TEXTO MTC Antonio Joaquim Severino Com Grifos[1]

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Texto complementar de aula: Prof. Dra. Cristina Ap. Reis Figueira O texto abaixo foi extrado de: SEVERINO, Joaquim Antonio. Metodologia do trabalho cientfico. So Paulo: Cortez, 1993. 1 - Tipos de Pesquisa Neste captulo no tem a necessidade de um pesquisador ter que definir o tipo de pesquisa que vai executar. O importante que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado. No entanto, so tantas dvidas sobre este assunto, que resolvi acrescentar este captulo. O que ocorre aqui parece ser aquele lema conhecido pelos estudiosos da dinmica educacional: "se podemos complicar para que simplificar?" Pesquisa o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Cincia a pesquisa a busca de soluo a um problema que algum queira saber a resposta. No gosto de dizer que se faz cincia, mas que se produz cincia atravs de uma pesquisa. Pesquisa , portanto o caminho para se chegar cincia, ao conhecimento. na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal dever ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo

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grosseiro eu no poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma p. Da mesma forma eu no poderia fazer um buraco no cimento com uma p; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importncia de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado. A Cincia, atravs da evoluo de seus conceitos, est dividida por reas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Cincias Humanas, Sociais, Biolgicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divises tm outras sub-divises, cuja definio varia segundo conceitos de muitos autores. As Cincias Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, Histria, Sociologia, etc. Tentando descomplicar, recomendvel definir os tipos de pesquisa desta forma: Pesquisa Experimental: toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. Exemplo: Pinga-se uma gota de cido numa placa de metal para observar o resultado. Pesquisa Exploratria: toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenmeno. Exemplo: Saber como os peixes respiram. Pesquisa Social: toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.

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Exemplo: Saber quais os hbitos alimentares de uma comunidade especfica. Pesquisa Histrica: toda pesquisa que estuda o passado. Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamao da Repblica brasileira. Pesquisa Terica: toda pesquisa que analisa uma determinada teoria. Exemplo: Saber o que a Neutralidade Cientfica.

2 - O Projeto da Pesquisa 2.1 - Escolha do Tema Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo esto relacionadas algumas questes que devem ser levadas em considerao nesta escolha: 2.1.1 - Fatores internos - Afetividade em relao a um tema ou alto grau de interesse pessoal. Para se trabalhar uma pesquisa preciso ter um mnimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema est vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que no seja do seu agrado tornar a pesquisa num exerccio de tortura e sofrimento.

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- Tempo disponvel para a realizao do trabalho de pesquisa. Na escolha do tema temos que levar em considerao a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, no relacionado pesquisa. - O limite das capacidades do pesquisador em relao ao tema pretendido. preciso que o pesquisador tenha conscincia de sua limitao de conhecimentos para no entrar num assunto fora de sua rea. Se minha rea a de cincias humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta rea. 2.1.2 - Fatores Externos - A significao do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadmicos e sociais. Na escolha do tema devemos tomar cuidado para no executarmos um trabalho que no interessar a ningum. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importncia qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral. - O limite de tempo disponvel para a concluso do trabalho. Quando a instituio determina um prazo para a entrega do relatrio final da pesquisa, no podemos nos enveredar por assuntos que no

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nos permitiro cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possvel para a concluso do trabalho. - Material de consulta e dados necessrios ao pesquisador Um outro problema na escolha do tema a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido pouco trabalhado por outros autores e no existem fontes secundrias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primrias que necessita de um tempo maior para a realizao do trabalho. Este problema no impede a realizao da pesquisa, mas deve ser levado em considerao para que o tempo institucional no seja ultrapassado. 2.2 - Levantamento ou Reviso de Literatura O Levantamento de Literatura a localizao e obteno de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiar o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento realizado junto s bibliotecas ou servios de informaes existentes. 2.2.1 - Sugestes para o Levantamento de Literatura 2.2.1.1 Locais de coletas

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Determine

com

antecedncia

que

bibliotecas,

agncias

governamentais ou particulares, instituies, indivduos ou acervos devero ser procurados. 2.2.1.2 Registro de documentos Esteja preparado para copiar os documentos, seja atravs de xerox, fotografias ou outro meio qualquer. 2.2.1.3 Organizao Separe os documentos recolhidos de acordo com os critrios de sua pesquisa. O levantamento de literatura pode ser determinado em dois nveis: a - Nvel geral do tema a ser tratado. Relao de todas as obras ou documentos sobre o assunto. b - Nvel especfico a ser tratado. Relao somente das obras ou documentos que contenham dados referentes especificidade do tema a ser tratado. 2.3 Problema O problema a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questo para ser respondida atravs de uma hiptese, que ser confirmada ou negada atravs do trabalho de pesquisa. O Problema criado pelo prprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criar um questionamento para definir a abrangncia de sua pesquisa. No h

