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A.HI10 XVIII Sexta-feira IV de Março do 1871 M. 43Ô0 ASSIGNATURAS CAPITAL jUioo 121000. Seis mezes OJOGO. (Pagamento adiantado) POBUCA-SE ÚlAMAMENTE i llylwáil l;ll|Ili ASSIGNATURAS " TORA DA CAPITAL Anno lügOOO. Seis mezes 8J000. (Pagamento adiantado) Escbjptobio, Rua da Ibpíratrii, 'II IDircctor im rcíiacção c proprietário, 3. H. be 1}tmo Ütarques ¦ TlUNSCRtPÇS-0 (Da flcpuHtcn) A REFORMA Esta palavra que exprime as idéas mais complexas o mi.ihnnn em sua larga esphera um systema do os, ?em sido fanta™ vezes mal interpretada, que o espirito SSS comprehende o seu sentido. Bandeira S. íÍboÍ os Partidos políticos que se confessam mo- narchisus ella pPercorre os arrailes de uns o outros, EM Smcoa egual acolhimento con. geral sorpresa dooovo òuè não sabe o quo pretendem adversários po- íticPos queÜom o mesmo eVndarte como signal do reu- "'Um SvõS Ulustrado teria abandonado as armas.e o auTameaçTtermiiiar sempre em traged.a, acabaria em ?.?oa Mas desgraçadamente ambos os partidos politi- cofailegam eZl necessidade de reformas, em faço de cos allpea"', 8in..nlp„ã0 e í por sso que a nação tem ,UoTerPadVo° e ÜfS$£&& »» »í ««^ cDoste^oSráminas quo devidem o subdividem um [oSo complexo, um systema, em fragmentos de idéas, "Vffiaí í^vra mágica, o velo do ouro a terra d. oromissão que serve aos monarchistas para chamar a mesCcommuiihão do idéas os crentes de todas as sei- tas. Mas os ofütiantes dn véspera apedrejam no dia se- mimte a terra da promissao, e se convertem uma o mais ?ezes, segunde a vontade de seu rerdado.ro idolo-a mo- "Tarados interessados nosta ordem de cousas, para ãou les que especulam com os destinos da pátria temos um oll r do compaixão, mas para o povo quo entr - K monte e som interesse nosse jogo reprovado^temos c8omo homens do coração a coragem que ha de salval-o do o Olho contra o pae.o irmão contra o irmão, lutarem sncri ando os seus interesses, o rompendo os laços da lilia unicamente para servirem aos interesses pessoae* d fim Xdduos que não são nem liberaes nem con- ,orvdos sendo ambas as cousas aomes.no tempo. O abuso ue se tem feito da palavra reforma, o modo wiuSdoo qual tortos homens quo se dizem proemi.en- ? o tabeletom o programma político do seu partido, I cousa mito curiosas, o que por si explicam o este- do d"d«mmálisaçào e de fraqueza em que tem tahido 0VPaí!nta^n™Taçâo de muitos exemplos, basta ouo citemos ô ultimo programma creado e a. optado Selos moraes. Como so foz esse programma? fm o par- ti consultado nas províncias a esto respeito ? Nao , atuns n dor°es convidando alguns deputados, o ro..,. - oBlm bastidores, resolveram estabelecerem cre- ^iSmlíoSseÇiS oo governo pessoal do h oían naPd um partido, e o governo pessoa dei im- perador,^forçoso'confessar que nao ha muita dille, '"'o antigo programma do partido liberal "7»"» Cdoras ..'um sentido ainda mais liberal do quo pre- ,6Sé°: K Suma razão tomos para deixar CTéenPteoTr.7ubtSconviviam cornos liberaes desengano veio tarde, mas sempre veio. Se em lugar do uma olygarchia que procurou impor a sua vontade a um grando partido, tivesse sido ouvido o próprio partido, ello em nome da lógica o da vordade teria feito comprehondor quo a reforma não ô um apa- nhado destes ou daquellaslois.masum todo homogêneo, em que as leis se completam umas pelas outras, sujei- tando-se todas ao mesmo systema. Não so parto um livro ao moiocomo se parte o pão de todos os dias. S" o partido liberal fosso consultado elle vos diria: não. é possível a reforma eleitoral, sem a reforma mui- ciaria, sem a policia elettiva, sem a extineçao absoluta da guarda nacional. Eis aqui tros reformas conaple- mentares da primeira reforma. A destcntral.saçao e a reforma completa das nossas leis administrativas sao ou- trás tantas malhas da mesma rede. Mas a logiea, a inflexível lógica quo nao pára nunca no caminho da verdade, havia de dizer ainda ao paiz: não, não é completa a reforma, emquanto houver entre nós um poder irresponsável, inviolável o sagrado, um poder superior A lei, e que resume em si as attnbuiçoos mais importantes de todos ns poderes públicos. O saluspopul», esse recurso constante dos governos monarchicosquando querem violar a lei, inutilisa o an- nulla toda e qualquer reforma. A responsabilidade lo-al do chefe do estado é o único meio de fazor respei- te? as leis, éa primeira reformada qual dependem todas as outras...,., . _,;„;„ Todos sabem qual o valor da responsabilidade m.n.s- feriai nas monárehias. lisía responsabilidade para se fazer efloctiva precisa ou de um-rei idiota, ou de um novo de anjos. Emquanto houverem paixões o intercs- sos, não podem faltar aos monarchas homens que se prestem a sous caprichos, e o bil de indenmidode ah ístá para justificar todas as reações, anniillar todas os reformas,submotter todos os poderes políticos á vontade ' 0ü"9aatores'de programmas lingom não comprehender !. .1. ....r.iMiine fiel.'! tfllIMlUl íi lira um paulista distineto pólos serviços que prestou, como militar nas antigas campanhas do Sul, e ja nos cargos do oloieáo popular, como vereador da câmara, eleitor do parochia, e juiz do paz. Contava mais de annos de edade. Os autoras ne programnias ungem ¦¦«« -—¦.¦•¦ . - v,... .v- •, ¦ uue todo e qualquer systema de reformas esta sujeito a historia universal 4 ?. ...7. .i....ri..r na iilóns outro si. e a Km.uros.uica d< A. imprensa nt» America—I.e-se em um jor- nal portuguez:, , « O paiz ondo a imprensa trabalha mais no inundo e sem duvida alguma a grande republica dos Estados-Um- dos da America... Summadas as assignaturas de todos os penodicos,c di- •ididas polo numero do habitantes, resulta mais de uma assignatura por família.. . Além disso imprimem-se constantemente mais do cem mil folhas avulsas: o algumas publicações bobdo- madarias fazem uma tiragem du quinhentos mil exem- plares.... Ha periódico que annualmonte produz duzentos e se- tonta contos de réis, líquidos.. Naquelle afortunado paiz os estrangeiros admiram-se do vèr toda a gente lèr sem distineçáo do classes o de ot- cupatão ; o contrario do quo suttodo em Lisboa, onde, em muitas casas, cujo dono é assignanto de algum jor- nal, a maior parlo da família nem para elle lança os olhos; e onde a autoridade tolho a venda dos joruaes no 'a imprensa, na America, é a mais poderosa alavanca daquelle extraordinário ongrandecimeiito; o a niaisi.r- me garantia de estabilidade e de respeito as instituitui- cõos liberaes de tão grando povo.» ' So o collega de Lisboa conhecesse de perto o que da- se a respoito no Brasil, an corto consolar-se-lua um pou- co, pola regra de que—mal de muitos consolo e. Conde Zal»a-listo senhor, fez hontem a sim ul- tinia prolocção, sobre o sou inolhodo para o estudo da Dia a... i d i Arthur, nascido ha dias, filho legitimo do Pol>- carpo José de Oliveira e de Anna Cândida Alves. Christina, nascida a ti dn Fevereiro próximo pas- sado, filha natural de Clara Maria do Espirito-Santo, solteira. Dia 12 llaiíl, nascido a IS do Dezembro do anno próximo passado, filho legitimo de Maximiano Nostor da Silva Abreu e de Delmira Aurora do Jesus Abreu. Lcouor, filha legitima de Jacob Triedrichs e de lsa- bel Triedrichs., . .. . Amolia Rosalina Chiquot, nastida a 6 de Novembro do anno próximo passado, filha legitima de Pedro Lhi- quot c do Amolia Cândida Chiquet. Hosa, nascida a 30 do Agosto do anno próximo pas- sado, lilha legitima de Joaquim José Coimbra e do Gahriella Augusta.. Maria, nascida a 28 de Fevereiro próximo passado, filha legitima do Joaquim limmerenciano da Silva o de Maria Joaquina do Carmo. Dia 11 Augusto, nascido a 11 do Janeiro próximo passado, filho natural de Maria Delilua de Moraes. OliiUiurio-Sopiiltou-so no cemitério municipal no dia 15 os seguintes cadáveres : Maria José Gestrudes de Figueiredo, viuva, idade ti annos natural do Portugal, listero etoto. . llaphaot, escravo do dr. João da Silva Carrao, tal- lecido na casa do correcção. Knforcado. ordem e nexo que devem prender as ideas entre si, e a este respeito o programma de 1868 foi »»"ml"('°0 quanto se podia esperar do seus autores. i01 ua^ elles Uividiram o programma em duas parles, lotas fundamontaos do partido liberal, («idcncias, «ÇA»» nhos, aspirações; e idéas não fundamontaos, a espeito das quaes os senadores se obrigavam a fazer jwjormas. Niiiauem ignora o quo resultou do programma. cònsSores adhorinni a elle, e continuam a adl.enr monos na sua parle ideal., Sonhos, aspirações, tendências, eis como foram cias- siíieadas as reformas mais necessárias ao paiz Basta. Se a verdade quisesse proseguir e expl çar as causas dessas combinações monstruosas teria de descer "oSuí&Mmo. é qneopovotomprohcnda otriste papel quo o fazem roprosentar, comprehendondoao n o - noP tempo quo a reforma é uma unidade en que as sn completam umas pelas outras tomo os elos de uma oadèa. lixeluir algumas idéas e adnptar outras é abusar do bom senso do povo. lim.presunta de grande numero do pessoas descri- volveu' largamente as vantagens do seu methodo sonra todos os outros até aqui conhecidos. A. sua prolocção foi eiilhusiasticamente applaud.- do Ao terminar, o sr. condo Zaba brindou, na presença do auditório, ao seu discípulo o menino Luiz Lazes com um exemplar completo do mappa colorido o ex- plicacào de seu methodo; om signal do grande adia ta- mente quo ha mostrado este menino no estudo da Ins- toria por áquelle sistema.. ü sr. Conde Zaba terminou a sessão no meio dos ap- plausos dos assistentes. ASSEMBLÉfV PROVINCIAL NOTICIÁRIO 'ffele-raiumas—Do Rio enviaram hontem k San- tos o seguinte, como resumo das noticias trazidas da liuropa |i"lu vapor inglez Ricla.. «<Paz .ia Europa quasi feita. A constituinte francoza nomeou uma tommissão para tratar das condições. . limiltiu-se em Londres um prostituo brazileiro de Ti.Kz milhões de I.I1.H.VS, a juro do 5 por tento, ao preço '10«8Cambio no Ui» 24 1/2 bancário, e 25Jparticular (lir- "'-Uma casa francoza nesta capital lambem recebeu o seguinte , u Parece que a paz está assignada. « Emissão do empréstimo brazileiro em Londres. « Cambio 21 l/2.> Falleeimcnto-Falleceu e sepultou-se hontem o tenente-coronel reformado Dento José de Moraes. Canipinns-Hocobomos a Gotcla de 10. Traz um artigo edictorialdo dr. Campos Sallesaçor ca do cerceamento das rondas da matriz nova que sc projectana assembléa provincial. . . A Gazela noticia um roubo coinettido em casa do ia zendeiro sr. João Baptista Guedes. ||1.ntis1..!os na Se-Deu-se os seguintes desde 2 a 11 do torrente: Manoo?na2scido a 20 de Janeiro próximo passado, (lllm natural de Antônio Rodrigues Pcre.ra e do llor- nardina Carolina Soares, solteiros. Alfredo 'nascido a 21 de Fevereiro próximo passa- dói níl,o'naU.,i.l de Laurinda Maria do Godoy, sol- teira. Anteliní" íascida a 17 de Fevereiro próximo pas- sadvililiâ' lig.Uma de Bornardino Ferreira de Souza o de' Maria libsa dos Heis. foi/ nascido a 21 (1'Òuiiibi'o do anno proxi.no pas- Frederico, nascido ha mez o meio, lilho natural de Vii-torina Maria das Dures, solteira. 9.íascida a 20 de Fevereiro, próximo.passado, filha legitima de João I! irgos e do Ilidia Maria do l.s pirito-Santo. SF.SS.lO 0RÜ1NA11IA, 10 Dli MAKÇÜ Prestdcncio do sr. Scipião Junqueira As U horas abro-so a sessão. K' lidao approvada;i acla da antecedente. São julgados objecto do deliberações n vão a imprimir para a ordem dos trabalhos os seguintes projoctos; Da commissão de contas do câmaras, autorisando a câmara municipal da Constituição a contrahir um cm- prosti.no de doze contos de réis a prêmio nunca maior k 12 %, tom appl.caçáo especial ao abastecimento do água potável, e obras do novo cemitério na mesma cidade. _ Da commissão do ostatistica, dosannoxando do dis- trictoda freguezia do Juquory, o passando praa o de Jundiahy, os silios do José Ort.z da Rocha, e de Amaro Jusliniano Ürtiz. Da mosma commissão, dosannoxando do districto de Nazaroli. a parto do sitio do Josuiuo liicudo da Oliveira quo está no districto da freguezia do Juquory. Do sr. Araújo, autorisando o governo a despender a quantia do dez contos de réis com a conclusão das obras da matriz nova da cidade do Amparo. Dos srs. Cochranc e Abranches, autorisando o go- verno a despender a quantia necessária—para mandar celebrar um ollicio fúnebre polo fallecimento da serenis- sima princoza ásra. d. Lcopoldina. listo ultimo projecto fui dispensado da impressão, as- sim cômodo interstício, a podido do sr. Cochrane. OilDF.M DO DIA A pedido de preíoroneia do sr. Corroa entra em 2." discussão o projecto do reforma da instruccão pu- blica . Entrando em votação a preferencia entre os dois pro- jéçtosé roitadn primitivo. Toma a palavra o sr. Corrêa quo oppõo-so a passa- goiri do projecto por julgar que o ensino obrigatório invade as atlibuiçõos do poder palorno, sendo por isso inconstitucional', e assenta a sua argumentação no acto nddicioi.nl, nas ordenações do reino, o finalmente nas opiniões dospraxistas Lubáo, Mello Freire, Gama, Coo- lho da ltoclaa etc. Procura demonstrar quo nos paizes da liuropa em quo existo a instraçào obrigatória as suas vantagens tom sido nullas e cita a este propósito a Tur- quia, manifesta-se contrario a creação de inspectoro3 > FOLHETIM UM ANNONA COJRTE FOR ANDRADE CORVO xxTv Conselho aiocturno (.Continuado do n. 4,388) O longo « virulento aranzol do condo do Villa-rV compostos, «W™ n ™m (!e bo(.n(1 cm bocea; 2»?EH=rrrii;i«.c S on£esoebnrger0aSr mídas ^.?, que reierviam em nutantes cachoos.Mp.nezos, vendo que ora ° ft\lÍtnl£ mnetoí<Klèra-desregradados tempo de soflrear os impei°? "" , j ,ü0 austruisse fidalgos, para í^^ff^SS o laboriosa- do golpe a trama, que elie anoava P*do ,„. inontó urdindo em roda do valido »d^» .„„ U,l8DXrdesVbai.r. E' tempo de acabar com estas infâmias. dfféí ?rS de mais. Por causa das prudencias pe perda» wwejos, t -Permitta-me, vossa altoza, que eu exponha ao con- solho a minha opinião, ácorta deste suecesso. O bispo do Porto tambomquer fallar...-Tens razão, tons razão, meu llodr.go-atalhou . Pedro ataindoom si.-Com os tons conselhos éq .o mo eu "nho achado sempre. A amizade dos outros é «mo duoc desfaz, a tua é fogo quo sempre ardo Kntáo o infante levantou a voz para pedir aos fidalgos, ,,,,e Vcala òm ; porém cm vão, porquo as suas pala- ZssW perderan no meio do bradar frenético e confuso do seus preiaos. Vendo que náo podia, por pahvra nem «estos, obter silencio da inquieta assembléa a Eent'tou uma trombota ^mffifà$£ a mesa e laneou na sala dois sons agudos e estriaeiiios, mo fizeram estremecer todos os fidalgos, mui os dos Jüufl!I levaram involuntariamente as mãos ao, ouu- dM;„, ....«ores e ao movimento suecedoram subilamen- fÇniSS é justa, senhoras; bem n'o sei òb/ií "aS"d."£ÍB» opinião que os dois gene- ra63 Zl alSa^mfgrande morcê, em W™"- . r í» li Undritro saudando profundamente o rnfaíte^EmU deTlião mo sinfepensoj temo criminoso do lesa-.nagestade, isto é condenado o oiti cado : vencer, é salvar a patr.a o o rei, isto é, sor podo- íoso o victoriado. Ora se nós fossemos agora, com as suada n punho, accommelter no paço o escrivão da ,,.o, é certo quo não seriamos nós os vencedorai . 1 ,-N.o penetrastes bem as intençops de sua alteza, senlioriYs.-proseguiu elle, olhando fixamente para D. P.furo i è modo que lho fez baixar os olhus e lhe tirou a forei do O desmeutir-quando suppozestes que vos con- Xa a ^ em reza imprudente, infruçtuosa o nr. u5ic.al ao reino. O sr. infante deseja, pelo mu to mor quo tem aou augusto irmão, e a Portugal, afastar dalrtc o privado; mas sua altoza bem sabe, quo ainda nao iiõe do forca bastante ; que o povo o muitos lu ai- "os ainda não estão do tal modo convencidos da justiça da sua causa, que so possa, som imprudência mam es a, d a u ri cipio alucia! Aproveitemos o tempo para forta- lecorm s o ta legião do iordadeiros e leaos fidalgos que se rminiu em roda do sua altoza, com o nobre fim do derrubar um tyranno o salvar a patr.a. r-Ouando a nobreza souber o attontado que o condo de Castello-Melhor coinmettou contra o filho do sr. U. João.v que Deus tenha om gloria, quando souber quo o valido mandou assassinar no Côrte-Re.i, um dos mo- cos fidalgos de sua alteza, virá espontaneamente ode o- co osp da, riqueza o vida ao herdeiro da coroa, tomará o paS do infante ollondido contra o ministro, que oTou irrontal-o. A plebe, também a P^W^^r «nós üorsuadindú-a, como é de razão, de que é o vali- dáTcausa unita de sons maios. Essa gente ignorante o rude nem sempre conhece os seus verdadeiros ...te- rossos ¦ à nós, que provemos o conhecemos o futuro o o presente! é que pertence levar pelo bom caminho a VOf-lApdlebPe quer paz, e receia a liga com a França, oo uue suppôo que delia lhoivirá a prolongaçao da guor- ?,. n ronde subo-o, e é esta a razão, por que so nao ouer comprometter ela liga, e coosulta-elle sempre audacioso?dominado sempre pelo orgulho e pela vaidade —consulta a cada passo o conselho do listado acerca dos negócios da guerra. Não nos declaremos nós lambem pola liga, para quo o povo se náo afaste de nós, mas trabalhemos para ella, alim do termos seguro o apoio da Franca. Todo o tompo é tempo para so tomar uma do- liuitiva resolução sobra objettos impurlantes: nao so- «—Sua altoza náo oecupa ainda, infelizmente, o lugar quo lhe pertence no reino, para quo tenhamos receio de nos comprometter com palavras; as apparont.as são boas armas para os combates políticos, usemos destas armas alé vencermos, o depois da vicloria quebromol-as. Do mais, se sua magostado não tiver filhos, o quo è pro- vavol o herdeiro da coroa é o sr. infante ; muito oonvi- ria pois, que sua alteza, quanto antes, necoitasse as pro- postas de casamento quo do França lhe tem mandado fazer osr. doTuronno. A alta influencia deste fidalgo segurará melhor o apoio de cl-roi Luiz xiv á justa cau- saque defendemos. Mademoiselle de Bouillon éum bom partido..., ,; üosde que D. Rodrigo do Menezes começara a fallar do casamento, o infante enfiou. Os olhos incenderam- so-lhe lançando um clarão pallido e sinistro, e o beiço inferior, grosso c algum tanto posado, tomo o de todos os Braganças, começara a agitar-se de cólera. Compri- mindo a custo os afloctos quo lhe transbordavam do co- ração, D. Pedro ergueu-se de salto, e com voz tremula, más pausada, disse: —Não faltes, Rodrigo, não falles do meu casamento a estos fidalgos Como sabes, ainda náo tenho opinião «S5entada a esso respoito; e é essa até uma das cousas do que el-roi mou irmão iojustamente mo aceusa. Não soi ainda qua resolução tomarei; e som tor a casa de Bragança, sem o consentimento de minha irmã, a rai- nha de Inglaterra, e... sem eu encontrar uma prineeza tão virtuosa e digna, como mademoisolle d'Aumale, não me posso detidir a tasar. (Contínua)

