Teste Diagnostico Hist 11
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TESTE DIAGNSTICO HISTRIA 11
Nome: __________________________________ Classificao: __________________
A
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Completa as afirmaes com a opo correta.
O regime/modelo demogrfico antigo prevaleceu na Europa at ao sculo:
XVIII.
XVI.
XIX.
XVII.
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2 As Provncias Unidas e a Inglaterra, no sculo XVII, caracterizaram-se politicamente pela existncia de regimes:
parlamentares e liberais.
absolutistas.
parlamentares e despticos.
tradicionais e centralizados no poder da nobreza.
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3 O surto demogrfico europeu a partir de meados do sculo XVIII deveu-se:
aos progressos tcnicos e ao aumento da produtividade agrcola.
ao fim das guerras.
melhoria das condies climatricas.
melhoria da alimentao com a introduo de novas culturas.
ao aumento da idade do casamento e, consequentemente, das concees e da natalidade.
diminuio da mortalidade infantil, fruto de melhores cuidados de higiene.
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4 O Antigo Regime foi um perodo da Histria da Europa, entre os sculos XVI e XVIII, caracterizado pelo predomnio:
da agricultura, do absolutismo rgio e da sociedade de ordens.
do comrcio martimo, do absolutismo rgio e da sociedade de classes.
da indstria, do liberalismo econmico e da sociedade de ordens.
das manufaturas, do protecionismo econmico e da sociedade de classes.
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5 Na sociedade portuguesa do Antigo Regime verificou-se:
o enfraquecimento do poder socioeconmico da nobreza fundiria e mercantilizada.
a afirmao da nobreza mercantilizada, que competia com a burguesia, devido sua participao nos negcios ultramarinos.
o monoplio, pela nobreza, dos principais cargos administrativos e militares.
a concentrao de terras nas mos das grandes casas senhoriais, para o que contriburam as doaes rgias de ttulos e comendas.
o reforo do poder socioeconmico da burguesia mercantil, que permitiu um grande desenvolvimento do capitalismo comercial e financeiro.
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6 A V. O. C., criada em 1602, foi uma companhia:
holandesa.
monopolista.
inglesa.
que atuou nas ndias Ocidentais.
que atuou no ndico.
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7 Em Portugal, a assinatura do Tratado de Methuen (1703):
originou um aumento das exportaes de vinho.
permitiu o desenvolvimento da indstria txtil.
agravou o dfice da balana comercial.
revelou a aposta nas polticas mercantilistas.
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8 O pensamento iluminista apresentava como princpios fundamentais:
a valorizao do indivduo, da razo e do conhecimento como forma de atingir a felicidade.
o interesse pelo conhecimento da Natureza e pela determinao das suas leis.
a defesa da intolerncia religiosa e da escravatura.
uma viso pessimista do futuro.
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9 O Iluminismo defendeu um modelo social assente:
no reconhecimento dos direitos naturais do Homem, nomeadamente a liberdade e a igualdade.
na aceitao da desigualdade, presente no estatuto jurdico de cada ordem.
na defesa do absolutismo e da teoria do direito divino.
na instituio de monarquias despticas.
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10 A conjuntura poltica e socioeconmica que conduziu Revoluo Liberal portuguesa de 1820 foi marcada por acontecimentos como:
o Bloqueio Continental.
a Vilafrancada e a Abrilada.
a independncia do Brasil.
a partida da famlia real e da corte portuguesas para o Brasil.
a dominao inglesa, atravs de Beresford, generalssimo das tropas portuguesas.
a abertura dos portos brasileiros ao comrcio estrangeiro.
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11 A Constituio de 1822 estabeleceu:
a separao tripartida do poder.
o direito de voto a todos os portugueses.
a soberania da Nao.
um quarto poder: o poder moderador.
os direitos e deveres individuais dos portugueses.
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12 O conflito entre a Gr-Bretanha e as suas treze colnias na Amrica do Norte teve como razes:
a proibio dos colonos se expandirem para os territrios do Oeste conquistados na Guerra dos Sete Anos.
a abertura dos portos americanos ao comrcio estrangeiro.
a imposio de um imposto de selo sobre documentos legais e publicaes peridicas.
a determinao e reforo do exclusivo colonial.
a imposio de taxas aduaneiras sobre os produtos exportados para a metrpole.
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13 A Constituio americana de 1787:
foi a primeira constituio a integrar os ideais iluministas.
estabeleceu os direitos e as liberdades dos cidados.
consagrou o princpio da soberania da nao.
constituiu um compromisso entre o liberalismo e o absolutismo.
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14 A Constituio americana de 1787 estabeleceu uma:
repblica federal.
monarquia constitucional.
monarquia absoluta.
monarquia eletiva.
