sucesso. Eis uma palavra difcil de ser definida. O que sucesso para uma pessoa pode no ser para outra. (l. 1-3)Sucesso fazer bem-feito; resultado conseqncia. (l. 5-6)H muitos e muitos anos, um homem sbio, preocupadocom o futuro de seu filho, lhe deu trs conselhos: (l. 19-21)
Os trechos acima so exemplos, respectivamente, de:
(A) dissertao, descrio e narrao.(B) dissertao, argumentao e injuno.(C) argumentao, narrao e injuno.(D) descrio, definio e argumentao.(E) injuno, descrio e narrao.
53Indique a opo em que a transformao de parte doenunciado, com mudana de classe de palavra, ALTERAo sentido original do texto.(A) ... tem compromissocom a excelncia se compromete(B) Profissionais preocupadoscom a excelncia que se
preocupam
(C) Pessoas de sucessoem seu trabalho bem-sucedidas(D) Os trs ingredientes citados se combinam entram em
combinao(E) No sabemos oque o filho de Aristteles temos
sabedoria do
54Um termo que, no texto, apresenta valor conotativo :(A) palavra (l. 1)(B) resultado (l. 5)(C) sbio (l. 19)(D) prato (l. 28)
(E) vocao (l. 30)55O texto pode ser dividido em:
I ilustrao sobre tese proposta;II argumentao com base em autoridade;III exposio de uma tese;IV evidncia da verdade da tese proposta.
A ordem correta em que se apresentam no texto :(A) I II III IV(B) I IV III II
(C) III I II IV(D) III IV I II(E) IV III II I
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56No perodo que vai da linha 37 40, a orao reduzida fazero bem. (l. 40) pode ser adequadamente parafraseada por:(A) se fizer o bem.(B) que se faa o bem.
(C) quando fizer o bem.(D) faremos o bem.(E) fazendo o bem.
57No texto, sequiosas (l.47) outras misses sequiosas deexcelncia. significa:(A) avaras. (B) desejosas.(C) repletas. (D) seqenciveis.(E) sestrosas.
58O trecho ...trs conselhos: siga sua vocao, trabalhe emum local estimulante e administre suas finanas. (l. 20-22)est escrito com os trs verbos (seguir, trabalhar e admi-nistrar) com a mesma marcao modo-temporal porque:(A) o ato de dar conselho requer o uso do modo imperativo.(B) o verbo da orao anterior est no pretrito perfeito do
indicativo.(C) o modo subjuntivo o modo da incerteza.(D) necessrio que seja mantido o paralelismo gramatical.(E) essas oraes subordinadas integram um aposto.
59Indique a opo em que a expresso destacada est grafadaINCORRETAMENTE.(A) Seu desempenho profissional melhora dia a dia.(B) So muito grandes os novos televisores a cores.(C) difcil odia-a-diados moradores de comunidades rurais.(D) O governador est a fimde aperfeioar a educao.(E) Os prefeitos esto desenvolvendo polticas afins.
60Indique a opo em que o par de expresses NOcorrespondeao tipo de variao lingstica explicitada entre parnteses.(A) Muy/muito. (variao diacrnica).
(B) Para eu fazer/para mim fazer. (variao semntica).(C) Aipim/macaxeira. (variao diatpica).(D) Sinistro/muito interessante. (variao diastrtica).(E) Tudo o que o forou a sair vai faz-lo voltar/Tudo o que o
forou a sair vai fazer voltar. (variao sinttica).
61A finalidade bsica da redao oficial :(A) comunicar com impessoalidade e mxima clareza.(B) atender s regras do padro culto da lngua.(C) ser estritamente impessoal e uniforme.(D) transmitir uma forma especfica de linguagem administra-
tiva.(E) manter procedimentos tradicionais confirmados pela
Constituio.
Artigo
Pargrafo nico
Pargrafo
Incisos
Alneas
Unidade bsica para agrupamento deassuntos, representada pela abreviaoart.Disposio solitria de um artigo,representada pelo smbolo nico.Diviso de um artigo, que explica oumodifica a disposio principal.
Elementos discriminativos de umartigo, representados por algarismosromanos.Desdobramentos dos incisos e pargrafos,representados por letras.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
62Analise as afirmaes abaixo, sobre comunicaes oficiais.
I Memorandos e avisos tm finalidades diferentes; porconseguinte, seguem padres de formatao bastante
diferenciados.II No pargrafo de abertura, deve-se usar uma introduo
formulaica, como Cumpre-me informar que.III Alm do nome e do cargo da pessoa a quem se destina
a comunicao, nos ofcios deve constar tambm oendereo.
IV Se no se tratar de encaminhamento, os pargrafos dotexto devem ser enumerados, salvo nos casos em queeles sejam organizados em itens ou ttulos e subttulos.
Esto corretas, somente, as afirmaes:(A) I e II (B) II e IV
(C) III e IV (D) I, II e III(E) II, III e IV
63Assinale a nica definio INCORRETAdas partes de uma lei.
64Os pronomes de tratamento usados em comunicaesdirigidas ao Governador do Estado e a um deputado so:(A) Dignssimo Senhor e Vossa Excelncia, respectivamente.(B) Excelentssimo Senhor e Ilustrssimo Senhor, respectiva-
mente.
