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ANEXO DO EDITAL DA CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 005/DALC/SEDE/2010 TERMO DE REFERÊNCIA AQUISIÇÃO DE 80 (OITENTA) CARROS CONTRAINCÊNDIO (CCI) CLASSIFICAÇÃO AP-4, PARA OPERAÇÃO NOS AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

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ANEXO DO EDITAL DA CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 005/DALC/SEDE/2010

TERMO DE REFERÊNCIA

AQUISIÇÃO DE 80 (OITENTA) CARROS

CONTRAINCÊNDIO (CCI) CLASSIFICAÇÃO

AP-4, PARA OPERAÇÃO NOS AEROPORTOS

ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

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AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA INFRAERO

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO REV.

14/04/2010 - - - - 02

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

REVISÕES

N° REVISÃO DATA ELABORAÇÃO VALIDAÇÃO APROVAÇÃO

00 INICIAL 17/03/2010 95.204-04

01 REVISÃO 07/04/2010 95.204-04

02 REVISÃO 14/05/2010 95.204-04

03 REVISÃO 04/06/2010 98.711-71

EMISSÃO INICIAL

ETAPA EMPREGADO MATRÍCULA DATA VISTO

ELABORAÇÃO: Germano Vasconcelos Rocha

Engenheiro Mecânico CREA: 39113/D 95.204-04 14/05/2010

VALIDAÇÃO:

APROVAÇÃO:

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SITUAÇÃO DA REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA

REV. FOLHA

FOLHA

REV. FOLHA

FOLHA

REV. FOLHA 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

1 X X X 39 X X X 77 X

2 X X X 40 X X X X 78 X

3 X X X 41 X X X 79 X

4 X X X 42 X X X 80 X

5 X X X 43 X X X 81 X

6 X X X 44 X X X 82 X

7 X X X 45 X X X 83 X

8 X X X 46 X X X 84 X

9 X X X X 47 X X X 85 X

10 X X X X 48 X X X 86 X

11 X X X 49 X X X 87 X

12 X X X X 50 X X X 88 X

13 X X X 51 X X X 89 X

14 X X X X 52 X X X X 90 X

15 X X X 53 X X X 91 X

16 X X X X 54 X X 92 X

17 X X X X 55 X X 93 X

18 X X X 56 X X

19 X X X X 57 X X X

20 X X X 58 X X X

21 X X X 59 X X

22 X X X 60 X X X

23 X X X 61 X

24 X X X X 62 X

25 X X X 63 X

26 X X X X 64 X

27 X X X 65 X X

28 X X X 66 X

29 X X X 67 X

30 X X X 68 X

31 X X X X 69 X

32 X X X 70 X

33 X X X X 71 X

34 X X X 72 X

35 X X X 73 X

36 X X X 74 X

37 X X X 75 X

38 X X X 76 X

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SUMÁRIO

GLOSSÁRIO .............................................................................................................................................. 6

SIGLÁRIO ................................................................................................................................................. 14

1 OBJETO ......................................................................................................................................... 16

2 NORMAS ADOTADAS ................................................................................................................ 16

3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................. 19

3.1 CHASSI COM TRAÇÃO EM TODAS AS RODAS E AGREGADOS ........................................................ 19 3.2 MOTOR(ES) .................................................................................................................................. 19

3.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL ........................................................................................................... 20 3.4 SISTEMA ELÉTRICO ....................................................................................................................... 20 3.5 TRANSMISSÃO .............................................................................................................................. 20 3.6 TRAÇÃO ........................................................................................................................................ 21

3.7 DIREÇÃO ....................................................................................................................................... 21

3.8 SUSPENSÃO.................................................................................................................................. 21 3.9 FREIOS.......................................................................................................................................... 21

3.10 RODAS, AROS, PNEUS E BANDA DE RODAGEM ............................................................................. 22 3.11 ESTABILIDADE............................................................................................................................... 23 3.12 CABINA ......................................................................................................................................... 24

3.13 VISIBILIDADE ................................................................................................................................. 26 3.14 ÂNGULOS DE ENTRADA, SAÍDA E ENTRE EIXOS ............................................................................ 26 3.15 ALTURA LIVRE ............................................................................................................................... 27 3.16 TRATAMENTO ANTICORROSIVO .................................................................................................... 27

3.17 PINTURA ....................................................................................................................................... 27

3.18 TEMPO DE ACELERAÇÃO E VELOCIDADE FINAL ............................................................................ 29 3.19 COMPONENTES AUXILIARES ........................................................................................................ 29 3.20 SUPERESTRUTURA DE COMBATE A INCÊNDIO .............................................................................. 30 3.21 EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO E ALARME ................................................................................. 41

4 ACESSÓRIOS ............................................................................................................................... 42

4.1 ACESSÓRIOS COMPLEMENTARES QUE ACOMPANHAM O CCI ...................................................... 42 4.2 OUTROS ACESSÓRIOS .................................................................................................................. 43

5 REQUISITOS CONSTRUTIVOS ................................................................................................ 44

5.1 MATERIAIS .................................................................................................................................... 44

5.2 MONTAGEM .................................................................................................................................. 45

5.3 ACABAMENTO ............................................................................................................................... 45

6 EXIGÊNCIAS ................................................................................................................................. 46

6.1 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA .............................................................................................. 46

6.2 TREINAMENTOS ............................................................................................................................ 48

7 COMISSIONAMENTO ................................................................................................................. 48

7.1 SISTEMÁTICA DE COMISSIONAMENTO OU RECEBIMENTO TÉCNICO ..................................... 48

8 GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA .................................................................................. 51

8.1 PRAZOS DE COBERTURA DA GARANTIA ........................................................................................ 51

9 PRAZOS E LOCAL DE ENTREGA ........................................................................................... 52

9.1 PRAZOS ........................................................................................................................................ 52

9.2 CRONOGRAMA .............................................................................................................................. 53

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9.3 LOCAL DE ENTREGA ..................................................................................................................... 56

10 FORMULÁRIOS PARA COMISSIONAMENTO/RECEBIMENTO TÉCNIC O ..................... 59

10.1 RECEBIMENTO EM FÁBRICA E EM CENTRO DE TESTES NO BRASIL ....................... 59 10.2 RECEBIMENTO NO LOCAL DE ENTREGA (AEROPORTO) ............................................. 76

11 ANEXOS ........................................................................................................................................ 79

11.1 TABELAS EXTRAÍDAS DA NFPA 414/2007 ......................................................................... 79 11.2 TABELAS EXTRAÍDAS DA RESOLUÇÃO Nº115/2009 DA ANAC ..................................... 89

11.3 EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E INFRAESTRUTURA .................. 91

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GLOSSÁRIO

ACESSÓRIOS - são os componentes do CCI, exceto o chassi e a superestrutura, necessários para o funcionamento, manutenção e operação do veículo, nos serviços de salvamento e combate a incêndio em aeronaves, tais como: mangueiras, esguichos, etc.

ALCANCE ÚTIL - distância eficaz de lançamento dos agentes extintores, para proteção e combate a incêndio.

ÂNGULO DE ENTRADA - ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do ponto frontal de contato no piso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal do veículo, adiante do eixo dianteiro.

ÂNGULO DE SAÍDA - ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do ponto mais a ré em contato com o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima projeção do veículo, atrás do eixo traseiro.

ÁREA: conjunto de elementos ou materiais agrupados fisicamente para possibilitar uma condição de uso.

ANOMALIA: desvio ou distanciamento das condições corretas de operação. (Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade - ABRAMAN-1996).

ÁREAS OPERACIONAIS - são as áreas isoladas, geralmente de acesso restrito, abrigadas ou ao ar livre, nas quais existem instalações ou postos de comando e controle de sistemas ou equipamentos. Fazem parte também das áreas operacionais as galerias, canaletas, caixas, poços de visita (vaults), vãos de prumadas, etc., onde estejam instaladas cablagem, tubulações e outros equipamentos ou acessórios que sejam mantidos ou operados pela CONTRATADA.

ASPERSOR - componente espargidor para expelir água ou espuma, em forma de neblina, para proteção.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA: serviços prestados pelos fabricantes de equipamentos/sistemas ou seu representante técnico que possui “Know how” com conhecimento técnico específico para manutenção, ajustes, parametrizações e redimensionamento dos componentes frágeis e críticos, credenciados para reparos, emissão de laudos e parecer técnicos. Assessoria técnica fornecida por essas empresas e pela Contratada à INFRAERO.

BOMBA CONTRAINCÊNDIO - componente destinado a sucção e expedição de água.

CANHÃO MONITOR (TORRE) - equipamento destinado a combater incêndio à distância.

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CHASSI - toda a parte inferior responsável pela locomoção do veículo, mais a cabina.

COMISSIONAMENTO - é o recebimento preliminar de um equipamento ou serviço, principalmente onde há a necessidade de ajustes, calibrações, treinamento de pessoal etc, a transferência de conhecimentos, pelos fornecedores, dos vários sistemas adquiridos e/ou instalados, observando-se uma simulação final de funcionamento e um recebimento preliminar, em fábrica e/ou em campo, no qual se permite a aquisição de conhecimento do sistema concluído, ou equipamentos isolados, suas instalações e funcionamento, aferindo as especificações e normas técnicas estabelecidas, além de atestar as características e funcionalidade dos mesmos e de sua montagem, de modo a permitir a elaboração de padrões de desempenho, efetuando os ajustes e calibrações necessários, relacionando erros e pendências, inclusive de documentação técnica, determinando os limites operacionais que serão utilizados durante a operação dos equipamentos.

COMPONENTE - parte de um equipamento ou instalação que é essencial ao seu funcionamento pleno, podendo ser formado por outros componentes e / ou peças.

CONFIABILIDADE - é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo. O termo “confiabilidade” é usado como uma medida de desempenho de confiabilidade. (NBR 5462-1994)

CONSERVAÇÃO - conjunto de práticas periódicas e permanentes, tais como limpeza, que visam à proteção em bom estado dos equipamentos e instalações.

CONTRATADA - empresa vencedora do processo licitatório e que tenha firmado Termo de Contrato com a INFRAERO.

CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO.

CORREÇÃO - ações tomadas para restabelecer a capacidade do item em desempenhar uma função requerida.

CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO – Conjunto de critérios para conferência e avaliação dos itens especificados, verificação da certificação da fabricação dos componentes e testes de desempenho operacional aplicados nos equipamentos.

DEFEITO - qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos. Os requisitos podem ou não ser expressos na forma de um termo de referência. Um defeito pode, ou não, afetar a capacidade de um item ou área de desempenhar uma função requerida. (NBR 5462-1994).

DEPENDÊNCIA - é qualquer estrutura organizacional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO inscrita no CNPJ - cadastro nacional de pessoas jurídicas.

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São Dependências: a Sede, as Superintendências Regionais, os Aeroportos e os Grupamentos de Navegação Aérea. Excluindo a Sede as demais são consideradas Dependências operacionais.

DISPONIBILIDADE - capacidade de um item estar em condições de executar certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade, manutenibilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos requeridos sejam assegurados. O termo “disponibilidade” é usado como uma medida do desempenho de disponibilidade. (NBR 5462-1994). A disponibilidade intrínseca de um equipamento, ou sistema pode ser expressa em percentual do tempo de vida útil, como função do MTBF e do MTTR. A disponibilidade operacional é um refinamento da disponibilidade intrínseca, quando se considera o MLDT.

EQUIPAMENTO - Conjunto unitário, completo e distinto, que exerce uma ou mais funções determinadas quando em funcionamento. (Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade - ABRAMAN-1996).

EQUIPAGEM - quantidade de pessoal necessário para operação do veículo (salvamento e combate a incêndio).

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS BÁSICAS DE MANUTENÇÃO - são equipamentos (ferramentas, máquinas, instrumentos de teste ou de medição), que a CONTRATADA deverá obrigatoriamente dispor e que serão utilizados para os serviços. Sendo que todas as marcas têm caráter orientativo.

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE MANUTENÇÃO - são aqueles necessários à execução de serviços específicos e que seja necessária a sua disponibilidade, como por exemplo: plataformas de elevação, etc.

EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS - São utilizados no diagnóstico, ensaios e verificações/validações da manutenção, submetendo-os a confirmação metrológica sistemática em laboratórios, controlando e identificando o estado e validade da calibração.

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO - atividades de engenharia voltadas para o desenvolvimento da Manutenção, incluindo modificações nos equipamentos e sistemas instalados ou sua substituição buscando a solução de problemas, otimização dos resultados, aumento da confiabilidade, redução dos custos de manutenção e preservação do meio ambiente.

ESCORVA - sistema destinado à retirada do ar das tubulações e bomba contraincêndio.

ESPECIFICAÇÃO - é o conjunto de preceitos destinados a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para os materiais, elementos ou subconjuntos dos componentes de equipamentos e sistemas.

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FALHA - Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. Depois da falha o item tem uma pane. A “falha” é um evento; diferente de “pane” que é um estado. Este conceito, como definido, não se aplica aos itens compostos somente por software. (NBR 5462-1994).

FISCALIZAÇÃO – Comissão de Fiscalização e Recebimento composta por equipe(s) formada(s) por 02 (dois) ou mais profissionais especialistas indicados pela CONTRATANTE, para acompanhar as diversas etapas da fabricação/produção, realizar os testes técnicos e de desempenho operacional, efetuar o COMISSIONAMENTO e certificar as Notas Fiscais/Faturas dos equipamentos.

INOPERÂNCIA - interrupção temporária, programada ou não, da operação de um equipamento ou subsistema, por motivo de natureza técnica (ocorrência de falha ou execução de manutenção).

INSTALAÇÃO - consiste na colocação em operação inicial de um equipamento ou sistema. São trabalhos executados e fiscalizados por pessoal qualificado de manutenção. No caso de equipamentos de telecomunicações aeronáuticas ou de auxílio à navegação aérea a sua operação normal dar-se-á após aprovação em vôo de homologação por aeronave-laboratório.

INDISPONIBILIDADE - perda da capacidade de um item estar em condições de executar certa função, durante intervalo de tempo determinado.

INSTRUÇÃO DE TRABALHO DE MANUTENÇÃO - é um documento de padronização da execução dos trabalhos de manutenção, contendo a sequência das atividades, periodicidade, recomendações de segurança, equipamentos, ferramentas e instrumentos, materiais técnicos e de consumo, qualificação da mão de obra e tempo de trabalho aplicáveis à execução do serviço.

ITEM - Qualquer peça, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que possa ser considerado individualmente. Um item pode eventualmente incluir pessoas ou ser constituído por uma área.

MANUTENÇÃO - combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. A manutenção pode incluir uma modificação de um item. (ABNT NBR 5462-1994).

MANUTENÇÃO CORRETIVA - Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida. (ABNT NBR 5462-1994).

MANUTENÇÃO PREDITIVA - Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de

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supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva (ABNT NBR 5462-1994).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA - Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item (ABNT NBR 5462-1994).

Dentre estas atividades incluem-se ensaios, ajustes e testes de rotina, limpeza geral, pintura, reconstituição de partes com características alteradas, substituição de peças ou componentes desgastados, reorganização interna e externa de componentes e cablagem de equipamentos ou sistemas, adaptação de componentes, entre outras.

Para utilização neste contrato consideramos o controle dos parâmetros operacionais, que conceitualmente alguns autores consideram como Manutenção Preditiva, como componentes do plano de manutenção preventiva. Ex.: inspeções visuais (detecção de corrosão, danos estruturais, vazamentos, etc.); medição de temperatura, corrente, tensão, pressão, vazão dentre outros.

MANTENABILIDADE - Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar as suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos. O termo “mantenabilidade” é usado como uma medida do desempenho de mantenabilidade. (ABNT NBR 5462-1994).

MATERIAL DE CONSUMO - consideram-se materiais de consumo todos aqueles que se consomem a primeira aplicação tais como por exemplo: Fitas isolantes plásticas, fitas de teflon, graxas, óleo lubrificantes, pastas e solventes para limpeza, lixas, estopas, trapos para limpeza, solda de estanho, veda-juntas, solda chumbo em lençol ou em lingotes, tinta de proteção, pasta, sisal, querosene, etc.

MATERIAL TÉCNICO - é o material (peça, componente ou subconjunto) utilizado em equipamento de qualquer sistema em razão dos serviços de manutenção. Todo material de utilização técnica será especificado pela CONTRATANTE e fornecido pela CONTRATADA.

NÍVEIS DE MANUTENÇÃO - são classificações em que se enquadram os serviços de manutenção, basicamente em função do grau de complexidade técnica e do tipo de serviço a ser executado, associados à capacitação técnica do pessoal e à disponibilidade de equipamentos e instalações. Há três níveis de manutenção. São eles, em ordem de complexidade, primeiro, segundo e terceiro níveis. Qualquer setor dentro de uma estrutura organizacional ou sistêmica pode executar serviços enquadrados em qualquer desses níveis, dependendo dos recursos materiais e humanos disponíveis. 1.° NÍVEL - engloba os serviços de manutenção caracterizados por intervenções elementares e de baixo grau de complexidade técnica. É realizada no próprio local de funcionamento dos equipamentos, por pessoal que detenha a qualificação técnica necessária para operar e compreender as informações dos indicadores do equipamento e, possa, em decorrência disso, tomar medidas imediatas visando sanar irregularidades de funcionamento. Compreende basicamente os serviços de limpeza e conservação das instalações e dos equipamentos; troca de lâmpadas, fusíveis, subconjuntos, cartões, lubrificantes e componentes especiais; verificação e ajustes de níveis; comutação de equipamento como um todo e sua troca, quando não envolver manipulações complexas.

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2.° NÍVEL - engloba os serviços de manutenção caracterizados pelas intervenções de complexidade técnica significativa. Compreendem os serviços de manutenção que necessitam de pessoal técnico especializado nesse nível e qualificado para manusear instrumentos de teste, bancos de testes manuais e equipamentos de ensaio existentes em laboratórios específicos. Compreende basicamente os serviços de verificação e ajustes de níveis, regulagens, reparos de cartões e módulos, realização das revisões propriamente ditas e os reparos que envolvam calibragens e ajustes de precisão. Deve ser preferencialmente realizada em laboratórios e oficinas regionais, devidamente equipadas ou ainda no local, quando se tratar de material volumoso e de difícil deslocamento. 3.° NÍVEL - a manutenção de terceiro nível compreende os serviços de manutenção de alto grau de complexidade técnica, que exigem pessoal reconhecidamente especializado, portador de qualificações para manusear gigas de testes, bancos de testes automáticos e equipamentos simplificados para validação de subconjuntos. Prevêem a realização dos reparos de cartões, módulos, chassi e equipamentos com qualquer grau de dificuldade. Caracteriza-se pelos trabalhos de reparo ou revisão necessários à recuperação completa ou à revitalização de um equipamento ou subsistema. Compreende também modificações técnicas ou mesmo instalações, visando um melhor desempenho dos equipamentos ou subsistemas. Deverá ser realizada em oficina ou laboratório de reconhecida competência técnica e provida dos devidos recursos materiais e humanos. Em caso de limitações, esses serviços deverão ser executados nas empresas no Brasil ou no exterior. Somente em pouquíssimas situações, a realização desse tipo de manutenção deverá ser executada no local onde o equipamento estiver instalado. Ex.: Revitalização de um equipamento.

OLHAL – É um elemento de fixação estática, removível, utilizado para içamento de cargas, dotado de uma terminação com orifício integrado ao eixo parafusável à estrutura.

OPERAÇÃO - é a atividade exercida de modo sistemático em dispositivos de comando e manobra, de modo a controlar, ajustar, acionar, permitir ou impedir o funcionamento de equipamentos ou de sistemas.

PADRONIZAÇÃO - é o conjunto de condições a serem satisfeitas com o objetivo de uniformizar formatos, dimensões, pesos, materiais e outras características dos equipamentos ou sistemas.

PANE - estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo a incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de recursos externos. (NBR 5462-1994).

PEÇA - parte mais simples integrante de um componente.

PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO - todas as atividades desenvolvidas correspondentes às análises e decisões prévias às intervenções, tais como sequências, métodos de trabalho, materiais sobressalentes, dispositivos e ferramentas, mão de obra e tempo necessário para a execução das atividades de manutenção previstas no Plano de Manutenção.

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PLANILHA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS - é a Planilha na qual serão listados os diversos serviços de Manutenção integrantes do objeto contratual.

PLANILHA DE MATERIAL DE UTILIZAÇÃO TÉCNICA - é a Planilha na qual serão listados os diversos materiais utilizados nas manutenções que deve ser encaminhada no Relatório Mensal de Manutenção.

PLANO DE MANUTENÇÃO - documento que contém o conjunto de atividades necessárias para a manutenção de um item, peça, componente ou equipamento, conforme estabelecido pelo Planejamento da Manutenção.

PLANO DE TRABALHO - documento que contém a descrição detalhada da metodologia que a licitante pretende adotar na execução dos serviços objeto deste termo de referência.

PRIORIDADE - expressa a agilidade com que a manutenção deve ser executada. Quanto maior a prioridade menor deve ser o intervalo de tempo que deve decorrer entre a constatação da necessidade de manutenção e o início e o término dessa atividade. Ver níveis de prioridade e tempos de atendimento nas Instruções de Trabalho da Manutenção (documento da qualidade).

PROCESSO DE FABRICAÇÃO - Etapas da produção dos componentes e montagem, compreendendo desde a preparação dos materiais utilizados até o acabamento final dos equipamentos.

PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO - Documento que especifica “quem” executará, "quando" e "onde" serão realizadas as atividades contidas no Plano de Manutenção.

RECEBIMENTO DE SERVIÇO/SISTEMA/EQUIPAMENTO/PROJETO - são as atividades exercidas pela FISCALIZAÇÃO, constando da conferência da documentação legal (contratos, especificações, desenhos, proposta técnica-comercial etc.) com o produto (serviço, sistema, equipamento, projeto, termo de referência etc.) fornecido pela CONTRATADA, a partir do resultado oriundo do COMISSIONAMENTO.

REPARO - ação implementada sobre um produto não-conforme de modo que este passe a satisfazer os requisitos de uso previsto. (NBR ISO8402-1994).

RESTABELECIMENTO - volta à operação normal de um subsistema ou equipamento, eliminadas as causas que determinaram sua indisponibilidade ou suspensão.

SERVIÇO PREVENTIVO - todo o serviço que engloba as manutenções preventivas e preditivas.

SISTEMA - é um conjunto constituído por um ou mais subsistemas.

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SÍTIO AEROPORTUÁRIO - área patrimonial do Aeroporto.

SCOM - Sistema Informatizado de Planejamento, Controle e históricos das atividades de Manutenção, incluindo procedimentos, recursos e outros fatores que impactam no desempenho da Gestão da Manutenção.

