Técnicas cognitivo-comportamentais
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8/14/2019 Tcnicas cognitivo-comportamentais
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TCNICAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS
Armando Rezende Neto,Ms.
Universidade Bandeirante de So Paulo
Universidade Ibirapuera
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TCNICAS DE RELAXAMENTO
Vrias formas para alterar o estado deconscincia:
Farmacolgicas
No-farmacolgicasNo-farmacolgicas Tcnicas de
RelaxamentoTerapeutas comportamentais tiveram
importante papel: desenvolvimento,refinamento e aferio das tcnicas.
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Definio de Relaxamento:
Ausncia completa de movimentos eausncia total de rigidez muscular emqualquer parte do corpo. Os nervos que voe partem dos msculos permanecem
inativos.
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Relaxamento Muscular Progressivo
Aprender a relaxar um depois do outro os principaisgrupos musculares. Junto com cada grupo muscularnovo, o paciente relaxa as outras partes trabalhadasantes.
Com a prtica: progride at alcanar um hbito derepouso; um estado de tranqilidade automaticamentemantida.
APLICAES:Ansiedade Generalizada; Insnia; Dores de
Cabea; Dores na nuca; Distrbios Sexuais, etc.
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PRESSUPOSTO: aprendendo a relaxar o SistemaNervoso Voluntrio a tendncia ocorrer umatranqilizao semelhante nos rgos internos:corao, vasos sanguneos e clon.PRINCPIO DA INIBIO RECPROCA
As emoes tendem a se equilibrar a medida querelaxa.
Leva ao contracondicionamento.
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Relaxamento e Tenso Residual
a contrao sutil e contnua de msculosacompanhada de movimentos reflexos.
Relaxamento Perfeito no h tenso
residual SINAIS:
1. Respirao Irregular;
2. Pulso mais acelerado;
3. Temperatura corporal e presso mais altas;4. Movimentos ligeiros;
5. Mente ativa.
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RELAXAMENTO AUTGENO
Criado em 1959 Schultz e Luthe.
DEFINIO:
Ensinar ao cliente um processo de auto-sugestode que o corpo est pesado e quente.
OBJETIVO:
Peso relaxamento muscular Calor dilatao dos vasos sanguneos
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PROCESSO: Terapeuta modela uma afirmao para o cliente:
Meu brao est pesado... Estou calmo. Fazer o cliente repetir para si mesmo. Induzir sensaes de peso no corpo todo Auto-sugesto para induzir calor no corpo.
PESQUISAS:
Nicassio e Bootzin (1974): RelaxamentoAutognico X RMP to eficaz quanto o RMPna diminuio da insnia. Tem indicaoteraputica.
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IDEAL DE RELAXAMENTO
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DESSENSIBILIZAO SISTEMTICA
Joseph Wolpe 1958 DEFINIO:
Pareamento do relaxamento com a imaginao de
cenas que retratam situaes causadoras deansiedade (ansiognicas).
PRESSUPOSTO:
Instruir o cliente a experimentar relaxamento aoinvs de ansiedade, enquanto imagina cenasansiognicas; as situaes na realidade causaromuito menos desconforto.
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PRINCPIO: INIBIO RECPROCA ocorre atravs da SUPRESSO
CONDICIONADA, isto : Dois estmulos competitivos entre si esto presentes na
mesma situao. Se uma resposta antagonista ansiedadepuder ser estabelecida na presena do estmulo que evoca aansiedade, de modo que essa resposta seja acompanhadapela supresso parcial ou total da ansiedade, o elo entreestmulo e a resposta de ansiedade ser enfraquecido.
Ento: na dessensibilizao o relaxamento funcionacomo uma resposta competitiva a ansiedade.
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AO FINAL: Contracondicionamento o estmulo inicialmente aversivo
perde a fora de controle sobre a resposta de ansiedade. foram utilizados procedimentos de aprendizagem para a
substituio de um tipo de resposta por outro = Ansiedade
por Relaxamento. APLICAES:
Tratamento de fobias social ou especfica: medo de dirigir,de avio, de animais, de multides, etc.. Tratamento de tododistrbio de origem fbica: sexuais, da fala, ataques
asmticos, etc.
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MTODO: Pequeno nmero de sesses para se efetuar uma
melhora (de 16 a 23) dependendo do terapeuta eda complexidade do caso.
PROCEDIMENTOS:1. Treino em tcnicas de relaxamento2. Treino no uso da escala de ansiedade (SUDs)3. Construo da hierarquia de medos
4. Aplicao do relaxamento nas situaes da hierarquia(pareamento do relaxamento ou dessensibilizaopropriamente dita).
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INDIVDUO DESSENSIBILIZADO
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TREINO ASSERTIVO
Treino Assertivo ou Treino Afirmativo Comportamento Assertivo ou Afirmativo
DEFINIO definido como a expressoadequada de qualquer emoo que no aansiedade com relao outra pessoa.
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ALGUMAS ADVERTNCIAS:
1. Assegurar-se de que compreende perfeitamente osprincpios bsicos da assero.
2. Deve-se decidir que est pronto para comear atreinar o comportamento auto-assertivo sozinho.
3. As tentativas iniciais do ser assertivo devem serescolhidas por ser potencialmente promissoras para
lhe dar o devido reforo.
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PROCESSO PASSO A PASSO
1. Observe seu prprio comportamento e suaassero.
2. Concentre-se numa situao especfica e revejasuas respostas.
3. Observe um modelo eficaz.4. Considere respostas alternativas e imagine-selidando com a situao e reproduza no consultrio.
