Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e...

27
Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo 1 Tiago Pellini 2 Moacyr Doretto 3 Resumo Este artigo descreve trabalho de identificação de agrupamentos de municípios que constituem, de facto ou potencialmente, no que vem sendo denominado “territórios rurais”. Este tem por base a caracterização das economias agrárias dos municípios do Estado do Paraná a partir de indicadores extraídos do Censo Agropecuário de 1995/96 e do mapa de Aptidão Agrícola das Terras do Paraná de 1981, aplicando-se dois métodos estatísticos de análise multivariada, a saber, análise fatorial pelo método dos componentes principais e análise cluster hierárquica ascendente pelo método da média aritmética. Utilizaram-se ainda informantes-chaves e outros estudos sobre a economia regional do estado para validar o recorte territorial proposto. Os “territórios rurais” identificados neste trabalho constituem informação preliminar para o planejamento e a aplicação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento local e regional. Palavras-chaves: territórios rurais; tipologia de municípios, análise multivariada, economia regional. 1 Eng. Agr.MSc, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR. 2 Eng. Agr. PhD, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR. 3 Economista MSc, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR.

Transcript of Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e...

Page 1: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo1

Tiago Pellini2 Moacyr Doretto3

Resumo Este artigo descreve trabalho de identificação de agrupamentos de municípios que constituem, de facto ou potencialmente, no que vem sendo denominado “territórios rurais” . Este tem por base a caracterização das economias agrárias dos municípios do Estado do Paraná a partir de indicadores extraídos do Censo Agropecuário de 1995/96 e do mapa de Aptidão Agrícola das Terras do Paraná de 1981, aplicando-se dois métodos estatísticos de análise multivariada, a saber, análise fatorial pelo método dos componentes principais e análise cluster hierárquica ascendente pelo método da média aritmética. Utilizaram-se ainda informantes-chaves e outros estudos sobre a economia regional do estado para validar o recorte territorial proposto. Os “territórios rurais ” identificados neste trabalho constituem informação preliminar para o planejamento e a aplicação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento local e regional. Palavras-chaves: territórios rurais; tipologia de municípios, análise multivariada, economia regional.

1 Eng. Agr.MSc, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR. 2 Eng. Agr. PhD, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR. 3 Economista MSc, pesquisador da Área Técnica de Socioeconomia do IAPAR.

Page 2: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

1. Introdução Acredita-se que um diagnóstico analítico e descritivo das

regiões, das características dos municípios e das populações revela-se uma etapa fundamental para apontar conhecimentos que possam ser úteis ao planejamento e avaliação de ações que visem minimizar ou erradicar as situações de pobreza rural e as desigualdades regionais que ocorrem tanto em áreas de predomínio das pequenas propriedades quanto daquelas de maior tamanho (Schneider e Waquil, 2001 apud Fuentes Llanillo et al., 2003). Algumas abordagens contemporâneas sugerem que tais espaços homogêneos ou unidades analíticas relevantes para entender-se à interação entre espaço físico e população constitui um “território ”.

O termo “território” deve ser entendido aqui, portanto, como uma definição técnica a priori de um tipo de região com certa homogeneidade em suas características socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso social. Considera-se, portanto, que as ‘fronteiras’ dos territórios rurais estão continuamente sujeitas a modificações em função da evolução dos arranjos locais, tanto de natureza produtiva quanto política.

O objetivo da identificação de territórios conforme proposto é a obtenção de grupo relativamente homogêneo de municípios quanto a sua estrutura agrária, oferecendo assim subsídio para iniciativas de desenvolvimento sustentável e à elaboração e execução de políticas públicas diferenciadas, conforme as características de cada região.

2. Metodologia O fio condutor da definição desses “territórios rurais” é o trabalho “Regionalização da

Economia Agrária do Estado do Paraná” realizado pelo IAPAR com recursos do Projeto Paraná 12 Meses, que se utilizou 37 variáveis relativas à estrutura da agropecuária dos 371 municípios do Paraná existentes na época de realização do Censo Agropecuário 1995/96. Através de métodos multivariados de Análise Fatorial (7 fatores, 66% da variância) e de Análise de Conglomerados (Cluster), arbitrou-se a seleção de 20 clusters de municípios, dos quais os 9 principais foram analisados e descritos, conformando finalmente 7 mesorregiões distintas (Fuentes Llanillo et al., 20034). Os municípios foram agrupados segundo os valores assumidos pelos 7 fatores (Agricultura Moderna de Grãos, Menos Agricultura Familiar, Mais Matas e Menos Pastagens, Tecnologia Pecuária, Cafeicultura/ Lavouras Permanentes, Menos Terceirização, Mais Investimentos/Financiamentos) para cada um dos municípios. Buscando adequar este trabalho de regionalização às necessidades do novo programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em elaboração na Secretaria Estadual de Planejamento do Paraná (SEPL), as contribuições da equipe técnica permitiram um refinamento e adaptação das especificações dos agrupamentos de municípios, chegando-se aos 22 “territórios” que serão detalhados a seguir (Figura 1). É importante que se diga que tais valores dos fatores são variáveis reduzidas com média zero e variância igual a um. Dessa forma, valores positivos (> 0,5) ou muito positivos (>1,0), e negativos (<-0,5) ou muito negativos (<-1,0), representam concordância e antonímia, respectivamente, às características do fator. Valores próximos de

4 Trabalho apresentado no XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, de 27 a 30 de julho de 2004, em Juiz de Fora – MG.

Page 3: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

zero ou intermediários significam uma neutralidade com relação ao fator e/ou uma posição intermediária ao conjunto de municípios

3. Resultados Antes de iniciar a descrição desses “territórios”, é necessário destacar as características

diferenciadas da Região Metropolitana de Curitiba. Isto é, devido ao elevado nível de urbanização de alguns municípios metropolitanos, considerou-se irrelevante prender-se à análise das características da agropecuária dos mesmos, e de antemão foi constituída, como uma máscara, a “Metropolitana de Curitiba”, chamada de “território 1”, do qual fazem parte os 11 municípios: Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo

Page 4: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

Figu

ra 1

.

Page 5: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

Largo (mais Campo Magro pós-1996), Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras e São José dos Pinhais. Tais municípios, com características eminentemente urbanas, podem receber um estudo posterior para caracterização da sua dinâmica econômica. No Anexo estão expressas as características da agricultura dos municípios metropolitanos, através dos valores dos sete fatores para cada um deles.

Dentre as principais características da “Metropolitana” está a predominância da agricultura familiar (fator 2), com exceção dos municípios de Pinhais e Piraquara, que são nitidamente de agricultura patronal, e Quatro Barras, que apresenta uma situação intermediária. Outra marca é a significativa presença das matas nativas (fator 3), cujos valores superam 1 em todos os municípios menos Araucária. No fator 5 podemos observar a expressividade das lavouras permanentes, principalmente frutas, que atinge altos valores em Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Piraquara e Quatro Barras, sendo ainda significativo (0,5 < x < 1,0) em Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Campo Largo e Pinhais. No fator 6, predomina o uso de empreita tradicional e pouca terceirização.

A oeste da Região Metropolitana aparece três territórios (4, 6 e 7) oriundos de um mesmo tipo de município (cluster 3) chamado de “Agricultura Familiar e Matas Nativas”, onde predomina uma agricultura familiar com pouca a média modernização, de baixo investimento, presença significativa de matas nativas e onde são comuns as empreitas do tipo tradicional, que se constitui num quadro típico da região centro-sul do Paraná.

O “território 4”, que pode ser chamado de “Grande Lapa”, é formado pelos municípios (11) de Agudos do Sul, Balsa Nova, Campo do Tenente, Contenda, Lapa, Mandirituba, Piên, Porto Amazonas, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul. Os valores dos fatores de cada município são apresentados no Anexo.

Com relação à “Grande Lapa”, as marcas fortes são no fator 2, que é a predominância do modelo familiar de exploração, inclusive com lavouras tradicionais, com exceção de Porto Amazonas e com pouca intensidade em Balsa Nova, Campo do Tenente e Tijucas do Sul. No fator 3 é marcante a presença das matas nativas em todos os municípios (≥1); no fator 6, o predomínio da empreita tradicional em detrimento da terceirização; e no fator 7, a exceção de Mandirituba, os baixos níveis de investimentos e financiamentos. Pelo fator 1, há pouca agricultura moderna de grãos, sendo exceções Contenda e Balsa Nova. A região apresenta vários municípios com elevado uso de tecnologia pecuária, como Agudos do Sul, Balsa Nova, Contenda, Mandirituba, Piên, Porto Amazonas e Quitandinha, que se relacionam à bacia leiteira metropolitana. Mandirituba apresenta um alto valor para lavouras permanentes (fator 5). A maior parte dos municípios (8) pertencem ao cluster 3. Nota-se que Porto Amazonas é um município diferenciado na região, com um modelo patronal, principalmente no setor florestal, que o colocava num cluster muito diferente dos demais (15). Por sua vez, Campo do Tenente e Tijucas eram do cluster 2. Os municípios mais dinâmicos são Lapa e Rio Negro.

O “território 6” pode ser denominado de “Grande Irati” e é formados pelos municípios (14) de Antonio Olinto, Imbituva Ipiranga, Irati, Ivaí, Mallet, Paula Freitas, Paulo Frontin, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, São João do Triunfo, São Mateus do Sul e Teixeira Soares. No Anexo são apresentados os valores dos fatores.

Todos estes municípios são oriundos do cluster 3. As principais características deste território estão associadas ao fator 2, com um padrão ainda mais marcado de exploração familiar na “Grande Irati” do que na “Grande Lapa”. No fator 3 é marcante a presença das matas nativas em todos os municípios (≥1); no fator 6, o predomínio da empreita tradicional em detrimento da terceirização; e, no fator 7, os baixos níveis de investimentos e financiamentos. Pelo fator 1, há uma variação grande, porém é significativa a presença de agricultura moderna de grãos em municípios como Rio Azul, Paulo Frontin, Irati e Mallet. A cidade-pólo é Irati.

Page 6: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

O “território 7” é denominado “União da Vitória” e é formados pelos municípios de Bituruna, Cruz Machado, Porto Vitória e União da Vitória. Tem características transicionais e foi agregado também por critérios de organização política e administrativa. As principais características dos municípios deste território aparecem no Anexo.

O Anexo mostra que, mesmo sendo oriundos de três clusters diferentes, predominam características de semelhança entre estes municípios no fator 2, repetindo o caráter familiar das explorações, inclusive com suas lavouras tradicionais. O fator 3 indica forte presença das matas nativas; o fator 7, características de baixo investimento e financiamento; e, o fator 1, baixíssima presença de agricultura moderna de grãos. O município-pólo é União da Vitória.

A seguir são apresentados quatro territórios predominantemente oriundos do cluster 2 de municípios: territórios 2 (“Litoral”), 3 (“Ribeira”), 5 (“Ponta Grossa”) e 9 (“Guarapuava”). Genericamente esse tipo de município foi descrito como “Agropecuária Extensiva de Baixa Modernização com Matas Nativas” onde há muitas matas nativas, uma agropecuária extensiva, com ilhas de agricultura moderna (por exemplo, em Carambeí , Ponta Grossa, Guarapuava e na Colônia Witmarsum - Palmeira).O território 2 é o “Litoral”, abrangendo Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Paranaguá. De forma geral a agropecuária é de baixíssima expressão, como pode ser visto no Anexo. A cidade pólo é Paranaguá.

