Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)
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ESTUDO DE APROVEITAMENTO DAS PERDAS NO PROCESSO DEPRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO EM UMA EMPRESA DE
CUIABÁ - MT
Alexandre Vasconcelos Villela Gouveia
CUIABÁ/MTABRIL/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOFACULDADE DE ARQUITETURA ENGENHARIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILTRABALHO DE GRADUAÇÃO
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOFACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILTRABALHO DE GRADUAÇÃO
ESTUDO DE APROVEITAMENTO DAS PERDAS NO PROCESSO DEPRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO EM UMA EMPRESA DE
CUIABÁ -MT
Trabalho de Graduação submetido ao CorpoDocente da Faculdade de Arquitetura,Engenharia e Tecnologia da UFMT comorequisito parcial para obtenção do titulo deBacharel em Engenharia Civil
Alexandre Vasconcelos Villela Gouveia
Graduando
Prof° Msc. Antônio João da Silva
Orientador
CUIABÁ/MTABRIL/2013
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I
ESTUDO DE APROVEITAMENTO DAS PERDAS NO PROCESSO DEPRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO EM UMA EMPRESA DE CUIABÁ -
MT
Alexandre Vasconcelos Villela Gouveia
TRABALHO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DA
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL.
Aprovada por:
________________________________________Prof. M.Sc. Antônio João da Silva
___________________________________________Prof. Dr. Luiz Miguel de Miranda
__________________________________________Prof. M.Sc. Simone Ramires
__________________________________Prof. Luiz Miguel de Miranda
Coordenador de Trabalho de Graduação
CUIABÁ/MTABRIL/2013
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II
V331e Gouveia, Alexandre V. V.
ESTUDO DE APROVEITAMENTO DAS PERDAS NO PROCESSO DE
PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO EM UMA EMPRESA DE CUIABÁ –
MT / Alexandre V. V. Gouveia.
2013.
VIII, 60 f. : il. Color. ; 30 cm.
Orientador: Antônio João da Silva.
TCC (graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Mato
Grosso, Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Cuiabá, 2013.
Inclui bibliografia.
1. Pavimento intertravado. 2. Aproveitamento de perdas. 3. Bloco de
concreto. I. Título.
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III
Resumo do Trabalho de Graduação submetido ao corpo docente da FAET/UFMT
como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil
ESTUDO DE APROVEITAMENTO DAS PERDAS NO PROCESSO DEPRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO EM UMA EMPRESA DE CUIABÁ -
MT
Alexandre Vasconcelos Villela Gouveia
Abril/2013
Orientador: Antônio João da Silva
Departamento: Engenharia Civil
O uso de revestimento segmentado sempre foi amplamente difundido e eficaz, e,
atualmente com o domínio sobre o cimento e com máquinas poderosas, a
produção de blocos de concreto para pavimentação é uma atividade lucrativa e
engenhosa.
Este trabalho de graduação está inserido dentro de um ambiente de produção
com um objetivo nobre, aproveitar um resíduo gerado nesse processo,
reutilizando-o na própria produção. Mas isso é possível ou se perde eficiência do
produto final usando um material reaproveitado? Pensando em desenvolver um
mecanismo para aproveitar esse resíduo, nesse trabalho estudam-se os
agregados usados no processo de produção, pois esses agregados que originam
o produto que posteriormente deseja-se reaproveitar. São elaborados gráficos e
tabelas que revelam o comportamento desse material estudado, possibilitando
assim entender até que ponto é possível garantir níveis satisfatórios de
resistência e trabalhabilidade nas novas peças produzidas.
Palavras chave: Pavimento intertravado
Aproveitamento de perdas
Bloco de concreto
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IV
Abstract of the monograph submitted to the Graduate Faculty of FAET/UFMT as
partial requirement for obtaining the degree of Bachelor in Civil Engineering
IMPROVEMENT STUDY OF LOSS IN PRODUCTION PROCESS OF
CONCRETE BLOCK COMPANY CUIABÁ - MT
Alexandre Vasconcelos Villela Gouveia
April/2013
Advisor: Antônio João da Silva
Department: Civil Engineering
The use of segmented coating has always been widespread and effective, and
currently have dominion over the cement and powerful machines, production of
concrete block paving is a profitable activity and ingenious. This graduate work is
inserted into a production environment with a noble goal, enjoy a residue
generated in this process, reusing it in the production. But this is possible or loses
efficiency of the final product using recycled material? Considering developing a
mechanism to take advantage of this residue, in this work we study deeply the
aggregates used in the production process, as these aggregates that cause the
product you want to reuse later. They are made charts and graphs that show the
behavior of the studied material, allowing tell to what extent it is possible to ensure
satisfactory levels of resistance and workability of the new pieces produced.