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A.HI10 XVIII Sexta-feira IV de Março do 1871 M. 43Ô0

ASSIGNATURAS

CAPITAL

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TORA DA CAPITAL

Anno lügOOO. Seis mezes 8J000.(Pagamento adiantado)

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TlUNSCRtPÇS-0(Da flcpuHtcn)

A REFORMA

Esta palavra que exprime as idéas mais complexas omi.ihnnn em sua larga esphera um systema do os,

?em sido fanta™ vezes mal interpretada, que o espiritoSSS comprehende o seu sentido. BandeiraS. íÍboÍ os Partidos políticos que se confessam mo-narchisus ella pPercorre os arrailes de uns o outros, EMSmcoa egual acolhimento con. geral sorpresadooovo òuè não sabe o quo pretendem adversários po-íticPos queÜom o mesmo eVndarte como signal do reu-

"'Um SvõS Ulustrado teria abandonado as armas.e

o auTameaçTtermiiiar sempre em traged.a, acabaria em?.?oa Mas desgraçadamente ambos os partidos politi-cofailegam eZl necessidade de reformas, em faço decos allpea"', 8in..nlp„ã0 e í por sso que a nação tem

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[oSo complexo, um systema, em fragmentos de idéas,

"Vffiaí í^vra mágica, o velo do ouro a terra

d. oromissão que serve aos monarchistas para chamar a

mesCcommuiihão do idéas os crentes de todas as sei-

tas.Mas os ofütiantes dn véspera apedrejam no dia se-

mimte a terra da promissao, e se convertem uma o mais?ezes, segunde a vontade de seu rerdado.ro idolo-a mo-

"Tarados interessados nosta ordem de cousas, para

ãou les que especulam com os destinos da pátria temosum oll r do compaixão, mas para o povo quo entr -

K monte e som interesse nosse jogo reprovado^temosc8omo homens do coração a coragem que ha de salval-o

do o Olho contra o pae.o irmão contra o irmão, lutaremsncri ando os seus interesses, o rompendo os laços dalilia unicamente para servirem aos interesses pessoae*

d fim Xdduos que não são nem liberaes nem con-,orvdos sendo ambas as cousas aomes.no tempo.

O abuso ue se tem feito da palavra reforma, o modowiuSdoo qual tortos homens quo se dizem proemi.en-

? o tabeletom o programma político do seu partido,I cousa mito curiosas, o que por si explicam o este-

do d"d«mmálisaçào e de fraqueza em que tem tahido

0VPaí!nta^n™Taçâo de muitos exemplos, basta

ouo citemos ô ultimo programma creado e a. optadoSelos moraes. Como so foz esse programma? fm o par-ti consultado nas províncias a esto respeito ? Nao ,atuns n dor°es convidando alguns deputados, o ro..,. -

oBlm bastidores, resolveram estabelecerem cre-

^iSmlíoSseÇiS oo governo pessoal do

h oían naPd um partido, e o governo pessoa dei im-

perador,^forçoso'confessar que nao ha muita dille,

'"'o antigo programma do partido liberal "7»"»

Cdoras ..'um sentido ainda mais liberal do quo pre-,6Sé°:

K Suma razão tomos para deixar

CTéenPteoTr.7ubtSconviviam cornos liberaes

desengano veio tarde, mas sempre veio.

Se em lugar do uma olygarchia que procurou impor asua vontade a um grando partido, tivesse sido ouvido opróprio partido, ello em nome da lógica o da vordadeteria feito comprehondor quo a reforma não ô um apa-nhado destes ou daquellaslois.masum todo homogêneo,em que as leis se completam umas pelas outras, sujei-tando-se todas ao mesmo systema. Não so parto umlivro ao moiocomo se parte o pão de todos os dias.

S" o partido liberal fosso consultado elle vos diria:não. é possível a reforma eleitoral, sem a reforma mui-ciaria, sem a policia elettiva, sem a extineçao absolutada guarda nacional. Eis aqui tros reformas conaple-mentares da primeira reforma. A destcntral.saçao e areforma completa das nossas leis administrativas sao ou-trás tantas malhas da mesma rede.

Mas a logiea, a inflexível lógica quo nao pára nuncano caminho da verdade, havia de dizer ainda ao paiz:não, não é completa a reforma, emquanto houver entrenós um poder irresponsável, inviolável o sagrado, umpoder superior A lei, e que resume em si as attnbuiçoosmais importantes de todos ns poderes públicos.