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regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmao. Exemplo: Tema: A educao da mulher: a perpetuao da injustia. Problema: A mulher tratada com submisso pela sociedade. 2.4 Hiptese Hiptese sinnimo de suposio. Neste sentido, Hiptese uma afirmao categrica (uma suposio), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. uma prsoluo para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, ento, ir confirmar ou negar a Hiptese (ou suposio) levantada. Exemplo: (em relao ao Problema definido acima) Hiptese: A sociedade patriarcal, representada pela fora masculina, exclui as mulheres dos processos decisrios. 2.5 Justificativa A Justificativa num projeto de pesquisa, como o prprio nome indica, o convencimento de que o trabalho de pesquisa fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hiptese levantada so de suma importncia, para a sociedade ou para alguns indivduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaborao da Justificativa, de no se

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tentar justificar a Hiptese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importncia do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. 2.6 Objetivos A definio dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realizao do trabalho de pesquisa. Objetivo sinnimo de meta, fim. Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Especficos, mas no h regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessrio dividir os Objetivos em categorias. Um macete para se definir os Objetivos coloc-los comeando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.. 2.7 Metodologia A Metodologia a explicao minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ao desenvolvida no mtodo (caminho) do trabalho de pesquisa a explicao do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionrio, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de

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pesquisadores e da diviso do trabalho, das formas de tabulao e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. 2.8 Cronograma O Cronograma a previso de tempo que ser gasto na realizao do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os perodos sero definidos a partir das caractersticas de cada pesquisa e dos critrios determinados pelo autor do trabalho. Os perodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes sero determinados a partir dos critrios de tempo adotados por cada pesquisador. Exemplo: 1 2 3 4 5 6 7 ATIVIDADES / PERODOS Levantamento de literatura Montagem do Projeto Coleta de dados Tratamento dos dados Elaborao do Relatrio Final Reviso do texto Entrega do trabalho 2.9 Recursos Normalmente as monografias, as dissertaes e as teses acadmicas no necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X X X X X X X X X X X X X X

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recursos s sero includos quando o Projeto for apresentado para uma instituio financiadora de Projetos de Pesquisa. Os recursos financeiros podem estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta diviso vai ser definida a partir dos critrios de organizao de cada um ou das exigncias da instituio onde est sendo apresentado o Projeto. 2.10 Anexos Este item tambm s includo caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A incluso, ou no, fica a critrio do autor da pesquisa. 2.11 Referncias As referncias dos documentos consultados para a elaborao do Projeto um item obrigatrio. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informao consultados no Levantamento de Literatura. Exemplos para elaborao das Referncias, segundo as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT para elaborao das Referncias esto expressas no Anexo 1 deste trabalho. nononono 2.12 - Esquema do Trabalho

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Concludo o Projeto, o pesquisador elaborar um Esquema do Trabalho que uma espcie de esboo daquilo que ele pretende inserir no seu Relatrio Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaborao do texto final. Por se tratar de um esboo, este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genrico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto. Depois de concluda a pesquisa, este Esquema ir se tornar o Sumrio do trabalho final. Exemplo: Ttulo: Educao da Mulher: a perpetuao da injustia 1 INTRODUO 2 HISTRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE 3 O PODER DA RELIGIO 3.1 O mito de Lilith/Eva 3.2 O mito da Virgem Maria 4 O PROCESSO DE EDUCAO 5 O PAPEL DA MULHER NA FAMLIA 5.1 A questo da maternidade

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5.2 Direitos e deveres 5.3 A moral da famlia 5.4 Casamento: um bom negcio 5.5 A violncia 6 UM CAPTULO MASCULINO 7 CONSIDERAES FINAIS 2.14 - Resumindo... Um Projeto de pesquisa, ento deveria ter as seguintes caractersticas: 1 - Introduo (obrigatrio) 2 - Problema (obrigatrio) 3 - Hiptese (obrigatrio) 4 - Objetivos (obrigatrio) 5 - Justificativa (obrigatrio) 6 - Metodologia (obrigatrio) 7 - Cronograma (se achar necessrio) 8 - Recursos (se achar necessrio)