Keywords: Floor interlocked;
Utilization of losses;
Concrete block
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V
SUMÁRIOCAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ............................................................................... 1CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................... 3
2.1 – RECICLAR x REAPROVEITAR................................................................. 32.2 – BLOCOS DE CONCRETO ........................................................................ 3
2.2.1 – Abordagem histórica ........................................................................... 32.2.2 – Bloco de concreto para alvenaria ........................................................ 42.2.3 – Bloco de concreto para pavimentação intertravada (paver) ................ 52.2.4 – Linha de produção............................................................................... 72.2.5 – Materiais constituintes......................................................................... 8III – Água....................................................................................................... 122.2.6 – Dosagem........................................................................................... 132.2.7 – Cura .................................................................................................. 142.2.8 – Aditivos.............................................................................................. 14
CAPÍTULO 3 – MÉTODO E MATERIAIS ............................................................. 153.1 – MÉTODO................................................................................................. 15
3.1.1 – Ambiente da pesquisa....................................................................... 153.1.2 – Antes da fabricação........................................................................... 153.1.3 – Traços ............................................................................................... 163.1.4 – Cura úmida........................................................................................ 17
3.2 – MATERIAIS ............................................................................................. 173.2.1 – Caracterização .................................................................................. 173.2.2 – Matérias primas e cimento ................................................................ 183.2.3 – Equipamentos instalações e ferramentas de trabalho....................... 183.2.4 – Ferramentas computacionais ............................................................ 18
3.3 – RECURSOS LABORATORIAIS............................................................... 19CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................... 20
4.1 – GRANULOMETRIA.................................................................................. 204.2 – RESISTÊNCIA......................................................................................... 214.3 – ABSORÇÃO DE ÁGUA ........................................................................... 22
CAPÍTULO 5 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES................................................. 25REFERÊNCIAS.................................................................................................... 26APÊNDICES......................................................................................................... 28
APÊNDICE 1: Planilhas de granulometria e densidade.................................... 28APÊNDICE 2: Dosagem e curva granulométrica das misturas......................... 32APÊNDICE 3: Relatórios de ensaios dimensionais, resistência a compressão eabsorção de água ............................................................................................. 40
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VI
LISTA DE FOTOS
Foto 1: Material de reaproveitamento amontoado no pátio da fábrica...................17
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Dimensões de uma peça de bloco estrutural de concreto....................5
Figura 2 – Dimensões de uma peça de paver.......................................................6
Figura 3 – Evolução das formas dos pavers..........................................................6
Figura 4 – Uso do paver........................................................................................7
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VII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Classificação das areias conforme granulometria...............................10
Tabela 2 – Granulometria das britas comerciais....................................................11
Tabela 3 – Granulometria dos materiais usados na fabricação.............................19
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 –Curva de Abrans ..................................................................................12
Gráfico 2 – Faixa granulométrica recomendada a produção de pavimentos pré-
moldados de concreto...........................................................................................13
Gráfico 3 –Curvas “S” dos materiais usados na fabricação...................................19
Gráfico 4 – Exposição dos resultados de resistência a compressão.....................20
Gráfico 5 – Linhas de tendência dos resultados de resistência a compressão.....21
Gráfico 6 –Exposição dos resultados de absorção de água..................................22
Gráfico 7 – Linhas de tendência dos resultados de absorção de água.................22
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1
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
Na produção de blocos de concreto, em uma etapa do processo, mais
especificamente no transporte das peças da câmara de cura até o local onde serão
paletizadas ocorrem perdas. Também nesse momento é feita a inspeção visual nas peças,
descartando produtos inadequados. Diante desse cenário surge a idéia de reaproveitar esse
material. Então o desafio passa a ser como fazer isso de forma econômica, consciente e
produtiva.
Este trabalho tem como tema um estudo de aproveitamento das perdas no processo
de produção de blocos de concreto. Situado dentro do ambiente produtivo de uma empresa
produtora de artefatos de cimento, mais especificamente, no intervalo da cadeia produtiva
entre a retirada do material da câmara de cura e a estocagem em pilhas organizadas sobre
tablados de madeira (palets).
O objetivo geral é comparar resultados obtidos utilizando o reaproveitamento, com
resultados sem o uso do material e definir uma porcentagem e uma relação entre cada
agregado, para elaborar um traço ótimo que combine níveis mínimos de resistência e seja
econômico.
