Teoria literária 2013

35
LITERATURA LITERATURA TEORIA DA LITERATURA TEORIA DA LITERATURA

description

CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E

Transcript of Teoria literária 2013

Page 1: Teoria literária 2013

LITERATURALITERATURA

TEORIA DA LITERATURATEORIA DA LITERATURA

Page 2: Teoria literária 2013

LITERARIEDADELITERARIEDADE

Mundo ficcional nas mãos do escritor

EscritorMundo Real

Interpretação do mundo ficcional nas mãos do leitor

Page 3: Teoria literária 2013

LiterariedadeLiterariedade

Através de sua sensibilidade o escritor Através de sua sensibilidade o escritor observa o mundo real e cria um mundo observa o mundo real e cria um mundo ficcional. Observamos no slide anterior ficcional. Observamos no slide anterior que este mundo é muito subjetivo, que este mundo é muito subjetivo, pessoal, está nas mãos do escritor. Ao pessoal, está nas mãos do escritor. Ao chegar nas mãos do leitor, o escritor chegar nas mãos do leitor, o escritor perde o status de dono desse mundo, pois perde o status de dono desse mundo, pois aí pode-se recriar um mundo diferente do aí pode-se recriar um mundo diferente do idealizado pelo autor.idealizado pelo autor.

Page 4: Teoria literária 2013

Outra observação importante é que o Outra observação importante é que o escritor não escolhe quem terá acesso a escritor não escolhe quem terá acesso a sua obra, ou se a interpretação será igual sua obra, ou se a interpretação será igual a sua intenção.a sua intenção.

Page 5: Teoria literária 2013

Visão do escritor

Intenção de transmitir ternura, amor, descrever a natureza como um cenário mágico e cúmplice do

casalMundo Real Como ele é: Um casal namorando, a beira do mar, a luz da lua cheia

Mundo Ficcional

Page 6: Teoria literária 2013

DiferençasDiferenças

Uma noite de lua cheia, e um casal abraçado a beira do mar.

Mundo Real

Texto Literário

Texto não Literário

Mundo Ficcional

Os raios do sol por entre as nuvens se abraçando, refletindo um misto de cores lindas e embriagante da natureza que estava namorando, nuvens se olhando, até as ondas estavam se amando e naquele clima nós também estávamos ando um ao outro.

Page 7: Teoria literária 2013

DiferençaDiferença

Texto não literárioTexto não literário O texto não literário, logo O texto não literário, logo

deixará de ser atrativo, é deixará de ser atrativo, é impessoal, não admite outra impessoal, não admite outra interpretação, a realidade interpretação, a realidade como ela é, como ela é,

Preocupa-se com a Preocupa-se com a informação.informação.

Texto LiterárioTexto Literário Despreocupação com a Despreocupação com a

informação, veja que na cena real, informação, veja que na cena real, existe a lua, mostrando que é noite, existe a lua, mostrando que é noite, o texto literário ilude, mostra o dia o texto literário ilude, mostra o dia para dar mais cor a natureza para dar mais cor a natureza através dos raios do sol.através dos raios do sol.

Permite interpretações diferentes, Permite interpretações diferentes, deixa no ar um entenda como deixa no ar um entenda como quiser no trecho “estávamquiser no trecho “estávamosos andoando” ” onde pode-se entender onde pode-se entender “usando” “usando” ou vários sentidos para a ou vários sentidos para a terminação “ando”, desde terminação “ando”, desde situações carinhosas, até vulgares.situações carinhosas, até vulgares.

Page 8: Teoria literária 2013

Fundamentos do texto LiterárioFundamentos do texto Literário

O autor, com sua cultura, sua experiência O autor, com sua cultura, sua experiência de vida, sua ideologia, escreve uma obra, de vida, sua ideologia, escreve uma obra, que será lida por alguém cuja recepção que será lida por alguém cuja recepção estará também impregnada de uma estará também impregnada de uma cultura, uma experiência e uma visão de cultura, uma experiência e uma visão de mundo mundo

Page 9: Teoria literária 2013

Fundamentos do texto LiterárioFundamentos do texto Literário

Para que ocorra alguma interação entre Para que ocorra alguma interação entre os elementos da tríade autor-obra-leitor, é os elementos da tríade autor-obra-leitor, é necessário que haja entre o emissor e o necessário que haja entre o emissor e o recebedor um mínimo de elementos recebedor um mínimo de elementos culturais comuns, a começar pelo código culturais comuns, a começar pelo código utilizado na escrita, ou seja, o idioma. utilizado na escrita, ou seja, o idioma.