SUBSISTEMA - conjunto de equipamentos, elementos ou materiais, ligados fisicamente ou não, os quais, através do desempenho de suas funções individuais, contribuem para uma mesma função.

SUPERESTRUTURA - todo complexo estrutural montado sobre o chassi, destinado ao salvamento e combate a incêndio em aeronaves.

TEMPO DE ATENDIMENTO - é o tempo determinado para a mobilização, pela CONTRATADA, dos recursos necessários, visando sanar o defeito ou falha.

TERMINOLOGIA - é o conjunto de definições e conceitos de termos técnicos, elaborados com o objetivo de estabelecer uma linguagem comum entre CONTRATANTE e CONTRATADA na execução dos serviços.

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SIGLÁRIO

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABS - Antilock Brake System (Sistema de Freio Anti-travamento).

AFFF - Concentrado de espuma para formação de filme aquoso ou o mesmo que LGE.

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil (Órgão regulador da Aviação Civil brasileira).

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações (Órgão regulador da área de telecomunicações brasileiras).

ANP - Agência Nacional do Petróleo, gás natural e biocombustíveis (Órgão regulador da área de combustíveis brasileiros).

AP-4 - Classificação estabelecida pela Resolução Nº115/2009 da ANAC para CCI do tipo Ataque Principal com os seguintes quantitativos mínimos de agentes extintores: 11.000L de água e 204kg de PQ.

ANSI - American National Standards Institute (Instituto Nacional Americano de Padronização).

CCI - Carro Contraincêndio, compreendido por chassi, superestrutura e acessórios. O mesmo que ARFF - Aircraft Rescue and Fire-Fighting Vehicles (Veículos de Resgate e Combate a Incêndio em Aeronaves).

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente.

CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito (Brasil).

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito (Brasil).

DEVS - Sistema de Navegação de um Sistema de Visualização Otimizada do Operador /Motorista.

DOT - U.S. Department of Transportation (Departamento Americano de transporte).

FAA – Federal Aviation Administration - Administração Federal de Aviação, vinculada ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos.

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LGE - Líquido Gerador de Espuma.

MTBF - Mean Time Between Failur, que é o tempo médio entre falhas consecutivas de um determinado equipamento, usualmente expresso em horas.

MTTR - Mean Time To Repair or Restore, que é o tempo médio necessário para reparar um equipamento após a ocorrência de uma falha, usualmente expresso em horas.

MLDT - Mean Logistic Down Time. Tempo de parada necessário para substituição de peças, fornecimento, ferramentas ou dados que estão sendo obtidos (logística).

NBR - Normas Técnicas Brasileiras

NFPA - National Fire Protection Association.

NFPA 414/2007 – Norma Técnica Nacional Americana aplicada aos CCI, edição 2007. Esta norma foi adotada devido a não existência de normas brasileiras que orientem a elaboração de projeto específico para aquisição deste tipo de veículo destinado a aeródromos (montado com equipamento para salvamento e combate a incêndio em aeronaves).

PQ - Pó Químico.

PTO - Power Takeoff (Ponto de Tomada de Força).

QT - Qualquer Terreno. O mesmo que OTR - Off The Road, sigla do inglês para aplicações fora de estrada.

SBXX - Superintendência do Aeroporto xxxxxxxxx.

SAE - Society of Automotive Engineers – Sociedade de Engenheiros Automotivos

SESCINC - Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio.

SCI - Seção Contraincêndio.

TR - Termo de Referência.

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1 OBJETO Este Termo de Referência trata dos requisitos mínimos para aquisição de 80 (oitenta)

Carros Contraincêndio (CCI), classificação AP-4, habilitados para operar em QT e destinados a aeroportos administrados pela INFRAERO.

2 NORMAS ADOTADAS Os equipamentos, acessórios, componentes e peças de reposição, deverão estar

compatibilizados com:

• Padrões Internacionais e Práticas Recomendadas para Aeródromos – Anexo 14 – Volume I (ICAO);

• NFPA 414/2007 – Norma da National Fire Protection Association aplicada aos CCI, edição 2007. Esta norma foi adotada dada a não existência de normas brasileiras que orientem a elaboração de projeto específico para aquisição deste tipo de veículo destinado a aeródromos (montado com equipamento para salvamento e combate a incêndio em aeronaves). Esta norma será sempre adotada em caso de qualquer característica construtiva não explicitada neste Termo de Referência;

• NFPA 412 – Procedimentos de testes;

• NFPA 1901 – Requisitos básicos dos canhões monitores;

• RESOLUÇÃO Nº 115/2009 ANAC - Documento mandatório que estabelece critérios regulatórios quanto a implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC);

• Ministério do Meio Ambiente – MMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Resoluções abaixo, dentre outras que vierem a ser publicadas:

o CONAMA Nº 016/1995 - Complementa a Resolução CONAMA nº 008/93, que complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados, determinando homologação e certificação de veículos novos do ciclo Diesel quanto ao índice de fumaça em aceleração livre. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=194

o Resolução CONAMA Nº 017/1995 - Ratifica os limites máximos de emissão de ruído por veículos automotores e o cronograma para seu atendimento previsto na Resolução CONAMA nº 008/93 (art. 20), que complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados a veículos pesados novos, nacionais e importados. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=195

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o CONAMA Nº 315/2002 - "Dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle de Emissões Veiculares-PROCONVE". Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=337

o CONAMA 342/2003 - dispõe sobre novos limites para emissão de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=416

o CONAMA Nº 403/2008 - Dispõe sobre a nova fase de exigência do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores-PROCONVE para veículos pesados novos (Fase P-7) e dá outras providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=591

o CONAMA Nº 415/2009 - Dispõe sobre nova fase (PROCONVE L6) de exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores-PROCONVE para veículos automotores leves novos de uso rodoviário e dá outras providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=615

• Normas da ABNT - Para alguns dos componentes especificados nos requisitos mínimos do veículo deverá haver conformidade com a Norma Brasileira - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) nas suas respectivas “NBR” mencionadas. Havendo conflitos entre os parâmetros estabelecidos entre as Normas NFPA e ABNT, prevalece a adoção da primeira. Seguem algumas das NBR adotadas:

o NBR 8919 – Sinalização de equipamentos de apoio em solo;

o NBR 11861 e NBR 14349 – Mangueiras de combate a incêndio em aeródromos.

• Código de Trânsito Brasileiro – CTB (Lei nº 9.503, 23.9.1997);

• Resoluções CONTRAN:

o 14/98 - Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação e dá outras providências;

o 87/99 - Dá nova redação à alínea “a”, e cria a alínea “c” inciso III do art. 2o, prorroga o prazo referente ao inciso II do art. 6º da Resolução nº 14/98-CONTRAN;

o 227/2007 - Estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e sinalização de veículos;

o 254/2007 - Estabelece requisitos para os vidros de segurança e critérios para aplicação de inscrições, pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos veículos automotores, de acordo com o inciso III, do artigo 111 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB;

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o 294/2008 - Altera a Resolução nº 227/2007, de 09 de fevereiro, do CONTRAN, que estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e sinalização de veículos.

• Legislação da ANP:

o Lei 11.097 de 13/01/2005 - Trata da introdução do biodiesel na matriz energética brasileira;

o RESOLUÇÃO ANP Nº 2, DE 29.1.2008 - Estabelece regras para o uso específico do biodiesel e de suas misturas com o óleo diesel (dentre outras).

NOTA : Os equipamentos somente serão aceitos se atenderem aos requisitos explicitados neste Termo de Referência e após prévia análise e testes de desempenho técnico e operacional pela FISCALIZAÇÃO em fábrica e nos locais definidos para realização dos mesmos.

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3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1 Chassi com tração em todas as rodas e agregados

3.1.1 O CCI poderá ser montado ou construído sobre chassi do tipo personalizado (CUSTOMIZADO), ou seja, desenvolvido para função específica de carro de combate a incêndio em aeronaves ou sobre chassi comercial (produção em série). O chassi deve ser projetado para suportar todos os esforços mecânicos na operação em QT e com tratamento superficial anticorrosivo.

3.1.2 A transmissão em todas as rodas neste tipo de veículo deve incorporar uma transmissão nos eixos dianteiros e traseiros que deve estar engatada todo o tempo durante o serviço pretendido no aeroporto, conforme subitem 4.5.5.1 da NFPA 414/2007.

NOTA: no chassi os sistemas elétrico, hidráulico e pneumático devem estar protegidos contra intempéries. Os sistemas em questão deverão estar identificados em toda sua extensão, como forma de facilitar as intervenções de manutenção.

3.1.3 Devem ser colocados nas extremidades da estrutura do chassi, 04 (quatro) olhais de ancoragem, sendo 02 (dois) na dianteira e 02 (dois) na traseira, capazes de içar o veículo no nível do solo sem causar danos, devem ser montados sobre o veículo e conectado diretamente à estrutura do chassi ou onde for recomendado pelo fabricante do veículo, conforme subitem 4.8 da NFPA 414/2007.

3.2 Motor(es)

3.2.1 Motor(es) diesel eletrônico(s) turbo-alimentado(s) (intercooler), em conformidade mínima com a norma européia EURO III, TIER II, STAGE II ou equivalente técnico igual ou superior vigente na data de recebimento dos CCI. É necessário considerar que apesar da exigência de que o CCI atenda às normas mencionadas acima, a CONTRATADA deverá observar na íntegra a legislação brasileira do CONAMA relativa ao assunto, de forma a garantir que o CCI atenda a todos os parâmetros do referido órgão, efetuando qualquer adequação necessária ao cumprimento da legislação brasileira. O(s) motor(es) deve(m) fornecer potência suficiente para atender a categoria do CCI e os respectivos parâmetros de desempenho definidos pela norma NFPA 414/2007;

3.2.2 O motor deve ser habilitado para operação plena com o diesel brasileiro, inclusive com a adição de biodiesel em percentuais especificados pela legislação da ANP vigente na data do fornecimento. É requerida a operação com uma adição mínima de 5% de biodisel, conhecida tecnicamente como B5;

3.2.3 Todos os testes de desempenho técnico e operacional do CCI, realizados em território brasileiro, transcorrerão com o combustível diesel utilizado comumente nos aeroportos, com os percentuais de biodiesel estabelecidos pela legislação brasileira. Nesses testes, será exigido o mesmo desempenho definido pela norma NFPA 414/2007 e por este Termo de Referência;

3.2.4 O CCI poderá ser equipado com motor único capaz de suprir a potência mecânica para tracionar o CCI e o sistema contraincêndio;

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3.2.5 O sistema de admissão de ar do motor deve ser posicionado de forma a evitar que os gases queimados pela combustão sejam aspirados. A saída de gases de combustão do motor deverá ser posicionada de modo a evitar que os mesmos sejam inalados pelo operador, nos painéis externos ou cabina do CCI, e ainda atender os requisitos estabelecidos no subitem 4.3.4 da NFPA 414/2007

3.2.6 O CCI deve ser dotado de dispositivo de pré-aquecimento do fluido de arrefecimento do motor, permitindo uma partida rápida e com melhor desempenho inicial do motor, conforme estabelecido no subitem 4.3.2.1 da NFPA 414/2007. Esse dispositivo deverá ser ligado à rede auxiliar de energia elétrica para alimentação externa automática na tensão de 90 a 240Vca, 60HZ (tomada de alimentação única para o veículo).

3.3 Tanque de combustível

3.3.1 O tanque de combustível deve ter a capacidade suficiente para fornecer um mínimo de 48,3 km (30 mi) de percurso em rodovia a 88,5 km/h (55 mph) mais 02 (duas) horas de bombeamento a descarga em carga total, conforme subitem 4.3.3.5.1 da NFPA 414/2007.

3.4 Sistema elétrico

3.4.1 Serão aceitas 02 (duas) opções para o sistema elétrico, através de 02 (duas) baterias conectadas em série ou paralelo (NFPA 414/2007, ANEXO B.3):

3.4.1.1 Tensão 12 Volts para iluminação e partida; ou

3.4.1.2 Tensão 24 Volts para iluminação e partida.

3.4.2 Os cabos instalados no sistema elétrico devem estar identificados (anilhas de identificação) em toda a sua extensão, de forma a favorecer sua localização durante as intervenções de manutenção pelas legendas de aplicação.

3.5 Transmissão

3.5.1 A transmissão de força do motor para as rodas do veículo deve ocorrer através de uma caixa de câmbio automática (Subitem 4.5 da NFPA 414/2007).

3.5.2 A capacidade do veículo totalmente carregado de ascender a uma inclinação de 50% deve ser demonstrada seja por meio de uma inclinação real ou mediante teste equivalente de tração da barra de tração. Se não for possível uma inclinação real de 50%, então o veículo deve ser acoplado a uma carga de barra de tração equivalente a 50% determinada conforme subitem 6.3.8.4 da NFPA 414/2007).

3.5.3 Quando o CCI utilizar um único motor, a transmissão deverá ser dotada de sistema que permita engate de marchas para possível deslocamento do veículo, mesmo quando a bomba de incêndio estiver operando em carga máxima, isso sem que haja queda, mesmo que momentânea, de pressão e volume de jato da água/LGE, tudo isso sem provocar danos ao conjunto moto-propulsor, conforme subitem 4.14.2.1 da NFPA 414/2007.

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3.6 Tração

3.6.1 O sistema de tração deve ser total e permanente, conforme estabelecido no subitens 3.3.5 e 4.5 da NFPA 414/2007.

3.6.2 Um diferencial inter-eixos (diferencial das rodas) deve ser instalado com os meios automáticos ou com os meios de travamento do diferencial selecionados pelo operador, conforme subitem 4.5.5.2 da NFPA 414/2007.

3.6.3 Deverá possuir um comando de emergência com dispositivo de trava, de forma que impeça comandos involuntários, e que por meio de acionamento pneumático direto efetue os bloqueios nos dois eixos traseiros e que não tenha ação no diferencial dianteiro ou sistema equivalente.

NOTA: o bloqueio do diferencial dianteiro deverá possuir sistema de desativação automática, para evitar danos às partes mecânicas quando do esterçamento das rodas dianteiras.

3.7 Direção

3.7.1 O chassi deve estar dotado de uma direção assistida por força com acoplamento mecânico direto da roda de direção para o eixo(s) direcionado de forma a permitir o controle manual em caso de falha na assistência mecânica. subitem 4.10.1 NFPA 414/2007.

3.7.2 O sistema de direção mecânica deve estar dotado de capacidade suficiente para no máximo 66,7 N (15 lbf) de tração seja necessária no aro da roda de tração para girar o acoplamento de direção de parada a parada com um veículo totalmente carregado e estacionário em uma superfície seca, nivelada e pavimentada, com o motor em ponto morto. subitem 4.10.2 NFPA 414/2007.

3.7.3 O diâmetro do círculo de liberação do veículo (2R) deve ser menor do que 03 (três) vezes o comprimento total do CCI, conforme subitens 4.10.3 e 6.3.13.5 NFPA 414/2007.

3.8 Suspensão

3.8.1 As suspensões dianteiras e traseiras poderão ser independentes ou com eixo fixo único, com construção espiral/helicoidal, semielíptica ou conjunto pneumático, dimensionadas para as cargas impostas sobre os eixos, amortecedores de dupla ação hidráulicos ou pneumáticos, visando permitir o máximo contato das rodas com o solo em qualquer tipo de terreno, além de cumprir os demais parâmetros estabelecidos no subitem 4.6 da NFPA 414/2007.

3.8.2 O sistema deve satisfazer a condição de levantar as rodas diagonalmente opostas, eixo dianteiro e traseiro, até 36 cm acima do solo, sem que as demais percam o contato com o terreno, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.9 Freios

3.9.1 O sistema de freios de serviço deverá possuir sistema de gerenciamento eletrônico (ABS), pneumático com atuação mecânica, deve ser capaz de reter o

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veículo totalmente carregado sobre uma rampa de 50%, conforme subitens 4.9.1 e 4.9.2.1 da NFPA 414/2007.

3.9.2 Os freios de serviço devem parar o veículo dentro de 12,2 m (40 ft) a 32,2 km/h (20 mph) e dentro de 48,8 m (160 ft) a 64,4 km/h (40 mph), conforme estabelecido no subitem 4.9.2.3 da NFPA 414/2007.

3.9.3 O veículo deve dispor de um sistema de freio de emergência que é aplicado e liberado pelo condutor a partir da cabina e que seja passível de modulação por meio do comando do freio de serviço. Quando ocorrer uma pequena falha no sistema de freio de serviço em uma parte projetada para conter ar comprimido ou fluido de freio, que seja diferente de falha em uma válvula comum, em manifolde (bloco de válvulas), no alojamento do fluido de freio ou no alojamento da câmara de freio, o veículo deve parar dentro de no máximo 87,8 m (288 ft) a 64,4 km/h (40 mph) sem que qualquer parte do veículo deixe uma rodovia seca, rígida e aproximadamente nivelada, e que tenha uma largura equivalente à largura do veículo mais 1,2 m (4 ft), conforme subitem. 4.9.3 da NFPA 414/2007.

3.9.4 O freio de estacionamento deve ser capaz de reter o veículo totalmente carregado em uma inclinação de 20% sem assistência pneumática ou hidráulica, conforme subitem 4.9.4 da NFPA 414/2007.

3.9.5 O sistema deverá ser dotado de um dreno automático de umidade e secador de ar independente dos demais sistemas pneumáticos do veículo, conforme subitem 4.9.5 da NFPA 414/2007.

3.9.6 Os conectores de alimentação auxiliar externa de ar-comprimido e energia elétrica devem estar próximos. Os sistemas devem ser dotados de indicadores no interior da cabina dos tipos visuais e sonoros para baixa carga da bateria e baixa pressão de ar, conforme estabelecido nos subitens 4.9.5.4 e 4.9.5.5 NFPA 414/2007.

3.10 Rodas, aros, pneus e banda de rodagem

3.10.1 Todas as rodas instaladas no veículo serão do tipo roda simples, com todos os aros, pneus e rodas de um tamanho idêntico e com o mesmo desenho de banda de rodagem, possibilitando serem colocados em operação em qualquer um dos eixos, conforme estabelecido no subitem 4.7.5 NFPA 414/2007;

3.10.2 Banda de rodagem deve ser agressiva, com grande capacidade de autolimpeza em todos os tipos de superfícies, incluindo de areia, lama, neve, gelo e superfícies rígidas, molhadas ou secas, operação nos dois sentidos de rotação e construção do pneu do tipo radial (Ex: pneu XZL), montagem sem câmaras de ar, devendo evitar vibrações no sistema de direção do veículo nos limites de velocidades máximas alcançadas pelo CCI (subitem 3.3.63.1 NFPA 414/2007);

3.10.3 Nos pára-lamas do CCI devem possuir placas metálicas (alumínio anodizado ou equivalente técnico) com gravação indelével da calibragem dos pneus em “psi” e “kgf/cm²”;

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3.10.4 A data de fabricação dos pneus deve ser no máximo de 06 (seis) meses antes da data de entrega do CCI, comprovado por meio do código gravado pelo fabricante do pneu;

3.10.5 Em hipótese alguma o eixo e o pneu devem exceder os limites estabelecidos pelo fabricante, conforme estabelecido no subitem 4.2.1.2.4 NFPA 414/2007.

3.11 Estabilidade

3.11.1 O peso bruto real de veículo de um veículo com seu efetivo completo, totalmente carregado, equipado e pronto para operação, não deve exceder o peso nominal testado pelo fabricante, conforme registrado na placa de dados das informações do veículo, conforme estabelecido no subitem 4.2.1.1 da NFPA 414/2007.

3.11.2 O peso deve ser distribuído o mais equivalentemente possível sobre os eixos e pneus do veículo totalmente carregado. A diferença em peso entre os pneus em cada eixo não deve ultrapassar 5% do peso médio do pneu para o eixo em referência. A diferença de peso entre quaisquer dois eixos não deve ultrapassar 10% do peso do eixo mais pesado, se o eixo pesado for um eixo traseiro. Se o eixo mais pesado for o eixo dianteiro, a diferença de peso entre aquele eixo e qualquer outro eixo não deve exceder 5% do peso do eixo mais pesado. Conforme estabelecido nos subitens de 4.2.1.2 a 4.2.1.2.3 da NFPA 414/2007.

3.11.3 O centro de gravidade do veículo deve ser o mais baixo possível, atendendo aos parâmetros de testes e aceitação previstos na NFPA 414/2007.

3.11.4 O veículo deve ser capaz de operar ao nível do solo, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, com 100% de utilização do reservatório de água disponível.

3.11.5 O veículo deve ser capaz de operar lateralmente sobre uma rampa de 20% ou 11,3 graus de inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007, com 75% de utilização do reservatório de água disponível.

3.11.6 O veículo deve ser capaz de operar lateralmente sobre uma rampa de 30% ou 16,7 graus de inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007, com 75% de utilização do reservatório de água disponível.

3.11.7 O veículo deve ser capaz de ficar parado lateralmente sobre uma rampa de 57,7% ou 30 graus de inclinação, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (c) e 4.1.1 (d) da NFPA 414/2007.

3.11.8 O veículo deve esterçar, tanto para a direita quanto para a esquerda, em torno de um círculo de 30 m (100ft) de raio, até atingir a velocidade de 35,5 km/h (22mph), sem que haja vibração excessiva ou tendências de instabilidade, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.11.9 A altura, o comprimento e a largura geral do veículo devem ser mantidos em um mínimo compatível com o melhor desempenho operacional do veículo e com os conceitos de projeto necessários para se atingir este desempenho, e prover uma ótima característica de manobra e facilitar o tráfego em rodovias públicas, conforme subitem 4.2.2.2 da NFPA 414/2007.

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3.12 Cabina

3.12.1 De acordo com o subitem 4.11.3 da NFPA 414/2007 a cabina deve ser à prova d’água e totalmente isolada termicamente e acusticamente com um material à prova de chamas. O nível de ruído interno na cabina em qualquer posição sentada não deve ultrapassar 85dBA enquanto o veículo estiver em movimento a 80,5 km/h (50 mph) em uma superfície nivelada e rígida, e sem dispositivos de aviso funcionando; e enquanto o veículo estiver parado, a água ou espuma de descarga dos canhões monitores de alto volume com os indicadores externos funcionando, o limite máximo será de 90 dBA. A cabina poderá ser do tipo de corpo rígido unitário e estrutura de chassi, ou poderá ser uma unidade independente montada de forma articulada no chassi principal do veículo. A cabina deve ser construída de materiais com resistência adequada para assegurar um alto grau de segurança para a tripulação em todas as condições operacionais, incluindo a exposição ao calor excessivo e os acidentes envolvendo tombamento do veículo.