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9 - Referncias (obrigatrio) 10 - Anexos (se achar necessrio) Observao: O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter:-

Capa (obrigatrio); Folha de Rosto (obrigatrio); Sumrio (obrigatrio); Texto do projeto (baseado nas caractersticas enunciadas acima) (obrigatrio); Referncias (obrigatrio);

-

3 - Instrumentos de Coletas de Dados 3.1 Questionrio - O Questionrio, numa pesquisa, um instrumento ou programa de coleta de dados. Se sua confeco feita pelo pesquisador, seu preenchimento realizado pelo informante. A linguagem utilizada no questionrio deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que est sendo perguntado. No recomendado o uso de grias, a no ser que se faa necessrio por necessidade de caractersticas de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo)

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- Todo questionrio a ser enviado deve passar por uma etapa de prteste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulao. 3.1.1 - Contedo de um questionrio: 3.1.1.1 Carta Explicao A Carta Explicao deve conter: A proposta da pesquisa; Instrues de preenchimento; Instrues para devoluo; Incentivo para o preenchimento e;

Agradecimento. 3.1.1.2 Itens de Identificao do Respondente

- Para que as respostas possam ter maior significao interessante no identificar diretamente o respondente com perguntas do tipo NOME, ENDEREO, TELEFONE etc., a no ser que haja extrema necessidade, como para selecionar alguns questionrios para uma posterior entrevista (trataremos das tcnicas de entrevistas posteriormente). A criao dos itens formulrio segue as regras abaixo.

3.1.1.3 Itens sobre as questes a serem pesquisadas.

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3.1.1.3.1 Formulrio de itens sim-no, certo-errado e verdadeiro-falso; Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) No 3.1.1.3.2 Respostas livres, abertas ou curtas; Ex.: Bairro onde mora: ______________________________ 3.1.1.3.3 Formulrio de mltipla escolha; Ex.: Renda Familiar: ( ) Menos de 1 salrio mnimo ( ) 1 a 3 salrios mnimos ( ) 4 a 6 salrios mnimos ( ) 7 a 11 salrios mnimos ( ) Mais de 11 salrios mnimos 3.1.1.3.4 Questes mistas. Ex.: Quem financia seus estudos? ( ) Pai ou me ( ) Outro parente ( ) Outra pessoa ( ) O prprio aluno Outro: _____________________________________

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3.2 Entrevista Observaes iniciais: - necessrio ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada as informaes necessrias no deixem de ser colhidas. - As entrevistas podem ter o carter exploratrio ou ser de coleta de informaes. Se a de carter exploratrio relativamente estruturada, a de coleta de informaes altamente estruturada. 3.2.1 - Sugestes de planejamento .2.1.1 Quem deve ser entrevistado Procure selecionar pessoas que realmente tm o conhecimento necessrio para satisfazer suas necessidades de informao. 3.2.1.2 Plano da entrevista e questes a serem perguntadas Prepare com antecedncia as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer. 3.2.1.3 Pr-teste Procure realizar uma entrevista com algum que poder fazer uma crtica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. 3.2.1.4 Diante do entrevistado - Estabelea uma relao amistosa e no trave um debate de idias.

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- No demonstre insegurana ou admirao excessiva diante do entrevistado para que isto no venha prejudicar a relao entre entrevistador e entrevistado. - Deixe que as questes surjam naturalmente, evitando que a entrevista assuma um carter de uma inquisio ou de um interrogatrio policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionrio oral". - Seja objetivo, j que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado. Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho. - V anotando as informaes do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua prxima indagao, enquanto voc escreve. - Caso use um gravador, no deixe de pedir sua permisso para tal. Lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado. 3.2.1.5 Relatrio Mesmo tendo gravado procure fazer um relatrio o mais cedo possvel. 3.3 Observao 3.3.1 - Sugestes para uma observao 3.3.1.1 Conhecimento prvio do que observar

