Tese apresentada ao In~ tituto de Física para a obtenção ... · do estado nem da Hamiltoniana do...
Transcript of Tese apresentada ao In~ tituto de Física para a obtenção ... · do estado nem da Hamiltoniana do...
'.
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
INSTITUTO DE FlsICA
"SIMETRIAS CONTINUAS E CORRSLAOES PARA MODELOS BI
DIMENSIONAIS EM MECNICA ESTATlsTlCA"
CEZAR AUGUSTO BONATO
Tese apresentada ao In~ tituto de Fsica para a obteno do Titulo de Doutor em Cincias.
SO .PAULO
1983
FICHA CATALOGRAFICA
Preparada pe~a Biblioteca do
Instit"ul:o de Fsica da Universidade de So Paulo,
Bonato,' Cesar AugustO. 'Simetrias contnuas e correlaes para mo
delos Bidimensionais em mecnica estat!stc so Paulo, 1983.
Tese (Doutoramento) - Universi.dade de so Paulo. Instituto de F-sica. Departanento de 'Fsica Matemtica. " .
Area de Concentraco: Fsica.de Particulas Elementares. ~
Orientador: Jos Fernando Perez
Onitermos: I.Ausncia de quebra ~spont-. nea de simetriascontnuas. 2.Teorema'de"Mer mi-Wagner, "decaimento de correlaes.' 3. PO-' sitividade 'por reflexo, gas de Bose. ,
USP/IF-B26/8~3__________~________________~__~
http:Fsica.de
Desejo eX~Tessar meus agradecimentos:
ao Prof. J. Fernando Perez pelo constante apoio e estmulo, assim como ~elas valiosas discusses~ fundamentais para a 'realizao deste trabalho;
- aos colegas do Departamento de Fsica Matemtica do IFUSP, pelo companheirismo e frutfera troca de idias~
- ao Pedro e ao- l.ligue! pela ajuda na reviso dos originais;
- ao Ernesto, pelas figuras.
Este trabalho teve o apoio financeiro da UFPb - CAPES - PICD
Ao Sr. Amrico e D. Maria, meus pais;
Chris, minha es~osa e companhera ~ Ernesto~ Pedro e Miguel, meus filhos.
ABSTRACT
We give outimal conditions concerning the range of interactons for the absence of spontaneous breakdown of continuous syrnmetries for one and two di mensional quantum and classical lattice and continuum systems~ For a class of models verifying infrared bounds our conditions are necess3ry and sufficient.
Using the same techniques we obtain "a
!iriori ti bounds on clus tering for systems wi th continuous
symmetry~ Improved bounds are obtained for certain sueci fie quantum models ( quantum x-r. quantum rotator. latt! ce gauge theories).
i'le also analyze the -property af reflec
tion Dositivity for a free Bose gas on a lattice.
,
RESUMO
Analisa-se o fenmeno da ausncia de quebra
espontnea de simetrias contnuas para modelos clssicos e
qunticos numa rede. assim como em sistemas no contnuo, em
uma e duas dimenses .. 'So formuladas condies timas quan
to ao alcance das interaes para a ausncia de quebra es ~
pontnea de simetrias contnuas. Essas condies so neces~
srias e suficientes para uma classe de modelos que satisfa
zero estimativas infra vermelhas ("infrared bounds tl).
So tambem obtidas estimativas "a priori"p~
ra o decaimento de funes de correlao de modelos com si
metria contnua, dependentes apenas do alcance da interao.
Para modelos especficos (x - y quntico.r~
ter quntico I teorias de "gauge l1 na rede) so obtidas es
timativas melhoradas. para o decaimento de funes de corre
lao~ em relao s mencionadas acima.
Finalmente analisada a propriedade de po
sitividade por reflexo para um gs de Bose livre numa Te
de.
1,
INDICE
1 - Introduo e resultados . . . . 2~ 2 - Ausncia de quebra espontnea de simetria contnua
em sistemas uni e bidimensionais 8
Apndice B - Clculo da funo geratriz 100
3 - Decaimento de correlaes . 32
4 - Sistemas no contnuo 45
5 - Decaimento de correlaes para sistemas qunticos 52
6 - Positividade por reflexo para um gs de Bose livre 76
Apndice A - Desigualdade de Bogoliubov . , . ~ 94
Apndice C - 105
Referncias ~ 114
z.
CAPITULO 1
INTRODUAO E RESULTADOS
o problema da ocorrncia ou ausncia de quebra espo~ tnea de simetrias, em Mecnica Estatstica e Teoria Quntica
de Campos, para sistemas que possuem uma simetria contnua e
global, tem ocupado o interesse de vrios pesquisadores nas l
timas dcadas.
Argumentos heursticos. baseados em consideraes roi
croscpicas ou ao nvel termodinmico, j h algum tempo indi
cavam que sistemas a temperatura diferente de zero. com inte
raes de curto alcance, em uma e duas dimenses. no poderiam
exibir ordenamento (correlao de longo alcance) que implicas
sem na quebra espontnea de simetria contnua (Q.E~S.C.) [1.2J.
Na dcada de 60 surgiram vrios trabalhos provando a
ausncia de ordem associada a uma Q.B.S.C. em diversos mode
los [3-7J. Estes trabalhos utilizavam uma desigualdade, de
vida a N.N. Bogoliubov [8 t 9]. cujo uso para esta finalidade foi indicada pela primeira vez por P~C. Hohenberg [31 ,em seu
estudo sobre o gs de Bose~ Os trabalhos pioneiros em (4 5] fit zeram com que as nomes de Mermin e Wagner ficassem intimamente
ligados a esse tipo de fenmeno [20]. Mais recentemente, uma quantidade respeitvel de tra
balhos tem surgido neste assunto (por "xemplo: [10-2:0). No
contexto de Teoria Quntica de Campos Relativsticos resulta
dos deste tipo esto contidos implicitamente em [22J e em (1:s).
!,
3.
Tais trabalhos representam desenvolvimentos em vrias
direes: formulaes matemticas mais gerais e abstratas que
estendem os resultados para classes maiores de sistemas e sime
trias [10-17. 20) ; demonstraes de ausncia de Q.E.S.C. ao
invs de somente ausncia de ordenamento (magnetizao espont
nea) [10, 11, 12, 15, 16, 17, 20J ; extenses quanto ao alcance
da interao [16, 11, 18, 20] i generalizaes para sistemas sem
I invariana translacional \)0. 15, 20) ; utilizao de outros m !
t.odos (que no a desigualdade de Bogoliubov ) (16, 11. 18J com
I o uso de argumentos mais prximos dos fundamentos da Termodin!
mica.
I No Captulo Z do presente trabalho obtemos os melho I
res resultados gerais possveis, quanto ao alcance das intera
I es, para a ausncia de Q.E.S.C. em uma e duas dimenses. De ,
acordo com o Teorema 2.1, do Captulo 2, a condio suficiente
I para a ausncia de Q.E.S.C.
"\ , Jr (1.1)I 5 """ E(1) Ifla ! <
onde E(p) uma funo conveniente~ associada univocamente a
cada modelo considerado e que depende do alcance da interao.
Para uma classe de modelos que satisfazem estimativas
infra-vermelhas (Uinfl'ared bounds") e regras de soma, a condi
.o
f ls-E-'-I-r-:; l' < cD
implica na Q.E.S.C como est provado~ por exemplo, em [311.
4.
Portanto, para tais si$temas~ nossa condio (1.1) necess
ria e suficiente.
Nosso resultado principal (Teorema 2.1), contido no
Captulo 2, demonstra a inval'iana dos estados de - equil!brio
por transforma6es de simetria, o que mais geral do que a
simples inexistncia de magnetizao espontnea (ou correIa
o de longo alcance) que envolvesse uma quebra de simetria, e
aplica-se igualmente para sistemas clssicos ou qunticos.POT
outro lado, noss? mtodo no exige a invariana translacional
do estado nem da Hamiltoniana do sistema, prestando-se, por
isso. a aplicaes, como por exemplo. em sistemas aleatrios
(vidros de "spinfl ).
No Captulo 3 mostramos que t usando o mesmo tipo de
tcnica do Captulo Z. possvel obter-se estimativas para a
taxa de decaimento de certas funes de correlao, relaciona
das com os geradores da transformao de simetria. Essas esti~
mativas, contidas no Teorema 3.2, so do tipo:
, < Alo) 'iH"J) I' ~ de. ( ~ - eM 1 "'_ lI' J-1. (1.2) [ j E(1)
para A (ou Dl da forma A= [J,c} , para algum C local e onde J um gerador infinitesimal do grupo de simetria. A estimati
va (1.2) representa uma simplificao e uma melhoria de resul
tados mais especficos obtidos anteriormente por Jasnow e
Fisher [35.36).
o Teorema 3*2 fornece. por assim dizer. estimativas !ta priol'i ft , poiS a taxa de decaimento das funes de correIa
o independente do modelo particular considerado e da temp!
i
5.
ratura. E claro que para modelos especficos, melhores estima
tivas so possveis (38J.
No Captulo" 4 comentamos de maneira sucinta. sem te~
tar entrar em maiores detalhamentos matemticos. como os rasu!
tados dos Captulos 2 e 3, que foram formulados numa rede, po
IRvdem ser estendidos para sistemas definidos no contnuo Para o decaimento de funes de correlao. no Cap
tulo 5 fazemos uma extenso dos mtodos de Spencer e Me Bryan
(38) para alguns modelos qunticos, obtendo taxas de decaimen
to melhoradas, em relao s obtidas no Captulo 3. Tais resu!
tados foram_ antevistos na literatura (16] ? porm no havia si
do fornecida uma demonstrao. So tratados, no Captulo 5, os
modelos X-Y (ou Heisenberg) qunticos e um tipo de rotOT qun~ tico.
Tambm no Captulo 5, o mesmo tipo de mtodo nos pe~
m te obter o confinamento logari tmico permanente de "quarks 11
estticos para a Teoria Hamiltoniana de "Gauge: H puro U (1) na
rede, em 3 dimenses (2 espaciais + 1 temporal)~ inclusive pa
ra tempo contnuo (espaamento da rede na direo temporal
gual a zero). O sistema tratado temperatura T e os resul
tados passam para o limite T-+o.