Page 10: Teoria literária 2013

Características do texto literárioCaracterísticas do texto literário

Mundo Ficcional.Mundo Ficcional. Relação não-imediatista Relação não-imediatista Suspensão da convenções de significados Suspensão da convenções de significados

correntescorrentes Despreocupação com a sistematizaçãoDespreocupação com a sistematização Despreocupação com o saberDespreocupação com o saber Inexistência da utilidade práticaInexistência da utilidade prática Predomínio da linguagem conotativaPredomínio da linguagem conotativa

Page 11: Teoria literária 2013

Conotação, Recepção, Autoria Conotação, Recepção, Autoria Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta

um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário. um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais. sociais.

Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente.denotativamente.   

Quando é utilizada com um sentido diferente daquele Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente, conotativamente, este recurso é muito explorado na este recurso é muito explorado na Literatura.Literatura.

Page 12: Teoria literária 2013

ConotaçãoConotação Observe a cançãoObserve a canção “Dois “Dois

rios”,rios”, de Samuel Rosa, Lô de Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis, note a Borges e Nando Reis, note a caracterização do caracterização do sol,sol, ele foi ele foi empregado conotativamente: empregado conotativamente:

Note que a expressão Note que a expressão “dois “dois rios inteiros”rios inteiros” também foi também foi empregada conotativamente e empregada conotativamente e compõe um dos elementos compõe um dos elementos básicos para a interpretação básicos para a interpretação da letra. da letra.

Page 13: Teoria literária 2013

O céu está no chãoO céu está no chãoO céu não cai do altoO céu não cai do altoÉ o claro, é a escuridãoÉ o claro, é a escuridão

O céu que toca o chãoO céu que toca o chãoE o céu que vai no altoE o céu que vai no altoDois lados deram as mãosDois lados deram as mãos

Como eu fiz tambémComo eu fiz tambémSó pra poder conhecerSó pra poder conhecerO que a voz da vida vem dizerO que a voz da vida vem dizer

Que os braços sentemQue os braços sentemE os olhos vêemE os olhos vêemQue os lábios sejam(beijam) RefrãoQue os lábios sejam(beijam) RefrãoDois rios inteirosDois rios inteirosSem direçãoSem direção

O sol é o pé e a mãoO sol é o pé e a mãoO sol é a mãe e o paiO sol é a mãe e o paiDissolve a escuridãoDissolve a escuridão

O sol se põe se vaiO sol se põe se vaiE após se pôrE após se pôrO sol renasce no JapãoO sol renasce no Japão

Eu vi tambémSó pra poder entenderNa voz a vida ouvi dizer

RefrãoRefrão E o meu lugar é esse

Ao lado seu, meu corpo inteiroDou o meu lugar pois o seu lugarÉ o meu amor primeiroO dia e a noite as quatro estações

O céu está no chão O céu não cai do alto É o claro, é a escuridão

O céu que toca o chão E o céu que vai no alto Dois lados deram as mãos

Como eu fiz também Só pra poder conhecer O que a voz da vida vem dizer

Refrão

Page 14: Teoria literária 2013

RecepçãoRecepção

Trata-se mais diretamente da da interpretação.Trata-se mais diretamente da da interpretação. A compreensão do texto não se subordina mais A compreensão do texto não se subordina mais

nem à vida do escritor nem a sua intenção, ao nem à vida do escritor nem a sua intenção, ao seu “querer dizer”. Pode-se até admitir, como seu “querer dizer”. Pode-se até admitir, como dizia Marcel Proust, importante escritor francês dizia Marcel Proust, importante escritor francês do final do século XIX e início do XX, que haja do final do século XIX e início do XX, que haja uma intenção existente no eu literário do escritor uma intenção existente no eu literário do escritor (um “outro eu”, um eu fictício), e não no (um “outro eu”, um eu fictício), e não no eueu físico. físico.

