Textos e dinâmicas para reunião de pais

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Textos e dinâmicas para reunião de pais

CASA E LARCasa é uma construção de cimento e tijolos.Lar é uma construção de valores e princípios.Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio.Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.Numa casa criamos e alimentamos problemas.O lar é o centro de resolução de problemas.Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.Casa é local de discussões, conflitos, discórdia.No lar as discussões, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer.Numa casa desdenha-se dos nossos valores.No lar sonhamos juntos.Numa casa há azedume e destrato.Num lar sempre há lugar para a alegria.Numa casa nascem muitas lágrimas.Num lar plantam-se sorrisos.A casa é um nó que oprime, sufoca.O lar é um ninho que aconchega.Se você ainda mora em uma casa, nós o convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Deus seja sempre o seu convidado especial.Dinâmica na reunião de pais:1. Leitura do texto, por um pai voluntário ou pela docente, se for preciso.2. Discussão sobre o tema, deixando que os pais falem o que entenderam do texto e como é a própria casa.3. Ler a frase: “para um lar realmente aconchegante, é preciso...”4. Deixar que os pais escrevam em tirinhas de papel o que acreditam que precisam mudar em suas casas.5. Colar as tirinhas em uma casa previamente montada e colada na parede da sala de aula, para que seus filhos possam ler também.

Fonte: Contribuição compartilhada no Grupo Professores Solidários [email protected]

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Filhos autônomos, filhos felizes

Filhos autônomos, filhos felizes.Os pais criam os filhos autônomos quando lhes

ensinam aquilo queprecisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta,

capacitando-os para a vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se

preocupar com omomento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as

próprias pernaspara fazer tudo o que lhes foi ensinado.Quando for cobrar,

verifique o que foi assimilado e complete com as orientações que ache que ficou

faltando.Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia

está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos

eestabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que

esperadeles.Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a

eles,sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos

queisso; não extrapolam e nem se omitem e tem a autoridade para impor a

disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve –e

pode – aprender a fazer tudo isso.Um casal se capacita na tarefa de ser pai e mãe

por meio de muito diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O

resultado semprevale a pena.Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada

com respeito,posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem

alguém com autoridade e obedecem a voz de comando.Deixar os filhos a vontade

para fazer o que quiserem torna-os inseguros,sem rumo e infelizes. Senão há quem

as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam perdidas, não sabem o que

fazer. Quando isso acontece, está aberto o caminho que possivelmente levariam

seus filhos a tornarem-se crianças-problema. A bíblia diz que os nossos filhos são

como flechas na mão do arqueiro.Você precisa saber para onde as atira, pois, se as

jogar ao acaso, sem mirar,elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca

vão para o lugar que você gostaria.

Texto:Cris Poli - A Super Nani

A LIÇÃO DA BORBOLETA

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.Um homem sentou e

observou a borboleta por várias horas, conformeela se esforçava para fazer com

que seu corpo passasse atravésdaquele pequeno buraco.Então pareceu que ela

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havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe

que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou

uma tesoura e cortou orestante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas

seu corpoestava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem

continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento,

as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que

iria se afirmar com o tempo.Nada aconteceu!Na verdade, a borboleta passou o

resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca

foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não

compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para

passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o

fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria

pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é

justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar

através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria como a

borboleta. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca

poderíamos voar...Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será

realmente possível.(autor desconhecido)

Pais Brilhantes- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que

dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.- Não forme heróis, mas

seres humanos que conheçam seus limites e sua força.- Faça de cada lágrima uma

oportunidade de crescimento.- Estimule seu filho a ter metas.- Lembre-se:

conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.- Dialogar é falar sobre o mundo

que somos. - Abraçar, beijar, falar espontaneamente.- Contar histórias.- Semear

idéias.- Dizer não sem medo.- Não ceder a chantagem.- Para educar é necessário

paciência.

Augusto Cury

Queridos Pais

Não tenham medo de serem firmes comigo.Prefiro assim. Isto faz com que me sinta

mais seguro.Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero.Só estou

experimentando vocês.Não deixem que eu adquira maus hábitos.Dependo de vocês

para saber o que é certo ou errado.Não me corrijam com raiva e nem na presença

de estranhos.Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.Não me

protejam das conseqüências de meus atos.Às vezes eu prefiro aprender pelo

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caminho mais áspero.Não levem muito a sério minhas pequenas dores.Necessito

delas para obter a atenção que desejo.Não sejam irritantes ao me corrigir.Se assim

o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem.Não me façam

promessas que não poderão cumprir depois.Lembrem-se que isso me deixará

profundamente desapontado.Não ponham à prova minha honestidade, mas

ensinem-me a ser verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras.Não me

mostrem um Deus carrancudo e vingativo.Isto me afastará dele.Não desconversem

quando eu faço perguntas,senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em

casa.Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.Ficarei extremamente

chocado quando descobrir um erro seu.Não digam que meus temores são bobos,

mas, sim,ajudem-me a compreendê-los.Não digam que não conseguem me

controlar.Eu julgarei que sou mais forte que vocês.Não me tratem como uma

pessoa sem personalidade.Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.Não

vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.Isto criaria em mim,

desde cedo, um espírito intolerante.Não se esqueçam de que eu gosto de

experimentar as coisaspor mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.Não

desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareçanão estar aprendendo.No

futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.