Para T = o este mesmo resultado (com tempo discreto) foi anteriormente obtido por Glimm e Jaffe [551 e existe o re
sultado, mais forte, de Gtlpfert e Mack [56J(com tempo discre
to)~ que fornece confinamento permanente linear (ao invs de
logartmico). Nosso procedimento. no entanto, parece ser mais
simples do que o de [55] (e certamento do que o de [56J ) e tem
a vantagem de, ao que tudo indicai poder ser estendido para teo
rias de tgauge" no abelianas que tenham U(l) como subgrupo de
invariana (por exemplo SU (n) (trabalho em preparao), ~ pr!
i
6.
livre definido rede (os resultados so tambm vlidos P!
ciso notar que no existe nenhum resultado rigoroso para o con
finamento permanente em teoras SU(2) em 2+1 dimenses~
Finalmente, no Captulo 6, inclumos um estudo da
propriedade de positividade por reflexo para um gs de Bese v
na ~
. ~ ra o cont1nuo ~ ). A positividade por reflexo (P.R.l. que surgiu pri
meiramente no contexto de Teoria Quntica de Campos, na regio
Euclideana~ com o nome de positividade de Osterwalder-Schrader
(49). tem desempenhado um papel destacado como base de tcni
cas para se demonstrar transies de fase em Mecnica Estats
tica (vide. por exemplo [30, 31, 33J). Assim. ela serviu como
ingrediente importante na formulao rigorosa do argumento de
Peierls (via nchessboard estimates") ou na obteno de estim!
tivas infra-vermelhas C"infrared bounds"). Este ltimo mtodo
propiciou a primeira prova rigorosa de transio de fase para
sistemas com simetria contnua [30].
As demonstraessdisponveis na literaturaJda F.R.,
para modelos especficos. empregam um esquema perturbativo e
aparentemente exigem um compromisso entre comutar ou no, ser
real ou no, e ser ferTomagntico ou no, para as grandezas e
a interao que aparecem nos modelos.
Um modelo importante, o modelo de Heisenberg qunti
co ferromagntico, um exemplo onde este compromisso no se
realiza e as tentativas de estabelecer-se ou no P.R. para ele
tem frustrado os esforos de vrios pesquisadores (em particu
la.r de [30~ 31, 33]). Por este motivo no foi possvel~ at
hoje , empregar os mtodos citados acima para se obter uma de
monstrao da existncia de uma transio de fase para este mo
dOlo.
7.
Um outro modelo importante, para o qual no se apli
cam as tcnicas perturbativas acima mencionadas t e pelas mes
mas razes do modelo de Heisenberg. o gs de Base livre. Nes
te modelo existe uma transio de fase (em dimenses ~ ~3) e
pode-se calcular explicitamente funes de correlao~
E interessante notar que o gs de Bose livre consti
tui-se no prottipo de modelo exibindo transio de fase (lli:'- 3)
devido a um processo de condensao de "partcula.s' no estado
de momento p = o. que exatamente o mecanismo geral que rege
as transies de fase em modelos que obedecem regras de soma e
estimativas infravermelhas [571 como expl!cito nos mtodos
de [30, 31, 33]. Alm disso o gs de Bose (com interao) e!
t relacionado com o modelo de Heisenberg ferromagntico [58,
59, 60],
Nosso trabalho. no Captulo 6, consiste em se inves
tigar diretamente, atravs de clculo explcito. a existncia
ou no de P.R. para o gs de Base livre definido numa rede.
Obtivemos uma prova de P.R. apenas para uma sublge
bra dos operadores de campo ~~) e 11'(
8.
CAP!TULO 2
AusBNCIA DE QUEBRA ESPONTNEA DE SIMETRIAS CONTINUAS EM srSTE
MAS UNI E BIDIMENSIONAIS.
2~1 - Argumentos heursticos
Nesta seo procuraremos mostrar. de um ponto de
vista completamente informal, razes fsicas que impedem, em
sistemas de baixa dimensional idade, o aparecimento de um orde
namento que implique numa quebra (espontnea) de uma simetria
contnua possuda pela interao entre os componentes do si~
tema. Procuraremos tambm mostrar como a desigualdade de Bog2
liubov surge naturalmente neste contexto como uma ferramenta
para a formulao de argumentos rigorosos (Teoremas), exclui~
do a quebra de simetrias contnuas em uma e duas dimenses.
Para colocar em marcha o argumento heurstico vamos
nos ater a sistemas de '1 sp ins" numa rede (21. se bem que
ele possa ser formulado para outras classes de sistemas [241.
Consideremos ento um sistema de "s-oins".
9.
A Hamiltoniana (2.1) invariante pela rotao simul
tnea de todos oS "spi'ns w de um mesmo ngulo, o que implica
que o valor mdio. no estado de Gibbs. de cada "spfn~t" nulo.
Se t agora, de alguma forma, impusermos a mesma orien
tao para todos os 'lspinsll (por ex. atravs de um campo ex
terno forte) ento o valor mdio de cada Itspin fl no seri mais
nulo e no teremos a simetria de rotao. Se. ao "desligarmos"
o agente causador do alinhamento, o valor mdio dos Hspins"co!!.
tinuar sendo no nulo, diremos que houve uma quebra espont ~
nea da simetria de rotao.
E claro que flutuaes trmicas tendem a desorgani -
zar o sistema. destruindo o alinhamento, desde que isto no
custe muita energia, pois a probabilidade do surgimento de uma
flutuao (configurao) depende da energia da configurao.
De rato. para sistemas com simetria contnua em uma
e duas dimenses. o surgimento de uma grande Hilha" de "spins
com alinhamento na direo oposta pode ser feito com um custo
energtico baixo (se o alcance da intrao no for muito gra~
de)? resultando que o valor mdio dos 'lIsp ins" seja nulo. evi
tando a quebra espontnea da simetria contnua.
Para ver isto. imaginemos uma grande Bilha" de dimen
soes lineares L, nde os "spins" esto alinhados na direo o
posta. Em volta desta ttilha" existe uma regio de transio de
espessura L onde os "spins" vo girando gradualmente, cada um
de um ngulo "YL ~ at estarem na posio correta na fronteira desta regio. O custo energtico por "spin" para produzir
tal configurao, em relao a situao de alinhamento correto
em toda a rede, ser da ordem de (1fIt.)" . Na regio de transio existem da ordem de L-J "spins H ()1 a dimenso da. re
II
L
10.
de) e portanto o custo total energtico ser da ord~m de L~-2t
que desprez{vel para ~=1 J independente do tamanho da lIilha ..
para ~.2 e crescente para ). lo- 3.
Se a simetTia fosse discreta (por ex. se os Hspinsn
s pudessem apontar "para cima" ou "para baixo") este custo
energtico seria independente de L em ~1 e proporcional a em V=2. o que permite a queora de simetria em v=2 (mas no em
V=l). Na verdade este o contedo do chamado argumento de
Pcierls, o qual permite mostrar a quebra da simetria discreta
no modelo de Ising em v=2 [25].
Para tornar um pouco mais precisas as consideraes
acima, vamos agora nos fixar no modelo de Heisenberg, (quinti
co). ou seja 1 os I'spins" G"l. em (2.1) so operadores de:uspin"
( . . .. )Oi:: (fi , (f"~ 1 f${ A transformao unitria
U", :r(~)
e onde
.1('1) = z::. ~4 "7, produz uma rotao de um ngulo q;, em torno do eixo z, e~.
cada "spin" ff'i. o custo em energia numa tal transformao :
SE '" onde o valor esperado
11.
Se ~~ for constante~ devido a simetria da Hamilto
niana temos [H, JI. ",.)] = O e ento liE = o. Note que se
qi no for constante, H no invariante pela transformao ;. j(1/)
e Se, por outro lado, ~i variar lentamente. como o ex
posto mais acima, podemos estimar SE expandindo a transfor
mao U em srie de potncias e considerando os primeiros ter
mos da expanso!
SE = ~ (C :rm,H1) + ~ [ :rNl, ~J, JmJ) + ...
o termo linear em J(~) nulo, devido invariana do trao por uma transformao unitria, e ento obtemos:
SE c.: l
---
12.
No Apndice A damos uma deduo de (Z.2l. assim como
de outras verses.
Nas sees seguintes desenvolveremos demonstraes ex
cluindo a quebra espontnea de simetria contnua para uma elas
se extensa de sistemas em 1 e 2 dimenses, utilizando a desi
gualdade de Bogoliubov) formulada de uma maneira mais conveni,j
ente.
2.2 - Ausncia de quaDra de simetria para sistemas-numa rede.
Nesta seo enunciaremos e demonstraremos resultados
gerais sobre a invariana de estados de equilbrio por trans
formaes de simetria, deixando para as prximas sees a dis
cusso sobre classes de sistemas que se enquadram nessaS proP2
sies gerais~
Utilizaremos a formulao algbrica da Mecnica Esta
tstica, que bastante abrangente para no precisarmos nos fi
xar em sistemas particulares, e trabalharemos diretamente numa
situao de volume infinito. Para simplificar o desenvolvimen
to vamos supor que o espao de configurao do siste~a a ~ "I rede Z , com \J = 1 ou 2.
Como usual (vide por exemplo [26. 27J ) a cada su]:
conjunto AC'2 " est associada uma lgebra C.de observveis OC" . Nosso sistema descrito pela lgebra C *
oc= U IXh I\C7..v
onde a unio tomada sobre todos os conjuntos limitados de
~~ e a barra indica fechamento na norma, sen~o ainda que
[A,B)~ o se A OlA" BE IY!A, com A. n 11, "" (
I
I
13.
A simetria contnua dada por um grupo de automor
fismos [6"!Jt
SE. iR- J de ar. . tal que m. ot,.'l:lf... e assumimos que o grupo de simetria localmente implementado, isto ,dado Ae O(A
existe .J;. li ~ tal que
; is:rA _L$J"", cr.A=e A ..
so os geradores locais do grupo.JA
Um estado na lgebra ot um funcional linear cont
nuo e positivo w(.). com W~)=f,onde ~ a identidade da l
gebra.
o estado w(.) invariante sob o grupo de simetria se "'(OSA). wIA),'1 Aeor.,Yse 11'. Pela propriedade de grupo isto
equivalente a:
d w(
14.
Para cada x E z.~ seja 0$ (x) a ao do grupo de si
metria no ponto x, ou seja 0$ (xl = o;, 1 orlo) , de tal forma
que a; = ",(O
15.
Usando a definio de
16.
Seja a funo E (1)), p. B" ,onde BV (-1f ,1'f]" . de finida por:
(2.12)Ell"" L (, - ':"1' ... ) 'tI") 1(~2"
Se
5 d"X "a:> (2.13)Hl'l 11'1~.
para todo &,)0, ento o estado w(.) satisfazendo a desigualdade
de Bogoliubov (2~g) invariante pelo grupo de simetria OS .OU seja, W(
I
17.
com a transformada de Fourier f(p) definida por:
f'(p) L,,":"'"1'''') e l3" " C-7f, 7f J" 62'"
Vamos assumir provisoriamente que existem l',)c e '&>0
tais que
E(p) '?- \p/'" para I'TI ~ S (2.17)
Seja
E.. (p) E(p) se 111 $ fi (2.18) E.. (p) M,x{E{t),~~'1 se \1'\>.