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Antes de iniciar o processo de observao, procure examinar o local. Determine que tipos de fenmenos merecero registros. 3.3.1.2 Planejamento de um mtodo de registro Crie, com antecedncia, uma espcie de lista ou mapa de registro de fenmenos. observao. 3.3.1.3 Fenmenos no esperados Esteja preparado para o registro de fenmenos que surjam durante a observao, que no eram esperados no seu planejamento. 3.3.1.4 Registro fotogrfico ou vdeo Para realizar registros iconogrficos (fotografias,. filmes, vdeos etc.), caso o objeto de sua observao sejam indivduos ou grupos de pessoas, prepare-os para tal ao. Eles no devem ser pegos de surpresa. 3.3.1.5 Relatrio Procure fazer um relatrio o mais cedo possvel. 3.4 - Anlise de Contedo Os documentos como fonte de pesquisa podem ser primrias ou secundrias. As fontes primrias so os documentos que geraro anlises para Procure estipular algumas categorias dignas de

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posterior criao de informaes. Podem ser decretos oficiais, fotografias, cartas, artigos etc. As fontes secundrias so as obras nas quais as informaes j foram elaboradas (livros, apostilas, teses, monografias etc., por exemplo). Sugestes para anlise de documentos: a - Locais de coletas: - Determine com antecedncia que bibliotecas, agncias governamentais ou particulares, instituies, indivduos ou acervos devero ser procurados. b - Registro de documentos: - Esteja preparado para copiar os documentos, seja atravs de xerox, fotografias ou outro meio qualquer. c - Organizao: - Separe os documentos recolhidos de acordo com os critrios de sua pesquisa.

3.4.1 - A Internet A Internet representa uma novidade nos meios de pesquisa. Trata-se de uma rede mundial de comunicao via computador, onde as informaes so trocadas livremente entre todos.

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Sem dvida, a Internet representa uma revoluo no que concerne troca de informao. A partir dela, todos podem informar a todos. Mas, se ela pode facilitar a busca e a coleta de dados, ao mesmo tempo oferece alguns perigos; na verdade, as informaes passadas por essa rede no tm critrios de manuteno de qualidade da informao. Explicando melhor: qualquer um pode colocar sua "Homepage" (ou sua Pgina) na rede. Vamos supor que um indivduo coloque sua pgina na "net" (rede) e o objetivo desta pgina seja falar sobre a Histria do Brasil: ele pode perfeitamente, sem que ningum o impea, dizer que o Brasil foi descoberto "por Diogo da Silva, no ano de 1325". Sendo assim, devemos levar em conta que toda e qualquer informao colhida na Internet dever ser confirmada antes de divulgada. 3.4.2 Fichamentos O Fichamento uma parte importante na organizao para a efetivao da pesquisa de documentos. Ele permite um fcil acesso aos dados fundamentais para a concluso do trabalho. Os registros e a organizao das fichas depender da capacidade de oragnizao de cada um. Os registros no so feitos necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Pode ser feita

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em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante que elas estejam bem organizadas e de acesso fcil para que os dados no se percam. Existem trs tipos bsicos de fichamentos: o fichamento bibliogrfico, o fichamento de resumo ou contedo e o fichamento de citaes.

3.4.2.1 - Ficha Bibliogrfica: a descrio, com comentrios, dos tpicos abordados em uma obra inteira ou parte dela. 4 - Estrutura de Apresentao do Trabalho ESTRUTURA DE UM TRABALHO Estrutura Elemento Pr- capa (*) textuais - folha de rosto - dedicatria (*) - agradecimentos (*) - epgrafe (*) - resumo em lngua portuguesa - resumo em lngua estrangeira - lista de ilustraes (*) - lista de tabelas (*)

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- lista de abreviaes e siglas (*) - sumrio - introduo Textuais Pstextuais - desenvolvimento - concluso - referncias - anexos ou apndices (*)

(*) - Elementos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). Os demais elementos so obrigatrios.

Modelo de estrutura de um trabalho completo:

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4.1 Capa Deve conter: - Instituio onde o trabalho foi executado (opcional) - Nome do autor - Ttulo (e subttulo, se houver) do trabalho - Se houver mais de um volume, a especificao do respectivo volume - Cidade e ano de concluso do trabalho

OBSERVAO: A Associao Brasileira de Normas Tcnicas no

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determina a disposio destes dados na folha. Esta distribuio deve ser definida pelo professor ou pela Instituio, para uniformizao de seus trabalhos acadmicos. 4.2 - Folha de Rosto Deve conter: - As mesmas informaes contidas na Capa - As informaes essenciais da origem do trabalho Exemplos de informaes essenciais sobre a origem do trabalho: Trabalho apresentado para avaliao do rendimento escolar na disciplina de Metodologia Cientfica, do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrada pelo professor Joo da Silva. Monografia apresentada como pr-requisito de concluso do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Esprito Santo, tendo como orientadora a professora Maria da Silva. Dissertao de Mestrado apresentada ao Programa de Ps-Graduao em Educao, do Centro Pedaggico, da Universidade Federal do Esprito Santo, como pr-requisito de concluso do curso de Mestrado em Educao, tendo como orientadora a professora Isa Chiabai.