3.12.2 A Cabina deverá ter 02 (duas) portas, uma de cada lado, com assentos para 04 (quatro) pessoas, podendo o operador ser posicionado no centro e em posição avançada em relação aos demais ou na posição à esquerda da cabina, com assentos preparados para encaixe de cilindro de ar para respiração autônoma, todos com cintos de segurança de 04 (quatro) pontos, com indicação no painel do veículo de cintos não afivelados quando o mesmo em movimento, pára-brisas e janelas com transparência mínima de 75% (resolução CONTRAN Nº254/2007), limpadores e lavadores de pára-brisas com acionamento elétrico de 02 (duas) ou mais velocidades e intermitente, ventilação interna forçada e com sistema de condicionamento do ar interior (climatização) que proporcione temperatura entre 20 e 24°C. O Ar-condicionado da cabina deve atender aos padrões de proteção ambiental e automotivo atuais para veículos com sistema de ar-condicionado (o uso de ar-condicionado não altera os critérios de aprovação e desaprovação aceitáveis), conforme Anexo A subitem 4.1.5, (7) (e) da NFPA 414/2007.

3.12.3 A configuração da cabina não deve permitir que no pára-brisa e nas janelas laterais a visibilidade seja prejudicada por água ou espuma escorrendo pelos vidros e para o interior da cabina, produzida pela operação do canhão, conforme estabelecido no subitem 4.11.4.6 da NFPA 414/2007.

3.12.4 O CCI deverá ser dotado de registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo analógico), conforme artigo 105, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro e das Resoluções 14/98 e 87/99 do CONTRAN. O equipamento em questão deverá ser dotado de disco diagrama de substituição semanal, 07 (sete) dias, e para velocidade de até 125 km/h.

3.12.5 Deve ser instalado um sistema de monitoramento e aquisição de dados para a coleta de diversas medidas de desempenho, para monitorar, pelo menos, os seguintes pontos, conforme estabelecido no subitem 4.11.7 da NFPA 414/2007:

a) A velocidade do veículo. b) A carga de pressão do veículo (peso bruto total). c) A aceleração lateral.

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d) A aceleração vertical. e) A aceleração e desaceleração longitudinal. f) RPM do motor. g) Posição da válvula de estrangulamento. h) Entrada da direção (posição das rodas). i) Entrada de frenagem do veículo (posição do pedal e a pressão do freio). j) Data, horário e local referentes a todos os dados coletados.

3.12.6 O sistema de aquisição de dados deve ser capaz de armazenar as medições e os intervalos de tempo, iniciando a pelo menos 120 segundos antes e terminando pelo menos 15 segundos após qualquer acidente sério. O sistema deve ser projetado de tal forma que os dados coletados não sejam perdidos ou misturados imediatamente após o acidente devido à aplicação de uma paralisação de emergência ou de uma chave de desconexão elétrica principal, conforme subitem 4.11.7.1 NFPA 414/2007.

3.12.7 O CCI deverá ser dotado de dispositivo de navegação por satélite (GPS), com registro eletrônico de todos os deslocamentos, velocidades, datas e horários, permitindo a inclusão de mapas (Ex: mapas de grade de aeródromo e da localidade), rotas, pontos de reabastecimento, etc. O computador deverá propiciar capacidade e desempenho para o software de mapeamento e navegação enquanto mantém uma reserva de capacidade total de 50%. Deverá carregar uma memória suficiente volátil e não-volátil passível de ser atualizada (ou um disco rígido) e ser capaz de fazer interface com o display/ comando de navegação, o link de dados, se estiver integrado, e com os equipamentos do receptor de GPS. O computador deverá ser o menor e mais leve possível, assim como deverá ser a prova de choque e a prova de intempéries. O computador deverá estar montado na cabina sem obstrução. Devem ser fornecidos todos os softwares, com as respectivas licenças, cabos de conexão com o computador portátil para aquisição de dados, etc. (subitens E.2.1 e E.2.2 da NFPA 414/2007).

3.12.8 Software de Mapeamento/ Navegação: As informações exibidas no mapa deverão permitir a inclusão pelo operador de informações sobre as estradas primárias e secundárias, sobre as superfícies da área de movimento do aeroporto, as fronteiras e as construções significativas, as marcas de terreno e sobre os órgãos de abastecimento de água. Outras informações podem ser exibidas, porém de modo simplificado, visando evitar poluição visual (excesso de informações). O software deverá permitir uma visualização em zoom, de solo e a seleção de uma área dimensionada variável para visualizar toda tela. O receptor do sistema de posicionamento global (GPS) deverá aceitar mensagens de correção diferencial a partir de uma fonte sempre disponível e confiável com precisão dentro de 2 m (6.6 ft) e usar essas mensagens para computar uma solução de posição de GPS corrigida diferencialmente uma vez por segundo. Ele também deverá atingir tempo para uma primeira fixação de 30 seg. e deverá fazer interface com o computador de navegação. A antena deverá ser à prova de intempérie e estar montada o mais alto e o mais próximo do centro do veículo com uma vista límpida do céu. (subitem E.2.3 da NFPA 414/2007).

3.12.9 Monitor/ Controle de Navegação: O monitor deverá propiciar pelo menos 16 cores com brilho ajustável frontal e controles de contraste (uma relação de

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contraste de 3:1) e ter 254 mm a 305 mm (10 a 12”) de tela de imagem visualizável diagonal com uma densidade mínima de 640 x 480 pixels. Um sistema de monitor com janela transparente (TWDS), um monitor de comando (HUD), ou um monitor moderno padrão da indústria (se montado próximo da linha de mira natural) pode ser usado. Ele também deverá ser visto facilmente por um operador embora não obstrua a visão, requerer uma intervenção mínima do operador para controle, e usar um formato digital padrão da indústria, e fazer interface com o computador de navegação e com o operador. (subitem E.2.4 da NFPA 414/2007);

3.12.10O veículo deverá ser equipado com rádio transceptor móvel e acessórios (microfone, antena, cabos, software de programação das frequências, etc.), para operação na faixa UHF, adequado para instalação no painel frontal inferior, homologado pela ANATEL, com a potência necessária para um alcance mínimo de 10 km e compatível com as funcionalidades e frequências a serem informadas pela CONTRATANTE.

3.13 Visibilidade

3.13.1 A cabina deve permitir ao operador o contato visual com as áreas de manobras, em todas as fases de operação, com o mínimo de ângulos mortos, reduzindo ao mínimo os reflexos inibidores e as distorções do campo visual.

3.13.2 De acordo com o subitem 4.2.2.3.1 da NFPA 414/2007, O veículo deve ser projetado de tal forma que um condutor sentado, com um ponto de referência visual de 80,7 cm (31 ¾”) acima da almofada do assento e 30,5 cm (12”) a frente das costas do assento, seja capaz de enxergar o solo 6,1 m (20 ft) à frente do veículo, e deve ter um campo de visão de pelo menos 05 graus acima do plano horizontal. O campo de visão no plano horizontal deve ser de pelo menos 90 graus de cada lateral a partir da posição dianteira, e não criar qualquer obstrução de mais do que 7 graus por obstrução, conforme estabelecido no subitem 4.2.2.3.2 da NFPA 414/2007.

3.13.3 De acordo com o subitem 4.2.2.4 da NFPA 414/2007, cada lateral do veículo deve ser dotada de espelhos traseiros articulados com uma área de vidro de pelo menos 387,1 cm² (60 in²). Cada lateral deve ter um espelho grande angular (convexo) de no mínimo 45,2 cm² (07 in²). Todos os espelhos externos devem ser motorizados e controlados a partir da posição do condutor. Os espelhos convexos não precisam ser motorizados.

3.14 Ângulos de entrada, saída e entre eixos

De acordo com as tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007, os ângulos mínimos que o veículo deve ter para transpor os desníveis de terreno, obstáculos naturais e artificiais das estradas e pavimentos, são:

a) Ângulo de Entrada = 30º b) Ângulo de Saída = 30º c) Ângulo entre Eixos = 12º

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3.15 Altura livre

3.15.1 A altura livre entre os pontos da parte inferior do chassi e o plano de deslocamento do veículo, deve permitir que o CCI transponha terrenos irregulares e acidentados, conforme subitem 4.2.2 da NFPA 414/2007.

3.15.2 A altura livre mínima, formada pela mediana do ângulo entre os eixos até o solo, deve ser de 46 cm, conforme tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.15.3 A altura livre mínima, da parte inferior do diferencial ao solo, estando o veículo nivelado, deve ser de 33 cm, conforme tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.16 Tratamento anticorrosivo

3.16.1 Todas as superfícies de metal ferroso expostas que não forem revestidas ou de aço inox ou que não tenham sido tratadas para resistirem à corrosão devem ser limpas totalmente e preparadas para serem pintadas na(s) cor(es) especificada(s), conforme subitem 1.3.3.1 da NFPA 414/2007.

3.16.2 Todo material de aço carbono, aparente ou não, deve receber no mínimo 02 (duas) demãos de cromato de zinco, com espessura de 30 µm (micra), ou outro sistema de tratamento que ofereça melhores condições técnicas de proteção.

3.17 Pintura

3.17.1 O veículo deve ter, em todas as peças aparentes ou não no mínimo, uma pintura de acabamento em 03 (três) demãos de tinta a base de poliuretano, na cor amarela cromo, código Munsell 5 Y 8/12, até atingir uma espessura de tinta de 100 a 200 µm (micra), ou outro sistema que ofereça melhores condições. Todas as cores devem estar em conformidade com a tabela da NBR 8919/2008 que segue abaixo:

3.17.2 Em todo o perímetro do veículo, na parte central, deve haver uma faixa refletiva vermelha com 150 mm de largura.

3.17.3 Em cada porta da cabina ou nas laterais, na parte traseira e no teto do veículo (de acordo com indicação da CONTRATANTE) devem ser instalados adesivos computadorizados do Logotipo da INFRAERO, nas cores verde, amarela e azul; abaixo deste, o nome: INFRAERO; abaixo deste, a frase: AEROPORTOS, na cor azul; e, mais abaixo, o número de registro do veículo, em preto brilhante, código Munsell N 0,5 de acordo com padrão INFRAERO, conforme quadro de cores e modelo a seguir:

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NOTA: as dimensões devem ser compatíveis com a área disponível; os caracteres

(dimensões e área a ser adesivada) serão informados pela CONTRATANTE, durante a montagem dos CCI.

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as dimensões devem ser compatíveis com a área disponível; os caracteres (dimensões e área a ser adesivada) serão informados pela CONTRATANTE, durante a montagem dos

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as dimensões devem ser compatíveis com a área disponível; os caracteres (dimensões e área a ser adesivada) serão informados pela CONTRATANTE, durante a montagem dos

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3.17.4 A CONTRATANTE poderá alterar a identificação dos CCI, a seu critério, para execução pela CONTRATADA.

3.17.5 A CONTRATADA deverá fixar adesivo em vinil da cor preta nas laterais dos reservatórios dos CCI com o nome/identificação do Aeroporto de destino, conforme orientações da CONTRATANTE. Para tanto a CONTRATADA deverá encaminhar previamente projeto com a aplicação gráfica proposta (arte).

3.17.6 Os pára-choques (dianteiro e traseiro) devem possuir pintura (ou adesivo) zebrados nas cores preta e amarela conforme abaixo, atendendo a ABNT NBR 8919/2008. No caso de não possuir pára-choque, o ponto mais externo deverá receber tal pintura.

DIANTEIRO:

TRASEIRO:

Legenda:

AMARELO

PRETO

3.18 Tempo de aceleração e velocidade final

3.18.1 Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph), em pavimento nivelado de concreto e seco no aeroporto operacional, é de 35 segundos, conforme subitem 4.3.1.2 e tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.18.2 A velocidade máxima não será menor que 113 km/h (70 mph), conforme subitem 4.3.1.2.1 e tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007.

3.19 Componentes Auxiliares

3.19.1 Recarga para as baterias e sistema pneumático

3.19.1.1 Os reservatórios pneumáticos de cada CCI devem possuir conector/plug com engate rápido antes do secador de ar, preparados para ser ligado ao compressor externo com capacidade compatível e semelhante ao sistema pneumático do CCI, para suprir os

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reservatórios de ar comprimido do sistema, quando o veículo estiver disponível e estacionado. O desengate/ejeção deverá ser automático e com proteção contra falha, de modo a preservar o sistema contra danos, conforme previsto no subitem 4.9.5.4 da NFPA 414/2007.

3.19.1.2 Os CCI deverão ser dotados de sistema elétrico com uma tomada de energia elétrica para alimentação externa automática na tensão de 90 a 240Vca, 60HZ. O sistema de alimentação deverá possuir carregador e flutuador de tensão interno capaz de prover a partida do veículo mesmo com a bateria sem carga, apresentando alarme para o caso de defeito ou falha da bateria ou do sistema. O CCI deverá possuir dispositivo de desengate automático de ejeção da tomada no momento do acionamento do sistema de partida do motor dos CCI. O desengate deverá ser possuir proteção contra falha, de modo a preservar o sistema contra danos, conforme estabelecido nos subitem 4.4.5.1 da NFPA 414/2007.

3.19.1.3 Os ejetores automáticos da alimentação elétrica e de ar comprimido (pneumático) devem atender no mínimo as seguintes características:

a) O material empregado deve ser resistente ao calor, à corrosão e às intempéries.

b) Os componentes elétricos devem suportar temperaturas contínuas de trabalho entre 0°C e 90º C (194º F);

c) Cabos de alimentação do tipo anti-chamas e protegido contra água e intempéries;

d) Os componentes eletrônicos devem estar adequadamente acondicionados e protegidos contra intempéries;

e) As duas conexões tipo macho do CCI das instalações elétrica e pneumática devem estar situadas próximas e horizontalmente paralelas na posição superior esquerda do CCI. Deverão ser fornecidas as conexões fêmeas para posterior ligação ao sistema da SCI. As instalações devem ser seguras para o operador, com proteção contra choque elétrico;

f) Devem estar bem sinalizados e pintados na cor vermelha;

g) Instalação de um sinal luminoso no painel do veículo, devidamente identificado, atuando com luz acesa quando o veículo estiver acoplado aos sistemas elétrico e pneumático. O sinal luminoso deverá continuar acionado em caso de pane no módulo que ocasione o não desacoplamento do veículo dos sistemas elétricos e pneumáticos de abastecimento;

h) O módulo de desacoplamento automático deverá obrigatoriamente ter um sistema de desarme manual e de metodologia com ação rápida para os conectores/plugs dos sistemas elétricos e pneumáticos em casos de pane no acionamento automático.

3.20 Superestrutura de combate a incêndio

3.20.1 Recomendações gerais

3.20.1.1 O corpo do veículo deve ser construído de materiais leves e com a resistência mecânica necessária para operar em solo sem pavimentação, em terreno bruto e em situação de exposição a excesso de calor. O corpo poderá ser do tipo de estrutura rígida com chassi em bloco, ou pode ser montado sobre o chassi do veículo. Ele deve estar dotado ainda de pára-lamas dianteiros e traseiros ou alojamentos para roda. Os

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painéis do corpo devem ser removíveis quando necessários, de forma a permitir acesso ao interior do veículo, conforme estabelecido no subitem 4.12.1 da NFPA 414/2007;

3.20.1.2 As portas de acesso devem ser providas para todas as áreas do interior do veículo que são inspecionadas frequentemente. Particularmente, devem ser fornecidas portas de acesso de tamanho e número suficientes para dar acesso aos seguintes equipamentos: Motor, Bomba, Sistema de Dosagem de Espuma, Acumulador de bateria, Reservatórios de fluido e outras áreas que precisem ser acessadas para efeito de inspeção ou manutenção devem estar abertas ou possuírem painéis removíveis, conforme estabelecido no subitem 4.12.2 da NFPA 414/2007;

3.20.1.3 O veículo deve dispor de um deque de trabalho que será reforçado de forma adequada para permitir que os ocupantes realizem suas tarefas na área do canhão monitor primário, na área da portinhola da cabina, na área de abastecimento de topo do reservatório de água e na área de abastecimento de topo de espuma-líquido, e em outras áreas onde o acesso aos equipamentos complementares ou instalados seja necessário. O deque de trabalho dever ser construído ou revestido com um material antiderrapante, conforme estabelecido no subitem 4.12.4 da NFPA 414/2007;

3.20.1.4 O veículo deve estar provido de corrimãos ou bordas falsas onde for necessário para a segurança e conveniência dos ocupantes. Parapeitos e pilares devem estar firmemente seguros e construídos de um material que seja durável e resistente à corrosão. Os corrimãos devem ser construídos ou revestidos de um material antiderrapante, conforme estabelecido no subitem 4.12.5 da NFPA 414/2007;

3.20.1.5 O veículo deve ser dotado de escadas fixas ou de mão de acesso à área de abastecimento de topo. A(s) escada (s) mais baixa(s ) pode se estender abaixo do ângulo de aproximação ou de saída ou dos limites de distância do solo, se ela for projetada para oscilar livremente. Todas as outras escadas devem ser construídas fixas. Todas as escadas devem ser construídas ou revestidas de material antiderrapante. A escada mais baixa deve ser de não mais do que 558,8 mm (22”) acima do nível do solo quando o veículo estiver totalmente carregado. As escadas e corredores devem estar dotados de iluminação adequada, conforme estabelecido no subitem 4.12.6 da NFPA 414/2007;

3.20.1.6 Devem ser fornecidas fixações para todas as ferramentas, equipamentos e outros itens que o comprador especificar que sejam fornecidos no veículo. Os suportes de equipamentos devem ser fixados firmemente e projetados de modo que os equipamentos permanecem no lugar em todas as condições operacionais, mas, ao mesmo tempo, os equipamentos devem ser passíveis de serem removidos rapidamente para uso, conforme estabelecido no subitem 4.12.9 da NFPA 414/2007;

3.20.2 Sistema pneumático

3.20.2.1 O sistema de pneumático deve ser composto por reservatório, bomba, tubulações, filtros primários (separador de água e sedimentos com alarme sonoro de saturação) filtros secundários, filtro secador, regulador de pressão e unidade de lubrificação, conforme estabelecido no subitem 6.2.4 , 4.9.5 e subitens, da NFPA 414/2007;

3.20.3 Reservatório de água

3.20.3.1 O reservatório de água deve ter uma capacidade útil para geração de espuma maior ou igual a 11.000L (onze mil litros) e menor que 15.140L (quinze mil cento e quarenta

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litros), conforme Tabela 3.1.3 da Resolução ANAC Nº115/2009 e requisitos estabelecidos na Tabela 4.1.1(a) e Tabela 4.1.1(b) e subitem 4.15.1.1 da NFPA 414/2007;

3.20.3.2 Conforme estabelecido no subitem 4.15.1.2 da NFPA 414/200, a capacidade nominal do reservatório deve ser equivalente à capacidade útil que pode ser bombeada do reservatório enquanto o veículo está estacionado ao nível do solo. As saídas do reservatório devem ser projetadas de forma a permitir o uso de pelo menos 85% da capacidade nominal com o veículo posicionado conforme segue:

3.20.3.3 Em uma inclinação lateral de 20%;

3.20.3.4 Em uma inclinação lateral de 30%;

3.20.3.5 Em uma inclinação lateral decrescente de 30%.

3.20.3.6 O reservatório deve ser construído para resistir a todas as formas de deterioração que poderiam ser causadas pelo concentrado de água e espuma, enquanto propicia a integridade estrutural necessária para as operações fora de estrada. O reservatório deve estar dotado de defletores longitudinais e transversais (quebra ondas). A construção e as conexões devem ser feitas para impedir a possibilidade de corrosão galvânica entre metais dissimilares, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.1 da NFPA 414/2007;

3.20.3.7 O reservatório deve estar equipado com coberturas que permita passagem humana para inspeção e de fácil remoção sobre a descarga do reservatório. Os reservatórios devem ser projetados para permitir inspeção ou manutenção interna e externa. Deve ser ainda instalada no fundo do coletor uma conexão de drenagem com grande capacidade, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.2 da NFPA 414/2007;

3.20.3.8 Devem ser feitas provisões relacionadas a um dispositivo de extravasamento e suspiro. O suspiro deve ser dimensionado para permitir a descarga de agente a uma vazão de desenho máximo sem correr o risco de colapso do reservatório, e deve ser dimensionado para permitir um abastecimento rápido e completo sem ultrapassar o limite de desenho da pressão interna do reservatório. Ademais, os dispositivos de extravasamento devem ser projetados para impedir a perda de água do reservatório durante as manobras normais e para direcionar a descarga da água extravasada diretamente para o solo, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.3 da NFPA 414/2007;

3.20.3.9 O reservatório de água será montado de uma maneira que limite a transferência das tensões torsionais da estrutura do chassi para o reservatório durante o trajeto em solo não pavimentado. O reservatório deve ser independente e distinto do compartimento da tripulação, do compartimento do motor e do chassi, e deve ser facilmente removível como uma unidade única. Os reservatórios usados como parte integral de uma construção de corpo rígido e unitário serão permitidos, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.4 da NFPA 414/2007;

3.20.3.10 O reservatório de água deve ser equipado com pelo menos uma abertura de abastecimento de topo, com pelo menos 20,3 cm (8”) de diâmetro interno. O abastecimento de topo deve ser equipado com um filtro de fácil remoção com malha de 6,4 mm (1/4”). A abertura de abastecimento de topo deve estar equipada com uma tampa projetada para impedir derramamento, conforme estabelecido no subitem 4.15.2.5 da NFPA 414/2007;

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3.20.3.11 A(s) conexão(ões) de abastecimento de reservatório deve(m) ser disposta(s) em uma posição onde ela possa ser alcançada facilmente a partir do solo, conforme estabelecido no subitem 4.15.3.1 da NFPA 414/2007;

3.20.3.12 A(s) conexão(ões) deve(m) estar dotada(s) de filtros com malhas de 6.4 mm (1/4”) e provida de válvulas de contrapressão ou ser construída de tal forma que a água não se perca do reservatório quando for realizada uma conexão ou desconexão, conforme estabelecido no subitem 4.15.3.3 da NFPA 414/2007;

3.20.3.13 A(s) conexão(ões) de abastecimento do reservatório deve ser dimensionada de forma a permitir o abastecimento do reservatório de água em 2 minutos a uma pressão de 551,6 kPa (80 psi) medida na conexão de entrada do reservatório, conforme estabelecido no subitem 4.15.3.4 da NFPA 414/2007;

3.20.3.14 Deve ser dotado de olhal removível ou dispositivo de içamento que possibilite sua remoção por guindaste, quando necessário.

3.20.3.15 Deve ter indicador eletro-eletrônico de nível de água do tanque, de baixa manutenção, com informações confiáveis e localizado no interior da cabina e no painel exterior.