(Autor desconhecido)

FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais

seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em preparação,

abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado,

indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.Dependendo do que a força da

natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos

ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado

adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita

gente no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu

porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de

preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles

nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as

próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles

aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da

material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos,

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no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo

para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode

estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam

ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los

para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros,

certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.Ninguém

pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem,

eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE,

HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos nascem dos

pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o

sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para

a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE

CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS

FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos.

e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir

de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias

conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na

certeza de que“QUEM AMA EDUCA”.“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”

(Içami Tiba)

TEXTOS EDUCATIVOS PARA REUNIÃO DE PAIS E MESTRES II

OI AMIGAS ESTAMOS FINALIZANDO O 1ºSEMESTRE ,QUANTAS CONQUISTAS...PARA ENCERRAR ESSA ETAPA, PESQUISEI EM ALGUNS BLOGS AMIGOS,MENSAGENS

PARA ENCONTROS DE PAIS E MESTRES OU PARA SEREM ENTREGUES NO DIA DA ASSINATURA DE BOLETINS JUNTO COM CHOCOLATE "BISS".

Semeie SempreNo grande mundo de Deus, tu és um semeador. Tu és presença e pessoa. Junto aos homens

podes fugir à responsabilidade de semear.Não digas: O solo é áspero... O sol queima... Chove demais... A semente não presta...

Tua função não é julgar a terra, o tempo, as coisas, os homens... Tua missão é semear...A semente é abundante e germina facilmente: Um pensamento, um gesto, um sorriso, um

aperto de mão, um conselho amigo... Um copo d’água.

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Não semeies, porém descuidadamente, como quem cumpre uma tarefa. Semeia com interesse, com dedicação, com amor. Semeia com quem encontra nisso o motivo maior da sua

felicidade...Sem esperar recompensa, serás recompensado. Semeia, pois: no Reino, dar é receber; gastar a vida servindo é crescer e transformar... Por isso, semeia sempre, em todo terreno, em todo tempo, a boa semente, com amor e com carinho como se estivesse dando o próprio coração.Sai semeador... Parte. Levas as sementes e a esperança. Não esqueças de voltar depois de

regar... O PAI fará crescer e tornar-se fruto a semente que ele te confiou. A ti te cabe partilhar, semeando e regando...

Senhores pais, as sementes que Deus lhes confiou são seus filhos. Ser fruto amanhã dependerá de como cuidou e regou esta semente.

Neste trabalho, não estás sozinho, pois pode contar com minha ajuda.

VOCÊ LEMBRA DAQUELA TOCANTE HISTÓRIA DO LIVRO: O PEQUENO PRÍNCIPE?Bom, existe uma história mais tocante ainda que aconteceu de fato com o criador do Pequeno

Príncipe, o escritor francês Antoine de St. Exupéry.Poucas pessoas sabem que ele lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo

inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte.Nervoso, ele procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam

tremendo tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca. Procurou fósforos, mas não tinha, porque os soldados os haviam tirado. Ele olhou então para o carcereiro e disse: \"Por favor, usted tiene fosforo?\". O carcereiro olhou para ele e chegou perto para acender seu

cigarro. Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram e St. Exupéry sorriu.Depois ele disse que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de

outro ser humano seja difícil não sorrir. Naquele instante, uma chama pulou no espaço entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro também. Ele acendeu o

cigarro de St. Exupéry e ficou perto, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo. St. Exupéry também continuou sorrindo para ele, vendo-o agora como pessoa, e não como

carcereiro.Parece que o carcereiro também começou a olhar St. Exupéry como pessoa, porque lhe

perguntou: \"Você tem filhos?\". \"Sim\", St. Exupéry respondeu, e tirou da bolsa as fotos deles. O carcereiro mostrou fotos de seus filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças

para o futuro deles. Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais planos, porque ele jamais os veria de novo.

Os olhos do carcereiro se encheram de lágrimas também. E, de repente, sem nenhuma palavra, ele abriu a cela e guiou St. Exupéry para fora do cárcere e, através das sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou. Sem nenhuma palavra, o carcereiro deu meia-volta e retornou

por onde veio. St. Exupéry disse: \"Minha vida foi salva por um sorriso do coração.\"O que foi aquela \"chama\" que pulou entre o coração desses dois homens? Isso tem sido tema de intensa pesquisa atualmente, na medida em que os cientistas estão se dando conta de que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e

processar informações. De fato, o coração envia mais mensagens ao cérebro que o cérebro envia ao coração!

PAI E MÃE...- Chore com seus filhos e abrace-os.

Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.

- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.- Estimule seu filho a ter metas.

- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.- Dialogar é falar sobre o mundo que somos.

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- Abraçar, beijar, falar espontaneamente.- Contar histórias.- Semear idéias.

- Dizer não sem medo.- Não ceder a chantagem.