O saluspopul», esse recurso constante dos governosmonarchicosquando querem violar a lei, inutilisa o an-nulla toda e qualquer reforma. A responsabilidadelo-al do chefe do estado é o único meio de fazor respei-te? as leis, éa primeira reformada qual dependem todasas outras. ..,., . _,;„;„

Todos sabem qual o valor da responsabilidade m.n.s-feriai nas monárehias. lisía responsabilidade para sefazer efloctiva precisa ou de um-rei idiota, ou de umnovo de anjos. Emquanto houverem paixões o intercs-sos, não podem faltar aos monarchas homens que seprestem a sous caprichos, e o bil de indenmidode ahístá para justificar todas as reações, anniillar todas osreformas,submotter todos os poderes políticos á vontade' 0ü"9aatores'de

programmas lingom não comprehender. .1. ....r.iMiine fiel.'! tfllIMlUl íi

lira um paulista distineto pólos serviços que prestou,já como militar nas antigas campanhas do Sul, e ja noscargos do oloieáo popular, como vereador da câmara,eleitor do parochia, e juiz do paz. Contava mais de iüannos de edade.

Os autoras ne programnias ungem ¦¦«« -—¦.¦•¦ . - v,... v- •, ¦uue todo e qualquer systema de reformas esta sujeito a historia universal4 ?. ...7. .i....r i..r na iilóns outro si. e a Km.uros.uica d<

A. imprensa nt» America—I.e-se em um jor-nal portuguez: , ,

« O paiz ondo a imprensa trabalha mais no inundo esem duvida alguma a grande republica dos Estados-Um-dos da America. ..

Summadas as assignaturas de todos os penodicos,c di-•ididas polo numero do habitantes, resulta mais de umaassignatura por família. . .

Além disso imprimem-se constantemente mais docem mil folhas avulsas: o algumas publicações bobdo-madarias fazem uma tiragem du quinhentos mil exem-plares. ...

Ha periódico que annualmonte produz duzentos e se-tonta contos de réis, líquidos. .

Naquelle afortunado paiz os estrangeiros admiram-sedo vèr toda a gente lèr sem distineçáo do classes o de ot-cupatão ; o contrario do quo suttodo em Lisboa, onde,em muitas casas, cujo dono é assignanto de algum jor-nal, a maior parlo da família nem para elle lança osolhos; e onde a autoridade tolho a venda dos joruaes no

'a imprensa, na America, é a mais poderosa alavanca

daquelle extraordinário ongrandecimeiito; o a niaisi.r-me garantia de estabilidade e de respeito as instituitui-cõos liberaes de tão grando povo.»'

So o collega de Lisboa conhecesse de perto o que da-se a respoito no Brasil, an corto consolar-se-lua um pou-co, pola regra de que—mal de muitos consolo e.

Conde Zal»a-listo senhor, fez hontem a sim ul-tinia prolocção, sobre o sou inolhodo para o estudo da

Dia ...

i d iArthur, nascido ha lõ dias, filho legitimo do Pol>-

carpo José de Oliveira e de Anna Cândida Alves.Christina, nascida a ti dn Fevereiro próximo pas-

sado, filha natural de Clara Maria do Espirito-Santo,solteira.

Dia 12llaiíl, nascido a IS do Dezembro do anno próximo

passado, filho legitimo de Maximiano Nostor da SilvaAbreu e de Delmira Aurora do Jesus Abreu.

Lcouor, filha legitima de Jacob Triedrichs e de lsa-bel Triedrichs. , . .. .

Amolia Rosalina Chiquot, nastida a 6 de Novembrodo anno próximo passado, filha legitima de Pedro Lhi-quot c do Amolia Cândida Chiquet.

Hosa, nascida a 30 do Agosto do anno próximo pas-sado, lilha legitima de Joaquim José Coimbra e doGahriella Augusta. .

Maria, nascida a 28 de Fevereiro próximo passado,filha legitima do Joaquim limmerenciano da Silva ode Maria Joaquina do Carmo.

Dia 11Augusto, nascido a 11 do Janeiro próximo passado,

filho natural de Maria Delilua de Moraes.

OliiUiurio-Sopiiltou-so no cemitério municipal nodia 15 os seguintes cadáveres :

Maria José Gestrudes de Figueiredo, viuva, idade tiannos natural do Portugal, listero etoto. .

llaphaot, escravo do dr. João da Silva Carrao, tal-lecido na casa do correcção. Knforcado.

ordem e nexo que devem prender as ideas entre si, e aeste respeito o programma de 1868 foi »»"ml"('°0quanto se podia esperar do seus autores. i01 ua^elles Uividiram o programma em duas parles, lotasfundamontaos do partido liberal, («idcncias, «ÇA»»nhos, aspirações; e idéas não fundamontaos, a espeitodas quaes os senadores se obrigavam a fazer jwjormas.Niiiauem ignora o quo resultou do programma. U»cònsSores adhorinni a elle, e continuam a adl.enrmonos na sua parle ideal. ,

Sonhos, aspirações, tendências, eis como foram cias-siíieadas as reformas mais necessárias ao paiz

Basta. Se a verdade quisesse proseguir e expl çar

ascausas dessas combinações monstruosas teria de descer"oSuí&Mmo.

é qneopovotomprohcnda otriste

papel quo o fazem roprosentar, comprehendondoao n o -

noP tempo quo a reforma é uma unidade en que assn completam umas pelas outras tomo os elos de umaoadèa. lixeluir algumas idéas e adnptar outras é abusardo bom senso do povo.

lim.presunta de grande numero do pessoas descri-volveu' largamente as vantagens do seu methodo sonratodos os outros até aqui conhecidos.

A. sua prolocção foi eiilhusiasticamente applaud.-do

Ao terminar, o sr. condo Zaba brindou, na presençado auditório, ao seu discípulo o menino Luiz Lazescom um exemplar completo do mappa colorido o ex-plicacào de seu methodo; om signal do grande adia ta-mente quo ha mostrado este menino no estudo da Ins-toria por áquelle sistema. .

ü sr. Conde Zaba terminou a sessão no meio dos ap-

plausos dos assistentes.

ASSEMBLÉfV PROVINCIAL

NOTICIÁRIO'ffele-raiumas—Do Rio enviaram hontem k San-

tos o seguinte, como resumo das noticias trazidas daliuropa |i"lu vapor inglez Ricla. .

«<Paz .ia Europa quasi feita. A constituinte francozanomeou uma tommissão para tratar das condições.

. limiltiu-se em Londres um prostituo brazileiro deTi.Kz milhões de I.I1.H.VS, a juro do 5 por tento, ao preço'10«8Cambio

no Ui» 24 1/2 bancário, e 25Jparticular (lir-"'-Uma

casa francoza nesta capital lambem recebeu oseguinte ,

u Parece que a paz está assignada.« Emissão do empréstimo brazileiro em Londres.« Cambio 21 l/2.>

Falleeimcnto-Falleceu e sepultou-se hontem o

tenente-coronel reformado Dento José de Moraes.

Canipinns-Hocobomos a Gotcla de 10.Traz um artigo edictorialdo dr. Campos Sallesaçor

ca do cerceamento das rondas da matriz nova que sc

projectana assembléa provincial. . .A Gazela noticia um roubo coinettido em casa do ia

zendeiro sr. João Baptista Guedes.

||1.ntis1..!os na Se-Deu-se os seguintes desde2 a 11 do torrente:

Manoo?na2scido a 20 de Janeiro próximo passado,(lllm natural de Antônio Rodrigues Pcre.ra e do llor-nardina Carolina Soares, solteiros.

Alfredo 'nascido

a 21 de Fevereiro próximo passa-dói níl,o'naU.,i.l de Laurinda Maria do Godoy, sol-

teira.

Anteliní" íascida a 17 de Fevereiro próximo pas-sadvililiâ' lig.Uma de Bornardino Ferreira de Souzao de' Maria libsa dos Heis.

foi/ nascido a 21 (1'Òuiiibi'o do anno proxi.no pas-

Frederico, nascido ha mez o meio, lilho natural deVii-torina Maria das Dures, solteira..íascida

a 20 de Fevereiro, próximo.passado,filha legitima de João I! irgos e do Ilidia Maria do l.s

pirito-Santo.

SF.SS.lO 0RÜ1NA11IA, 10 Dli MAKÇÜ

Prestdcncio do sr. Scipião Junqueira

As U horas abro-so a sessão.K' lidao approvada;i acla da antecedente.São julgados objecto do deliberações n vão a imprimir

para a ordem dos trabalhos os seguintes projoctos;Da commissão de contas do câmaras, autorisando a

câmara municipal da Constituição a contrahir um cm-prosti.no de doze contos de réis a prêmio nunca maior k12 %, tom appl.caçáo especial ao abastecimento do águapotável, e obras do novo cemitério na mesma cidade. _

Da commissão do ostatistica, dosannoxando do dis-trictoda freguezia do Juquory, o passando praa o deJundiahy, os silios do José Ort.z da Rocha, e de AmaroJusliniano Ürtiz.

Da mosma commissão, dosannoxando do districto deNazaroli. a parto do sitio do Josuiuo liicudo da Oliveiraquo está no districto da freguezia do Juquory.

Do sr. Araújo, autorisando o governo a despender aquantia do dez contos de réis com a conclusão das obrasda matriz nova da cidade do Amparo.

Dos srs. Cochranc e Abranches, autorisando o go-verno a despender a quantia necessária—para mandarcelebrar um ollicio fúnebre polo fallecimento da serenis-sima princoza ásra. d. Lcopoldina.

listo ultimo projecto fui dispensado da impressão, as-sim cômodo interstício, a podido do sr. Cochrane.

OilDF.M DO DIA

A pedido de preíoroneia do sr. Corroa entra em 2."discussão o projecto do reforma da instruccão pu-blica .

Entrando em votação a preferencia entre os dois pro-jéçtosé roitadn primitivo.

Toma a palavra o sr. Corrêa quo oppõo-so a passa-goiri do projecto por julgar que o ensino obrigatórioinvade as atlibuiçõos do poder palorno, sendo por issoinconstitucional', e assenta a sua argumentação no actonddicioi.nl, nas ordenações do reino, o finalmente nasopiniões dospraxistas Lubáo, Mello Freire, Gama, Coo-lho da ltoclaa etc. Procura demonstrar quo nos paizesda liuropa em quo existo a instraçào obrigatória as suasvantagens tom sido nullas e cita a este propósito a Tur-quia, manifesta-se contrario a creação de inspectoro3

>

FOLHETIMUM ANNONA COJRTE

FOR

ANDRADE CORVO

xxTvConselho aiocturno

(.Continuado do n. 4,388)

O longo « virulento aranzol do condo do Villa-rV

compostos, «W™ n ™m (!e bo(.n(1 cm bocea;

2»?EH=rrrii;i«.cS on£esoebnrger0aSr mídas ^.?, que reierviam

em nutantes cachoos. Mp.nezos, vendo que ora° ft\lÍtnl£ mnetoí<Klèra-desregradadostempo de soflrear os impei°? "" , j ,ü0 austruisse

fidalgos, para í^^ff^SS o laboriosa-do golpe a trama, que elie anoava P* do ,„.inontó urdindo em roda do valido »d^» .„„

U,l8DXrdesVbai.r. E' tempo de acabar com estas

infâmias.dfféí ?rS de mais. Por causa das prudencias

pe perda» wwejos,

t

-Permitta-me, vossa altoza, que eu exponha ao con-solho a minha opinião, ácorta deste suecesso. O bispo

do Porto tambomquer fallar... „-Tens razão, tons razão, meu llodr.go-atalhou .

Pedro ataindoom si.-Com os tons conselhos éq .o

mo eu "nho

achado sempre. A amizade dos outros é

«mo duoc desfaz, a tua é fogo quo sempre ardoKntáo o infante levantou a voz para pedir aos fidalgos,

,,,,e Vcala òm ; porém cm vão, porquo as suas pala-ZssW perderan no meio do bradar frenético e confusodo seus preiaos. Vendo que náo podia, por pahvranem «estos, obter silencio da inquieta assembléa a

Eent'tou uma trombota ^mffifà$£a mesa e laneou na sala dois sons agudos e estriaeiiios,mo fizeram estremecer todos os fidalgos, mui os dos

Jüufl!I levaram involuntariamente as mãos ao, ouu-

dM;„, ....«ores e ao movimento suecedoram subilamen-

fÇniSS é justa, senhoras; bem n'o sei

òb/ií "aS"d."£ÍB» opinião que os dois gene-

ra63 Zl alSa^mfgrande morcê, em W™"-

. r í» li Undritro saudando profundamente o

rnfaíte^EmU deTlião mo sinfepensoj temo

criminoso do lesa-.nagestade, isto é condenado o oiticado : vencer, é salvar a patr.a o o rei, isto é, sor podo-íoso o victoriado. Ora se nós fossemos agora, com as

suada n punho, accommelter no paço o escrivão da,,.o, é certo quo não seriamos nós os vencedorai .

