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    CHAVETAS E ESTRIAS

    Existem muitas formas de fazer a união de um cubo com o eixo. Eladeve ser rígida ou móvel e preferencialmente provisória, sem deixar de levar em conta o tipo de esforço recebido ou transmitido para se escolher a formadessa união. Esses esforços podem ser classificados como:

    Esforços predominantemente axiais;

    Esforços predominantemente tangenciais.

    Em cada um deles o esforço pode ser transmitido:

    o eixo ao cubo: Ex.: união haste!pistão; o cubo ao eixo: Ex : união eixo!engrenagem.

    Engrenagens, polias, etc., podem ser fixadas a eixos e "rvores por montagem forçada, por um ou mais dos v"rios tipos de chaveta, por conex#esestriadas, por pinos ou por algum meio especialmente idealizado para esse fim.

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    1. Chavetas:

    $ão elementos utilizados para transmissão de tor%ue e para união entreeixo e cubo. $ão confeccionadas, normalmente, em aço carbono $&E '()*,aço inox &+$ -(), -', )/( e tratadas ou não termicamente. Em sua maioriasão planas ou %uadradas.

    0 efetuado um entalhe no eixo no sentido longitudinal e outro na peça%ue dever" a ele ser acoplada. 1s rasgos são alinhados e entre eles 2colocada a chaveta %ue os mant2m firmemente unidos, impedindo odeslizamento.

    3odem apresentar ou não ressalto 4cabeça5 e apresentam facilidadepara montagem e desmontagem.

    6uando um chaveta est" no lugar, o cubo faz pressão sobre a suametade superior de um lado e "rvore sobre sua metade inferior do outro lado,resultando um con7ugado, %ue vai atuar tendendo a virar a chaveta na suasede. 6uando a chaveta realmente vira, depende da a7ustagem no topo e nabase, por%ue o con7ugado resistente atua nessas superfícies.

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    2- Chavetas planas:

     &s chavetas planas t8m seção retangular, com a menor dimensãolocalizada na direção radial e podem ou não ser afiladas 4em cunha5.

     &s ranhuras não devem ser muito profundas, no eixo, uma vez %ue aresist8ncia diminui 9 medida %ue a ranhura se aprofunda, mas devem ser suficientemente profundas para oferecerem boa proporção.

     &s chavetas planas, tanto retangulares, %uanto %uadradas, podem ser afiladas para facilitar a montagem e retirada do lugar e tamb2m para permitir 

    montar o cubo apertado 47usto5 contra "rvore. 1 rasgo afilado 2 feito no cubo enão na "rvore. & alta pressão provocada pelas chavetas afiladas resulta numagrande força de atrito %ue a7uda na transmissão da pot8ncia e pode ser tãogrande a ponto de induzir tens#es perigosas.

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    3- Chavetas de pinos:

    hamamos chaveta de pino %uando um pino, cilíndrico ou cnico 2usado como uma chaveta. Esta pode ser instalada longitudinalmente outransversalmente em relação ao eixo. 6uando longitudinal, a pot8nciatransmitida 2 menor %ue na instalação transversal.

    Essas chavetas são muito f"ceis de instalar e, %uando montadas naposição transversal, são algumas vezes usadas como pinos de cisalhamento.om os pinos cnicos obt8m!se uma montagem mais firme.

    Existe tamb2m outro tipo de pino. $ão os pinos el"sticos, %ue são umtipo cilíndrico vazado, com um rasgo em um dos lados.

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    4. Chaveta côncava o chaveta de sela:

    havetas cncavas, tamb2m conhecida por chaveta de sela, tem suabase cncava 4com o mesmo raio do eixo5. +ão 2 efetuado um rasgo no eixo.1 vínculo se estabelece por efeito de atrito. este modo, se o esforço dearraste superar a tensão de atrito, ocorrer" o deslizamento da chaveta sobre oeixo.

     & superfície curva da chaveta, próximo a "rvore, deve ter um raio decurvatura ligeiramente menor %ue o desta e a chave deve ter um afilamentope%ueno. Este tipo de chaveta 2 especialmente indicado %uando se dese7a

    mudar a posição do cubo em relação ao eixo, periodicamente. +ão 2 indicadopara cargas pesadas.

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    !. Chaveta "ood#$$ o chaveta %eia la:

     & chaveta >oodruff 4meia lua5, 2 usada para pe%uenos esforços e, namaioria das vezes, com montagem eixo!cubo cnica. & chaveta comum tem atend8ncia de virar no alo7amento, %uando a pot8ncia 2 aplicada.

    ?al fato 2, as vezes, evitado por meio de parafusos de travamento. &chaveta >oodruff aprofundando!se na "rvore, elimina praticamente esteproblema.

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    &- Est#ias o Ranh#as:

     & transmissão de momentos de torção elevados pode exigir umcomprimento de chaveta muito grande.

    3odemos resolver este problema com o uso de duas ou mais chavetas o%ue com certeza enfra%ueceria o eixo.

     & solução então 2 fresar v"rias chavetas e%uidistantes, diretamente noeixo e conse%uentemente são feitas canaleta no cubo.

    esta forma, um eixo estriado 2, na realidade, um eixo de chavetasm@ltiplas, com as chavetas nela incorporadas.

     &mplamente utilizada na ind@stria automobilística, as estrias apresentamcomo principais vantagens:

    A ?ransmissão de maior tor%ue;A Baior resist8ncia 9 fadiga;A Belhor alinhamento 4balanceamento5;A Belhor estabilidade em altas rotaç#es.

     & execução de estrias em %ual%uer das seç#es de uma "rvore detransmissão, al2m de substituir as chavetas, permite a transmissão demomentos muito elevados, de atuação cíclica ou com pesados cho%ues. 3ara

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    uma mesma transmissão, a "rvore estriada 2 mais forte do %ue a "rvore comchavetas.

    1 perfil das estrias pode ser:

    • e lados retos e paralelos ao eixo de simetria:

    Esse tipo de perfil apresenta uma s2rie de ranhuras longitudinais emtorno de sua circunfer8ncia. Essas ranhuras engrenam!se com os sulcoscorrespondentes de peças %ue serão montadas no eixo. Este tipo de estria 2utilizada para transmitir grande força.

    A e lados com perfil evolvente:

    Estas estrias apresentam vantagens sobre as anteriores, podendo!secitar como as principais, as seguintes:

    • Baior capacidade de carga;• oncentração de tens#es bem mais reduzidas;• entragem mais perfeita, dada a tend8ncia de auto!alinhamento

    resultante da construção;• 3ossibilidade de execução em m"%uinas de grande produção e alta

    precisão.

    Podemos observar na fgura abaixo o perfl típico, mostrandotambém as três possibilidades de centragem normalmenteutilizadas.

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