- Para educar é necessário paciência.Augusto Cury

O Amor tudo pode

Ainda que eu fale todas as línguas do mundo,Se me faltar o amor,Sou como um bronze que soa ou um sino que toca.Ainda que eu tenha o dom da profeciaE conheça todos os mistérios e

toda a ciência,Ainda que eu tenha uma grande féCapaz de mover montanhas,Se não tiver amor, nada sou.Ainda que eu distribua todos os meus bensPara alimentar os pobres e

entregue o meu corpo às chamas,Se me faltar o amor,De nada me serve.O amor é paciente, é prestável;O amor não é invejoso, Não é arrogante,Não é orgulhoso,Não age com baixeza,Não

procura o seu próprio interesse.O amor não se deixa levar pala ira;Esquece e perdoa as ofensas.Nunca se alegra com a injustiçaE rejubila sempre com a verdade.O amor tudo

desculpa, tudo crê,Tudo espera e tudo suporta.O amor jamais passará.As profecias terão o seu fim,O dom das línguas terminaráE a ciência será inútil,(porque a nossa ciência é imperfeitae as

nossas profecias limitadas.)Mas, quando vier o que é perfeito,O imperfeito desaparecerá.Quando era criança, falava como criança,Sentia como criança, pensava como criança,Mas, quando me tornei homem,Deixei o que era próprio de criança.Da mesma forma,

Agora vemos como por um espelho, de maneira difusa,Mas depois veremos tudo face a face.Assim, agora permanecem estas três coisas:A fé, a esperança e o amor.Mas a maior de

todas é o amor.

PAUTA DE REUNIÃO - 2° BIMESTRE

1 - Agradecimento aos pais que prestigiaram a apresentação dos filhos na Festa Julina ou junina

2 - A falta do habito de estudo dos alunos3 - Não há interesse em vir tirar as dúvidas com os professores;4 - Falta de apoio dos pais para envolvermos os alunos no estudo, a única preocupação no final do bimestre é com a nota e não com o aprendizado5 - Orientação dos pais quanto a atitudes que põe em risco a segurança do aluno6 - Falta de controle sobre o que os alunos estão assistindo na TV ou acessando na internet7 - Vocabulário vulgar e agressivo que estão usando às vezes sem noção do significado8 –  Provas, Atividades e Reuniões

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9 - Acompanhamento das lições de casa e nos trabalhos e ou atividades solicitados pelos professores;10 – Horário de Entrada e Saída e Uniforme11 – Violência12 – Regras do Colégio: sua importância na vida e formação do aluno, por quê as leis e regras existem?12 - Texto: A importância da família no processo de educar

A importância da família no processo de educar

 A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)  

A sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes. Essa é uma constatação que nada tem de original, pois todos a estão percebendo e vivenciando de alguma maneira. O fato de ser uma professora a fazer essa constatação também não é nenhuma surpresa, pois é na escola que essa crise acaba, muitas vezes, ficando em maior evidência.

Nunca na escola se discutiu tanto quanto hoje assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente presentes na vida escolar.

Para Esteve (1999), toda essa situação tem relação com uma acelerada mudança no contexto social. Segundo ele,

Nosso sistema educacional, rapidamente massificado nas últimas décadas, ainda não dispõe de uma capacidade de reação para atender às novas demandas sociais. Quando consegue atender a uma exigência reivindicada imperativamente pela sociedade, o faz com tanta lentidão que, então, as demandas sociais já são outras (1999: 13).

Por essa razão, dentro das escolas as discussões que procuram compreender esse quadro tão complexo e, muitas vezes, caótico, no qual a educação se encontra mergulhada, são cada vez mais freqüentes. Professores debatem formas de tentar superar todas essas dificuldades e conflitos, pois percebem que se nada for feito em breve não se conseguirá mais ensinar e educar. Entretanto, observa-se que, até o momento, essas discussões vêm sendo realizadas apenas dentro do âmbito da escola, basicamente envolvendo direções, coordenações e grupos de professores. Em outras palavras, a escola vem, gradativamente, assumindo a maior parte da responsabilidade pelas situações de conflito que nela são observadas.

Assim, procura-se em novas metodologias de trabalho, por exemplo, as soluções para esses problemas. Computadores e programas de última geração, projetos multi e interdisciplinares de todos os tipos e para todos os gostos, avaliações participativas, enfim uma infinidade de propostas e atividades visando a, principalmente, atrair os alunos para os bancos escolares. Não é mais suficiente a idéia de uma escola na qual o individuo ingressa para aprender e conhecer. Agora a escola deve também entreter.

No entanto, apesar das diferentes metodologias hoje utilizadas, os problemas continuam, ou melhor, se agravam cada vez mais, pois além do conhecimento em si estar sendo comprometido irremediavelmente, os aspectos comportamentais não têm melhorado. Ao contrário. Em sala de aula, a indisciplina e a falta de respeito só têm aumentado, obrigando os professores a, muitas vezes, assumir atitudes autoritárias e disciplinadoras. Para ensinar o mínimo, está sendo necessário, antes de tudo, disciplinar, impor limites e, principalmente, dizer não.