O fator 1 altamente negativo denota a ausência da agricultura moderna de grãos. A magnitude da preservação florestal está clara nos valores do fator 3. Predomina a empreita tradicional em detrimento da terceirização (fator 6) e um surpreendente nível de investimentos e financiamentos (fator 7). Morretes e Guaratuba apresentam altos valores para lavouras permanentes (fator 5).

O território 3 é o “Ribeira” formado pelos municípios (7) de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tunas do Paraná. Esta é uma região de relevo acidentado e muitas dificuldades de acesso. Algumas de suas características são mostradas no Anexo.

Todos os municípios são oriundos do mesmo cluster (2).Os valores altamente negativos do fator 1 mostram que a agricultura moderna de grãos era praticamente ausente, existindo uma concentração relativamente forte no acesso à terra (maior desigualdade em comparação com outras regiões). No fator 2, predomina o caráter familiar das explorações, de forma menos pronunciada em Tunas e Adrianópolis. Há presença de matas nativas (fator 3), mas em menor escala que no Litoral ou mesmo Ponta Grossa. O fator 4 aponta para uma quase ausência de uso de tecnologia pecuária. Em Adrianópolis e Bocaiúva do Sul, há mais investimentos e financiamentos (fator 7) e mais uso de terceirização (fator 6). O fator 5 (Lavoras Permanente) tem destaque em Adrianópolis, evidenciando a importância da citricultura no município.

O território 5 denominado de “Ponta Grossa”, principalmente nos Campos Gerais, compõe-se de 10 municípios: Arapoti, Castro (mais Carambeí pós-1996), Jaguariaíva, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Sengés, Telêmaco Borba (mais Imbaú pós-1996), Tibagi e Ventania. Outras características são apresentadas no Anexo.

Pela análise do fator 2, predomina um caráter patronal nas explorações que é bastante característico, com exceção de Castro e Piraí do Sul. No fator 3, a grande presença de matas nativas e também plantadas evidencia a maciça presença do setor florestal na região, cujo exemplo extremo é Telêmaco Borba. Com relação ao fator 1, provavelmente devido a vastidão dos municípios, não é perceptível nos números a expressão de uma agricultura moderna de grãos, à exceção de Palmeira (oriundo do cluster 3), embora sabe-se que tal atividade existe com significância nos municípios de Arapoti, Castro, Ponta Grossa e Tibagi . No fator 6, predomina a terceirização sobre a empreita

Formatado: Fonte: NãoNegrito

Page 7: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

tradicional, exceto em Arapoti e Palmeira, que são oriundos de outros clusters (9 e 3). Com relação aos investimentos e financiamentos, os valores são altos em Arapoti e Castro, e intermediários em Telêmaco Borba, Ponta Grossa, Piraí do Sul e Ventania. A cidade pólo é Ponta Grossa, mas existe muito dinamismo em Arapoti, Castro (e atualmente em Carambeí), Telêmaco Borba e ainda Piraí do Sul e Palmeira.

O território 9 é “Guarapuava”, formado por 6 municípios: General Carneiro, Guarapuava, Inácio Martins, Palmas, Pinhão (mais Reserva do Iguaçu pós-1996) e Turvo. Essa região de grandes altitudes, alternando campos e matas, e com uma significativa exploração florestal. Os valores dos fatores para cada um dos municípios (Anexo) indicam algumas características que determinaram o seu agrupamento neste território.

Todos os municípios são oriundos do mesmo cluster (2), que é chamado de “Matas Nativas e Baixa Modernização de Grãos”. No fator 1, os valores altamente negativos denotam uma condição de pouca a ausente agricultura moderna de grãos (mesmo com “ilhas” de lavouras modernas) e grande concentração no acesso à terra (maior desigualdade). Com relação ao fator 2, predomina o caráter familiar das explorações em Pinhão, Turvo e Inácio Martins, enquanto em General Carneiro, Palmas e Guarapuava predominam um caráter mais patronal (empregados permanentes). Uma das características mais marcantes destes municípios é a significativa presença de matas nativas, com o fator 3 assumindo valores sempre superiores a 1. Há poucas pastagens plantadas e é baixo o uso de tecnologia pecuária (fator 4). Não há presença significativa nem de empreita tradicional nem de terceirização (fator 6). Com relação ao fator 7, são baixos os investimentos e financiamentos recebidos pela agricultura. A cidade-pólo é Guarapuava.

A partir deste ponto são apresentados quatro territórios predominantemente formados por municípios do cluster 4 que significa “Agricultura Familiar de Média a Baixa Intensidade, Mista de Lavoura e Pecuária”, que são os territórios 10 (Grande Sudoeste), 8 (Cantuquiriguaçu), 11 (Paraná Centro) e 16 (Ortigueira).

O território 10 é o “Grande Sudoeste”, com 37 municípios que formam uma grande região com mais de um território. Desse modo, para mostrar os valores dos fatores no Anexo, optou-se por uma divisão de 3 sub-territórios, a saber: “Pato Branco” (14), “Francisco Beltrão” (10) e “Fronteira” (13).

A marca registrada desse Grande Sudoeste está nos fatores 2, 3, 4 e 6. No fator 2, a freqüência de valores altamente negativos mostra uma predominância do caráter familiar das explorações. No fator 3 (mais matas, menos pastagens), os valores significativamente negativos mostram que, à exceção de alguns municípios de “Pato Branco”, existem poucas porções de matas nativas na região, sendo notória a importância das pastagens plantadas na ocupação do solo. Essa evidência, associada aos geralmente altos valores de uso de tecnologia pecuária (fator 4), à dominância de valores positivos de agricultura moderna de grãos (fator 1) e a uma relativamente boa distribuição do acesso à terra, acabam por fundamentar a denominação “Agricultura Familiar de Média Intensidade Mista de Lavoura e Pecuária”. Em adição a isso, os valores geralmente negativos do fator 6 mostram uma significativa utilização pelos produtores de serviços terceirizados via aluguel de máquinas.

O sub-território de “Pato Branco” tem catorze municípios, a maior parte deles (onze) oriundos do cluster 4, dois municípios do cluster 3 e um município do cluster 17 (unitário). Esse sub-território tem a maioria de seus municípios (8) com altos valores para agricultura moderna de grãos (fator 1), sendo os outros (5), Sulina, Saudade do Iguaçu, Chopinzinho, Mangueirinha e Clevelândia aqueles com recursos naturais menos propícios. No fator 2, o caráter dominante da exploração familiar não é tão elevado em “Pato Branco” como em “Francisco Beltrão” ou na “Fronteira”. Para o fator 3, “Pato Branco” é o sub-território com mais matas (e menos pastagens), principalmente em Clevelândia, Honório Serpa, Mangueirinha e Renascença.No fator 4, é relativamente alto o uso de

Page 8: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

tecnologia pecuária, mas menor que em “Francisco Beltrão”. É inexpressiva a importância das lavouras permanentes (fator 5). Contudo, os dados utilizados (Censo Agropecuário 1995/96) não levam em conta o Plano Municipal de Fruticultura de Pato Branco, que foi implantado em 1996/97 e que provavelmente resultou numa intensificação das lavouras permanentes no local. No fator 7, predominam valores baixos e alguns médios de investimentos e financiamentos. A cidade-pólo é Pato Branco.

O sub-território de “Francisco Beltrão” tem dez municípios, dos quais seis são oriundos do cluster 4, três do cluster 11 e um do cluster 18 (unitário). Como principal característica do sub-território está a presença significativa de agricultura moderna de grãos (fator 1), o caráter familiar das explorações, que atinge os valores mais altos do estado (fator 2), matas quase ausentes e muitas pastagens plantadas (fator 3), junto a um uso intensivo de tecnologia pecuária (fator 4), principalmente nos municípios de Dois Vizinhos , Enéas Marques, Francisco Beltrão e Nova Esperança do Sudoeste (clusters 11 e 17), o que sugere uma intensiva pecuária de galpões. Destaque para os valores do fator 5 para os municípios de Dois Vizinhos, Enéas Marques e Francisco Beltrão, o que pode estar representando presença significativa de culturas perenes como frutas e/ou presença significativa de parceria. No fator 6, a terceirização via aluguel de máquinas predomina sobre a empreita tradicional. No fator 7 devem-se destacar os valores de médio a altos nos investimentos e financiamentos recebidos (fator 7). A cidade-pólo é Francisco Beltrão.

O sub-território “Fronteira” tem treze municípios todos oriundos do cluster 4, e a princípio, não há cidade polar a despeito de um maior dinamismo de Barracão e Capanema. Como características principais está uma moderada expressão de agricultura moderna de grãos (fator 1), que alterna municípios com recursos naturais mais favoráveis e municípios com menor aptidão, como Salgado Filho, Pinhal de São Bento, Flor da Serra do Sul, Marmeleiro, Barracão e Ampére. No fator 2, há indicação de uma altíssima participação das explorações familiares, repetindo o ocorrido em “Francisco Beltrão”, bem como quanto a quase ausência de matas e muitas pastagens plantadas (fator 3). Contudo, esses dois sub-territórios diferenciam-se pelos por um uso significativo, porém inferior , de tecnologia pecuária(fator 4) e por baixos valores de investimentos e financiamentos recebidos (fator 7) no sub-território “Fronteira”.

O território 8 é a “Cantuquiriguaçu”, formada por treze municípios, a grande maioria (onze) oriunda do cluster 4, um do cluster 3 (Virmond) e um do cluster 7 (Campo Bonito). Após 1996 o município de Foz do Jordão emancipou-se de Candói, o município de Porto Barreiro emancipou-se de Laranjeiras do Sul e o município de Espigão Alto do Iguaçu emancipou-se de Quedas do Iguaçu. Essa região, que se estende entre os Rios Piquiri e Iguaçu em altitudes de 500 a 1000m, onde ocorrem vastas extensões de solos declivosos e pedregosos, tem suas principais características descritas no Anexo.

Pelos valores do fator 1, a agricultura moderna de grãos é pouco expressiva e há elevada concentração no acesso à terra (pelo menos até 1995, quando se iniciaram diversos assentamentos de reforma agrária). Predominam numericamente as explorações de caráter familiar, com exceção de Campo Bonito (fator 2). As matas que foram a principal cobertura dessa região até poucos anos, atualmente são poucas, exceto em municípios como Campo Bonito, Candói, Ibema, Rio Bonito do Iguaçu (cuja situação se alterou pós-1996) e Virmond. As pastagens plantadas também são pouco expressivas, gerando valores próximos de zero no fator 3. No fator 4, é baixo o uso de tecnologia pecuária, tanto na lotação das pastagens como no uso de insumos, exceto nos municípios de Laranjeiras do Sul, Três Barras do Paraná e Virmond. As lavouras permanentes estão ausentes (fator 5) e é baixo o nível de investimentos e financiamentos (fator 7), o que consolida o território como de “Agricultura Familiar de Baixa Intensidade Mista de Lavoura e Pecuária”. Sua cidade-pólo é Laranjeiras do Sul.

Page 9: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

O território 11 é o “Paraná Centro” formado por treze municípios, onze deles oriundos do cluster 4 e dois do cluster 10. A região atualmente conta com mais três municípios: Boa Ventura do São Roque, Rio Branco do Ivaí e Campina do Simão. De características similares a Cantuquiriguaçu, os valores dos fatores estão no Anexo.

