Trabalho Central Digital Continuado

26
Trabalho Pratico Integral Disciplina Fundamento de Telecomunicação Tema: Central digital “Angola Telecom” Troncos D igitais M U X SLTU SLTU SIN A LIZA _ ÇÃO MF GERADOR DE TONS CONCEN- TRADOR D E A SSI- NANTES (M A TRIZ DE CON- CENTRA- ÇÃO) SIN A LIZA _ ÇÃO MF UNIDADE DE TER- M INAÇÃO A N A LÓ G ICA CAS CCS SELE- TOR DE GRUPO (M A TRIZ) DE COM U- TAÇÃO SISTEM A DE CONTROLE CONTROLADOR D E LIN H A D E A SSIN A N TE SinaisA nalógicos SinaisD igitais Sinaisde Controle SLTU -> U nidade de Term inação de Linha de A ssinante CA S -> Sinalização A ssociada a Canal CCS -> Sinalização porCanalCom um Troncos Analó- gicos U nidade de Concentração de A ssinantes-SCU U nidade de Seletorde G rupo G SU I/O

description

Telecomunicacao Central digital

Transcript of Trabalho Central Digital Continuado

Trabalho Pratico Integral

Disciplina Fundamento de Telecomunicao

Tema: Central digital Angola Telecom

APRESENTAOA rea de telecomunicaes tem sido objecto de profundas transformaes desde meados dos anos 70, quando o avano da microeletrnica j pronunciava a convergncia tecnolgica entre as reas de informtica e de telecomunicaes. Ali surge as centrais digitais.

Introduo

Uma central telefnica que usa microprocessadores, e tem suas funes de controle implementadas atravs de software denominada de central de Controle por Programa Armazenado (CPA). Uma central de comutao telefnica denominada de central digital quando os sinais comutados so exclusivamente sinais digitais. Entende-se por Central CPA aquela controlada por programa armazenado, onde a matriz de comutao composta de estgios de comutao temporal combinado(s) ou no com estgio(s) de comutao espacial.

Em uma CPA a converso analgico-digital deve ser realizada na entrada ou sada do estgio de assinante. O sinal comutado pela matriz de comutao temporal digital e a taxa de transmisso mxima por canal de 64 kbps, sendo a comutao realizada em palavras inteiras de 8bits.

Podemos tambm citar os tipos de central que existem at chegar a central digital:

Central Passo a Passo Central Rotativa Central Manual Central CrossBar Central CPA

Histria da Central Digital

Na dcada de 70 as centrais telefnicas passaram por um processo evolutivo da era analgica para a era digital (processamento por computador). Essa mudana ocorrida nos ncleos de processamento das centrais, atravs da troca de componentes eletromecnicos por processadores digitais estendeu-se aos outros componentes funcionais das centrais, dando origem ao que chamados de centrais digitais CPA. A CPA uma central telefnica que operacionalmente possui um programa armazenado na sua memria principal, responsvel pelas funes bsicas de comutao e controle. Pode-se dizer que um sistema de comutao digital controlado por um sistema de informao baseado em computador. So funes comuns as centrais telefnicas a interligao de terminais telefnicos (linhas de assinantes), controle da chamada telefnica, servios de identificao e tarifao dos assinantes.

