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7/23/2019 TEXTOCEPAL.CONVENIO
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Centro de Servios Educacionais do ParProfessor (a): Eusamar Fernandes
Srie: Turma/ CONVENO !" #imestre
TEORIA DO DESENVOLVIMENTOAS IDIAS CEPALINAS
$ Ce%a& (Comiss'o Econmica %ara a $mrica atina) foi criada %e&as
Na*es +nidas em ,-.0 sendo sua sede0 12ada na Ca%ita& do C3i&e4 Ca5ia a
esta Comiss'o0 estudar o su5desenvo&vimento &atino6americano0 %rocurando
e2%&icar suas causas0 como tam5m suas %ossi5i&idades de su%era'o4
Entretanto0 a Ce%a& foi a&m desse %ro7eto inicia&0 %ois criou um instrumenta&
ana&8tico %r9%rio0 ue en;&o5ava em um mesmo uadro inter%retativo0 ose&ementos: estrutura&0 dua&ista e 3ist9rico4 Estrutura& e dua&ista0 %orue a
economia mundia& deve ser entendida como uma estrutura centro6%eriferia
ue se auto6re%rodu frente
da Ce%a& tornaram %oss8ve& a emer;@ncia de uma nova vis'o da rea&idade
&atino6americana e a com%reens'o0 de ue o su5desenvo&vimento %ode sersu%erado4
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O MTODO FURTADIANO
$ forma'o inte&ectua& do economista Ce&so Furtado0 deu6se so5 uma tr8%&ice
in?u@ncia4 nicia&mente0 com%arece em sua o5ra0 o %ositivismo0 e &o;o0 a
conce%'o de ue a ci@ncia fornece o con3ecimento em sua forma mais
no5re4 Em se;uida0 com%arecem a socio&o;ia do con3ecimento de ar&
Dann3eim e a socio&o;ia norte6americana de i&5erto Freire4 $ %rimeira0
reve&ando ue o con3ecimento cient81co0 deve insere6se em um conte2to
socia& e a se;unda0 a%ontando %ara a dimens'o cu&tura& do %rocesso
3ist9rico4 e acordo com Francisco de O&iveira (citado %or oureno antas
Dota0 ,---)0 o %ensamento furtadiano0 rece5eu ainda0 in?u@ncias
inte&ectuais de Da2 Ge5er0 ar& Dar2 e Ho3n DaInard eInes4 o conceito
Je5eriano0 uti&i
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,-L4 e acordo com Aicardo #ie&sc3oJsKI (,--)0 o seu tra5a&3o
inte&ectua&0 corres%onde a um e2erc8cio ana&8tico do mais a&to ;rau de
criatividade e com%et@ncia4 Nin;um me&3or do ue Furtado0 a%&icou o
mtodo estrutura&ista0 a um caso es%ec81co (5rasi&eiro) como e&e o fe
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Esse ti%o de economia dua&ista constitui0 es%eci1camente0 o fenmeno do
su5desenvo&vimento contem%orMneo4Q Nesses termos0 a caracter8stica
%rinci%a& das economias su5desenvo&vidas0 situa6se na e2ist@ncia de uma
deforma'o estrutura&0 caracteri
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sustentado0 somente se rea&i
medida ue o Bnico0 ca%a< de identi1car e %erse;uir as necessidades
sociais4 $&m disso0 como a c&asse em%resaria& dos %a8ses %erifricos tende
> de5i&idade0 o Estado decisivo0 tanto0 na a&oca'o de recursos0 uanto0
nos investimentos em setores estrat;icos da economia4 O Estado 5rasi&eiro
dos anos ,-!L e ,-L desem%en3ou e2atamente esse %a%e&= entretanto0
Furtado recon3ece as de5i&idades do a%are&3o estata& 5rasi&eiro desse
%er8odo0 %rinci%a&mente aue&as &i;adas ao autoritarismo e a insta5i&idade
instituciona& do sistema de %oder4 Nessas circunstMncias0 Ce&so Furtado
considera ue o Estado deve ser reformu&ado instituciona&mente0 %ara ue
assim %ossa desem%en3ar com e1ci@ncia a fun'o de %romotor do
desenvo&vimento econmico4 Concomitante > reformu&a'o do Estado0 a
sociedade deve e2ercer uma o%ini'o %B5&ica a5erta e uma cidadania
e2i;ente0 im%edindo assim0 a de;enera'o do a%are&3o estata&4 Perce5e6se
ent'o0 ue Furtado um severo cr8tico do %ro7eto de desmante&amento do
Estado e da entre;a da economia naciona& ao contro&e de ;ru%os
estran;eiros4 Em re&a'o ao %a%e& desem%en3ado %e&o mercado no
%rocesso de industria&i %resena do Estado0 Furtado n'o est ne;ando o %a%e& do em%resrio na
constru'o de um %ro7eto desenvo&vimentista0 a%enas est c3amando
aten'o0 %ara o fato0 de ue o Estado uem de1ne os es%aos de atua'o
da iniciativa %rivada4 $ dinMmica socia&0 %o&8tica e econmica dos Estados
+nidos nesse sentido0 e2em%&ar %ara Ce&so Furtado0 7ustamente %orue o
trao distintivo do desenvo&vimento norte6americano est na atua'o
decisiva do Estado e no %a%e& desem%en3ado %e&o em%resrio %rivado4 $
%artici%a'o estata& na ca%ta'o e a&oca'o de recursos destinados >
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industria&i ine1ci@ncia4 Na conce%'o furtadiana0 a
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esta5i&idade fruto do desenvo&vimento0 e &o;o0 n'o vem antes de&e4
Em5ora Furtado ten3a esta5e&ecido as diretri