3.20.4 Tanque de concentrado (LGE)

3.20.4.1 Conforme estabelecido no subitem 4.16.1.2 da NFPA 414/2007, o(s) reservatório(s) de concentrado de espuma-líquido terá(ão) ter uma capacidade de trabalho suficiente para 02 reservatórios de água a uma tolerância máxima especificada na NFPA 412. A percentagem de concentrado do sistema de espuma é 6%;

3.20.4.2 Os reservatórios de concentrado de espuma-líquido podem ser do tipo rígido ou flexível. Os reservatórios devem ser projetados para ser compatível com o concentrado de espuma a ser usado e deve resistir a todas as formas de deterioração que poderiam ser causadas pelo concentrado de espuma ou água, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.2 da NFPA 414/2007;

3.20.4.3 Os reservatórios devem ser projetados para permitir inspeção e manutenção interna e externa. Deve ser instalada uma conexão de drenagem de grande capacidade na parte inferior do coletor, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.3 da NFPA 414/2007;

3.20.4.4 Conforme previsto no subitem 4.16.1.4 da NFPA 414/2007, as saídas do reservatório devem estar localizadas na parte inferior do coletor e devem propiciar concentrado de espuma-líquido contínuo para o sistema de dosagem de espuma, com este sistema operando conforme especificado no item 4.16.4 da NFPA 414/2007 e com o veículo descarregando as cargas de 02 reservatórios de água, conforme estabelecido no subitem 4.15.1 da NFPA 414/2007;

3.20.4.5 Se for independente do reservatório de água, o reservatório de espuma-líquido deve ser montado de uma maneira que limite à transferência das tensões torsionais provenientes da estrutura do chassi para o reservatório durante o trajeto em solo não pavimentado. O reservatório deve ser independente e distinto do compartimento da tripulação, do compartimento do motor e do chassi, e deve ser facilmente removível como uma unidade. Podem ser usados reservatórios de espuma-líquido usados como uma parte integral unitária da construção do corpo rígido. O reservatório quando for do tipo flexível deve ser apoiado estruturalmente para resistir ao desgaste. O suporte estrutural não deve ser dependente do nível de fluxo nos reservatórios de água ou espuma, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.5 da NFPA 414/2007;

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3.20.4.6 Um tanque de abastecimento de topo deve ser provido e equipado com uma tela de malha construída de materiais não corrosivos e com abertura de contêiner que permita o esvaziamento de 18,9 L (05 gal) de contêineres de concentrado de espuma-líquido no reservatório(s) de armazenagem a uma taxa rápida independente do nível do tanque de água. O tanque deve estar conectado ao(s) reservatório(s) de armazenagem de espuma-líquido com uma linha de abastecimento projetada para introduzir concentrado de espuma-líquido próximo da parte inferior do reservatório(s) e minimizar a espumação dentro do reservatório de armazenagem, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.6 da NFPA 414/2007;

3.20.4.7 A(s) conexão(ões) de abastecimento do reservatório deve(m) estar disposta em uma posição a partir da qual ela possa ser alcançada facilmente a partir do solo e permitir o bombeamento do concentrado de espuma-líquido no reservatório (s) de armazenagem. A conexão(ões) deve ser provida de filtros com malha de 6.4 mm (1/4”) e estar dotada de válvulas de contrapressão, ou ser construída de modo que a espuma não seja perdida do reservatório quando for feita uma conexão ou desconexão, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.7 da NFPA 414/2007;

3.20.4.8 Quando forem usados os reservatórios flexíveis, o sistema de suprimento deve ser projetado de tal forma que os reservatórios flexíveis não fiquem sujeitos à pressão excessiva. O sistema de suprimento será capaz de descarregar espuma-líquido a uma taxa pelo menos equivalente ou maior do que a carga máxima de descarga do sistema de espuma, conforme estabelecido no subitem 4.16.1.8 da NFPA 414/2007;

3.20.5 Bomba contraincêndio

3.20.5.1 A bomba de água deve ser construída de metais resistentes à corrosão, do tipo centrífuga de estágio simples ou múltiplo, projetada para serviço de emergência com confiabilidade e em conformidade com boas práticas modernas de engenharia. A bomba deve ser escorvada por gravidade a partir do reservatório do veículo. A bomba e o sistema de encanamento devem ser projetados visando eliminar o confinamento de ar, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.1 da NFPA 414/2007;

3.20.5.2 A vedação empregada na bomba contraincêndio deve ser do tipo selo mecânico ou outro sistema que assegure maior eficiência e eficácia do sistema;

3.20.5.3 Todos os componentes do sistema de dosagem devem ser construídos de materiais resistentes à corrosão por todos os agentes extintores primários, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.2 da NFPA 414/2007;

3.20.5.4 Em caso de descarga de solução de espuma, o sistema de bombeamento deve ser capaz de descarregar a uma taxa equivalente ou que ultrapasse os requisitos totais do(os) canhão(ões) monitor(es) de teto ou extensível, do canhão monitor de pára-choque ou dos bocais de varredura de solo, os bocais das linhas, os bocais embaixo do veículo, quando for especificado, descarregando simultaneamente a pressões projetadas, conforme estabelecido no subitem 4.14.1.3 da NFPA 414/2007;

3.20.5.5 A transmissão da bomba deve permitir a operação da bomba e a operação simultânea do veículo. A bomba não deve ser afetada por mudanças nas taxas de transmissão ou no acionamento de embreagens na transmissão do veículo. O desenho do sistema de transmissão e dos comandos deve impedir danos à transmissão e deve minimizar desvios súbitos do veículo quando a transmissão do veículo está engatada durante as operações de bombeamento. O sistema de transmissão da bomba deve ser capaz de

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absorver o torque máximo oferecido pelo motor da bomba e manter o engate da bomba em todas as velocidades do motor e do veículo e em todas as condições operacionais. A operação da bomba não deve fazer, em nenhuma situação, com que o motor perca velocidade ou cause mais do que uma pequena e momentânea redução na velocidade do motor e, consequentemente, queda de pressão da bomba, conforme estabelecido no subitem 4.14.2.1 da NFPA 414/2007;

3.20.5.6 Enquanto estiver ocorrendo o bombeamento dentro da capacidade nominal, a transmissão deve permitir uma operação controlada do veículo a velocidades de 0 km/h a um mínimo de 16,1 km/h (0 mph a um mínimo de 10 mph) em marcha avante e 0 km/h a um mínimo de 8 km/h (0 mph a um mínimo de 05 mph) em marcha a ré. Durante a mudança entre marcha avante e marcha à ré, o sistema de bombeamento deve manter a pressão de descarga pré-fixada. A transmissão da bomba deve ter o nível de potência suficiente para atender aos critérios de descarga da bomba do item 4.14.1.3 da NFPA 414/2007 enquanto o veículo está sendo impulsionado em todas as condições operacionais onde o poder de combate a incêndio é solicitado, conforme estabelecido no subitem 4.14.2.2 da NFPA 414/2007;

3.20.5.7 De acordo com o subitem 4.14.2.3 da NFPA 414/2007, se for usado motor independente para acionar a bomba, ele deve ter o mesmo sistema de combustível e elétrico que o motor do chassi, e deve ser equipado com um limpador de ar, um filtro de óleo com elementos substituíveis, um sistema lubrificante de pressão total, e um dispositivo de orientação de sobrevelocidade que impeça danos ao motor. O motor deve também estar dotado de um sistema de resfriamento que atenda aos critérios do item 4.3.2 da NFPA 414/2007;

3.20.5.8 Proteção de Sobreaquecimento: Deve ser provida uma linha de sistema a partir da descarga da bomba de água e, se aplicável, da descarga da bomba de espuma, com o objetivo de impedir o superaquecimento das bombas enquanto estiverem ligadas e operando a descarga. O sistema de proteção de sobreaquecimento deve ser automático e operar um alarme visual em caso de ocorrer uma situação de superaquecimento, conforme estabelecido no subitem 4.14.6 da NFPA 414/2007;

3.20.5.9 A vazão da bomba contraincêndio, dentro da pressão de trabalho, deve ser igual ou superior ao somatório das vazões dos canhões monitores, linhas de expedição e aspersores;

3.20.5.10 O veículo deverá dispor de escada na parte traseira para facilitar o acesso a parte superior e guarda corpo nas laterais;

3.20.5.11 O sistema de bomba deverá possuir dispositivo automático de desligamento, de forma a garantir que a bomba não continue operando sem água, salvo em operação de sucção;

3.20.5.12 O CCI deverá permitir o acionamento da bomba contraincêndio em qualquer velocidade do veículo ou rotação do motor;

3.20.6 Sistema de escorva

3.20.6.1 O mecanismo de escorvamento deve ser de sucção a seco, que permita eliminar qualquer ar retido na bomba contraincêndio e na tubulação de sucção. Este dispositivo permitirá a formação de coluna d’água no mangote de sucção, seu acionamento deverá ser automático sempre que houver formação de ar nas tubulações e/ou corpo da bomba

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de incêndio. A escorva é essencial nas operações de sucção de água a partir de mananciais ou cisternas;

3.20.6.2 Deverá ser previsto um dispositivo de teste de sucção a seco, sendo o comando instalado no painel externo.

3.20.7 Tubulações, conexões e válvulas

3.20.7.1 Todas as tubulações, acoplamentos e válvulas serão dimensionados para um fluxo necessário com restrições e perdas de pressão mínimas. O material de todos os encanamentos, acoplamentos e válvulas deve ser selecionado objetivando evitar a ação corrosiva ou galvânica, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.1 da NFPA 414/2007;

3.20.7.2 As tubulações devem ser montadas de forma segura e serem fornecidas com acoplamentos articulados de forma a minimizar a tensão. Devem ser fornecidas uniões ou acessórios articulados de borracha, quando necessário, visando facilitar a remoção das tubulações, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.2 da NFPA 414/2007;

3.20.7.3 Todas as válvulas devem ser do tipo de ¼ de volta e serem escolhidas para uma fácil operação e estarem livres de vazamentos, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.3 da NFPA 414/2007;

3.20.7.4 Toda tubulação do sistema de água deve ser testada no lado do tanque a bomba da bomba para detectar possíveis vazamentos. Toda tubulação de descarga de solução de espuma e água, juntamente com a bomba de agentes extintores devem ser testados a 50% acima da pressão operacional do sistema, conforme estabelecido no subitem 4.14.5.4 da NFPA 414/2007;

3.20.7.5 As tubulações e conexões do sistema hidráulico da bomba contraincêndio devem ser de material resistente à corrosão, compatível com a água e o Líquido Gerador de Espuma (LGE) e suportar esforços mecânicos produzidos pelo veículo, principalmente quando atravessar terreno acidentado, à velocidade máxima recomendada;

3.20.7.6 As válvulas devem ser de aço inoxidável, latão, bronze ou outro material resistente a corrosão, e compatível com a água e o LGE.

3.20.7.7 Devem ser montadas juntas flexíveis nas tubulações de sucção e descarga, para obtenção de menores tensões e absorção de eventuais vibrações.

3.20.7.8 Todas as tubulações devem ser providas de drenos.

3.20.7.9 As válvulas do sistema de água/LGE devem ser acionadas por meio de atuadores pneumáticos, comandados por sistema eletro-pneumático ou sistema equivalente. Deve existir um dispositivo de emergência, a fim de que o operador possa acioná-las manualmente, com comando direto no sistema pneumático, em caso de pane do sistema elétrico.

3.20.7.10 A disposição da tubulação de LGE deve ter sistema de proteção que evite a entrada de água no tanque de concentrado.

3.20.7.11 Em cada lateral do veículo deve existir uma tubulação para sucção de manancial, com engate rosqueável e tampão cego com diâmetro de 101,6 mm ou 4”. O sistema em questão deverá proporcionar perfeita vedação durante a operação do mesmo, portanto, suportando as operações de pressão e depressão.

3.20.7.12 Todas as expedições devem ser dotadas de sistema de atenuação do efeito do choque de pressão hidráulica (golpe de aríete).

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3.20.7.13 Todas as válvulas de expedições de abertura manual devem dispor de indicador visual luminoso nos painéis de instrumentos da cabina e externo, com indicação de aberto/fechado, obedecendo ao mesmo sentido de abertura.

3.20.8 Sistema dosador de concentrado

3.20.8.1 Deve ser fabricado com material resistente a corrosão e ao desgaste.

3.20.8.2 Deve ter regulagens fixas para no mínimo 1%, 3% e 6%, garantindo a homogeneidade da mistura;

3.20.8.3 O sistema de dosagem de concentrado deverá obedecer ao item 4.16.4 da NFPA 414/2007.

3.20.9 Canhão monitor frontal

3.20.9.1 O canhão monitor frontal deverá ter vazão mínima de 946L/min (novecentos e quarenta e seis litros por minuto) ou 250 gpm, conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, e ser instalado na parte dianteira central do veículo, protegido contra impactos diretos na altura das longarinas do chassi de forma a permitir o basculamento da cabina se for o caso. O canhão deverá ser dotado de sistema hidráulico de acionamento, sendo comandado através de joystick pelo próprio operador, ou dispositivo de comando equivalente que permita movimentos suaves e contínuos, permitindo também movimentos rápidos com correspondente precisão, bem como permanecer imóvel na posição anteriormente selecionada.

3.20.9.2 O canhão monitor frontal deve ser articulado, com movimentos horizontais e verticais, atendendo as características (movimentos e alcances), conforme definido no subitem 4.18 da NFPA 414/2007.

3.20.9.3 Os canhões monitores devem ser capazes de serem elevados a pelo menos 45º acima da linha horizontal e devem ser abaixados para lançar agente dentro de 9,1 m (30ft) na parte frontal do veículo a saída total usando uma corrente dispersa. Quando um canhão monitor simples for usado em um veículo, ele deve ser capaz de ser rotacionado a 90º para ambos os lados, com jogo lateral total de pelo menos 180º. Quando forem usados dois canhões monitores em um veículo, devem ser providas paradas adequadas de forma a que nenhum canhão monitor possa interferir no funcionamento do outro canhão monitor. Os controles do canhão monitor para os canhões monitores de espuma e de pó químico seco devem estar acessíveis tanto para o condutor como para os membros da equipe, conforme definido no subitem 4.18.5 da NFPA 414/2007.

3.20.9.4 Deve ser construído com material resistente à corrosão, inclusive os componentes da articulação.

3.20.9.5 Deve permitir a expedição individual de água com jato compacto ou neblina permitindo o controle do jato, de modo a possibilitar situações intermediárias (entre compacto e neblina), comandada do interior da cabina.

3.20.9.6 O alcance útil do canhão monitor frontal será medido através da menor distância em solo nivelado, com vento nulo, entre a projeção da ponta da lança do canhão e o bordo posterior do leque do jato compacto, com um alcance útil mínimo definido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, sendo aplicados os procedimentos estabelecidos na mesma norma.

3.20.10Canhão monitor superior

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3.20.10.1 O canhão monitor superior deverá ter vazão individual mínima de 3785L/min (três mil setecentos e oitenta e cinco litros por minuto) ou 1000 gpm (mil galões por minuto), quando usado em conjunto com o canhão de pára-choques, e vazão mínima total de 4731L/min (quatro mil setecentos e trinta e um litros por minuto) ou 1250 gpm (mil duzentos e cinquenta galões por minuto), conforme estabelecido nas tabelas 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007, e ser instalado sobre a cabina do veículo. O canhão deverá ser dotado de sistema hidráulico, sendo comandado através de joystick pelo próprio operador, do interior da cabina, sendo os movimentos suaves e contínuos, e também permitindo movimentos rápidos com correspondência precisa, bem como permanecer imóvel na posição anteriormente selecionada;

3.20.10.2 O canhão monitor superior deve ser articulado, com movimentos horizontais e verticais, com as características, movimentos e alcance útil mínimo definido pelo subitem 4.18 da NFPA 414-2007, sendo aplicados os procedimentos estabelecidos na mesma norma;

3.20.10.3 Deve ser construído com material resistente à corrosão, inclusive os componentes da articulação.

3.20.10.4 Deve permitir a expedição individual de água com jato compacto ou neblina permitindo o controle do jato, de modo a possibilitar situações intermediárias (entre compacto e neblina), comandada do interior da cabina;

3.20.10.5 Caso a cabina seja avançada e para inspeção de componentes do chassi seja necessário o basculamento, o canhão deverá ser conectado à linha através de mangote de borracha, resistente o suficiente para suportar a pressão e vazão de trabalho do canhão, sendo com engate rápido, de fácil manuseio, para sua desconexão no momento de articulação da cabina.

NOTA: A aplicação dos canhões monitores, bem como a aplicação dos testes de desempenho e aceitação devem seguir as orientações contidas na NFPA 414/2007.

3.20.11Expedição lateral

3.20.11.1 Deve ter 02 (duas) linhas de expedição de água/espuma, 01 (uma) em cada lateral da viatura, com 38,1 mm (1.½”) de diâmetro.

3.20.11.2 O acionamento das expedições laterais deve ser através de válvula, tipo esfera com abertura a 90º.

3.20.11.3 As linhas devem ser complementadas por mangueiras da classe 4 (NBR 11861), com diâmetro de 38,1 mm e 30 m de comprimento, pré-conectadas à tubulação através de engates rápidos tipo storz, sendo estes empatados com sistema de alta resistência. Devem apresentar grande resistência à abrasão, boa flexibilidade, resistência a objetos pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases, hidrocarbonetos, etc., com pressão de ruptura de 55 kgf/cm². Em cada linha de mangueira (na extremidade oposta ao CCI), deverá ser montado 01 (um) esguicho, tipo CAC (controle ajustável de carga), com conexão de engate rápido de 38,1 mm, tipo storz. Cada esguicho deverá possuir controle automático de pressão, jato regulável, construído em liga leve de alumínio, dotado de empunhadura para manejo (tipo pistol grip), extremidade protegida com borracha que não tenha inflamabilidade e dotada de alto desempenho mecânico (tipo etileno-propileno-dieno) e válvula de bloqueio do tipo esfera acionada por alavanca. Faixa de vazão de trabalho ajustável entre 230 e 750 L/min (litros por minuto).

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3.20.11.4 As mangueiras devem ser acondicionadas em compartimentos fechados, rígidos e não corrosivos, com o fundo dotado de furos para drenagem de água. Os compartimentos deverão ser instalados horizontalmente, em local de fácil acesso aos operadores e serem dimensionados para comportarem as mangueiras instaladas em zig-zag, sendo a altura máxima da mangueira e do respectivo engate igual a 1,6 m.

3.20.12Aspersores

O veículo deve ter no mínimo 02 (dois) aspersores destinados a proteger sua parte inferior. Devem estar localizados abaixo das longarinas do chassi, com acionamento do interior da cabina. Devem ser projetados formando um ângulo para proteção dos pneus durante o deslocamento do veículo, através de jatos espargidos em leque.

3.20.13Vazão, largura e alcance de água/espuma

3.20.14A vazão e alcance mínimos de água/espuma, jato compacto e neblinado, expedidos pelos canhões, superior e inferior, devem estar em conformidade com os parâmetros definidos nas tabelas 4.1.1 (b) e 4.1.1 (c) da NFPA 414/2007.

3.20.15Sistema de pó químico seco (PQ)

3.20.15.1 O sistema de PQ deve ser formado por um canhão; 02 (dois) carretéis, sendo um de cada lado; 02 (dois) reservatórios com capacidade mínima de 115 kg cada, localizados entre cabina e tanque, dotados de válvulas, tubulações e conexões; 02 mangotinho (um em cada carretel) de 30m de comprimento e 1” de diâmetro interno, acoplado a pistola com empunhadura pré conectada para manejo e 02 (dois) cilindros de nitrogênio, que é o gás propulsor do sistema.

NOTA: os sistemas de PQ devem ser capazes de operar de maneira independente para que se tenha a possibilidade de operar em um único lado ou ambos simultaneamente, exceto o canhão monitor superior o qual terá a linha de expedição interligada e será operada pelo cilindro que estiver pressurizado no momento.

3.20.15.2 Para cada reservatório de PQ deverá ter 01 (um) cilindro de nitrogênio para pressurização no CCI a fim de atender às normas da NFPA. Os cilindros de nitrogênio devem obedecer às normas técnicas de segurança estabelecidas pelo DOT (U.S. Department of Transportation), ou equivalente técnico. O sistema deve estar dimensionado para que, após a expedição total de PQ, o cilindro de nitrogênio em uso permaneça com gás suficiente para a limpeza interna das expedições.

3.20.15.3 No interior da cabina, nas laterais direita e esquerda do veículo, devem ser instalados painéis de comando de todo sistema de PQ, e manômetros (se analógicos) com no mínimo 101,6mm (4”) de diâmetro, em banho de glicerina, para indicação das respectivas pressões do cilindro de nitrogênio e de operação (reservatório de PQ). Caso sejam utilizados manômetros digitais, estes deverão possuir proteção contra impactos, ser a prova d’água e com visibilidade de leitura adequada, se de uso externo, para um observador localizado a, no mínimo, 3 metros de distância.

3.20.15.4 Por medida de segurança a liberação da pressão residual (manutenção) deve ser feita, também, através de 02 (dois) furos diametralmente opostos, no bocal de enchimento dos reservatórios de PQ, ou outro sistema que ofereça maior segurança.

3.20.16Canhão de PQ

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3.20.16.1 O canhão de PQ deverá ser instalado na parte superior da cabina, e atender aos parâmetros estabelecidos pela NFPA 414/2007.

3.20.16.2 Caso a cabina seja avançada e para inspeção de componentes do chassi seja necessário o basculamento, o canhão de PQ deverá ser conectado à linha através de mangote de borracha, resistente o suficiente para suportar a pressão e vazão de trabalho deste, sendo com engate rápido, de fácil manuseio, para sua desconexão no momento de articulação da cabina.

3.20.17Mangotinhos de PQ

3.20.17.1 Os mangotinhos de PQ devem ter diâmetro interno de 25,4 mm ou 1” com 30 m de comprimento e dimensionados para a pressão de trabalho.

3.20.17.2 As linhas de PQ dos lados direito e esquerdo do veículo devem ser instaladas em carretéis de material leve e resistente (alumínio ou inox), montado sobre mancais de rolamento de bronze ou aço inoxidável, com dispositivos mecânicos que permitam o seu desenrolar suave e contínuo, auto-travamento e recolhimento rápido por meio de motor elétrico, acionado por botoeira apropriada.

3.20.17.3 Deve existir um mecanismo para o acionamento manual dos carretéis.

3.20.17.4 O mangotinho de PQ deve estar conectado ao carretel e à pistola de expedição através de terminais com roscas.

3.20.17.5 O raio do carretel deve ser compatível com o raio de curvatura dos mangotinhos.

3.20.17.6 A altura máxima do esguicho da linha de mangueira e o sistema de acionamento e o solo, ou a superfície em que o operador se encontra, não deverá ser superior a 1,6m.

3.20.17.7 Vazão, largura e alcance de PQ: A vazão, largura e alcance mínimos de PQ do mangotinho e canhão, devem ser em conformidade com a NFPA 414/2007.