A questão que se impõem é: até quando a escola sozinha conseguirá levar adiante essa tarefa? Ou melhor, até quando a escola vai continuar assumindo isoladamente a responsabilidade de educar?

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São questões que merecem, por parte de todos os envolvidos, uma reflexão, não só mais profunda, mas também mais crítica. É, portanto, necessário refletir sobre os papéis que devem desempenhar nesse processo a escola e, conseqüentemente, os professores, mas também não se pode continuar ignorando a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.

Voltando a analisar a sociedade moderna, observa-se que uma das mudanças mais significativas é a forma como a família atualmente se encontra estruturada. Aquela família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos tornou-se uma raridade. Atualmente, existem famílias dentro de famílias. Com as separações e os novos casamentos, aquele núcleo familiar mais tradicional tem dado lugar a diferentes famílias vivendo sob o mesmo teto. Esses novos contextos familiares geram, muitas vezes, uma sensação de insegurança e até mesmo de abandono, pois a idéia de um pai e de uma mãe cuidadores dá lugar a diferentes pais e mães “gerenciadores” de filhos que nem sempre são seus.

Além disso, essa mesma sociedade tem exigido, por diferentes motivos, que pais e mães assumam posições cada vez mais competitivas no mercado de trabalho. Então, enquanto que, antigamente, as funções exercidas dentro da família eram bem definidas, hoje pai e mãe, além de assumirem diferentes papéis, conforme as circunstâncias saem todos os dias para suas atividades profissionais. Assim, observa-se que, em muitos casos, crianças e adolescentes acabam ficando aos cuidados de parentes (avós, tios), estranhos (empregados) ou das chamadas babás eletrônicas, como a TV e a Internet, vendo seus pais somente à noite.

Toda essa situação acaba gerando uma série de sentimentos conflitantes, não só entre pais e filhos, mas também entre os próprios pais. E um dos sentimentos mais comuns entre estes é o de culpa. É ela que, na maioria das vezes, impede um pai ou uma mãe de dizer não às exigências de seus filhos. É ela que faz um pai dar a seu filho tudo o que ele deseja, pensando que assim poderá compensar a sua ausência. É a culpa que faz uma mãe não avaliar corretamente as atitudes de seu filho, pois isso poderá significar que ela não esteve suficientemente presente para corrigi-las.

Enfim, é a culpa de não estar presente de forma efetiva e construtiva na vida de seus filhos que faz, muitas vezes, um pai ou uma mãe ignorarem o que se passa com eles. Assim, muitos pais e mães acabam tornando-se reféns de seus próprios filhos. Com receio de contrariá-los, reforçam atitudes inadequadas e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento, não só intelectual, mas também, mental e emocional.

Esses conflitos acabam agravando-se quando a escola tenta intervir. Ocorre que muitos pais, por todos os problemas já citados, delegam responsabilidades à escola, mas não aceitam com tranqüilidade quando essa mesma escola exerce o papel que deveria ser deles. Em outras palavras,

[...] os pais que não têm condições emocionais de suportar a sua parcela de responsabilidade, ou culpa, pelo mau rendimento escolar, ou algum transtorno de conduta do filho, farão de tudo, para encontrar argumentos e pinçar fatos, a fim de imputar aos professores que reprovaram o aluno, ou à escola como um todo, a total responsabilidade pelo fracasso do filho (ZIMERMAN apud BOSSOLS, 2003: 14).

Assim, observa-se que, em muitos casos a escola (e seus professores) acaba sendo sistematicamente desautorizada quando, na tentativa de educar, procura estabelecer limites e responsabilidades. O resultado desses sucessivos embates é que essas crianças e adolescentes acabam tornando-se testemunhas de um absurdo e infrutífero cabo-de-guerra, entre a sua escola e a sua família. E a situação pode assumir uma maior complexidade porque, conforme também explica Zimerman, “o próprio aluno, que não suporte reconhecer a responsabilidade por suas falhas, fará um sutil jogo de intrigas que predisponha os pais contra os professores e a escola” (apud BOSSOLS, 2003: 14).

Entretanto, é importante compreender que, apesar de todas as situações aqui expostas, o objetivo não é o de condenar ou julgar. Está-se apenas demonstrando que, ao longo dos anos, gradativamente a família, por força das circunstâncias já descritas, tem transferido para a escola a tarefa de formar e educar. Entretanto, essa situação não mais se sustenta. É preciso trazer, o mais rápido possível, a família para dentro da escola. É preciso que ela passe a colaborar de

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forma mais efetiva com o processo de educar. É preciso, portanto, compartilhar responsabilidades e não transferi-las.

É dentro desse espírito de compartilhar que não se pode deixar de citar a iniciativa do MEC, que instituiu a data de 24 de abril como o Dia Nacional da Família na Escola. Nesse dia, todas as escolas são estimuladas a convidar os familiares dos alunos para participar de suas atividades educativas, pois segundo declaração do ex-Ministro da Educação Paulo Renato Souza "quando os pais se envolvem na educação dos filhos, eles aprendem mais".

