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TRABALHO DE Fabiana Cristina da Silva Margarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva CONCLUSÃO DE CURSO 2 a edição | Nead - UPE 2013

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TRABALHO DE

Fabiana Cristina da Silva

Margarete Maria da Silva

Talita Maria Soares da Silva

CONCLUSÃO DE CURSO

2a edição | Nead - UPE 2013

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)Núcleo de Educação à Distância - Universidade de Pernambuco - Recife

xxxx, xxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. – Recife: UPE/NEAD, 2011 32 p.

ISBN -

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxx

xxxxxx

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REITORProf. Carlos Fernando de Araújo Calado

VICE-REITOR

Prof. Rivaldo Mendes de Albuquerque

PRó-REITOR ADMINISTRATIVOProf. José Thomaz Medeiros Correia

PRó-REITOR DE PLANEJAMENTOProf. Béda Barkokébas Jr.

PRó-REITOR DE GRADUAÇÃOProfa. Izabel Christina de Avelar Silva

PRó-REITORA DE PóS-GRADUAÇÃO E PESqUISA Profa. Viviane Colares Soares de Andrade Amorim

PRó-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ExTENSÃOProf. Rivaldo Mendes de Albuquerque

COORDENADOR GERALProf. Renato Medeiros de MoraesCOORDENADOR ADJUNTO

Prof. Walmir Soares da Silva JúniorASSESSORA DA COORDENAÇÃO GERAL

Profa. Waldete ArantesCOORDENAÇÃO DE CURSO

Profa. Giovanna Josefa de Miranda Coelho

COORDENAÇÃO PEDAGóGICAProfa. Maria Vitória Ribas de Oliveira Lima

COORDENAÇÃO DE REVISÃO GRAMATICALProfa. Angela Maria Borges Cavalcanti

Profa. Eveline Mendes Costa LopesProfa. Geruza Viana da Silva

GERENTE DE PROJETOSProfa. Patrícia Lídia do Couto Soares Lopes

ADMINISTRAÇÃO DO AMBIENTEJosé Alexandro Viana Fonseca

COORDENAÇÃO DE DESIGN E PRODUÇÃOProf. Marcos Leite

EqUIPE DE DESIGNAnita Sousa

Gabriela Castro Renata MoraesRodrigo Sotero

COORDENAÇÃO DE SUPORTEAfonso Bione

Prof. Jáuvaro Carneiro Leão

EDIÇÃO 2013Impresso no Brasil - Tiragem 180 exemplares

Av. Agamenon Magalhães, s/n - Santo AmaroRecife / PE - CEP. 50103-010

Fone: (81) 3183.3691 - Fax: (81) 3183.3664

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Fabiana Cristina da SilvaMargarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva

Carga Horária | 60h

Apresentação da Disciplina

EmentaInstrumentalização, formalização de um plano de trabalho individual. Apresen-tação da produção – síntese conclusiva dos estudos individuais desenvolvidos mediante a execução de trabalhos monográficos, artigo, memorial.

Construir e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no formato de monografia ou artigo científico, identificando os passos de elaboração de diferentes trabalhos acadêmicos, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas e Téc-nicas (ABNT).

Caro aluno, a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso se constitui em uma das etapas de fi-nalização de um processo de formação acadêmica e de seu curso. A produção científica deve ser caracterizada como atividade intelectual intencional, que visa responder às necessidades huma-nas. Sendo assim, neste momento, buscaremos discutir sobre a pesquisa desenvolvida por você, de modo a sistematizá-la e apresentar as principais características de um Trabalho de Conclusão de Curso. Como graduando do Curso de Pedagogia, você já estava inserido na investigação científica desde a elaboração do projeto de pesquisa e agora se prepara para a finalização do seu Curso com a realização de uma pesquisa acadêmica que deverá ser construída e apresentada no formato de uma monografia ou de um artigo científico, como é definido no Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia EAD - Campus Petrolina.

Objetivo Geral

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O que é Trabalho de Conclusão de Curso?

O TCC é um tipo de trabalho acadêmico em que o estudante deverá: • Delimitarumproblema;• Teradquiridomaiorautonomiadeestudo;• Sercapazdebuscarváriasfontesdeinformação;• Analisarcriticamenteosdados;• Produzirumaescritaadequada.

Todos esses passos deverão ser conduzidos por um orientador. Nesse caso, um professor com formação superior à do(a) estudante (especialista, mestre ou doutor). Como produto final desta pesquisa, o TCC do Curso de Pedagogia da UPE - EAD pode ser apresentado em formato de mo-nografia ou de artigo científico.

As linhas de pesquisa do Curso de Pedagogia da UPE - EAD

A escolha do tema da pesquisa que você irá realizar dentro do Curso de Pedagogia deverá estar relacionada a uma das linhas de pesquisa estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico do curso que são divididas em: Políticas educacionais e docência, Formação docente e práxis, Cultura, memória e sociedade. Cada linha de pesquisa compreende as diversas temáticas relacionadas à educação, como podemos observar a seguir:

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E DOCÊNCIA

•Educaçãoinclusiva•Avaliaçãoeducacionaledaaprendizagem•EducaçãodeJovenseAdultos•Movimentossociais•Coordenaçãopedagógica•Pedagogiaempresarialesocial•Gestãoeducacional•Educaçãodocampo•GestãoEscolar•PedagogiaHospitalar

FORMAÇÃO DOCENTE E PRÁXIS

•Indisciplina•Bullying•Ensinodematemática•Educaçãoetecnologia•Culturavisual•LiteraturaInfantil•Educaçãoinfantil•Ludicidade•Relaçõesfamíliaeescola•Brinquedoteca

•Pedagogiahospitalar•Alfabetizaçãoeletramento•EducaçãoeSexualidade

CULTURA, MEMÓRIA E SOCIEDADE

•CulturaAfro-brasileira•Monumentoshistóricos•Comunicaçãosocial•Arte-Educação•Culturaindígena•Estudosculturaisnaeducação•HistóriadaEducação

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capítulo 1 7

Fabiana Cristina da SilvaMargarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva

Carga Horária | 15 horas

INTRODUÇÃO

É comum a escrita de uma monografia gerar bastante ansiedade e esforço de seus escritores, tendoemvistaque,namaioriadassituações,essemomentoseconstituinaprimeiraproduçãoescritacomumteormaisacadêmico,comtodasasimplicaçõesqueessetermoacarreta.Éopor-tuno ressalvar que esse processo já advém de períodos anteriores, como a construção do projeto de pesquisa.

Geralmente a escolha do tema de estudo está atrelada a uma disciplina marcante ao longo do curso, a uma pesquisa, ou, até mesmo, a uma reflexão sobre as práticas escolares. Assim, a escri-ta do trabalho acaba sendo uma tentativa de responder a algum questionamento que julgamos relevante para a nossa área de estudo.

Oatodeescrever,emmuitassituações,nãoacontecesemdificuldades,jáqueoseuescritorteráde se apropriar da linguagem acadêmica e da pesquisa científica. Pensando nisso, fizemos, neste texto, recortes de trabalhos de conclusão de curso (no formato de monografias) a fim de que você consigaestabelecerrelaçõesentreoqueestápostonosmanuaisacadêmicoseasestratégiasqueos autores utilizaram e como construíram suas narrativas.

Afinal,comoescreverumamonografiasemsequerterlidouma?Oquecompõeumamonogra-fia? qual é a sua estrutura? Considerando esses questionamentos, esse material está organizado da seguinte forma: ao longo deste capítulo, a ênfase será dada à introdução, aos objetivos, à fundamentaçãoteórica,àmetodologia,aosresultadoseàsconsideraçõesfinais,osquaisserãoacompanhadosdetrechosdeproduçõesacadêmicas.

O objetivo deste material, portanto, é facilitar a visualização das tramas que envolvem a pesquisa, a escrita da monografia e os elementos necessários para a sua legitimação.De acordo com a ABNT, a monografia, como um tipo de TCC, é dividida em três partes que cor-respondem aos elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais. O quadro a seguir apresenta os itens que podem compor cada uma dessas etapas:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Compreender e elaborar umamono-

grafia de acordo com os critérios cien-tíficos, normativos (ABNT), pedagógi-coseéticos;

• Identificaraestruturadeumtrabalho

monográfico.

A CONSTRUÇÃO DA MONOGRAFIA

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capítulo 18

Elementos

Pré-textu-ais

Capa (obrigatório)Lombada (opcional)Folha de rosto (obrigatório)Errata (opcional)Folha de avaliação/aprovação (obri-gatório)Dedicatória(s) (opcional)Agradecimento(s) (opcional)Epígrafe(opcional)Resumo na língua vernácula (obri-gatório)Resumo em língua estrangeira (obri-gatório)Listadeilustrações(opcional)Lista de tabelas (opcional)Lista de abreviaturas e siglas (opcio-nal)Lista de símbolos (opcional)Sumário (obrigatório)

Textuais

IntroduçãoDesenvolvimento (capítulos teóricos, metodológicos e de resultados)ConsideraçõesFinais(Conclusão)

Pós-textu-ais

Referências (obrigatório)Glossário (opcional)Apêndice(s) (opcional)Anexo(s) (opcional)Índice (opcional)

1. PRÉ-TEXTUAISSão os elementos, que antecedem o texto, contendoinformaçõesqueajudamaidentifi-cação do trabalho.

•Capa

Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho, sobre o qual se imprimem as in-formações indispensáveis à sua identificação.Deve conter: nome da instituição (opcional);nomedoautor;título;subtítulo,sehouver;lo-cal (cidade) e ano da entrega. A capa não deve ser paginada.

•Lombada

Elemento opcional, parte da capa do trabalho, que reúne as margens internas das folhas, se-jam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. As infor-maçõesdevemserimpressas,conformeaNBR12.225.

•Folhaderosto

Elemento obrigatório, que contém os elemen-tos essenciais à identificação do trabalho. Deve conter:nomedoautor;título;subtítulo(sehou-ver); número do volume (quando necessário);natureza (trabalho de conclusão de curso, dis-sertação, tese e outros) e objetivo (aprovação emdisciplina,graupretendidoeoutros);nomeda instituição a que é submetido e área de con-centração,nomedoorientador(sehouver);lo-cal (cidade), ano de depósito (da entrega).

A nota de grau acadêmico deve conter infor-maçõessobrenaturezaeobjetivodotrabalho,alinhados e justificados a partir do centro da folha. Os demais elementos devem ser centra-lizados na folha. A folha de rosto deve ser con-siderada como a primeira página do trabalho, porém não deverá ser paginada.

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capítulo 1 9

Exemplo (SILVA, 2012a)

O verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, conforme Código de Cataloga-ção Anglo-Americano vigente. Para a elabora-ção desta, os alunos devem recorrer aos servi-ços das Bibliotecas da sua Unidade.

•Errata

Elemento opcional, apresentado geralmente em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Deve ser inserida após a folha de rosto. Consiste em uma lista das páginas e linhas, em que ocorreram os er-roseasdevidascorreções.

•Folhadeaprovação/Avaliação

Elemento obrigatório, contendo os dados es-senciais da identificação do trabalho. Colocada logo após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do traba-lho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titu-lação e assinatura dos componentes da banca examinadoraeinstituiçõesaquepertencem.A

CRISTIANA VASCONCELOS DO AMARAL E SILVA

O LIVRO DIDÁTICO DE ALFABETIZAÇÃO: O MANU-AL DO PROFESSOR E SUA RELAÇÃO COM O FAZER

PEDAGóGICO REFERENTE AO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA

Monografia apresentada à Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obtenção do título de graduação em

Pedagogia.

Orientadora: Profa. Dra. Eliana Borges C. de Albuquerque

Recife

2012

data de aprovação e a assinatura dos membros componentes da banca examinadora são colo-cadas após a aprovação do trabalho.

Exemplo (SILVA, 2012a)

CRISTIANA VASCONCELOS DO AMARAL E SILVA

O LIVRO DIDÁTICO DE ALFABETIZAÇÃO: O MANU-AL DO PROFESSOR E SUA RELAÇÃO COM O FAZER

PEDAGóGICO REFERENTE AO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA

Monografia apresentada à Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obtenção do título de graduação em

Pedagogia.