1 ,-N.o penetrastes bem as intençops de sua alteza,

senlioriYs.-proseguiu elle, olhando fixamente para D.P.furo i è modo que lho fez baixar os olhus e lhe tirou aforei do O desmeutir-quando suppozestes que vos con-Xa a ^ em reza imprudente, infruçtuosa o

nr. u5ic.al ao reino. O sr. infante deseja, pelo mu tomor quo tem aou augusto irmão, e a Portugal, afastar

dalrtc o privado; mas sua altoza bem sabe, quo aindanao iiõe do forca bastante ; que o povo o muitos lu ai-"os

ainda não estão do tal modo convencidos da justiçada sua causa, que so possa, som imprudência mam es a,d a u ri cipio alucia! Aproveitemos o tempo para forta-lecorm s o ta legião do iordadeiros e leaos fidalgos quese rminiu em roda do sua altoza, com o nobre fim doderrubar um tyranno o salvar a patr.a.

r-Ouando a nobreza souber o attontado que o condode Castello-Melhor coinmettou contra o filho do sr. U.João.v que Deus tenha om gloria, quando souber quoo valido mandou assassinar no Côrte-Re.i, um dos mo-cos fidalgos de sua alteza, virá espontaneamente ode o-co osp da, riqueza o vida ao herdeiro da coroa, tomaráo paS do infante ollondido contra o ministro, queoTou irrontal-o. A plebe, também a P^W^^r«nós üorsuadindú-a, como é de razão, de que é o vali-

dáTcausa unita de sons maios. Essa gente ignoranteo rude nem sempre conhece os seus verdadeiros ...te-rossos ¦ à nós, que provemos o conhecemos o futuro o o

presente! é que pertence levar pelo bom caminho aVOf-lApdlebPe

quer paz, e receia a liga com a França,oo uue suppôo que delia lhoivirá a prolongaçao da guor-?,. n ronde subo-o, e é esta a razão, por que so nao

ouer comprometter ela liga, e coosulta-elle sempreaudacioso?dominado sempre pelo orgulho e pela vaidade

—consulta a cada passo o conselho do listado acerca dosnegócios da guerra. Não nos declaremos nós lambempola liga, para quo o povo se náo afaste de nós, mastrabalhemos para ella, alim do termos seguro o apoio daFranca. Todo o tompo é tempo para so tomar uma do-liuitiva resolução sobra objettos impurlantes: nao so-

«—Sua altoza náo oecupa ainda, infelizmente, o lugarquo lhe pertence no reino, para quo tenhamos receio denos comprometter com palavras; as apparont.as sãoboas armas para os combates políticos, usemos destasarmas alé vencermos, o depois da vicloria quebromol-as.Do mais, se sua magostado não tiver filhos, o quo è pro-vavol o herdeiro da coroa é o sr. infante ; muito oonvi-ria pois, que sua alteza, quanto antes, necoitasse as pro-postas de casamento quo do França lhe tem mandadofazer osr. doTuronno. A alta influencia deste fidalgosegurará melhor o apoio de cl-roi Luiz xiv á justa cau-saque defendemos. Mademoiselle de Bouillon éumbom partido... , ,; „

üosde que D. Rodrigo do Menezes começara a fallardo casamento, o infante enfiou. Os olhos incenderam-so-lhe lançando um clarão pallido e sinistro, e o beiçoinferior, grosso c algum tanto posado, tomo o de todosos Braganças, começara a agitar-se de cólera. Compri-mindo a custo os afloctos quo lhe transbordavam do co-ração, D. Pedro ergueu-se de salto, e com voz tremula,más pausada, disse:

—Não faltes, Rodrigo, não falles do meu casamentoa estos fidalgos Como sabes, ainda náo tenho opinião«S5entada a esso respoito; e é essa até uma das cousasdo que el-roi mou irmão iojustamente mo aceusa. Nãosoi ainda qua resolução tomarei; e som tor a casa deBragança, sem o consentimento de minha irmã, a rai-nha de Inglaterra, e... sem eu encontrar uma prineezatão virtuosa e digna, como mademoisolle d'Aumale, nãome posso detidir a tasar.

(Contínua)

Page 2: TORA DA CAPITAL CAPITAL i llylwáil l;ll|Ilimemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1871_04389.pdfTORA DA CAPITAL Anno lügOOO. Seis mezes 8J000. (Pagamento adiantado) Escbjptobio, Rua

CORREIO FAüLSTAJíC

de districto?, entidades cuja influencia julga perniciosaaté nos eleições. Entende que a ohrigotoriedade do eu-sino trará a emigração dos pois pobres para fóra dascidades o que parece lhe até immoral.

Concilie olferecendo um requerimento pnra quo se ou-ço a respeito do projecto a opinião do presidente do pro-vincia, visto como no seu relatório apresentado á nssem-bléa o presidente opina por um ensaio dn obrigatòrinda-de do ensino na capital.

Pondò-se o votos este requerimento ó regeitado, con-tinuando a discussão do projecto.

O sr. Fernandes de Oliveira tomo a palavra e fiz deti-das considerações sobre a necessidade incontestável dese desenvolver o progresso moral da província no ladoilo progresso material. Contesta ns argumento? do sr.Correio quanto ao ensino obrigatório. Diz que assimcomo o listado tem o direito de exigir que o cidadãobrazileiro ua ndodo de 21 annos vist.i uma farda ,1aguarda nacional o tome uma espingarda para servir nopaiz, também tem o direito de exigir que o mesmo cida-dão apresendo a ler trocando o espingarda pelo livro,para bem servir ao paiz;

Que o direilo dn pan de familia nao voe até an pontode exigir que seus lilhos sejam nnalphobétos. Foliandodas citnçõ"s feita! pelo orador que o precedeu, entendeque essas mesmas citações provam n necessidade do en-sino obrigatório. Passa depois o demonstrar os venta-gens que ns nações europeus e a União Americana temtirado do ensino "brigado.

O sr. Paulo ligydio diz que não é dos que julgo in-constitucional o artigo em discussão, mas n que é certo,é que todas as nações que tem admitlido a lei do ensinoobrigatório teto visto mnllngrado os efieitos dessa lei, epir isso petisa que a assembléa provincial prestaria maisserviço á instrurçào publica com outras medidas, comopor exemplo o elevação dos ordenados dos professores.Foz algumas observações acerca do Jj 12 que trata do en-sino dn religiào e concluo apoiando a creaçáo da escolanormal.

A discussão fica odiada pela hera.2." PAUTE DA OIUIE.M 1)0 DIA

Enlra em segunda discussão o projecto de força po-licial,

O sr. Araújo toma a polovro e oecupa o resto dasessão em defender-se das arguiçôes que lhe foramfeitas por oceosião dos eleições de (19 na cidade doAmparo. Faz largas considerações sobre a politica emgeral, censurondo com veliernencia o partido progres-sisto e endeosando o partido a que pertence, que de-nnmina constitucional.

Entro depois em particularidades que se deram na-quella eleição, procurando demonstrar a sua inno-cencia.

A discussão lica adiada pela hora e levanta-se asessão.

CHROMCA ESTRANGEIRA

Evacuação «le fortesO Rappel dá alguns pormenores {interessante? relati-

vos á occupaçáodos fortes. Diz assim aquella folha :a Foi um triste espectaculo o dn evacuação dos for-

les.Verificou -se hontem, 39, desde as 11 horas da ma-

nhá alé ás 3 da tarde.Os prussiano? precipiíaram-se sobre os pontes le-

vodiços soltando burras, e mal entraram, logo içaram asua bandeira.

Para obstar qualquer condido, tinha-se dado ordensa todas as portas de Pariz, para náo deixar sahir nin-guem, ainda mesmo que tosse munido de licença ou depasse.

Os marinheiros estavam tão indignados que muitosquebraram as armas, e atiraram para a rua muitas pro-visões de bocea.

Vimos marinheiros de Saint-Oveti, ao puxarem i arrotascheios de bagagens; limparem as lagrimas que lhes cor-riam pelas faces.

As estradas estavam cheias de tropas em debati-dada, cavollos puehando carroças, o a todo o ga-lope.

Nos arredores do Monte Valeriano houve uma reu-niáo paru protestarem contra a capitulação. A assem-bléa dispersou-se ao grilo : Viva a republica !

Os marinheiros do Luiz XIV sahiram do forte Mon-trouge pelas 3 horas. Os prussianos esperaram. Só en-Iroram no forte depois d'elle estar completo mente e.va-cuado.

A attitude dos marinheiros era sinistra ; desfilavamsem fallar. A multidão que se apinhava sympalhi-camenle na sun passagem, estava também coinmovidae triste. Comprimeutavam-os, mas náo se ouvia umgrito,

A guaniiçfio levou consigo os bois, cavallos e carnei-ros que constituíam a reserva de fornecimento doforte.

A' mesma hora, as nossos tropas de linha, os nossoscaçadores, as nossas companhias de engenharia e auossa artilharia deixavam as Ilautes Bruyeres e o Molin-Sagnet.

Hontem de manhã, ás, 11 horas, é que os prussianosdeviam tomar posse do forte de Vanvres.

A' hora exacta apreseutarum-se quatro bávaros comum oíficial.

A evacuação fez-se depressa.O forte foi entregue a um ollicial de hulanos, seguido

pela sua ordenança.O bombardeamento do forte de Vanvres fez 11C

victimas.Vinte e um homens mortos immediatamente.Cinco mortos em còsnequencia das feridas,Cento e cincòeiita feridos.

Partida de uui Sialào

Entre as muitas scenas singulares c ha poucos mezesinesperadas qne hoje se presenceiom na capital da Fran-ça, figura a partida dos globos, único meio de commu-meaçáo com as províncias que conservam agora os pa-risienses, em substituição das innumeras linhas de ca-minhos de ferro que alli se reuniam como rede emma-ranhada.

Eis como uma carta de Pariz descreve com o grace-fo próprio dos írancezes a partida do globo GeneralClrich:

« Os que não tem assistido a essa espécie de especta-culo noctumo não poderão imaginar o que tem de tris-te, commovedor e verdadeiramente formoso, no meio dasua própria simpleza.

Eram uns poucos de privilegiados. Actoalmente nãose annuncia a partida dos globos-correios [como dantes,porque o inimigo, regularmente informado com algu-mas horas de antecipação, costumava deitar contra osglobos foguetes incendiados, que expunham os aéreo-nautasaos maiores perigos. Por este motivo, faz-seagora a partida com muito sigilo e mysterio, com o quese augmentam consideravelmente as commoções daviagem.

Sáo dez horas.T-Çocheiro I Estação do norte!

O automedonte olha para mim estupefacto:—Um passageiro poro uma estação!Ai! A estação está deserta, sombria. Não longe de

uma velha loeòmotõra sem cano, um guarda com a sualanterna na máo parece recordar melhores iempos. Atra-vessa-se a via sem perigo. Ah! como vai longe a épocaem que havia comboios para Bruxellas !

A' direita entra-se n'um grande pnteo; no centro haum globo meio inchado. As lanternas e rellectores daslocòmòtoras prnjectãm uma luz singular sobro o tafetáam.irello do colosso aéreo. A' roda circulam grandessombras, n no pnteo reina o silencio, apenas interroru-ilido pelo apito com que o sr. Durtois dirige as mano-bras, n cujos agudos civos se ouvem com regulares in-lervallos.

Acaba de <¦!• —v ,, Irem do correio carregado de mas-«os de cartas e números do Journal Oficiei. Quantosamo-te, espero que cm breve nos veremos! conterão es-ses massos! Desafio o mais feroz estadista a fazer essecálculo.

A' direita—os carta? de Pari? pnra as província?, áesquerda os meios de transporte para essas cartas. Cin-ço çestos-gaiòlos com trinta e seis preciosos pombos pre-tos, brancos, dourados, que se pavonòiam como se com-prchohdessem a grande impoitancia que adquiriramcom os acontecimentos Cada um daquelle? niumnesi-ilhas tem seu nome: Gladiador, Vermaulh, Filho do ar.Os que se interessam por estes intelligentes mensagel-ros—e quem actualmente náo os olha com interesse'.'—alegrar-se-hãò com saber que ha em Pariz mais de 1,000perfeitamente ensinados e promptos para sustentaremas relações até que termine o cerco.

N"uma dos gaiolas leio estas palavras, traçadas n'umatira de papel:

Pombos para serem immediatamente expedido!, paraOrleans e Tours.

O proprietário do pombal declara que ainda possuomais de cincoenta borrachos, que venderia de bom gra-do aos gulotôes que preferem carne de pombo á de ca-valia, que é a da ultima moda.