No fator 1 existe a predominância de valores altamente negativos, o que representa a pouca expressão da agricultura moderna de grãos e uma alta concentração no acesso à terra, exceção feita a Nova Cantu e Manoel Ribas, que estão incorporados a um modelo de agricultura mais mecanizada.

Com relação ao fator 2, predomina um padrão familiar de exploração na maior parte dos municípios, exceto outra vez Nova Cantu e Manoel Ribas, além de Iretama. Como no caso da Cantuquiriguaçu, a combinação de valores nulos a pouco negativos no fator 3, juntamente com valores negativos no fator 4, denota a existência de poucas matas nativas com a significativa presença de pastagens, mas de baixa lotação e com baixo uso de tecnologia, características de uma pecuária bovina extensiva. As lavouras permanentes estão ausentes (fator 5). Predomina a empreita tradicional, exceto nos municípios de Manoel Ribas, Nova Cantu e Nova Tebas, onde a terceirização via aluguel é mais freqüente. O nível de investimentos e financiamentos (fator 7) é em geral baixo (médio para alguns municípios), sendo um pouco superior à Cantuquiriguaçu e comparável com o sub-território Pato Branco, o que nos permite chamar o território de “Agricultura Familiar de Baixa Intensidade Mista de Lavouras e Pecuária”. A cidade-pólo é Pitanga.

O último território daqueles onde predomina os municípios do cluster 4 é o “território 16” denominado de “Ortigueira” , formado por Curiúva, Figueira (cluster 1), Ortigueira, Reserva, São Jerônimo da Serra e Sapopema. Essa região é tipicamente transitória entre o segundo e terceiro planaltos do Paraná, com relevo acidentado e baixos índices de desenvolvimento. Ortigueira é a cidade com mais dinamismo sem necessariamente comportar-se como pólo. Os fatores dos municípios estão no Anexo.

Os valores altamente negativos do fator 1 apontam para uma quase ausência da agricultura moderna de grãos, sendo que no fator 2 predomina o padrão familiar de exploração, inclusive com lavouras tradicionais. Os valores do fator 3 indicam a existência de poucas matas nativas e com uma significativa ocupação com pastagens, mas com uma pecuária que segundo os valores do fator 4 utiliza baixa tecnologia. Somente Figueira (cluster 1) apresenta significativa presença de lavouras permanentes, no caso café (fator 5). No fator 7, os investimentos e financiamentos são de baixos a médios. Todas essas características consolidam o território como de “Agricultura Familiar de Baixa a Média Intensidade Mista de Lavoura e Pecuária”.

A partir daqui serão descritos dois territórios,“Norte Pioneiro” e “Vale do Ivaí”, que, diferentemente do que foi visto até aqui, são formados por basicamente três diferentes tipos de municípios, relacionados aos seguintes clusters: cluster 1- Café e/ou Lavouras Permanentes e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas Nativas; cluster 5- Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente; e cluster 4- Agricultura Familiar de Média Intensidade, Mista de Lavoura e Pecuária.

O território 17, o “Norte Pioneiro”, com 23 municípios, é uma região limítrofe com o estado de São Paulo, próxima aos Rios Itararé e Paranapanema, a qual foi mais intensamente ocupada no Ciclo do Café a partir dos anos 20 do século passado, através do regime de fazendas. De terras menos férteis que o Norte do Paraná, a região passou por um processo de estagnação, que revela um quadro geral de uma pecuária bovina de baixa intensidade, onde ocorrem núcleos de maior dinamismo em torno do café, outras lavouras frutíferas e mandioca para polvilho, dentre outros. As cidades-pólo são Jacarezinho, Santo Antônio da Platina e Siqueira Campos, com algum dinamismo em Wenceslau Braz, Joaquim Távora, Ibaiti e Ribeirão do Pinhal.

Page 10: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

Pela análise do Anexo, em termos gerais o que mais marca o Norte Pioneiro é a pouca presença ou quase ausência da agricultura moderna de grãos, onde o fator 1 assume valores altamente negativos (exceto Santa Amélia e Abatiá), e a ocupação significativa da área com pastagens e restando poucas matas nativas, expressas pelos valores negativos no fator 3. A região pode ser dividida em 3 sub-territórios, conforme apresentado no Anexo.

O primeiro sub-território é “Ribeirão do Pinhal”, na transição do Norte Pioneiro com Cornélio Procópio, que consiste num conglomerado de três municípios, formado por Ribeirão do Pinhal, Abatiá e Santa Amélia (cluster 16, que é uma variação mais intensa em café do cluster 1), claramente marcados como um núcleo produtor de café, pelos altos valores assumidos pelo fator 5. Predomina a agricultura de caráter patronal em Ribeirão do Pinhal e Santa Amélia, e intermediária em Abatiá. As pastagens plantadas ocupam parcela significativa da área, suportando pecuária bovina de baixa intensidade.

O segundo sub-território é “Siqueira Campos”, constituído por onze municípios onde predomina um caráter mais familiar de exploração (fator 2), onde aparecem dois núcleos de cafeicultura e para os quais os valores do fator 5 são altos. Um deles é formado por Jaboti , Japira e Pinhalão (todos do cluster 1) e o outro por Carlópolis (cluster 6, que é uma variação mais intensa em lavouras permanente e mais patronal que o cluster 1), Salto do Itararé, Siqueira Campos (ambos do cluster 1) e Wenceslau Braz (cluster 3) . Nos demais município (Tomazina, Joaquim Távora, São José da Boa Vista e Santana do Itararé) prevalece uma agricultura familiar de média a baixa intensidade, mista de lavoura e pecuária, típica do cluster 4 de municípios.

O terceiro sub-território é “Jacarezinho”, onde estão congregados nove municípios: Congonhinhas, Conselheiro Mairinck, Guapirama, Ibaiti, Jacarezinho, Jundiaí do Sul, Quatiguá, Ribeirão Claro e Santo Antonio da Platina. Todos provêm do cluster 5 , caracterizados como de “Pastagens Plantada e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas e Mais Mão–de-obra Permanente”.

O território 15 é o “Vale do Ivaí”, formado por 20 municípios que tem como principais cidades Apucarana e Ivaiporã. Região de ocupação mais recente, já no fim do Ciclo do Café nos anos 1960 e 70, sofreu certa estagnação e um certo processo de pecuarização extensiva a partir de meados dos anos 80, exceto naqueles municípios mais integrados à agricultura moderna de grãos. O Anexo mostra os valores dos fatores para os municípios deste território, os quais indicam algumas das suas principais características. Os dados foram dispostos segundo dois sub-territórios: “Apucarana” e “Ivaiporã”.

A marca mais característica do “Vale do Ivaí” é revelado pelos valores altamente negativos do fator 3, indicando que parte significativa da área é ocupada com pastagens plantadas e que há poucas matas nativas. É baixo o uso de tecnologia pecuária (fator 4), o que sugere a existência de uma pecuária bovina de baixa intensidade, principalmente naqueles municípios com relevo mais acidentado e/ou nas áreas mais desgastadas. Predomina o caráter familiar nas explorações, mas há municípios como Bom Sucesso, Marumbi, São João do Ivaí e Faxinal onde o caráter patronal baseado na mão-de-obra permanente está mais presente (fator 2).

Existem três núcleos onde a cafeicultura (cluster 1 – Café e Pecuária Extensiva, Sem Matas Nativas) é importante: a) Apucarana/Cambira/Jandaia do Sul; b) Corumbataí do Sul (e talvez Barbosa Ferraz); e c) Lidianópolis (e talvez Grandes Rios).

Existem 7 municípios do cluster 5 (Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente), que são Ivaiporã, Faxinal, Jardim Alegre, Lunardelli, Bom Sucesso, Marumbi e Novo Itacolomi, que representam bem essa tendência regional para a pecuarização extensiva.

Há 4 municípios do cluster 4 (Agricultura Familiar de Média Intensidade Mista de Lavoura e Pecuária) que são Califórnia, Rio Bom, Barbosa Ferraz e Grandes Rios. Existem Formatado: Fonte: 12 pt

Page 11: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

ainda 4 municípios que pertencem ao cluster 10 (Agricultura Moderna de Grãos e Empreita Tradicional), que são Kaloré, São João do Ivaí, Godoy Moreira e Borrazópolis, os quais são mais incorporados num modelo de agricultura mais intensiva típicas do norte e oeste do Paraná.

A partir deste ponto são apresentados seis territórios cuja principal característica é a Agricultura Moderna de Grãos. São eles “Cornélio Procópio” (território 18), “Londrina” (território 19), “Maringá” (território 20), “Campo Mourão” (território 14), “Cascavel” (território 12) e “Lindeiros” (território 13).

Esses territórios são, na essência, formados por quatro tipos de municípios, que são a seguir apresentados, em ordem decrescente de ocorrências: cluster 7 (55 ocorrências)- “Agricultura Moderna de Grãos e Pouca Pecuária e Mais Mão-de-obra Permanente”; cluster 10 (21 ocorrências)- “Agricultura Moderna de Grãos e Empreita Tradicional, Sem Café ou Lavouras Permanentes”; cluster 8 ( 8 ocorrências)- “ Agricultura Moderna de Grãos, Café e/ou Lavouras Permanentes e Mais Mão-de-obra Permanente”; e cluster 11 (8 ocorrências) – “Agricultura Moderna de Grãos Familiar com Terceirização, Com Pecuária Intensiva”. Na formação desses 6 territórios são também importantes os municípios do cluster 5 (23 ocorrências, principalmente em “Maringá” (15) e “Londrina”(6)) e os municípios do cluster 4 (15 ocorrências “Lindeiros”(9) e “Cascavel” (6)).

O território 18 é “Cornélio Procópio” formado por 19 municípios, 18 deles pertencentes ao cluster 7 e 1 município pertencente ao cluster 10 , é uma típica região de agricultura moderna de grãos, conforme se apresenta no Anexo.

Uma das principais características de “Cornélio Procópio” está nos altos valores do fator 1, indicando o desenvolvimento de uma robusta agricultura moderna de grãos. Os valores neutros e positivos no fator 3, e os valores altamente negativos do fator 4, consolidam a idéia de que há pouca pecuária. No fator 2, os valores positivos e altamente positivos indicam uma maior utilização de mão-de-obra permanente, revelando um caráter mais patronal na agricultura regional. Ao analisar o fator 5, percebe-se a presença discreta mas importante das lavouras permanentes e/ou do café principalmente em Andirá, Assai, Bandeirantes,Cambará, Cornélio Procópio, Nova América da Colina, Nova Fátima, Rancho Alegre, Santa Mariana, São Sebastião da Amoreira e Uraí. Os municípios variam muito quanto à terceirização (fator 6) e, exceto em alguns municípios como Barra do Jacaré, Itambaracá, Jataizinho e Nova América da Colina, predominam baixos níveis de investimento e financiamentos recebidos (fator 7). O território de Cornélio Procópio pode ser descrito como “Agricultura Moderna de Grãos e Pouca Pecuária, Com Presença de Lavouras Permanentes e Mais Mão-de-obra Permanente (Patronal)”. A cidade-pólo é Cornélio Procópio, mas há dinamismo também em Bandeirantes.