3.20.18Painel de instrumentos

3.20.18.1 Deve estar localizado no interior da cabina, dentro do campo visual do operador, por meio de leitura e interpretação imediatas, contendo informações de pressão de trabalho do sistema de expedição, manovacuômetro, acionamentos da bomba, acionamento do sistema elétrico, informações do nível do tanque de água e do tanque de LGE, pressão do cilindro de N2, pressão de trabalho do sistema de PQ, acionamentos da bomba simultaneamente ao acionamento da válvula tanque-bomba, acionamento da válvula bomba-tanque, acionamento do LGE, horímetro para registro do funcionamento do motor, comandos dos equipamentos de iluminação e alarme, entre outros comandos e controles necessários para o perfeito funcionamento do CCI, primando pela facilidade de operação. E outro na lateral esquerda do veículo com as informações necessárias para as operações de abastecimento por sucção e/ou por pressão (hidrante), além de as informações e comandos contidos no painel de cabina, com exceção das informações do sistema de PQ.

NOTA: em todos os painéis, devem ser instalados monitores digitais, interligados a módulo(s) de gerenciamento do sistema de água/espuma e PQ, o qual deverá monitorar a aceleração automática do motor, com controle de pressão, mantendo a pressão inicial de 3,5 bar, quando ativado, e a pressão de 10,5 bar, se solicitado, podendo também variar esta pressão/aceleração de forma gradativa, através da interferência do operador. O sistema também deverá armazenar as falhas ocorridas quando das operações, podendo ser visualizadas e descartadas, pela área técnica

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mantenedora, e estarem protegidos contra ação da umidade, em conformidade com o subitem 4.4.5.6, da NFPA 414/2007.

3.20.18.2 Os painéis devem ser basculáveis, proporcionando fácil acesso para manutenção dos sistemas agregados (válvulas pneumáticas, sistemas elétricos, tubulações e válvulas hidráulicas e comandos manuais das válvulas).

3.20.18.3 O manovacuômetro (se analógico) deve ser de 101,6mm (4”) de diâmetro, em banho de glicerina, e tem a função de medir o vácuo formado pelo sistema de água/LGE no momento de operação de sucção, e medição da pressão do sistema durante operação de expedição/funcionamento da bomba. Caso sejam utilizados manovacuômetros digitais, estes deverão possuir proteção contra impactos, ser a prova d’água e com visibilidade de leitura adequada, se de uso externo, para um observador localizado a, no mínimo, 3 metros de distância.

3.20.18.4 A iluminação e o posicionamento dos instrumentos devem evitar o prejuízo da visibilidade durante as operações diurnas ou noturnas.

3.20.18.5 Todos os equipamentos e comandos devem estar identificados na língua portuguesa brasileira.

3.20.18.6 O painel lateral terá sua localização definida pela FISCALIZAÇÃO, de modo a garantir facilidade na operação, agregado a estrutura de alumínio anodizado, a qual deverá ser montada em perfis, sendo parte da estrutura destinada a armário para guarda dos materiais (mangueiras, esguichos, chaves, ralo, etc) com suportes adequados e com acesso através de persianas em alumínio deslizante tipo esteira, com retorno pela atuação de mola, em ambos os lados e na traseira do CCI. As chapas de fechamento do armário devem ser de alumínio e fixadas de forma colada. A estrutura deverá permitir o acesso a bomba contraincêndio, tubulações e válvulas.

3.20.18.7 Os veículos devem ser equipados com o sistema de navegação por um Sistema de Visão Otimizado do Motorista (DEVS), conforme item 4.11.4.7 e anexo “E” da NFPA 414/2007.

3.21 Equipamentos de iluminação e alarme

3.21.1 Além dos faroletes e faróis exigidos pelas Resoluções do CONTRAN Nº227/2007 e Nº294/2008, deverá possuir os dispositivos de iluminação de emergência e alarme específicos para CCI.

3.21.1.1 Quando forem instalados buzinas de ar, sirenes elétricas e alto-falantes de sirene eletrônica, estes devem ser montados o mais baixo e o mais a frente possível do veículo. Nenhum equipamento sonoro deve ser montado sob o teto do veículo.

3.21.2 Iluminação específica para CCI:

3.21.2.1 02 (dois) holofotes articulados de no mínimo 152,4 mm (6”) montados nas laterais dianteiras, parte superior do veículo, permitindo sua operação por meio de joystick no interior da cabina pelo operador. Deverá possibilitar movimentação horizontal e vertical de modo independente.

3.21.2.2 02 (dois) holofotes articulados de no mínimo 152,4 mm (6”) montados na parte superior traseira do veículo.

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3.21.2.3 02 (dois) sinalizadores luminosos, com cúpula na cor vermelha, montados sobre suportes de alumínio ou aço inoxidável, fixados nas extremidades do veículo, cujos sinais sejam visíveis a 360º (trezentos e sessenta) graus num plano horizontal da cabina. A fabricação deve atender às especificações normalizadas.

3.21.2.4 02 (duas) lanternas de alerta dianteiras montadas na parte frontal do veículo e 02 (duas) na parte traseira da superestrutura. Devem ter as lentes na cor vermelha.

3.21.2.5 01 (um) alarme de ré elétrico ou eletrônico que atenda ao tipo D (87 dB).

3.21.2.6 01 (uma) sirene com alcance mínimo de 30 m, com nível de ruído de 95 dB à frente do veículo, 90 dB a 30 m, com abrangência de 45º (quarenta e cinco) graus para ambos os lados e protegida contra sujeira e umidade.

3.21.3 Deve possuir iluminação no compartimento da tripulação, painel de operação da bomba, compartimento do motor e cada compartimento de ferramentas e equipamentos, assim como áreas de trabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptores convenientemente localizados. As luzes devem ser montadas de forma a evitar sua quebra acidental.

NOTA: para os painéis de instrumentos, iluminação e alarmes da parte elétrica de uma forma geral, deverão ser dotadas, preferencialmente, de lâmpadas do tipo LED.

4 ACESSÓRIOS

4.1 Acessórios complementares que acompanham o CCI

Seguem abaixo os acessórios complementares que devem acompanhar cada CCI:

a) 02 (duas) mangueiras em poliéster ou material equivalente, classe 4, de diâmetro de 38,1 mm e 30 m de comprimento, com engate rápido tipo storz. Devem apresentar grande resistência a abrasão, boa flexibilidade, resistência a danos por objetos pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases, hidrocarbonetos, etc, com pressão de ruptura de 5.516 kPa, em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.

b) 02 (duas) mangueiras em poliéster ou material equivalente, classe 4, de diâmetro de 63,5 mm e 30 m de comprimento, com engate rápido tipo storz. Devem apresentar grande resistência a abrasão, boa flexibilidade, resistência a danos por objetos pontiagudos, insensível à ação de ácidos, gases, hidrocarbonetos, etc, com pressão de ruptura de 5.516 kPa, em conformidade com a NBR 11861 e a NBR 14349.

c) 02 (duas) chaves para engate rápido tipo storz de 38,1 x 63,5 x 101,6 mm.

d) 02 (duas) reduções para engate rápido tipo storz de 63,5 mm para 38,1 mm.

e) 04 (quatro) cilindros para armazenamento de Nitrogênio (reserva técnica) sendo 02 (dois) para cada reservatório de PQ, com as mesmas características e capacidade estabelecidas para o sistema de pó químico (PQ) especificado para o veículo.

f) 01 (um) funil com tela de proteção para o reabastecimento de pó químico (PQ).

g) 01 (uma) escada articulada, construída em fibra de carbono ou alumínio, com comprimento mínimo de 06 (seis) metros quando estendida, conforme modelo abaixo.

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h) 02 (dois) mangotes plástico para sucção, com diâmetro de 101,6 mm (4”) e 03 m

de comprimento cada, construídos com reforço interno, pressão de trabalho 551,6 kPa e 2.068,5 kPa de ruptura. Devem ser montados, nas extremidades dos mangotes de sucção, engates rosqueáveis compatíveis com os bocais de admissão do CCI, que garantam perfeita vedação durante a operação, suportando as operações de pressão e depressão.

i) 01 (um) ralo de sucção, com válvula de retenção e engate engates rosqueáveis compatíveis com os terminais dos mangotes do subitem imediatamente anterior.

j) 04 (quatro) pneus novos sobressalentes, sendo 02 (dois) completos montados em jantes ou aros e 02 (dois) desmontados.

k) 01 (um) jogo completo de ferramentas, específicos para o CCI, para a execução das manutenções preventivas e corretivas de 1º e 2º níveis;

i. 01 (um) torquímetro do tipo estalo para aperto de rodas;

ii. 01 (um) paquímetro digital em aço inox 0-200 mm/0-8", possuindo resolução de 0,01 mm/0,0005" e exatidão de ±0,001”/ ±0,02 mm (Modelo de referência: Coolant Proof Absolute, Cód. 500-753 Mitutoyo);

iii. 01 (um) profundímetro em aço inox para acompanhamento do desgaste dos pneus (mm/pol).

4.2 Outros acessórios

4.2.1 O CCI deverá possuir sistema de automação integrada que possibilite o autodiagnóstico de defeitos ou falhas no chassi e superestrutura. Deverá ser fornecido ainda, para cada veículo, um kit auxiliar com equipamento/dispositivo de análise e diagnóstico de falhas portátil (scanner), juntamente com os softwares pertinentes, para facilitar as intervenções de manutenção do motor, transmissão, etc. Esse equipamento/dispositivo auxiliar de análise e diagnóstico pode estar integrado ao notebook industrial subitem 4.2.4, desde que tenha capacidade para desempenhar todas as funções de análise e diagnóstico necessárias à perfeita manutenção dos componentes do CCI.

4.2.2 Quando forem necessárias ferramentas especiais para aplicação e manutenção rotineira de qualquer componente do veículo, estas devem ser fornecidas junto com o mesmo.

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4.2.3 Além dos acessórios e equipamentos relacionados acima, o veículo deverá ser dotado de todos os itens de segurança obrigatórios, conforme legislação do DENATRAN/CONTRAN.

4.2.4 Cada CCI deverá vir acompanhado de um computador portátil (Laptop) modelo industrial, dotado de todos os softwares instalados e equipamentos de interface, incluindo as especificações técnicas dos veículos, diagramas, manuais de operação e manutenção, devendo ser em língua portuguesa brasileira. O laptop deverá ter a configuração mínima conforme descrição abaixo (Modelo de referência: Rugged NoteBook WARRIOR 1000 ou equivalente técnico):

a) Sistema operacional Windows Seven Ultimate ou superior; b) Processador Intel core 2 duo 2.2 Ghz ou equivalente técnico; c) HD 500 Gb Sata 2 ou equivalente técnico; d) Memória de 4 GB DDR2 expansível; e) Leitor e gravador de DVD; f) Quatro portas USB; g) Sistema Wireless atendendo a IEEE 802.11n (ou padrão vigente no território

brasileiro na data do fornecimento) e bluetooth; h) Monitor LCD de no mínimo de 12”; i) Entrada Serial; j) Entrada mini USB; k) Peso máximo de 6,0 kg. l) Bateria com capacidade mínima de 4 horas de operação; m) Maleta para transporte; n) Cabos para conexão aos dispositivos do CCI.

NOTA 4: Fornecer todos os Softwares e aplicativos utilizados no Laptop e os sistemas de automação necessários à perfeita operacionalização e manutenção dos CCI, juntamente com as licenças pertinentes.

5 REQUISITOS CONSTRUTIVOS

5.1 Materiais

5.1.1 Os materiais e os processos construtivos devem ter resistência e qualidade, atendendo a NFPA 414/2007. Utilizar materiais aprovados e não-metálicos em substituição ao metal, desde que este uso contribua para redução de peso, redução dos custos ou para uma incidência menor de manutenção, e não exista qualquer degradação no desempenho ou aumento nos custos de longo prazo das operações e manutenções, conforme estabelecido no subitem 1.3.8 da NFPA 414/2007;

5.1.2 Todos os materiais metálicos deverão receber tratamento anticorrosivo conforme normas específicas da ABNT e subitem 1.3.3 da NFPA 414/2007, ou outras normas internacionais que garantam o atendimento dos requisitos mínimos destas.

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5.2 Montagem

5.2.1 A montagem dos componentes deve atender às normalizações específicas de cada conjunto, atendendo à legislação referenciada na NFPA 414/2007.

5.2.2 Os componentes devem estar projetados de forma a permitir que, durante a montagem, possuam posição única de instalação para o correto funcionamento e ainda, deverão ser construídos de forma a garantir o funcionamento com baixo nível de ruído.

5.2.3 Os CCI deverão ser dotados de janelas de inspeção, de modo a permitir o fácil acesso dos mantenedores, nas diversas áreas para intervenções em todos os níveis de manutenção e reparos, a saber: grupo moto-propulsor, corpo de bomba contraincêndio, sistema de pó químico, tubulações e válvulas, entre outros itens que possam comprometer a operacionalidade do CCI.

5.2.4 Os elementos de fixação devem ser instalados de maneira adequada, a fim de evitar que se percam durante os deslocamentos.

5.3 Acabamento

5.3.1 Após fabricação das peças, partes e conjuntos, as arestas expostas devem sofrer processo de acabamento final, conforme item 1.3.3 da NFPA 414/2007.

5.3.2 Deve ser aplicado tratamento superficial e pintura de acabamento, normalizados, em todas as peças e componentes acabados.

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6 EXIGÊNCIAS

6.1 Obrigações da CONTRATADA

6.1.1 Assegurar a prestação de ampla assistência técnica e fornecimento de peças de reposição, por meio de representantes sediados no Brasil e cobrindo preferencialmente todo o território nacional brasileiro e obrigatoriamente todas as localidades nas quais serão fornecidos os CCI, conforme endereços constantes no subitem 9.3 deste TR.

6.1.2 Assumir compromisso de fornecimento de peças de reposição até 3º nível, por prazo igual ou superior a 10 (dez) anos.

6.1.3 Oferecer garantia de funcionamento do CCI, por prazo igual ou superior ao estabelecido no item 8 deste TR, contados a partir da data do recebimento técnico do equipamento e emissão do respectivo certificado de aceitação definitiva na dependência/aeroporto.

6.1.4 Fornecer as seguintes documentações em língua portuguesa brasileira e inglesa (em meio impresso e eletrônico - Ex: CD-ROM):

a) Catálogo técnico com todas as características técnicas gerais dos equipamentos;

b) Manuais técnicos de peças sobressalentes com vistas explodidas de todos os conjuntos e identificação de todos os itens, sendo que os componentes disponíveis no mercado (rolamentos, válvulas, atuadores, etc.) devem constar com a especificação comercial completa, marcas/modelos originalmente empregados na montagem e as marcas/modelos equivalentes técnicos de outros fabricantes, visando facilitar as futuras aquisições;

c) Manuais técnicos de operação e manutenção (1°, 2° e 3º níveis), específicos dos equipamentos;

d) Instruções de manutenção (diárias e periódicas), complementadas com diagramas, figuras/fotos, etc;

e) Tabela de pesquisa de defeitos de todos os sistemas/subsistemas (“Trouble shooting”);

f) Manuais técnicos do motor, transmissão, sistemas hidráulicos e/ou pneumáticos do chassi e superestrutura, sistema de automação (Ex: algoritmos, fluxogramas e esquemas), etc;

g) Manuais técnicos de todos os acessórios;

h) Relação dos fornecedores de peças nacionais e importadas com seus respectivos telefones, faxes e endereços;

i) Desenhos “as built” do equipamento entregue conforme projeto executivo;

j) Plano de Manutenção Anual, destacando o tipo de intervenção, periodicidade, especialidade da mão-de-obra, homem-hora, instrumentos e ferramentas necessárias para cada intervenção e cuidados quanto à segurança do mantenedor e do equipamento, por ocasião das intervenções de manutenção;

k) Expectativa de vida útil estimado para cada equipamento/subsistema/sistema;

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l) Relação detalhada das peças sobressalentes críticas previstas para reposição dos equipamentos (que ocasionam pane), no período de 05 (cinco anos), devidamente identificadas (part numbers), em conformidade com os manuais técnicos supracitados e acompanhados dos respectivos MTBF e MTTR, preços detalhados e prazos de entrega. Sendo que os componentes comercialmente disponíveis no mercado (rolamentos, válvulas, atuadores, etc.) devem constar com a especificação completa, marcas/modelos originalmente empregados na montagem e as marcas/modelos equivalentes técnicos de outros fabricantes, visando facilitar as futuras aquisições.

m) Fornecer todos os Softwares e aplicativos utilizados nos CCI e sistemas de automação necessários à perfeita operacionalização e manutenção dos CCI, juntamente com as licenças pertinentes. Os softwares utilizados pelos CCI devem ser abertos, ou seja, fornecidos de maneira livre, cujo código pode ser copiado e modificado pela CONTRATANTE, objetivando autonomia tecnológica e compartilhamento do conhecimento para operação e manutenção dos mesmos. Portanto, a CONTRATADA não poderá cobrar licença pelo fornecimento e utilização dos softwares em questão. Deverão, ainda, serem entregues todos os aplicativos em meio eletrônico (firmwares) e softwares para conexão (up load e download) e edição dos mesmos. A atualização durante o período de garantia do CCI deverá ser sem qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE.

6.1.5 Usar no chassi do CCI, pneus de produção normal e contínua que já tenham disponível no mercado nacional brasileiro para pronta entrega ou possam ser produzido por um dos fabricantes de pneus no território nacional brasileiro, sem alterar as características do veículo em termos de desempenho e segurança.

6.1.6 Providenciar para que todas as uniões e engates rápidos tipo storz, tanto do veículo quanto das mangueiras e demais componentes, sejam compatíveis (acopláveis) com os dos equipamentos de fabricação nacional brasileira.

6.1.7 Todas as identificações necessárias devem ser fixadas de forma permanente e seguras, e devem ser resistentes aos efeitos das intempéries, sendo elas na língua portuguesa brasileira.

6.1.8 A CONTRATADA deverá possuir um Engenheiro Responsável Técnico, que deverá ser comprovado por meio de documentação técnica específica.

6.1.9 O CCI especificado deve atender a todos os itens normalizados pela NFPA 414/2007. Durante o período licitatório, até a assinatura do contrato, se nova edição da NFPA 414/2007 ou alguma norma específica entrar em vigor, os requisitos exigidos devem adequar-se às mesmas, incorporando o avanço tecnológico durante a fabricação e/ou montagem do modelo requerido.

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6.2 Treinamentos

A CONTRATADA deverá ministrar treinamentos no Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins/MG, conforme definido a seguir:

6.2.1 Curso de operação do CCI

02 (duas) turmas com 30 (trinta) alunos cada, com um total de no mínimo 80 (oitenta) horas/aula para cada turma, sendo 40 (quarenta) horas/aula teóricas e 40 (quarenta) horas/aula práticas. A 1ª (primeira) turma deverá ser treinada em até 30 (trinta) dias após o recebimento do 1º (primeiro) lote. A 2ª (segunda) turma deverá ser treinada em até 90 (noventa) dias após o recebimento do 1º (primeiro) lote.

6.2.2 Curso de Manutenção do CCI

6.2.2.1 Curso de manutenção de 1º e 2º níveis: 03 (três) turmas com 20 (vinte) alunos cada, com um total de no mínimo de 80 (oitenta) horas/aula para cada turma, sendo 40 (quarenta) horas/aula teóricas e 40 (quarenta) horas/aula práticas. Este treinamento deverá ser realizado em até 90 (noventa) dias após o recebimento do 1º (primeiro) lote.

6.2.2.2 Curso de manutenção de 3º nível: 02 (duas) turmas com 20 (vinte) alunos cada, com um total de no mínimo de 80 (oitenta) horas/aula para cada turma, sendo 40 (quarenta) horas/aula teóricas e 40 (quarenta) horas/aula práticas. Este treinamento deverá ser realizado em até 30 (trinta) dias antes do recebimento do 6º (sexto) lote.

NOTA 1: os treinamentos em questão deverão ser realizados dentro do prazo de vigência contratual em datas definidas no cronograma.

NOTA 2: a CONTRATADA deverá apresentar, até 30 (trinta) dias antes das datas previstas para os treinamentos, os programas e o material didático dos cursos de operação e de manutenção para aprovação da CONTRATANTE, juntamente com o(s) currículo(s) dos instrutores. Os programas dos cursos e os materiais didáticos (apostilas, catálogos, etc) devem ser fornecidos na língua portuguesa brasileira. A CONTRATADA deverá prever ainda a disponibilização das ferramentas/dispositivos, equipamentos, instrumentos e softwares/aplicativos necessários para a realização do treinamento. Os recursos audiovisuais (Ex: projetor multimídia, auditório e oficina) para os treinamentos poderão ser disponibilizados pela CONTRATANTE.

7 COMISSIONAMENTO

7.1 Sistemática de COMISSIONAMENTO ou recebimento técnico

7.1.1 A CONTRATADA deverá comunicar a CONTRATANTE, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, da disponibilidade dos veículos para realização dos testes de desempenho técnico e operacional;

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7.1.2 O COMISSIONAMENTO se dará em fábrica para a primeira unidade produzida e, para todas as unidades, no Centro de Avaliação do Exército (ou outro local definido pela CONTRATANTE, na mesma unidade federativa) e no local de entrega dos CCI (Aeroportos). Segue o endereço do CAEX:

Centro de Avaliações do Exército (CAEX) Endereço: Estrada Roberto Burle Marx, 9140

Bairro: Barra de Guaratiba - Rio de Janeiro-RJ - CEP: 23020-240

Telefone: (21)2410-7200(PABX) e (21)2410-7261 (Relações Públicas)

Fax: (21) 2410-7369 (Relações Públicas)

[email protected]

7.1.3 Para execução do COMISSIONAMENTO em fábrica e no CAEX será utilizado o formulário (check-list) definido no subitem 10.1 deste Termo de Referência.

7.1.4 Para execução do COMISSIONAMENTO no local de entrega (Aeroporto) será utilizado o formulário (check-list) definido no subitem 10.2 deste Termo de Referência.

7.1.5 Todos os testes de COMISSIONAMENTO deverão ser supervisionados e acompanhados, nos locais de realização dos mesmos, por representante técnico da CONTRATADA e sem qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE;

7.1.6 Como condição de aceitação dos veículos pela CONTRATANTE, os CCI e acessórios devem atender aos parâmetros de desempenho e testes para aceitação, segundo o previsto na NFPA 414/2007, devendo ainda serem apresentados os certificados de conformidade, inclusive dos testes hidrostáticos aplicados no reservatório de PQ, de Nitrogênio (N2) e demais tubulações. Os mesmos serão submetidos aos testes, a critério da FISCALIZAÇÃO no local de entrega.