Um grito de horror percorre o auditório. Comer pom-bos! Ha todavia uma circurnslancia altenuante. Aquel-les animaesitihos são ainda impróprios para o ofiício ducorreios.

O sr. Itempont esfrega as mãos no meio do grupo.Desta vez não verão os prussianos um palmo udeunle donariz. O nevoeiro occultará o globo, e o vento levaráo? viajantes para Orleans. O dirèctor dos correio? deitaum olhar salisfeito aos pombos e aos despacho-. O acro-tiauta dos srs. Jon e Dartois chama-se I/unoimi. Asnuvens conhecoin-no e o sol cumprimenta-o quando ei-le passa. Na sua companhia vai um adestrado.' de pom-bos e dous personagens que desejam conservar u incog-nito.

A's dez chega um ajudante de campo, meio suiTucadopela carreira, e gritando:—Um despacho do governudor!

O ofiício fechado passa a oecupar um logar preferenleno carregamento do globo.—Amarrem a barquinha, larguem tudo '¦ grita umavoz.

E lenta, mngestosamente eleva-se o globo, até se per-der nas trevas.

Mal passou o teclo de crystal do estação logo o perde-mos de vista. Ouvíamos,' não obstante os gritos dosanimosos viajantes, que oceulto? pelo nevoeiro se des-pediam de nós.

Desta vez chegarão os nossas cartas a porto e salva-mento, pelo menos se o balão não fôr esbarrar com aiguma estrella.

As exigências d:i 1'russli»Uma das grandes duvidas que suscitamse a respeito

é sobre o quantum das iiideinnisações que a Prússiapretende exigir da França.

Sabe-se que varias versões tém apporecido a esterespeito, e particularmente as primeiras táo negro de-seiiliiiiani o quadro, que geral clamor de indignaçãoresoou por toda a parte.

Apreciando esta questão em relação aus interessesda luglale.ra, diz uma folha da Euróiiu:

« A maior parte da imprensa uigleza favorável áPrússia tem acolhido as exigências prussianas comum grito de indignação; A Alsácio, a Lorena e partedo Jura com Strosbiírgo, Metz e Bulfort, é o punhulconstantemente cravado no coração de Paris, mesmotalvez sem a perda de uma batalha, e unia ameaça áSuissa, onde já em tempo o Neufchatel foi feudo dosFredericos da Prússia.

A possessão de Pondichery nas índias com uma po-pulnçuo de 220,000 alnins é" um aviso á Inglaterra deque uo Ásia como na Europa pôde encontrar um diaunidas a llussia e a Alleinaiiha. A gravidade do perigoaccentuar-se-hia com a entrega de 20 nãos couraça-das. Sao quasi todas as que possue a França, e com amarinha germânica formariam o alliado mais terríveldos Estadõs-Uiiidds ou da Rússia em uma guerra táoprovável contra a Inglaterra, já pela questão do Ori-ente, já pelo Canadá; ou pela ambição germânica naDinamarca ou ua liollanda.

li qual seria a situação da Dinamarca, se a Allema-nha com o seu immenso poder terrestre, e táo optapara o mar, se achasse de um dia para o outro se-guiida potência naval da Europa?

Sob a impressão destes annuncios o das resoluçõeshostis do congresso dos Estudos-Unidos, assim comodas novas complicações que na Roumania se unuuii-ciam, a imprensa ingleza discute seriamente a questãode rodear Londres de uma coroa de furtes que prin-cipiem por tornar inexpugnável o grande arsenal deWoolvich. lilles e o Tâmisa seriam a segunda linhade defensa da que pela sua população de três milhõese pelo seu commercio colossal pôde cousiderar-se me-tropole do mundo, se a primeira linha que as suaspoderosas esquadras formam nas costas não conseguirsalvar a Orà-Uretanha de uma coalisào eutre a Rússia,a Allemauha e a America.

O custo dessa coroa de fortalezas seria de 400 mi-lhões, e três annos o tempo necessário para a cons-trucçáo. Sem ir tão longe, o parlamento votará, nãoobstante, grandes armamentos militares e a reforma doexercito, abolindo-se a compra de postos ua sua olli-ciulidade, e aproximando-se alguma cousa do recruta-mento allemão para a defensa da patna no interior.

Dia li')Do juiz municipal e de orphãos do Bananal, de 8 do

corrente—A' thesnüroria de fazenda para jirnrídeiiçiar.De Antônio Lopes Moreira, de 3 do cone —Ati sr.

dr. chefe de policia para informar.De Antônio Luiz liamos Nogueira, de 5 do corrente—

Idem idem. idem, mandando ouvir ao dele/;ido.De Diogn Mnrtin? Ribeiro, de 20 de Janeiro próximo

passado—Idem idem, paro informar.De Joaquim Moria Barreiro, de lõ do mez próximo

passado—Idem idem, para informar.

KEQUIillIMENl_OS DESPACHAI) >SDIA 15 de Março

D.) tenente-coronel Manoel Juciiitho D i -negues d"Castro—Como requer.

Dos habita ritos da Villa de Apiohy—Ao sr. ,!r. pro-curodor fiscal do thesouro provinciofpora informa.".

De llenedicto; encravo de José Bicudo de Brito (preso)—Devolvido ao sr. dr. juiz de direilo de Toubáté, paradnr cumprimento no despacho de n de Janeiro ultimo,á visto, do informação junto, de 10 do corrente, do juizmunicipal desta capital.

A PEDIDO

O sr. .\nne-So Tiioinaz do Amaral

Li hoje, no Jornal do Commercio de 12 do corrente,uma publicação a pedido, que me indigíta para oecuparum lugar na lista tríplice, que tem de ser apresentada ácorôo, afim de preencher-se a voga de senador por estaprovíncia, occasionado pelo fallecimento do sr. José Mo-noel do Fonseca, de saudosa memória.

Agradeço ao aulor da referida publicação, cujo fimcomprehendo, tanto o cavalheirismo com que me trata,advogando uma preterição que náo tenho, como a gene-rosidade com que me confere o titulo de conselho, queme não compete.

Persuadido de que posso servir ao paiz, mesmo na elo-vado posição de seu representante vitalício, costumono entretanto ser muito rasoavel em minhas aspirações.

Sulicitei e obtive du província do Amazonas o subidalioura de ser por ella incluído em uma lista tríplice, de-pois de presidil-a e de ter sido eleito seu deputado á ns-sembléa geral legislativa em duas legislaturas. O mesmonáo poderia eu pretender da província de S. Paulo, áqual ainda náo prestei serviços, e quando tantos de seu?homens políticos reclamam, com justos titulos, direitode preferencia.

S. Paulo, 1(3 de Março de 1811.Ângelo Tiiomaz do Amaral.

O dr. Camera ao publico

PARTE 0FF1C1AL

OFF1CIOS DESPACHADOS

dia 14 de Março

Do engenheiro Raymundo de Penna-forte Alues Sa-cramento Black, datado de 2(5 de Fevereiro ultimo—A'thesouraria de fazenda.

Do mesmo, da mesma data—Idem, idem.Dos vereadores da câmara municipal de S. Bento de

Sapucahy-mirim, de 2 do corrente mez—Ao sr. presi-dente do camaro municipal de S. Bento de Sopucahy-mirim para informar.

Do dr. chefe de policia de 10 do corrente n. 166—Aothesouro provincial para informar,

Ila homens que não podem deixar de insultar, e nis-to está a sua utilidade.

Tem uma impossibilidade de calar-se, que entretem orebate publico.

Mas ignoram que injuriar náo é prejudicar,como disseum homem sábio.

Tal tem sido a norma do meus gratuitos adversários.A procella parece acalmada, ou, então, o abundante

jorrar das represas soltas esgotou os diques da verrina.Náo venho contestar burlescas diatribes: cedo a pai-

ma á todos, que a? jogarem.O meu lim é outro ; venho calmo esclarecer aqoillo,

que o publico não tem obrigação de saber: com maiorcópia de razão, quando ha intuito proposital de confim-dir-se a verdade com o erro, forçando-se aqui a razão,ali ornesquinhandò-sc o phrose.

No impossibilidade de refutarem, com ganho, as basesreaes e únicas da questão, atiraram-se ao doesto, paranáo lhes deixar sossobrar o espirito.

Abundaram, é certo, impropérios atrozes; e aceusa-ram-me de improperador!

Apresenta-se osr. dr. Caetano como victima.Forte duende ridículo!!!Prometteram um drama, e o publico recebeo uma

farça.Ò integerrimo sr. dr. Caetano, no baldado intento de

uma resposta racional, ntirou-se ao eslylo folgasão, comodiz.

Quem não descobria desde os primeiros escriptos dosr. dr. Campos contra o sr. dr. lillis grosseiras allusõesaos peritos?...

Como já provei, negamos n possibillidade de seu quesito avista do cadáver.

Nos jornaes do dia seguinte o sr. dr. Compôs, afiouta-mente, afiançou, como verdade suo, a negativa dos peri-tos; esta era a resultante dos impressões colhidas na au-topsia.

Entrou logo no animo de cada um de nós, não sõ reprovação do facto, como a suspeita de uma tempestadeimmiuente.

Entretanto não lhe contestamos, estão, esse prazer.O sr. dr. Campos não era perito, era aceusado.Sõ cabia-lhe esperar contricto, o resultado que lhe

concedemos com generosidade a ponto de consentirmosque tomasse porte em sua defesa.

Não podia nem devia prescindir do juizo do tribunal,de sua escolha, que acabava de absolvei-o paro ir, bemlonge, formar um tribunal ad hoe.

O tribunal servio-lhè no que conveio-lhe; no que, po-rém, desconvéiò-lhe menospreze-se, e ao depois injurie-se: ainda mesmo que encerrasse uma aeção meritoria eoutra náo menos louvável, isto é, a nobre repulsa doerro grosseiro e premeditado.

Se assim o sr. dr. Caetano não julgar que ha mais queallusno, então pode rir-se.

Isto de rtr-sc é também um estylo; ha pessoas qunriem-se de tudo, como prova esse senhor, em quasi to-dos os seus artigos, com seu estribilho infollivcl,—emum rio-me, em ouíru sorrio-me, cm outro (ao dr. Reis1,reservo um sorriso...

E' muito rir,—já dá poro desconfiar.Diz o sr. dr. Caetano que peccou, quando pedio-me no

cemilerio çiíc aceitasse a nomeação du polic<a.O sr.dr. Caetano está fazendo da verdade um mane-

quim.Onde esse senhor pedio-me ou podia pedir-me tal

cousa?Logo que os eollegas allegaram circumstancias, que

os impediam de trabalhar,aceitei, sem replica, a nomea-çáo da policia.

DemaÍ9, quem levou-me, com sacrifício, ao cemitério?Quem, ás dez horas da noite antecedente, mandou-me

uma carta no theatro expondo-me seus sustos de aceu-sado e pedindo encarecidameiitea minha presença?

Era oceasiões taes eu desdenho a gratidão qué se mequoira reservar; mos não prescindo de outra cousa mui-to mais sagrada para os caracteres límpidos.

Entreguemo-nos, por instantes, ao improho trabalhode procurar, se, afora as vehementes invectivas, seus ar-tigos contém alguma cousa que mereça ser desembara-cada dessa infusão sophistica.

Era pura porda não gastarei tempo com evidentes iuti-lidades.

Q sr. dr. Caetano espinhou-sc com a palavra díscom-

munal applicada ao seu procedimento, e então figurou-se capitão do Malto.

Quero substituir a palavra e náo encootro outra quetraduza o sentido.Vejamos.Mandar buscar o íumor ou exophago a titulo de exa-

minal-o melhor; fazel-o viajar, á oceultas, (não consta-me que perito algum tivesse sciencia disto); escolherpara seus peritos, pessoas, que, é publico, empenham-sèpoi sei pessoa até oscabellos; contar entre esses algumpadrinho (consto) e querer fazer do resultado de tudoum lóiiúrhantò de volor e até ortliodoxo, é q uerar taparo céo com o dedo.

Supponho que ninguém recusará a esse modo de vidao epitiieto de dcscómmunul.

Acho quo não sáo esses os tramites, que o decoro im-põe em questões que envolvem nomes u reputações.

Eu tenho o consciência de meus actos : e, inabalávelem minha consciência, 11,10 devia callar-me quando o sr.dr. Caetano estampou, como verdadeiro, oquilio que eralilho de umo suecessáo de anomalias, para o que umrumorsihho encoiiiniendado tinha encarregado-se de dis-pôr os ânimos.

Quando, na confecção do auto complementar, se nosameaçou paro sermos favoráveis .10 sr. dr. Campos —mesmo sem termos visto ulcera,— o Waterloo, páraamedrontór-nós, era o certeza prévia de que o resultadodos me?lres seria, de qualquer fôrma, á favor do disci-pulo afilhado : O que sendo publicado /icor hos-hia mui-to mal.