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4.3 Dedicatria - Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a algum, como uma homenagem de gratido especial. Este item dispensvel. 4.4 Agradecimento - a revelao de gratido queles que contriburam na elaborao do trabalho. Tambm um item dispensvel. 4.5 Epgrafe - a citao de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o contedo do trabalho. A localizao fica a critrio da esttica do autor do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. Podem estar localizadas tambm nas folhas de abertura das sees primrias. um item dispensvel. 4.6 - Resumo em Lngua Portuguesa - Texto (e no tpicos) que represente um resumo conciso do trabalho. No deve ultrapassar 500 palavras. um item obrigatrio. 4.7 - Resumo em Lngua Estrangeira - Traduo, para o ingls, espanhol ou francs, do resumo em lngua portuguesa. um item obrigatrio. 4.8 - Lista de Ilustraes

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- Apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustrao e a pgina onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente (fotografias, grficos, tabelas etc.). um item opcional. 4.9 - Lista de Abreviaes e Siglas - Abreviaes e siglas apresentadas no texto, apresentada em ordem alfabtica. um item opcional. Exemplo: ABED - Associao Brasileira de Educao a Distncia ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas ANDIFES - Associao Nacional dos Dirigentes de Instituies Federais de Ensino Superior. ANPED - Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educao. APM - Associao de Pais e Mestres. 4.10 Sumrio-

"Enumerao das principais divises, sees e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matria nele se sucede" (NBR 6027).

-

O ttulo de cada seo deve ser datilografado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto.

- A indicao das pginas localiza-se direita de cada seo.

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4.11 Texto - a parte onde todo o trabalho de pesquisa apresentado e desenvolvido. O texto deve expor um raciocnio lgico, ser bem estruturado, com o uso de uma linguagem simples, clara e objetiva. 4.11.1 Introduo - Na introduo, o tema apresentado e esclarecido aos leitores as indicaes de leitura do trabalho. 4.11.2 - Desenvolvimento do Texto - O corpo do trabalho onde o tema discutido pelo autor. - As hipteses a serem testadas devem ser claras e objetivas. - Devem ser apresentados os objetivos do trabalho. - A reviso de literatura deve resumir as obras j trabalhadas sobre o mesmo assunto. - Deve-se mencionar a importncia do trabalho, justificando sua imperiosa necessidade de se realizar tal empreendimento. - Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar s concluses. -

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4.11.3 Concluso - A concluso a parte onde o autor se coloca com liberdade cientfica, avaliando os resultados obtidos e propondo solues e aplicaes prticas. 4.12 Anexos - todo material suplementar de sustentao ao texto (itens do questionrio aplicado, roteiro de entrevista ou observao, uma lei discutida no corpo do texto etc.). 4.13 - Referncias (NBR 6023)-

o conjunto de indicaes que possibilitam a identificao de documentos, publicaes, no todo ou em parte. Os exemplos esto expressos no Anexo 1.

4.14 Glossrio - a explicao dos termos tcnicos, verbetes ou expresses que constem do texto. Sua colocao opcional. 5 - Organizao do Corpo do Texto 5.1 - Citaes (NBR 10520) - Quando se quer transcrever o que um autor escreveu. 5.1.1 - Citao Direta

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a) - Citao Direta Curta (NBR 12256) (com menos de 3 linhas) Deve ser feita na continuao do texto, entre aspas. Ex.: Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou gua fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe pitoresco que na hora do almoo, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que "o baiano ao meio dia vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13). Obs.: MOTT - autor que faz a citao. 1988 - o ano de publicao da obra deste autor na bibliografia. p. 13 - refere-se ao nmero da pgina onde o autor fez a citao (NBR 10520).

b) - Citao Direta Longa (com 3 linhas ou mais) - As margens so recuadas direita em 4 cm, em espao um (1) (O texto deve ser digitado em espao 1,5), com a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas (NBR 10520, item 4.4). Ex.: Alm disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as mulheres que o ministravam no estavam preparadas para exercer tal funo.