Em 1879, os irmos Thomas e Daniel Connelly, juntamente com Thomas J. McTighe, patentearam o primeiro sistema em que um usurio podia controlar um mecanismo de comutao distncia. A primeira central telefnica foi ativada em Paris no ano de 1879. No mesmo ano, D. Pedro II dava a permisso para instalar no Rio de Janeiro. A companhia Telefnica do Brasil foi criada em 15 de novembro de 1879, com capital inicial de 1.500.000$000 ris, divididos em 7500 aes distribudos pela Western Company. Em 1884, Ezra Gilliland, da empresa Bell, desenvolveu um sistema de comutao automtica mais simples, porm semelhante ao dos irmos Connely e McTighe que podia trabalhar com at 15 linhas. Nesse sistema, que tambm no chegou a ser usado na prtica, havia um contato metlico que pulava de uma posio para outra, quando o usurio apertava um boto, determinando o tipo de conexo que era estabelecida. No entanto, um avano realmente importante e surpreendente, ocorreu em 1889, quando o agente funerrio Almon Brown Strowger, na cidade de Kansas, desenvolveu um sistema de comutao automtico que realmente funcionava. A primeira central automtica do Brasil foi inaugurada em 1922 na cidade de Porto Alegre (a terceira das Amricas, logo depois de Chicago e Nova York). A segunda foi inaugurada trs anos depois na tambm cidade gacha de Rio Grande. A terceira, em 1928, em So Paulo, e em 1929 foi a vez do Rio de Janeiro inaugurar sua primeira central automtica.

TIPOS DE CENTRAIS Central manual

O aparelho, bastante primitivo, baseava-se nos telegrafos ABC de Wheatstone (fsico ingles) e nunca chegou a ser usado. A parte principal do sistema era uma roda dentada, semelhante a s usadas em relogios, que movida por um eletroma, percorria o espaco de um dentepor vez. Quando o eletroma recebia um pulso eletrico, atraa uma barra metalica que fazia a roda dentada girar um espaco, movendo um braco de metal que, transmitia os pulsos eletricos sucessivamente e estabelecia contato com as demais linhas. Inicialmente, a comutacao era feita manualmente. Em cada central telefonica existia a figura da telefonista para conectar os pontos de chamadas de origem e destino.

O processo decorria da seguinte forma: O Cliente chamador, quando tirava o telefone do gancho, se comunicava com o(a) Operador(a) no c que, depois de saber o numero do Cliente chamado, interligava as respectivas Linhas, para completar o Circuito e a Chamada. Com o evoluir da sofisticacao dos Sistemas Telefonicos, esta intervencao direta do(a) Operador(a) foi substituda pela Comutacao Automatica. A figura 2.1 mostra a foto de uma operadora no CMC:

Figura 2.1: Operadora da CMC

CENTRAL DE PASSO

O Sistema Automatico Strowger

Conta a historia que Almond Strowger desconfiava que as telefonistas desviavam, pro- positalmente, as ligacoes destinadas a ele para um outro agente funerario, seu concorrente. Por isso, resolveu inventar um sistema que dispensasse o intermedio delas. Apos varios estudos e tentativas, Strowger construiu, com a ajuda de um relojoeiro, um sistema

atenderia 100 linhas telefonicas, que foi patenteado em 1891. A invencao deu tao certo que, no mesmo ano, Strowger fundou a Automatic Electric Company para comercializa-la.

A primeira central telefonica automatica a usar o sistema de Strowger, foi aberta em

1892 em La Porte, em Indiana, EUA. Na decada que seguiu, foram instaladas mais de

70 centrais destas nos Estados Unidos. As primeiras centrais que dispensavam o ope- rador/telefonista para completar uma ligao, eram do tipo eletromecanicas, conhecidas como centrais Passo-a-Passo.

A central de passo indicava tons de acompanhamento da chamada de discar, ocupado e toque. Estes tons eram realizados por engrenagens para marcar tempo e frequencia que facilitavam o encaminhamento da chamada. A central de Strowger era baseada em um conjunto de reles que propiciava os movimentos do cursor, passo a passo e em duas etapas Trata-se de um seletor com dois movimentos, um na vertical e outro na horizontal.