Poi? [netos desta ordem devem entrar em discussãoprender a attenção publico, e finalmente servir para en-çommodor ns pessuos que me estimam, por verem queuma triste farça, o que não prestei-me, levou-me aopelourinho da imprenso?

Corramos os olhos sobre esse trecho do attestado doillustre sr. dr. Hilário do Gouvôa publicado pelo sr. dr.Campos no Correio de 1" de Fevereiro.

a Dentro do mesmo cylindro de folha de Flandres envolvendo o vidro havia umo discripção anatômica da

peça, a qual dizia que se lutava no estomaco e i>aiite doexsõphaco de um indivíduo designado pelas inicioes li.L. fallecido em S. Paulo, sobre cuja moléstia havia du-vida.»

Mais adiante diz o mesmo sr. dr. Hilário :«Depois do exame microscópico da peça, pela qual re-

conhecemos que tractava-se do objecto da discripção dosr. dr. Caetano de Campos, foram feitas as preparaçõesmicroscópicas necessários etc. etc...»

Oro isto é de fazer perder o paciência,A peço que cortei 110 cadáver foi a parte inferior do

exsophago e a porção superior do estômago, isto é a pe-quena porção de estômago que circundava o cordia, eque era necessária somente, para conservar o cardia in-teiro.

Como pois o sr. dr. Campos manda á seus mestresum papel com a descripçáo de estômago '!

Quem diz estômago tem dito estômago inteiro, quan-do elle náo é inteiro, então particolarisa-se.Como pude comprehcnder-se quo o sr. dr. Hilário,

depois do exame microscópico da peça, achasse que eràcom elieito o estômago inteiro ?

Que combinação infernal haverá em tudo isto 1Felizmente o publico está vendo que não hanecessida-

de de microscópio para reconhecer-se um estômago, eue náo é por tal fôrma qun zomba-se do bom senso.

Eis a moralidade de todo o valor do documento doexame da peça anatômica apresentado para ensinar-nosa vêr melhor e até o impossível.

Como minha consciência vê-se coagida a repellir essesassaltos, appellidam de syliillirtos meus artigos, e dizemque declamo ; ao menos isto é decente.

Censurei e oppuz-me, é certo, á todo este embroglioou engodo que se oflereceu ao publico.

Também é certo que não procurei lantejoulas, para oestylo. ' v

Meu intento foi apresentar a verdade desembaraçadadesses atavios, porém á salvaguarda de toda e qualqueraggressáo.

Minhas palavras puras e ungidas de verdade desagra-darnm.

E' natural, visto como contrariaram cálculos.Eis, pois, onde foi o crime, que custou-me essa chuva

de apódos.Mus fiquem todos certos que não faltou-me a coragem

para sustentar a dignidade de minha consciência.Náo temi Waterloo nem a cobarda-me Santa Helena.Se, na defeza do justo e do houesto, a opinião não me

fosse propicia, hoiirar-me-hia cora seu desagrado, resi-gnar-me-liia em ser o anlipoda do sr. dr. Caetano.

Seguindo, descubro que o meu generoso adversáriojulga que o appelhdei de ingrato por lhe ter apertado amao e tratado como a um cavalheiro « o que não recusatotalmente » diz o eximio sr. dr. Caetano !

Repugnante inconveniência !Esse sr. ignora que é este o meu costume para com

todos.Permitia o publico certificar que, em análogos casos

ainda náo encontrei-me com pessoa, de qualquer condi-çáo que fosse, que. se esquivasse a esse meu costume ha-bitunl por educação e aviventado por uma propriedadeespecial do meu eu.

Pasmo quando vejo o sr. dr. Caetnno vociferor na im-prensa protanando-o com o cynico nome de prolecção eesquivando-se delia.

Nem era possível, que eu não sendo filho desta boaterra, paru onde vim sem uma só dessas senhas bombas-ticas chamadas carta dercrommendoçào, tivesse a fra-quezii de julgar-me capaz de protegera um homem, quepagou excesso de b.igngem para poder conduzir os miihares de curtos recomiuendando-o.

Courctados semelhantes inspiram dõ.Como estavam diversamente dispostos o meu amigo

e o do sr.dr.Caetano.Eu como cavalheiro, defronte de quem ?Tudo leva-me. a crer que desde a primeira oceasiâo

que esse senhor dirigio-se-me vinha já infeccionado doaiijiíis in htrbis.

No seu pendor natural de rir-se e folgar, o sr.dr.Cac-tono não esqueceu-se de Bouífon e llertholdo.

Foi pena que esquecesse-se do malcreado Angely,bobo de Luiz XI11.

Quanto a Berthuldo náo lhe contesto a citação, estáno seu elemento.

Quanto a Bouílon, o que poderá voler este cm face demim que náo pude ser üoll ?

Chomei-o deveras ingrato.Nem outro nome, julgo, deve dar-se, a quem valen-

do-se do nome do collega, e mesmo de amigo, e de sulposição de aceusado, levou-me, com doces palavras, aologar ondo sua posição exigia o mais donodado colle-guismo.

Lá mesmo com o abraço do agradecimento aprofuti-dou o stylete da Iroição.

E é mesmo ingrato, e mil vezes ingrato, o homemque em taes circumstancias rouba-rae o socego e atira-me lama ; isto é o que provoca verdadeira indignação.

Mais adiante atira o sr.dr. Campos «que nâo entend*o que leio I! lu

Como é dito isto em estylo folgasão, não irrita-menem alcança-me.

Ainda mesmo dito por qualquer outro seria um pri*mor de cortezia.

E' summa sagacidade des^acar-s.e termos ç apresett-1

M

Page 3: TORA DA CAPITAL CAPITAL i llylwáil l;ll|Ilimemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1871_04389.pdfTORA DA CAPITAL Anno lügOOO. Seis mezes 8J000. (Pagamento adiantado) Escbjptobio, Rua

GOMEI.-. ?iULIST_NO

tir.5o descarnados o temperados com boa dose dchypo-

"flaó sabia a quem tocavam os termos bacamarU cas-i°ctc.etc. empregados, formando sent.do, depois deSi squins immundos e nnonymos, com a louca

p te.cão de injuriar-me e a outros colegas.P rntá'o contundiram aosr.dr.Campos?

%* o salvamos e ticou restabelecido com o único

nÜetffira aceusação na denuncia.Se ouTra existisse a policia não teria cumprido o seu

dCü Negocio não 6 este, o sr. dr. Caetano queria fazer

^ft^raS^ríiãodediagnosticoO í dr. Campos antes da autópsia diaa noo (nzer

9tS StípTSrahlr-nos a attençãa na autópsia

Sí Doí rCporem a ites do formulado o quesito da

poE o «'dí Campos ainda dizia não fazer questão

Fraco tributo de certo pago eu a gratidão que me as-soberba, illuminando-me o sacrario do coração.

S. Paulo 15 de Marco de 1811.L. KFXLF.R.

AVISOCampina*

ao governcTda provínciaQuando virá para esta infeliz cidade o chefe

inin '' 1licia . .Constn-nos que a ultima Ju

suda por tentativa de morte ! / . . .A MORALIDADE PUBLICA

de po-

ridímiis vai ser yroces-

defi"unKinh.jà visto a ulcnra (1) o a guardara no

J Vosem a ler mostrado a pessoa alguma,:b°f

orno poucos momentos depois quando ja salvo da

n0sso í to procedimento, queria de nós mais alguma

C°n»'«uem sabe, se depois da autópsia o dr. pceultava

i sua qS de diagnostico receiando que a policia A-,e9se algum outro quesito?;

» n< eserevè direito por linhas tortas.SdevT ter rocei!., porque náo estava no nosso

.iííguraemmca poder' dizer-se a verdadeira cau

f. to ou não os selle com documentos authe.iticos.A carta seguinte prova a verdade desta asserçao.

lllm. exm. sr. conselheiro

ro o que oiívio o sr. dr. Caetano de Campos dizer so

bre o diagnostico, antes de começar a autópsia.Sou com veneração

Gwlavò Camera.

25 de Fevereiro do TI

Parahyltuna

Uma pessoa que fôrma o melhor conceito da honradeze probidade do digno presidente da câmara municipaldesta cidade, pergunta-lhe : IVide ser empregado de am-fiança da mesma câmara um individuo que ja foi levadoaos tribunans por ter falsificado uma ordem de seis con-tos de réis contra o pxm. barão de lguupe imitando afirma do sr. coronel Marcellino José do Carvalho?

Parahybuna, 8 de Novembro de 1810. J«_,ilj

Der edlo Vertheidiger des • Correio Paulistano > istoff-uhareinSohoa-.faBher. Es geht ihni auch se wieiie<en Kunstlern dle mil linhen Effeot, naoh rechbs undlinks, don Glanz da Tarben ond dia Eleganz der ap-pretur verlheden, dabai aber Ihre clgenen Finger be-ludeln and nicht selten Ihre N .se scliaenden.

Wer dia deu«schfeindlichon arlikel die se wordigenBiatte» namentlich in ssinem reJ»clionftllen Theile. daiS'ummariom seinosRiver correspondonten etc. gelesenund trotzdera sich noch zom Ritter dr unvohuldvol-lori Unpartheiliobkeit des« Correio » aufwstfen kann,giebf dem hypergenialen Verfaasor des < Império Ger-inamco » dar so drartisch die deotih? Sovietaet clasu-ficirb, nicht nurunbedinxf rechf, sonder durfte auehnchtig seina 150 Sabre wie j°ner ll»rr und sehwicheGeschioh skenner sagf, hinler den Rossen oder waiwohl daa naemliche ist inter den Lateinorn zuruck'iÍn- 2-1

Ureiklang.

JundiahyUlm.sr. dr. GustavoCamera.

mÊmmmdiagnostico.

Sou com veneração.»bv s mu to respeitadorlie v. s. finado de Mendonça.

massa com outras substancias. ^-_

rc;so7^lS!SsStSdJco,,,rmeas

Tt^Soste triste papel *£*«^vfi asanPgue frio o seu doente «grm^ff^ll

S^^SKXir^elVocureifazer-lheo

evidencia as preciosidades de q^eje"<-.,me nunca serão capazes de chegar-me.

S. Paulo, 10 de Março de 18/1. CAMKRA.

Claro José da Silva participa a seus froguezes tantodesta cidade como do interior, que continua e contl-nuará até quando lhe convier com o seu negocio deseccos e molhados por atacado e a varejo.

Faz esta declaração, em conseqüência do annuncio,qna o espirito de um troca tinWs, v»dio, sem duyida,mfamemente estampou no < Correio Paulistano » de 14e 15 do corrente, abusando vllmente do seu nome e ate,ia bo» fé da redacçio desta folha, e de coja patifariapretende descobrir o autor, ou antas já tom descoberio

aos srs. proprietário* c mestresde obras tanto desta capitalcom» de santos, Juiidialiy,Campinas, etc.Os abaixo assigoados acabam de

encommendar ao sr. M. Nothmanque partio no dia 20 de Janeiro paraEuropa, as diversas machinas neces-sarias a um estabelecimento de car-

pintaria e marcenaria á vapor.Os abaixo nssignados contam cer-

to em fins de Maio poderem darco-meço a seus trabalhos, e para issocontrataram com um dos melhoresmadeireiros desde já o fornecimen-to de grande porção de madeiras.

O estabelecimento so encarregaráde apromptar assoalho de todas aslarguras, assoalho a paquet, baten-tes, porlas de todos os gostos, caxi-lhos direitos e de volta, escadas decaracol, curvas e direitas, columnas,balaustres, emfim toda a obra neces-saria para edificações; bem assimfará toda e qualquer peça de mobi-lia dos feitios mais modernos, rodashydrnulicas, ditas para carros, ma-deiramento para trolis etc. Certosos proprietários de que poderão for-necer suas obras com maior perfei-ção e barateza do que se pode obteractualmente espera obter toda acoadjuvaçao dos srs. consumidores.Para mais informações desde já po-dem dirigir aos abaixo assignados àrua de S. José, esquina do becco daLapa.

S. Paulo 15 de Fevereiro de 1871.G. Sidow & C. a

Em casa defioulse Paris & C. *

RUA DA IMPERATRIZ 34Encontra-se o mais completo «ortlmento^de lowMji

pellica brancas pretas e de tod.a as côr para booanie senhoras. Luvas nara bailes, de 2 b toes, W«W»sem rival em S. Paulo. Leques de maifi n, wudalq eda madeira. .„„.„,„„.—-•--

Semana Sania»4- Kua da ímperatria — 8*

CAS D li

Louiso IParis <fc CChegou um grande e variado nortimetito de artigos

de moda para Semana Santa. Franjas pretas de torça ,fitas do vellado pretns de todas as larguras. Mantilliashespanholas. Torrados pretos. Chapéçs pretos, fila»,fachas e enfeite» de. setim pretos o í.e vellado, nobreza,faille, gorgorâo. Setim macáa preto, mennu e aipacapreta.