A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a dificuldades não só cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta para intervir da melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros termos, a família deve ser o espaço indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como se vêm estruturando (KALOUSTIAN, 1988).

Educar, portanto, não é uma tarefa fácil, exige muito esforço, paciência e tranqüilidade. Exige saber ouvir, mas também fazer calar quando é preciso educar. O medo de magoar ou decepcionar deve ser substituído pela certeza de que o amor também se demonstra sendo firme no estabelecimento de limites e responsabilidades. Deve-se fazer ver às crianças e jovens que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se também respeitar.

No entanto, para não tornar essa discussão por demais simplista, é importante, entender, que quando se trata de educar não existem fórmulas ou receitas prontas, assim como não se encontra, em lugar algum, soluções milagrosas para toda essa problemática. Como já foi dito, educar não é uma tarefa fácil; ao contrário, é uma tarefa extremamente complexa. E talvez o que esteja tornando toda essa situação ainda mais difícil seja o fato de a sociedade moderna estar vivendo um momento de mudanças extremamente significativas.

Segundo Paulo Freire: “A mudança é uma constatação natural da cultura e da história. O que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada. É o que se verifica hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança” (2000: 30). Em outras palavras, está-se vivendo, em um pequeno intervalo de tempo, um período de grandes transformações, muitas delas difíceis de serem aceitas ou compreendidas. E dentro dessa conjuntura está a família e a escola. Ambas tentando encontrar caminhos em meio a esse emaranhado de escolhas, que esses novos contextos, sociais, econômicos e culturais, nos impõem.

Para finalizar esse texto é importante fazer algumas considerações que, se não trazem soluções definitivas, podem apontar caminhos para futuras reflexões. Assim, é preciso compreender, por exemplo, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar suas crianças e adolescentes, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula serão paulatinamente superados. No entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos. Pais e mães devem comparecer à escola não apenas para entrega de avaliações ou quando a situação já estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento devem ser permanentes e, acima de tudo, construtivos, para que a criança e o jovem possam se sentir amparados, acolhidos e amados. E, do mesmo modo, deve-se lutar para que pais e escola estejam em completa sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo ideal, pois só assim realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades que tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os próprios alunos.

Sugestão da educadora Dagmar Waizer Katayama - Diretora do Colégio Alma Mater (Professora Pedagoga e Supervisora de Ensino

Aposentada)

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1 – Dar aos filhos o seu Sr, suas histórias, suas experiências, seu tempo. (o exemplo, o perdão, respeitar a individualidade de seu filho mas não deixar que

ele seja individualista).2 – Alimentar não somente o físico, mas a emoção e o intelectual de seus

filhos, não adianta ter dentre bonitos e limpos e uma mente perturbada, suja com pensamentos de medo, dor, revolta, etc.

3 – Ensinar os filhos a pensar e refletir sobre seus erros, não criticar, corrigir. Nossos filhos não são máquinas para ditarmos: “faça isso, ou faça aquilo”;

cada jovem é um mundo a ser explorado, devem sempre saber o por quê das coisas, incentivar a criança a admirar o belo, a natureza, exercitar a paciência,

levar seu filho a admirá-lo.4 – Devemos prepara as crianças para as derrotas, educando sua sensibilidade.

“A vida é um contrato de risco”:- Pais que não têm coragem de reconhecer seus erros nunca ensinarão seus

filhos a enfrentar seus próprios erros e a crescer com eles.- Pais que admitem que estão sempre certos nunca ensinarão seus filhos a

transcender seus fracassos.- Pais que não pedem desculpas nunca ensinarão seus filhos a lidar com a

arrogância.- Pais que não revelam seus temores terão sempre dificuldade de ensinar seus

filhos a ver nas perdas oportunidades para serem mais fortes e experientes.A capacidade de reclamar é o adubo da miséria emocional e a capacidade de

agradecer é o combustível da felicidade.Levar os filhos a encontrar os grandes motivos para serem felizes nas

pequenas coisas. Felicidade é treinamento.Leve os jovens a enxergar os singelos momentos, a força que surge nas

pedras, a segurança que brota no caos, a grandeza que emana dos pequenos gestos. As montanhas são formadas por ocultos grãos de areia.

5 – Devemos dialogar com nossos filhos, não conversar; dialogar é falar sobre o mundo que somos, conversar é falar sobre o mundo em que vivemos.

Devemos ser amigos de nossos filhos, seu comportamento denuncia o que esperam de nós.

O toque e o diálogo são mágicos, criam uma esfera de solidariedade, enriquecem a emoção e resgatam o sentido da vida.

6 – Seja criativo, retire das coisas mais simples belíssimas lições de vida, conte histórias, cative seus filhos pela sua inteligência e efetividade, não pela

sua autoridade, dinheiro ou poder. O termômetro para saber se vocês são agradáveis, indiferentes ou insuportáveis é a imagem que seus amigos têm de

vocês.Ensine muito, falando pouco, surpreenda seu filho, veja o exemplo de Jesus.7 – Nunca desistir de nossos filhos, aprender a dizer não, colocar limites pois

criança que não respeitam seus pais não respeitam ninguém.Depois de dizer o não, não podemos ceder às chantagens, deixar claro quais

são os pontos a serem negociados e quais são os limites inegociáveis.