Page 15: Teoria literária 2013

Recepção e AutoriaRecepção e Autoria

A obra literária, portanto, supera a A obra literária, portanto, supera a intenção do autor — o texto sobrevive intenção do autor — o texto sobrevive sem ela. Mesmo admitindo-se a intenção sem ela. Mesmo admitindo-se a intenção do “outro eu”, a significação de um texto do “outro eu”, a significação de um texto nunca se esgota nesse propósito, o nunca se esgota nesse propósito, o sentido do texto não é determinado sentido do texto não é determinado necessariamente pelo “querer dizer” de necessariamente pelo “querer dizer” de quem escreveu. quem escreveu.

Page 16: Teoria literária 2013

Metalinguagem Metalinguagem

É a linguagem utilizada para falar sobre É a linguagem utilizada para falar sobre outra linguagem.outra linguagem.

Na literatura, a metalinguagem é praticada Na literatura, a metalinguagem é praticada por um crítico que investiga as relações e por um crítico que investiga as relações e estruturas presentes na obra literária, ou estruturas presentes na obra literária, ou por um autor que explica seu próprio fazer por um autor que explica seu próprio fazer literário ou de outrem.literário ou de outrem.

Page 17: Teoria literária 2013

Tipos de MetalinguagemTipos de Metalinguagem LinguísticaLinguística (definições dos dicionários, (definições dos dicionários,

regras gramaticais, explicações de textos regras gramaticais, explicações de textos etc)etc)

Literária(Literária(subdividida em metalinguagem subdividida em metalinguagem literária literária ensaísticaensaística (artigos e ensaios que (artigos e ensaios que falam sobre a literatura e sobre obras falam sobre a literatura e sobre obras literárias) e literárias) e ficcionalficcional (obras literárias que (obras literárias que falam sobre a linguagem literária).falam sobre a linguagem literária).

Page 18: Teoria literária 2013

Metalinguagem

Se alguém um dia perguntar como escrevoSolidãoSe alguém perguntar por que escrevoSolidãoSe alguém quiser saber o que desejava mudar com tudo issoSolidãoE se quer saber também o motivo para tanto pessimismoSolidãoE se quer saber o motivo de tanta determinaçãoSolidãoTudo isso é porque não quero existir só eu mesma.

Page 19: Teoria literária 2013

Em Dom Casmurro, Machado de Assis enquanto narra, discute o ato e o modo de narrar .

Ele põe em prática a metalinguagem, em que a própria narrativa trata de se auto-explicar. Logo no início, a metalinguagem ganha corpo, quando o personagem-narrador explica o título do livro e os motivos que o impulsionaram a escrevê-lo.

Page 20: Teoria literária 2013

Explicação de Machado de Assis Também não achei melhor título para a

minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores, alguns nem tanto. E mais adiante: Agora que expliquei o título, passo a escrever o livro. Antes disso, porém, digamos os motivos que me põem a pena na mão.

Page 21: Teoria literária 2013

Durante toda a narrativa de Dom Casmurro, a metalinguagem tem um papel fundamental, dando um tom muitas vezes jocoso, ou criando cumplicidade com o leitor, que ao invés de apenas ler passivamente, participa do próprio ato de narrar, ao servir de confidente do escritor, transcendendo o próprio texto.

Page 22: Teoria literária 2013

Alguns exemplos Ao narrar as tentações vividas na juventude dirige-

se a uma possível leitora "Tudo isso é obscuro, dona leitora, mas a culpa é do vosso sexo, que perturba assim a adolescência de um pobre seminarista".

Ao dar uma explicação, dialoga com o leitor dizendo: "Não sei se me explico bem. Supondo uma concepção grande executada por meios pequenos".