Orientadora: Profa. Dra. Eliana Borges C. de Albuquerque

___________________________________________Aprovada em 28 de agosto de 2012.

•Dedicatória(s)

Elemento opcional, no qual o autor presta ho-menagem ou dedica seu trabalho.

Aos meus pais,com todo amor.

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capítulo 110

•Agradecimento(s)

Elemento opcional, dirigido àqueles que con-tribuíram, de maneira relevante, à elaboração do trabalho.

Exemplo (SILVA, 2012b)

•Epígrafe

Elemento opcional, no qual o autor apresenta uma citação, seguida da indicação de autoria relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também constar epígrafes nasfolhasdeaberturadasseçõesprimárias.

•Resumonalínguavernácula

Elemento obrigatório, redigido pelo próprio autor, constituído de uma sequência de fra-ses concisas e objetivas e não, de uma simples

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, ao meu orientador Flávio Bray-ner que, de modo muito sutil e singular, conseguiu conduzir-me até este momento, sendo capaz de ler e interpretar ideias que ainda se distancia-vam do pretendido rigor acadêmico. Sua contribuição foi imensurável e, sem ela, seria impossível a condução do trabalho até o fim.

Obrigado a minha família: Diva, Almir, Rebeca, Dudinha e Tutuca, cujo afeto foi fundamental.

Agradeço especialmente à direção do Jardim de Infância Ana Rosa Falcão, pelo acolhimento e disponibilização de materiais que foram fundamentais para a minha pesquisa.

Aos funcionários do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), entre eles Freud que, mesmo em condições de trabalho nada favoráveis, sempre se esforçaram por atender às minhas inúmeras so-licitações.

enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras. Deve ser redigido em parágrafo único, utilizando espaço simples e seguido das palavras representativas do conteúdo do tra-balho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.

O resumo é uma apresentação sintética e sele-tiva das ideias de um texto, ressaltando a pro-gressão e a articulação delas. Deve-se destacar:

• Assuntodotrabalho;• Objetivogeraldapesquisa;• Fundamentaçãoteórica(autoresprincipais);• Metodologia (instrumentosutilizados,su-jeitosinvestigados,campodepesquisa);

• Resultadosdapesquisa;• Consideraçõesfinais;• Linguagemobjetivaeimpessoal;• Palavras-chave:(3).

Exemplo (LIMA e SILVA, 2013)

RESUMO

Esta monografia tem como objetivo geral analisar a utilização e as re-percussões ocorridas com a literatura infantil Afro-Brasileira e Africana no ensino fundamental do SESC-Petrolina. Foram utilizados como fun-damentação teórica autores e documentos como Brasil (2003), Coelho (2002), Jovino (2006), entre outros. Como recursos metodológicos, realizou-se análise documental (do acervo do SESC), observação das salas de aulas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e questionários aplicados com a bibliotecária, coordenadora pedagógica e professoras das respectivas turmas citadas. Encontrou-se uma pequena, porém, qualitativa produção literária sobre a temática Afro-Brasileira e Africana, constatando-se então que, apesar de as docentes terem conhecimento sobre a legislação e a temática, as ações realizadas não são sistemati-zadas. Acredita-se na importância da Literatura Infantil e outros instru-mentos didáticos, na promoção e na valorização de uma parcela da população historicamente excluída. Como uma educação democrática, com novos paradigmas educativos de valorização da diversidade cultu-ral, garantindo respeito à cultura Afro-Brasileira e Africana.

Palavras-chave: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Literatura Infantil; Diversidade Cultural.

•OResumoemlínguaestrangeira

Apresentando as mesmas características do resumo em língua vernácula, deve ser digita-do em folha separada e seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores na língua es-colhida.

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capítulo 1 11

•Listadeilustrações

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item, designado por seu nome es-pecífico, acompanhado do respectivo número da folha. quando necessário, recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração (quadros, lâminas, plantas, foto-grafias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 5 - Jardim de Infância da Escola Normal...........................90Ilustração 9 - Inauguração da Escola 1958..........................................98

•Listadeabreviaturasesiglas

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidadaspalavrasouexpressõescorrespondentes grafadas por extenso. Reco-menda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

LISTA DE SIGLAS

IEP Instituto de Educação de PernambucoINEP Instituto Nacional de Estudos PedagógicosONU Organização das Nações UnidasPCB Partido Comunista Brasileiro

•Listadesímbolos

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

•Sumário

Elemento obrigatório, cujas partes são acom-panhadas do(s) número(s) da(s) página(s). O sumário deve ser elaborado conforme NBR6027.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 81 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................91.1 O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA..................................................121.1.1 Leitura e prática docente........................................................................17CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................20REFERÊNCIAS.......................................................................................................21GLOSSÁRIO...........................................................................................................23APÊNDICE.............................................................................................................25APÊNDICE A – Questionário ..........................................................................27ANEXOSANEXO A – PPP da escola...............................................................................26.

2. ELEMENTOS TEXTUAISFinalizada a organização da monografia no que diz respeito aos elementos pré-textuais, você iniciará a organização do corpo do traba-lho. Os elementos textuais representam a parte mais importante da sua monografia, pois ela compreende a escrita da introdução, desen-volvimentoeconsideraçõesfinais. Iniciaremos,portanto, traçando alguns pontos importantes para quando você for escrever a sua introdução.

2.1 INTRODUÇÃO

Parte inicial da monografia, em que deverão ser descritos, de forma clara, os seguintes itens: justificativa, questões norteadoras, objetivosda pesquisa e a organização final da monogra-fia. De acordo com Severino (2002), “Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do teor da problematização do tema do trabalho, assim como a respeito da natu-reza do raciocínio a ser desenvolvido.” (p.83).

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capítulo 112

Figura 01

2.1.1 Justificativa: Por quê? Para quem fazer?

Na introdução, é importante destacar a justifi-cativa da pesquisa, tanto de ordem teórica e/ou quanto de ordem prática. Também é im-portante destacar a contribuição da pesquisa para a construção do conhecimento na área, assim como o grau de inovação, além de des-crever a preocupação com o objeto de pesqui-sa: surge de onde?

Exemplo 1 (SILVA, 2010)

Ao analisarmos as pesquisas da Associação Nacional de pós-graduação e pesquisa em educação (ANPED), percebemos lacunas referentes à voz feminina, suas formas de pensar, seus valores, significados culturais e sentidos do seu fazer cotidiano. Uma parte signi-ficativa das pesquisas da ANPED foca na análise de programas relacionados ao EJA, tais como: Programa Nacional de Integração de Educação Profissional (PRO-EJA), Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), a formação dos professores e a questão da alfabetização e letramento. Contudo, não se preocu-pam com a narrativa de vida desses jovens e adultos.

Exemplo 2 (SILVA, 2009)

É notória, nos últimos anos, uma variação no concei-to de escrita e de seu ensino, assinalando para uma mudança ocasionada, especialmente por uma nova concepção de língua(gem) em torno do uso que se faz da escrita. Atualmente, tem-se uma proposição de ensino da escrita voltada para as práticas sociais deusodesseobjeto,baseadasemsituaçõesreaisdecomunicação. Nesse sentido, paralelo a uma con-cepção de escrita, entendida como um resultado da apropriação de estruturas linguístico-textuais, vê--se uma difusão da escrita caracterizada como uma tecnologia importante na construção de letramentos (BEZERRA, 2007).

A inquietação por essa temática emergiu ini-cialmente, a partir da minha atuação enquan-to docente e também por meio da vivência de um projeto de pesquisa que teve como um dos procedimentos metodológicos a realização de observaçõesemsaladeaulaenosespaçosdeformação continuada na área de Língua Por-tuguesa. Durante a formação, as discussões,na maioria das vezes, abordavam a nova con-cepção de língua como produto da interação entresereshumanos.Asaflições referentesàsmudanças e o impacto da concepção de lin-guagem como enunciação no ensino da língua escrita, presentes nas falas dos/as professores/as participantes da formação, ampliaram o in-teresseem investigarasconstruções represen-tacionais em relação ao ensino da língua escrita diantedasinovaçõesteórico-metodológicas.

2.1.2 Questões norteadoras: o que vou pesquisar?

O processo de investigação científica sempre envolve uma pergunta. Ao nos depararmos comdiversassituaçõeseducacionais,pergun-tamo-nos sobre inúmeros aspectos, dentre os quaispodemossituaras inquietaçõesrelacio-nadas ao processo histórico da educação, ao currículo, às práticas escolares atuais, metodo-logias de ensino de diversas disciplinas, à iden-tidade docente e ao processo de profissionali-zação. Enfim, são inúmeras as possibilidades de investigação. E como destacam Laville & Dionne (1999), “[...] as perguntas do pesquisa-dor são, bem como seu problema, orientadas por seu modo de ver as coisas, pelas teorias dequedispõe”(p.105).Noentanto,éprecisoanalisarseasnossasquestõessãopassíveisounão de serem investigadas. E, como destacam ainda os autores citados, uma boa pergunta tem como função “[...] ajudar o pesquisador a progrediremsuapesquisa;elalheforneceumfio condutor para o desenrolar de seu traba-lho,guia-onasoperaçõesfuturas”(LAVILLE&DIONNE, 1999, p. 106).

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capítulo 1 13

Exemplo (SILVA, 2012b)

qual a relação e tensão entre projeto arquitetônico moderno com um projeto pedagógico moderno que propõeumaescolaparatodosnumasociedadequemanifesta preponderantemente relações coronelis-tas, patriarcais e hierarquizadas, contrastando com os ideais modernos?

Esta pesquisa busca responder a um conjunto de questionamentos que pode ser resumido em quatro perguntas:

• AarquiteturadoIEP,quesepropunhamoderna,ex-pressava os ideais renovadores da educação?

• Apedagogianova,defendidapeloseducadoresbra-sileiros,inclusiveRuyBelloeAnísioTeixeira,marca-ram a arquitetura escolar do Jardim de Infância Ana Rosa?

• Comosedáarelaçãoentreumaarquiteturamoder-naescolar,quesepropõeafavoreceroslaçossociaisem uma sociedade patrimonialista e extremamente hierarquizada?

• Adimensãoutopistapedagógicadaépocaapontouindícios de mudança na relação escola/sociedade, como os utopistas esperavam?

2.1.3 OBJETIVOS: Para que fazer?

Como parte integrante da introdução, temos a definição e a apresentação dos objetivos da pesquisa. Os objetivos são fundamentais para nortear o trabalho. Não é raro encontrarmos pesquisas que já se encontram numa fase avançada sem, no entanto, ter os objetivos bem estruturados, ou seja, começa-se a pes-quisar sem necessariamente saber para quê e o porquê de se estar pesquisando. Por isso, ainda que essa descoberta exija algum tempo, é primordial definir o que se pretende alcançar e quais os resultados concretos da pretendida pesquisa.

Os objetivos podem ser subdivididos em gerais e específicos:

O objetivo geral expressa o resultado espera-do, está vinculado à hipótese de pesquisa a queoautorsepropõedemonstrar.

Osobjetivosespecíficosindicamasaçõesope-racionais que permitirão o alcance do objetivo geral e estão relacionados com o método da pesquisa. Na redação dos objetivos (geral e es-

pecífico), os verbos devem ser colocados no in-finitivo e indicar atividade intelectual, tais como: compreender, analisar, identificar, esclarecer, ve-rificar, avaliar, demonstrar, comparar, etc.

Exemplo 1 (SILVA, 2012b)

O presente estudo visa analisar a relação existente en-tre a arquitetura moderna de princípios corbusianos e sua influência na educação do Jardim de Infância Ana Rosa Falcão (um dos blocos do IEP).