(C) Vossa Excelncia e Vossa Senhoria, respectivamente.(D) Vossa Excelncia nos dois casos.(E) Ilustrssimo Senhor nos dois casos.
65Indique o perodo que est claro e correto com relao ao usoculto da lngua.(A) A Secretaria de Educao recebeu mais cartas do que as
outras Secretarias.(B) As verbas da Secretaria de Planejamento so maiores do
que da Secretaria de Meio-Ambiente.(C) O deputado disse ao senador que ele seria condecorado.(D) O ministro no imaginou a extenso do problema apesar
do secretrio t-lo alertado.(E) Depois de prender o ladro na rua, uma pessoa parabeni-
zou o policial.
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66Leia a mensagem eletrnica (e-mail) abaixo.
Indique a opo que apresente, com a devida justificativa, otipo de relao profissional existente entre Jos e Joo,tendo em vista o grau de formalidade das escolhas lexicaise das estratgias sintticas, assim como da abertura e dofecho da mensagem, presentes no texto acima.(A) Comunicao entre profissionais em que o emissor
hierarquicamente superior ao destinatrio, devido aocontedo do texto.
(B) Mensagem enviada de emissor hierarquicamente inferiorao destinatrio, visto estar sendo feito um convite.(C) Correspondncia realizada entre profissionais de mesmo
nvel hierrquico, j que foram abandonadas as marcasde formalidade.
(D) Texto enviado por emissrio amigo do destinatrio, comopode ser comprovado pela linguagem familiar.
(E) Carta eletrnica realizando convite profissional formal,com contedo adequado a esse tipo de relao.
67
As formas de apresentao de documentos de Padro Ofciodevem obedecer s normas a seguir, EXCETOuma.Assinale-a.(A) Deve-se usar a fonte Times New Roman de corpo 12, no
texto geral.(B) obrigatrio constar, a partir da segunda pgina, o nmero
da pgina.(C) Os ofcios, memorandos e anexos destes podero ser
impressos em ambas as faces do papel.(D) O campo destinado margem lateral esquerda ter, no
mnimo, 2,0 cm de largura.(E) A impresso dos textos deve ser feita na cor preta empapel branco.
Prezado Jos,
Estamos organizando um novo evento que divulgue o bom
andamento das tarefas de que fomos incumbidos e gostaria
de contar com a sua colaborao preparando toda a parte
de material audiovisual.
O evento ser realizado no dia 22 de maio, no auditrio da
empresa, em horrio comercial.
Esperamos que aceite colaborar conosco novamente.
Qualquer dvida, entre em contacto.
Aguardo sua resposta. Abraos,
Joo
Analise os trechos abaixo para responder s questesde nos68 e 69.
68Com base nos textos, avalie as afirmativas abaixo sobre asdiferenas entre lngua falada e lngua escrita.
I Na lngua escrita culta, h maior cuidado com a seleovocabular e com a preciso da informao.
II Os marcadores discursivos desempenham, na lngua oral,funo similar dos conectivos, no texto escrito.
III H maior ocorrncia de polissemia na fala do que naescrita.
Est(o) correta(s), somente, a(s) afirmativa(s):
(A) I (B) I I (C) I e II (D) I e III (E) II e III
69Dentre os fatores que evidenciam o maior planejamentodiscursivo do texto escrito em relao ao oral se encontra a(o):(A) ordenao dos eventos por meio dos adjuntos adverbiais.(B) caracterizao de acomodao com o uso de mera.(C) utilizao de indeterminao do sujeito no texto escrito
na sentena ...ouvi falar de curso...(D) menor uso de pronomes pessoais oblquos.(E) uso mais constante de pretrito perfeito do indicativo do
que de pretrito imperfeito.
70Organize os perodos abaixo de modo que o resultadocomponha um texto coerente e coeso.
I Em relao ao modelo europeu, as alteraes so bemdiscretas.
II A Renault liberou esta semana as primeiras fotos de seunovo carro.
III O comunicado oficial da fbrica faz referncia apenas aobom espao interno do carro.
IV A maior mudana visual o pra-choque dianteiro:nesse ponto a verso brasileira igual que comeou aser produzida na ndia.
O resultado correto :(A) I II IV III (B) II I IV III(C) III II IV I (D) III IV I II(E) IV II I III
Texto oral:- Bom, primeiro resolvi fazer Medicina porque eu jestava em Biologia, n / Eu acho que foi mais assim por
acomodao. Da mame me falou da UNICAMP pra mim,n, e achei legal assim, n? Mame falou que tinha bastantecampo cientfico, e tal, pesquisa... e a eu fiquei interessada.E a Engenharia de Alimentos era um campo assim aindano desenvolvido e eu estava a fim de ver como era, n?Eu no gostei. (...)
Texto escrito:Pela primeira vez, optei por Medicina por mera acomodao,pois j estava no curso de Biologia. Antes de optar pelasegunda vez (j que na primeira no havia entrado), ouvifalar de curso novo da UNICAMP, um curso interdisciplinar,que daria margem pesquisa e eu me interessei. Mas nogostei do curso e resolvi desistir.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: Uma propostapara o ensino da gramtica nos 1o e 2oGraus. Ed. Cortez.