Depois de longa narração preliminar, chega ao ponto em que vai narrar o casamento e diz: "Pois sejamos felizes de uma vez, antes que o leitor pegue em si, morto de esperar, e vá espairecer a outra parte; casemo-nos."

Page 23: Teoria literária 2013

Intertextualidade

Page 24: Teoria literária 2013

Intertextualidade A intertextualidade consiste na apropriação de um texto

por outro. Essa apropriação se dá por meio da citação, da epígrafe, da alusão ou referência, da imitação (servil ou não) de um estilo, etc.

O processo intertextual está na percepção do leitor de relações entre um texto e outros que o precederam, isto é, o reconhecimento num texto de palavras, expressões, frases, versos, parágrafos, às vezes páginas inteiras de outros textos. Esses “outros textos” podem ser outras obras de ficção ou não, mitos, provérbios, escritos publicitários, orações, letras de canções populares, histórias da tradição oral etc.

Page 25: Teoria literária 2013

Canção do Exílio   "Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá."

Gonçalves Dias

Canção do Exílio Minha terra tem macieiras da Califórnia

onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações.gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos. Os sururus em família têm por testemunha a                                                [ Gioconda Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosasmas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de                                         [ verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade!                                              

               Murilo Mendes

Page 26: Teoria literária 2013

A intertextualidade pode ser:

Citação - Citar um texto é transcrevê-lo tal como ele aparece em seu original. Esse recurso é muito comum em trabalhos científicos, por exemplo, em que outros autores concorrem para conferir autoridade a um determinado estudo.

Epígrafe - Um tipo de citação de outro autor que antecede um poema, um conto, um capítulo de um livro, um romance etc. O texto que aparece na epígrafe em geral guarda alguma relação com o texto que se vai escrever.

Page 27: Teoria literária 2013

Alusão - Aludir é fazer referência a um texto, ao seu autor, a algum personagem de outra obra, ou a algum acontecimento marcante que aparece em algum livro.

Bricolagem - Uma montagem feita de vários textos para produzir outro.

Pastiche - Imitar o estilo de outro autor. Num sentido mais antigo, o pastiche era considerado uma imitação de baixa qualidade, subalterna, que um escritor “menor” fazia de um texto de um escritor “maior”. Numa concepção contemporânea, a ideia de pastiche não envolve juízo de valor.

Page 28: Teoria literária 2013

Paródia e Paráfrase

É importante lembrar que as formas de intertextualidade comentadas acima não devem ser confundidas com paráfrase e paródia, que pertencem a outra categoria. Assim, podemos ter uma citação parafrásica ou parodística, ou uma alusão idem, e assim por diante.

Page 29: Teoria literária 2013

Paródia A paródia é a criação de um texto a partir de um

bastante conhecido, ou seja, com base em um texto consagrado alguém utiliza sua forma e rima para criar um novo texto cômico, irônico, humorístico, zombeteiro ou contestador, dando um novo sentido ao texto. Parte da intertextualidade, a paródia é um intertexto, ou seja, é um texto resultante de um texto origem que pode ser escrito ou oral. Essa intertextualidade também pode ocorrer em pinturas, no jornalismo e nas publicidades.

Page 30: Teoria literária 2013

Canto de regresso à pátria

Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo

[Oswald de Andrade]

Page 31: Teoria literária 2013

Paráfrase

Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):

Page 32: Teoria literária 2013

Paráfrase

Paráfrase Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?Eu tão esquecido de minha terra…Ai terra que tem palmeirasOnde canta o sabiá!(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

Page 33: Teoria literária 2013

Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.

Page 34: Teoria literária 2013

Gêneros Literários

• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heróicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva. • Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores. • Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.

Page 35: Teoria literária 2013

Fontes de Pesquisa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Literariedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Literariedade http://www.brasilescola.com/literatura/http://www.brasilescola.com/literatura/

denotacao-conotacao.htmdenotacao-conotacao.htm http://www.alunosonline.com.br/http://www.alunosonline.com.br/

portugues/parodiaportugues/parodia http://www.solar.virtual.ufc.br/http://www.solar.virtual.ufc.br/

TeoriadaLiteraturaTeoriadaLiteratura