Page 12: Textos e dinâmicas para reunião de pais

A   função educativa dos pais        Educar um filho não é simplesmente se fixar na área

afetiva; é também iniciá-lo à vida, ajudá-lo a se adaptar para exigências da vida prática e lhe permitir desenvolver sua vida social. É transmitir-lhe um nome, uma linhagem, uma herança

cultural e educativa: condutas, referências, idéias, um sistema de valores.

       É também favorecer suas experiências, estimulá-lo na curiosidade de conhecer e de agir, desenvolver seu senso crítico e ajudá-lo em suas responsabilidade; ajudá-lo a ter

respeito por si mesmo e pelos outros, aprendendo a dominar sua agressividade espontânea, sempre podendo se defender

e lutar contra as dificuldades da existência.       Para isso, nada melhor que o exemplo de seus pais, de

seus avós e das outras pessoas que o cercam.       Os pais transmitem aos filhos tudo o que sabem, o que

aprenderam de seus pais e o que eles mais consideram, depois, deixam que, crescendo, encontrem seus próprios

centros de interesse e seus próprios valores.Pode-se dizer que os pais tiveram êxito na educação do filho quando

conseguiram ensiná-lo a viver sem eles. Não é bom que os pais fiquem centrados demais na educação dos filhos,

aspirando fabricar jovens perfeitos. É sufocante tanto para os filhos quanto para os próprios pais.

Satisfazendo suas aspirações pessoais, os pais incitam os filhos a satisfazer as suas. isso é dar exemplo do prazer de

viver!       Outro elemento importante é a relação pais-filhos que se

estabelece pela comunicação, seja verbal ou não.       Lembremos que o diálogo é o instrumento privilegiado. Crises e incompreensões sempre se atam em torno do não

dito e dos equívocos.       Outro ponto essencial é o acordo dos pais sobre os

princípios educativos básicos, quer vivam junto ou não. Muitas divergências, ideológicas ou morais, deixam o jovem dividido, pois ele não pode deixar de tomar partido. A condenação ou

desvalorização de um dos pais provoca uma ruptura identificatória, um sentimento de culpabilidade  de angústia

que levam o jovem a regredir ou a bloquear seu desenvolvimento. mas se um contestar as decisões do outro, o jovem passará pela experiência das diferenças de idéias, de posições e da distinção entre as funções de cada um, o que é

muito estruturador.

Page 13: Textos e dinâmicas para reunião de pais

       Assim como faz com a autoridade, o jovem também testa essa aliança, e põe à prova educativa de seus pais e, às vezes, faz da discórdia uma prova de solidez psíquica de

todos. Muitas vezes também o jovem é tentado a criar uma coalizão com um dos pais contra o outro. Isso é inconsciente a

ambivalente. Ele procura essa aliança e a teme ao mesmo tempo, pois se ele se concretiza, é muito angustiante. Pode acontecer de os pais discutirem e brigarem, o que é pior. O importante, nesses casos, é esse verdadeiro, dizer com suas

palavras o que se sente, pois é de nossa franqueza que o jovem tem mais necessidade.

Calire Garbar e Francis Theodore - Família Mosaico

Educando os filhos para a vida, deles       Seria muito bom se a autonomia dos filhos um processo natural e acontecesse com o passar do tempo. Mas sabemos

que depende de educação, potência e coragem dos pais.       A cada fase do desenvolvimento a criança adquire uma habilidade até que domina várias. Cabe a família estimular o

processo que ocorre por meio de acertos e erros. Isto vale para tirar a fralda, andar, comer, guardar os brinquedos,

realizar deveres escolares, tomar sozinho, etc. Cada etapa vencida nutre a autoconfiança, o que vemos por exemplo quando a criança de 2 anos tenta se vestir, e aos 3 anos

quase nem precisa de ajuda, aí os pais devem comemorar estes feitos e não abandonar a supervisão. Dormir é outro

desafio, já que à noite os temores aparecem e a maioria pede a companhia dos pais ou logo pulam para camas deles, aí vale

estabelecer rotinas afetivas, combinar o número de estorinhas a serem contadas, o importante é que se

acostumem a dormir sozinhos, o que fará que na adolescência ela tenha condições de regular o repouso.

       A autonomia é um processo que se constroe gradualmente e muitas vezes os pais não tem consciência

disso, já que a falta de autonomia repercute na adolescência onde afloram os problemas e não está relacionado ao fato de

termos feito as lições por eles, protegido demais, como quando a criança não quer acordar cedo e a mãe o veste e só o acorda perto da escola para que dormisse um pouco mais.