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15 Napoleo Bonaparte tornou-se imperador dos franceses, em 1804, depois de um processo em que:
fundou o Banco de Frana, visando a recuperao financeira.
realizou a Concordata de 1801, regulando as relaes entre a Igreja Catlica e o Estado.
foi nomeado primeiro-cnsul vitalcio.
aboliu a Repblica e restabeleceu a monarquia constitucional.
implementou um novo regime do Terror, visando o reforo do seu poder.
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16 Em Frana, a Assembleia Nacional Constituinte de 1789 estabeleceu:
a abolio dos direitos e privilgios feudais.
o pagamento de impostos apenas pelos mais ricos.
a confiscao dos bens do clero e a extino do clero regular.
a liberdade, a igualdade perante a lei e a tolerncia religiosa.
a Declarao Universal dos Direitos do Homem.
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17 A Revoluo Americana foi pioneira na medida em que:
foi a primeira aplicao prtica dos ideais iluministas de liberdade, igualdade, soberania da nao e separao dos poderes.
aboliu a escravatura.
foi a primeira revoluo liberal.
adotou uma forma de organizao poltica original, ou seja, uma repblica federal.
foi a primeira a instaurar uma monarquia constitucional.
foi precursora de outras revoltas contra o domnio colonial.
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18 Os ideais liberais foram difundidos na Europa atravs:
dos contatos entre os exrcitos napolenicos e as populaes dominadas.
da ao das ordens sociais privilegiadas nas monarquias absolutas.
dos contatos entre os exrcitos ingleses e as populaes libertadas do domnio francs.
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19 A expresso Primavera dos Povos pode aplicar-se s aspiraes dos seguintes povos:
polacos, dinamarqueses, checos, hngaros, srvios, croatas e romenos.
portugueses, russos, alemes, srvios, dinamarqueses e croatas.
dinamarqueses, alemes, ingleses, checos e polacos.
Italianos, portugueses, croatas, blgaros, checos e hngaros.
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20 O Estado, como garante da ordem liberal, devia zelar:
pela coletivizao dos meios de produo.
pela defesa da propriedade privada.
pela igualdade jurdica de todos os cidados.
pela justa e equilibrada distribuio da riqueza.
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21 Nos regimes liberais oitocentistas:
a nobreza reforou o seu poder e estatuto social.
todos os cidados podiam desempenhar cargos polticos.
o sufrgio era censitrio.
existiam cidados ativos e cidados passivos.
a instruo e a propriedade eram dois fatores decisivos para o reconhecimento social e poltico.
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23 O Romantismo, enquanto movimento intelectual e cultural do sculo XIX europeu, apresentou como caractersticas fundamentais:
a influncia dos ideais e revolues liberais e nacionalistas.
a liberdade na expresso de emoes e sentimentos e o culto do indivduo.
a apologia do racionalismo e dos cnones clssicos.
a revalorizao da Histria e do patrimnio nacional.
a rejeio do passado medieval.
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24 No que respeita economia, os intelectuais britnicos Adam Smith e David Ricardo defenderam:
a ideia da livre circulao de produtos e mercadorias.
a importncia da interveno dos Estados.
o princpio da autorregulao dos mercados.
o reforo das medidas protecionistas.
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25 A Europa Central e Oriental, no incio do sculo XX, caracterizava-se politicamente pela existncia de regimes:
autoritrios.
demoliberais.
democrticos.
absolutistas.
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26 Na Europa, a partir da primeira metade do sculo XIX, registaram-se vrios movimentos nacionalistas que reivindicavam a independncia ou a unificao, nomeadamente:
na Grcia.
na Blgica.
na Rssia.
na Espanha.
na Itlia.
na Alemanha.
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27 A situao laboral e social do proletariado, no sculo XIX, era marcada por aspetos como:
a inexistncia de contratos de trabalho.
salrios baixos, sujeitos lei da oferta e da procura.
jornadas de trabalho de 8 a 10 horas.
a proteo na doena e na velhice.
a subalimentao e a falta de higiene.
o alcoolismo, a mendicidade, a prostituio e a criminalidade.
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28 Charles Fourier, Robert Owen, Saint-Simon e Proudhon foram representantes do:
socialismo utpico.
socialismo cientfico.
marxismo.
liberalismo poltico.
comunismo.
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29 O progresso das cincias sociais, no sculo XIX, deveu-se:
aplicao do Positivismo, ou seja, do mtodo cientfico.
aplicao do relativismo, que defende a impossibilidade do conhecimento absoluto.
aplicao do conceito de subjetividade do conhecimento.
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30 De uma forma geral, o realismo literrio portugus caracterizou-se por procurar:
retratar fielmente a sociedade, atravs do conhecimento e da denncia dos seus problemas e desigualdades.
representar idealmente a sociedade atravs da construo de utopias e, dessa forma, lutar contra as desigualdades sociais.
retratar subjetivamente a vida social tratando nas suas obras temticas da Histria, das lendas e da imaginao.