O território 19 é “Londrina”, formado por 21 municípios, sendo 14 deles mais afetos à agricultura moderna de grãos, que se divide em dois núcleos, um onde predominam municípios do cluster 7 (Agricultura Moderna de Grãos, Pouca Pecuária e Mais Mão-de-obra Permanente), e outro onde predominam municípios do cluster 8 (Agricultura Moderna de Grãos, Muito Café e/ou Lavouras Permanentes e Mais Mão-de-obra Permanente). Além disso, existe um núcleo com 2 municípios muito ligados à agroindústria canavieira, que conformam um cluster diferenciado (cluster 15). Por critérios geopolíticos, isto é, por estarem profundamente ligados a Londrina, 5 municípios característicos do Arenito Caiuá, que fazem parte do cluster 5 (Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente) integram também o território de Londrina. Os valores dos fatores por município são apresentados no Anexo, dispostos segundo 4 sub-territórios.

Page 12: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

A cidade-pólo é Londrina, mas há um eixo metropolitano constituído por Ibiporã, Londrina, Cambé, Rolândia e Arapongas, cujas características de urbanização são essenciais para o planejamento regional.

Na agricultura existem traços comuns à região, que é o caráter mais patronal das explorações agrícolas, com importância significativa da mão-de-obra permanente (fator 2 – Menos Mão-de-obra Familiar).

O primeiro sub-território, de municípios do cluster 7, foi batizado como “Londrina/Ibiporã”, e é constituído pelos municípios de Primeiro de Maio, Alvorada do Sul, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Ibiporã, Londrina (e atualmente também Tamarana), Marilândia do Sul e Mauá da Serra. Apresentam valores altos para agricultura moderna de grãos (fator 1). Predomina o caráter patronal, com mais mão-de-obra permanente (fator 2), e há pouca pecuária em vista dos valores dos fatores 3 e 4. Os investimentos e financiamentos recebidos atingem valores próximos e superiores a 0,5, indicando que predominam níveis médios para essas variáveis.

O segundo sub-território, de municípios do cluster 8, foi nominado como “Cambé/ Rolândia /Arapongas”, e é constituídos pelos municípios de Cambé, Rolândia, Arapongas, Pitangueiras, Miraselva (atualmente mais Prado Ferreira) e Sabáudia. Da mesma forma que “Londrina/Ibiporã”, apresenta valores altos para agricultura moderna de grãos (fator 1). Predomina o caráter patronal, com mais mão-de-obra permanente (fator 2), e há pouca pecuária, em vista dos valores dos fatores 3 e 4. A diferenciação está no fator 5, que apresenta altos valores para presença de café e/ou outras lavouras permanentes. No fator 7, predominam baixos investimentos e financiamentos.

O sub-território “Porecatu” é formado pelos municípios de Porecatu e Florestópolis (cluster 15). Apresenta valores próximos de zero para agricultura moderna de grãos (fator 1). O caráter patronal se acirra, atingindo valores dos mais altos do estado do Paraná (fator 2). Há poucas pastagens (muita cana) e alto uso de tecnologia pecuária (fatores 3 e 4). Ocorre ainda bastante empreita , com pouca terceirização (fator 6).

O sub-território “Jaguapitã” é formado por Jaguapitã, Guaraci, Centenário do Sul, Cafeara e Lupionópolis, todos municípios do cluster 5. Apresenta valores medianamente negativos para agricultura moderna de grãos (fator 1) ,ou seja, pouca presença dessa atividade. Agricultura têm caráter predominantemente patronal, com mais uso de mão-de-obra permanente (valores iguais ou superiores a 1 no fator 2). Há presença significativa de pastagens e uso relativamente elevado de tecnologia pecuária (fatores 3 e 4). Esses são municípios típicos do Arenito Caiuá, de “Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente”.

O território 20 é “Maringá”, que, a exemplo de Londrina, foi considerado no sentido amplo de sua abrangência geopolítica. É constituído por 34 municípios, e foi organizado em três sub-territórios: “Lavoureira de Maringá”, “Nova Esperança” e “Colorado”, conforme mostra o Anexo.

A cidade-pólo é Maringá, mas existe um eixo metropolitano formado por Marialva, Sarandi, Maringá e Paissandu, e outras áreas com bastante dinamismo, como Nova Esperança e Colorado.

Na agricultura, existem traços comuns à região, que é o caráter mais patronal das explorações agrícolas, com importância significativa da mão-de-obra permanente (fator 2 – Menos Mão-de-obra Familiar).

No primeiro sub-território, “Lavoureira de Maringá”, estão 17 municípios cuja principal característica é a agricultura moderna de grãos, o que pode ser confirmado pelos altos valores do fator 1 e pela existência de 14 municípios dos clusters 7 (dez), 8 (três) e 10 (um), que são característicos desse tipo de agricultura. Os valores neutros e positivos do fator 3, e os predominantemente negativos do fator 4, consolidam uma situação de pouca

Formatado: Recuo: Primeiralinha: 1,27 cm

Page 13: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

pecuária bovina. Os altos valores do fator 5 indicam que há um núcleo de concentração de Café e/ou Lavouras Permanentes nos municípios de Astorga, Mandaguari, Marialva, Sarandi, Maringá, Mandaguaçu e Floraí. No fator 6, predomina a terceirização de máquinas via aluguel em detrimento da empreita tradicional, que é dominante somente em Doutor Camargo e Ângulo.

No segundo sub-território, “Nova Esperança”, encontra-se 5 municípios: Nova Esperança, Atalaia, Uniflor, Presidente Castelo Branco e Cruzeiro do Sul. Nesses municípios as principais características são o café e outras lavouras permanentes, como a amoreira e a uva, junto com muitas pastagens, significativo uso de tecnologia pecuária, sem matas nativas e maior utilização de mão-de-obra permanente e parceiros, bem típico dos municípios do cluster 1 (Café/ Lav. Perm. e Pecuária Sem Matas Nativas).

No terceiro sub-território, “Colorado”, estão 12 municípios, sendo que 11 deles pertencem ao cluster 5 (Pastagem Plantada e Pecuária Bovina Extensiva Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente). A exceção é Paranapoema, que com indicadores extremos, formou solitariamente o cluster 19. Estes municípios são municípios típicos do Arenito Caiuá, sendo escassa a agricultura moderna de grãos (fator 1), utilizando mais mão-de-obra permanente que familiar (fator 2), ocorrendo muitas pastagens plantadas (fator 3) e alto uso de tecnologia pecuária (fator 4). Lavouras Permanentes só aparecem em Colorado e Munhoz de Melo.

O território 14 é “Campo Mourão”, que é uma típica região de agricultura especializada em grãos. Constituído por 16 municípios, 14 deles pertencem ao cluster 7 (Agricultura Moderna de Grãos e Pouca Pecuária e Mais Mão-de-obra Permanente) e 2 pertencem ao cluster 10 (Agricultura Moderna de Grãos e Empreita Tradicional, Sem Café ou Lavouras Permanentes), conforme apresentado no Anexo.

Os altos valores do fator 1, com exceção de Goioerê e Janiópolis, ratificam o desenvolvimento de uma robusta agricultura mecanizada de grãos. Os valores do fator 2 apontam para um significativo uso de mão-de-obra permanente, caracterizando uma agricultura mais patronal nos níveis de “Londrina” e “Maringá”. Os valores positivos do fator 3 indicam menos pastagens mais do que muitas matas nativas. Juntamente com os valores negativos do fator 4 , corroboram um quadro de pouca pecuária bovina, até pela especialização em lavouras. À exceção de Jussara e Terra Boa, as lavouras permanentes são insignificantes (fator 5). No fator 6, em Janiópolis e Juranda (cluster 10) predomina a empreita tradicional, assim como em menor escala é significativa em Boa Esperança, Jussara e Peabiru. Em Farol, Luiziana e Mamborê predomina a terceirização via aluguel de máquinas, que também é significativa em Campina da Lagoa, Engenheiro Beltrão, Fênix, Quinta do Sol e Rancho Alegre do Oeste. No fator 7, existem maiores investimentos e financiamentos nos municípios de Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Goioerê, Janiópolis, Juranda e, principalmente, Jussara.

O território 12 é “Cascavel”, que congrega 20 municípios de 5 diferentes clusters (4, 7, 10, 11 e 16) mas que, no seu conjunto, é uma região de agricultura moderna de grãos com presença significativa da pecuária (exceto no cluster 7), principalmente a bovina, como pode ser visto no Anexo, que congrega os municípios em 3 sub-territórios.

A norte caracteriza-se um sub-território denominado de “Assis Chateaubriand”, com 5 municípios do cluster 10 (“Agricultura Moderna de Grãos e Empreita Tradicional, Com Pecuária e Sem Café ou Lavouras Permanentes”), 2 municípios do cluster 16 (“Agricultura Moderna de Grãos, Muitas Pastagens e Pecuária Bovina de Baixa Intensidade e Muito Café e/ou e 3 municípios do cluster 4 (“Agricultura Familiar de Média a Baixa Intensidade, Mista de Lavoura e Pecuária”). De forma geral podemos caracterizar este sub-território como de agricultura moderna de grãos (fator 1), alternando municípios com mais mão-de-obra familiar e com mais mão-de-obra permanente (fator 2),

Page 14: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

presença significativa de pastagens (fator 3), baixo uso de tecnologia pecuária (fator 4), com lavouras permanentes aparecendo apenas em Jesuítas e Iracema do Oeste (fator 5). Conforme o município, há alternância de empreita tradicional e terceirização (fator 6), e baixo índice de investimentos e financiamentos (fator 7).

Um segundo sub-território é chamado “Lavoureira de Cascavel”, formado por 4 municípios, todos do cluster 7 (“Agricultura Moderna de Grãos e Pouca Pecuária Bovina”). Estes apresentam altos valores para agricultura moderna de grãos (fator 1), explorações de caráter mais patronal (fator 2), poucas pastagens e pecuária bovina (fatores 3 e 4), mais empreita tradicional e mais investimentos, exceto em Corbélia (fatores 6 e 7).

Um terceiro sub-território é “Capitão Leônidas Marques” formado por 6 municípios dos clusters 4, 10 e 11, onde é mais tênue a agricultura moderna de grãos (fator 1), há certa predominância da mão-de-obra familiar (fator 2), muitas pastagens e significativo uso de tecnologia pecuária (fatores 3 e 4), lavouras permanentes ausentes (fator 5), alterna terceirização e empreita tradicional (fator 6) e há altos valores de investimentos e financiamentos (fator 7).

O território 13 é “Lindeiros” formado por 24 municípios de 6 diferentes clusters (4, 5, 7, 10, 11 e 17), mas com traços comuns, conforme mostra o Anexo. Estabeleceram-se dois sub-territórios: “Toledo”(16 municípios) e “Foz do Iguaçu”(7 municípios).

Em geral, os municípios do território “Lindeiros” têm cinco características marcantes, que são: 1) uma agricultura moderna de grãos das mais vigorosas do estado (fator 1); 2) mão-de-obra com caráter predominantemente familiar (fator 2); 3) muitas pastagens, muita pecuária bovina e alto uso de tecnologia pecuária atestando intensa pecuária de galpões (fatores 3 e 4); 4) muita terceirização via aluguel de máquinas, exceto nos municípios de clusters 10 e 17 (fator 6); e 5) investimentos e financiamentos dos mais altos do estado (fator 7).

As cidades-pólo são Foz do Iguaçu e Toledo, mas há muito dinamismo em Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Palotina, Santa Helena e São Miguel do Iguaçu.