Dado ":lo escolhemos f(x) COmo sendo
4, I")" C.I,,)';' J.., I"') (2.19) onde
C. r",l '" 5.d e,r.,J, . ." (2.20) 8" (!I.lt)" fi, (~J. ~
C '0)- C, I.) " ~ A 1- "'R" se. 1
18.
onde Q(A) uma constante dependente de 1\ , porm independe~
te de E De fato, da definio (2.23), vem:
I tl'l'! I" L I5A 1- ,.".'[ I i fL!.!!') ( A jl.I' 1(E-1\, s. (4tW E.(,U + t:. l:t""A 4: J(.21r)1f E+fl.J
8'
e, por causa de (2,17),
I. r J'l lJ,f
19.
Ento, de (2.15) e (2.25) vem:
1. ",(er.A) I \~ ~ f W(!\A+/l) _C,lo) ... bOJ (2.26)1s s~o CiO)'l.
Como:
,
lm c~ (o) lm o::>j Ji = ~.,o ~o (JIlr)V E+lfl + E.
11" (2.27)
=' ) A "a> E1r]
11'1 o) "%4-]4' 'li
vemos que para \1=1, se "o F o tal que t(x.) > o. ento .2 f'''-) ,
Er1') >,. 'f(?:'] (i - "" 7 'X,) >, 7(' 111,1 (11
para IpI ~ *, .l! claro que se %(x) =0, Y"';;t ento automaticamente (2.28) verificado. Para Y=2, suponha que existam
Xc!! Cx"' x.') e Y:=-C'YtI Y. ) com x: r o Y... I o (xo pode ser igual a y,,), tais que 'i' ex.) lo e '' (Y.) " o.
f
Neste caso E(f) ~ ,!,(~,I('-"'f",)+~I\.){H"'TIJ " c.+e.I1'I~
em alguma vizinhana de p = o. Se no existirem x6 e yq com
as propriedades acima, ento estaremos reduzidos ao CaSo ~= 1
e o resultado segue igualmente.
c.q.d ..
http:estabelecer(2.17
20.
Observaes:
O Teorema 2.1 estabelece, de uma maneira geral, a
conexo entre a existncia de um singularidade (infra-verme
lha) no integrvel na funo E(p)-t e a proibio de quebra
espontnea de simetria contnua. b um resultado tipicamente v
lido para dimenses baixas (~~l ou Z). j que t de acordo com
(2.17) (que verdadeiro para qualquer dimenso)
y?,. 3
S d~ l 5 A
21.
A cada regio finita AC. 71 ~
associamos a interao
H (ME Ot." , que uma interao de I AI corpos (IAI. cardina
lidade de 1\) tal que para cada X7. temos L IM " HIAlI!
22.
A primeira parte de (ii) segue da estimativa
If~~Ji {, lj 1111"111 1I:r1~1I1 L 11 HChlll (2. 32) "'"''
. ~ pOl-S entao
\ltl1
23.
No caso em que llJ (x)1I = llJ(o)U I para todo
24.
- - "A lgebra de observveis ot e a algebra C gerada v
pelos Si (x) , i=l,2,3, 'x 6- 2.
O estado W definido como o limite de estados de
Gibbs de volume finito t ou seja _('11.
W(A) '" ~ ,;, A e Aft 2)' T... i/tiA
onde 1\ pode ser U1Il cubo e
H. '" L I-l((?:,~l)
"" ."
Poderamos tambm definir ~(.) colocando uma condi
ao de contorno diferente em ou um campo externo no planoHA
Cx,y). que tende a zero aps A t 3,"
o grupo de simetria consiste em rotaes em torno do eixo 3. cujo gerador local
Jex) = ~(x) e2.37)
Um clculo direto mostra que:
fex,y) = [TI"'.1) + li,.,,)] W(S,I')S.I,) +S.I'tIS.I,J)
- L [I{l.'!') + :rl"1) Jw( S,IIl $,(~l + >< (,I S.C,l ) 'l,'} lE":J,v
Observe-se que ..i(x,y) = "(y.x) e r:.- -i(x,y) = o ~. (J 'f]t.v ~
satisfazendo as condies (i) e (ii) do Teorema 2.1.
Assumindo que II(x,y)1 = :r. CIx-y/) e usando VJ (5,c.) S,f~) 1f US,I'III US,IIIII " S 1
obtemos:
111"1.') I ~ q s' f:r.(I'X-~1) + L I.(131) , J '" ~I,,-~) (2.38)"2" Ento. teremos:
f (1') " L (,- ~r.""){
25.
-i,.A divergncia ou no de SE(,) u'l' vai depender do r
alcance de 1. ['xl}. ou seja, da rapidez com que lo Uxl) ten
da a zero quando tx 1-+ OD No c"aso em que
(2.40)L. I'XI" I.(,..,) '" oi. "') ~ .2 c< s'111' "'(,;l'
Desta forma
para Y = 1 ou 2,lim S..4 -m f 1,0 E(')e' ,
sendo a divergncia linear em v=l e logaritmica em ~=2.
Caso O momento }J de t (x) no seja finito porm te .. nha divergncia logartmica podemos demonstrar uma condio su
s ,, " ficiente para Eftl Q 1" a>. ProEosio 2.2:
Seja E(p) = L 0'''''7'''')11..) 'X6':;rl'
com ~(xl ~ O e
seja K(N) = L VIx I 't(x) 'X6-Ak
onde Ali " {- "'. -/11+1, "', N( C 4.
y
Se
K(N)sup
26.'
Demonstrao:
A demonstrao segue as linhas gerais do Teorema 5.S
da referncia [3i) .
Como 1 - cos p.x ~ i ltl']1t)' e l-cosp.x,; trl~1
E('(I) '" r:. U-""1'.1( )~r"'J + L. (I-CO'(.,,) " ...) ~ 'Kf-AN "Xf:/tC
s \-rl" L I'XI" ~I,,) + .2 L ~("') ?fE--I\N 'XfG..I\~
Para M)N
..
1,,-,11 JL ~I~): t z:. ~~I1
27.
Tomando o limite M~~ em (2.43) e usando (2.44) e
[2.45) obtemos:
., "" L ~[?') ~ 3d-", L .f,... J...~ .. ' L.~ j..1< 1... '" ... .t.,., J1("- 3. ck. < ."'''-11 l1v +f J ",v+f ~6AIl N
Integrao por partes fornece:., (r..e.. '" .t..." .. ,~ d" "" ( J.. N .t...N ." J.,~ N
yJ '){$+1 /.Iy ~
S .,
+ ~ (.t..,.", ." k." + .&.."" .., ~'" Z
o que conduz a
'" Ir ..e.,.?: J..." .. ...&....: J" !1 .&.N ).,.N ." J..~ N:::.
1(VI'-'1j .2.-1 NV iJ
Escolhendo N~ (11' rI J obtemos a tese
. c.q.d
I Pelo fato de
I .
(
11'1" k I1r' .h, I1'r' . .. .e... }l'r' no ser integrvel na origem para V=l ou 2t temos ento umaI condio suficiente para a divergncia de S' f;:r'ff' d;.
28.
_o(
No caso particular que lo (Ixl) = Ix1 ex f o)-, ~
teremos, para )1 = 1, SE '1) "1' infinita para C(~ 2 e fini B' ta para OI! ..a.
onde (~significa o valor mdio tomado no espao de probabilida
d~ .1t, onde esto definidos os { :rI"",) } r3(
29.
Para sistemas recozidos as manipulaes seguemo"ipsis
literis" ,as do Teorema 2.1, com o resultado:
~ '"
30.
1 - dimensionalidade restrita ~=1: o sistema pode
ser totalmente contido num cilindro Cc. Il.' de comprimento in
fini to e seco circular de raio L
31.
onde N o nmero de pontos de A contidos numa seco reta do
cilindro C (caso 1) ou na direo da espessura da chapa S (ca
50 2).
32.
CAPITULO 3
DECAUIENTO DE CORRELAOES
3.1 - Resul~ados Gerais
e um fato bem conhecido em Mecnica Estatstica que transies-'de fase (com ou sem quebra de simetria) esto inti
mamente ligadas ao surgimento de correlaes de longo alcance
entre certlS observveis do sistema.
Assim, para uma classe grande de sistemas clssicos
e qunticos numa rede a existncia de correlaes de longo al
cance implica em magnetizao espontnea (correlaes e magne
tizaes convenientemente definidas), o que, muitas vezes, es
t associado a urna quebra espontnea de simetria [32]. Um
exemplo disto o modelo de Heisenberg quntico (antiferromag
ntico) e o modelo X-Y quntico em 3 dimenses [33J. Nestes , !
modelos a existncia de correlao de longo alcance implica na
quebra espontnea de simetria contnua.
Por outro lado existem modelos em que certos observ
veis apresentam correlao de longo alcance e exibem simetria
I contnua que no ,(no pode ser) quebrada [341 . Neste modeloI
[341, bidimensional. existe uma simetria discreta alm da si
metria contnua. A simetria discreta quebrada provocando o
surgimento de correlao de longa alcance entre certos observ
veis convenientemente definidos.
Neste captulo mostraremos, usando os mtodos do Ca! ptulo Z, que a ausncia de quebra de simetria implica na ine
! I xistncia de correlaes de longo alcance para uma classe de
33.
observveis t que esto relacionados com o grupo de simetria.
Ao mesmo tempo obtemos estimativas para a taxa de decaimento
das correlaes. independentes de modelo e da temperatura, e (' .,J'
que est -relacionada com o grau de divergncia de '\, E(t) '7.
Nossas estimativas representam uma melhoria e uma
generalizao de resultados anteriores de Fisher e Jasnow [35,
36] ~ pois alm de valerem para toda urna classe de modelos e
de observveis, so locais, dependem apenas do alcance da in
terao e incluem interaes de muitos corpos.
Recentemente Ito [3~ reobteve nossos resultados,com
pequenas melhorias quanto a taxa de decaimento, porm com Te!
tries mais rigorosas quanto classe de modelos e observ ~
vais.
o argumento heurstico, no qual se baseia nosso mto do, pode ser assim colocado: se tivermos um observvel A(o)
colocado em x ~ 0. e outro B (R) colocado no ponto x = R~ pe
lo Teorema 2.1~ teremos
J W(
34.
Por outro lado
1.w(l.) B(P-)) I ia F(f/.)Js ;-.\
onde 11(0) :: [3"(4) J I!!on ~ L31'l,AI,)] porque [:rw J B{ltl] =
pais f(R) = o' e levando em conta (2.3).