CENTRAL ROTATIVA

Um pouco mais tarde, em 1896 surgiu o famoso disco decadico para realizar a ligac telefonica. Este tipo de central consistia numa evolucao da central de passos e apresentava um sistema a disco, no qual o numero de pulsos do numero discado informa a central Strowger de quanto deveria ser a elevacao nos grupos seletores e a rotacao no estagio final. Para discar, uma pessoa tinha que girar o disco ate uma posicao - de um numero e solta-lo. Nesse momento, uma mola fazia o disco voltar a sua posicao inicial, estabelecendo uma sucessao de contatos eletricos que, enviados a` central telefonica. Ao girar o disco pela segunda vez, repetia-se todo o processo. Alem de facilitar a vida dos usuarios, este sistema reduziu tambem o numero de fios que ligavam cada aparelho a` central telefonica e com isso, os custos

A CPA e uma central telefonica que operacionalmente possui um programa armazenado na sua memoria principal, res- ponsavel pelas funcoes basicas de comutacao e controle. Pode-se dizer que e um sistema de comutacao digital controlado por um sistema de informacao baseado em computador.So funcoes comuns as centrais telefonicas a interligacao de terminais telefonicas (linhas de assinantes), controle da chamada telefonica, servicos de identificacao e tarifacao dos assinantes. Suas caractersticas eram a seguinte:

A central CPA consiste de dois sistemas: controle e comutacao.

O sistema de comutacao: e composto por dois tipos de unidades: uma ou mais Unidades de Concentracao de Assinantes (SCU) e uma Unidade de Seletor de Grupo

Fig. 1.10 Diagrama em blocos de uma central CPA

Na figura anterior percebe-se que a central CPA consiste de dois sistemas: controle e comutao. O sistema de comutao composto por dois tipos de unidades: Uma ou mais Unidades de Concentrao de Assinantes (SCU) e uma Unidade de Seletor de Grupo (GSU). 1.7.1 DESCRIO DOS BLOCOS FUNCIONAIS SCU (Subscriber Concentrator Unit): esta unidade possui funes de terminao de linha, sinalizao, equipamento de controle e poder tambm possuir funo de comutao. Algumas unidades podero ser remotas unidade de seletor de grupo, tambm com funo de comutao local. No caso desta unidade possuir comutao local, as ligaes locais no chegam at a unidade de seletor de grupo (GSU). Portanto a SCU utilizada em chamadas locais, chamadas geradas (desta central para outra) e chamadas terminadas (de outra central para esta). No utilizada em chamadas trnsito.As centrais digitais comerciais utilizam uma variedade de arquiteturas de comutao. A figura 1.10 ilustra os vrios componentes funcionais bsicos. Na prtica, as funes so realizadas por uma variedade de unidades fsicas, de acordo com a arquitetura utilizada. A figura 1.11 ilustra algumas possibilidades de arquitetura de comutao para central local. Na figura 1.11a, a central dividida em um nmero similar de unidades de assinantes, uma unidade de comutao e uma de sinalizao. Na figura 1.11b, as unidades de assinantes possuem tambm funo de comutao e podero comutar chamadas entre seus assinantes, sem passar pelo comutador central. Este s ser utilizado se a chamada for entre assinantes de unidades diferentes ou para outra central.

(1.11a)