7.1.7 A continuidade da fabricação e entrega dos demais CCI, conforme citado no item anterior somente deverá ocorrer após a aceitação do primeiro CCI, bem como as eventuais correções necessárias totalmente efetuadas no mesmo.

NOTA: todas as alterações efetuadas no primeiro CCI e/ou nos demais CCI (anterior e posteriormente fabricados) devem ser aplicadas em todos os veículos, de modo a garantir padronização da frota, até o final do período do contrato.

7.1.8 A CONTRATADA deverá proporcionar o acesso dos membros da equipe de FISCALIZAÇÃO designada pela CONTRATANTE, condições de acompanhar as etapas de fabricação e/ou montagem, testes e COMISSIONAMENTO do equipamento.

7.1.9 A CONTRATADA deverá notificar formalmente a CONTRATANTE quando da conclusão da fabricação/montagem do primeiro CCI, para agendamento do COMISSIONAMENTO em fábrica e realização dos testes previstos.

7.1.10 Todos os testes de desempenho técnico e operacional do CCI, realizados em território brasileiro, transcorrerão com o combustível diesel utilizado comumente nos aeroportos, com os percentuais de biodiesel estabelecidos pela legislação brasileira. Nesses testes, será exigido o mesmo desempenho definido pela norma NFPA 414/2007 e por este Termo de Referência;

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7.1.11 Todos os insumos utilizados nos testes de desempenho técnico e operacional (combustível, LGE, água, PQ, etc.) serão de responsabilidade da CONTRATADA;

7.1.12 O recebimento definitivo só se dará no aeroporto de destino. Dessa forma, a CONTRATADA deverá prever cobertura (seguro) para qualquer dano eventual nos deslocamentos ou na realização dos testes até a entrega definitiva, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE;

7.1.13 Todas as despesas para deslocamento da FISCALIZAÇÃO ficarão a cargo da CONTRATANTE.

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8 GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

8.1 Prazos de cobertura da garantia

8.1.1 Os prazos de cobertura mínima da garantia, prazos para reparos e respectivas coberturas, cumprirão os critérios estabelecido no quadro a seguir:

COMPONENTE DO CCI PRAZO DE

COBERTURA MÍNIMA (ANOS)

PRAZO PARA

REPARO (DIAS)

TIPO DE COBERTURA

a) Chassi, motor, transmissão (caixa de câmbio e caixa de transferência), eixos e diferenciais, sistema de direção, sistemas de freios e sistema de bloqueio dos diferenciais.

05 (cinco) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em decorrência de defeitos de fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes.

b) Cabina e superestrutura (integridade, tratamento e pintura).

10 (dez) 30 (trinta)

Falhas em decorrência de defeitos de fabricação,

corrosão das chapas e de proteção (fundos e tintas).

c) Bomba de Incêndio e respectivo sistema de acionamento.

05 (cinco) 05 (cinco)

Falhas de funcionamento em decorrência de defeitos de fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes.

d) Tanque de água e de LGE. 10 (dez) 05 (cinco)

Falhas em decorrência de defeitos de fabricação,

soldagem e corrosão das chapas, bem como a aplicação

dos elementos de proteção (fundos, tintas etc).

e) Reservatório de PQ e de Nitrogênio (N2).

05 (cinco) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em decorrência de defeitos de fabricação e/ou projeto dos

conjuntos ou dos componentes. Testes hidrostáticos.

f) Gerenciamento eletrônico do sistema de contraincêndio.

03 (três) 30 (trinta)

Falhas de funcionamento em decorrência de defeitos de fabricação e/ou projeto dos

componentes.

g) Demais componentes não citados neste quadro.

03 (três) 30 (trinta) Falhas de funcionamento em decorrência de defeitos de fabricação e/ou projeto.

NOTA: A solicitação de atendimento em garantia ocorrerá por meio de comunicação formal da CONTRATANTE à CONTRATADA, que deverá intervir num prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, garantindo toda a assistência técnica necessária durante o período de cobertura da garantia.

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8.1.2 A LICITANTE ADJUDICATÁRIA deverá citar em sua proposta a sistemática de assistência técnica completa (revisões, manutenções preventivas e preditivas) nos locais de fornecimento (on-site), com nome e endereço do(s) representante(s) autorizado(s) a prestar(em) estes serviços. As oficinas devem obrigatoriamente estar instaladas em território brasileiro e preferencialmente em todos os de entrega definidos no subitem 9.3 deste Termo de Referência.

8.1.3 A CONTRATADA deverá realizar todas as revisões, manutenções preventivas e corretivas durante o período de garantia, contado a partir da data de recebimento definitivo do CCI, com o fornecimento de mão-de-obra, serviços, ferramentas, instrumentos, peças e insumos (ex: filtros, óleos, etc.), com todas as despesas diretas e indiretas cobertas sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, cumprindo o tempo de atendimento e o tempo para reparo previsto.

8.1.4 A CONTRATADA, obrigatoriamente, mesmo depois de expirada a garantia, deverá manter em linha de fabricação, durante um prazo mínimo 10 (dez) anos, todas as peças necessárias às possíveis manutenções dos CCI.

8.1.5 A LICITANTE ADJUDICATÁRIA deverá obrigatoriamente possuir e comprovar no ato da licitação, por meio de documentação oficial emitida pelo fabricante, ter seu representante legal no território nacional brasileiro.

8.1.6 A partir da declaração do vencimento do certame licitatório, a CONTRATADA terá o prazo de 90 (noventa) dias para comprovação da instalação de oficina autorizada de assistência técnica, instalado no território brasileiro. A referida oficina instalada deverá ter estoque de peças de reposição para cobertura no período de garantia, bem como infraestrutura física, ferramental e pessoal técnico qualificado e comprovado por meio de certificado de capacitação técnica emitido pelo fabricante, abrangendo todos os componentes do veículo (chassi e superestrutura).

9 PRAZOS E LOCAL DE ENTREGA

9.1 Prazos

9.1.1 O primeiro CCI deverá ser entregue no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias corridos, a partir da emissão da ordem de serviço, devendo no momento de entrega, o CCI estar totalmente concluído, para que sejam aplicados os testes de recebimento e aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO, conforme itens deste TR referentes ao COMISSIONAMENTO e Recebimento Técnico.

9.1.2 Os demais CCI devem ser entregues, em lotes, no prazo de 720 (setecentos e vinte) dias corridos, a partir da entrega e respectiva aceitação do CCI, pela FISCALIZAÇÃO, devendo no momento de entrega, cada CCI estar totalmente concluído, contemplando todas as alterações sugeridas para modificação, inclusive para que sejam aplicados os testes de recebimento e aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO.

9.1.3 No prazo total de fornecimento deverá ser considerado que para o recebimento técnico do primeiro CCI haverá um prazo de até 30 (trinta) dias corridos para a

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FISCALIZAÇÃO realizar todos os testes operacionais previstos em fábrica e aprovar a documentação técnica pertinente.

9.1.4 O prazo total máximo de entrega será de 29 (vinte e nove) meses ou 870 (oitocentos e setenta) dias corridos.

9.1.5 Para o recebimento de cada lote, a FICALIZAÇÃO terá um prazo de até 30 (trinta) dias para aplicação dos testes de desempenho operacionais e recebimento final, sem que este prazo seja acrescido no prazo total de entrega do objeto do contrato.

9.2 Cronograma

9.2.1 A LICITANTE ADJUDICATÁRIA deverá entregar cronograma físico detalhado de fornecimento dos equipamentos anexos à proposta, respeitando as condições estabelecidas neste Termo de Referência.

9.2.2 O fornecimento será por lotes e em conformidade com as necessidades da CONTRATANTE. Segue abaixo modelo de cronograma de entrega:

Quadro 01: Modelo de apresentação gráfica do cronograma de entrega

LOTE PRAZO EM DIAS

TOTAL 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480 510 540 570 600 630 660 690 720 750 780 810 840 870

1º CCI F F F F RF 1

1 F F F F RB 15

2 F F F F RB 11

3 F F F F RB 14

4 F F F F RB 14

5 F F F F RB 14

6 F F F F RB 11

TOTAL 80

LEGENDA:

F FABRICAÇÃO

RF RECEBIMENTO EM FÁBRICA

RB RECEBIMENTO NO BRASIL

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Quadro 02: Modelo de etapas básicas do processo de recebimento

EVENTOS DATA DE

REFERÊNCIA PRAZO CONSEQUÊNCIAS OBSERVAÇÃO

1 - Enviar à INFRAERO cronograma físico e financeiro detalhado e atualizado dos processos produtivos e fornecimento dos equipamentos.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 10 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

O Cronograma deverá conter as etapas de fabricação, conforme descrito a partir do item 2 deste documento.

2 - Montagem do chassi e componentes (motor, transmissão e eixos) do veículo protótipo.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 60 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

A CONTRATANTE deverá ser notificada com antecedência mínima de 10 dias, da data real de conclusão deste item, para que, caso seja possível, possa providenciar a visita à fábrica de membros FISCALIZAÇÃO, a fim de verificar o atendimento do item, bem como do detalhamento do projeto e materiais aplicados.

3 - Confecção dos tanques e montagem dos componentes cabina e da superestrutura sobre o chassis (sem a pintura final) do veículo protótipo.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 90 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

A CONTRATANTE deverá ser notificada com antecedência mínima de 10 dias, da data real de conclusão deste item, para que, caso seja possível, possa providenciar a visita à fábrica de membros da FISCALIZAÇÃO, a fim de verificar o atendimento do item, bem como do detalhamento do projeto e materiais aplicados.

4 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do primeiro veículo no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 120 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

A CONTRATANTE deverá ser notificada com antecedência, conforme previsto no subitem 7.3 do Termo de Referência, da data real de conclusão deste item, para que haja a mobilização da FISCALIZAÇÃO para aplicação dos testes finais de aceitação do veículo.

5 - Aplicação dos testes de desempenho técnico e operacional previstos no Termo de Referência e NFPA-414/2007.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 150 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1, deste documento.

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EVENTOS DATA DE

REFERÊNCIA PRAZO CONSEQUÊNCIAS OBSERVAÇÃO

6 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 1º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 270 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1, deste documento.

7 - Realizar os treinamentos de Operação dos Veículos para a 1ª (primeira) turma, conforme estabelecido no Termo de Referência.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 300 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

-

8 - Realizar os treinamentos de Operação dos Veículos para a 2ª (segunda) turma, conforme estabelecido no Termo de Referência.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 330 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

-

9 - Realizar os treinamentos de Manutenção de 1º e 2º níveis dos Veículos para as 03 (três) turmas, conforme estabelecido no Termo de Referência.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 360 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

-

10 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 2º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 390 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1 deste quadro.

11 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 3º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 510 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1 deste quadro.

12 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 4º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 630 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1 deste quadro.

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EVENTOS DATA DE

REFERÊNCIA PRAZO CONSEQUÊNCIAS OBSERVAÇÃO

13 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 5º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 750 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1 deste quadro.

14 -Realizar os treinamentos de Manutenção de 3º nível dos Veículos para as 02 (duas) turmas, conforme estabelecido no Termo de Referência.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 840 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

-

14 - Conclusão total do processso de fabricação, testes e entrega do 6º lote dos veículos, no local de destino, com os acessórios, ferramentas, manuais técnicos, catálogos, planos de manutenção e demais literaturas previstas.

Emissão da Ordem de Fornecimento

Até 870 dias corridos

Aplicação de multa conforme previsto no Contrato.

Durante a realização desta etapa (aplicação dos testes), deverá ter o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO, devendo, portanto, a CONTRATANTE, ser informada com antecedência das datas que serão realizados, em confirmação do cronograma previsto no item 1 deste quadro.

9.3 Local de entrega

9.3.1 Os CCI devem ser entregues nacionalizados, já inclusos todos os procedimentos de desembaraço aduaneiro;

9.3.2 O transporte para testes e entrega dos CCI será de responsabilidade da CONTRATADA, sem ônus para CONTRATANTE;

9.3.3 O local de entrega do primeiro CCI deverá ser no SBCF - Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins – MG;

9.3.4 A FISCALIZAÇÃO deverá ser comunicada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias das datas de entrega de cada lote;

9.3.5 Os demais CCI serão entregues nos locais definidos no Quadro 03 deste Termo de Referência;

9.3.6 Antes da entrega no aeroporto de destino, todos os CCI deverão ser testados em conformidade com o subitem 7 deste Termo de Referência.

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Quadro 03: Locais de entrega dos CCI e quantitativos

LOTE REGIONAL SIGL

A DESCRIÇÃO DO

AEROPORTO ENDEREÇO CNPJ QUANT.

1

SRSE – Superintendência

Regional do Sudeste

SBCF

AEROPORTO INTERNACIONAL

TANCREDO NEVES/CONFINS

Aeroporto Internacional Tancredo Neves -

Confins/MG CEP. 33.500-900

00352294/0058-56 4

SBVT AEROPORTO DE

VITÓRIA

Av. Fernando Ferrari, s/nº - Goiabeiras - Vitória/ES

CEP: 29.075-052 00352294/0023-26 4

SRCO – Superintendência

Regional do Centro-Oeste

SBBR

AEROP.INT.DE BRASÍLIA-

PRESIDENTE JUSCELINO K.

Aeroporto Internacional de Brasília 3º Andar -

Brasília - DF CEP:71608-900

00352294/0002-00 4

SBCY

AEROPORTO INTERNAC.MARECH

AL RONDON/CUIABÁ

Rua Gov.Ponce de Arruda, s/nº-Jd.Aeroporto-

Várzea Grande/MT CEP:78.110-971

00352294/0019-40 2

SBGO AEROPORTO DE

GOIÂNIA

Praça Cap. Frazão s/nº-Santa Genoveva-

Goiânia/GO CEP: 74.672-410

00352294/0011-92 2

SUBTOTAL 16

2

SRRJ – Superintendência Regional do Rio

de Janeiro

SBGL

AEROPORTO INTERNACIONAL DO

RIO DE JANEIRO/GALEÃO - ANTÔNIO CARLOS

JOBIM

Av. 20 de Janeiro, s/nº - Ilha do Governador - Rio

de Janeiro - RJ CEP:21942-900

00352294/0061-51 5

SBRJ AEROPORTO

SANTOS DUMONT

Praça Senador Salgado Filho, s/nº-Centro-Rio de Janeiro CEP: 20.021-340

00352294/0062-32 2

SRCE - Superintendência

Regional do Centro-Leste

SBSV

AEROPORTO INT. DE SALVADOR (DEP. LUÍZ EDUARDO MAGALHÃES)

Praça Gago Coutinho, s/n° Salvador /BA CEP.

41.520-970 00352294/0015-16 4

SUBTOTAL 11

3

SRGR - Superintendência Regional de São

Paulo

SBGR

AEROPORTO INTERNACIONAL DE

SÃO PAULO/GUARULHOS

Rodovia Hélio Smidt, s/n°- Edifício Interligação

- Guarulhos/SP CEP. 07141-970

00352294/0057-75 5

SBKP

AEROPORTO INTERNAC. DE

VIRACOPOS/CAMPINAS

Rodovia Santos Dumont, KM 66-Bairro Viracopos-

Campinas/SP-CEP:13.055-900

00352294/0026-79 5

SBSP

AEROPORTO INTERNACIONAL DE

SÃO PAULO/CONGONHAS

Av. Washington Luís, s/n° - São Paulo/SP CEP.

04.695-900 00352294/0024-07 2

SBCG AEROPORTO

INTERNACIONAL DE CAMPO GRANDE

Av. Duque de Caxias, s/n°Aeroporto de Campo Grande CEP:79.101- 901

00352294/0017-88 2

SUBTOTAL 14

4 SRSU - SBPA AEROPORTO Av. Severo Dullius, 90010 00352294/0013-54 4

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LOTE REGIONAL SIGL

A DESCRIÇÃO DO

AEROPORTO ENDEREÇO CNPJ QUANT.

Superintendência Regional do Sul

INTERNACIONAL SALGADO FILHO

- B.: São João - Porto Alegre/RS CEP: 90.200-

310

SBCT AEROPORTO

INTERNACIONAL AFONSO PENA

Rua Rocha Pombo, s/nº-Bairro Aeroporto-S.José

dos Pinhais/PR CEP:83.010-620

00352294/0007-06 4

SBFI AEROPORTO

INTERNACIONAL DE FOZ DE IGUAÇÚ

BR 469, Km 16,5 - Foz do Iguaçú/PR - CEP: 85.863-

900 00352294/0009-78 2

SBFL AEROPORTO

INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS

Av. Diomício Freitas, 3393 - Cariano-

Florianópolis/SC - CEP: 88.047-900

00352294/0008-97 4

SUBTOTAL 14

5

SRNE - Superintendência

Regional do Nordeste

SBRF

AEROPORTO INTERNAC. DOS

GUARARAPES/RECIFE

Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 6211-Imbiribeira-Recife/PE CEP:51.210-

001

00352294/0014-35 4

SBFZ

AEROPORTO INTERNC.PINTO

MARTINS/FORTALEZA

Av. Senador Carlos Jereissati, 3000- Bairro

Serrinha CEP: 60.741-900 00352294/0010-01 4

SBMO AEROPORTO DE

MACEIÓ/ZUMBI DOS PALMARES

Rodovia BR 104, km 91 - Tabuleiro - Maceió/AL -

CEP: 57.110-100 00352294/0020-83 2

SBNT

AEROPORTO INTERNAC. AUGUSTO

SEVERO/NATAL

Aeroporto Internacional Augusto Severo-

Parnamirim/RN CEP: 59.150-000

00352294/0028-30 4

SUBTOTAL 14

6

SRNO - Superintendência

Regional do Norte

SBBE AEROPORTO

INTERNACIONAL DE BELÉM

Av. Júlio Cézar s/nº - Val de Cans - Belém/PA -

CEP: 66.115-970 00352294/0004-63 4

SBSL AEROP. MARECHAL

CUNHA MACHADO/SÃO LUÍS

Av. dos Libaneses s/nº Bairro S. Cristóvão-São Luís/MA CEP: 65.055-

710

00352294/0021-64 2

SRNR - Superintendência

Regional do Noroeste

SBEG

AEROPORTO INTERNAC. EDUARDO

GOMES/MANAUS

Av. Santos Dumont, 1350-Bairro Tarumã-

Manaus/AM- CEP: 69.049-600

00352294/0025-98 5

SUBTOTAL 11

TOTAL 80

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10 FORMULÁRIOS PARA COMISSIONAMENTO/RECEBIMENTO TÉCNIC O

10.1 RECEBIMENTO EM FÁBRICA E EM CENTRO DE TESTES NO BRASIL

10.1.1 A avaliação das características técnicas e de desempenho para recebimento técnico e operacional do CCI em fábrica ocorrerá com o veículo totalmente carregado e cumprindo todos os critérios estabelecidos na norma NFPA 414/2007 e neste Termo de Referência.

10.1.2 O formulário apresentado a seguir é baseado no anexo D da NFPA 414/2007. Esse formulário será utilizado para lançar todos os parâmetros do veículo obtidos na avaliação e integrará o relatório de recebimento técnico e operacional, com os critérios de aceitação e os resultados de aprovação da FISCALIZAÇÃO:

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

1. Chassi:

Fabricante: _________________________ Modelo: ___________________________ Nº de série: _________________________

- -

2. Tipo de Tração:

□ 4 x4; □ 6x6; □ 8x8 Subitens 3.1 e 3.6 do TR □ Sim □ Não

3. Pesos

Veículo Eixo Dianteiro

kg (lb) Eixo Traseiro

kg (lb) Total kg (lb) NFPA 414/2007:

4.2.1.2.1 A diferença em peso entre os pneus em cada eixo não deve ultrapassar 5% do peso médio do pneu para o eixo em referência. 4.2.1.2.2 A diferença de peso entre quaisquer dois eixos não deve ultrapassar 10% do peso do eixo mais pesado, se o eixo pesado for

□ Sim □ Não

Vazio Com equipagem (equipe completa)

Com carga útil consumível

Totalmente carregado

Carga Média por Pneu

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

um eixo traseiro. 4.2.1.2.3 Se o eixo mais pesado for o eixo dianteiro, a diferença de peso entre aquele eixo e qualquer outro eixo não deve exceder 5% do peso do eixo mais pesado.

4. Limite Bruto de Peso do Veículo

_________________kg (lb)

NFPA 414/2007: 4.2.1.1 O peso bruto real de veículo com seu efetivo completo, totalmente carregado, equipado e pronto para operação, não deve exceder o peso nominal testado pelo fabricante, conforme registrado na placa de dados das informações do veículo.

□ Sim □ Não

5. Dimensões

Dimensões tomadas com: Veículo totalmente carregado _________________ kg (lb) Pressão de enchimento do pneu ____________kgf/cm² (lbf/in²) Comprimento total (L)_____________mm (in) Largura total (W)_________________mm (in) Altura total (H)___________________mm (in) Espaço livre embaixo do eixo: Dianteiro____________________mm (in) Traseiro _____________________mm (in) Ângulo do espaço livre entre eixos (C)___ graus. Espaço livre embaixo do chassi __________mm (in) Distância embaixo dos eixos na cuba de alojamento do diferencial (U) __________mm (in) Ângulo de aproximação/ataque (A) ________graus;

Tabela 4.1.1(a) e (b) NFPA 414/2007: Ângulo mínimo de aproximação/ataque (A) = 30 graus Ângulo mínimo de saída (D) = 30 graus Espaço livre mínimo entre eixos (C) = 12 graus Espaço livre mínimo embaixo do chassi = 460 (18) mm (in) Distância mínima embaixo dos eixos na cuba de

□ Sim □ Não

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Elaboração Validação Aprovação

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Ângulo de saída (D)________graus. Pára-choque dianteiro ao centro das rodas dianteiras________mm (in) Base da roda do chassi ________mm (in) Centro das rodas traseiras ao pára-choque traseiro__________mm (in)

alojamento do diferencial (U) = 330 (13) mm(in)

6. Motor

Fabricante____________Modelo____________ Localização_________________ Número de cilindros_______________ Deslocamento de pistão_____________mm³ (in³). HP máximo do freio: Bruto__________e__________RPM Líquido________e__________RPM Torque máximo: Bruto__________e__________RPM Líquido________e__________RPM Regulador (de velocidade): Fabricante________________Tipo___________ Velocidade máxima regulada___________RPM

Subitem 3.2 do TR. Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) NFPA414/2007: Velocidade máxima regulada maior ou igual a 113(70) km/h(mph)

□ Sim □ Não

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____________km/h(mph)

7. Embreagem, Acoplamento Hidráulico, Conversor de Torque

Embreagem: Fabricante___________________Modelo________ Tipo:__________________________________ Limite estimado de torque____________N (lbf) Acoplamento hidráulico: Fabricante______________Modelo_____________ Limite estimado________________________hp Coversor de torque: Fabricante______________Modelo_____________ Relação de torque de perda_____________por 1 Limite estimado________________________hp

- □ Sim □ Não

8. Transmissão

Fabricante_________________________________ Modelo_____________Tipo__________________ Limite máximo estimado de torque de entrada____________________________N (lbf) Número de velocidades: Avante_______Ré_______ Velocidade Relação de Marcha km/h (mph) e RPM regulado por motor 1 ______________ _____________ 2 ______________ ______________ 3 ______________ ______________ 4 ______________ ______________ 5 ______________ ______________ Ré ______________ ______________ Ré ______________ ______________ Nota: Se forem fornecidas múltiplas caixas de transferência de faixa, km/h (mph) deve ser medido com estes componentes em faixa alta.