No sub-território “Toledo” predominam valores muito altos para agricultura moderna de grãos (fator 1) e o caráter altamente familiar nas explorações (fator 2), havendo um grupo de municípios de grande desenvolvimento de pecuária intensiva (fatores 3 e 4) e de mais investimentos e financiamentos, constituído por Palotina, Maripá, Nova Santa Rosa, Quatro Pontes, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste e Santa Helena, que têm um nível de atividade econômica invejável em relação a outras regiões.

Por sua vez, no sub-território “Foz do Iguaçu” também há valores altos para agricultura moderna de grãos (fator 1), mas existe um caráter mais patronal das explorações em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Itaipulândia e Ramilândia (fator 2) e há um menor desenvolvimento de pecuária intensiva em São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Itaipulândia, Ramilândia e Foz do Iguaçu (fator 4). A predominância de terceirização ou empreita alterna-se entre os municípios (fator 6), e os investimentos e financiamentos, à exceção de Santa Terezinha de Itaipu, são bastante altos (fator 7).

A partir desse ponto são descritos os “territórios” de “Umuarama” e “Paranavaí”, onde há uma larga predominância de municípios do cluster 5 (“Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina de Baixa Intensidade, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente”), bastante característicos da grande região do Arenito Caiuá. Como coadjuvantes aparecem alguns municípios do cluster 1 (“Café e/ou Lavouras Permanentes e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas Nativas”) e suas variações (clusters 6 e 16), que constituem núcleos de lavouras permanentes.

Page 15: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

O território 21 é “Umuarama”, formado por 30 municípios, sendo 23 municípios do cluster 5, 6 municípios dos clusters 1, 6 e 16 e 1 município do cluster 4. No Anexo estão os valores dos fatores para os municípios, subdividindo-os em três sub-territórios.

O primeiro sub-território é “Cianorte”, formado por 6 municípios que apresentam agricultura moderna de grãos quase ausente (fator 1), exceto Japurá, agricultura intermediária entre familiar e patronal (fator 2), muita pecuária bovina extensiva (fatores 3 e 4), e alta participação das lavouras permanentes, principalmente o café (fator 5).

O segundo sub-território é o “Pastoril de Umuarama”, formado por 22 municípios onde a agricultura moderna de grãos está praticamente ausente (fator 1), agricultura muito patronal com predominância da mão-de-obra permanente (fator 2), muitas pastagem plantada e pecuária bovina extensiva (fator 3) com significativo uso de insumos animais (fator 4), predomina a empreita tradicional sobre a terceirização (fator 6) e há investimentos num nível de médio a alto (fator 7).

O terceiro sub-território é “Altônia”, que é um núcleo de dois municípios cafeeiros onde não há agricultura moderna de grãos (fator 1), o caráter das explorações é intermediário entre o familiar e o patronal (fator 2), há muitas pastagens plantadas e pecuária bovina extensiva com significativo uso de tecnologia (fatores 3 e 4), a participação do café é das mais elevadas do estado (fator 5), e a empreita tradicional é predominante, atingindo os maiores valores do estado (fator 6).

O território 22 é “Paranavaí”, constituído por 25 municípios. É uma vasta região de pecuária bovina extensiva e, por isso, 22 desses municípios pertencem ao cluster 5 (“Pastagens Plantadas e Pecuária Bovina Extensiva)”, Sem Matas e Mais Mão-de-obra Permanente”) e os outros 3 pertencem ao cluster 1 (“Café e/ou Lavouras Permanentes e Pecuária Bovina Extensiva, Sem Matas Nativas”), conforme pode ser visto no Anexo. Os valores altamente negativos do fator 1 mostram uma quase ausência da agricultura moderna de grãos e uma grande concentração no acesso à terra. Os valores altos e muito altos do fator 2 indicam a dominância do caráter patronal das explorações com mais uso de mão-de-obra contratada permanente. Os valores altamente negativos do fator 3 mostram a dominância das pastagens plantadas na paisagem, e há uma significativa utilização de insumos pecuários pelos altos valores do fator 4. Aparentemente há dois núcleos cafeeiros, um em Alto Paraná e outro que congrega Diamante do Norte, Marilena e Itaúna do Sul (fator 5). A cidade-pólo é Paranavaí.

4. Conclusões Com base em informações quantitativas, oriundas de análise multivariada da estrutura agrária dos municípios, bem como na discussão dos resultados preliminares com informantes-chaves, foram identificados 22 territórios rurais para o Estado do Paraná. Espera-se que tal recorte seja útil para o planejamento e execução de ações de desenvolvimento, sobretudo aquelas pautadas em políticas públicas, porque os territórios rurais sugerem comunalidade de problemas e potencialidades na área em que estão circunscritos.

5. Bibliografia FUENTES LLANILLO, R.; DEL GROSSI, M. E.; SANTOS, F.O.; MUNHOS, P. D. Regionalização da economia agrária do estado do Paraná. In: XLI Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Anais... Juiz de Fora, 2003. CD-ROM. SCHNEIDER, S.; WAQUIL, P. D. Caracterização socioeconômica dos municípios gaúchos e desigualdades regionais. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília, SOBER, v. 39, n. 3, p. 117-142, jul./set. 2001.

Formatado: Recuo: Primeiralinha: 1,27 cm

Page 16: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

Anexo - Valores dos fatores segundo os municípios dos territórios. Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Alm.Tamandaré -0,144 -1,543 1,900 -0,130 0,865 0,032 -0,276 3 Araucária 1,638 -0,791 0,895 1,067 0,455 0,501 -1,108 3 Campina Gran-de do Sul -1,145 -0,560 1,443 -0,956 0,723 0,327 0,431 2 Campo Largo -0,340 -1,562 1,480 -0,284 0,688 0,125 -0,342 3 Colombo 0,916 -0,455 1,397 0,821 2,174 1,407 3,119 12 Curitiba 0,545 -0,912 3,798 -0,041 3,260 0,266 1,126 14 Faz. Rio Grande 0,018 -1,242 1,234 0,112 1,158 0,211 -0,128 3 Pinhais -0,275 1,284 1,607 0,745 0,582 0,291 -0,125 15 Piraquara 1,231 0,854 2,077 3,052 2,781 0,667 14,089 20 Quatro Barras -0,861 0,111 1,929 -0,051 1,013 0,555 0,399 2

1. R

egiã

o M

etro

polit

ana

São J. Pinhais 0,047 -0,519 1,390 0,110 0,416 0,776 0,841 2 Agudos do Sul 0,344 -1,466 0,942 0,783 0,178 1,071 -0,628 3 Balsa Nova 0,876 0,008 1,742 1,122 0,238 0,603 0,053 3 Campo do Tenente -0,460 -0,209 1,918 -0,119 0,447 0,109 0,046 2 Contenda 1,506 -1,149 1,420 1,446 0,550 1,439 -1,251 3 Lapa -0,165 -0,581 1,610 -0,078 -0,126 1,191 -0,211 3 Mandirituba 0,285 -2,021 1,379 0,917 1,325 0,478 0,317 3 Piên 0,539 -1,499 1,037 0,892 0,293 1,849 -0,661 3 Porto Amazonas 0,347 0,825 1,885 1,474 0,617 1,086 -1,016 15 Quitandinha 0,479 -1,992 1,071 0,626 0,731 0,712 -1,083 3 Rio Negro 0,056 -0,828 1,656 0,366 0,368 1,634 -0,033 3

4. G

rand

e La

pa

Tijucas do Sul -0,789 -0,463 1,703 -0,578 0,292 0,066 -0,303 2 Antônio Olinto 0,190 -1,204 1,210 0,195 0,074 0,913 -0,780 3 Imbituva 0,128 -0,662 1,053 0,059 0,404 0,969 -0,478 3 Ipiranga -0,123 -0,387 1,203 -0,637 -0,563 1,076 -0,336 3 Irati 0,450 -1,717 1,351 0,604 0,512 0,387 -1,512 3 Ivaí -0,037 -1,945 1,078 -0,881 0,091 1,066 -1,026 3 Mallet 0,455 -1,974 1,024 0,643 0,682 0,970 -1,028 3 Paula Freitas 0,078 -0,891 1,613 0,101 0,759 0,330 -0,173 3 Paulo Frontin 0,604 -1,504 1,130 0,734 0,192 1,093 -0,774 3 Prudentópolis -0,106 -2,442 1,090 -0,276 0,628 0,952 -1,182 3 Rebouças 0,369 -1,398 0,903 0,080 0,149 0,521 -0,803 3 Rio Azul 0,759 -1,626 0,984 1,011 -0,341 2,649 -1,310 3 São J. do Triunfo -0,222 -1,136 1,293 -0,250 -0,273 1,476 -0,484 3 S. Mateus do Sul -0,261 -0,866 1,743 -0,210 0,543 0,113 -0,459 3

6.

Gra

nde

Irat

i

Teixeira Soares -0,124 -0,138 1,800 -0,459 -0,379 0,790 -0,346 3 Fonte: FUENTES LLANILLO et al (2003). (... cont.)

Page 17: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Bituruna -0,638 -1,324 1,484 -0,103 -0,025 1,994 -0,457 3 Cruz Machado -0,462 -2,638 1,706 0,172 1,011 0,150 -1,690 13 Porto Vitória -0,121 -1,163 0,831 1,025 0,493 0,052 -0,901 3 7.

Uni

ão

da V

itória

União da Vitória -0,908 -0,771 1,314 -0,395 0,761 0,280 -0,427 2 Antonina -1,159 -0,028 2,023 -0,541 0,076 0,735 0,352 2 Guaraqueçaba -1,940 -0,426 2,077 -1,565 -0,180 0,340 0,247 2 Guaratuba -1,770 -0,134 1,869 -2,176 1,522 0,212 0,363 2 Matinhos -0,867 0,317 1,991 0,785 0,870 1,718 3,029 9 Morretes -1,060 -0,640 2,347 -1,605 1,218 0,905 0,754 2

2.

Lito

ral

Paranaguá -1,288 -0,569 1,489 -0,525 0,598 0,368 1,000 2 Adrianópolis -2,367 -0,471 0,717 -1,017 -1,239 -0,211 0,150 2 Bocaiúva do Sul -1,383 -0,703 1,005 -0,919 0,067 -0,091 0,111 2 Cerro Azul -1,394 -1,256 0,353 -1,593 1,788 0,757 -0,860 2 Doutor Ulysses -1,931 -1,343 0,730 -1,605 0,489 0,206 -0,201 2 Itaperuçu -1,302 -1,793 0,686 -0,898 0,256 0,305 -0,233 2 R.Branco do Sul -1,213 -1,846 0,547 -0,516 0,364 0,433 -0,659 2

3.

Rib

eira

Tunas do Paraná -1,892 -0,216 1,787 -0,847 -0,908 0,234 -0,642 2 Arapoti -0,301 0,833 1,800 0,360 -0,522 0,470 1,968 9 Castro -0,190 -0,584 1,550 -0,137 0,209 -0,303 1,193 2 Jaguariaíva -1,379 -0,007 1,176 -0,736 -0,957 -0,019 0,004 2 Palmeira 0,438 0,035 1,475 -0,019 -0,537 1,224 -0,136 3 Piraí do Sul -0,746 -0,456 1,494 -0,511 0,051 -0,274 0,239 2 Ponta Grossa -0,243 0,472 1,889 -0,573 0,132 -0,380 0,390 2 Sengés -1,723 -0,011 1,316 -1,330 -0,791 -0,276 0,089 2 Telêmaco Borba -1,892 0,791 2,537 -1,153 -0,812 -0,499 0,540 2 Tibagi -0,490 0,861 1,675 -0,201 -0,409 -0,599 -0,474 2

5.