Se, agora. fizermos 'Rl-+ct.I. conservando as caractersticas acima descritas de f(x), vemos que f(x)~l e F(R)
deve tender a zero por causa de (3.1), resultando na ausncia
de correlao de longo alcance entre D(o) (do tipo [:rrq),Aro)) }
e B (R)
Nossa trabalho consiste em estimar a rapidez com que
F (R) IR, .....,!lo o medida que f(~) IRI..."'> t.
Passemos pois formulao deste argumento de uma
maneira mais precisa. O contexto matemtico, assim como a no
tao~ ser o mesmo exposto no incio da seo 2.2. do Cap{t~
lo 2.
Consideremos duas regies ~oe A~ com 11. () A. = 11( e trs observveis A) D (;l\c ) BR ~ {fI,A. J tais que
(3.2) A = .E!. IJs l> I
Q5 s-o
Sem perda de generalidade suporemos que O '"' 1\(1 (e
!1.f A~, Il um vetor em 2). Em termos de geradores locais (3.2) equivalente a
A~ i, [3(."DJ (3.3)
e (3.2) (ou(;.3)) definir a classe de observveis para os
35.
quais valem nossas estimativas, ou seja, elementos da lgebra
~ que provm de um comutador de algum observvel com os ger~
dores da simetria.
Seja f (x) uma funo f:~--+ ~ tal que
tIO) "" o para X& 1\0 (3.4)f(x) =
o para x e Ap.
Definindo eisef) como em (2.5) (ou (Z.6)),podemos es
crever!
.{ W{\f,rnll B.. ) 1< i.W(c::rI~J,~B.. J) :: d~ .:,
~ ;.. L ~(",)w([:JI"J,bB~J) "
'j;47J!
=
1
36.
onde
CR(X) = IA _11..')( - e.-, b. ('I1TJ' 6" E.(V
~'41. .: k. '"
J J'I.. 1 - e. e. (3.7)" ~l' E.r(6.) com E. (.() definida por (2.18) e
CIl(o) . C.Jx) se x e 1\0
ht ex) = { CIl (x) se 1( A.. (3.8)" o caso contrrio.
Com esta definio de f~ex) a condio (3.4) satis
feita, valendo portanto a identidade (3.5).
No que se segue necessitremos de uma estimativa pa
ra '" h R (p) ~ a transformada de Fourier de hl
37.
- "".Qt J"k ",,11. '" - 1!n~,('X-"_1L e ?f A~ J~1TJ' E+ff,.)
'B"
A identidade cos a - cos b 2 sen a+b sen b-a --r -Z
juntamente com a desigualdade de Schwartz nos d; 'h.
I'J;R 11') \ f. .:i. L. [ r JV~ 1- e.,/l Lltlq,.
[5 J.1 /- ""8'I :t1F/;fl.
I
38.
Como
L 1,.\ ~ ,,,...... A,)IA.l e L .I"'-~I ~ (d,a", /I .. ) Ih~ 1.,,'" ~"IIR.
onde diam A = max Ix-yl e 11\1 a cardinalidade de " ~,.I\
obte mos finalmente a tese, com
(XIII" A..l c li" rl (J.:-. A,) )1\.1 + (di.... A ... ) IA~ 1} J:.
c"q.d ..
Estamos agora em condies de enunciar e demonstrar
o resultado principal t usando a mesma notao do Captulo 2:
Teorema 3.~. Seja i(x,y) dado por (2.11) e satisf~
zendo as propriedades (i), (ii) e (iii) do enunciado do Teo
rema 2.1 _ Se A' MAo .B- e. 'Alt, com Ao 11l\R. 1::: , e A= 1s OS}) Is::ot para algum D ~ M,.,. entoI
[W{AB"JI' ~ F1/8,,11 1I~11 ['d~.,S'Ol ... W.,A.J l (3.11)I I onde ~ 1\., s..) e b( 1\ ,
: "o e /Ir... mas independentes
Demonstra~:
C"lo) 4/h 1 ~.. ) so constantes dependentes de
de R.
A desigualdade de Bogolilibov, junto com (3. S) nos d:
W(ll.)!>(AB.)!' ~ plla.. lllbl/ I f..(.)I~ (3.12)
com
39.
Usando as propriedades (i), (ii) e (iii), como no
Teorema 2.1, obtemos:
(3.13)Iwo
onde Gl(1i" A.] e b( ~ A.) so constantes independentes de R.
Substituindo (3.15) em (3.12) e notando que
f .. (o) = C .. (o)
result:a a tese.
c.~d.
40.
A inexistncia de correlao de longo alcance, assim
como a estimativa para a taxa de decaimento das correlaes
vo depender-odo comportamento de CR(o) quando IRI_ 00 .0
prximo Lema estabelece uma conexo entre o comportamento de
C~(o) e a integral
! A EI'7l
11tH
Lema 3.3.
Seja G (x) uma funo continua em BY
- foI tal que G (x) ~ O e
-s Ge.:) ti''X =co e"
Ento
lim j (l-e.,:llt",j GI1
41.
Devido a escolha de Ij' temos que:
V
~. e;" ;tR.?< d ", '" O e portanto
1111/)
~(._"".:z~.?
42.
so estimativas Ha priori", vlidas para classes muito gerais
de modelos. Consequentemente no so as melhores posslveis,se
considerarmos modelos particulares.
De fato. para modelos de "spinsu clssicos em ))=1 ou
2~ com interao de dois corpos? de alcance finito com sime
tria 50 (N) , pode-se obter [37,38) para a funo de "dois
pontos
_(I-l) c.M e f'~ c.-\e. (3.16)
para todo ~O e p.,p.te) suficientemente grande.
I g uma conjectura a ser demonstrada que (3.16) seja vlido para modelos do tipo acima descrito, porm com alcan
ce infinito da interao.
Para y= 1 , resultados de Dobrushin [39.40] impU
cam num decaimento somaval (~1) para a funo de dois pontos
desde que .?t. I..!t{~}"'" . Nossos resultados no fornecem de caimento ).1 ,mas abrangem casos onde !:. 1'11' ~(,,)
""
43.
Nesta seo vamos nos fixar no modelo de Heisenberg .
com as mesmas definies e no.tao da seo :L3, e analisare
mos as [unes de dois pontos.
Escolhemos ento (com J (l>C) = Sa (lO) como em (2.37))
A. do} AR =IR 1 ll" s~(.) , Bit. " $,(1
44.
e
C",(o) ~ ?J.s' S I - e.;,.:1J,.R ti" :::: ",...J. .t.. 1RI _ ..- .. (~1r)Y IJ, Is'
para IRl grande.
Se. por outro lado, o momento ~ de ~(x) tiver diverg~
cias logartmicas~ ou seja, para algum m~ " 1sup L~ 1,)(IV~f'o\") "",co
~ k!Sl 1." Q ." .e.~ Q 1"1
45.
.,,
I
\,
com I~ I, teremos o modelo de Heisenberg antiferromagnti
co. anisotrpico, para O qual vale ('\1=2) [41]
~
Um Iw (5,[0) S,(ltl) I > O t1t.\ -'Ir ()O
para p suficientemente grande.
Neste modelo existe magnetizao espontnea (magneti
zao alternada (HstaggeredM ) ) e correlao de longo alcan
ce na direo 3 1 embora a simetria (contnua) de rotao em
torno do eixo 3 no seja quebrada, pelo Teorema 2.1. Levan
do em conta que
S,CR) ~
46.
CAPITULO 4
SISTEMAS NO CONTINUO
Neste captulo discutiremos como os resultados obt!
dos nos Captulos 2 e 3 podem ser estendidos para sistemas q~
tticos ou clssicos 1 definidos no contnuo IR," com o uso dos mesmos mtodos l empregados.
Sistemas fsicos no contnuo geralmente apresentam
dificuldades matemticas adicionais em relao a sistemas que
vivem numa rede, devido ao surgimento~ s vezes inevitvel
I I por exemplo, no caso quntico, de operadores no limitados,com
05 conseqnentes problemas de domnio, de operadores que no
I I podem ser definidos localmente como funes~ mas somente como
distribuies, ou de funes no limitados. at no integr
veis~ no Caso clssico.
No nossa inteno aqui discutir em detalhes es
tes problemas, nem tentar fazer uma caracterizao mais deta
lhada de classes de sistemas que podem ser enquadrados nas
nossas proposies, como pretendemos fazer na seo 2.3 do Ca
ptulo 2 para sistemas na rede. O que queremos aqui mos
trar que nossas mtodos podem t em princpio. ser aplicados p~
ra sistemas no contlnuQ~ sendo que para cada caso devero ser
verificadas a existncia e a exatido das definies e manipu
laes de quantidades envolvidas na aplicao do metodo.
Vamos~ novamente. supor que o sistema descrito por
uma lgebra C"" (quasi-local) de observveis bt. t ou seja, a ca o
da Ac IR, 1\ limitado, associa-se uma lgebra (J{I\ de observ
47.
\ I
I
,
I
I,
'i
\ I
\
ves. com !.B] ~ o se A: (1.., ,Beot,... e A.(\J\~ = 1il.. A lgebra ot dada por
(Jt '" U (1(... A G i1C'"
onde a unio tomada sobre todos os conjuntos limitados l\c.tR" e a barra significa o fechamento na norma.
Dado um estado W.(.) em O't podemos construir um os
pao de Hilbert ~ e um mapeamento de bt para operadores 1i
mi tados em ~, que uma representao da lgebra Cf(,. Tal
construo conhecida na literatura como construo GNS(Ge!
fand. Naimark. Segal) [s11;
Em Uw temos definido um grupo de automorfismos c(,,&. cs/1l..; que so as translaes temporais do sistema. Formalmente
.:~~ _4tH dI< A ~ e e com Ae /'Jt.
e onde H a Hamiltoniana do sistema~
Se o estado W for invariante por di:' ~ ou se) a
W(oe>A). W(A) J f' A.,OC ,>f;k IR
ento ~ representado por um operador uni tiTio agindo em 4wo Estados que satisfazem a condio KMS (Kubo. Martin. Schwinger)
so deste tipo (vide Apndice Al.
A simetria contnua do sistema dada por um outro
grupo de automorfismos de lJt. cr$ ,se:tR ~ e suporemos que 0""5 localmente implementado em #'w ou seja, existe uma distri ""I buio a valor operador r(x) tal que para todo AC.m,v limitado
e A Co m" isrlc.) -.4Sf'(C}
IJ.A = e. A e.
48.
'I
I
,
I
49.
A desigualdade de Bogoliubov, ponto de partida de nos
so mtodo, se escreve (vide Apndice A e ref. [291 ):
(4.1)l. W(
com
, _ Jtl'X,~): --< W(rrf1
50.