Exemplo 2 (SILVA, 2009)

Para a realização do estudo, tivemos como objetivo principal analisar as representações sobre o ensinoda língua escrita, elaboradas por docentes das sé-ries iniciais do ensino fundamental da rede pública municipal da Cidade do Paulista. Para atender a esse objetivo, tivemos como intuito: mapear o campo se-mânticodasrepresentaçõessobreoensinodalínguaescrita; identificaras representações sobreoensinodalínguaescritadeprofessores/asdassériesiniciais;captar os sentidos atribuídos ao ensino da língua es-crita;e,buscarapreenderasconcepçõesde lingua-gemquesubjazemessasrepresentaçõesenorteiamo ensino da língua escrita.

Após sinalizar a justificativa do trabalho, pro-blematizando o objeto de estudo e realizando a apresentação dos objetivos, é importante apon-tar ao final da introdução como a monografia está organizada. Desse modo, você irá anunciar cada item que constitui a sua monografia após a introdução, na ordem em que se apresenta e trará um breve resumo de cada um, possibi-litando ao leitor conhecer brevemente como a sua monografia está estruturada.

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capítulo 114

2.2. DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento corresponde a um conjun-to de partes, normalmente denominadas capí-tulos, já planejados e preordenados na fase do projeto, como objetivos específicos (SANTOS, 2007). A seguir, buscaremos explicitar o que você deverá escrever no desenvolvimento do seu trabalho.

2.2.1 Fundamentação teórica ou revisão da literatura

Como o próprio título sugere, na revisão da literatura, você vai ler e reler os trabalhos que se aproximam de sua temática. Esse levanta-mento pode ser realizado por meio dos ban-cosdetesesedissertaçõesdaCAPES,nabuscade artigos científicos no SCIELO, entre outros. Esses espaços são destinados à divulgação de produçõesacadêmicas.Mesmoqueoseutra-balho seja muito importante para você e para a academia e se nutra de elementos inovado-res, saiba de que você não é o único. Por isso, é fundamental a revisão da literatura existente, colocar os autores para conversar entre si. A devida revisão da literatura dá legitimidade ao seu trabalho. Afinal, não é qualquer um que pode dizer qualquer coisa em qualquer lugar.

Os discursos circulam e, para que o seu discurso seja aceito, é necessário que esteja respaldado em outros autores, nos teóricos que também pesqui-sam sobre a temática de interesse. Esse exercício é extremamente rico, tendo em vista que, nesse momento,encontraremosdiversasposiçõesteó-

ricas que não precisam necessariamente confluir para o mesmo ponto, mas, acima de tudo, diver-gir. Portanto, dispense a devida atenção que essa etapa do seu trabalho exige.

Exemplo 1 (SILVA, 2012b)

Nessa primeira parte, pretende-se analisar a situação educacional brasileira a partir do texto de Anísio Tei-xeira “Educação não é privilégio” (1956), do texto deJaymedeAbreu“EducaçãosecundárianoBrasil”(1955), do texto de Fernando Azevedo “Mais uma vez convocados (manifesto ao povo e ao governo)”. Esses textos trazem os olhares não muito otimistas dos chamados “renovadores da educação” e notícias dos jornais, Diário de Pernambuco e Folha da Manhã.

[...]

Não se pretende aqui contar a “história da arquitetu-ra moderna”, mas apenas concisamente, introduzir breves aspectos que nos forneçam elementos históri-co-econômicos articulados com os saberes e o papel da arquitetura. Para isso, recorremos aos estudos de Kenneth Frampton, “História crítica da arquiteturamoderna”.

Exemplo 2 (SILVA, 2010)

Alguns pesquisadores apontam preocupações nos-sas quando tratam de gênero (SOUZA e FONSECA, 2008) e outros propõem “dar” a voz a mulheres,tornando-as como sujeitos no processo de alfabeti-zação (ARAÚJO, 2007) e da valorização da narrativa, preocupados em relação ao efeito da alfabetização na vida delas (BARRETO e DIAS, 2007). Outros pro-curam estudar as mulheres jovens que estudavam no CEFET (FERREIRA, 2008), e outros procuram desen-volver conhecimentos sobre quem é o “aluno” do EJA (GUIMARÃES e DUARTE, 2008), mas descentradas da história de vida e de suas narrativas. Assim, procu-raremos contribuir complementando as pesquisas acadêmicas que tratam dos jovens e adultos a partir da narrativa histórica e buscar a contribuição do pen-samento histórico para revelar esses seres que com-põemouniversoeducacional.

Exemplo 3 (SILVA, 2009)

A leitura e a escrita são importantes ferramentas no exercício da cidadania e da garantia da conquista do letramento numa sociedade letrada. Scholze (2004), ao abordar a leitura e a escrita na relação do sujeito com o mundo, aponta que “[...] tanto a leitura como a escrita podem ser experiências que nos impedem de continuarmos os mesmos após termos passado por elas” (p. 07), constituindo-se, assim, como formas de linguagem que permitem uma maior aproximação do sujeito com o mundo e uma maior inserção deste numa sociedade letrada.

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capítulo 1 15

2.2.2 Metodologia: Onde? Como fazer?

A metodologia é parte do trabalho em que você vai definir o tipo de pesquisa e demais aspectos. Como assinala Severino (2002, p. 162), “[...] explicitar aqui se trata de pesquisa empírica, com trabalho de campo ou de labo-ratório, de pesquisa teórica ou de pesquisa his-tórica ou se de um trabalho que combinará, e até que ponto, as várias formas de pesquisa”. Na metodologia, é necessário que o pesquisa-dor descreva todas as etapas para a realização da pesquisa, assim como caracterize todos os aspectos envolvidos. Isto é, havendo a delimi-tação do campo de investigação (escola, bair-ro, cidade, etc.), é necessário que seja descrito, de modo que o leitor adentre aquele espaço junto com o pesquisador. quando a pesqui-sa se trata de um trabalho de campo, geral-mente há o envolvimento de sujeitos, sendo assim, também se faz importante descrever as características gerais destes (quantos, quem, sexo, idade, etc.). Se a pesquisa é de cunho documental, o pesquisador irá descrever o cor-pus (documentos, vídeos, materiais didáticos e outros produtos). Assim como é importante deixar claro o universo ou amostra com qual irá trabalhar, também é necessário apresentar os procedimentos para delimitar a amostra.

É preciso, também, descrever os métodos e as técnicas para a coleta de dados, salientando os instrumentos que possibilitarão o acesso aos dados (questionários, formulários, protocolos de avaliação, entrevistas, depoimentos, obser-vação, experimentos, entre outros).

Na metodologia, também indicamos como os dados foram mapeados e analisados. Para tanto, é também necessário situar o enfoque teórico que sustenta a opção pelo caminho metodológico adotado.

Exemplo1 (SILVA, 2009)

Aoanalisarmosasrepresentaçõesqueosprofessoresconstroem do ensino da língua escrita, procuramos apreender esse objeto numa perspectiva qualitativa. Como sabemos, a abordagem qualitativa considera a dinamicidade das práticas sociais que estão em foco, valorizando as condições em que as práticassão engendradas, e pode variar amplamente em seus instrumentos para coletar os dados ao investigar o

fenômeno in locus. Utilizando-se ou não de dados quantitativos, uma pesquisa de cunho qualitativo procura“interpretarosentidodoevento”(CHIZZOT-TI, 2006, p. 28) a partir dos significados a ele atri-buído.

[...]

O campo de investigação é o corte feito em termos de espaço que passa a representar uma realidade em-pírica a ser estudada de acordo com a teoria que sub-sidia o objeto investigado (NETO, 2001). Em nossa pesquisa, os/as professores/as são da Rede Municipal de Ensino da Cidade do Paulista-PE, região metropo-litana do Recife.

[...]

Ao adotarmos uma abordagem multimétodos, uti-lizamos mais de um instrumento para identificação docamposemânticoeapreensãodasrepresentaçõesatravés da captação dos sentidos, utilizamos como instrumento para coleta de dados o Teste de Associa-ção Livre de Palavras (doravante TALP) e a realização de entrevistas semiestruturadas.

Exemplo 2(SILVA, 2012b)

Esta dissertação recorreu ao método histórico, entre-vista e de análise bibliográfica para análise do con-texto sócio-histórico-pedagógico-educacional. Para a análise da arquitetura moderna escolar no IEP, fi-zemos interpretação transversal que articulava as ca-tegorias da arquitetura de espaço, mobiliário, clima, com algumas características da pedagogia adotada pela escola nova – entre eles, Anísio Teixeira e RuyBello – esse último que, apesar de não pertencer efe-tivamente ao grupo dos “renovadores da educação”, tentava renovar a educação com princípios que se aproximavam dos escolanovistas.

Portanto, a fonte do jornal com a finalidade de con-textualização sócio-histórico-educacional foi funda-mental. Outras fontes foram as fotografias do Jardim

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capítulo 116

deInfânciaAnaRosaFalcão;oriundosdesseestabe-lecimento, também se estudaram bibliografias que focavam a arquitetura escolar. A primeira, visando identificar as categorias-chaves e a caracterização da arquitetura escolar. A segunda, identificar e conhecer mais os autores, tanto em sua narrativa de história institucional na educação, como seus postulados e conceitos educacionais. Além disso, foram feitas en-trevistas com o senhor Marcos Domingues da Silva, um dos arquitetos vencedores no concurso para a construção do IEP.

Para o estudo do projeto pedagógico, da ideia de criança, de infância e de homem que aquela escola queria forjar, recorremos aos jornais, às fotos forne-cidas pelo Jardim de Infância Ana Rosa Falcão e às Revistas Brasileiras de Estudos Pedagógicos, publica-das pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP do qual Anísio Teixeira era diretor.

Exemplo 3 (SILVA, 2010)

Esta escola foi proposta por já ter sido campo de pes-quisa nas disciplinas de Pesquisa e Prática Pedagógi-ca, no período de formação docente em que foram feitas atividades de acompanhamento e observação da modalidade EJA.

Exemplo 4 (SILVA, 2010)

Tivemos o cuidado de procurar um local com pouco ruído, para que a gravação não fosse prejudicada e que as participantes pudessem se sentir à vontade para contar suas histórias para nós. A fim de que sua narração fosse espontânea e reservada, um professor da escola nos ofereceu uma pequena biblioteca para trabalharmos.

A entrevista pautou-se em alguns procedimentos:

1. Acompanhamento atento acerca do pensamento e discurso (em sentido amplo) do entrevistado (solici-tandosempreesclarecimentosdesentidos);

2.Zelopelapertinênciadasafirmaçõesrelativamenteaoobjetivodapesquisa;

3.Controledoimpactodascondiçõessociaisdainte-ração (RUqUOY, 1997, P.95).

[...]

Seguimos,nestapesquisa,asorientaçõesdeRichar-dson (1988). Para o início da entrevista, ficamos atentos aos seguintes pontos: explicar o objetivo e a natureza do trabalho, dizendo ao entrevistado comofoiescolhido;oentrevistadotinhaaliberdadede solicitar para interromper, pedir esclarecimentos e criticarotipodeperguntas.Tomadasasprecauções,cuidou-se para que as entrevistas fossem efetivadas sem nenhum problema, isto é: criar um ambiente deamizadeeidentificação;formularperguntascomfrases compreensíveis (reformuladas quando não compreensíveis);estaratentoaopronunciamentodoentrevistado.

[...]

Para análise da entrevista, recorremos ao método de análise de codificação temática por meio de um qua-dro com uma coluna com o conteúdo da entrevista e outra coluna vazia a ser preenchida a cada parágrafo, a partir de construção temática gerada da narrativa. O estudo de categorização temática permite compa-ração, possibilitando analogias de mulheres de gru-pos sociais relativamente homogêneos, fornecendo--nosinformaçõessobreaspessoasquecompõemouniverso feminino do EJA.

ATENÇÃO: quando a pesquisa envolver seres humanos ou animais, deverá, obrigatoriamen-te, se submeter à análise e aprovação do Comi-tê de Ética da instituição de ensino e pesquisa à qual está vinculada por meio de protocolo específico.

2.2.3 Apresentação e discussão dos resultados

Esta é uma das partes mais esperada da mono-grafia pelo leitor, pois nela serão encontrados os dados que buscarão atender às questõesque foram postas na pesquisa. Os dados de-vem ser organizados, de modo a possibilitar um encadeamento coeso das ideias e sempre em consonância com os objetivos que foram definidos logo no início da monografia. Para analisar os dados, o autor também ficará aten-to às leituras que foram realizadas por ele e discutidas na fundamentação teórica. A for-mulação de categorias de análise viabiliza uma melhor compreensão dos resultados obtidos.