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31 O fontismo, no contexto da Regenerao, promoveu a modernizao e o progresso econmico de Portugal, atravs:
da construo de uma extensa rede ferroviria.
da promoo das primeiras experincias de aviao civil.
do desenvolvimento da rede rodoviria.
da construo da rede eltrica nacional.
da construo e modernizao de portos e do incentivo navegao a vapor.
do desenvolvimento das comunicaes: servio regular da mala-posta, selos postais, telgrafo e telefone.
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32 A crise da monarquia portuguesa, a partir da segunda metade do sculo XIX, teve como principais causas:
a degradao do sistema poltico, provocada pelo rotativismo partidrio.
a intransigncia manifestada na defesa do projeto do Mapa Cor-de-Rosa.
a cedncia face ao Ultimato ingls.
a ditadura de Joo Franco: dissoluo do Parlamento, suspenso da liberdade de imprensa, vigilncia policial e represso.
o Regicdio.
a propaganda republicana, defensora de um Estado autoritrio, capaz de restaurar a ordem.
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34 A Constituio Republicana de 1911 estabeleceu:
a preponderncia do poder executivo.
o sufrgio direto e universal.
a soberania do Parlamento.
a criao do Congresso da Repblica.
que o Presidente da Repblica tivesse apenas uma funo representativa.
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35 A Primeira Repblica portuguesa realizou uma importante obra legislativa que englobou:
o estabelecimento da censura prvia.
a Lei de Separao do Estado e das Igrejas.
a abolio de todos os privilgios de nascimento, ttulos nobilirquicos e ordens honorficas.
o direito greve sem restries.
a definio das 8 horas de trabalho dirio com descanso semanal.
o estabelecimento da instruo obrigatria e gratuita entre os 7 e os 12 anos.
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B Desenvolve o seguinte tema:
O ordenamento poltico e socioeconmico portugus entre 1820 e 1851.
A tua resposta deve integrar, alm dos teus conhecimentos, os dados disponveis nas fontes 5 a 8, e deve abordar, pela ordem que entenderes, trs dos aspetos de cada um dos seguintes tpicos de referncia: os textos constitucionais; o projeto setembrista; o projeto cabralista.
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Constituio de 23 de setembro de 1822
Dom Joo, por graa de Deus () Fao saber a todos os meus sbditos que as Cortes Gerais Extraordinrias e Constituintes decretaram () e jurei a seguinte Constituio Poltica da Monarquia Portuguesa (). Ttulo I Dos direitos e deveres individuais dos portugueses () Ttulo II Da nao portuguesa e seu territrio, religio, governo e dinastia 26 A soberania reside essencialmente em a Nao. No pode porm ser exercitada seno pelos seus representantes legalmente eleitos. Nenhum indivduo ou corporao exerce autoridade pblica, que se no derive da mesma Nao. ()
29 O governo da Nao portuguesa a monarquia constitucional hereditria, com leis fundamentais, que regulem o exerccio dos trs poderes polticos. 30 Estes poderes so legislativo, executivo, e judicial. O primeiro reside nas Cortes com dependncia da sano do rei. O segundo est no rei e nos secretrios de Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro est nos juzes. ()
Carta Constitucional de 30 de abril de 1826 Dom Pedro, por graa de Deus () sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas trs ordens do Estado a Carta Constitucional (). Ttulo II Dos poderes e representao nacional 11 - Os poderes polticos reconhecidos pela Constituio do Reino de Portugal so quatro: o poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. 11 - Os Representantes da Nao portuguesa so o Rei e as Cortes Gerais. () 11 - As Cortes compem-se de duas Cmaras: Cmara de Pares e Cmara de Deputados. Ttulo VIII Das disposies gerais e garantias dos direitos civis e polticos dos cidados portugueses 45 - 31. - Garante a nobreza hereditria e suas regalias.
Entre o setembrismo e o cabralismo A Carta Constitucional de 1826 seria reposta aps o golpe militar de janeiro de 1842 () Segundo os setembristas () a Carta () no se adaptava ao condicionalismo poltico, ideolgico e econmico do pas. () Em 1846-47 () o aumento dos preos dos cereais e dos produtos de primeira necessidade (), a nova lei dos impostos (), a consolidao de um forte poder central () e das grandes companhias (), as leis da sade () foram razes preponderantes do aumento do mal-estar () cuja dinamizao coube muito s mulheres. () Os tumultos eclodiram na zona de Pvoa de Lanhoso e Vieira do Minho ().
M. Manuela Ribeiro, A Restaurao da Carta Constitucional: o Cabralismo e Anticabralismo, in Histria de Portugal, vol. 5, Lisboa, Crculos de Leitores, pp. 107-109.
Fonte 5
Fonte 6
Fonte 7
Fonte 8
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