Pon

ta G

ross

a

Ventania -1,279 0,072 1,193 -0,900 -0,790 -0,025 0,246 2 General Carneiro -1,417 0,079 2,186 -0,212 -0,249 0,024 -0,515 2 Guarapuava -0,941 -0,327 1,431 -1,096 0,174 -0,421 -0,136 2 Inácio Martins -1,963 -1,132 1,537 -1,261 -0,371 -0,213 -0,310 2 Palmas -1,210 -0,109 1,544 -0,418 -0,109 0,237 -0,275 2 Pinhão -1,083 -0,840 1,223 -0,979 -0,125 -0,412 0,049 2

9.

Gua

rapu

ava

Turvo -1,330 -1,004 1,183 -0,767 -0,151 0,407 -0,158 2 (cont.)

Page 18: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Bom Sucesso do Sul 0,958 -0,878 -0,055 0,277 0,050 -1,882 -0,321 4 Chopinzinho 0,249 -0,826 -0,017 0,192 -0,367 -0,430 -0,109 4 Clevelândia -0,096 0,088 0,738 0,350 -0,198 0,128 -0,554 4 Coronel Vivida 0,635 -0,804 -0,156 0,203 -0,183 -1,069 -0,158 4 Honório Serpa -0,105 -0,749 0,801 0,067 0,069 -0,709 0,202 4 Itapejara d'Oeste 1,225 -1,586 -0,540 1,170 -0,149 0,619 1,221 17 Mangueirinha 0,085 -0,276 0,923 -0,353 -0,761 0,364 0,011 4 Mariópolis 0,972 -0,919 0,197 0,897 0,410 -1,321 0,425 4 Pato Branco 0,943 -0,584 0,094 0,459 -0,498 1,286 0,189 3 Renascença 0,828 -0,072 0,759 0,525 -0,328 0,788 0,330 3 São João 0,797 -0,739 -0,311 0,574 -0,005 -0,894 -0,025 4 Saudade do Iguaçu -0,570 -0,726 -0,031 0,030 -0,283 -0,347 -0,130 4 Sulina 0,152 -1,380 -0,726 0,756 -0,486 -0,233 -0,041 4

Su

b-te

rritó

rio P

ato

Bra

nco

Vitorino 0,918 -0,452 0,408 0,708 0,169 -1,178 0,025 4 Boa Esperança do Iguaçu 0,258 -1,168 -0,918 0,970 -0,433 -1,530 -0,442 4 Cruzeiro do Iguaçu -0,187 -0,935 -0,842 0,768 -0,015 -1,679 0,209 4 Dois Vizinhos 0,985 -1,757 -0,641 1,815 0,788 -0,816 1,316 11 Enéas Marques 0,480 -2,664 -0,361 1,982 0,482 -0,728 0,138 11 Francisco Beltrão 0,617 -1,979 -0,371 1,562 0,554 -0,558 0,305 11 Nova Esperança do Sudoeste 0,588 -2,133 -0,524 2,359 0,321 0,057 2,720 18 Nova Prata dIguaçu 0,529 -0,981 -0,418 0,706 -0,694 -0,383 0,245 4 Salto do Lontra 0,606 -1,474 -0,557 1,161 -0,254 0,403 0,346 4 São Jorge d'Oeste 0,115 -1,082 -0,228 0,470 -0,526 -0,387 0,185 4

10. G

rand

e Su

does

te

Sub-

terr

itóri

o Fr

anci

sco

Bel

trão

Verê 0,918 -1,391 -0,565 0,918 -0,067 -0,747 0,091 4 Ampére 0,135 -1,262 -0,655 0,612 -0,259 -0,370 0,024 4 Barracão -0,453 -1,604 -0,577 0,396 -0,394 -0,546 -0,539 4 Capanema 0,971 -1,450 -1,017 0,813 -0,577 -0,667 -0,227 4 Flor da Serra do Sul 0,210 -2,043 -0,455 0,718 -0,005 -0,159 -0,643 4 Marmeleiro 0,401 -1,730 -0,111 0,919 0,323 -0,889 -0,178 4 Pérola d'Oeste 0,891 -1,216 -0,889 0,681 -0,205 -0,982 -0,491 4 Pinhal de São Bento -0,103 -1,806 -0,648 0,780 -0,507 -0,341 -0,328 4 Planalto 0,934 -1,587 -1,064 0,778 -0,481 -0,130 -0,365 4 Pranchita 1,051 -0,988 -0,141 -0,021 -0,027 -1,341 -0,169 4 Realeza 0,631 -0,232 -0,444 0,282 -0,652 0,107 0,209 4 Salgado Filho -0,910 -2,369 -0,496 0,279 -0,942 -1,050 -0,452 4 Santa Izabel do Oeste 0,697 -1,323 -0,491 0,493 -0,635 0,340 0,198 4

Su

b-te

rritó

rio F

ront

eira

St° Antônio do Sudoeste 0,597 -1,479 -0,702 0,765 -0,109 -0,480 -0,460 4

(cont.)

Page 19: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Campo Bonito -0,006 0,276 0,536 -0,587 -0,813 -0,545 0,010 7 Candói -0,245 -0,219 1,117 -0,406 -0,312 -1,475 -0,583 4 Cantagalo -0,552 -1,473 0,245 -0,431 -0,850 0,283 -0,390 4 Catanduvas -0,087 -0,357 0,010 -0,370 -1,071 0,195 0,190 4 Diamante do Sul -1,313 -0,169 0,015 -0,605 -1,428 -0,379 -0,072 4 Guaraniaçu -0,865 -0,863 0,151 -0,657 -0,801 -0,856 0,145 4 Ibema -0,397 -0,753 0,771 -0,825 0,064 -2,013 0,081 4 Laranjeiras do Sul 0,027 -0,850 0,200 0,480 -0,299 0,286 -0,685 4 Nova Laranjeiras -1,117 -0,936 -0,063 -0,712 -1,412 0,314 -0,049 4 Quedas do Iguaçu -0,160 -0,444 0,325 -0,134 -0,865 -0,196 0,086 4 Rio Bonito do Iguaçu -0,454 -0,221 1,427 -0,553 -1,073 0,070 -0,053 4 Três Barras do Paraná 0,368 -1,226 -0,758 0,525 -1,437 0,557 0,503 4

8. .C

antu

quiri

guaç

u

Virmond 0,706 -2,226 1,187 0,629 -0,108 1,948 -1,398 3 Altamira do Paraná -1,615 -0,694 -0,574 -1,396 -1,735 -0,182 0,485 4 Cândido de Abreu -1,048 -1,396 0,712 -0,762 -0,105 -1,493 -0,340 4 Iretama -0,928 -0,053 -0,237 -0,190 -0,428 -1,213 0,191 4 Laranjal -1,449 -0,899 -0,197 -0,741 -0,928 -1,009 0,273 4 Manoel Ribas 0,112 -0,239 -0,103 0,157 -1,545 1,984 0,087 10 Mato Rico -0,519 -0,817 -0,119 -0,372 -0,508 -1,912 -0,370 4 Nova Cantu 0,436 0,181 -0,261 -0,727 -1,658 0,565 0,126 10 Nova Tebas -0,838 -0,830 -0,922 -0,613 -1,561 0,208 0,229 4 Palmital -0,935 -0,945 0,004 -0,100 -0,608 -1,134 -0,369 4 Pitanga -0,301 -0,920 0,364 -0,204 -0,267 -0,689 -0,305 4 Roncador -0,337 -0,453 0,004 -0,494 -0,288 -1,588 0,003 4 Rosário do Ivaí -1,264 -0,617 -1,224 0,103 -1,014 -0,665 0,155 4

11

. Par

aná

Cen

tro

Santa Maria do Oeste -0,840 -1,347 0,239 -0,389 -0,070 -0,956 -0,717 4 Curiúva -1,190 -0,461 -0,524 -0,654 -0,925 0,372 0,262 4 Figueira -0,931 0,304 -0,308 0,317 1,652 -0,311 -0,357 1 Ortigueira -1,574 -0,553 -0,035 -0,710 -0,842 -0,651 0,345 4 Reserva -0,983 -0,810 0,362 -1,044 -1,210 0,514 0,026 4 São Jerônimo da Serra -0,927 -0,083 -0,288 -1,159 -1,000 1,023 0,010 4

16

. Orti

guei

ra

Sapopema -1,653 -0,288 -0,510 -0,091 -0,725 -1,569 0,000 4 (cont.)

Page 20: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Abatiá 0,052 -0,169 -1,305 -0,607 0,694 1,706 -0,455 1 Ribeirão do Pinhal -0,698 1,022 -0,764 -0,625 1,178 1,489 -0,302 1 Santa Amélia 0,588 1,232 -2,008 -2,003 2,349 1,726 -0,209 16

Subt

.Rib

eirã

o do

Pin

hal

Japira -0,947 -0,428 -0,420 -0,213 1,310 -0,235 -0,405 1 Jaboti -0,604 -0,789 -1,073 0,202 1,629 -0,526 -0,622 1 Pinhalão -1,214 0,181 -0,324 -0,271 1,666 -0,102 -0,841 1 Tomazina -0,954 -0,324 -0,579 0,071 0,199 -1,395 -0,086 4 Carlópolis -0,656 0,454 -1,678 -0,318 3,734 1,986 -0,739 6 Salto do Itararé -1,054 -1,023 -1,374 0,080 0,770 -0,035 -0,291 1 Siqueira Campos -1,011 -0,687 -0,968 -0,001 1,046 -0,066 0,260 1 Wenceslau Braz -0,461 -0,743 -0,225 0,471 0,746 0,132 -0,371 3 Joaquim Távora -0,966 -0,256 -0,682 0,158 -0,582 -0,519 0,801 4 São José da Boa Vista -0,208 -0,608 -0,057 0,082 -0,297 0,821 -0,273 4

17. N

orte

Pio

neiro

Su

b-te

rritó

rio S

ique

ira C

ampo

s

Santana do Itararé -0,719 0,046 -0,250 0,308 -0,198 0,319 -0,062 5 Congonhinhas -1,262 0,436 -0,662 -0,187 -0,067 -0,860 0,114 5 Conselheiro Mairinck -1,108 0,675 -0,423 0,185 -0,187 -1,036 0,227 5 Guapirama -0,703 0,763 -0,277 0,749 -0,082 -0,657 0,535 5 Ibaiti -1,602 0,350 0,055 -0,439 0,247 -0,691 -0,011 5 Jacarezinho -0,818 1,230 0,743 -0,456 1,206 -0,244 0,923 5 Jundiaí do Sul -1,248 0,783 -0,074 -0,108 0,065 -0,877 0,369 5 Quatiguá -0,608 -0,085 -1,085 1,349 -0,403 0,270 0,419 5 Ribeirão Claro -1,350 0,675 -0,728 0,142 1,231 -0,052 -0,071 5

Su

b-te

rritó

rio Ja

care

zinh

o

St° Antônio da Platina -0,468 0,209 -0,379 -0,460 0,025 0,688 0,547 5

(cont.)