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capítulo 1 17

Exemplo 1 (SILVA, 2009)

Capítulo 3 - O que indicam as palavras mais frequen-tes associadas ao termo ENSINO DA LÍNGUA ESCRI-TA?

Seguindo a mesma perspectiva de apresentação dos dados no tópico anterior, discutiremos neste momen-to os sentidos atribuídos às palavras mais frequentes associadas ao termo ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA (E.L.E.): fundamental, planejamento, contextualizar, leitura, texto e produção textual. Como pudemos notar, as palavras associadas ao termo escrita reve-lam que o conhecimento propiciado por este objeto social envolve também o ato de ensinar, e, através das palavras evocadas pelos/as docentes, pudemos visualizar alguns possíveis caminhos traçados no en-sino da língua escrita. Tais caminhos anunciam, de certamaneira,queasrepresentaçõessociaissobreoensino da língua escrita estão imersas num contexto de mudanças no ensino e, além disso, anunciam que estasrepresentaçõesancoram-senaimportânciaso-cial do ensino da língua materna ao ter como objeto a ser conhecido: a escrita.

Vimos na expressão indutora E.L.E. o destaque em palavras ligadas ao próprio ensino, sendo este fun-damental. O ensino é fundamental para a vida dos alunos e para qualquer outra área de ensino, pois se o aluno se desenvolve bem nesta área, ele também terá um bom desempenho nas demais.

O ensino é fundamental pra eles, pra vida deles, o ensino da língua escrita tem uma grande... tem um papel fundamental na vida dos alunos. (Neu-za, 35 anos, 1ª série)

[...] o ensino da língua é importante, é a base. (Nara, 26 anos, 2ª série)

Eu acho que o ensino da escrita é fundamental pra qualquer outra área. Um aluno que tem o do-mínio da escrita ele é... as demais áreas, eu acho que consegue realizar com sucesso. (Lenira, 26 anos, 2ª série)

Percebe-se, na fala das professoras, a representação do ensino da língua materna como um caminho para os alunos dominarem a escrita numa sociedade le-trada.

EXEMPLO 2 (SILVA, 2010)

Capítulo6-Históriasdevidaoquenosensinam? O que há de comum entre elas é que são pessoas de origem social muito pobre que tinham na escola um dos principais veículos de socialização e em um de-terminado momento a escola deixou de ser uma rea-lidadeeficoucadavezmaisdistante;trabalharparase sustentar era mais importante do que ir à escola. No começo dava para conciliar os dois, mas depois ficava pesado, cansativo, as aulas eram longas, sem-

pre chegavam atrasadas e não tinham “cabeça” nem tempo para estudar.

O estudo ficou para depois, parecia fácil sair da esco-la temporariamente e depois voltar. No entanto, com o passar dos anos foi ficando cada vez mais difícil o retorno se concretizar. Em relação à gravidez, a escola parecia não ter nenhuma conexão, uma das entrevis-tadas diz que quando soube que estava grávida, seu mundo caiu, e a escola ficou para trás.

Essas mulheres ao longo de sua história mostram, a todo o momento, estratégias de ação para vencer as dificuldades e a discriminação. Ana fala que homem prendemuito,quesóelespodemfazertudo;seuma-rido não queria que voltasse a estudar, achava que ela não ia dar conta dos estudos, da casa, do trabalho e da escola, mas, aos poucos, ela foi mostrando que era capaz e conquistou seu espaço.

Estas mulheres voltam para escola, mesmo cansadas do trabalho e dos afazeres domésticos, mesmo com problemas de saúde, tais como: diabetes, hiperten-são. Acreditam que não foi dado o devido valor à escola, que não tem uma profissão melhor porque não estudaram e, por isso, voltam a fim de se realiza-rem pessoal e profissionalmente, acreditam que es-tão vivas e têm de continuar lutando, e a escola pode serummeioqueasajudeamelhorarsuascondiçõeseconômicas e a de seus filhos.

2.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS (Conclusões)

Nessa fase do trabalho, destaca-se o sentimen-to de felicidade e alívio por estar terminando a monografia, apesar de parecer fácil, algumas vezes, sentimos dificuldades em concluir o trabalho. Nesse momento, é importante fazer uma retomada geral do trabalho e demonstrar quaisforamasdiscussõespostaspelapesqui-sa, os resultados, as contribuições e apontaralgumas perspectivas para a realização de ou-tras investigações com base nos achados dapesquisa.

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capítulo 118

Asconsideraçõestêmasmarcasdeseuautor;constituem-se em um dos espaços em que o escritor encontra maior liberdade para expres-sar-se.

Exemplo 1 (SILVA, 2012b)

O tema trabalhado ao longo desta pesquisa que es-tamos em vias de concluir não é comum no meio educativo brasileiro. Provavelmente os educadores o imaginam como uma temática da arquitetura, en-quanto que os arquitetos o veem como um assunto paraeducadoresàs voltas comquestõesdeespaçoescolar e projeto pedagógico. De fato, a quase au-sência de encontro e diálogo entre esses dois mun-dos produziu um vácuo temático que poderia ser amplamente explorado e, ao final, orientar e instruir a feitura de políticas públicas em matéria de espaço escolar. A verdade é que, ao menos, em nossa cidade e, sobretudo, na Rede Municipal do Recife – apenas para ilustrar nosso argumento – quase não há projeto arquitetônico para as escolas, que são, em geral, ca-sas adquiridas e adaptadas, com toda a precariedade que tais iniciativas implicam.

Exemplo 2 (SILVA, 2009)

O objetivo deste trabalho foi analisar as represen-tações do ensino da língua escrita construídas pordocentes das séries iniciais do ensino fundamental. Temos por pressuposto que, ao pensar o processo de ensino,oprofessortrazsubjacenteàssuasaçõesasrepresentaçõesquetemdosobjetosqueserãoensi-nados,eestasrepresentaçõessãoconstruídaspelasexperiências vividas em seu cotidiano por meio da veiculação de conhecimentos no processo de intera-ção entre os pares.

[...]

Deummodogeral,asrepresentaçõesdoensinodalíngua escrita indicam que o ensino está subsidiado numa nova proposição teórico-metodológica de en-

sino da língua e que é a base para a inserção dos alunos numa sociedade letrada. O objeto de apren-dizagem – escrita – tem a dimensão ampliada para o seu papel dentro da sociedade, afastando-se, de certa forma, de ser apreendida apenas como obje-to escolar. Mas, vale acrescentar que a construção dasrepresentaçõessociaissobreoensinodaescritatemcomocenárioasdiscussõesatuaiseasmudan-ças ocorridas neste ensino, e consequentemente, nas práticas das professoras.

[...]

Esperamos, portanto, a partir dos resultados encon-trados na pesquisa, ter contribuído com os estudos sobre o ensino-aprendizagem da língua escrita por meio das reflexões sobre as representações que osdocentes constroem do ensino da escrita, atentando não apenas para identificação de suas representa-ções,mastambémparaossignificadosdestasquan-do tratamos do ensino da língua nas escolas. Por fim, cabe ressaltar que os novos pressupostos teóricos aparentam estar presentes nas práticas das professo-ras, contudo, apenas uma pesquisa etnográfica po-deria dar mais indícios de como estes pressupostos atuais estão reverberando nestas práticas de forma mais detalhada e também como as representaçõespodemestarconduzindoasaçõesdocentes.

3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAISOs elementos pós-textuais completam o traba-lho. São elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s).

• Referências Elemento obrigatório, o qual consiste em

um conjunto padronizado de itens des-critivos, retirados de um documento que permite sua identificação individual, que veremos com maiores detalhes nos próxi-mos capítulos.

• Glossário Elemento opcional, que consiste em uma

lista em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicasdeuso restritooudesentido obscuro, utilizadas no texto, sendo acompanhadasdasrespectivasdefinições.

• Apêndices Elemento opcional, que consiste em um

texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do traba-lho. O(s) apêndice(s) é (são) identificado(s)

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capítulo 1 19

por letras maiúsculas consecutivas, traves-são e pelos respectivos títulos.

• Anexos Elemento opcional, que consiste em um

texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, com-provação e ilustração. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas conse-cutivas, travessão e pelos respectivos títu-los.

• Índice Elemento opcional, lista de palavras ou fra-

se, ordenadas segundo determinado crité-rio que localiza e remete para as informa-çõescontidasnotexto.

REFERÊNCIASLAVILLE;Cristian;DIONNE,Jean.Aconstruçãodo saber: manual de metodologia da pesquisa emciênciashumanas.BeloHorizonte:EditoraUFMG, 1999.

LIMA,AuríliadeBrito;SILVA,FabianaCristinada. A importância da literatura infantil afro--brasileira e africana no ensino fundamental do SESC – Petrolina/PE. Pau dos Ferros, v. 02, n. 02, p. 100 – 128, set./dez. 2013.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodolo-gia científica: a construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, Talita Maria Soares. Mulheres do EJA e suas histórias de vida: perseverança na vida e na educação apesar da escola. Trabalho de Conclusão de Curso, Centro de Educação, Uni-versidade Federal de Pernambuco, 2010.

_______. Espaço escolar, arquitetura e peda-gogia no Recife: notas para uma moderniza-ção sem mudança. Dissertação (dissertação de mestrado), Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, 2012b.

SILVA, Margarete Maria. Representações so-ciais do ensino da língua escrita. Dissertação

de Mestrado. Centro de Educação: Universida-de Federal de Pernambuco, 2009.

SILVA, Cristiana Vasconcelos do Amaral e. O livro didático de alfabetização: o manual do professor e sua relação com o fazer pedagó-gico referente ao ensino da leitura e escrita. Dissertação de Mestrado. Centro de Educação: Universidade Federal de Pernambuco, 2012a.

No Trabalho de Conclusão de Curso, o estudante precisa dedicar-se à realização de muitas leituras. Em alguns momentos, isso pode parecer difícil, considerando o acesso às bibliotecas. No entan-to, com as novas tecnologias, temos mais possi-bilidades de enveredar no mundo da informação. Assim, apresentamos para você alguns sites nos quais poderá consultar e solicitar livros do seu in-teresse.

Exemplos de sites para pesquisa de livros:

Aquisição de livros algumas vezes esgotados: www.estantevirtual.com.br

Livrarias – www.livrariacultura.com.br

Bibliotecas de universidades: www.ufmg.br/bi-blioteca/index.shtml;www.usp.br/sibi/

Editoras – Vozes (www.editoravozes.com.br);DPA (www.dpa.com.br);Autêntica (www.auten-ticaeditora.com.br); Cortez (www.cortezeditora.com.br);Mercado de Letras (www.mercado-de--letras.com.br);Ática (www.atica.com.br);Auto-resAssociados(www.autoresassociados.com.br);UFMG(www.editoraufmg.com.br);Loyola(www.loyola.com.br);

Saiba Mais

1. “A arte de perguntar é a arte de continuar perguntando; issosignifica,porém,queéa arte de pensar.” (Hans-Georg Gadamer– Verdade e Método). Dialogue com essa frase, apontando a importância das ques-tões norteadoras para o processo de in-vestigação e destaque a relevância de suas questõesdepesquisaparaaproduçãodeconhecimentos na área.

Atividades

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capítulo 120

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capítulo 2 21

INTRODUÇÃO

A pesquisa científica tem como característica principal a construção de conhecimentos que necessitam ser socializa-dos, ou seja, divulgados para a sociedade. Discutimos, no momento anterior, que a monografia é uma das formas de divulgação desses conhecimentos e, mais especificamen-te, de concretização final de um processo de investigação. Neste capítulo, buscaremos abordar a elaboração do artigo científico também como forma de socialização da pesquisa na perspectiva de Trabalho de Conclusão de Curso. Temos por objetivo identificar o que é um artigo científico e quais assuascaracterísticas.Paratanto,algumasindagaçõessãonecessárias: O que você considera como sendo um artigo científico? O que o diferencia de uma monografia? Em quais momentos, podemos estar sendo solicitados a pro-duzir um artigo científico?