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A maior dificuldade de aplicao da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. No obstante sobressarem as mulheres no ensino das prendas domsticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam to mal aquilo que deveriam ensinar que no logravam xito em transmitir seus exguos conhecimentos. Se os prprios homens, aos quais o acesso instruo era muito mais fcil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras letras, lastimvel era o nvel do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (Saffioti, 197, p. 193).

5.1.2 - Citao de Citao - a citao feita por outro pesquisador. Ex.: O Imperador Napoleo Bonaparte dizia que "as mulheres nada mais so do que mquinas de fazer filhos" (apud LOI, 1988, p. 35). Obs.: apud = citado por. 5.1.3 - Citao Indireta-

a citao de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idias originais. Ou ento: eu reproduzo sem distorcer, com minhas prprias palavras, as idias desenvolvidas por um outro autor. (Pode ser chamada tambm de parfrase).

Ex.:

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Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido s mulheres o direito educao primria, mas mesmo assim, o ensino da aritmtica nas escolas de meninas ficou restrito s quatro operaes. Note-se que o ensino da geometria era limitado s escolas de meninos, caracterizando uma diferenciao curricular (COSENZA, a) No texto - A citao vem logo aps ao texto, conforme nos exemplos acima. b) Em nota de rodap - No rodap da pgina onde aparece a citao. Neste caso coloca-se um nmero ou um asterisco sobrescrito que dever ser repetido no rodap da pgina. c) no final de cada parte ou captulo - As citaes aparecem em forma de notas no final do captulo. Devem ser numeradas em ordem crescente. d) No final do trabalho - Todas as citaes aparecem no final do trabalho listadas em ordem numrica crescente, no todo ou por captulo. 5.3 Paginao 1993, p. 6). 5.2 - Localizao das Citaes

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A Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT assim define a paginao dos trabalhos:

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constitudo de mais de um volume, deve ser mantida uma nica seqncia de numerao das folhas, do primeiro ao ltimo volume. Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento ao texto principal (NBR 14724, item 5.4).

5.4 Formato 1 - Papel formato A-4 (210 X 297 mm) branco 2 - Margens de: 3,0 cm na parte superior 2,0 cm na inferior

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Obs.: em algumas impressoras no impressa a ltima linha, quando configurada para 2 cm na margem inferior. Neste caso no h problema em configurar a margem inferior da pgina em 2,5 cm. 3,0 cm no lado esquerdo 2,0 cm no lado direito 3 - Corpo da letra: 12 4 - Tipo da letra: Arial ouTimes News Roman (em computador) 5 - Espao entrelinhas: 1,5 Obs: No esquecer que o espao entrelinhas em uma citao longa (mais de trs linhas) deve ter espao entrelinhas simples.

6 Referncias 6.1 - Alguns exemplos de elaborao de referncias de fontes 6.1.1- Referncias de Livros a - Autor (ou coordenador, ou organizador, ou editor) - Escreve-se primeiro o sobrenome paterno do autor, em caixa alta, e, a seguir, o restante ou do nome, aps uma separao por vrgulas. b - Ttulo e subttulo - O ttulo deve ser realado por negrito, itlico sublinhado.

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c - Nmero da edio (a partir da segunda edio) - No se usa o sinal de decimal (a). d - Local da publicao - o nome da CIDADE onde a obra foi editada e, aps a referncia de local deve, ser grafado dois pontos (:). No se coloca estado ou pas. e - Editora - S se coloca o nome da editora. No se coloca a palavra Editora, Ltda, ou S.A. etc. Por exemplo: da Editora tica Ltda, colocar-se-ia apenas tica. f - Ano da publicao - o ano em que a obra foi editada. g - Nmero de volumes (se houver) h - Paginao - Quantidade de pginas da obra. i - Nome da srie, nmero da publicao na srie (entre parnteses) Obs.: a) O alinhamento deve estar todo esquerda da referncia. b) Em obras avulsas so usadas as seguintes abreviaturas: org. ou orgs. = organizador(es) ed. ou eds. - editor(es) coord. ou coords. - coordenador(es)

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Exemplos: Autor pessoa fsica: LIMA, Adriana Flvia Santos de Oliveira. Pr-escola e alfabetizao: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1986. 228 p. JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade cientfica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. At trs autores: COSTA, Maria Ada B., JACCOUD, Vera, COSTA, Beatriz. MEB: uma histria de muitos. Petrpolis: Vozes, 1986. 125 p. (Cadernos de Educao Popular, 10). Obs.: no exemplo acima o livro pertence a uma coleo. "(Cadernos de Educao Popular, 10)", quer dizer que o nome da coleo "Cadernos de Educao Popular" e o nmero desta obra na coleo 10. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade.