A demonstrao inteiramente anloga do Teorema
2.1 (feitas as ressalvas contidas no 39 pargrafo do incio
deste Capitulo), com uma escolha de Ce (x) um pouco diferente
de (2.20):
c (xl = S_cl'i .&>J".'I< "'{lIt (;I!r)" E(/..l + (
ii"
com cfoij,.l c C; (11.') 1 til") = .pf-L) , ~{"-) =" para tld> .. para algum S,>o e ~{o) " I .
A funo ~ Ck) introduzida para evitar-se divergncias ultra-violetas, que no existem no caso de um siste
ma na rede~ Note-se que Ce(x) infinitamente diferencivel e
decresce exponencialmente quando lX'1 -1> c:::o para qualquer >0
o que assegura uma boa definio de J(fJ, na maioria dos ca
50S.
o anlogo no contnuo do Teorema 3.2 :
proposio 4.2: I ,
Seja A~/!~ Be.ocA,,- com A. fi jt = l!!. et
A = {".Dl", para algum D lJr:" Ento, "para qualquer' e!d. v
tado GV{.) num sistema definido no contnuo m , satisfazen do as hipteses da ~roposio 4.1. temos:
Iw(/l13) It f,. fllpl/ il6~1I { Q,(A Ad Q, (A"A~)+ CpfO) c..(o/'>. }
onde aJA"A..; 4'. (Ao, A.. ) so constantes dependentes de A. , t\fl. mas independentes de R e onde
51.
1- t~k.r
52.
CAPITULO 5
DECAIMENTO DE CORRELAOES PARA MODELOS QUNTICOS
Conforme mencionamos no Captulo 3. nossa estimat!
va (3.11) para o decaimento de funes de correlao pode ser
melhorada se considerarmos modelos especificos. Tais estimati
vas melhoradas foram obtidas t pela primeira vez, para modelos
de IIspins" clssicos em 2'-, Com simetria SO(N) e interao de
vizinhos prximos por O.A.Me Eryan e T.Spencer [38} Fr6hlich
e Pfister assinalaram em (16) que o mesmo tipo de "estimativa
poderia ser obtida para o modelo x - y quntico t porm no a
presentaram uma demonstrao.
Neste Capitulo apresentaremos estimativas do tipo
das contidas em [38] para duas classes de modelos qunticos n~
ma rede: modelo x - y (ou Heisenberg) quntico e o rotar qun
tico. Usaremos o mesmo tipo de tcnica de [38J. que corl'espon
de a uma forma integral dos mtodos do Captulo 3. O mesmo ti
po de tcnica DOS permitir mostrar, na seo 5.3, o confina rnento permanente de "quarks H estticos numa Teoria de "Gauge ..
puro na rede, com o grupo de simetria U(l) (abeliano) em di
menso V=3 (2 espaciais + 1 temporal).
5.1 - Modelo x - y quntico
Consideremos operadores de "spin" S1(X), S~ (x),
$3 (x) 1 X 711" , com as . relaes de comutao i
[$;1,,), 5i l,)'] ~ ;" ."" ei.fA. SA I)
53.
e ..'[ 5,1") ; 5(5+/) .4,=-,
Definimos,da maneira usual
t I?
54.
onde f(x) uma funo f'-+ ~ a ser definida.
Note-se que pelo fato de S.(x) serem operadores li
mitados. Vef) e V(f)' esto bem definidos como uma srie convergente na norma de operador.
Os operadores S+ e S se transformam como:
-1 ..,. ~?:)() W ~ r", uUJ ~ e- 5r r",j (5.4)
enquanto a Hamiltoniana transformada :
um!-l. ut~j'", :r L ~ (ll.,.)-~li)H5,1'1}"I~J+S.I>H~!l + ('~,>~l\
(5.5)+ ~:r L Jt.J.[fl"')fI~)]{S.''')'.{1)- s.("JS.t~JJ 61\I
!
que pode ser reescrita como
-, ,
U(~) /l, 1J1f') '" 1-1." ~ff.... ~ li, (5.6)
onde
I i JiI, = T L {e.rJ..[.fI")-.ft111-d{s.I.)S.I~) ... s;.{..l$"l~d (5.7)
,(Y.,1)1r.
! li: = J L ~ [fl",l- f{~)J {s.t.J S,l,) - S.I.-)S.(~d (5.8)
55.
Utilizando a propriedade cclica do trao, pode
mos escrever:
j { _1'''''' J
56.
se cnamarmos at = S_ (o)
- t(U.+~) - ~ ia.: = e e
a.. = s. (R)
u~
,
!
para i ::::: 3, ~'., 21. + 2, e fizermos m ::::.1.+ 1, a aplicao (5.10) nos d:
1'(1+." 81i. +":.I/~ ) JIT... f S.I,) 5.{t) } !: , ,
{ I '
57.
Mas, como (vide, por exemplo, ref. (42J )
-1'>(11, +.~.) < TA, ;"dU ) TA. e , ( efU' ~
P~HA i3!1. pl/jl/.ll ~ II Jj T.. e ~ e ~
vemos que (5.12) reduz-se a
11 11 51/.111< 5jo) S.(Il) 1\ ~ 1/ 5.IQ1/1V ; [fio} -/I&)J e (S .13)
Obtem-se uma estimativa idntica para
" apenas substituindo f(x) por - f(x) e ento resulta para (5.2):
I1S~ )::1\(1
58.
\
I
I, I
com
C~.I'X):= IAI L e.-:,1'''' - C#>1'.(",,.1 "(lirA" E(~J + E
-~f1t 4- e .:. "f- 'X (5.16)'L e.
l! 1'~ l,l+
onde A a rede dual de A ~ por exemplo, se escolhermos
1\. {-N,->i+I, ... , IV} X {-N,-IIJ+I, ... ,N] (5.17) com
tAl = (:l.N+! r" teremos
.. '" h'" (1"d) " !ln'",
.t '" +i J ~A J (5.18)
E(p) dado pO!'
E(p)' L (1-1,!,,"') ~ '1 - :1.01" - .2w-,1'~ (5.19) l1c1:;;1
e t~O uma constante arbitrria.
A estimativa final para o lado direito de (5.15)
o correspondente a estimativa (3.15) do Captulo 3, que
exprimiremos no lema seguinte:
Lema 5.2:
Seja If(x) = c~. roc}
P"
com C(:CX) dado pO!' (5.16) e 4>0 uma constante arbitrria.
Dado 0\'V () A; 'At.:; '9: ' ~ '" ,~ seRVICO DE ~
erBlI(, TJ;CA E lNfuRMt..l".!O -"~
59.
Q L {em! [fi",) -fl~)]- I} '" I .,.;S. C~~I\ lo) (5.20)
60.
com o
61.
Tomando o limite A1';;Z" , obtemos:
I J:"{R) I ~ 11 S.1.1UV lACA> {- f -;;; C! lo) J -"'T ~f!lI'U;1
onde
F(R) a 1im F (R) A~2'
e
Cio) "" ..!-. r i /-(""11'/1." l.;;r,v.. ..!... L H.., r-/I.(:J.fr)'.) l' Elp)' ( A1'2' W l'Etr EC,H- 6' _,
(como [E(p) + E1 , E'>', regular em p=o. o segundo limite acima est bem definido).
Notando que
G.:.4_-_""--'.1'_'tI.~, :$ ':1'" I R I 'l. L' (8')
E1\O)-I. f. EI'!')
e usando o Teorema da Convergncia Dominada para tomar o limi
te E. ~ o, obtemos finalmente:
\ F(r
62.
Dado 0
63.
5.2 - RO'tor 9untic~
A cada 'J( 6/\ , com A dado por (5 .17), associamos
uma cpia do espao de Hilbert {(. =. i!" [-'I', 'Ir] e operadores auto adjuntos
p (x) . l= ~ '6(;) ,
com domnio no conjunto de funes peridicas em [-1(.11) J e
er7 [-71',7f]
A Hamiltoniana para a regio A dada por:
~A : L 1'(1r.,,) - el~}) (5.28)?Cf" l~,')"
Este modelo corresponde a um roter plano clssico
mais um termo de energia cintica quantizada. dai o nome de
rotol" quntico,
A Hamiltoniana ijA invariante por uma rotao
em todos os pontos 'X:/\ , de um mesmo ngulo f.{J -Esta trans
formao implementada pelo operador unitrio
~ 't r:. 1""') U :. o 1t'~ (5.29)
Consideremos a funo de correlao:
p~ F.(!!.)::. eo [ero) - &(I. '" .!.... TA- {~[B{.)-"(A}] i 1 (5.30)< 1\ 'i!
onde - fJ 11.
~- T;.. e
64.
Devido a invariana do modelo pela transformao
unitria em ~1 9(-r:J~ -8f"t). podemos' escrever:
4[S{tt)- Sfe>]>. 1 {i[elCi-(1{RJJ _ PU,,}F,,(i1-) ~ e _7;. e e (5.31)< 1\ 2.
Nosso prximo passo. seguindo o mtodo utilizado
na seo anterior par o modelo x - Y. seria a realizao de
uma transformao ortogonal (o anlogo (5.3)). que consiste
numa rotao em ~ de um ngulo imaginrio puro (comQem(5.9)).
Acontece que, no presente caso. o gerador de rotaes o o
perador P{X), que no limitado, o que implica em termos que
tomar cuidados adicionais na definio de U(f). o anlogo
de (5.3).
Para evitarmos complicaes tcnicas adicionais
envolvidas na manipulao de operadores no limitados. adota
remos um procedimento alternativo (que tambm poderia ter
sido empregado na seo 5.1)~ que envolve a aplicao de teo
ria de funes analticas. .. Dada uma funo 0..(>:) com '" E]L, OI'/real l pode
mos definir o operador unitrio
.-, r:. a(
65.
Agora, por um lado temos: .. ~[..(., -alI!lJ
I T", { e;; [,.,., - O/(~!] p11" }G(te) '" T e
onde
f-\~ ::: Uo. 1-1" \lA. .,
"" I-l" + fl~ H" " com
&J.l;; _ :r L { e." ["",,1. ,,-I~)J- d e.:. [9(
66.
onde
J.l." J L. {~ ,1)~A
UI~) - JI,!, }J- d Co [.,,-,;/_ el~) ] (5.35)
H~ " -:r L ~ UI",) - p~)] ftJIM [91'.C , m) .
S.3 - Teorias de "gru gel' na rede.
Vamos considerar uma Teoria Hamil toniana de "G&uge ll
puro, com grupo de simetria 0(1), definida numa rede bidimensio
nal. Como sabido, tal teoria equivalente a uma Teoria de
67.