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Identificaroqueéumartigocientíficoequaisassuascaracterísticas;

• Discutir sobrea elaboraçãodoartigo

científico como síntese de um trabalho deinvestigaçãonoespaçoacadêmico;

• Apresentar os fundamentos da cons-

trução de um memorial acadêmico.

DISCUTINDO A ELABORAÇÃO

DO ARTIGO CIENTÍFICO

Fabiana Cristina da SilvaMargarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva

Carga Horária | 15 horas

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capítulo 222

1. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO?O artigo científico se constitui enquanto um texto que é escrito com a intencionalidade de apresentar,deformasucinta,reflexõesacercade um determinado tema ou resultado de uma pesquisa realizada, socializando os achados. Sendo assim, “[...] a publicação de um artigo científico ou técnico é uma forma de transmi-tir à comunidade técnico-científica o conheci-mento de novas descobertas e o desenvolvi-mento de novos materiais, técnicas e métodos de análise nas diversas áreas da ciência”. (AN-DRADE & LIMA, 2007, p. 5). Enquanto traba-lho de TCC, o artigo sintetiza os achados da pesquisa numa quantidade pequena de pági-nas em relação à monografia.

De acordo com a Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas, o artigo científico se caracteriza como sendo “parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resul-tados nas diversas áreas do conhecimento” (ABNT, 2003). O artigo pode ser original ou de revisão; noprimeiro caso, caracteriza-se pelaapresentação de temas ou abordagens origi-nais (estudos de caso, relato de experiências de pesquisa); no segundo, discute e analisa,deformasintética,informaçõesjáveiculadas.

Os artigos científicos, diferentemente do tra-balho monográfico, são trabalhos destinados

à publicação em revistas e congressos cientí-ficos, tendo em vista ser um texto que abor-da, de forma breve, aspectos de uma pesquisa desenvolvida. Dessa maneira, podem também se configurar enquanto uma materialização de trabalhos de conclusão de curso, seja na graduação ou na pós-graduação. É necessário salientar que cada uma dessas formas de di-vulgação apresenta normas específicas para a publicação dos artigos, definindo a forma e a estrutura. E, além disso, a sua divulgação está circunscritaaumaavaliaçãoprévia;nocasodeuma revista científica, por exemplo, é neces-sário julgamento de um corpo editorial. Já no caso do TCC, o orientador avalia e, além dele, a banca também avalia o artigo elaborado pelo discente.

O artigo também pode ser fruto de uma mo-nografia realizada. Ao escrever sua monogra-fia, o estudante poderá submeter sua pesqui-sa para publicação em eventos científicos da área. Nesse caso, haverá a necessidade de reler a monografia e sintetizar as principais partes, de modo a atender às características de um artigo, apresentando a problematização do estudo, os objetivos que se pretende discutir naquele artigo, a metodologia e os achados da investigação. Contudo, como numa mono-grafia há mais espaço para diálogo com o lei-tor e maior delineamento do objeto, há casos em que o artigo científico poderá apresentar, apenas, a discussão de um dos objetivos da pesquisa, ou seja, não necessariamente discu-tirá sobre todos os objetivos que envolveram a pesquisa.

2. COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO?Como mencionado anteriormente, a elabora-ção do artigo científico ocorre baseada em nor-mas que são especificadas de acordo com o lo-cal onde será publicado. Para escrever artigos, é necessário conhecer quais são as regras para publicação e assim submetê-los à apreciação. Dessa maneira, existe a definição do quanti-tativo de páginas ou caracteres, indicação so-bre a elaboração do resumo, especificando o número de caracteres, palavras-chave, etc. No entanto, os artigos tendem a seguir uma estru-tura geral específica posta pela ABNT e que é

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capítulo 2 23

semelhante à elaboração de uma monografia, com a mudança de alguns aspectos estrutu-rais, mas obedecendo à mesma lógica de or-ganização: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

2.1 Elementos pré-textuais

Na elaboração do artigo, apresenta-se inicial-mente o título, em seguida, a definição da au-toria. Geralmente, os artigos são acompanha-dos pelo resumo, que vem no corpo do texto, antes da introdução ou separadamente, e pe-las palavras-chave.

Título: trecho que precisa expressar o conte-údo do artigo. quando houver subtítulo, se-parar pelo uso de dois pontos ou diferenciar tipograficamente.

Autoria: indicação do(s) autor(es) responsável(is) por sua elaboração, seguida de informações sobre a formaçãoacadêmicadecadaum.Alémdasinformaçõesdeformação,aindaépossívelacrescentarinformaçõessobrea instituição de atuação do(a) autor(a) e o e--mail para contato. As informações sobre osautores podem ficar ao lado do nome ou em nota de rodapé.

Resumo: texto inicial que aponta, de forma sucinta,oqueoautorpropõecomodiscussãono artigo, indicando brevemente o problema de pesquisa, objetivos, metodologia, principais resultados alcançados e considerações finais.Deve apresentar um encadeamento de frases concisas e com coerência, distanciando-se, portanto, de um conjunto de frases descone-xas. É um elemento obrigatório a ser apresen-tado na língua texto, de acordo com a NBR 6028/2003, composto por até 250 palavras e escrito em parágrafo único.

Palavras-chave: expressões selecionadas deacordo com a discussão tecida no artigo, que indicam os principais temas abordados. Deve aparecer ao final do resumo, após a expressão palavras-chave e separadas por ponto final.

Segue exemplo (SILVA e SILVA, 2007) de como os elementos pré-textuais podem se expressar num artigo:

Conferências Pedagógicas: espaço de atuação do professorado público?

(PERNAMBUCO, 1855 – 1879)

Margarete Maria da Silva1Fabiana Cristina da Silva2

RESUMO

Este estudo se propôs a descrever e analisar a primeira Conferência Pedagógica ocorrida em 1878 na província de Pernambuco, enfocando, principalmente, a atuação dos(as) professores(as) primários neste encontro. O período histórico corresponde à primeira referência na lei sobre as Conferências até após a sua efetivação. A pesqui-sa fundamenta-se teórico-metodologicamente nospressupostosdaNovaHistóriaCulturalenosestudos da História da Educação Brasileira, noséculo xIx. Utilizamos como fontes de pesqui-sa relatórios gerais e ofícios da Instrução Públi-ca, a legislação provincial, o relatório específico das Conferências de 1878 e o Jornal do Recife. Os resultados apontam que a atuação dos(as) professores(as) aconteceu de diversas formas, desde a estruturação das Conferências até a sua realização por meio de seus discursos.

Palavras-chave:ConferênciasPedagógicas.Histó-ria da Profissão Docente. Educação oitocentista.

________________________1 Graduanda do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco.2 Professora da Universidade Federal de Pernambuco.

2.2 Elementos textuais

Após a apresentação dos elementos pré--textuais, tem-se a possibilidade de discorrer sobre o conteúdo previamente selecionado, apresentando ao leitor detalhes sobre o que o autor pretende discutir no artigo. O texto é composto basicamente pela introdução, de-senvolvimentoeconsiderações finais (conclu-são). A nomenclatura utilizada no corpo do texto em relação aos elementos textuais fica a

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capítulo 224

critério dos(as) autores(as). Ou seja, não neces-sariamente o(a) autor(a) irá colocar os nomes introdução,desenvolvimento e consideraçõesfinais (conclusão), a não ser que haja uma nor-ma especificada pelo suporte no qual o artigo será veiculado, solicitando a utilização de tais termos. No caso de seu TCC, você poderá utili-zar uma das duas formas.

Introdução: parte inicial do texto na qual o(a) autor(a) aponta o que pretende tratar em rela-ção ao tema proposto. Na introdução, é preci-so que o(a) autor(a) problematize o objeto de investigação e aponte argumentos que justifi-quem o delineamento do problema, indicando a relevância do texto para a produção acadê-mica na área do estudo. Além disso, é preciso, também, explicitar os objetivos.

Desenvolvimento: constitui-se em uma das principais partes do artigo, tendo em vista que apresenta, de forma detalhada e ordenada, as ideias principais de modo a atender aos ob-jetivos propostos. quando os artigos se apre-sentam como resultado de pesquisa, compre-endemos como parte do desenvolvimento a discussão teórica sobre a temática abordada, a descrição do percurso metodológico adotado na pesquisa para coleta de dados e, por fim, a apresentação e análise dos resultados. Como podemos perceber, essa parte do texto é divi-didaemseçõesesubseções,deacordocomaabordagem tecida no texto sobre o tema.

Considerações Finais (Conclusões): corres-ponde à parte final do artigo e assinala o fe-chamento retomando aos objetivos do texto. Nessaparte,oautorexpõesuasreflexõesfinais

a partir da discussão até então apresentada. De forma sucinta e reflexiva, indica os princi-paisresultadoseascontribuiçõesdestesparaa produção de conhecimentos na sociedade. Existeapossibilidadedetrazerreflexõesacercado percurso da pesquisa, indicando desafios e possibilidades de novas pesquisas a serem re-alizadas.

2.3 Elementos pós-textuais

Além dos aspectos textuais, iremos encontrar também, nos artigos científicos, os pós-textu-ais,osquaisaparecemapósasconsideraçõesfinais do artigo e complementam o trabalho. É importante considerar que nem todos os ele-mentos pós-textuais apresentados farão parte da elaboração do artigo científico. Tais ele-mentos são constituídos de:

Nota(s) explicativa(s): são utilizadas com co-mentários, que explicam ou ampliam a discus-são sobre termos, temas, etc que aparecem no artigo e que não são pertinentes serem inseridas no corpo do texto. É importante ter cuidado para não colocar, em nota explicativa, informaçõesquesejamimprescindíveisàcom-preensão do artigo. A numeração deve ser fei-ta em algarismos arábicos, observando-se a or-dem de referenciação e exclusividade de cada numeração por nota, independente da página em que se encontre. As notas explicativas de-vem ser inseridas ao final do texto, antes das referências bibliográficas. Segue um exemplo de nota explicativa:

Exemplo (SILVA E SILVA, 2007)

Visando compreender a realização das Confe-rências e seu impacto para a Instrução Pública, delimitamos como período a ser estudado o ano em que as Conferências apareceram na legislação da Instrução Pública – 1855 – até um ano após a sua efetivação, quando foi publicado o relatório que descreve os discursos proferidos no referido encontro de 18781.[...]O presente artigo está organizado de forma a po-der caracterizar a realização deste encontro peda-gógico na província de Pernambuco. Para tanto, apresentaremos2 alguns pressupostos teóricos que fundamentaram a pesquisa; em seguida,apontamos alguns aspectos educacionais carac-terísticos do período estudado – final do século xIx e a efetivação das Conferências Pedagógicas

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capítulo 2 25

no Brasil, e por fim, descrevemos e analisamos as Conferências Pedagógicas na província de Per-nambuco e a atuação dos professores e das pro-fessoras nesse encontro pedagógico.

Notas1. Cabe salientar que o tempo histórico na construção de um objeto de pesquisa deve abarcar não apenas o período especí-fico de compreensão de um dado aspecto, e os momentos que o antecedem e sucedem são determinantes para abranger a sua complexidade.2. A partir desse momento, optei por utilizar o pronome “nós” por conceber que o processo de pesquisa é uma ação coleti-va, na qual ocorre uma construção conjunta de conhecimento. Além disso, Umberto Eco declara que escrever é um ato social e dizemos “nós” por presumir que o que afirmamos possa ser compartilhado pelos leitores (1996, p.120).

Referências: nessa parte, existe a descrição dos livros, documentos, entre outros que fo-ram referenciados no texto, possibilitando identificar, de forma individual, a fonte da in-formação. É necessário seguir as normas atuais da ABNT para a apresentação das referências, o que veremos no próximo capítulo.

Glossário: não é um elemento obrigatório e nem sempre está presente na elaboração dos artigos. Corresponde a um conjunto de expli-caçõessobrealgumas“palavrasouexpressõestécnicas de uso restrito ou sentido obscuro” (ABNT), apresentadas em ordem alfabética e comsuasrespectivasexplicações.