Subitem 3.5 do TR □ Sim □ Não

9. Caixa de Engrenagem de Transferência

Caixa de engrenagem de transferência: Fabricante________Modelo______________ Limite máximo estimado de torque de entrada_________________________N (lbf) Relação de marcha: alto

- □ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

alcance________baixo alcance___________ Tipo de tração em relação aos eixos dianteiros e traseiros (bogie)_____________ Diferencial central ou dispositivo compensador: Fabricante____________________________ Modelo______________________________ Tipo: □ Travamento automático; □ Nenhum; □ Travamento selecionado pelo condutor. Direção direta: Tipo: □ Conectada todo o tempo; □ Desconexão selecionada pelo condutor.

10. Tração Dianteira

Eixo Bogie Fabricante_________________________ Modelo___________________________ Relação de marcha______________por Tipo de tração: □ Redução simples; □ Redução Dupla Se for redução dupla, o tipo de redução final: □ Rodas cilíndricas no diferencial; □ Engrenagens internas nos eixos. Extremidades da transmissão da direção: Fabricante_________________________ Modelo___________________________ Tipo: □ Velocidade constante; □ Cardan. Diferencial ou dispositivo compensador: Fabricante_________________________ Modelo___________________________ Tipo: □ Travamento automático; □ Tipo selecionado pelo condutor; □ Sem travamento Limite máximo estimado de torque de entrada________N (lbf) Carga máxima estimada nos pneus em solo___________kg (lb) Bitola do Eixo.___________________mm (in) Base de roda do bogie_____________mm (in)

- □ Sim □ Não

11. Tração Traseira

Eixo Bogie Fabricante______________________________ Modelo________Relação de marcha____por

- □ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Tipo de tração: □ Redução simples; □ Redução Dupla. Se for redução dupla, o tipo de redução final: □ Rodas cilíndricas no diferencial; □ Engrenagens internas nos eixos. Diferencial ou dispositivo compensador: Fabricante___________Modelo_____________ Tipo: □ Travamento automático; □ selecionado pelo condutor; □ sem travamento. Limite máximo estimado de torque de entrada_______N (lbf) Limite máximo estimado nos pneus em solo__________kg (lb) Bitola do eixo___________________mm (in) Base de roda do bogie_____________mm (in)

12. Suspensão

Tipo de Suspensão Dianteira Traseira □ Feixe de mola; □ Mola helicoidal; □ Barra de torção; □ Almofada pneumática. Movimento de roda oposta diagonal ______ _____ cm (in) Movimento do eixo antes de tocar o fundo da posição de nível carregado __________ __________ mm (in) Absorvedor de choque __________ __________ mm (in) Peso sem suspensão a carga total______________%

Subitem 3.8 do TR. Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) NFPA414/2007: Movimento de roda oposta diagonal mínimo de 36(14) cm(in) sem levantar as rodas restantes

□ Sim □ Não

13. Roda, Pneus e Aros

Configuração Dianteira Traseira Subitem 3.10 do TR. Tabela 3.3.3 da Resolução N115/2009 e subitem 4.7.5 da NFPA 414/2007: Todas as rodas instaladas no veículo serão do tipo roda simples, com todos os aros, pneus e rodas de um tamanho idêntico e com o mesmo desenho de banda de rodagem. Subitem 4.7.6 da NFPA

□ Sim □ Não

Simples

Dupla

Tipo de rodas

Disco

Raio de roda

Construção das rodas: □Aço; □Alumínio

□Aço; □Alumínio

Tipo de aros: □Peça simples; □ Peça múltipla

□Peça simples; □ Peça múltipla

Tamanho do aro (in)

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Limite carga/tela 414/2007: Os aros, pneus e rodas devem ser certificados por seus respectivos fabricantes como tendo capacidade suficiente para atender ao desempenho especificado, e devem estar certificados para pelo menos 42,9 km (25 mi) de operação contínua a 96,5 km/h (60 mph) quando inflados a pressão operacional normal.

Carga máxima (kg) (lb)

Pressão de Enchimento (kPa) (psi)

Tipo de estrutura do Pneu □ diagonal; □ Radial

□ diagonal; □ Radial

Tubo Sem câmara de ar

Desenho da bandagem do pneu (autolimpante preservando a tração em qualquer sentido de giro)

14. Sistema Elétrico

Tensão: Iluminação______ Partida________ Alternador: Fabricante____________________________ Modelo__________Tensão______________ Limite de capacidade a velocidade regulada por motor____________________________ Limite de capacidade a 50% de velocidade regulada por motor_________ Baterias: Fabricante____________________________ Modelo______________Número__________ Limite de cada uma________________amp-h @ 20h Taxa de cada partida fria amp@ (-17.8ºC) 0o F Starter: Fabricante___________________________ Modelo_____________________________ Carregador de bateria complementar a bordo

Subitens 3.4 do TR. Subitem 4.3.2 e subitens, da NFPA 414/2007: Será exigido o dispositivo de pré-aquecimento de agente de esfriamento do motor como um apoio para um arranque rápido e alto desempenho inicial do motor. Esse dispositivo será ligado à rede auxiliar de energia elétrica com tensão selecionável 110/220V

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

___________________________________ Compressor complementar a bordo__________volts Conexão de carregamento externo de bateria___________volts Conexão de pré-aquecimento do agente de resfriamento do motor_______volts Sistema elétrico de supressão de rádio-interferência: ______________

15. Sistema de Combustível

Bombas de combustível: Mecânica, número_____________________ Elétrica, número______________________ Capacidade do tanque de combustível______L (gal) Localização_______________________________

Subitem 3.3.1 do TR: O tanque de combustível deve ter a capacidade suficiente para

fornecer um mínimo de 48,3 km (30 mi) de percurso em rodovia a 88,5 km/h (55 mph) mais 02

(duas) horas de bombeamento a descarga em carga total,

conforme subitem 4.3.3.5.1 da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

16. Sistema de Escape

Silencioso: Material de construção do sistema________ Localização da descarga de escape________

Subitem 4.3.4.1.1 da NFPA 414/2007: O sistema de escape deve ser de materiais resistentes

à corrosão e a altas temperaturas.

□ Sim □ Não

17. Sistema de Ar

Capacidade do compressor_________________cfm Capacidade do reservatório de ar_______mm³ (in³) Tempo de subida rápida______________________ Secador de ar: Fabricante_________________________________ Modelo___________________________________

Subitem 3.20.2 do TR. □ Sim □ Não

18. Freios de Estacionamento

Rampa ascendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado___________________%(graus) Rampa descendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado___________________%(graus)

Subitem 4.9.4 NFPA414/2007: Rampa ascendente e descendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado ≥20(11,3) %(graus) sem assistência pneumática ou

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

hidrúlica

19. Freios de Serviço

Fabricante_________________________________ Número___________________________________ Tipo frontal: Sapata interna ______________________________ Área de frenagem do disco_________mm² (in²) Sistema de aplicação do freio: Fabricante___________________________ Tipo: □ Mecânico-pneumático □ Hidráulico, com: □ Reforçador pneumático; □ Reforçador de vácuo; □ Sem reforçador. Distância de parada de 33 km/h (20mph)_________m(ft) Distância de parada de 64 km/h (40mph)_________ m(ft) Rampa ascendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado___________________%(graus) Rampa descendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado___________________%(graus)

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) e subitem 4.9.2.3 NFPA414/2007: Distância de parada de 33 km/h (20mph) ≤12,2(40) m(ft) Distância de parada de 64 km/h (40mph) ≤48,8(160) m(ft) Rampa ascendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado≥50(26,5) %(graus) Rampa descendente com inclinação máxima de retenção do veículo totalmente carregado≥50(26,5) %(graus)

□ Sim □ Não

20. Freios de Emergência

Fabricante____________________________ Localização___________________________ Área de frenagem__________________ mm²(in²) Tipo: □ Totalmente independentes dos freios de serviço; □ Conectados aos freios de serviço Distância de parada a 64,4 km/h (40mphh) ___________________m(ft)

Tabelas 4.1.1(a) e 4.1.1(b) e Subitem 4.9.3 NFPA414/2007: Distância de parada a 64,4 km/h (40mphh) ≤88(288) m(ft)

□ Sim □ Não

21. Direção Mecanismo de direção: Fabricante___________________________ Modelo_____________________________

Tabela 4.1.1 NFPA414/2007: Diâmetro de giro parede a

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Sistema de assistência de acionamento de força: Fabricante________________Modelo___________ Diâmetro de giro parede a parede______________ _________m (ft)

parede menor que 3 vezes o comprimento total do veículo

22. Corpo

Construção: □Chassi rígido, em bloco; □Chassi flexível Material da Estrutura___________________________________ Material de construção do corpo_________________________________ Localização das escadas fixas e portáteis para o trabalho nos deques: □Cada lateral; □Traseira Tipo de superfície anti-derrapante nos degraus, corredores__________________________________

Subitem 3.20 do TR. □ Sim □ Não

23. Cabina

Localização __________________________ Número de assentos____________________ Número de portas______________________ tipo de vidro __________________________ Visibilidade do motorista: horizontal_____________________________ vertical_______________________________ Portinhola de acesso ao canhão monitor__________________________ Espessura do isolamento / Valor de R____________________________ Material de construção da cabina_______________________________ Painel de instrumentos: □Suspenso; □Desconexões rápidas de circuito. Iluminação do painel: □Removível; □Iluminação traseira dos instrumentos Volume da cabina__________m³ (ft³) Limite do aquecedor_________BTU Limite do sistema de ar condicionado_________BTU

Subitem 3.12 do TR. □ Sim □ Não

24. Bomba(s) e Acionamento da Bomba(s)

Número de bombas de água_________________________________ Material______________________________

Subitem 3.20.5 do TR. □ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Limite total da bomba___________________L/min (gpm) a ____________________________kPa (psi) Acionamento total da bomba: □ Motor(es) independente(ES); □ Saída de potência Se for com acionamento por motor(es) independente: Fabricante do motor________________________________ Modelo______________________________ Localização_____Número de cilindros_______________ Deslocamento do pistão______________mm³ (in³) HP máximo do freio: Bruto_________@ ___________RPM Tensão de ignição e sistema de partida______________ Tipo de embreagem, se fornecida_____________________ Se for com acionamento por saída de potência: Localização de P.T.O (saída de potência): □ Motor; □ Divisor de potência; □ Conversor de torque; □ Transmissão. A transmissão de força é interrompida?_________________ Tipo de embreagem P.T.O.______________ Limite de torque_________________N (lbf) Acionamento da embreagem_____________ Velocidade máxima do motor em que P.T.O. pode ser engatado_____________km/h(mph) _________RPM Tanque para o material da tubulação da bomba_____________ Tanque para o dreno de baixo ponto do sistema de bombeamento: Tipo de válvula_____________________________ Tamanho___________________________mm (in) Portas de descarga da bomba: Número__________Tamanho____mm (in) Localização__________________________ Válvula(s) de contrapressão da bomba: Número_______Tamanho_____mm (in) Localização___________________________

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Tipo do dispositivo de alívio de pressão__________________ Material da tubulação de descarga_______________________ Tipo das válvulas______________________ Tipo dos acoplamentos_________________________ Linha de Churn: Desenho______Localização______________ □Sistema aberto □Sistema fechado Método de controle da válvula da linha de churn_________________________________

25. Tipos e Quantidades de Agentes Extintores (totais)

Dióxido de carbono: Baixa pressão_____________kg (lb) Alta Pressão______________kg (lb) Pó químico seco___________kg (lb) Tipo de pó químico seco________________ Agente halogenado________kg (lb) Tipo de agente halogenado______________ Concentrado de líquido de espuma___L (gal) Tipo de concentrado____________________ (especificar se é proteína, fluoroproteína, ou espuma com formação de filme aquoso) Água___________________________L (gal)

Subitem do TR: 3.20.3 (Reservatório de água),

3.20.4 (Líquido Gerador de Espuma) e 3.20.15 (pó

químico)

□ Sim □ Não

26. Tanque de Água

Localização __________________________ Capacidade útil__________________L (gal) No. de tanques__________________ Dimensões: Algura____________mm (in) Comprimento____________mm (in) Largura _________________mm (in) Altura do fundo do tanque acima do solo ___________mm (in) Material de construção_______________________ Revestimento interior: □ Sim; □ Não Material do revestimento______________________ Quebra-ondas:

Subitem 3.20.3 □ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Número transversal________ Número longitudinal_______ Anti-redemoinho: □ Sim; □ Não Abertura de abastecimento de topo: Tamanho: _______________________mm(in) Número_____________Tipo_____________ Conexões de abastecimento de costado: Tamanho_______mm (in) Número___________________________________ Tipo do fio_________________________________ Localização_________________________________

27. Tanque(s) de Concentrado de Espuma-Líquido

Localização________________ Número_____________ Capacidade útil (total)__________________L (gal) Tipo: Material de construção rígido_____________________________ Flexível____________________________ Tamanho de abastecimento de topo_____________ N° de desencarceradores______________________ Conexões de abastecimento de costado: tamanho___________________________mm (in) Número_________________________________ Tipo de fio_________________________________ Localização______________________________

Subitem 3.20.4 do TR □ Sim □ Não

28. Sistema de Bombeamento de Espuma e de Dosagem

Tipo do sistema de dosagem de espuma_________________________________ Percentagem do concentrado de espuma-líquido: Variável de _________a _________% Bomba de concentrado de espuma-líquido: Material_________________________________ Capacidade __________________L/min (gpm) a ___________________________kPa (psi) Tipo de acionamento de bomba__________ Bombeamento de concentrado de espuma-líquido:

Subitens 3.20.4 e 3.20.8 do TR

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Material_________________________________

29. Esguicho(s) de Espuma do Canhão Monitor Primário

Fabricante _________________________________ Número___________________________________ Modelo____________________________________ Localização________________________________ Tipo de esguicho____________________________ Descarga simples_____________________ Descarga dupla_______________________ Vazão(ões) do canhão monitor_______L/min (gpm) Pressão operacional____________________kPa(psi) Descarga: □ Espuma: fluxo direto; □ Espuma: mira variável; □ Água: fluxo direto; □ Água: neblina. Alcance: fluxo direto, espuma: Ponte distante ___________________m (ft) Ponto próximo________________________m (ft) Alcance: totalmente disperso ou neblina, espuma Largura total____________________m (ft) ponto distante________________________m (ft) Ponto próximo___________________m (ft) Controle do canhão monitor: Somente manual Com assistência de força Força total Qualidade da espuma: Relação de expansão_________por 1 Tempo de drenagem de 25%__________min.

Subitem 3.20.10 do TR. Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

30. Linha(s) de Mangueira de Água/Espuma

Número______________________________ Localização___________________________ Comprimento da mangueira por carretel _____m (ft) Tamanho ________ Suporte do carretel: □ Fixo; □ Oscilante Altura do topo do carretel acima do solo_________________________mm (in)

Subitem 3.20.11 do TR

Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Esguicho: Fabricante____________________________ Modelo______________________________ azão líquida________________L/min (gpm) Qualidade da espuma: Relação de expansão_________por 1 Tempo de drenagem em 25%________________min Mira da espuma: largura____________m (ft) Alcance_________________________m (ft)

31. Esguicho(s) de Varredura de Solo (Aspersores)

Número________Localização____________ Vazão(ões) líquida___________L/min (gpm) Qualidade da espuma: Relação de expansão_________por 1 Esguicho: Fabricante____________________________ Modelo______________________________ Tempo de drenagem de 25%_____________min. Mira da espuma: largura__________________m(ft) Alcance_________________________m (ft) Localizações do controle: □ Na cabina; □ Externo.

Subitem 3.20.12 do TR Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

32. Esguicho(s) do Canhão Monitor de Pára-Choque

Número_____Fabricante__________Modelo______ Localização________________________________ Tipo de esguicho____________________________ Descarga simples____________________________ Descarga dupla______________________________ Vazão(ões) do canhão monitor_______L/min (gpm) Pressão operacional___________________kPa (psi) Descarga: □ Espuma: fluxo direto; □ Espuma: mira variável; □ Água: fluxo direto; □ Água: neblina Alcance: fluxo direto, espuma: Ponte distante ___________________m (ft) Ponto próximo___________________m (ft)

Subitem 3.20.9 do TR. Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Alcance: totalmente disperso ou neblina, espuma Largura total_____________________m (ft) Ponto distante____________________m (ft) Ponto próximo___________________m (ft) Controle do canhão monitor: □ Somente manual; □ Com assistência de força; □ Força total. Qualidade da espuma: Relação de expansão_____________________por 1 Tempo de drenagem em 25%________min.

33. Esguicho(s) Embaixo do Veículo (dispersores)

Número__________Localização________________ Vazão (ões) líquida________________L/min (gpm) Localizações do controle: □ Na cabina; □ Externo

Subitem 3.20.12 do TR. Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

34. Aparelhos de Alarme de Emergência

Luz de balizamento: Fabricante__________________Modelo_________ Localização________________________________ Sirene: Fabricante_________________Modelo___________ Localização_________________________________ Localização do controle________________________ Buzina: □A ar; □ Elétrica Alarme Reverso: Fabricante____________Modelo__________

Subitem 3.21 do TR □ Sim □ Não

35. Esguicho(s) de Agente Complementar

Canhão monitor: Tipo___________________ Número____________Modelo____________ Fabricante____________________________ Modelo______________________________ Alcance_________________________m (ft) Taxa de descarga___________kg/sec (lb/sec) Linha de mangueira: tipo________________ Número___________________________________ Localização________________________________

Subitens 3.20.16 e 3.20.17 do TR. Tabelas 4.1.1(b) e 4.1.1(c) da NFPA 414/2007.

□ Sim □ Não

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APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Comprimento da mangueira por carretel ___________________________m (ft) Tamanho __________________________mm (pol) Suporte de carretel: □ Fixo; □ Oscilante Altura do topo do carretel acima do solo___mm (in) Esguicho: Fabricante_______________Modelo____________ Alcance: ______________________________m (ft) Taxa de descarga_________________kg/sec (lb/sec)

36. Desempenho

a) Estabilidade de declive lateral ________(graus) b) Equilíbrio dinâmico, velocidade mínima em um raio de círculo de (30m/100ft) __________km/h(mph) c) Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph) em pavimento nivelado de concreto e seco no aeroporto operacional ____________segundos d) Velocidade final do veículo ______________km/h. ___________ mph e) Volume residual do tanque de água nivelado ______________ litros e ___________% f) Volume residual do tanque de água com inclinação de 20% ou 11,3 graus__________ litros________% g) Volume residual do tanque de água com inclinação de 30% ou 16,7 graus__________ litros________% h) Alcance máximo do canhão monitor superior com jato sólido__________m i) Alcance máximo do jato neblina __________m j) Largura máxima do jato neblina __________m k) Subir rampa, parar e continuar a subir, com inclinação de 40% ou 21,8 graus, com velocidade de 1,6 km/h e lançando os agentes principais: □ Sim □ Não

TR e Tabelas 4.1.1(a), 4.1.1(b), 4.1.1(c) e 4.1.1(d) da NFPA 414/2007: a) 30 graus b) Mínimo de 30,5 km/h c) Máximo de 35 segundos. d) ≥113km/h ou 70mph e) 100% r) 75% g) 75% h) ≥70m i) ≥21m j) ≥11m k) Sim

□ Sim □ Não

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10.2 RECEBIMENTO NO LOCAL DE ENTREGA (AEROPORTO)

10.2.1 A avaliação das características técnicas e de desempenho para recebimento técnico e operacional do CCI, considerando o desempenho operacional previsto no Termo de Referência e demais documentos do edital.

10.2.2 Este formulário será utilizado para lançar todos os parâmetros do veículo obtidos na avaliação e integrará o relatório de recebimento técnico e operacional, com os critérios de aceitação e os resultados de aprovação da FISCALIZAÇÃO:

ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

1. Motor Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

2. Sistema Elétrico

Baterias: Fabricante____________________________ Modelo______________Número__________

Mesmas características do 1º recebimento.

□ Sim □ Não

3. Freios de Estacionamento

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

4. Freios de Serviço

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

5. Freios de Emergência

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

6. Corpo Verificar quanto a danos. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

7. Cabina Verificar quanto a danos. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

8. Bomba(s) e Acionamento da Bomba(s)

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

9. Tipos e Quantidades de Agentes Extintores (totais)

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

10. Sistema de Bombeamento de Espuma e de Dosagem

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

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ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

11. Esguicho(s) de Espuma do Canhão Monitor Primário

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

12. Linha(s) de Mangueira de Água/Espuma

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

13. Esguicho(s) de Varredura de Solo

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

14. Esguicho(s) do Canhão Monitor de Pára-Choque

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

15. Esguicho(s) Embaixo do Veículo

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

16. Aparelhos de Alarme de Emergência

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

17. Esguicho(s) de Agente Complementar

Verificar o correto funcionamento. Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

18. Desempenho

Tempo máximo de aceleração 0 a 80,5 km/h (0 a 50 mph) em pavimento nivelado de concreto e seco no aeroporto operacional ____________segundos; Velocidade final do veículo _______________km/h. ___________ mph Tomada de tempo resposta ____________________ segundos. Alcance dos canhões monitores: Superior: _________________m Frontal: __________________m

Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

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ITEM ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

APROVAÇÃO OBSERVAÇÕES

Demais expedições: _________________m

19. Condições gerais do CCI

Chapas e estruturas: _____________________________ Pintura: _____________________________ Sistemas de acionamentos: _____________________________ Sistemas operacionais: _____________________________

Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

20. Acessórios e ferramentas

Conferir quantitativos, conforme previsto no edital e anexos; Verificar as condições operacionais em conformidade com o previsto no Termo de Referência.