Metodologia cientfica. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1991. 231 p.

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Mais de trs autores: OLIVEIRA, Armando Serafim et al. Introduo ao pensamento filosfico. 3. ed. So Paulo: Loyola, 1985. 211 p. RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: mtodos e tcnicas. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1989. 287 p. Obs.: et al. (et alli) quer dizer e outros. Repetio de nome do autor: LIMA, Adriana Flvia Santos de Oliveira. Pr-escola e alfabetizao: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1986. 228 p. ________ . Avaliao escolar: julgamento e construo. Petrpolis: Vozes, 1994. 168 p.

Obs.: Quando o autor repetido vrias vezes pode ser substitudo por um trao (equivalente a seis espaos) e um ponto. Caso haja mudana de pgina o nome do autor volta a ser digitado por extenso. Digita-se tambm por extenso se o autor referenciado anteriormente for co-autor da obra seguinte. Sem nome do autor:

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O pensamento vivo de Nietzsche. So Paulo: Martin Claret, 1991. 110 p. Dissertao / Tese: BELLO, Jos Luiz de Paiva. Lauro de Oliveira Lima: um educador brasileiro. Vitria, 1995. 210 p. Dissertao (Mestrado em Educao) - Programa de Ps-Graduao em Educao - PPGE, Universidade Federal do Esprito Santo, 1995. Autor corporativo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO. Programa de Ps-Graduao em Educao / PPGE-UFES. Avaliao educacional: necessidades e tendncias. Vitria, PPGE/UFES, 1984. 143 p. Referncia de parte de uma obra: O autor do captulo citado tambm autor da obra: LIMA, Lauro de Oliveira. Ativao dos processos didticos na escola secundria. Rio de Janeiro: Forense-Universitria, 1976. cap. 12, p. 213-234 In: A escola secundria moderna: organizao, mtodos e processos. O autor do captulo citado no o autor da obra:

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HORTA,

Jos

Silvrio

Baa.

Planejamento

educacional.

In:

MENDES, Dumerval Trigueiro (org.). Filosofia da Educao Brasileira. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1991. p. 195-239. 6.1.2 - Artigos de revistas ou jornais a - Autor(es) do artigo: b - Ttulo do artigo: c - Ttulo da revista: d - Local da publicao: e - Editor: f - Indicao do volume: g - Indicao do nmero ou fascculo: h - Indicao de pgina inicial e final do artigo: i - Data: Exemplos: Artigo de um autor: BORTOLETTO, Marisa Cintra. O que ser me? A evoluo da condio feminina na maternidade atravs dos tempos. Viver Psicologia, So Paulo, v. I, n. 3, p. 25-27, out. 1992. Obs.: no caso de mais de um autor, segue-se a mesma regra das referncias dos livros. Artigo no assinado (sem nome de autor):

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A ENERGIA dual indgena no mundo dos Aymara (Andes do Peru e Bolvia). Mensageiro, Belm, n. 63, p. 35-37, abr./maio/jun., 1990. Obs.: escreve-se em maiscula at a primeira palavra significativa do ttulo. Artigo de jornal assinado: DINIZ, Leila. Leila Diniz, uma mulher solar. Entrevista concedida ao Pasquim. Almanaque Pasquim, Rio de Janeiro, n. especial, p. 10-17, jul. 1982. Artigo de jornal no assinado (sem nome de autor): MULHERES tm que seguir cdigo rgido. O Globo, Rio de Janeiro, 1 caderno, p. 40, 31 jan. 1993. Obs: a referncia de ms reduzida a apenas trs letras e um ponto. O ms de janeiro ficaria sendo jan., o de fevereiro fev. etc., com exceo do ms de maio que se escreve com todas as letras (maio) e sem o ponto. (veja o exemplo em artigo no assinado).