Apêndice(s): sendo também opcional, é uma parte documental elaborada pelo(a) autor(a) que dá complementaridade ao artigo. A iden-tificação dos apêndices será feita a partir da utilização da ordem alfabética, apresentando letras maiúsculas consecutivas, travessão e tí-tulos.

Exemplo

APÊNDICE A – Roteiro do questionário aplica-do com professores das escolas

APÊNDICE B – Roteiro da entrevista realizada com a gestora da escola

Anexo(s): parte opcional alocada ao final do texto, cujo propósito é o de apresentar do-cumentos que buscam comprovar, ilustrar ou fundamentar o texto. Na sua formatação, os anexos devem aparecer identificados por letra maiúscula, seguindo a ordem alfabética, tra-vessão e pelos títulos que os representam. Ao

contrário dos apêndices, os documentos apre-sentados nos anexos não são de autoria do(a) autor(a).

Exemplo (SILVA, 2012b)

ANExO A - Fotos do Jardim de Infância Ana Rosa Falcão

ILUSTRAÇÃO 1- 1º comunhão 1959FONTE: Acervo do Jardim de Infância Ana Rosa Falcão

ILUSTRAÇÃO 2- 1º comunhão 1961FONTE: Acervo do Jardim de Infância Ana Rosa Falcão

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capítulo 226

ILUSTRAÇÃO 3 – Atividade no pátio coberto.FONTE: Acervo do Jardim de Infância Ana Rosa

Os glossários, apêndices e anexos são partes complementares ao texto que só necessitam ser incluídos no artigo ou na monografia, caso seja de fundamental importância para a com-preensão deste.

Neste capítulo, nós vimos como é feita a es-crita do artigo científico, discutindo sobre sua elaboração e qual o espaço do artigo científi-co na produção científica. Observamos que o artigo se configura enquanto um texto curto, quando comparado a uma monografia, que visa trazer, de forma sucinta, resultados de um estudo já realizado. Sua estruturação se asse-melha à escrita da monografia, mas é preciso

ficar atento aos aspectos que não fazem parte de um artigo científico. Além disso, sinaliza-mos que a escrita de um artigo científico exi-girá do autor o acompanhamento das normas especificadas para a publicação, de acordo com o local para onde se pretende enviar o artigo para submissão e avaliação e posterior publicação quando aprovado.

3. MEMORIAL ACADÊMICOUm formato de TCC ainda pouco utilizado nos cursos de graduação é denominado memorial. Segundo Severino (2002, p. 174-175),

O memorial tem importante utilidade na vida acadê-mica, tanto em termos de uso institucional – para fins de concurso de ingresso e promoção na carrei-ra universitária, de exames de seleção ou de quali-ficação em cursos de pós-graduação, de concursos de livre-docência - como em termos de retomada e avaliação da trajetória pessoal no âmbito acadêmico--profissional.

O memorial é a articulação dos dados do seu curriculum vitae (trajetória acadêmico-profis-sional) de forma documentada, uma espécie de autobiografia histórica e, ao mesmo tem-po, reflexiva. Com a perspectiva mais qualita-tiva, podemos definir, de acordo com Severino (2002), o memorial com a finalidade intrínseca que é a de inserir o projeto de trabalho que o motivou no projeto pessoal mais amplo do estudioso.

O memorial constitui uma autobiografia como uma narrativa simultaneamente histórica e re-flexiva. Deve ser composto sob a forma de re-lato histórico, analítico e crítico, que dê conta dos fatos que constituíram a trajetória profis-sional e acadêmica do seu autor (SEVERINO, 2002).

Elepodecontersubdivisõesquedestaquemosmomentos mais significativos tanto da atua-ção profissional quanto da produção científica e, no final, deve indicar os rumos que se pre-tende assumir.

Atenção: destacamos que, no PPP do Curso de Pedagogia – UPE / EAD, o memorial não pode ser escolhido como formato do TCC.

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capítulo 2 27

Há inúmeros eventos científicos realizados noBrasil e em outros países na área de Educação. Esses eventos possibilitam a interlocução entre os pesquisadores sobre as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas. Nesses espaços, é possível acom-panhar as perspectivas atuais de discussão sobre a área. Alguns desses artigos publicados nos anais de congressos, geralmente, são depois direciona-dos para alguns periódicos de ampla circulação.

Eventoswww.anped.org.br

Sites de periódicoswww.scielo.brwww.capes.gov.br www.sbhe.org.br www.presencapedagogica.com.br

Saiba Mais

1. Pesquise dois artigos científicos, já publi-cados, referentes à temática de seu inte-resse no TCC e responda às seguintes ques-tões:

a. Autor(a)

b. Título do trabalho

c. Como é organizada a estrutura do artigo?

d. Tema estudado

e. qual é a justificativa da pesquisa – Como surgiu no(a) autor(a) o interesse pela temáti-ca?

f. qual é o objetivo da pesquisa?

g. Cite alguns(mas) autores(as) destacados(as) no texto e quais são as temáticas trabalhadas por eles(as)?

h. qual é a metodologia do trabalho? Como o(a) autor(a) organiza e define sua metodo-logia?

i. quais são os instrumentos utilizados na cole-ta dos dados?

j. Como o(a) autor(a) define sua análise?

k. quais são os resultados da pesquisa?

Atividades

REFERÊNCIAS Manual para elaboração e apresentação de trabalhos científicos: artigo científico/Facul-dadedeMedicinadeCampos;elaboradoporInêz Barcellos de Andrade e Maria Cristina Mi-randa Lima. Campos dos Goytacazes, 2007.Disponível em: http://w3.ufsm.br/larp/media/manual.pdf. Acesso: 16/09/2013.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

SILVA, Talita Maria Soares. Espaço escolar, ar-quitetura e pedagogia no Recife: notas para uma modernização sem mudança. Dissertação (dissertação de mestrado), Centro de Educa-ção, Universidade Federal de Pernambuco, 2012b.

SILVA,MariaMargarete;SILVA,FabianaCristi-na. Conferências Pedagógicas: espaço de atua-ção do professorado público? (PERNAMBUCO, 1855 – 1879). Trabalho de Conclusão de Cur-so. Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco, 2007.

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capítulo 228

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capítulo 3 29

INTRODUÇÃO

Diante da diversidade de produção de conhe-cimentos e da socialização destes mediante di-ferentes meios, faz-se necessário que haja uma normatização dos trabalhos a serem publica-dos, de modo a seguirem basicamente uma mesma formatação. Nesse sentido, ao desen-volver um Trabalho de Conclusão de Curso, ini-cialmente é necessário escolher qual formato será dado ao trabalho, se será uma monografia ou um artigo científico. A escolha por um desses gêneros implicará a observação de seu formato, como já vimos nos capítulos anteriores. Mas, além de atentar para os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que caracterizam o TCC, é importante também seguir as normas da ABNT quanto aos demais elementos, como: os aspectos gráficos, citações e referências bibliográficas. Neste capítulo, buscaremos apresentar as normas de formatação de trabalhos, conforme a ABNT, para você acompanhar e construir sua monografia ou artigo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Apresentar as normas da Associação

Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) para elaboração de trabalhos científi-cos.

REVISANDO AS NORMAS

DA ABNT

Fabiana Cristina da SilvaMargarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva

Carga Horária | 15 horas

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capítulo 330

1. NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO GRÁFICAÉ importante destacar que as instituições deensino superior têm a possibilidade de produ-zir seus respectivos manuais, considerando a norma padrão da ABNT e destacando os ele-mentos mais utilizados na produção dos tra-balhos acadêmicos. Diante disso, parte deste capítulo será descrita a partir do Manual de Normatização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco – Campus Pe-trolina, construído e revisado periodicamente desde 2008 por um grupo de professores(as) da instituição.

• FORMATO

O papel a ser utilizado é o de formato A4 (21 cm x 29,7 cm) de cor branca, e o texto deverá ser digitado na cor preta, com exce-çãodasilustrações,noanversodasfolhas,exceto a folha de rosto. Recomenda-se para digitação a utilização de fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, para otextoetamanhomenorparaascitaçõesde mais de três linhas, notas de rodapé, paginaçãoelegendasdasilustraçõeseta-belas.Nocasodecitaçõesdemaisdetrêslinhas, deve-se observar, também, um re-cuo de 4 cm da margem esquerda.

• MARGEM

As folhas devem apresentar margens que permitam a encadernação e a reprodução. As margens devem ter: 3 cm na esquerda; 2 cm na direita; 3 cm na parte superior; 2 cm na parte inferior. Os capítulos cor-respondentesaostítulosdasseçõesdevemcomeçar na parte superior da margem e separados do texto que os sucede por dois enter de 1,5 entrelinhas e alinhamento do texto justificado.

• ESPACEJAMENTO

Todo o texto deve ser digitado com espa-ço 1,5.Ascitaçõesdemaisdetrêslinhas,as notas de rodapé, as legendas das ilus-trações e tabelas, a ficha catalográfica, anatureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples.

Os títulos das seções devem começar na

parte superior da folha e serem separados do texto que os sucedem por dois espaços. Damesmaforma,ostítulosdassubseçõesdevem ser separados do texto que os pre-cede e que os sucede por dois espaços. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita.

• PAGINAÇÃO

- Folhas pré-textuais são contadas, exceto a capa,masnãonumeradas;

- Folhas textuais são numeradas sequen-cialmente, em algarismos arábicos, locali-zados no lado direito da extremidade su-periordafolha;

- Folhas pós-textuais são numeradas na mesma sequência do texto.

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capítulo 3 31

2. CITAÇÕESSegundo a NBR (10520, 2002, p.1), trata-se de uma “Menção, no texto, de uma informa-ção extraída de outra fonte.”

De acordo com Santos (2007), utilizamos uma citação para dar credibilidade ao trabalho cien-tífico assim como no fornecimento de informa-çõesarespeitodostrabalhosdesenvolvidosnaárea de pesquisa. Também podemos, com as citações, demonstrar exemplos de pontos devista semelhantes ou divergentes sobre o as-sunto objeto de sua pesquisa ou de seu texto.

2.1 Quando é necessário atribuir crédito à fonte consultada?

quando usamos palavras ou ideias extraídas de

• Livros,revistas,relatórios,programasdeTV;• Filmes, cartas,páginasweb, e-mail, listasdediscussãoetc;

• Informações extraídas de entrevistas, pa-lestras;

• Cópia exata de um parágrafo ou frases,diagramas, mapas, etc.

2.2 E quando não precisamos atribuir crédito? • Suasprópriaspalavrasouideias;• Conhecimento comum e observações dosensocomum;

• Informações contidas em enciclopédias,dicionários, etc.

• Informações históricas de conhecimentopúblico, por exemplo, Vargas suicidou-se em1954;

• Notíciaspublicadasemrevistasoujornais,por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil.

2.3 PRINCIPAIS FORMAS DE CITAÇÃO

CITAÇÃO DIRETA

É a transcrição ou cópia de um parágrafo, uma frase ou uma expressão, empregando exata-mente as mesmas palavras usadas pelo autor do trabalho consultado. Nesse caso, repete-se

palavra por palavra, e estas devem vir, obriga-toriamente entre “aspas duplas”, ou com des-taque gráfico, seguidas da indicação da fonte consultada.

Ascitaçõescomatétrêslinhasdevemserinse-ridas entre “aspas duplas,” no texto. As aspas simples são utilizadas para indicar citação den-tro de citação.

Exemplo (SILVA, 2005)

Uma determinada família, como é o caso das anali-sadas nesta pesquisa, pode até não ter um determi-nado capital cultural, na acepção de Bourdieu, mas a sua presença nas atividades e na rotina escolar é tão grande que conseguiram trabalhar o capital que édispostonasinstituiçõesescolares.SegundoSetton(2005), a “[...] falta de diplomas e de hábitos de fre-qüentar os templos da cultura [...]” (p. 80), o capital cultural pode ser visto de forma mais simples, como através da leitura de jornais e revistas, a assistência de uma programação televisiva informativa, a audiência de entrevistas com especialistas, viagens pela Inter-net, entre outros.