(1.11c)(1.11b)Fig. 1.11 Arquiteturas de comutaoA figura 1.11c ilustra uma arquitetura altamente concentradora, incorporando concentrao e comutao. GSU (Group Switch Unit): normalmente composto de vrios estgios de comutao, provendo tambm interconectividade entre SCU e troncos externos. Assim, esta unidade utilizada em chamadas geradas, chamadas terminadas e chamadas trnsito. No utilizada em chamadas locais. Seletor de Grupo (Matriz de Comutao): Onde efetivamente se d a comutao. Nas centrais CPA-T este bloco implementado com tecnologia digital, e opera com multiplexao por diviso de tempo. Assim, qualquer terminao de linha na central dever ser convertido em um sinal digital. Possibilita a interconexo (comutao) entre linhas de assinantes, linha de assinante com troncos, entre troncos, e troncos com receptor/transmissor de sinalizao MF e com sinalizaes associada a canal (CAS) e canal comum (CCS). Unidade de Terminao de Tronco Analgico: Permite interconectar centrais digitais e analgicas, convertendo o sinal de sada em analgico e os sinais de entrada em digitais, formatando-os em PCM 30 ou PCM 24. SLTU (Subscriber Line Termination Lines): Possui as funes de fornecer alimentao para o terminal telefnico, deteco de fone fora do gancho, deteco de pulsos de aparelho decdico, alimentao da corrente de campainha, proteo contra sobre tenso na linha, converso da linha analgica do assinante de dois para quatro fios para o sistema de comutao digital, junto com o controlador de linha de assinante, converte o sinal decdico em dgitos. Controlador de Linha de Assinantes: Prov a interface entre o SLTU e o sistema de controle. Gerador de Tons: Gera os diversos sinais acsticos entre central e terminal. Matriz de Concentrao: Permite que os muitos assinantes acessem os poucos canais. Junto com o Mux, converte os sinais provenientes do SLTU em formato digital PCM para o seletor de grupo. Possibilita a conexo de linha de assinante com o receptor de sinalizao MF e com o gerador de Tons. Sinalizao MF (Multifreqncial): No bloco SCU, responsvel por receber os sinais multifreqnciais proveniente da linha de assinante; no bloco GSU, responsvel por receber e enviar os sinais multifreqnciais de/para outras centrais. I/O (Input/Output): Este bloco de entrada e sada que possibilita a comunicao com o mundo exterior, como por exemplo entre a central e o centro de administrao, operao e manuteno, que pode ser local ou remoto. Atravs deste bloco, pode-se conectar terminais de programao, para programar a central, terminais de vdeo e impressora para gerao de relatrios e alarmes. Sistema de Controle: Comanda todas as operaes em uma central CPA. O controle pode ser centralizado, descentralizado ou misto. Centralizado: neste caso todo o comando est a cargo de um processador central, que normalmente duplicado por razes de segurana. Descentralizado: cada subsistema que compe a central controlado por um processador independente, que normalmente esto conectados em rede local na central. No caso de falha de um dos processadores, um outro pode assumir a funo. Misto: os vrios subsistemas so controlados por processadores regionais (RP) que reportam e recebem comandos de um processador central.

Funes Da Central CPA

As principais tarefas especificadas para uma central so:

- Funcao de Comutacao;- Funcao de Tratamento de Terminais;- Funcao de Sinalizacao;- Funcao de Tarifacao;- Funcao de Encaminhamento;- Funcao de Sincronismo;- Funcao de Operacao e Manutencao

Quanto a funcao na rede telefonica, podemos classificar:

- Central Local: Central que processa chamadas originadas e terminadas em terminais telefonicos a ela conectados;- Central Transito: Central que processa chamadas entre centrais telefonicas;- Central Tandem: Central que apresenta a funcao de uma central local e transito juntas.

HIERA RQUIA DAS CENTRAIS

Os nveis hierarquicos entre as centrais da Rede de Telefonia Publica Comutada(RTPC) so chamados de classes, conforme ilustrado pela figura 3.6:

- Central Transito Internacional: Central transito cuja

chamadas internacionais;Central Transito Classe I: Central transito interurbana que se interliga com pelo menos uma central transito internacional atraves de rota final. Isto implica que a mesma pertence ao nvel mais elevado da Rede Nacional de Telefonia;- Central Transito Classe II: Central transito interurbana que se interliga com uma central transito classe I atraves de rota final para o trafego internacional;- Central Transito Classe III: Central transito interurbana que se interliga com uma central transito classe II atraves de rota final para o trafego internacional;- Central Transito Classe IV: Central transito interurbana que se interliga com uma central transito classe III atraves de rota final para o trafego internacional.OBS: Rota final e uma rota dimensionada com baixa probabilidade de perda, nao permitindo a existencia de rotas alternativas.