Os annunciantBa rogam aos sens amigos e Fregnez^sda cidade e do interior de vir visitar »ua cisa para cer-tiíioar-se das boas qualidades de suas fazen'" «J™ Da"rateza dos preços. ^.„ 'í.~íDireito Administrativo; c Direito Civil

PELOllr. Antônio Joatiuii.» SSilmsVende-se na loja de J. A. SáRoclia, rua do ¦Rosário

n.18. _____ ¦1—1

ívaúQusm precisar do uma boa, livre, coro excelente

leite, dlrija-sa à rua de Santa Thereza n. 55-para in-formações. g

FUGIO da vilU do Balhem d"a .landiâhV no tlia 16 domez passado nm moleque da nome Benedicto, de iria o ade 15 annos mais nn menos, pertencente so sr. t"an-cisco do Oliveira Franco, com os signaes seguinte^,còr preta, corpo e pernas finas, olhos vivos e saltados,dentes superiores roidos e podres, tendo no peito ompequeno aignal. Este crioulo foi do sr. Moreira Lima.de Lórena. Quem o aprehender e entregar a seu se-

i nhor na referida villa. será bani gratificado.Jnndlahv, 13 de Março da 1871. ¦>-*

Lct|iiesLeques modernos, le.ques elígantissimos, leques

madroperola, leques variados. Na casa de M.""Fretin . pA ...50—Rua da lmperatru-5t) b—ü

deA'

Aviso

3-1. justaiiem tempoe««a>conias.

Jandiaby 15 de Março de 1871.Claro José da Sika.

Encanamento do gazPríciia-se de quarenta trabalhadores. Para infor-

msções dirijam-se a rua Direita n. 46.J. li. Rule. 2—1

"ÃTÜGA-SE uma Doa sala b alcovi de frente, em caia

de família, pelo preço de 123PO0O rs. mensaes ; encar,ega-se também da roupa e limpeza dos aposmtos,quem pretender dinja-se a esta lypographia par^m-formaçõjs.__ ____——"Âttençü©!!!

Acha-se montada uma nova machina i vapor deconstrucçao moderna, força de 4 cavallos, de uma d»smais íf.madas fab-icas d'Europa para tratar na ruaDireita n. 36 com Francisco Fischer, isbricaíde enaPéos. _L.~-

no diaDesappareceu

no nia 4 do corrent-, de nma chácara no bairro deSanfAnna, uma besta gataada, mansa de aeih e de car-ga, ferrada dos 4 pés, altura pooco mais do meio, com"ignaes

velhos e noves de pisadura, e com a marca 1P em om dos qoartos trazeiros.

Quem delia dér noticia certa ou a trooxer a ssu donona ladeira de Santa Iphigenia n. 4, será gratifica, o.

6-5

Ao povo brasileiro

GRATIDÃO

"tpoisde haver percorro quasUtio^as^r.

viriciae deste va^lo^per o ond po ^

c"condado o meu árduo perignnar de aresta

Allençáo

Aluga-se auhnaes no IlloCrandc

MANOEL JOAQUIM MOREIRA 20-H ;

Çiiinpéos de"palha d'JtaliaToucadinhos de crina.Flores artiliciaes.Enfeitas da palha.

CASA CORBIS1ER RELOJOEIRO42 Rua da Imperatriz 42 15-4

Vende-se nma bonita partinha, mnito sadia, de 17snnos de idade. Tem prendas que moito a raaommaii-dam para servir em oma c^a do família. Par a ver ítratar no hotel d'Europa, rua da Imperatriz^ 58.

um abvs-

mo

PRECISA-SE alugar um moleque de 15 11 20 «no.ue saiba cosinhar bom, e que seja fiel n» rua Direita

S Panlo 16 de Março de 1871- 3"1

t»• 0 (iue do nada ou elevei ala o sane-

cniseravelmente todos o. ores dt qu*denozitano. . ..-. -S™-"^*lSsivül angustia odes-

m^-Ce„mbm°;io deste desalento que me veio encontrar

r£:;nnE=ii-£v ",,,tt-offereeem e os que;¦» WPg1' csse auxilio que mele-

,não que me P^^«S pro{unda na alma do meuU0Íf q wAtcí Stí2 do-lhe a sereníssima esposa

augusto protector »' u , nrotcccão com queeu folgo em, remunerando a nopre p

çwnto.

To.quim Rodrigues C irrêa i seus filhos suuj-mamente gratos ás pessoas que se dignaram acom-Sar ao ultimo jazigo os restos mortaes de suaPp

ala esposa e mite, Anna Franc.sca Euz.biaCorroa, lhes rogam de novo o canloso obséquio de ai

Sr á ml»a do T- dia que pelo descanço eterno d.

uaalmT elèbrar-ae-ha sabbado 18ido corrente às 8

noras da manha na egroja de Santa Iphlgenle.

O» filhos do "conselheiro

dr. Manoel Dias de Ti-ledo ausente, mandam dizer hoje 17 do corren e,ume m^a pelo repouso eterno de espraiado inWíeo Dias de Toledo, «qual terá lugar pelas

1 horas da manha,:na egreja deS. Bento.

+li

rechinclia !l pechincha!!Chitas para vestidos a 120 rs o covado.LUzinhas riscadinhas para vestida a 240 rs. o covado.Cassas da linho muito superiores a 500 rs. o covado.üranadines de cores com li.tias de seda a 500 rs. ocovado. .

Lanços com beirada de chita para crianças a w rs.cada um, o outros muitos artigos que se vendem porpreços muito diminutos na c*sa da Serpi á rna dn S.Bento n. Ti. 4~2

üttenção0 abaixo assignado, nommerciante matriculado, ven-

do um edital de chamada de oradores para a tomada eapprovaçao da contas da administração da massa fallidade íualcasa commercial, e podendo ser mal entendidopor alguém, ou pelos qai não sabem da necessidade detaes diligencias, faz publico aos que isto Ignoram, e

os-ricauieiuuem<:n..ul". visto ter-se decorrido muitos annos, que desde JunhoSortimento sem igual de franja preta e de todas as de 1959 está o abaixo assignado .«habilitado» com--*--•• morciante pelo merilissimo tribunal do rommercio da

corte do império, não tendo o mesmo edital referenciasenão á administração da massa.

S. Paulo 12 de Março de 1871.Daniel Scnra Cardoso. 3—2

Sabonetes\ «IJOOO rs. a dnzla

Em casa d« E. B. Schaar ót C.»RUA DA IMPERATRIZ N. IA

lííe Narel & Cornp.31 - RUA DIREITA - 31

cm ttoíJíte a<» Ilott»! de ItáliaA annunr.iante tem a nonra de prevenir a seos ire-

enezes, unlo da capital, como do interior, que acabade receber uai grande sortimento de artigos de altanovidade como .

Chapeos para senhoras, forma nova chamada—pnn-gios—ricamente enfeitados

ÀttençaoJoão Gomes dos Passos

BARBEIRORua do S. Bento n. 50pT^iHoa «o respeitável pnbneo güe lhe tendo crie-

1 i.innliimo vanornovas bxashamburgnez)». as-

Pára a Semana SantaToocadinhos de filo e renda preta.Chapeos de velludo^reto.Mantilhas hespanholas de fi'o prelo.Collaies de contas pretas.

fWoÍS." preto de 130500 até 3a.00O o covado.Casa Corbisier relojoeiro

42-RUA DA IMPERATRIZ-42 15-4

coros. ,Gilões modernos de setim e nobreza preta e de cores.Botões de todas as qnalidades.Velludo largo e estreito, proto e de coros, próprio

•ara enfeite do vestidos.Fitis de setim e nobreza, largas e estreitas.Rendas de seda branoa e preta, largas e eslreitas.Ditas de cluny e valencianne.Filo branco e preto.Escomllha branca e de cores.Tiras bordadas de cambraia e de nanzouck._Ricos colletes modernos para senhoras e meninas.Gorgorâo preto do primeira qualidade.Seda de todas as cores para vestidos.Setim macáo branco e prelo.Houiíelina—imperatriz, nanzouck, escossia para for-

ro, branca e preta.Ricos paletots modernos enfeitado1!, para senhoras.Enxovaes para casamentos e baptisadns.Flores, pluoias, enfeilss de palha e fôrmas para ton

cados.Meias e collarinhos. ..,,., , orCamisas pira homens, com peito de linho, de n. do

a 44.Botões de peito e punho.Collares, brincos, leques, Avalias, livro da missa e

um grande sortimento de miudezas que seria longomencionar. , ,. •. ,

Grande sortimento de luvas de pellica Joovin bran-cas pretas a de cô es, para hoojens e senhoras.

ft!a casa Rosalic IVarct & C. a 10—9

icoO dr João Thomaz Carvalhal, tendo cli"gado ha pon-

co nesta cidade onde tem de fixar sua residência, ofiVreèe ao publico os serviços de sua profissão e com es-pecialida )è de operações e partos. Reside no argo5a Sé casa 11. 28, ondepóle ser procurado á qualquerhora. 6"3

Luvas de pellicamuito frescas, pretas e de cores, chegaram a casa deSalgado, roa da Imperatrig n. 82. 4-3

S5om e baratoGorgoãoe nobrezas pretas, pannos e casimirás pre-

taj e de cores, fustõís pintadinhos próprios para roo-pas de crimçss, cassas escuras e claras, oe muito bonl-tos gostos, e ootras muitas de novidade, que ..'Vendempor preços muito rasoaveis na casa de Serpa á rua daS. B-nton. 77. Í_l_Mudança

MudançaMudança

Antônio Pontremoli tem a honra de participar aseos freguezes que mudou o seu armarinho, da rua daImperatriz n. 25 para a mesma rua n. 16... defronto areloioaria do sr. Luiz Bamberg, onde continu» a lersempre om grande sortimento ue artigos de arman-nho para satisfazer a seus numerosos fregaezes. U-d

mmI

m

U Dr. A. Caetano rtc Camposmudou-se para a rua do Commerco n. 29.Consultas até as 10 horas da manhã.

Chamados a qualquer hora. 10—5..JADVOCACIA $

ôi Os drs. Francisco Justino Gonçalves da ^(GS Andrade e Cario* Leoncio da Silva Carvalho ^

abriram escriptorio na rua da Prmceza (an- |áliga do Jogo da Bois) n. 11. Sx

fjfò °_rb ®l|Hli9ii:|«i.«IÜi

è

Page 4: TORA DA CAPITAL CAPITAL i llylwáil l;ll|Ilimemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1871_04389.pdfTORA DA CAPITAL Anno lügOOO. Seis mezes 8J000. (Pagamento adiantado) Escbjptobio, Rua

CORREIO fÀÜLISTAHO

UldlKlc ÍJdMvSabbado 18 de Março de 1871, ás 10 e meia horas da manha á rua

Direita n. 46, nas lojas do hotel do Itália.Hilário Luiz da SilveÍM Breves auf.orisado pólos srs. Rule & C. ¦

fará leilão do seguiute :Grande quantidade de !;i;»p,õesde diversos tamanhos para keròséne,

lustres para kerosene, gaiolas, gyrnnasticas', caflit.ues, ctibertore?,leite con-densado, doces em calda, de Lisboa,peixes em laias sorlidas, de Lisboa, ge-léas,caximbos,grande sortimento de ponteiras, coliarinhos, peit03 e punhosde papel, sapalinhos, camisas de üanella, ditas de algodão, ditas de morim,grande sortimento de cestas de vime, globos para Umpeões, charutos, ma-chinas de costura, diversos jogos, cognac, vinhos, vinagre, cerveja, sal re-finado, rhum, pimenta, cravo, canella, herva doce, charnpagnc, azeite do-ce, genebra, papel, vassouras americanas, perfumadas, relógios, brinque-dos, bonets, molduras para quadros, bacias, chicotes, bengalas, lanternasde papel, trem de cosinha, moslradores envidraçados para porta, e muitos

4—3outros artigos. As 10 e meia horas em ponto.

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Peitoral de Cerejado Dr. Ayer.

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Fora Moléstias da Garganta, Feito,e Pulmões, taes como Tosses,Constipacúos, Dofluxos, Coque-luoho, Bronchitis, Asthma, Con-sumpeaõ ou Tísica pulmonar, &o.

Antes de apparocer o PEITORAL nunca a historia damedicina vira preparação alguma que tão universale profun-damente ganhasse a confiança do gênero humano, como este«icellcntisiimo remédio para intcnnidades pulmonares. Du-ranto longa serie de annos, entre quasi todas as raças doshomens vai gozando cada vez de mais alta reputação e re-some, como o melhor protector contra estas moléstias.

Ao posso que se adapta perfeitamente ás formas mais bran-das dás moléstias, e às crianças e meninos, í, no mesmottmpo, o remédio mais cfficaz que se pode produzir paru im-pedir o progresso da Tísica incipiente o todas os perigosasaflicções dó peito e pulmües. Como antídoto contra attaquesrepentinos de Croup, todas as famílias devem o ter em suascazas; t em geral, como todos são sujeitos ã constipacúos, etosses i bom estar-se sempre prevenido com tam poderosalemcdio.