       Tais fatos impedem o crescimento autônomo e sorrateiramente enviam a mensagem que ele pode fazer o

que quer. Assim temos crianças chatas, birrentas e dependentes. A educação voltada para a autonomia não

significa liberdade geral, liberdade também se aprende. A

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noção de limite é necessária tanto quanto o afeto. Pois se a criança associar que amara é ouvir o sim o tempo todo,

reproduzirá  este padrão no futuro reagindo negativamente a qualquer “não” recebido e não vai adquirir a flexibilidade

necessária para negociações. Assim sua capacidade de tomar decisões acertadas será afetada, o que dificultará por

exemplo: que faça uma dieta ou recuse  drogas, já que nunca experimentou frustrações na infância, nem aceitou negativas

a seus pedidos.       Para fraseando a autora Aratangy “a ilusão de que o filho é nosso se desfaz a cada dia e na adolescência, acaba de vez.

Portanto é melhor educá-los para a vida”. A deles.Colaboração: Maria Gladys Ricardi Vera – Psicóloga

Palmada Ensina?       Os pais ainda questionam se é válido usar palmadas para ensinar uma criança a respeitar limites? Eu não tenho dúvida: as palmadas ensinam. Mas não exatamente aquilo que os pais

querem.       Uma criança que apanha aprende a ser: agressiva, pois percebe que bater no outro é uma forma de resolver uma encrenca; cínica, pois desenvolve a capacidade de não se

sentir humilhada; mentirosa, pois aprende que certos comportamentos provocam dor e a mentira pode livrá-la do

confronto; covarde, pois a fuga é sua única chance de vitória.       Outra desvantagem desse método pedagógico é que ele se baseia na superioridade física dos pais - e essa é e fêmea. Como os filhos crescem a cada dia e os pais já pararam de crescer, seria preciso, para manter a mesma vantagem, a apelar para acessórios cada vez mais pesados, da mão ao

chinelo, deste ao cabo de vassoura, e assim por diante.       Além disso, a pedagogia do tapa cria subprodutos

nefastos. Aí vão alguns exemplos:1) "Você vai ver quando seu pai chegar!" - Com esta frase a

mãe envenena o vínculo entre o pai e o filho e se desmoraliza, pois revela-se dependente da força do parceiro.

2) "Não bata no seu irmão porque ele é menor que você!" - A declaração, acompanhada de sonoros tapas no irmão

agressor, é a mais descarada negação da lógica, o adulto que bate não é maior que a criança que apanha?

3) "Isso dói mais para mim do que para você!" - Nenhuma criança tem recursos para entender o que esse adulto espera

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dela. Será que o adulto que que ela se sinta culpada pela dor que provoca na mãe?

4) "Um tapa bem dado ensina mais que mil palavras..." - Ainda que se consiga definir "um tapa bem dado", nenhuma palmada ensina mais do que uma única palavra (não) dita

com serenidade e convicção.4) "Um dia, você ainda vai agradecer por essas palmadas!" - Será que alguém acredita que se tornou melhor por levar uns tabefes? Não é preciso guardar rancor pelos tapas recebidos, mas agradecer já é demais! Ninguém , em sã consciências,

acredita que palmadas ensinem os filhos a serem generosos, dignos, leais ou confiantes. E não existem valores mais

importantes do que esses.

       Acontece nas melhores famílias. Dar um tabefe em um filho com o qual se tem um sólido vínculo de afeto e confiança

não pecado mortal. Afinal, os pais são humanos, Às vezes a vida exige demais, nem sempre se tem o comportamento

mais adequado. Esse tapa que estala sem que se saiba direito de onde veio, como se a mão ganhasse vida própria e partisse sem comando, transmite uma informação fundamental: que

os pais não são perfeitos, são mortais que fazem o que podem, não o que querem.

       O importante que se reconheça que um tapa emana sempre de uma fraqueza, da impossibilidade de se controlar e

de manter o diálogo. Pecado é a hipocrisia de transformar essa dificuldade em uma tese de Pedagogia.

Lidia R.Aratangy - Revista Viver - janeiro de 2002.

Sobre a Lição de Casa: conversando com os pais

       Para muitos pais, o momento da lição de casa dos filhos pode fazer surgir algumas indagações, tais como:

Preciso permanecer junto a eles nessa tarefa? A impossibilidade de minha presença pode acarretar prejuízos? Se eles não conseguem realizar a tarefa, como devo proceder?

       Pensando nisso, decidimos apresentar este resumo para esclarecimento e compreensão dos objetivos e papel dos pais em relação ao assunto.             A prática de realização de tarefas de casa, de acordo com o tipo de lição, pretende promover situações para o aluno:

arriscar-se em uma produção, com maior autonomia; reforçar os conceitos trabalhados, retomando conteúdos

aprendidos;

Page 16: Textos e dinâmicas para reunião de pais

aprofundar conhecimento sobre algum assunto que está estudando;

levantar questões sobre um assunto, estimulando-o para o tema que posteriormente será estudado em classe;

incentivar a autonomia para buscar o conhecimento por conta própria;

criar o hábito do estudo sistemático e agradável em casa.