Citações commais de três linhas devem serdestacadas com recuo de 4 cm ou vinte e oito toques da margem esquerda com um tipo de letra menor que a utilizada no texto, sem as as-pas e com espaçamento simples (NBR 14724, 2002, p. 5).

Exemplo (SILVA, 2005)

Todos esses aspectos que configuram o universo fa-miliar desses sujeitos como uma boa família, através da “ordem material, afetiva e moral” como define Lahire (1997), ajudam no papel ocupado pela escola na vida desses filhos. Podemos concluir, nas palavras do autor, que

A família pode constituir um lugar decente, um tipo de santuário de ordem, de ordenação, rela-tivamente fechado sobre si mesmo, para evitar as influências nefastas, os possíveis “desvios es-tranhos”(LAHIRE,1997,p.26).

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capítulo 332

Esse lugar relativamente fechado, para evitar influên-cias negativas, nos parece ser o que foi construído, principalmente, na família 1.

CITAÇÃO INDIRETA OU PARÁFRASE

É a transcrição das ideias de um autor usando suas próprias palavras. Ao contrário da citação direta, a citação indireta deve ser encorajada, pois é a maneira que o pesquisador tem de ler, compreender e gerar conhecimento com base no conhecimento de outros autores (SANTOS, 2007). Nesse caso, não é opcional o uso das aspas e a indicação das páginas consultadas.

Exemplo (SILVA, 2005)

Também nos estudos de Viana (1998) e Gurgel (1998), é muito presente o papel da mãe, principal-mente no controle diário das atividades escolares. No estudo de Setton (2005), a autora confirma que a figura materna se destaca dentro desse processo, pois é a ela que os filhos, pesquisados pela autora, atribuem a responsabilidade pelo constante diálogo com eles, os filhos. A maioria dos sujeitos analisados nessas pesquisas expressa também, claramente, a fundamental importância da mãe na sua permanên-cia e no seu sucesso dentro do mundo escolar.

Algumas dicas para se fazer uma citação indi-reta:

• Leia e releiao textooriginal atéque sejacapaz de reescrevê-lo com suas próprias palavras;

• Anoteosdadosreferentesàfonte:sobre-nome do autor seguido do ano de publica-çãodaobra;

• Confiraacitação;

• Façaareferêncianofinaldotrabalho.

2.4 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO

Citação de Citação - é a citação de um tex-to que tivemos acesso a partir de outro do-cumento. Ou seja, que não se teve acesso ao original. A expressão apud significa citado por.

Leedy(1988apudRICHARDSON,1991,p.417)com-partilha deste ponto de vista ao afirmar “Os estu-dantes estão enganados quando acreditam que eles estão fazendo pesquisa, quando, de fato, eles estão apenas transferindo informação factual [...]”.

Santos (1998) apud Jesus, (2004, p. 96) “a divisão entre zonas selvagens e zonas civilizadas é manifes-tação eloqüente da segmentação do espaço-tempo como condição da compreensão deste”. Ou ainda, após citação (SANTOS apud JESUS, 2004, p. 96)

O documento consultado deverá constar na lista de referências, conforme a NBR-6023, 2002.

Informação verbal - os dados obtidos por meio de palestras, entrevistas, debates etc. de-vem ser indicados, entre parênteses, no texto, a expressão (informação verbal). Esses dados disponíveis sobre a fonte devem ser menciona-dos, apenas, em nota de rodapé (Não incluir a fonte em listas de referências).

Trabalhos em fase de elaboração ou não pu-blicados - usar a expressão (em fase de ela-boração ou no prelo ou não publicada) en-tre parênteses no texto. Mencionar os dados disponíveis sobre a fonte apenas em nota de rodapé. Não incluir a fonte em listas de refe-rências.

Citação em língua estrangeira - quando faze-mos uma citação em idioma estrangeiro, faz--se uma citação direta. Nesse caso, indica-se a tradução em nota de rodapé.

Tradução - quando o texto citado for tradu-zido, faz-se uma citação indireta, seguido da expressão: tradução nossa. Ex: (BELKIN, 1982, tradução nossa).

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capítulo 3 33

De acordo com Santos (2007), existem alguns elementos que podem ser utilizados nas cita-ções.Sãoeles:

• Supressões/omissão: indicam interrupção ou omissão da citação, sem alterar o sen-tido do texto. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes, no início, meio ou final da citação. [...].

• Interpolações: acréscimos ou comentários inseridosemcitações são indicadosentrecolchetes [ ], no início, meio ou final da citação.

• Destaque:aspalavrasouexpressõesdes-tacadas no texto devem ser colocadas em negrito,seguidasdeumadasexpressões:[sem grifo no original], [grifo meu] ou [gri-fo nosso], inseridas após a indicação da re-ferência da citação.

• Dúvidas: para indicar dúvida, usa-se pon-to de interrogação entre colchetes, após o que se deseja questionar. [?]

• Ênfase: para dar ênfase (indicar espanto, admiração), usa-se ponto de exclamação entre colchetes, após o que se deseja enfa-tizar. [!]

• As Incorreções (erros gráficos) e incoe-rências (erros lógicos) não devem ser cor-rigidas na citação. No texto, são indicadas pela expressão [sic], imediatamente após a sua ocorrência. A expressão sic significa, “assim mesmo”, isto é, estava assim no texto original, no início, meio ou final da citação.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDe acordo com o Manual de Normatização de Trabalhos Acadêmicos da UPE - Campus Petroli-na, as referências são um elemento obrigatório, que consistem em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um docu-mento que permite sua identificação individual. As referências devem ser elaboradas conforme a NBR 6023. No tópico a seguir, utilizaremos a maioria dos exemplos do referido manual.

Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. quando neces-sário, acrescentam-se elementos complemen-tares à referência para melhor identificar o do-cumento.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.

Somente devem ser incluídos nas referências os documentos – livros, artigos, papers, textos disponíveis na internet – que tenham sido con-sultados e citados no texto. Recomenda-se a utilização de ordem alfabética para a ordena-ção das referências ao final do trabalho. As re-ferências são alinhadas somente à margem esquerda.

AUTOR (pessoa física)

1 autor

CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a esco-la. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

KISHIMOTO,TizukoMorchida. Jogos infantis:o jogo, a criança e a educação. 9. ed. Petrópo-lis, RJ: Vozes, 1993.

2 autores

MOREIRA,PlínioCavalcanti;DAVID,MariaMa-nuela M. S. A formação matemática do profes-sor: licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte:Autêntica,2005.

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capítulo 334

3 autores

SMOLE,KátiaCStocco;CÂNDIDO,PatríciaT;STANCANELLI, Renata. Matemática e literatura infantil.4.ed.BeloHorizonte,MG:Lê,1999.

Mais de 3 autores

CARVALHO,MariaCecíliaMaringonide(Org.).Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Pa-pirus, 1995.

Sobrenomes que indicam parentesco

OLIVEIRA JÚNIOR, José Alcebíades de; LEITE,José Rubens Norato (Org.). Cidadania coletiva. Florianópolis: Paralelo, 1996.

Sobrenomes ligados por hífen

ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZ-NAJDER, Fernando. Método nas ciências natu-rais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitati-va. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.

AUTOR (entidade, instituição, empresa, etc.)

BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional. Diário Oficial da União, Poder Executivo. Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências na-turais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Mesmo autor

SILVA, Fabiana Cristina da. Práticas de leitura e escrita em famílias de meios populares (Per-nambuco, 1950-1970). In: GALVÃO, Ana Ma-riadeOliveiraetal(orgs.).HistóriadaCulturaEscrita:séculosXIXeXX.BeloHorizonte:Au-têntica Editora, 2007.

______. Escolarização de famílias negras: su-perando limites e barreiras. In: SILVA; ElieteSantiago et al (orgs.) Educação, escolarização e identidade negra: 10 anos de pesquisa sobre relaçõesraciaisnoPPGE/UFPE.Recife:Ed.Uni-versitária da UFPE, 2010.

Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses

GONÇALVES, I. A. Cultura escolar: práticas e produção dos grupos escolares em Minas Ge-rais (1891-1918). Tese (Doutorado em Edu-cação), Faculdade de Educação, Universidade FederaldeMinasGerais.BeloHorizonte:2004.

ROCHA,F.C.C.A reformaJoãoPinheironaspráticas escolares do grupo escolar Paulo Ro-cha/Sabará (1907-1916). Dissertação (Mes-trado em educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, 2008.

SILVA.T.M.S. Mulheres da EJA e suas histórias de vida: perseverança na vida e na educação apesar da escola.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia). Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambu-co, 2010.

Eventos

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 46., 1994, Vitória. Anais... Vitória: UFES, 1994.

Trabalhos apresentados em eventos

QUINTELLA,HeitorM.;SOUZA,LeviP.Culturade negócios: nova perspectiva dos estudos so-bre o comportamento organizacional, estudo de caso em duas emissoras de TV educativa. In: ENCONTRO DA ANPAD, 25., 2001, Campi-nas. Resumo dos trabalhos. Campinas: [s.n.], 2001.

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capítulo 3 35

Obras sem autoria

EDUCAÇÃO formal: entre o comunitarismo e o universalismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

Documentos jurídicos

BRASIL. Medida provisória n.º 2.052, de 26 de outubro de 2000. Dispõe sobre o acesso aopatrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a reparti-ção de benefícios e o acesso à tecnologia e a transferência de tecnologia para sua conserva-ção e utilização, e dá outras providências. Di-ário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 out. 2000. Seção 1-E, p. 87.

Publicações periódicas (revistas e jornais)

PANZUTTI, Nilce. Impureza e perigo para povos de floresta. Ambiente e sociedade, Campinas, ano 2, n. 5, p. 69-77, jul./dez. 1999.

ALMEIDA, Eros Ramos de. Portugueses são estrelas de evento esvaziado. O Globo, Rio de Janeiro, 27 set. 2001. Segundo Caderno, p. 2.

NOTAS

a. Entrevistas, palestras, etc. POSSI, Zizi. Movida a paixão. São Paulo, 2001.EntrevistaconcedidaaLucyDiasem10 set. 2001.

b. Anotações de aula SILVA, José. Mecânica básica. 2001. 45 f.

Notas de aula. c. Fitas de vídeo VACAS sagradas dão os melhores bifes. BeloHorizonte:Sete,[199-].2fitasdeví-deo(108min),VHS,son.,color.

d. CD ANA Carolina. [Rio de Janeiro]: BMG,

c2001. 1 CD (53 min).

Documentos eletrônicos

a. Artigo de periódico com autoria ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; NA-

VRAN, Frank Indicadores de Clima Ético

nas Empresas. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 3, jul./set. 2000. Disponível em: <http://www.rae.com.br/rae/artigos_on_line.htm>.Acesso em: 28 set. 2001.

b. Artigo de periódico sem autoria LÍDERES do PT discutem em SP propostas

do partido para 2002. JB Online, Rio de Ja-neiro, 28 set. 2001. Disponível em: <www.jb.com.br>. Acesso em: 28 set. 2001.

c. Trabalho apresentado em eventos MARQUESJÚNIOR,AlaôrMessias;PIMEN-

TA, Ana Lúcia Neves. A informação jurídica como instrumento para o exercício da ci-dadania. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais eletrônico... Porto Alegre: PUC-RS, 2000. Temário Li-vre. Disponível em:<http://www.pucrs.br/cbbd2000/>. Acesso em: 28 set. 2000.

d. Trabalho acadêmico ALVES, Maria Leila. O papel equalizador

do regime de colaboração estado municí-pio na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/.>. Acesso em: 28 set. 2001.

e. Lista de discussão BIBAMIGOS Discussion List. Lista de Dis-

cussão sobre Biblioteconomia e Ciência da Informação. BibAmigos no Brasil. Dis-ponível em: < [email protected] >.Acesso em: 21 ago. 2001.