Estrutura da rede interurbana nacional

O trecho compreendido entre dois centros subsequentes de comutacao e denominado secao comutada. O encaminhamento, em condicoes normais, na Rede Nacional, e com- posto de no maximo sete secoes comutadas (oito centrais),ver figura 3.7:

Evoluo TecnolgicaAs primeiras centrais automticas ou centrais que dispensavam o operador/telefonista para completar uma ligao, eram do tipo eletromecnicas, conhecidas como Passo-a-passo. Foram inicialmente substitudas pelas centrais Cross Bar ("Barras cruzadas", tambm eletromecnicas) e a partir dos anos 70 as empresas de telefonia passaram a utilizar Centrais Digitais, tambm chamadas CPA("Central de Programa Armazenado"). As CPA & aps so verdadeiros computadores especficos para a funo, e trabalham com um software interno para execuo das operaes inerentes: interligar (comutar) terminais, executar controle, teste e gerenciamento do hardware, servios adicionais (identificao de chamadas, transfere

Angola TelecomUma rede telefnica constituda por aparelhos telefnicos, centrais de comutao, concentradores remotos e os meios fsicos de transmisso. As centrais de comutao que so as partes mais importantes da rede podem ser do tipo local ou de trnsito.Uma das principais funes das centrais de comutao local (abreviadamente centrais locais) que so colocadas em pontos estratgicos de uma cidade concentrar os aparelhos telefnicos. Outras funes so interligar, para chamadas direccionadas para a prpria central, os aparelhos telefnicos conectados na central e encaminhar as chamadas para outras centrais convenientes.Os meios de transmisso que interligam centrais locais e que esto em pontilhados na figura acima, nem sempre esto disponveis. As suas existncias dependem muito do trfego existente entre as duas centrais.Entretanto, existe pelo menos uma rota atravs da central de comutao de trnsito (abreviadamente central de trnsito) que possibilita uma central comunicar com qualquer outra central. Os meios de transmisso que interligam duas centrais so tambm chamados de troncos.Portanto, a funo principal da central de trnsito concentrar as centrais locais. Tem a funo tambm, de encaminhar chamadas para outras centrais de trnsito.Em certas localidades, pode haver um conjunto de telefones que esto razoavelmente afastados da central local, e so localidades que tm poucas potencialidades de crescimento futuro. Nestas localidades so utilizados os concentradores remotos (CR).O concentrador remoto ou central remota, em geral, no tem a funo de comutao; concentra os aparelhos telefnicos, e utilizando um meio de transmisso de alta velocidade comunica com a central local em que fica conectado e a comutao feita nessa central. Assim, pode-se dizer que um concentrador uma parte da central local ligada atravs de um cordo umbilical.O conjunto formado por central local, aparelhos telefnicos e linhas de assinantes, denominado de rede local de assinantes.Na rede telefnica mvel, os aparelhos telefnicos no possuem linhas fsicas de assinantes. Toda comunicao entre o aparelho e a central telefnica feita via rdio. A figura abaixo mostra os elementos de uma rede telefnica mvel.Uma regio, normalmente uma cidade, dividida em subreas (clulas) com formatos hexagonais e cada uma dessas subreas hexagonais possui uma antena que capta os sinais de rdio enviados por um aparelho telefnico mvel.Figura 3: Esquema da telefonia mvel

Cada antena conectada a uma central de comutao de telefona movel - MTSO (Mobile Telephone Switching Office) atravs de cabos. A MTSO faz todo o gerenciamento das comunicaes, fazendo a comutao entre os assinantes de aparelhos mveis, ou no caso em que um aparelho fixo, envia ou recebe a chamada para a rede telefnica fixa.Quando o aparelho mvel se movimenta de uma subrea para outra, o sinal que era recebido de uma antena ser recebido da antena da subrea onde o aparelho se locomoveu, em um processo denominado "handoff".Existem outros tipos de comunicao como comunicao por satlite. Mas, a comunicao por satlite, pode-se considerar como uma parte do sistema de transmisso. A comunicao por satlite tradicional pode ser considerada como um sistema de rdio microondas com apenas um repetidor. A figura abaixo mostra um esquema de comunicao por satlite. As estaes terrenas se comunicam transmitindo sinais ao satlite e o satlite retransmite para as estados.