c&asse diri;ente uma %erce%'o o57etiva0 tanto dos %ro5&emas0 uanto das
%otencia&idades da economia 5rasi&eira4 sso se tradu< em B&tima instMncia0
em %ro7etos %o&8ticos incoerentes e vo&tados e2c&usivamente %ara o &ucro
fci& e %ara o mercado e2terno4 So5 a %ers%ectiva de Furtado0 a ;&o5a&is %o&8ticas monetrias
contracionistas ditadas %e&o FD (Fundo Donetrio nternaciona&)0 %ois0 e&as
%rovocam a esteri&idade da economia e atro1am ainda mais as estruturas
arcaicas do %a8s4 Na aus@ncia de um %ro7eto de desenvo&vimento naciona&0 a
economia 5rasi&eira 1ca so5 a tute&a do ca%ita& 1nanceiro internaciona&4
Nessas circunstMncias0 a c&asse diri;ente assiste %assivamente > &iuida'o
do %atrimnio %B5&ico e > de;rada'o do sistema econmico 5rasi&eiro4
iante da aus@ncia de raciona&idade su5stantiva (raciona&idade orientada
%e&o interesse socia&) e do atraso %o&8tico da c&asse diri;ente 5rasi&eira0 o
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Estado 1ca tota&mente a merc@ do comando internaciona&0 %assando a
adotar %o&8ticas monetrias0 com not9ria tend@ncia %ara a concentra'o de
riue
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no ca%ita&ismo mundia& dada %e&o im%eria&ismo4 Portanto0 a su%era'o do
su5desenvo&vimento %assaria %e&a ru%tura com a de%end@ncia e n'o %e&a
moderni
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Os te9ricos da de%end@ncia viam desenvo&vimento e su5desenvo&vimento
como %osi*es funcionais dentro da economia mundia&0 ao invs de est;ios
ao &on;o de uma esca&a de evo&u'o das na*es4 $ teoria da de%end@ncia
trata do re&acionamento das economias dos %a8ses c3amados Y%erifricosY
com as economias dos %a8ses c3amados YcentraisY ou Y3e;emnicosY0 e ue
estas re&a*es econmicas Yde%endentesY %or %arte dos %a8ses %erifricos
em re&a'o >s economias centrais0 criavam redes de re&a*es %o&8ticas e
ideo&9;icas ue mo&davam formas determinadas de desenvo&vimento
%o&8tico e socia& nos %a8ses Yde%endentesY ou Y%erifricosY4
DEPEND$NCIA, SETOR E&TERNO E E&TRAO DO E&CEDENTE'
+m dos temas mais discutidos %e&a teoria da de%end@ncia a uest'o da
e2tra'o do e2cedente econmico ;erado nos %a8ses atrasados %e&a a'o do
ca%ita& estran;eiro0 o ue est fortemente vincu&ado a como as estruturas
socioeconmicas internas se articu&am com o ca%ita& e2terno4 $1rmar6se na
teoria da de%end@ncia o %a%e& %rinci%a& ue cum%re o ca%ita& estran;eiro na
e2tra'o do e2cedente0 entendido aui como va&or e2cedente0 como mais6
va&ia0 %rodu
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im%eria&ismo4 $ divis'o se d entre %a8ses cu7os seus ca%itais centra&i
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%ro%*e reve&ar os termos da com%&e2idade da forma'o socia& 5rasi&eira0
es%ecia&mente a dis%osi'o dos su7eitos sociais do ca%ita&ismo naciona&0 a
%artir do mtodo mar2ista O Ca%ita& na tentativa de investi;ar as
estruturas sociais internas de re%rodu'o do su5desenvo&vimento nos
%a8ses &atino6americanos4 O conceito do feuda&ismo a%&icado a $mrica
atina foi um dos %ontos iniciais das 5ata&3as conceituais ue indicavam
%rofundas im%&ica*es te9ricas do de5ate so5re desenvo&vimento4 $
de1ni'o ue ua&i1cava o carter das economias co&oniais como feuda&
servia de 5ase %ara as %ro%ostas %o&8ticas ue a%ontavam > necessidade de
uma revo&u'o 5ur;uesa0 &imitando a &uta revo&ucionria do %ro&etariado
&atino6americano4 O ue era condenado %e&os autores da de%end@ncia0 mas0
sem su5estimar o o5stcu&o re%resentado %e&a 3e;emonia das re&a*es
servis ou semi6servis na forma'o de uma sociedade civi& ca%a< de condu nova
de%end@ncia e ao su5im%eria&ismo0 a conc&us'o de%endentista ue era
contra%roducente ao %ro&etariado &atino6americano fa
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e mar2istas sta&inistas0 > medida ue esta c&asse0 em5ora em a&;umas
circunstMncias tivessem atritos com a 5ur;uesia internaciona& ou com as
o&i;aruias a;roe2%ortadoras &ocais0 ao 1na& sem%re se a&in3aria com
am5as4 $ a&iana de c&asse no interior do %a8s de%endente seria entre o
%ro&etariado ur5ano0 >s c&asses mdias e o cam%esinato4
SERIA POSSVEL, PORTANTO IDENTIFICAR UATRO FORMAS
IST!RICAS DA DEPEND$NCIA:
\ $ %rimeira de&as seria a de%end@ncia co&onia&0 com tradi'o na
e2%orta'o de %rodutos in natura e na ua& o ca%ita& comercia& e 1nanceiro0
em a&iana com os estados co&onia&istas0 domina as re&a*es entre a Euro%a
e as co&nias4
\ $ se;unda seria a de%end@ncia 1nanceiro6industria&Q ue seconso&ida ao 1na& do scu&o RR0 sendo caracteri