6.1.3- Peridicas- Publicaes Colees inteiras:

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EDUCAO E CINCIAS SOCIAIS. So Paulo: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956Obs.: todas as revistas sob este ttulo foram consultadas. Somente uma parte de uma coleo: FORUM EDUCACIONAL. Teorias da aprendizagem. Rio de janeiro: Fundao Getlio Vargas, v.13, n.1/2, fev./maio 1989. Obs.: esta citao indica que a revista inteira foi consultada. Decretos-Leis, Portarias etc.: BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga a conveno sobre conservao dos recursos vivos marinhos antrticos. Dirio Oficial (da Repblica Federativa do Brasil), Braslia, v. 125, n. 9, p. 793-799, 16 de jan. 1987. Seo 1, pt. 1. Pareceres, Resolues etc: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAO. Parecer n. 1.406 de 5 out. 1979. Consulta sobre o plano de aperfeioamento mdico a cargo do Hospital dos Servidores de So Paulo. Relator: Antnio Paes de Carvalho. Documenta, n. 227, p. 217-220, out. 1979. Trabalho publicado em anais de congresso e outros eventos: CHAVES, Antnio. Publicao, reproduo, execuo: direitos autorais. In: Congresso Brasileiro de Publicaes, 1., So Paulo, 5 a

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10 de jul. 1981. Anais do I Congresso de Publicaes. So Paulo: FEBAP, 1981. p. 11-29. Anais de congresso no todo: SEMINRIO DO PROJETO EDUCAO, 5., 24 out. 1996, Rio de Janeiro. Anais do V Seminrio do Projeto Educao. Rio de Janeiro: Forum de Cincia e Cultura-UFRJ, 1996. 6.1.4- Obras de Referncia Dicionrio: Educao. In: FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Minidicionrio da lngua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 185. Enciclopdia: Divrcio. In: Enciclopdia Saraiva de Direito. So Paulo: Saraiva, 1977. v. 29, p. 107-162. Anurio: Matrcula nos cursos de graduao em universidades e estabelecimentos isolados, por reas de ensino, segundo as universidades da Federao - 1978-80. In: Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Anurio estatstico do Brasil. Rio de Janeiro, 1982. Seo 2, cap. 17, p. 230: Ensino.

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6.1.5- Internet Exemplo de referncia desta pgina sobre Metodologia Cientfica, do "site" Pedagogia em Foco:

BELLO, Jos Luiz de Paiva. Estrutura e apresentao do trabalho. In: Pedagogia em Foco, Metodologia Cientfica. 1998. Atualizada em: 14 fev. 2004. Acesso em: 21 fev. 2004. Disponvel em . BARBOSA, Lucia Martins et al. A representao social do professor sob o ponto de vista do aluno. Revista Aprender Virtual, Marlia, dez. 2003. Disponvel em: . Acesso em: 2 fev. 2004. 6.1.6- Imagem em movimento CIDADE de Deus. Direo: Fernando Meirelles. Produo: Andra Barata Ribeiro e Maurcio Andrade Ramos. Intrpretes: Matheus Nachtergaele; Alexandre Rodrigues; Leandro Firmino da Hora; Jonathan Haagensen; Phellipe Haagensen; Douglas Silva; Daniel Zettel; Seu Jorge. Roteiro: Brulio Mantovani. [S.I.]: 02 Filmes; Videofilmes "Cidade de Deus", 2003. 1 CD (130 min), son., color.; DVD. A MISSO. Direo: Roland Joff. Produo: David Putnam. Intrpretes: Jeremy Irons; Robert de Niro; Liam Neeson; Aidan

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Quinn. Roteiro: Robert Bold. Trilha sonora: Ennio Morricone. [S.I.]: Goldcrest Films, 1986. 1 DVD (121 min), son.,color. 6.1.7- Mdia eletrnica BURGIERMAN, Denis Russo. O outro lado do Nobel. Super Interessante. n. 171, p. 51-55, So Paulo: Abril, dez. 2001. disco 6, 1 CD-ROM. ANEXO Sugestes de Leitura BACHELARD, Gaston. O novo esprito cientfico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. 151 p. (Biblioteca Tempo Universitrio, 12). BARROS, A. J. P., LEHFELD, N.A.S.. Fundamentos de metodologia. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1986. BASTOS, Llia da Rocha, PAIXO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaborao de projetos e relatrios de pesquisa, teses e dissertaes. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. BRANDO, Carlos Rodrigues. (org.) Pesquisa participante. 7. ed. So Paulo: Brasiliense, 1988. 211 p.

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