Page 21: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Apucarana 0,097 0,036 -1,087 -0,382 1,384 0,852 -0,217 1 Cambira 0,536 0,040 -1,085 0,522 2,829 0,235 -0,950 1 Jandaia do Sul 0,113 -0,111 -1,703 0,094 1,235 2,217 -0,656 1 Bom Sucesso -0,004 0,938 0,118 0,074 -0,449 1,238 -0,291 5 Marumbi -0,242 0,344 -0,801 -0,329 -0,687 1,258 -0,047 5 Califórnia -0,240 -0,914 -1,425 0,473 0,392 -1,795 -0,325 4 Novo Itacolomi -0,061 -0,276 -1,327 -0,147 -1,063 1,123 0,183 5 Rio Bom -0,562 -0,279 -0,596 0,033 -0,596 -1,112 -0,052 4 Su

b-te

rritó

rio A

puca

rana

Kaloré 0,515 -0,170 -1,187 -1,140 -1,786 2,356 0,133 10 Barbosa Ferraz -0,616 -0,121 -0,318 -0,541 0,063 -1,385 -0,186 4 Corumbataí do Sul -1,113 -0,376 -1,685 -0,783 2,073 0,437 -1,007 1 São João do Ivaí 0,684 0,458 -0,917 -0,826 -1,332 1,397 0,035 10 Godoy Moreira 0,502 -1,160 -2,097 -0,527 -1,472 1,073 -0,683 10 Borrazópolis -0,095 0,151 -1,229 -1,043 -1,448 2,097 0,252 10 Faxinal -0,537 0,357 -0,186 -0,213 -0,416 -0,422 0,029 5 Grandes Rios -1,346 -0,125 -0,848 -0,504 -0,467 -0,534 0,015 4 Lidianópolis 0,095 -0,604 -1,953 -1,022 1,329 -0,231 -0,811 1 Ivaiporã 0,007 -0,531 -1,253 -0,212 -0,729 0,803 -0,040 5 Jardim Alegre -0,575 0,049 -1,059 -0,827 -0,308 0,335 -0,065 5

15. V

ale

do Iv

Sub-

terr

itório

Ivai

porã

Lunardelli -0,263 -0,066 -1,192 -1,304 -0,010 2,038 -0,149 5 Andirá 1,622 0,919 0,497 -1,705 0,237 -0,388 -0,033 7 Assaí 1,382 0,375 -0,564 -1,654 0,147 0,003 -0,753 7 Bandeirantes 0,742 0,358 -0,417 -1,308 0,224 0,061 -0,482 7 Barra do Jacaré 1,541 0,421 -0,283 -1,555 -0,838 0,104 0,705 7 Cambará 1,816 0,854 0,130 -1,537 0,235 -0,541 -0,124 7 Cornélio Procópio 0,436 1,588 0,134 -1,051 0,371 0,290 -0,094 7 Itambaracá 1,498 0,458 0,330 -1,299 -0,391 -0,039 0,713 7 Jataizinho 0,318 0,903 0,116 -1,451 -0,875 0,418 0,255 7 Leópolis 0,942 1,285 0,488 -1,403 -0,595 -0,823 -0,222 7 N.América daColina 0,519 0,559 -0,138 -1,514 0,083 0,073 0,330 7 Nova Fátima -0,105 1,714 -0,030 -0,561 0,171 0,664 -0,014 7 N.Santa Bárbara 1,380 0,460 -0,347 -1,744 -1,179 -0,454 -0,055 7 Rancho Alegre 2,282 1,264 1,249 -1,644 0,224 -1,504 -0,620 7 Sta Cecília doPavão 0,852 0,348 -1,358 -1,420 -1,194 0,278 -0,454 10 Santa Mariana 1,049 1,503 0,977 -1,914 0,801 -2,255 -0,462 7 Santo Antônio do Paraíso 0,163 1,108 0,550 -0,573 -0,662 -0,197 -0,197 7 S. Seb.da Amoreira 1,124 1,567 0,653 -1,472 0,860 -1,000 -0,099 7 Sertaneja 1,965 1,203 1,124 -1,275 -0,387 -1,960 -0,458 7

18

. Cor

nélio

Pro

cópi

o

Uraí 0,763 0,559 -0,364 -0,857 0,419 -0,171 -0,099 7 (cont.)

Page 22: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Primeiro de Maio 1,477 0,024 -0,346 -0,913 -0,563 0,740 0,533 10 Alvorada do Sul 1,305 1,669 0,170 -1,558 0,080 0,734 0,117 7 Sertanópolis 1,445 0,976 0,108 -0,664 0,182 -0,566 -0,624 7 Bela Vista do Paraíso 0,904 1,336 0,122 -0,943 0,659 -0,692 0,543 7 Ibiporã 1,331 0,409 -0,083 -0,987 0,996 -0,998 -0,689 7 Londrina -0,062 0,696 0,007 -0,479 0,398 0,026 0,294 7 Marilândia do Sul 0,404 0,575 0,574 -0,642 -0,075 -0,929 0,171 7

Sub-

ter.

Lond

rina/

Ibip

orã

Mauá da Serra 0,215 0,508 1,156 -0,121 0,247 0,032 0,309 2 Cambé 1,646 1,126 0,068 -0,853 2,367 -1,091 -0,667 8 Rolândia 1,505 0,846 -0,157 -0,395 2,533 -0,197 -0,758 8 Arapongas 1,148 0,703 0,104 -0,033 1,933 0,017 0,068 8 Pitangueiras 0,728 1,059 -0,656 -0,091 2,275 -0,465 -0,928 8 Miraselva 0,030 1,436 0,064 0,429 2,718 -0,388 -0,688 8 Sabáudia 0,751 0,227 -0,475 0,741 0,525 1,414 0,748 5

19. L

ondr

ina

Subt

.Cam

be/ R

olân

dia/

Ara

pong

as

Porecatu 0,031 2,684 1,779 0,814 -1,011 0,676 -1,101 15 Florestópolis 0,191 1,687 1,121 0,761 0,604 0,747 -0,518 15 Sub-território Jaguapitã Jaguapitã -0,278 1,523 0,020 0,834 0,220 0,352 0,222 5 Guaraci -0,466 1,175 -0,315 1,320 -0,425 -0,069 -0,089 5 Centenário do Sul -0,584 1,429 0,197 0,506 0,139 0,577 -0,278 5 Cafeara -0,540 1,240 -0,469 0,711 -0,716 0,415 0,012 5

Su

b-te

rritó

rio P

orec

atu

Lupionópolis -0,659 0,991 -0,599 0,483 -1,402 1,027 0,953 5 (cont.)

Page 23: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

São Pedro do Ivaí 0,617 1,112 0,542 -0,151 0,162 -1,304 0,167 7 Itambé 2,145 1,124 1,019 0,589 0,023 -1,759 -0,630 7 Floresta 2,295 0,263 0,443 -0,884 -0,506 -0,806 0,048 7 Ivatuba 2,029 0,737 0,831 -0,803 -0,383 -0,229 -0,080 7 Doutor Camargo 2,075 -0,459 -0,786 -0,868 -0,354 0,975 -0,255 10 Paiçandu 1,479 0,906 0,635 -1,144 -0,273 -0,287 0,288 7 Ourizona 1,345 0,589 -0,073 -0,401 0,380 -1,309 -0,801 7 São Jorge do Ivaí 1,955 0,935 0,398 -1,043 -0,077 -0,427 0,097 7 Floraí 0,952 0,885 0,117 0,233 1,079 -1,763 -0,100 7 Mandaguaçu 0,401 1,157 -0,107 0,223 2,077 0,103 -0,548 8 Maringá 1,466 1,055 0,005 -0,930 1,060 -0,485 -0,327 7 Sarandi 1,232 0,812 0,041 -0,623 2,581 -0,317 -0,601 8 Marialva 1,369 1,084 0,257 -0,529 2,421 -0,721 -0,438 8 Mandaguari -0,173 0,061 -0,683 0,244 1,720 -0,229 -0,414 1 Astorga -0,016 0,894 -0,292 0,132 0,932 -0,386 -0,061 5 Iguaraçu 0,275 1,124 0,139 0,801 0,045 -0,859 -0,289 7

Su

b-te

rritó

rio L

avou

reira

de

Mar

ingá

Ângulo 0,729 0,620 -0,706 1,040 -0,546 0,910 0,500 5 Nova Esperança -0,630 0,800 -1,055 0,510 3,535 1,088 -0,621 1 Atalaia -0,266 0,768 -1,084 0,829 2,055 0,308 -0,574 1 Uniflor -0,955 0,453 -0,928 0,602 1,963 -1,266 -0,582 1 Pres. Castelo Branco -0,538 0,805 -0,132 0,362 0,561 1,161 0,196 5 Cruzeiro do Sul -0,578 0,804 -0,515 0,800 1,149 -0,119 0,000 5

20.

Mar

ingá

Su

bt. N

ova

Espe

ranç

a

Colorado -0,545 1,361 -0,495 0,923 0,660 0,245 1,138 5 Flórida -0,051 0,608 -0,809 0,689 -0,802 1,271 0,456 5 Itaguajé -0,707 0,762 -1,025 0,543 -0,499 0,268 0,251 5 Jardim Olinda -0,625 1,958 0,459 1,394 -0,818 -0,350 0,079 5 Lobato -0,097 0,669 -0,102 0,431 -0,504 -0,554 0,214 5 Munhoz de Melo -0,174 0,689 -0,699 0,685 1,074 -0,825 0,125 5 Nossa Sª das Graças -0,608 0,668 -0,302 0,204 -0,645 -0,876 0,054 5 Paranacity -0,913 0,958 -0,259 0,240 0,030 -0,224 0,350 5 Paranapoema 1,324 4,502 4,314 10,487 -2,231 1,307 -6,916 19 Santa Fé -0,417 0,485 -0,904 1,051 0,284 -0,214 0,369 5 Santa Inês -0,521 0,891 -0,649 1,112 -0,814 0,284 0,057 5

Su

b-te

rritó

rio C

olor

ado

Santo Inácio -0,462 1,503 -0,339 1,427 -0,613 0,170 0,042 5 (cont.)