, ;
;
tlGal:lge" U (1). na regio Euclideana, na rede tridimensional.
com o espaamento de rede na direo temporal igual a zero
(tempo contnuo) (vide, por exemplo, [53J , [54] ou [62J e
referncias contidas). Seguiremos de perto o esquema e a no
tao de (54).
Usaremos ,a rede quadrada ~, de espaamento u
ntrio. O versor na direo{, ~=1,2Por ~ denotaremos o conjunto de elos
ou seja:
representado por.t..
"orientados da rede:Z
I, ,
I
"T ~ {~d'X.",+t)J')(",.ii", ~d .a] (5.38)
'"A cada elo 1= (x,x+.{) associamos uma cpia do espao de Hilbert {[O~21r]. variveis angulares o~ 6f'?l} ~..2rr
e operadores de momento angular
)U ... ~ '" IT d _. d l!iiI{d) (S.39)
com o domnio dado pelas funes peridicas em [o, .nr) .
o operador Hamiltoniano do sistema dado por:
H~ -. L 7;?. _ .!.... L . "
1
68,
6>p '" if. e. = el1 'f!I'l
69.
A invariana de "gauge" expressa por
v/f) I-i U(!ef1 ~ I-! (5.46)
para qualquer tf: 7[2 ~ [0,,71]-Da condio (5.46) vemos que
(5.47) [ 61('1') I H J '" o
onde o operador Q(x) :
Q(",) =' L [ L (1
70.
Podemos escrever o projetor em cada um desses sub
espaos como:
,!' , ( _;~V (5.51)p~ '" ) e. - Ulf.) df - (.:11rJ'~'1 o
onde 0'1 = 71', d
71.
onde
_f>tl \ s'Ir_~!1.:t 1'11t:!j., "" TA.{e P. '" -.!.... e T.. {i Ui!!)] .11/ _ 'li' ("1f)1A1
.ltr (5.54)r_~II 1 Iz. :: lJl..le Po ):::. JTA. {/IIu('!.)] di-(,'1.".) li'I o
Por intermdio da frmula de Trotter, podemos es
crever
b. _ I Jvw.. 5... ...-:< -t: ...... '" i!'..
(5.55)
: _,_.Jv-. TA. { ( e~u. e~~. )'" p~. }: ,"-toco ..
onde utilizamos a decomposio (5.41), H = H~ + HM
Como P'!: um operador de projeo. isto .
P,. '" P,-e comuta com HE. e HI'j> de (5.55), obtemos: _ 1: ( -.a- u. _-!-u" ).. (5.56)I 5... - "- e P~e:-I
Para calcular o Trao em (5~56) escolhemos uma ba
se 111) em f(, que diagonolize os 8("',/") e inserimos conju~I tos completos
rl~>
G~ ~ f _!-u. - :f~"I,,,) lI (5.57)S.. ~ Jr.: Jg;) . e j I
. \
I
http:rl~>
72.
onde
c/.III. '" 7 d". (~, &.) , J.i", (51, I = - -'- J:. en6\'P J'" (. ');', 11. ~ j' P
Ifl?"" Q' L L(1, ;r ;) ~ ''U''
o ncleo do operador que aparece em (5.58) dadO
por:
Z6l,{,4)I~[ *~L + (f;(,I' 'P..I.,.~4l)-!- 2....... J lei...l",tJ) ~
"),. ()"rd.Jt. ~ 'Q(~4.'
co,. f . '] q. (5,59)= L..., -"'1' -.!.~~[c,I.,.1-91 (..,t.)+~i(.I-qi(~+~1+2...7fJ (.2!f~} >tn", _ (10 ,1. ~(p. fi " ~ ~
Colocando (5.59) e (5.58) em (5.57) resulta a ex
presso: ,11' -,;~ z:. (Ti'O>' '1';.1")] [ .fI. U"I!?'H)
S~ "'- --'- ('[1' ti'!!; df,) e. I.. :Ir e , (.:;L) t.{..l_ (1.+il+~~1tJ~} (5 . 60) ~" P.1~ .,,::~. r.4 p,~ ( t ~I
- -
73.
Usando o mesmo argumento empregado nas sees 5.1
e 5.2, fazemos a translao imaginria pura
em (5.60). !{li -'" 11< - "'1: ("'~ (5.62) I A I 1'a' E(l'J ... E
C:. l~) '"
com
EI1') " L ( .2 - :2 t..1") "~/, ;t.
74.
A rede finita J\ que estamos usando a mesma que * foi definida em (5.17), valendo a definio (5.18) para A.
Aqui 7 como nas sees 5.1 e 5.2, e usando a defi,
nio (5.52), temos:
I i L [
75.
para ml grande, resultando portanto:
(5.66 )V'.-t (fJ..) ~ -t (~'l- d .k 111.1 .:>l!'
Vemos que, de acordo com (S. 66); temos confina
mento. pelo menos logal"'tmico~ permanente (y,"). para car
gas externas, na Teoria U(l) em 3 dimenses, com tempo con
tnuo ..
Deve-se notar que para F
76.
CAPfTULO 6
POSITIVIDADE POR REFLEXO PARA UM G~S DE BOSE LIVRE NUMA REDE
6.1 - Definies e notao
o sistema definido numa rede finita V dimen
sional
(v fatores) (6.1)A=- V'\Jy.... v
onde
v " { -L- I, - L, .. ' I (), ... , L} ( L> o inteiro)
Dado ~ definimos o espao de Hilbert de uma par
tcula sobre /\
1." lCA) ={.fI'!:), 'XGA ; L I ff
77.
e
.1", '" 5. ~ 'J, ~ ,.. ~ f,
o ensimo produto tensorial simetrizado de ~.
Um vetor "i'E -; dado por uma seqncia infi nita de funes:
"f~{'t.,'ti/ ... ,'i'.", .. } (6.4)
com
t{l", 5",
e o produto escalar de 'I/J,6:f definido po,..:
C'f"J,. t ("f~, p~ l!.,"0
onde
('I;,
78.
e
[o..(/)'i'J~I"., ...,~~) :: j"", L .[('I() '1'."I'X,7
79.
Fixado ~"J\. tomando ft~)E if., como sendo .tt~)~ d~,'I' (delta de KTonecker) , podemos definir operadores locais 0.1",)
Q.17:J, 911') e irl"').
A Hamiltoniana dada por:
.H. L L
~ Q.1~1{ :l.al~) - al')(+t J - Q.t",- t) ] (6.12)
..,2ft'1'\ 'X&A i..: i
sendo J,., '" o versor na i-sima direo de A . So adotadas condies de contorno peridicas. ou seja, identificamos como
vizinhos prximos pontos opostos na fronteira de .
A Hamiltoniana (6.12) o anlogo discretizado da
Hamiltoniana (formal) segundo quantizada para bosons livres:
H= - s''J( ("rI.). (\ie
80.
do no Captulo 1, esta a origem do fracasso em se aplicar
mtodos perturbativos para a verificao da positividade por
reflexo para este modelo, o mesmo tipo de dificuldade que a
parece no modelo de Heisenberg quntico ferromagntico~
Outro operador de interesse o operador de nume
TO, o anlogo discreto de
~
N =: S';., Q.I%) al%) que, neste caso, definido por:
N = L; a.(",) ar,,)
"";11 (6.15)
Ou t em termos dos campos
I
. ,
!
\ !
I !
81.
. (6.18)f" f(p,A) " I ~ I
Funes de correlao para este gs podem ser cal
culadas atravs do conhecimento da funo geratriz. definida
por:
i1rI1; _
82.
Ef!", IV' A) = ~ {- ~ L.. ';(1) I;. r(1) - ~(rl l' 1X 7E-1\"
(6.21)
~ {-ir[IIIJ~ + uau;. +.2';' Cf,,):!')] ,
.. onde A a rede dual a. A ou seja,
1. ~ {l' '" (,.',1", ... ,"/,"') " 1
83.
onde
f~I~) : 0\ ?l",'i- .
Um clculo imediato nos d:
p: L v-1!-r) +I IAl 1'",.,,0 -IAI
I
ia-rI'
1
1
e vemos claramente que ~ deve ser estritamente negativo.
(pois o~ f < 00 ) paT qualquer f
84.
Portanto o plano de reflexo P um plano perpen
dicular aO V-simo eixo coordenado e passando a meia distn
ela entre 'X={D,Oj""O) e X:: (o, OI ~. ,pJ ~ I)
A reflexo n., define imediatamente uma transfor
maao em .J, dada por:
(e:>f.)t,,) '" fe",,,,) (6.26)
Para implementar a definio de reflexo para ob
servveis do sistema (operadores), consideraremos vrios con
juntos de operadores, dotados de uma estrutura algbrica. Na
definio dessas lgebras utilizaremos trs subconjuntos de~:
g~ ~ { .(! ,;f. $ e ...t 1
:!.~ ~ {~ 1, : ~rr -f c; At I f re ~ L }
(6.27),( '" {.f G;f. : ~ ! c 11_ , .f d ruL J
As lgebras consideradas sero:
IX~ '" lgebra gerada por ;. iJt?! e , ~
-(d,
iJ(1T' ~ lgebra gerada por
I
85.
Essas lgebras podem ser lgebras C ~
ou lge
bras de Von Neumann, conforme a noo de convergncia para
seqUncias seja dada pela norma de operador ou convergncia
forte em ~ Para maiores detalhes sobre lgebras de opera
dores no contexto de gases de Base no relativsticos~ refe
rimo-nos ao trabalho de Araki e Woods [441. ou ento de C. non [451 ou Lewis e Pule (46J.
A operao de reflexo;~ definida, nas lgebras
acima, como um homomorfismo (anti-linear) de tJt:! _ tn~ (." b(: ---- tr(~ ) J como
(9)(1\1 '" (A)(B)
",,( ifm ~ '#11) - ,-
86.
Claramente, toda matriz positiva definida her
m! teana. isto t Ali:::' Ali-A matriz hermiteana B4~ chamada quase positiva
definida se para ..toda seqncia de nmeros complexos { l .. )." .., ).. t~t =0s~tisfazendo {-< tivermos
t. .,.,
~ot l .. -Xi 5'1 ",3"'t
A propriedade que utilizaremos expressa no se
guinte Lema!
s,{iLema 6.1: A matriz ki = e J ~.i" ,1,..2, "', ft1
positiva definida para todo S) o se e somente se a ma
triz B~f for hermiteana e quase positiva definida.
A demonstrao deste Lema pode ser encontrada,por
exemplo, na referncia [47) .
Podemos ento enunciar nosso resultado:
Teorema 6.2:-o estado definido em (6.17) positivo< . >"
71' )' _ por reflexo em erc! (ou em {)(+ lSto e:
87.