Atender o previsto no Termo de Referência

□ Sim □ Não

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11 ANEXOS

11.1 TABELAS EXTRAÍDAS DA NFPA 414/2007

Tabela 4.1.1(a) Parâmetros de Desempenho de Veículo Totalmente Carregado (Unidades SI)

Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 6000 L

Estabilidade de declive lateral (graus)

30 30 30

Equilíbrio dinâmico (km/h), velocidade mínima em um raio de círculo de (30 m)

40 35.5 35.5

Ângulo de aproximação (em graus)

30 30 30

Ângulo de saída (graus) 30 30 30 Espaço livre entre-eixos (graus)

12 12 12

Espaço livre embaixo do veículo (cm)

33 46 46

Distância embaixo dos eixos na cuba de alojamento do diferencial (cm)

26.7 33.0(26.7) 33

Movimento de roda oposta diagonal (cm)

25.4 36 36

Diâmetro de giro parede a parede

<3 vezes o comprimento total do veículo

<3 vezes o comprimento total do veículo

<3 vezes o comprimento total do

veículo Tempo máximo de aceleração de 0 a 80,5 km/h (seg)

30 25 35

Velocidade de parada (hph) ≥ 113 ≥ 113 ≥ 113 Freio de Serviço: - Distância de parada de 33 km/h (m) de 64 km/h (m) - Percentual de retenção em inclinação do veículo totalmente carregado: Ascendente Descendente

≤ 11 ≤ 40 m

≥ 50% ≥ 50%

≤ 11 ≤ 40 m

≥ 50% ≥ 50%

≤ 12 ≤ 49 m

≥ 50% ≥ 50%

Distância de parada do freio de emergência a 64 km/h (m)

≤ 88 ≤ 88 ≤ 88

Freio de estacionamento:

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 6000 L

Percentual de retenção em inclinação para o freio de estacionamento: Ascendente Descendente

≥ 20% ≥ 20%

≥ 20% ≥ 20%

≥ 20% ≥ 20%

Teste de manobra evasiva, Documento da NATO AVTP 03-16W (km/h)

40 40 40

Teste de giro em “J” a um raio de 46 m (km/h)

48 48 48

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Tabela 4.1.1(b) Parâmetros de Desempenho de Veículo Totalmente Carregado (Unidades usadas nos USA)

Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1585 gal

Estabilidade de declive lateral (graus)

30 30 30

Equilíbrio dinâmico (mph), velocidade mínima em um círculo de raio de (100 ft)

25 22 22

Ângulo de aproximação (graus)

30 30 30

Ângulo de saída (graus) 30 30 30 Espaço livre entre eixos (graus)

12 12 12

Espaço livre embaixo do veículo (in)

13 18 18

Distância embaixo dos eixos at na cuba de alojamento do diferencial (in)

10.5 13 (10.5) 13

Movimento de roda oposta diagonal (in)

10 14 14

Diâmetro de giro parede a parede

<3 vezes o comprimento total do veículo

<3 vezes o comprimento total do veículo

<3 vezes o comprimento total do

veículo Tempo máximo de aceleração de 0 a 50 mph (seg)

30 25 35

Velocidade de parada (mph)

≥ 70 ≥ 70 ≥ 70

Freio de Serviço: - Distância de parada de 20 mph (ft) de 40 mph (ft) - Percentual de retenção em inclinação do veículo totalmente carregado: Ascendente Descendente

≤ 35 ≤ 131 ft

≥ 50% ≥ 50%

≤ 35 ≤ 131 ft

≥ 50% ≥ 50%

≤ 40 ≤ 160 ft

≥ 50% ≥ 50%

Distância de parada do freio de emergência a 40 mph (ft)

≥ 288 ≥ 288 ≥ 288

Freio de estacionamento: Percentual de retenção em inclinação para o freio de estacionamento: Ascendente Descendente

≥ 20% ≥ 20%

≥ 20% ≥ 20%

≥ 20% ≥ 20%

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1585 gal

Teste de manobra evasiva, Documento da NATO AVTP 03-16W (mph)

25 25 25

Teste de giro em “J” a um raio de 150 ft (mph)

30 30 30

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Tabela 4.1.1(c) Parâmetros de Desempenho do Sistema de Agente Extintor (Unidades SI)

Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 6000 L

1. Percentual do reservatório de água de água disponível

a. em nível do solo 100% 100% 100% b. a 20% de declive lateral 75% 75% 75% c. 30% de inclinação ascendente / descendente

75% 75% 75%

2. Descarga do Canhão(ões) Monitor

A vazão total pode ser atingida com as linhas

de mangueira

A vazão total pode ser atingida usando um

canhão monitor de teto, canhão monitor

extensível, ou uma combinação deles.

A vazão total pode ser atingida usando um

canhão monitor de teto, canhão monitor

extensível, canhão monitor de pára-choque ou uma

combinação deles. 2a. Canhão monitor de teto a. Vazão mínima total (L/min) OR

≥ 227 ≥ 2839 ≥ 4731

Vazão individual do canhão monitor, se usado em combinação com um canhão monitor de pára-choque (L/min)

N/A ≥ 1892 ≥ 3785

b.mira/ distâncias da corrente de fluxo:

i. retilínea / ponto distante (m)

≥ 46 ≥ 58 ≥ 70

ii. dispersa/ ponto distante (m)

≥ 15 ≥ 20 ≥ 21

iii. dispersa / largura (m) ≥ 9 ≥ 11 ≥ 11 2b. Canhão monitor extensível:

a. vazão individual do canhão monitor extensível, se usado em combinação com um canhão de pára-choque (L/min)

N/A ≥ 1892 ≥ 3785

b. mira / distâncias da corrente de fluxo:

i. retilínea / ponto distante (m)

N/A ≥ 58 ≥ 58

ii. dispersa / ponto distante (m)

N/A ≥ 20 ≥ 21

iii. dispersa / largura (m) N/A ≥ 11 ≥ 11

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 6000 L

2c. Canhão monitor de pára-choque:

Pode ser usada como canhão monitor

principal

Consulte as taxas de descarga para canhão

monitor de teto

Consulte as taxas de descarga para canhão

monitor de teto a. Vazão (L/min) ≥ 227 ≥ 946 ≥ 946 b. distância da corrente de fluxo retilínea (m)

≥ 46 ≥ 46 ≥ 46

c. distâncias da mira dispersa:

i. ponto distante (m) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15 ii. largura (m) ≥ 9 ≥ 9 ≥ 9 iii. ponto próximo (m) Dentro de 9 metros do

pára-choque frontal Dentro de 9 metros do pára-choque frontal

Dentro de 9 metros do pára-choque frontal

2d. Esguicho de varredura de solo:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Vazão (L/min) N/A ≥ 378 a ≤ 1135 ≥ 378 a ≤ 1135 b. distâncias de mira dispersa:

i. ponto distante (m) N/A ≥ 9 ≥ 9 ii. largura (m) N/A ≥ 3.5 ≥ 3.5 2e. Vazão no esguicho localizado embaixo do veículo

Onde especificado > 57

Onde especificado > 57

Onde especificado > 57

2f. Vazão perfurante no esguicho (L/min)

Onde especificado > 946

Onde especificado > 946

Onde especificado > 946

3. Número necessário de linhas de mangueira de água/ espuma por veículo (selecionado do seguinte)

1 2 2

3a. Linha de mangueira de água / espuma com jaqueta entrelaçada:

a. Vazão no esguicho (L/min)

≥ 360 ≥ 360 ≥ 360

b. distância da corrente de fluxo retilínea (m)

≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

c. Mira de corrente de fluxo dispersa

i. Faixa (m) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6 ii. largura (m) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5 d. Diâmetro interno da mangueira (mm)

≥ 38 ≥ 38 ≥ 38

e. Comprimento da mangueira (m)

≥ 46 ≥ 46 ≥ 46

3b. linha de mangueira enrolada de água/ espuma:

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 454 a ≤ 1999 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1999 a ≤ 6000 L

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 6000 L

a. vazão no esguicho (L/min)

360 (≥ 227 para linhas duplas de agente

extintor)

360 (≥ 227 para linhas duplas de agente

extintor)

360 (≥ 227 para linhas duplas de agente

extintor) b. Distância da corrente de fluxo retilínea (m)

≥ 20 ≥ 20 ≥ 20

c. mira de corrente de fluxo dispersa

i. Faixa (m) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6 ii. Largura (m) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5 d. Comprimento da mangueira (m)

≥ 46 (≥ 30 para linhas duplas de agente

extintor)

≥ 46 (≥ 30 para linhas duplas de agente

extintor)

≥ 46 (≥ 30 para linhas duplas de agente

extintor) 4. Agente extintor complementar

a. Capacidade (kg) ≥ 4.5 ≥ 4.5 ≥ 4.5 4a. Linha de mangueira de pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (kg/seg)

≥ 2.3 ≥ 2.3 ≥ 2.3

b. Faixa (m) ≥ 7.5 ≥ 7.5 ≥ 7.5 c. Comprimento da mangueira (m)

≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

4b. Canhão monitor de pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (kg/sec)

≥ 7 e ≤ 10 ≥ 7 e ≤ 10 ≥ 7 e ≤ 10

b. Faixa (m) ≥ 30 ≥ 30 ≥ 30 c. Largura (m) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5 4c. Canhão monitor extensível de pó químico

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (kg/sec)

≥ 5.5 ≥ 5.5 ≥ 5.5

b. Faixa (m) ≥ 30 ≥ 30 ≥ 30 c. Largura (m) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5 4d. Linha de mangueira de agente halogenado:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (kg/sec)

≥ 2.3 ≥ 2.3 ≥ 2.3

b. Faixa (m) ≥ 7.5 ≥ 7.5 ≥ 7.5 c. Diâmetro interno da mangueira (mm)

≥ 25.4 ≥ 25.4 ≥ 25.4

d. Comprimento da mangueira (m)

≥ 30 ≥ 30 ≥ 30

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Tabela 4.1.1(d) Parâmetros de Desempenho do Sistema de Agente Extintor (Unidades usadas nos USA)

Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1585 L

1. Percentual do reservatório de água de água disponível

a. no nível do solo 100% 100% 100% b. a 20% de declive lateral 75% 75% 75% c. 30% de inclinação ascendente / descendente

75% 75% 75%

2. Descarga do Canhão monitor (s)

A vazão total pode ser atingida com as linhas

de mangueira

A vazão total pode ser atingida usando um

canhão monitor de teto, canhão monitor

extensível, ou uma combinação deles.

A vazão total pode ser atingida usando um canhão monitor de

teto, canhão monitor extensível, canhão monitor de pára-choque ou uma

combinação deles. 2a. Canhão monitor de teto a. Vazão total mínima (gpm) OR

≥ 60 ≥ 750 ≥ 1250

Vazão individual do canhão monitor de teto, se usado em combinação com um canhão monitor de pára-choque (gpm)

N/A ≥ 500 ≥ 1000

b.mira de corrente de fluxo/ distâncias:

i. retilínea/ ponto distante (ft)

≥ 150 ≥ 190 ≥ 230

ii. dispersa / ponto distante (ft)

≥ 50 ≥ 65 ≥ 70

iii. dispersa / largura (m) ≥30 ≥ 35 ≥ 35 2b. Canhão monitor extensível:

a. vazão individual do canhão monitor extensível, se usado em combinação com um canhão monitor de pára-choque (gpm)

N/A ≥ 500 ≥ 1000

b. mira de corrente de fluxo / distâncias:

i. retilínea / ponto distante (ft)

N/A ≥ 190 ≥190

ii. retilínea / ponto distante (ft)

N/A ≥ 65 ≥ 70

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1585 L

iii. dispersa / largura (ft) N/A ≥ 35 ≥ 35 2c. Canhão monitor extensível:

Pode ser usado como canhão monitor

principal

Consulte as taxas de descarga para canhão

monitor de teto

Consulte as taxas de descarga para canhão

monitor de teto a. Vazão (L/min) ≥ 60 ≥ 250 ≥ 250 b. distância da corrente de fluxo retilínea (m)

≥ 150 ≥ 150 ≥ 150

c. distâncias de mira dispersa:

i. ponto distante (ft) ≥ 50 ≥ 50 ≥ 50 ii. largura (ft) ≥30 ≥ 30 ≥ 30 iii. ponto próximo (ft) Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal Dentro de 30 metros do

pára-choque frontal 2d. Esguicho de varredura de solo:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Vazão (gpm) N/A ≥ 100 a ≤ 300 ≥ 100a ≤ 300 b. distâncias de mira dispersa:

i. ponto distante (ft) N/A ≥ 30 ≥ 30 ii. largura (ft) N/A ≥ 12 ≥ 12 2e. Vazão no esguicho localizado embaixo do veículo

Onde especificado > 15

Onde especificado > 15

Onde especificado > 15

2f. Vazão perfurante no esguicho (L/min)

Onde especificado > 250

Onde especificado > 250

Onde especificado >250

3. Número necessário de linhas de mangueira de água/ espuma por veículo (selecionado do seguinte)

1 2 2

3a. Linha de mangueira de água / espuma com jaqueta entrelaçada:

a. Vazão no esguicho (gpm) ≥ 95 ≥ 95 ≥ 95 b. distância da corrente de fluxo retilínea (ft)

≥ 65 ≥ 65 ≥ 65

c. Mira de corrente de fluxo dispersa

i. Faixa (ft) ≥ 20 ≥ 20 ≥ 20 ii. largura (ft) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15 d. Diâmetro interno da mangueira (in)

≥ 1.50 ≥ 1.50 ≥ 1.50

e. Comprimento da mangueira (ft)

≥ 150 ≥ 150 ≥ 150

3b. linha de mangueira enrolada de água/ espuma:

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Parâmetros de Desempenho

Capacidade Útil Mínima Capacidade do

Reservatório de Água do Veículo

≥ 120 a ≤ 528 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 528 a ≤ 1585 gal

Capacidade do Reservatório de Água

do Veículo > 1585 L

a. vazão no esguicho (gpm) 95 (≥ 60 para linhas duplas de agente

extintor)

95 (≥ 60 para linhas duplas de agente

extintor)

95 (≥ 60 para linhas duplas de agente

extintor) b. Distância da corrente de fluxo retilínea (ft)

≥ 65 ≥ 65 ≥ 65

c. mira de corrente de fluxo dispersa

i. Faixa (ft) ≥ 20 ≥ 20 ≥ 20 ii. Largura (ft) ≥ 15 ≥ 15 ≥ 15 d. Comprimento da mangueira (ft)

≥ 150 (≥ 100 para linhas duplas de agente

extintor)

≥ 150 (≥ 100 para linhas duplas de agente

extintor)

≥ 150 (≥ 100 para linhas duplas de agente

extintor) 4. Agente extintor complementar

a. Capacidade (lb) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100 4a. Linha de mangueira de pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/seg) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5 b. Faixa (ft) ≥ 25 ≥ 25 ≥ 25 c. Comprimento da mangueira (ft)

≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

4b. canhão monitor de pó químico:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 16 e ≤ 22 ≥ 16 e ≤ 22 ≥ 16 e ≤ 22 b. Faixa (ft) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100 c. Largura (ft) ≥ 17 ≥ 17 ≥ 17 4c. Canhão monitor extensível de pó químico

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 12 ≥ 12 a ≤ 22 ≥ 12 a ≤ 22 b. Faixa (ft) ≥ 100 ≥ 100 ≥ 100 c. Largura (ft) ≥ 17 ≥ 17 ≥ 17 4d. Linha de mangueira de agente halogenado:

Onde especificado Onde especificado Onde especificado

a. Taxa de descarga (lb/sec) ≥ 5 ≥ 5 ≥ 5 b. Faixa (ft) ≥ 25 ≥ 25 ≥ 25 c. Diâmetro interno da mangueira (in)

≥ 1.00 ≥ 1.00 ≥ 1.00

d. Comprimento da mangueira (ft)

≥ 100 ≥ 100 ≥ 100

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11.2 TABELAS EXTRAÍDAS DA RESOLUÇÃO Nº115/2009 DA ANAC

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11.3 EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E INFRAESTRUTURA

Seguem abaixo os equipamentos, ferramentas, instrumentos de medição e infraestrutura sugeridos/recomendados para realização dos testes de desempenho técnico e operacional de Carros Contraincêndio (CCI) em fábrica e em território brasileiro:

11.3.1 Equipamentos:

a) 01 Rampa hidráulica com capacidade mínima de 55.000 kg, largura: 4.000mm, comprimento: 14.000mm e inclinação até 30 graus, com acesso para o veículo e equipada com colunas de segurança para evitar tombamento durante os testes;

b) 02 Macacos hidráulicos de coluna ou do tipo jacaré com capacidade de carga mínima de 20.000kg.

11.3.2 Instrumentos De Medição (com certificados de calibração válidos):

a) 01 Balança rodoviária com capacidade para 60.000kg e incremento de 10kg, display digital (Modelo de Referência: Toledo 820 Digital MTX ou equivalente técnico);

b) 01 Balança portátil com 02 (duas) plataformas para pesagem de veículos, display digital e com capacidade mínima para 20.000kg, e incremento de 10/20kg, para pesagem do veículo por eixo e por roda (Modelo de Referência: Toledo BPV 830 ou equivalente técnico);

c) 01 (um) paquímetro digital em aço inox 0-200 mm/0-8", possuindo resolução de 0,01 mm/0,0005" e exatidão de ±0,001”/ ±0,02 mm (Modelo de referência: Coolant Proof Absolute, Cód. 500-753 Mitutoyo ou equivalente técnico);

d) 01 Medidor ultrasônico digital portátil para avaliação de espessuras, com faixa de 0,7 a 200mm (Modelo de Referência: Microtest TM 510, Transdutor mod. TM- 510 CD, Thickeness Gage 179-210 ou equivalente técnico);

e) 01 Medidor de camadas ferrosas e não ferrosas, com resolução de 0,1 µm e faixa de medição de 0 a 1000 µm, para avaliação de camadas de tinta e/ou revestimentos (Modelo de Referência: Medtec CM-8829 ou equivalente técnico);

f) 02 Transferidores de ângulo simples, em aço inox, com capacidade de medição de 0 a 180°, resolução: 1 grau, goniômetro de 250mm, escala de 300mm, fixação por meio magnético ou adesivo (modelo ajustável, Modelo Pantec 14799-3250 ou equivalente técnico);

g) 01 Inclinômetro digital portátil, Medidas de 0 a +/-90º, Resolução de 0,1º, Amostragem do ângulo de inclinação em graus ou percentual da rampa (%) (Modelo de Referência: Smarttool CD-180 ou equivalente técnico);

h) 01 Trena com escala em milímetros e polegadas, em metal revestido de resina acrílica, largura aproximada de 10mm e capacidade para 10m (Modelo de Referência: Mytutoio EPK10DW1E50 Série Engineer Pocket);

i) 01 Trena de fita, largura aproximada de 13mm e capacidade para 50m (Modelo de Referência: Mytutoio SYS50DT Série Symron-S ou equivalente técnico);

j) 01 Cronômetro digital profissional com precisão mínima de ± 3%;

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k) 01 Tacômetro digital profissional sem contato, faixa de medição de 6-99999 RPM, distância de 50-300 mm e tempo de medição de 1 segundo (Modelo de Referência: Mytutoio Série 982-552 ou equivalente técnico);

l) 01 Medidor de pressão digital (manômetro), rosca 1/4" NPT, com capacidade para medição de -760mmHG a 10.000 psi, precisão de ± 0,1%, e com opção de indicação em psi e kgf/cm², com registro rápido e adaptador para 1/2" e 1” (Modelo de Referência: ± 0,1%ou equivalente técnico);

m) 01 Medidor de vazão digital, diâmetro 3”, faixa de medição 60 a 600 GPM ou 227,1 a 2271 L/MIN, medição por turbina ou sensor, precisão de 0,5% (Modelo de Referência: Marca GPI, modelo GNT ou equivalente técnico);

n) 01 Termohigrômetro digital para registro da temperatura e umidade relativa (Modelo de Referência: Instrutherm HTR-157 ou equivalente técnico);

o) 01 Decibelímetro digital portátil, com escalas de 30 a 130 dB, exatidão: ± 1.5 dB, Em Conformidade: IEC 651 Tipo 2 e ANSI S1.4 Tipo 2 ( Modelo de Referência: Medtec DL-4020 ou equivalente técnico);

p) 01 anemômetro digital para avaliação da direção e velocidade do vento; q) Tacógrafo ou velocímetro digital calibrado para medição de velocidade do veículo, com

escala de 0 a 120km/h ou 0 a 75 mph e resolução de 0,1 km/h.

11.3.3 Infraestrutura física:

a) Trecho de pista real pavimentada em concreto (rígido) ou CBUQ (flexível) com inclinação de 50% (26,6°) para avaliação do sistema de freio de serviço em sentido ascendente e descendente com comprimento mínimo de aproximadamente 25 (vinte e cinco) metros de trecho plano, 55 (cinquenta e cinco) metros de trecho inclinado e 25 (vinte e cinco) metros de trecho plano, totalizando 105 (cento e cinco) metros e com largura de 5m, para teste de frenagem a 33 e 64 km/h ou 20 a 40 mph, não podendo ultrapassar as distâncias de frenagem de 12m e 49m ou 40 a 160 ft respectivamente, em conformidade com o subitem 4.9.2.1 e tabelas 4.1.1 (a) e (b) da NFPA 414/2007 (ou mediante teste equivalente de tração da barra de tração);

b) Rampa em concreto (rígido) ou CBUQ (flexível) com inclinação de 20% (11,3°) e comprimento mínimo de 20 (vinte) metros, para avaliação do freio de estacionamento do veículo em sentido ascendente de descendente, em conformidade com o subitem 4.9.4 e tabelas 4.1.1 (a) e (b) da NFPA 414/2007;

c) Trecho de pista pavimentada e plana com comprimento reto mínimo aproximado de 1500 (mil e quinhentos) metros, ou circuito específico para testes de velocidade com superelevação de curvas, adequado para este tipo de aplicação, visando a realização dos testes de aceleração de 0 a 80,5 km/h, no qual o veículo deverá atingir a velocidade especificada em um tempo máximo de 35 segundos. Será avaliada também a velocidade máxima atingida pelo veículo, sendo de no mínimo 113 km/h ou 70 mph, em conformidade com o subitem 4.3.1.2.1 e tabelas 4.1.1 (a) e 4.1.1 (b) da NFPA 414/2007;

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d) Rampa real em concreto (rígido) ou CBUQ (flexível) com inclinação de 40% (21,8°) e comprimento de no mínimo duas vezes o comprimento do veículo ou 25 (vinte e cinco) metros, para teste no qual o veículo deverá ser capaz de ascender, parar, arrancar e continuar em sentido ascendente a uma velocidade de pelo menos 1,6 km/h (01 mph) com os agentes extintores sendo descarregados a partir do esguicho(s) do canhão monitor principal, em conformidade com o subitem 4.3.1.3 da NFPA 414/2007(ou mediante teste equivalente de tração da barra de tração);

e) Ponto de reabastecimento de água e combustível no local de realização dos testes;

Observação: Em caso de indisponibilidade das rampas e trechos de pistas inclinadas, poderá ser realizado teste equivalente com a utilização de barras de tração e células de carga, de acordo com as recomendações constantes na NFPA 414/2007.