Figura 4: Comunicao por satlite

Tal como foi apresentado, a estrutura de uma rede de telefone est normalizada, de modo que Angola no foge a regra. A Rede de transmisso cursa trfego do Operador incumbente e trfego proveniente de operadores complementares mveis e de Rede Fixa.As interfaces fazem-se ao nvel de Computadores de Trnsito e Conmutadores Locais, respectivamente. Uma Rede Multi-operador, segundo a ITU-T, decompe-se numa Rede Terminal e numa Rede de Trnsito.Esta definio poder ser diferente em Angola pelo que os comutadores provinciais tm funes de comutao local e de trnsito e podero ver a sua rede fixa ampliada por operadores de Rede Fixa. Eles comunicam-se com o comutador de trnsito principal por via satlite.Figura 5: Normalizao na rea das telecomunicaes.

Uma Rede de Transmisso constituda por grupos de rede, formados por conjuntos de equipamentos de determinada funcionalidade, formando cadeias de transmisso. O recurso a um centro de trnsito em Luanda, a CTNI (Central telefnica Nacional e Internacional) sito na principal central do pais, para todas as comunicaes nacionais, propaga a todas as comunicaes provinciais os tempos de propagao existentes nas comunicaes inter-provnciais (exceptuando Luanda). A CTNI tambm se encarrega de estabelecer a ligao para o exterior e para o mvel.A interligao das centrais principais de Luanda so feitas por meio da ligao de um duplo anel de fibra ptica, tendo assim uma certa tolerncia s falhas. Uma central telefnica funciona com apenas 48-52volt, no mais (aceita-se uma margem de 5%).

Nvel de Luanda podemos encontrar como centrais principais as seguintes:Central Principal; Central do Alvalade; Central do Alameda; Central Prenda; Central do So Paulo; Central da Terra Nova; Central de Viana.E as centrais remotas:Central do Golfe2; Central da Petrangol; Central do Bungo; Central do Futungo.As centrais remotas so por ns chamadas de URA e dependem da central principal, visto que, embora a comutao seja feita localmente, a sua tarifao feita pela principal. Uma URA no pode exceder os 2000 assinantes. A central principal comunica-se com a URA por meio de fibra ptica ou via rdio satlite.O protocolo utilizado o ISUP, sinalizao E7. Para a nossa central telefnica utiliza-se a linguagem de alto nvel CHILL.Ainda na telefonia fixa, podemos dizer que em Luanda j se faz uso do telefone sem fio. Quando a uma central, temos ligado um repartidor para a distribuio das linhas telefnicas para os assinantes, para os telefones sem fio, devido muita das vezes ao relevo geogrfico, a central ir conectar-se a um rdio repartidor que funciona com infravermelhos (FM - Frequency Medium) de transmisso direccionados para oreceptor (Tecnologia TransHorizonte).

Exceptuando Luanda, a estrutura da rede de telecomunicaes das provncias permanece analgica, e apenas as provncias de Luanda, Cabinda, Benguela, Cunene, Namibe e Huambo que possuem centrais digitais.O telefone celular funciona de forma semelhante a um telefone convencional.A principal diferena que o Telefone Celular conectado rede telefnica atravs de ondas de rdio, permitindo assim sua mobilidade, enquanto o telefone convencional faz uso de fios. Dentre os componentes que formam a telefonia mvel destacamos: As centrais, as clulas e os assinantes. O Sistema de Base Transceptor (BTS), faz-se de estao rdio base. Em cada clula de telefonia mvel temos uma BTS, a ligacao da central e suas clulas feita atravs de fibra ptica e/ou microondas.Teoricamente cada clula cobre de 1 - 30 km (Potencia do raio). A Movicel utiliza uma BTS que designam como Metro Cell que dividida em duas partes:Digital Rack, tendo como principais cartas:CEM que atribui os canais aos usurios. a carta principal; GPSTM carta de sincronismo (tambm nos fornece a hora); Radio Rack que garante a transmisso da informao.As nicas provncias com central independentes e centrais digitais so Luanda e Cabinda. Benguela, Huambo, Huila, Soyo e Namibe tm centrais remotas, e a comutao das suas ligaes no feita localmente mais sim na central principal em Luanda.Para as provncias, a telefonia mvel toda ligada por meio de satlite. Esta deixa ento de usar a tecnologia AMPS e passa para a tecnologia CDMA, e o protocolo V52.