Demonstrao:
o metado da demonstrao o mesmo utilizado por Hegerfeldt [481 na demonstrao de positividade por refle
xo (positividade de Osterwalder-Schrader [49]) para al
guns exemplos de Teorias Qunticas de Campos~ na regio Eu
clideana.
Vamos nos restringir inicialmente lgebra ocf ; i'l'f) ..
Como (I gerada por operadores e ,~ J,~ basta de monstrarmos a positividade para elementos de lgebra do ti
! po
; ~(4i) '" A ~ L >.; e. ;'''t
com
88.
trar
De acordo com (6.21) ficamos reduzidos
a positividade da matriz
A.;i ::: E (f, -9fj, o J f ,r' ,,) :::
a demons
:; -'?tf {-l L w(,,) I llf) - q.. (1') ( "tEA" f
.k.>r' t -t II/i- @.fill~, J J "
(6.30)
a matriz
Pelo Lema
expoente
6.1 teremos Ai! positiva definida se
')Bit'" -!.. L.. IVI,,) ~ 1G"'"
1({fi
~ J~efi(t) 7. - +,.11/; - "'.fi Jli! "'J" (6.31 )
for hermiteana e quase positiva definida.
A hermiticidade de B~i decorre de fato
,L. WI~J \ ~i(1):: )'i('l'J! : r "' d
L fErA'!:
W(?) I f.: (~) ! '!ir"P) I t
, i
I I
e ... 3 para gases de bosons -com interao. de Real'
do com os mtodos desenvolvidos, por exemplo, em [30.31.33J.
Para a aplicao desses mtodos necessitaramos a ~fr~)
positividade para uma lgebra maior ~. gerada por e e ,1I'~1 -t' ~
.e.. com fI ~ G :::t,+ Em relao a esta lgebra 0'(4 loque acontece
o seguinte;
1 - se definirmos em (](+ a reflexo j como em (6.29). ou seja:
_'- rj,19n~lcl,e
92.
p;'\ : ]; (f,-efi, %,-Q~; (',t. " ) :::I
'" [- r- 2. _ ~ '] }"..1,
93.
e neste caso teremos
(6.38).dft-9f..:, ~j. +9~d ~ -1 q,-off J ~,+e~i)
" hou seja, A4~ sera ermiteana*
Por outro lado, a matriz
l.
B'.; ~ - f- f w{,,} I ~ < o A
E claro que podemos ter positividade por reflexo paI ra funes de "'(r,'), 71'1,.) desde que (f',~n5. '" O e desdei . ,
I que utilizemos a definio 1 pois neste caso At'~ ! ; positiva definida porque (6.37) se anula. Porm este conjunto I
de funes de
I
94.
APENDICE A
DESIGUALDADE DE BOGOLIUBOV
A desiguldade(2.2) foi estabelecida pela primeira
vez para sistema qunticos por N.N.Bogoliubov [8,9J. Damos
a seguir uma deduo desta desigualdade. assim como de sua
verso (2.8), paTa o caso quntico. ,
'I Consideremos. ento, um sistema quntico, temper!
tur8 inversa p ,com o valor esperado de um observvel A da do por:
_IH!
95.
As seguintes propriedades de (A.2) sero relevantes
para nossas finalidades:
a-) UI, 6) ~ til, J!) que segue do fato T" C ~
= -c.. c. b- )(A,J\l ~" pois OI, A) pode ser reescrita como
(A,A) " 5J!
96.
zIrA,13ll ~ (Il,A) (B,B)
(A.4 )
Para obtermos a desigualdade de Bogoliubov (2.2) paE
timos da identidade:
-r ( - ,,~" _(1-'1'11'" ) _ d ( -'1
97.
Passemos agora deduo da verso (2.8) da desigual
dade de Bogoliubov [28J
Para tanto consideremos Um grupo um parmetro de
transformaes T., SlR tal que 'l::,(q8) =6:;. A ltt, 13) e tal que o trao seja invariante por Z's ou seja:
(A.7)TI'>- (t, A) '" 4 A
Utilizando (A.?), temos:
1 ~ ( A I 1L "fUI )ris Stt, ds s=. (A .11)
98.
A igualdade (A. lI) uma identidade de Ward local.con
forme discutido em [28J.
De (A.II), com o uso de (A.4) e (A.5), temos:
(_A'; .,.tiA >(J 1: pifj .cL T,plll )r i
99.
ca da Mecnica Estatstica [29J * Neste contexto a estrutura
(A.l) do estado de equilbrio essencial para a validade dat
desigualdade de Bogoliubov, substituda pela condio KMS
(Kubo. Martin, Schwinger) [26, 27) que pode ser assim ex-I
pressa~ a lgebra de observveis (J(, possui um automorfismo
c!t, k61R. (translaes temporais) tal que 13~" ~8 i o estado (,.!{.) em m:. obedece a condio KMS se. para todo 8 J
C6~
w ( B. C) "" W(CS)-'-F'
Esta relao pode ser facilmente verificada para es
tados do tipo (A. I). com c{t dado por
.i: _.;tu e ~ e01." 6 =
Para sistemas clssicos valem tambm as desigualdades
(A.6) e (A.13) sendo que o Trao em (A.I) substitudo por,
uma integral no espao de fase do sistema e em (A.6) os comuta-
dores so substitudos por parnteses de Poisson [5,28] .
100.
APENDICE B
CLCULO DA FUNO GERATRIZ (441.
Queremos calcular
Tr { im im~) _I'(II-)'N)1'Elt~,I'I",A) = _~~~~~e~~e~__~e~____--L. '2((. ')__ a
Tr"s
para t.1 E; ;F,.
Temos:
i4f1) e '"
i Il'ttl e '"
Utilizando a5
e ~podemos escrever:
-f CU -"") "i!. /o,c} e
(B .I)
~ (Ili/-) +I>.W) e
(B.2) _*' (cl,..)- 0.1~!} e
relaes de comutao (6.8) entre ~
2{ ~.1) '" -~,pf- ~ [11 /1/; IIf 11;, :J~ U., lI. J 1 ~
T;;f { e-* t.lfo) - i: i1t) i;:am ~ ,fa.I?) -1"(ij7""'} Je.' e
(B.3)
101.
o clculo do trao se realiza mais facilmente no espao de momentos, com a ajuda da transformao de Fourier. de
finida em (5.22).
05 operadores de criao e aniquilao no espao de
momentos se escrevem:
~1''X Q{1') ~ - L e al-t.)
~I .r
102.
onde
, Il . Ell') = L (f - G1" )
hYl ,at
Temos tambm:
rI rtJ '" L 11'P} . (1') .., t;tf'e (E.5)
D-(f): L ~} rJ..{1}1EI\* t
Com o auxilio de (B.4), (B.S) e (B.6), temos para
(B. 3) :
'3(f,~) ':. E.rt.,) ~ {Tr (eSl?I(k.",.p) 1P11P../1'1 e.('>{J/"T) -1""(1'; l
~ 1'''~' e J(H.7)
(lnde
f.t(.~) = -"'-rt-HUIJ;, + }I~/~. + :J i. a. ~~,J } (B. S)
b(1') -= -ir ( i 711 - ~ (1') ) (B.9)
Gtl')" ~ (;. fEri + 'f (1'J )
Para calcular o trao em :f, notamos que :f. ':':...((1\) pode ser escrito como:
:t.~ Q;> U-p7-".
103.
so espaos de Hilbert unidimensionais. Ento :f o espaot de Fock construido sobre J. ~ .('rA) pode ser decomposto num produto tensorial.
(llolO).;. - * J1' 7&/0.
onde 5., so os espaos de Fock construdo sobre Ul' (corresponde li definio (6.3) com i7A) substituido por ft:,).
A decomposio (B.IO) nos fornece para (B.7):
1 ;.f'{#(1J-f"/~Jl }Z(f.~) " Eol,1) 7r ~ {e..~") tie,} "11,)0. ,)1'~. ~, e
(B .11)
Escolhemos uma base ortonormal em 11' dada por:
1.f..,l' '" . ..
o. {1' I ('" !
.J21'
onde..
(6.4)
l'l-p
de
:t1' o es tado de vcuo
..s'l.7~ {i, o,., '"
em
1
51 t que t na decomposio
Utilizando as relaes de comutao (B.4), e (B.5) ,
temos as relaes:
-f3(W'!'J-l' tJI11)'f..,r '" -'r1p(EII'I-t)
104
.. """fi f - M .. J.t(f."!)" E,II,,) 7 L ."'''1 l [lLI1') + $11'1)./21' J [G.f'P/ +({1'J] J1"p ;li.
1M" ~'$O
Expandindo (J: + ~ teCi.. '( f e utilizando a ortonor . malidade de ,\.,,1
~
.R..,. obtemos:-~ ., ~
l. ",WI~)2f f,"!)" EQ{f.~)7T L r.. ... ! [t;r1>J ((,,1) e.
. pc!? ft1::0 ltel1 (J!)~ (",-~)(
.. e."- ,.,wt-,)
'" E.(!.,J T L [1:,('1) o('!!I1 L e. "" ('It-,) .. (*,. /1.+,)pe-I'-'" ....1\.-;'0 ( J'.~ J'
Mas como
"" '" wll'lL e. ., (-11-,) " ( ..-"..1) '" /I."'C~)t IJA ;. 'XM ! '::.tt-.: fi,. e .!L i...J .,r.,rI'Y ~'4, ~~ C.
l'wl'll) _ ;I
I 1ll0~
:~Hnsa;t (6 'lI)
B~UO~ ma opu~Aal a '(,,'S) ;tO~ (Z,'I!) as-opu,PJAla
lJ.;l -;
(zt 'g)
'50,
106.
APllNDICE C,
A soma (6.35), que queremos calcular, da forma:
L. ,Ji .. (C.I)s= L e
It~-L-f cL-lr~ 'fI!..e. .to... , - !
onde
s~ 1 ( 'X" -I: {+ I ) (C.2)L+!
v-I
ol - Fr- + J;; L (1- "'">1') .. -fI ";oI
,..,
)' "" -fL""
Reescrevemos (C.I) de uma forma simtrica:
_ i. ,5(
107.
ento teremos
'" '" L ~(Fl-) = cl. L l.f(o< .... ) , ct.,{' >0 .. c{.f'=.2r 1t"l.""Q){,- ..
Em (C.4) escolhemos ri J Qol -e !17( e
~h
~I",) ~ ~.I,,) e c:.I.- "(u;. 11",,::
e 1.+, - 1
onde
.~4 ''''I ~ 1.... ' 'X. ('Xl ~
o s. I~I>I...,
e ento obtemos
L.+f 'k. ~ QII
L e< $ ... L p/,..),.2'ir L 'I'(.Ilrr...)'!:
108.
onde
a '" (f- ~'Ir..... ) L+1-1T'
o valor desta integral, Clculada mais adiante 1 :
J 1f
i", "X e ,j", .21T-
-y.n?(' 141 e - , A 13-1T'
(C.7)
onde
~ A = [(ft- I]
Ih
~ ~ f''' [(~r- '1 e
.... 1
~= I .. ~ (1-
I 109.