5. Teste em situaes reais previamente planejadas.6. Obtenha feedback de algum prximo ou do
terapeuta.7. Procure alcanar nas situaes reforo do seu meiosocial (reforo natural).
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ANLISE DOS COMPORTAMENTOS QUANTOAO EMISSOR
PASSIVONega a si prprio
Fica inibido
Fica magoado eansioso
Permite que os outrosescolham para ele
No atinge os objetivosdesejados
AGRESSIVOValoriza-se as custasdos outrosExpressa-se
Deprecia os outros
Escolhe para os outros
Atinge os objetivosdesejados ferindo osoutros
ASSERTIVOValoriza-se
Expressa-se
Sente-se bem consigo
Escolhe por si
Pode atingir osobjetivos desejados
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ANLISE DOS COMPORTAMENTOS QUANTOAO RECEPTOR
PASSIVO
Sente culpa ou raiva
Deprecia o emissor
Atinge os objetivos scustas do emissor
AGRESSIVO
Repudia-se
Sente ferido, humilhadoe na defensiva
No atinge os objetivosdesejados
ASSERTIVO
Valoriza-se
Expressa-se
Pode atingir osobjetivos desejados
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RELAES INTERPESSOAIS:Qual a resposta mais adequada? Qual a assertiva?
FESTINHA INFORMAL:
Sua filha de doze anos est dando uma festinha para cincoamigos. J passou das 2 horas da manh e as meninas j deviamter se recolhido para dormir, mas ainda continuam bembarulhentas.
RESPOSTAS ALTERNATIVAS:a. Voc se vira na cama, desejando que seu marido se levante e diga
qualquer coisa s meninas. Voc faz meno de se levantar, masacaba ficando deitada, tentando abstrair-se do barulho.
b. Voc pula da cama, ralha e briga com as garotas, especialmente suafilha, por conduta imprpria.
c. Voc conversa com as meninas em um tom que elas sabem que para ser levado a srio e lhes diz que j se divertiram bastante aqueledia. Voc ressalta o fato de que precisa levantar cedo no dia seguintee que todos precisam dormir.
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ATRASADO PARA JANTAR: Seu marido era esperado para jantar assim que sasse do
trabalho. Ao invs disso ele chegou mais tarde, explicando quesara com alguns amigos para tomar uns drinques. Ele est umpouco bbado.
RESPOSTAS ALTERNATIVAS:a. Voc no diz o quanto ele foi descorts com voc, mas simplesmentecomea a preparar algo para ele comer.
b. Voc grita ou chora, deixando claro que acha que ele um bbadoidiota, que no se importa com seus sentimentos, um pssimoexemplo para as crianas e pergunta o que os vizinhos vo pensar.
Voc lhe diz que ele pode fazer seu prprio jantar.c. Voc calma e firmemente lhe informa que ele devia ter avisado com
antecedncia que ia sair para tomar uns drinques e queprovavelmente se atrasaria. Voc lhe diz que seu jantar frio est nacozinha.
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CORTE DE CABELO: Na barbearia, o barbeiro acabou de cortar seu cabelo e vira
a cadeira para o espelho para que voc possa inspecionar.Voc acha que os lados no esto suficientementeaparados.
RESPOSTAS ALTERNATIVAS:a. Voc balana a cabea assentindo e diz Est bom ou no diz
nada.
b. Abruptamente voc afirma que ele deveria ter feito um trabalhomelhor e diz sarcasticamente: Voc no tirou muito dos lados,
no .c. Voc ressalta que gostaria dos lados mais bem aparados e
pede a ele para fazer isso.
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APLICAES DO TREINO ASSERTIVO
NA REA ESCOLAR: Professores freqentemente se deparam com alunos que so
passivos ou agressivos em sala de aula. O treino pode levar osalunos a serem capazes de formular perguntas na sala e participar dediscusses em grupo.
EM EMPRESAS: O treino assertivo em grupo pode ser incorporado a outros programasde desenvolvimento gerencial ou de treinamento de pessoal.
EM INSTITUIES: Treinamento de liderana para organizaes comunitrias.
NA CLNICA: O treino pode reduzir a ansiedade causada pelas relaoes
interpessoais, sintoma comum em pessoas com dificuldadesemocionais. Pessoas que no possuem sentimentos de auto-estima
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TCNICA DA EXPOSIO
DEFINIO:Contato direto ou imaginado com objetos,
lugares ou situaes que no so
perigosos, mas que se tem medo ouprovocam desconforto.
EFEITO:
Elevao da ansiedade nos primeirosexerccios e diminuio gradativa atdesaparecer.
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PREVENO DE RESPOSTA
DEFINIO: Ato de se abster da execuo de um ritual, de uma
compulso mental ou de quaisquer manobrasdestinadas a reduzir ou neutralizar a ansiedade.
Por exemplo: Deixar de lavar as mos ou o corpo aps tocar em
objetos contaminados. No alinhar objetos.
C O Q
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PRINCPIO QUE FUNDAMENTAHabituao
Com freqncia, esquecemos ou deixamosde perceber estmulos incmodos como obarulho de ar condicionado, dos carros na
rua, da geladeira etc. a diminuio daresposta a um estmulo benigno repetido.Isto tb. ocorre com reaes de medoquando entramos em contato direto comobjetos ou situaes que provoquem taisreaes.