So grandes os projectos que Angola Telecom tem em relao expanso da rede telefnica em Angola. Sero necessrios para passar de uma rede de aproximadamente 60.000 assinantes para uma rede de 600.000 ou 1.200.000 assinantes, em funo da capacidade de mudana da situao politica-econmica do pas pelo Estado.Durante a dcada de noventa que foi de reconstruo e restabelecimento dos servios bsicos foram realizados e concluidos grandes projectos nomeadamente:1. A rede de transmisso nacional por satlite, Angosat; 2. O anel ptico duplo de Luanda;3. A digitalizao da comutao de Luanda; e4. A comutao provincial e a sua digitao parcial.Se a dcada de noventa foi de reconstruo e restabelecimento dos servios bsicos. Os grandes projectos que mobilizam o sector para a presente dcada exigem uma maximizao das oportunidades comerciais e uma nova orientao focada no mercado e nos clientes.So esses:Cabo Submarino Internacional SAT3 e Columbus; DigiNET redeMultiservios;Plataforma para cartes pr-pagos;A televiso por cabo em Luanda;Internet Nacional de Banda Estreita; Desenvolvimento da Sociedade de Informao; Sede da Angola Telecom;Rede Mvel Nacional;As comunicaes municipais e rurais; Implementao dos objectivos do Servio Universal; A Espinha Dorsal de banda larga.Onde que se encadeiam logicamente para desenvolver as infraestruturas durante esta dcada so os projectos do SAT3 e da DigiNET.

de se salientar que a rede telefnica no teria a evoluo que esta se observando hoje, se no houvesse o progresso na tecnologia do meio de transmisso.Importa sublinhar que o ponto mais delicado para a Angola Telecom foi a fraca aproximao ao mercado, seja no fornecimento de linhas telefnicas que continuam com uma oferta muito pequena em relao a populao do pas, na organizao do atendimento ao pblico, na ausncia de celebrao e concretizao de grandes negcios com as Grandes Contas tais como a Banca, o Sector Extractivo, etcA Angola Telecom dever aumentar fortemente as suas receitas para viabilizar os valiosos projectos em curso:Os Grandes Projectos devem ter um estudo de viabilidade e um plano de negcio associado realizado em colaborao com empresas idneas especializadas;Lanamento de equipas comerciais focadas no assinante e na venda de infra-estrutura ou capacidade; Fomentar uma indstria privada dos servios para o sector;Concesso de licenas de operao de telecomunicaes local para aumentar a penetrao dos servios de voz e dados da Angola Telecom;Recorrer sempre que possvel iniciativa privada ou a parcerias;Aumento da capacidade de comutao;Aumento da capacidade de transmisso, nomeadamente atravs do lanamento de estruturas de fibra ptica entre os principais pontos de comutao;Reformulao da topologia da rede para aumentar a sua eficiencia.

ESQUEMA EM BLOCO

Esquema Em Bloco Funcional

Concluso

Bibliografia

SIG

Trunk

route

Legenda

Funo de

Concentrao

Funo de

Comutao

Unidade de

Terminao de

Linha de Assinante

Unidade de

Terminao de

Linha Tronco

SIG

Trunk

route

Trunk

route

SIG