Page 24: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Boa Esperança 1,902 0,768 0,458 -1,444 -0,994 0,423 0,310 7 Campina da Lagoa 0,356 0,512 0,056 -0,531 -0,951 -0,348 0,118 7 Campo Mourão 0,708 0,941 0,872 -0,568 -0,478 0,094 0,266 7 Engenheiro Beltrão 1,302 0,947 0,295 -1,136 -0,070 -0,123 -0,626 7 Farol 0,930 0,810 0,679 -0,633 -0,132 -2,087 -0,040 7 Fênix 1,234 0,698 0,503 -0,761 -0,651 -0,268 -0,243 7 Goioerê -0,035 0,964 0,045 -0,495 -0,202 -0,664 0,068 7 Janiópolis 0,289 0,442 -0,747 -0,715 -1,199 1,805 0,340 10 Juranda 2,009 1,121 0,252 -1,179 -1,015 1,445 0,117 10 Jussara 1,163 1,144 0,676 -0,170 0,346 0,709 1,040 7 Luiziana 0,643 1,030 1,439 -0,388 0,004 -1,379 -0,552 7 Mamborê 1,421 0,555 0,945 -0,314 0,086 -1,543 -0,208 7 Peabiru 0,518 0,515 0,313 -0,452 -0,594 0,647 -0,066 7 Quinta do Sol 0,615 1,482 0,304 -0,652 -0,751 -0,307 -0,293 7 R. Alegre D'Oeste 1,339 0,779 -0,244 -1,504 -1,013 -0,275 -0,370 7

14

. Cam

po M

ourã

o

Terra Boa 0,436 0,678 0,213 -0,987 0,783 0,011 -0,122 7 A.Chateaubriand 2,072 0,550 -0,209 -1,503 -1,219 1,038 0,142 10 Tupãssi 2,384 -0,025 -0,235 -1,492 -1,463 1,604 -0,267 10 Formosa do Oeste 1,271 -0,197 -1,909 -0,922 -1,458 2,558 0,083 10 Jesuítas 1,369 -0,229 -2,255 -0,988 1,091 1,991 -1,242 16 Iracema do Oeste 1,523 0,437 -1,565 -1,573 2,033 -0,354 -1,539 16 Nova Aurora 1,772 -0,511 -0,289 -0,725 -0,595 0,722 0,634 10 Ubiratã 1,636 0,330 -0,527 -1,515 -1,606 1,225 -0,148 10 Anahy 0,845 -0,853 -0,949 -0,412 -0,042 -2,285 -0,605 4 Iguatu -0,173 -0,756 -0,390 -0,453 -0,510 -1,619 -0,196 4

Su

b-te

rritó

rio A

ssis

Braganey 0,213 -0,141 -0,211 -0,169 -0,170 -1,613 -0,188 4 Cafelândia 2,042 0,600 0,694 -0,553 -0,114 0,679 0,645 7 Corbélia 1,329 0,303 0,368 -0,273 0,032 -1,956 -0,732 7 Cascavel 0,780 0,433 0,693 -0,098 -0,716 0,511 0,173 7 S. Tereza do Oeste 1,194 0,930 0,721 -0,186 -1,152 0,969 0,164 7 12

. Cas

cave

l Su

b .La

vour

eira

Ca

scav

el

Boa Vista da Aparecida 0,004 -1,176 -1,353 0,802 -1,216 0,932 0,188 4 Santa Lúcia 0,330 -1,281 -0,947 0,534 -0,488 -0,437 0,092 4 Lindoeste -0,596 -0,307 -0,733 -0,244 -2,154 1,366 0,885 10 Capitão Leônidas Marques 0,705 -1,319 -1,198 1,528 0,065 -1,422 0,779 11 Céu Azul 0,816 -0,240 -0,379 0,388 -0,913 -0,648 0,758 4

Sub

C.L

eôni

das M

arqu

es

Vera Cruz do Oeste 0,641 0,430 -0,628 -0,509 -1,615 1,457 0,270 10 (cont.)

Page 25: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Terra Roxa 0,347 0,421 -0,761 -0,550 -0,440 0,978 0,076 5 Guairá 0,955 0,028 -0,458 -0,507 -1,060 0,054 0,238 10 Mercedes 1,365 -0,718 -1,046 0,936 -0,358 -1,399 -0,009 4 Palotina 1,760 -0,402 0,198 0,271 -0,060 -1,592 0,532 4 Maripá 1,854 -0,544 -0,195 0,320 -0,032 -2,008 -0,201 4 Nova Santa Rosa 2,127 -1,151 -0,746 1,110 -1,087 1,373 1,072 17 Quatro Pontes 2,154 -0,930 -0,950 1,403 -1,073 1,706 0,786 17 Toledo 1,915 -0,671 0,302 0,986 0,600 -2,436 0,819 11 Mal. Cândido Rondon 1,468 -1,318 -0,781 1,390 0,337 -2,599 0,361 11 Pato Bragado 1,843 -1,686 -0,500 1,616 0,095 -2,625 0,653 11 Entre Rios do Oeste 2,188 -1,683 -0,186 2,090 0,025 -1,197 0,998 11 Santa Helena 0,935 -0,691 -0,639 0,434 -0,172 -2,420 -0,335 4 Diamante D'Oeste -1,031 -0,235 -0,734 -0,032 -0,945 -1,953 0,033 4 São José das Palmeiras -0,607 -0,341 -1,345 -0,271 -1,415 -0,788 0,161 4 São Pedro do Iguaçu 0,755 0,011 -0,162 0,158 -0,538 -1,129 0,980 4

13. L

inde

iros

Sub-

terr

itório

Tol

edo

Ouro Verde do Oeste 0,428 0,567 -0,813 0,040 -0,706 -1,852 0,444 4 Missal 1,024 -0,831 -1,005 0,817 -1,447 1,459 1,189 17 Medianeira 1,424 -0,709 -0,861 1,144 -1,394 1,798 1,104 17 Matelândia 0,323 -0,364 -0,672 0,743 -0,631 -0,296 0,437 4 Ramilândia -0,574 0,258 -0,338 -0,147 -1,206 -0,805 0,105 5 São Miguel do Iguaçu 1,253 -0,201 -0,482 -0,103 -1,422 1,138 0,575 10 Itaipulândia 1,098 0,127 -0,704 -0,591 -2,171 0,761 0,768 10 Santa Terezinha de Itaipu 1,184 0,414 0,138 -0,279 -0,706 -0,627 -0,354 7

Sub-

terr

itório

Foz

do

Igua

çú

Foz do Iguaçu 0,029 0,629 -0,027 -0,686 -0,422 -0,500 0,420 7 (cont.)

Page 26: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação) Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Araruna -0,218 0,034 -0,883 -0,198 0,003 0,232 -0,472 5 Cianorte -0,921 0,439 -0,488 -0,019 0,950 0,195 -0,087 5 São Manoel do Paraná -0,963 -0,324 -1,282 -0,291 0,929 -1,032 0,364 1 São Tomé -0,060 -0,006 -1,870 -0,069 2,661 0,245 -0,612 1 Indianópolis -0,503 -0,627 -1,785 1,041 1,309 1,326 0,360 1

Subt

errit

. Cia

norte

Japurá 0,862 0,382 -1,801 -1,248 1,693 1,107 -1,122 16 Alto Piquiri -0,411 1,339 -0,774 0,120 -1,241 0,861 0,452 5 Brasilândia do Sul -0,648 1,325 -0,367 0,389 -0,611 -0,983 0,276 5 Cafezal do Sul -1,410 0,476 -0,901 0,383 -0,603 -1,154 0,233 5 Cidade Gaúcha -0,391 1,311 0,110 1,229 -0,443 0,303 -0,029 5 Cruzeiro do Oeste -0,958 0,785 -0,616 0,374 -0,385 0,079 0,050 5 Douradina -1,301 0,671 -0,357 0,392 -0,400 -0,943 0,279 5 Guaporema -0,284 1,013 -0,700 1,125 0,579 0,041 -0,492 5 Icaraíma -1,422 0,365 -0,472 0,181 -0,423 -0,798 0,316 5 Francisco Alves -0,375 0,047 -1,442 0,714 -0,433 -1,171 -0,254 4 Iporã -0,667 0,027 -1,527 0,990 -0,208 -0,221 -0,019 5 Ivaté -1,487 1,572 0,188 -0,149 0,169 -0,485 0,572 5 Maria Helena -0,938 0,408 -0,898 0,554 0,073 -0,220 -0,111 5 Mariluz -0,673 1,991 0,225 0,171 -1,200 0,223 0,031 5 Moreira Sales -0,329 1,003 -1,025 -0,098 -0,387 2,020 -0,014 5 Nova Olímpia -0,793 0,796 -0,339 0,398 -0,465 0,702 -0,195 5 Pérola -1,209 -0,144 -1,892 0,669 0,305 0,246 0,128 5 Rondon -0,456 1,146 -0,572 0,827 0,680 1,232 -0,374 5 Tapejara -0,749 1,569 -0,249 0,907 -0,261 1,017 0,225 5 Tapira -1,219 0,588 -1,033 0,204 -0,417 -0,758 0,483 5 Tuneiras do Oeste -0,785 0,473 -0,744 0,055 -1,318 1,446 0,673 5 Umuarama -1,134 0,704 -0,757 0,579 0,126 -0,019 0,103 5 Vila Alta -1,575 1,458 0,337 0,925 -1,219 -0,205 -0,026 5

21. U

mua

ram

a Su

b-te

rritó

rio P

asto

ril d

e U

mua

ram

a

Xambrê -1,389 0,153 -1,380 0,307 0,256 -0,461 0,083 5 Altônia -0,707 0,111 -2,059 0,237 2,493 2,527 -0,468 6 S. Jorge do Patrocínio -0,539 0,045 -2,176 0,305 3,169 2,759 -1,008 6

Subt

. Altô

nia

(cont.)

Page 27: Territórios rurais do Paraná Rafael Fuentes Llanillo Tiago ... · socioeconômicas e fisiográficas, que se constitui numa base a partir da qual possa se desenvolver um consenso

(continuação)

Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7

Te

rritó

rio

Município

Agricultura Moderna de Grãos

Menos Agricultura Familiar

+ Matas, Menos

Pastagens

Tecno-logia

Pecuária

Café / Lav.Per-manente

Menos Tercei-rização

Inves-timento/ Financ.

Clu

ster

Alto Paraná -0,929 0,542 -1,034 0,816 1,645 -0,687 -0,460 1 Amaporã -1,100 1,392 0,080 0,654 -0,751 -0,372 0,172 5 Diamante do Norte -0,950 0,776 -0,811 -0,307 3,096 0,534 -0,299 1 Guairaçá -1,149 1,402 -0,148 0,300 -0,349 0,011 0,297 5 Inajá -0,897 1,034 -0,281 1,460 -0,547 -1,240 -0,091 5 Itaúna do Sul -1,079 0,362 -0,798 0,023 0,659 -0,414 0,337 5 Loanda -1,353 1,000 -0,254 0,898 -0,184 -0,553 0,143 5 Marilena -0,986 0,413 -1,375 -0,358 1,395 1,458 0,011 1 Mirador -1,137 0,884 -0,253 0,408 -0,821 -0,625 0,150 5 Nova Aliança do Ivaí -0,932 0,993 -0,484 1,710 -0,184 -0,573 0,083 5 Nova Londrina -1,003 0,962 -0,153 0,450 -0,210 0,137 0,334 5 Paraíso do Norte -0,565 0,664 -0,310 0,262 -0,881 0,897 -0,130 5 Paranavaí -1,093 1,129 -0,109 0,642 -0,204 0,103 0,058 5 Planaltina do Paraná -0,976 1,373 -0,204 1,045 -0,793 -0,468 0,073 5 Porto Rico -1,225 0,792 -0,722 0,651 -0,209 -0,299 0,286 5 Querência do Norte -0,809 0,882 -0,220 0,071 -1,449 -0,238 -0,004 5 Stª Cruz de Mte Castelo -0,856 0,950 -0,585 0,912 -0,240 -0,200 0,213 5 Santa Isabel do Ivaí -0,924 0,592 -1,053 1,200 0,818 -0,157 -0,064 5 Santa Mônica -1,468 0,819 -0,268 0,263 -0,618 -0,701 0,091 5 Santo Antônio do Caiuá -0,866 1,437 -0,141 1,063 -1,319 0,369 0,027 5 São Carlos do Ivaí -0,496 0,802 -0,062 0,041 0,045 -0,321 0,540 5 São João do Caiuá -0,482 1,650 0,281 1,563 -0,154 -0,568 -0,112 5 São Pedro do Paraná -1,153 0,375 -1,276 0,833 -0,133 -0,551 0,568 5 Tamboara -0,504 0,448 -1,148 0,964 -0,206 0,882 0,879 5

22

. Par

anav

Terra Rica -1,151 0,796 -0,816 0,837 0,233 -0,718 0,289 5 Fonte: FUENTES LLANILLO et al (2003).

(final)