A Família       A lição de casa possibilita à família compartilhar parte dos conhecimentos que seus filhos constroem ao longo dos trabalhos. Demonstrar interesse na vida escolar da criança marca, na formação do estudante, a importância que a família atribui aos estudos.Em relação à lição de casa, cabe ressaltar que o aluno deve realizar sozinho essa tarefa. Há sempre um cuidado do Colégio em planejar atividades nas quais ele possa trabalhar com autonomia, além de um momento reservado na rotina escolar para a apresentação e explicação da proposta da tarefa a ser feita em casa.       Os pais devem acompanhar a realização das tarefas de casa no momento da execução das mesmas, ou reservar um tempo diário ou semanal para:verificar se a lição foi realizada, ou não, reforçando a atitude de cumprimento de responsabilidade;observar se está bem feita ou não (capricho, organização, limpeza etc.);elogiar, motivar e estimular seu esforço e realização, conversando sobre acertos e erros.

Orientações Gerais

1. Dispor de um local bem arejado, ventilado e iluminado.2. Utilizar mesa e cadeira compatíveis com a altura da

criança: os pés devem alcançar o chão ou dispor de um apoio para descansá-los.

3. Incentivar seu(a) filho(a) a realizar a lição usando postura adequada: sentar-se em cadeira, sempre com a coluna ereta e os pés apoiados (evitar postura de corpo deitado no chão, no sofá ou debruçado sobre a mesa).

4. Propiciar um ambiente reservado: silêncio, TV e som desligados, sem movimentação e conversas de pessoas por perto, para não distrair a atenção da criança.

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5. Criar um horário fixo para a realização da lição (organização do tempo, incorporado à rotina), se possível, respeitando o “relógio biológico” da criança, ou seja, hora em que está mais disposta mentalmente para poder render mais.

6. Manter organizado o material necessário (lápis, papel, tesoura, cola, revistas etc.) e próximo à criança, evitando perda de tempo e de concentração para encontrá-lo.

7. Reservar os fins de semana para o lazer de seus filhos com amigos e familiares.

        Os pais devem ou não ajudar seus filhos na lição de casa?       O interesse, a participação e a ajuda que possibilita a criança a trabalhar cada vez mais autonomamente, são sempre bem-vindos!

Os 10 mandamentos do dever de casa

1 - Jamais fça a lição de casa por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo).

Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o

fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.

2 - Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer s tarefas.

3 - Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça

perguntas, provoque o raciocínio.5- Seja sempre regrado com o tempo de estudo,

lembrando:quantidade não é qualidade;4 - Diga "tente novamente" diante da queixa. Refaça.

Recomece. Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com

exemplos que você costuma fazer isso. nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar este.

6 - Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles.

Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.

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7 - Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno

termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.

8 - Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar louça, arrumar o quarto e

guardar os brinquedos são tarefas domésticas. os dois são trabalhos, no entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.9 - Não julgue a natureza, a dificuldade ou a relevância da

tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não

entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo

despotencializar a professora e, conseqüentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.

10 - Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades. crie

um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e

irresponsabilidades.

Isabel Cristina Parolin, autora do livro Pais Educadores - É Proibido Proibir? Ed. Mediação.

Os dez mandamentos do pai do bom estudante

Existem algumas regrinhas básicas para você que deseja ver seu filho transformado m um bom aluno, que não lhe dê problemas maiores (porque alguns, pequenos, sempre

teremos!) em relação a escola e aos estudos. O pai do bom estudante:

01. Vê a escola como aliada e não como oponente;02. Na maioria absoluta das vezes é favorável às decisões

que a escola toma e as apóia porque sabe que a elegeu com cuidado para cuidar do filho, em suma, não critica sem ouvir a

escola antes;03. Não tem pena dos filhos quando eles têm tarefas,

pesquisas ou estudo para fazer;sabe que estudar assim como trabalhar, só faz bem a crianças e jovens;

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04. Supervisiona o trabalho e o estudo do filho, mas não faz as tarefas por ele, apenas orienta, olha a agenda escolar para

estar a par, diariamente, das comunicações que a escola manda;

05. Sabe diferenciar com clareza situações em que os resultados positivos na escola são fruto de esforço ou quando

os negativos se relacionam à falta de dedicação dos filhos;06. Incentiva os filhos com palavras e gestos de afeto,

estímulo e compreensão, mesmo quando não tiram notas excelentes, pois percebe quando deram o máximo de si e

quando não cumpriram a parte que lhes cabe;07. Providencia o necessário para que os filhos superem

dificuldades que eventualmente surgem na vida dos estudantes, sem, no entanto, desistir, estigmatizar os filhos

ou culpar de imediato a escola;08. Não facilita nem permite faltas, atrasos ou

“enforcamento” de aulas ou ausência nos dias letivos sem motivo absolutamente justo;

09. Segue e faz os filhos seguirem o regulamento da escola, nunca estimulando ou desejando regras especiais para o seu

filho, que reconhece como igual às demais crianças, com direitos e deveres, enfim, sem “pressionar” a escola para que

ela mude seus pressupostos e aja de acordo com o que considera interesse pessoal;

10. Não pressiona a escola ou determinado professor quando alguma coisa inesperada ocorre, porém averigua a situação

real, pois uma boa escola nunca deseja errar e sabe que uma boa educação escolar é a melhor aliada da família na

formação de cidadãos honestos, produtivos e bem-sucedidos.