I nos fornece
",.+~. L.. ( ...:t. t...-+ 2.S ...B _.. : .... )Ae ),(+1'
+ (;1L+2)1..B~.+~. i ( r.r lf..A "'~t e2J..+.l .,+'t e - 1
Como B>1 a. soma das sries geomtricas 't'esul ta em
:tl,..-+ , ,,"+~V 5 2",+2 B B :>'1. +2. B BH~ +..
:t,J.""A l.t..+tB -, A B -1
-I-(_ll"''IJ' ",.. t fe
que da forma (6.35):
3 xv.. ~~ $", L Gl (\", "', '}'''') [I=,J1" ....,-r') ]b,
com
G(.. (t', ''', ..r) :)." FI.. ( 1", ... I iN) rr~l..J Resta-nos calcular a integral (C.?)
li 1r T"
e. S _,R~ J 4~~I= ~a.~ _ k '" .. J" eI'II:+ C
110.
Para ?< o
.." . i h- ,~-,. r 1 JI"I ~e a.. -< o
[ ~-r .i ~,-,~
obtendo
I " J1
... J"l . .. r clt T )IAI
-I (t'" ~,)(v.-,> )(~ - .:II-~. J (."-!.J(lT-~)(I+; ~/-l')'''' -.
Definimos no plano complexo ~ a funo:
Fi 1) ..:. 1
...-n -- l )'AI(e. - I) ~i- '- ~ - UI-}'
de modo que o corte de V4-:" situe-S entre -= -f e }-:.-f ou seja., ad,otamos 'a parametrizao:
9, .....li?. li,. " .-..~ic.,,' '" li-li II+l e e (C.S)
111
com .o ~ 9, ~~'i1" I _1T~ g~ ~ 7r dado pela figura abaixo: :r-..,
t
-i .. ~'
Com a escolha (C.8), teremos para -real, na? parte superior do cOrte
~ i -i' 11 ,- ~~" e na parte inferior
v: ''- " 1('-)' Assim. podemos escrever:
I " J,v,.-, ~ F(~) drE ,"o c,
onde CE e-o contorno ilustrado abaixo: :L-
IH,
Facilmentese verifica que as contribuies das cir
cunferncias de raio . se anula.m quando (. ~ o .
Agora~ estendendo o contorno C para o contornot
r.o' abaixo: L.".
!!-, F , ., y
c~
P1,t
~j,
podemos escrever:
(C.9)I " .t.-...tv-. f I=(V d~ {(4
114.
REFERENCIAS
1 - C.H.Herring, C.Kitte1 - Phys.Rev, 81, 869 (1951). . 2 - G~Wannier: "Elements of Solid State TheoTY", Cambridge
University Pre.s. pgs. 111-113 (1959). 3 - P.C.Hohenberg - Phys.Rev. ~, 383 (1967). 4 - N.D. Mermin, H. Wagner - Phys.Rev.Letters 17. 1133 (1966). S - N.D. Mermin - J.Math.Phys. ! ' 1061 (1967). 6 - N.D. Mermin - Phys.Rev. lli. 250 (1968). 7 - G.V. Chester. M.E.Fisher, N.D.Mermin - Phys.Rev. 185,160
(1969) 8 - N.N. Bogoliubov - phys.Abh.S.U. 6, 113 (1962). 9 ... N.. N. Bogoliubov - "Lectu_res on Quantum Statistics",vol.Z,
pg; 41, Gordon and Breach. New York (1970). 10 - J.C. Garrison, H.L:; Morrison, J.Wong - J.Math.Phys. 13,
1735 (1972), 11 - R.L. Dobrushin,
(1975). 12 - S,B, Shlosman 13 - P.A. Vuil1ermot
S.B. Shlosman- Commun.Math.Phys. 42, 31, .
Theor.Math.Phys. ~, 897 (1977). - Phys.Letters. 61, 9 (1977).
. 14 - P.A. Vui11ermot, M.V.Romerio - Commun.Math.Phys,. 41; 281
(1975). 15 - A.K1ein, L.J.Landau. D.Schucker - J.Stat.Phys.26. 505
(1981). .,1
16 - J.Frtlhlich. C.E.Piister - Commun.Math.Phys.81, 277 (1981).i 17 - C.E. Piister - Commun.Math.Phys. 12, 181 (1981) 18 - B.Simon, A.Soka1 - J.Stat.Phys. ~. 679 (1981). 19 - J.Rogers, C.Thompson - J.Stat.Phys.~, 669 (1981). 20 - C.A.Bonato, J.F.Perez, A.Klein - J.Stat.Phys. 29, 159
(1982). 21 - M,Fannes, J.V.Pu1~. A.V.rbarre - Letters Math.Phys.6.385
n982), 22 - H.Ezawa. J.A.Swieca - Commun.Math.Phys. ~. 330 (1967) 23 - S.Coleman - Commun.Math.Phys.31, 259 (1978). 24 - N.D.Mermin - J.Phys.Soc.Japan ~ Supp1ement. 203 (1969). 25 - R.E.Peierls - Helv.Phys.Acta, 1 Suppl.2, 81 (1934);
Annale. de l'Institut Henri Poincar ~, 177 (1935).
http:Commun.Math.Phys.31http:Commun.Math.Phys.81http:J.Stat.Phys.26
115.
26 - D.Ruelle ... "Statistical Mechanics - Rigorous Resultst!, Benjamin, New York (1969)
27 - G.G. Elnch - "The C - Algebra Approach to Phase Tra!! sitions" in uPhase Transitions and CriticaI Phenomenau eds.C.Domb,M.S.Green, vol.I, pg.137, Academic Press Inc., London (1972).
28 - W.Driessler L.J.Landau, J.F.Perez - J.Stat.Phys. ~ 123 (1979).
29 - J.C.Garrison. J.Wong - Commun.Math.Phys. ~. 1(1972). 30 - J.FrHhlich. B.Simon. T.Spencer - Commun.Math.Phys.50.
79 (1976). 31 - J.FrHhlich, R.Israel, E.H.Lieb. B.Simon - Commun.Math.
Phys. g. 1 (1978). 32 - R.Griffiths - Phys.Rev. !1!, 240 (1966). 33 - P.J.Dyson, 11.H.Lieb. B.Simon - J.Stat.Phys.18,33Sl(1978) 34 - S.B. Shlosman - Commun,Math.Phys.71, 207 (1980). $5 - D.Jasnow, M.E.Fisher - Phys.Rev. B 2" 895 (1971), 36 - D,Jasnow, M.E.Fisher - Phys.Rev. __ B 3.901 (1911). 31 - K.R.rto - J.Stat.Phys. l!, 147 (1982) 38 - O.A.Me Bryan, T.Spencer - Commun.Math'Phys.S3, 299
(1973) 39 - R.L.Dobrushin - Commun.Math.Phys. ~, 259 (1973). 40 - M.assandro. E.01ivieri- Commun.Math.Phys. 80, 255
(1981) ; 41 - J.Fr6hlich, E.H.Lieb. - Commun.Math.Phys.i2. 233(1978). 42 - M.B.Ruskai - Commun.Math.Phy Z6, 280 (1912).
, 43 - R.F.Streater. A.S.Wightman - "PCI,gpin,Statistics and AlI That"
Benjamin, New Y9rk (1964). 44 - H.Araki. E.J.Woods - J.Math,Phys. 4, 637 (1963). 4S - J.T. Canon - Commun.Math.Phys. 11.89 (1973). 46" J.T.Lewis. J.V.Pule - Commun.Math.Phys. 36, 1 (1914). 41 - I .M~Gelffand. N. Y.Vilenkin - nGeneralized Functions H
VOl.4, Academic Pres New York (1964) - O Lema 6.1 corresponde ao Teorema 4 do Capttu10 111. 4 da Te farncia. S preciso acrescentar a condio
no enunciado do Teorema 4. 48 - G.C.Hegerfeldt - Commun.Math.Phys. 35. ISS (1974).
! 49 - K.Osterwalder. R.Schrader - Commun.Math.Phys. 31, 83 (1973); Commun.Math.Phys. !!. 281 (1973); "Euc1idean
\ I, \
http:Commun.Math.Phys.i2http:Commun.Math'Phys.S3http:Commun,Math.Phys.71http:Commun.Math.Phys.50
,
116.
Green I 5 Functions and Wightman Distributons" in
HConstructive Quantum Field Theory" LectuTes Notes in Physics.Springer Ver1ag, vol.25 (1973).
50 - W.Rudin - "Real and Comp1ex Analysls" - ~k Graw-Hill , London (1970).
51 - Uma viso geral do emprego de lgebras C* em Mecnica Estatstica, incluindo a construo GNS pode ser
I. encontrada nas ref. 26, 27 . Uma excelente revi
f\ so sobre lgebras C* incluindo extensa bibliogra fia pode ser encontrada em: "Aspects of Algebraic
~.; Quantum Theory" por I. F.Wilde - Preprint IFUSP/P - 113 (1977).
S2 - R.Brout - Phys.Rev. 115, 824 (1959) P.A.Vui11ermot - J.Phys. A lQ. 1319 (1977).
S3 - J.B.Kogut - Rev.Mod.Phys. lo 6S9 (1979). 54 - M.LUsher - "Absence of Spontoneous Gauge Symmetry Brea
king in Hamiltonian Lattice Gauge Theories" - pre p~int DESY 77/16 (no publicado(?)).
55 - J.G1imm, A.Joff. - Physics Letters 66, 67 (1977). .. 56 - M.G6pfert. G.Mack - Commun.Math.Phys. !l.S45 (1982) . 57 - J.F.Perez - Rev.Bras.Fsica 10. 293 (1980). 58 - F.J.Dyson - Phys.Rev.l0Z. 1217 (1956). 59 - F.J.Dyson - Phys.Rev.l0Z. 1230 (1956). 60 - J.F.Perez - Tese de Doutoramento. E.r.H Zurique (1973). 61 - L.J.Landau. J.F.Perez. W.F.I~reszinski - J.Stat. Phys
.!&.. 75S (1981). 62 - C.Borgs, E.Sei1er - Nuclear ?hysics B. 215.125 (1983). 63 - M.Aizenman, P.A.Martin - Commun.Math.Phys.78.99 (1980). 64 - M.Aizenman, J.Frtlhlich - J.Stat.Phys . .!&.. 347 (1981).
?
http:Commun.Math.Phys.78.99
12345