REFERÊNCIAS

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capítulo 336

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-CAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10520: informação e documen-tação: citações em documentos: apresenta-ção. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documen-tação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

Manual de normatização de trabalhos acadê-micos da UPE – Campus Petrolina. Petrolina, 2010.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodolo-gia científica: a construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.

SILVA, Fabiana Cristina da. Trajetória de lon-gevidade escolar em famílias negras de meios populares (Pernambuco, 1950-1970). Recife, 2005. Dissertação. (Mestrado em Educação) PPGE-UFPE, 2005.

Acesse : www.abnt.org.br

Saiba Mais

1.Transformeasinformaçõesabaixoemre-ferências bibliográficas completas, segun-do as normas da ABNT.

A. LIVROS

AUTOR: Antônio Joaquim SeverinoTÍTULO: Metodologia do trabalho científicoEDIÇÃO: 22CIDADE: São PauloEDITORA: CortezANO: 2002

AUTOR: Cristian Laville e Jean Dionne.TÍTULO: A construção do saber: manual de meto-dologia da pesquisa em ciências humanasCIDADE:BeloHorizonteEDITORA: Editora UFMGANO: 1999

Atividades

AUTORES: José Carlos Libâneo e João Ferreira de Oliveira e Mirza Seabra ToschiTÍTULO: Educação escolar: políticas, estrutura e organizaçãoEDIÇÃO: 4CIDADE: São PauloEDITORA: CortezANO: 2007

ORGANIZADOR: Osmar FáveroTÍTULO:Aeducaçãonasconstituiçõesbrasileiras1823-1988.EDIÇÃO: 3CIDADE: São PauloEDITORA: Autores AssociadosANO: 2005

AUTOR: Paulo Ghiraldelli JúniorTÍTULO:HistóriadaEducaçãoEDIÇÃO: 2CIDADE: São PauloEDITORA: Cortez ANO: 2001

B. REFERÊNCIAS DE CAPÍTULOS DE LIVROS

AUTOR DO CAPÍTULO: Antônio Joaquim SeverinoTÍTULO DO CAPÍTULO: A LDB e a política de for-mação de professores: um passo à frente e dois atrás...ORGANIZADORA DO LIVRO: Márcia Ângela da S. AguiarTÍTULO DO LIVRO: Gestão da educação: impas-ses, perspectivas e compromissos.EDIÇÃO DO LIVRO: 5CIDADE: São PauloEDITORA: Cortez ANO: 2006PÁGINAS: 177-191

C. TEXTOS DA INTERNET

AUTORDOTEXTO:HumbertoEcoTÍTULO DO TExTO: Como se faz uma teseEDIÇÃO: 18.CIDADE: São PauloEDITORA: PerspectivaANO: 2003SITE: www.scielo.br ACESSO: 11 de novembro de 2013

2. Escolha duas monografias referentes à te-mática de seu interesse no TCC e apresente exemplosdosseguintestiposdecitações:

a. Citação Diretab. Citação Indiretac. Citação de Citação

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capítulo 4 37

INTRODUÇÃO

Tão importante quanto a escolha do formato do TCC (monografia ou artigo) são as normas que definem a escrita dos trabalhos acadêmicos. É importante ressaltar que a escrita da monografia ou artigo vem sendo gestada desde o início do curso, iniciando com o conhecimento das normas daABNTnadisciplinadeMetodologiaCientífica;logoemseguida,asdiscussõessobreostiposeas metodologias de pesquisa na disciplina de Pesquisa em Educação e a preparação do projeto de pesquisa na disciplina de Projetos de Pesquisa. Finalizando esse processo, chegamos à disciplina de TCC com a escolha de um trabalho e a escrita da pesquisa.

Essa fase é de extrema importância. É o momento de montagem do texto escrito com base nas informaçõesobtidas.Redigir,segundoSantos(2007),consiste,essencialmente,emescreverumtexto pensado, já produzido ao redor de um objetivo, enriquecendo-o com detalhes anotados. O autor ainda afirma que

Considerada por muitos uma etapa extremamente difícil, vale lembrar que, para escrever textos técnicos, segue--se basicamente o mesmo raciocínio utilizado para a sua leitura. Se quem lê procura ideias, quem escreve deve apresentá-las. (SANTOS, 2007, p. 119)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Discutirsobreasformasdeescritaaca-dêmica;

• ExplicitaraorganizaçãonaconstruçãodasapresentaçõesdosTCC´s.

A ESCRITA ACADÊMICA

Fabiana Cristina da SilvaMargarete Maria da Silva Talita Maria Soares da Silva

Carga Horária | 15 horas

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capítulo 438

1. ESTILOS E PROPRIEDADES DA REDAÇÃO TÉCNICADe acordo com Santos (2007), a escrita técnica deve ser produzida a partir de algumas pro-priedades descritas a seguir:

Para a construção da escrita dos textos cientí-ficos, sugerimos inicialmente a utilização dos verbos em dois estilos:

• 1ªpessoadoplural:analisamos,acredita-mos, percebemos.

• Impessoal: Analisa-se, acredita-se, perce-be-se.

Lembre que é necessário uniformizar a lingua-gem verbal utilizada em todo o texto.

• BREVIDADE - afirmativas compactas e claras obtêm-se com palavras, frases e pa-rágrafos curtos. Frase longa e clara é me-lhor que uma curta e confusa.

• CONCRETUDE - dizer claramente o que sequer,minimizando interpretações.Ob-tém-se evitando substantivos abstratos, sentenças vagas e eufemismos.

• CONSISTÊNCIA - termos correntes e aceitos pela academia. Utilização uniforme da terminologia.

• DECORO - não vulgarizar nem inovar

terminologia irresponsavelmente. Deve-se evitar o português coloquial, gírias, pala-vrões.

• FRANQUEZA - chegar ao ponto desejado objetivamente, sem desvios ou contornos.

• LÓGICA - ter bom senso, ou seja, conclu-sõesquesurjamdasevidênciasapresenta-das.

• FLUÊNCIA – utilizar, com desenvoltura, vocabulário, gramática, pontuação e com-posição. Obtém-se pela leitura de bons textosepelousododicionárioedejargõesaceitos. Procure sempre a melhor palavra.

• FRESCOR - evitar estilo gasto e estéril. Abusar da individualidade com sabor de novidade. Não utilizar clichês e estilos de terceiros.

• IMPESSOALIDADE - apresentar visõesobjetivas dos fenômenos, sem envolvimen-to pessoal. Evitar prenomes e primeira pes-soa. Abusar da voz passiva e do pronome “se”.

• LINGUAGEM POSITIVA - procurar sem-pre a forma positiva do verbo. Obtém-se evitando, sempre que possível, o que não é pelo que é.

• MODERAÇÃO- restringir tendências pes-soais.Seguraremoções,evitarexagerosepalavras de conotação emocional ou que emitam juízos de valor.

• MODÉSTIA - estabelecer um meio-termo entre arrogância - vaidade e subserviên-cia- autodepreciação. Obtém-se evitando expressõesaudaciosasouinfundadas.

• NATURALIDADE - libertar-se de artifícios de linguagem. Evitar retórica vazia, falsa elegânciadalinguagem,alusõesclássicasepalavras desnecessárias em língua estran-geira.

• PRECISÃO - usar linguagem precisa. Ter tenção à mecânica da língua portuguesa e à estreita correspondência entre a lingua-gem e o fato comunicado.

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capítulo 4 39

• SIMPLICIDADE - livrar o texto de compli-caçõeselongasexplicações.Fugirdepala-vras pouco usadas e sentenças complica-das.

2. PROPRIEDADES DO TEXTOAssim como a escrita, o texto também deverá levar em consideração algumas propriedades, definidas por Santos (2007):

• ACABAMENTO - trabalho revisado e cor-rigido;

• CONTROLE – texto, que deve comunicar osdadosenãoexpressaremoções;

• AUTORIDADE – texto, que inspira con-fiança;oautorsabeoqueestáfalando;éapoiadodevidamenteemafirmações,con-creto,lógicoepreciso;

• CLAREZA - apresentação clara: redação com sentido normalmente captado na pri-meira leitura. Obtém-se sendo breve, con-creto,diretoesimples;

• COERÊNCIA - as partes do texto são cla-ramente interligadas e avisa ao leitor sem-pre que for mudar de assunto. Obtém-se pelo uso correto das expressões: porém,porisso,comefeito;

• DIGNIDADE – texto, que mostra com-postura e autorrespeito e reflete a digni-dade do pesquisador, sem desrespeitar o leitoreopesquisador;

• DIREÇÃO – texto, que indica o caminho que vai seguir. Deixar claro para o leitor sempre que mudar de temática e explicar as mudanças ao longo do texto. Isso pode ser obtido, buscando-se a organização e unidadedepensamento;

• FIDELIDADE – texto, que cumpre o que prometeuabordar;

• INTEIREZA - texto acabado, sem qualquer parteabreviada,veladaousubentendida;

• OBJETIVIDADE – texto que apresenta um pontodevistaimparcial;

• SELETIVIDADE – texto com ênfase no material/tema principal

• TATO–textoquenãoofende;obtém-sepelo exercício da arte de não reprimir, não acusar, não depreciar.

• VERACIDADE – texto baseado na verda-de – nos dados obtidos. Evitam-se evasivas e equívocos.

3. APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA OU DO ARTIGOAo finalizar a escrita do TCC, é o momento de organizar a apresentação para a banca exa-minadora. Toda a escrita e os dados da apre-sentação deverão ser retirados do TCC. Sendo assim, sugerimos alguns elementos na cons-trução de sua apresentação.

•Exposição oral com material visual (trans-parência, data show, banner, etc.), destacando:

1. APRESENTAÇÃO GERAL

a. Título do trabalhob. Seu nomec. Nome da orientadorad. Instituição de ensino

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capítulo 440

2. INTRODUÇÃO

a. Pode ser intitulado como: introdução - justificativa ou pergunta norteadora

b. A razão de escolha do tema deve estar explícita.

3. OBJETIVO GERAL

a. Deverá conter o objetivo geral do trabalho.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a. Deverá conter os objetivos específicos do trabalho.

5. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ou DO ARTIGO

a. Deverá conter, em tópicos, todos os ele-mentos da monografia – Sumário.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

a. Escolher dois ou três autores principais do tra-balho - colocar o sobrenome e ano (ex: SO-ARES(1998))etranscreverumadascitaçõesdo trabalho representativas do seu tema.

7. METODOLOGIA

a. Tipo da pesquisa - O campo de pesquisa - Os sujeitos investigados - Os instrumentos utilizados.

8. RESULTADOS DA PESQUISA

a. Deverá conter, em tópicos, todos os resul-tados da pesquisa – O que foi que encon-tramos? Diante do objetivo da pesquisa, como ocorre o evento pesquisado? Devem ser utilizados exemplos dos resultados en-contrados.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

a. Deverá conter um parágrafo que estará em definitivonasconsideraçõesdamonogra-

fia ou artigo. É o resultado final da pes-quisa: O que concluíram neste trabalho? Quaisascontribuiçõesdesteestudo?

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a. Deverá conter unicamente as referências citadas ao longo da apresentação.

OUTRAS OBSERVAÇÕES

• Escolhercoressóbriaseacadêmicas;

• Tercuidadoquantoàutilizaçãodosrecur-sosdodata-Show;

• Uniformizartamanhodeletraefonte(en-tre28e32)ejustificartodootexto;

• Nãocolocarmuitotextonosslides;

• Poderãoserinseridasimagens/fotografias,intercalando o texto assim como gráficos e tabelasparaexplicarosresultados;

• Cadaitemapresentadodeveserlidoeex-plicado;

• Ensaiarotextoaserapresentadoeadequarosslidescomotempodeapresentação;

• Fazer as anotações necessárias dos ques-tionamentos da banca para as devidas res-postas aos examinadores.

REFERÊNCIASSANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodolo-gia científica: a construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.

1. Selecione artigos e monografias de inte-resse de sua pesquisa e analise a escrita de acordo com os critérios definidos por San-tos (2007).

2. Pesquise, na Internet, modelos de apresen-tação de TCC e reflita sobre a construção de sua apresentação.

Atividades