Posto-que a Tísica Declarada e tida Pomo sem cura,ha portanto grande numero do casos cm que esta moléstiaparecia ser declarada, mas que se tSm curado radicalmentepelo uso peite .PEITORAL I)E CEREJA.

Milharei de casos de Moléstias da Garganta ô pulmüns«}u« tinham baldado todas as expedientes da perecia humana,íeem cedido à influencia do PEITOXAX 2)E CEItEJA.

Os Cantores e 09 Oradores acharão o Peitoral um cs-cellente protector contra moléstia», o de grande serventiapara ajudar a voz.

Sempre allivia a Atthma, e frequentaraente a faz desap.parecer inteiramente.

Em doses pequenas e repetidas, regularmente cura aBròncMtU.

Para CenstipacSes o tosses, não <! possível encontrar-semilhor remédio. Toma-se em doses pequenas trez vezespor dia, e a noite um escalda pés, ate se curar a moléstia.

Para os Defluxos, quando eHectam a garganta, deve-sefazer o mesmo.

Para a Tosie-esgana ou Coqueluche, da-se em pequenasowes três ou quatro vezes por dia.Para o Croup, doses grandc3 e repetidas, até se vencer a

moléstia.Efléctivaraente ncmhumn familia deve passar sem o risi-'IOHAL, para so defender contra os attaques repentinos

das moléstias acima mencionadas. O seu emprego com tem-po, muitas vezes poupara ao inferno muitos sofrimentos operigos que oceorrerião se tivesse de esperar para outro aux-jlio. Paes c mães, conservae este remédio sompro em caza.Vidas preciosas so vos podem salvar.

As virtudes d'osta preparação têm so tomado tam vul-garmente conhecidas, que nos dispensamos de publicar aquiattestados do algumas de usas grandes curas, e nos limitamosfc assegurar ao publico que estas virtudes que ora possuoMmpre so conservarão.

THF.I'ABADO POR

J. C. Ayer & Ca., Lowell, Mass., E.U.VENDE SE POR

Unlci agencia em S. Paulo, aonde se vende por ala-et do.

Rala & Corop.RUA DIREITA N. 46.

Vigor do CabelloDO

Dr. Ayer.Para a renovação do ca-

bello, restituição de sua core vitalidade primitiva e nat-ural.

O Vigoií no Caiiello é uma proparacSo aomesmo tempo agradável, saudável e effieaz paraconservar o cabello. Por meio do seu uso ocabello ruço, grisalho, o enfraquecido, dentro depouco tempo revolve à cor que lhe é natural eprimitiva, e adquire o brilho e a frescura docabello da juventude; o cabello ralo se tomadenso c a calvicie muitas vezes, posto que nãoem todos os casos é neutralizada.

Não ha nada que podo reformar o cabellodepois dos folliculos estarem destruídos, e asglandos cansadas e idas, mais se ainda restaremalgums podem ser salvadas o utilizadas pelaapplicacão do Vigor. Libro de essas substanciasdeletérias que tornam muitas preparações de estegênero tam nocivas e destruetivas ao cabello, oVigor somente lhe è beneficiai. Em vez desujar o cabello e o fazer pegajoso, o conservalimpo e forte, enibellizando o. impedindo a quedae o tornar-se ruço, e por consequinte previue acalvicie.

Para uso da toilette não lia nada mais ;i dese-jar; não contendo olno nem tintura, não podemanchar mesmo o mais alvo lenço de cambraia;perdura no cabello, lhe dá um lustre luxurioso,e um perfume muito agradável.

Para reformar a cor da barba, ú necessáriomais tempo de que com o cabello, porém se podeappressar o eileito, envolvendo a barba de noitecom um lenço molhado no Vigor.

ÜREPARADO l'OB

Dr. J. C. AYER & CA., Lowell, Mass.,Estados TJnidos,

Cllimicos I'ructico$ e Analyiku»,VENDE SE POE

Única pgencia em São Paulo, aonde so vende poratacado.

Rale & Comp.RUADIRILITA N.46

Companhia Paulista6.JÍ Chamada

De ordem da direciona da Campanhia Paulista façopublico com a devida antecedência, na fôrma do art. 39dos eititutoi, que foi deliberada uma 6.' chamada decapiiaei na razão de 10 por •/• do valor das acçôíiaubseriptii pelos irs. accionistas.

O pràio da receoção de capitães dessa 6.« chamadacomeçara no dia l.« de Abril próximo futuro e tarai-nsra improrogavelmente no di» 20 do mesmo mci.

São convidados por tanto os srs. accionistas a viremnseoelie praso ao escriptorio r.alisar suas entradas.

Eieriplono da Companhia Paulista em S. Paolo 13da Março de 1871.

F. M. d'Almeida10—3 servindo de secretario.

31—boa da Imperatriz—^4~Moda», novidades, vestimentas

ENX0UE3 PARA CASAMENTO EBAPTISAD0SM." Louiie Paris 4 C.« tncarrega-se de apromptar

tolletes de senhora», de todos os gostos, para bailes,loiréi e passeios etc. etc.

Na mesma as mies de familia encontrarão sempreom variado sortimento de ronpas feitas de diversasqualidades para crianças du ambos os sexos.

N. B.—Lava-se e enfôrma-se chapéos de palha deJtalit de om dia para outro, com perfeição. 15-2

THE S. PAULO GAZ COMPANY, LIMITEDO escriptorio desta companhia acha-se alier-

to nesta cidade na rua de S. Bento n.70 paratratar de todos os negócios relativcTs a mesmacompanhia.

As pessoas que quizorem introduzir o gaznas suas casas ou armazéns podem dirigir-sedesde já ao escriptorio acima para tratar.

| O abaixo assignado representante da cita-da companhia, participa ao respeitável publico

[ desta cidade que brevemente receberá um ricosortimento de bicos etc. etc. próprios para ar-mazens, assim como candieiros etc.dos maismodernos que se usam presentemente na Eu-ropa, os quees serão postos a venda no mesmoescriptorio logo que chegarem.

À companhia desejando acommodar todas aspessoas, convida cilas para fazer os seus pedi-

|dos o mais cedo possível.O escriptorio será aberto das 9 horas da ma-nhã até k horas da tarde.'S.Paulo 3 de Março de 1871.10 Robert Nomanfon.

¦ ¦'¦¦4Mat

COSTURAEM CASA I>B

Victor M®tlíiiiaiin33 — lua da Imperatriz — ?3

Acabei de receber um grande e lindo sortimento du machinas de cos-tura de

SINGER,; HOWE, WHEELEU & WILSON TAYLOR,WILCOX & GIBBS

que se vende por preços muito baratos.Machinas de costura de mão 40$000, 45$000, 75$000 e 80$000

pé 60® , 100©, 110®, 120®, 125®,130®, HO®, 150®, 160® até 240®000 rs.

Ensiua-se gratuitamente.Na mesma casa concerlam-se machinas.Também vende-se azeite, agulhas, linhas, retroz e Iodas as peças avul-

sis para as machinas acima mencionadas.Aceilam-se ordens sobre as praças de S. Paulo, Santos e Uiode Janei-

ro para a as encòmmendas feitas do interior. 10

FuildiçÜO <IC feno Lei,ã0 na rua Direita

Oílicinu mechaiiicaBE

Folhinlias Acadêmica»para o corrente anno, acham-se a venda no armarinhoAcadêmico, á roa de 8, Bsnto, preço 500 rs, 3—3

O. Iluud & Comp.Nesta fabrica existem promptos

os artigos abaixo mencionados, osquaos os proprietários da fabrica of-ferecem aos srs fazendeiros, garan-lindo sua solidez e perfeição.

Engenhos para canna , moinhos,sistema itigloz para moer i0 alqu-i-res de milho por dia, serras circula-res, ditas transverticaes, missões ,bombas, centrífugas para purificarassucar, rodas i!'agoa, ou hydrauli-cas, locomoveis, machina fixa forçade 12 cavaüos, a qual se acha prom-pta e para ser vendida, polia?, agui -liões, mancaes, ferragens para moi-nhos, parafusos para prensas de «I-godão, tornos, e muitos outros ob-jectosde utilidade para os srs. fazen-deiros.

S.Paulo—em frente á estação daLuz. 33

Venda de escravaDe ordem do illm. sr. dr. jniz da orphJos fjço pu-

bllco que até o dia 19 do corranto recebem-se propoí-tas para a venda judicial da tscravi Daolmda, creonla,de 40 annos, avaliada pels quantia da lilOüjJ^OO r.«.,p<rtencmte ao espolio da finada d. Brifiida Maria Paixoto de Carvalho, e que no dia 21 do corrente ao meio¦lia serão abertas em audiência as propostas, e a vendaeíTtictuada com o qne maior lanço oflarecer. A escravapôde ser vista em poder do inventarlante Augusto JuséUrioste.

S. Paulo, 13 de Março de 1871,O escrivão

3—5 Manoel Eufrazio de Azevedo Marques Sobrinho.

üttençãoO " ISTOVO MUNDO "

Afim da tornar-se mais bem conhecido este tio im-portinte jornal, vender-ie-hao na agencia do mesmo,á roa Direita n. 16, oi doas últimos números a 300 rs.cada um.

3-3 Rule AC

Caixeiro de botieaPrecisa-se de om na rua de S. Binto n. 54, botiea do

Veado de Ouro. 3-3

DÃJse iOO$000 rs.de gratificação a quem entregar á rua da Imperatrizn.3, sobrado, a medalhi perdida, de que trata o an-núncio publicado nesta folha nos dias 9,10 11 e 12 docorrente. 3—2

Wã 4GEntra os cbjectoi qne vio em leilão oosibbifa, aeba-

se os spgumtej a-tigos que serio arrematados sem re-| sorva por qu«m mais der:

Um rofre de ferro de Miloer, a prova de fogo, quasinovo ecntn duas chaves.Umi aachma de costura de Singer (Ifgitima), com

tampa, nov« e em perfeito estado.Uiih machina para arrolhar garrafas.Uma machina p .ra cortar capim, perfeitamente novi.Um arado novo e peifaito.Um mostrador complitocom Umpas etc. 2—2

MolequeAluga-se um, que lida com criança, cosinha om

pouco e faz todo o serviço de uma casa. Largo da 3.Francisco n. 8. 6—5

Jundiahjllua «Io Coiuinerclo

Qulntiliano Martins da S.l a & C, fazem seitoteao publico que estabeleceram no local acima citado amacasa d» ferrar animaes, por Io loa os syitemas. Os án-nuriclahtes tendo um perfeito mestre ferrador, tslveso melhor da província, estão habilitados para satisfs-zer a todas as exigências. Os preços serãorasoaveii.

10-10

Alta novidadeE. I). Schasr & C." participam aos sens fregueses

quitem alguns artigos próprios para Semana Santi,como sejam os seguintes :

Tpüoiidinhos de renda preta.Chapéos de velludo.Gorgorão superior.Luvas de retroz.•ticos cortes de vestidos de seda de cores.Surtimenio sem igual de leques de marfim, madrepe-

rola e de madeira de 6® até GOtfOOO rs.Só a dinheiro. 6—6

Ao publico0 abaixo assignado aeclara que suas contas com seu

cx-socio o sr. Joaquim Qulrino Lopes dos Santos, ei-tão saldadas até a presente data.

S. Paulo 10 de Março da 1871.João Pereira Gomes Madruga. 8—6

VENDE-SE uma fazenda de cultura e ds criar, dil-tanta da cidade de Mogy mirim nma logus, com 16 milpés de café ja formados, e com espigão livre dd geada,para plantação em maior escslla, terra roía, e tirraspróprias para cultura do algonib, 50 a60 rezei de criar,boas vaccas de leite, alguns bois mansos de earro, 40a 50 cirneiros, porcos do criir.de boa qualidade, serra daágua, muinho, dois monjolos • com abundante iguapara tocar qualquer machina, etc. Quem pretenderpólese entender na mesma fazenda com Tbom»z Ps-lharesde Andrade, e para informação em S. Paulo como sr. Joio Tibareio Leite Penteado. 6—1

Ao publicoO? abaixo assignados declaram que a can de negocio

de seccos e molhados no largo do Riaehuelo n. 4 quepertencia á firma de Lopss dos Sant-s de Madruga, per-tnnce de hoje em diante somente ao sócio João PereiraGomes M idruga, a cargo de quem fica todo o activo epassivo da mesma casa e firma, qne ê deide 83 de Maiodo anno próximo passado.

§. Paulo Tde Marçi» de 1811.Joaqnim Quirino Lopes dos Santos.João Pereira Gomes Madruga. 8—6

A _— ' 1 ,. 11

Typ. d» •Correio Fialist»««t

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