Mas especificamente pretende-se:
- Definir qual a granulometria do reaproveitamento ideal para ser inserida na mistura.
- Estipular uma porcentagem máxima do reaproveitamento na mistura para não haver
diminuição da resistência nas peças.
- Avaliar as vantagens econômicas da atividade.
- Apontar benefícios ambientais conquistados no processo.
O problema desse trabalho consiste em saber se é possível utilizar as perdas no
processo produtivo de blocos de concreto para substituir, em parte, os agregados usados na
confecção de pavimento intertravado, garantindo níveis mínimos de resistência. Para
resolver esse problema sugerem-se algumas hipóteses:
- Será possível substituir o uso de areia em 10% com o uso do reaproveitamento.
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2
- O pedrisco é o agregado mais caro e poderá ser substituído em 5%.
- Areia com granulometria uniforme não é muito eficiente na confecção de pavers.
- O diâmetro máximo do agregado não dever ser maior que 9,5 mm para garantir
trabalhabilidade.
Esse trabalho está inserido em um ambiente social onde tem como premissa maior a
redução dos resíduos citados. Hoje, em Cuiabá-MT, o preço dos agregados é grande
responsável pelo custo total do produto. Portanto justifica-se o estudo de reutilização de
um material que até então não teria uma finalidade produtiva definida.
O texto a seguir está divido em cinco capítulos, sendo o primeiro a introdução. O
segundo capítulo é a revisão bibliográfica, no qual, foram abordados conceitos sobre
concreto, blocos de concreto para alvenaria e pavimentação, agregados, água, entre outros
fatores que amparam teoricamente esse estudo. O terceiro capítulo remete aos materiais e
métodos, onde é explicado e montado o roteiro das experimentações. No quarto capítulo
são apresentados os resultados dessa pesquisa e por fim, no quinto, as conclusões e
sugestões com base nesses resultados. São apresentados ao final as referências e segue-se
os apêndices que contém relatórios e planilhas que foram utilizados na pesquisa.
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3
CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 – RECICLAR x REAPROVEITAR
O processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação é denominado
reutilização, já a reciclagem é o processo de reaproveitamento com transformação. E o
beneficiamento se dá quando o resíduo é submetido a uma operação ou processo que
tenham por objetivo dotá-lo de condições que permitam que seja utilizado como matéria-
prima ou produto (CONAMA, 2002).
Para Alencar (2005), reutilizar um determinado produto significa reaproveitá-lo
sem qualquer alteração física, modificando ou não seu uso original. Um exemplo seriam
embalagens de vidro de alimentos que, quando consumido o produto, usa-se o recipiente
para acondicionar objetos diversos, e até o mesmo produto, após a sua lavagem e
esterilização da embalagem. Já na reciclagem, o produto inicial é submetido a um processo
de transformação, podendo ser artesanal ou industrial.
Flinchbangh, (2001, apud Silva Neto 2010) classificou as perdas do processo
produtivo em sete grupos: superprodução, processamento, inventário, defeitos, movimento,
transporte e esperas. Já Rawabdeh (2001, apud Silva, Neto 2010) considerou apenas três
tipos de perdas: homem, máquina e materiais.
2.2 – BLOCOS DE CONCRETO
2.2.1 – Abordagem histórica
No século XX Frank Loyd Wright projetava e construía casas em blocos de
cimento e areia por ele projetados da mesma forma que o homem por milhares de anos,
construiu seus abrigos usando pedra sobre pedra, talhando-as de acordo com suas
necessidades. Isso permite as mais variadas tipologias de construção. Um exemplo são os
fortes no litoral brasileiro (TAUIL In: FERNANDES, 2008).
Segundo Oliveira (2004), historicamente os revestimentos segmentados para
pavimentação são os precursores da própria pavimentação. O uso de pequenas pedras para
criar uma superfície de rolamento, remonta à Babilônia Antiga, sendo atribuído aos
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4
romanos o desenvolvimento de vias sofisticadas que, inicialmente, tinham propósitos
militares, mas contribuíram muito para o desenvolvimento comercial.
Recema (2008) relata que a primeira cal hidráulica obtida, foi consider-zada como
o aglomerante precursor do cimento Portland sendo obtida pela calcinação de um calcário
com elevado teor de argila em sua composição. A partir da constatação de Smeaton de que
a atividade pozolânica era mais intensa quando a cal era obtida de um calcário impuro.
James Parker aperfeiçoou a calcinação de calcários com essa característica obtendo um
aglomerante chamado de cimento natural, muito próximo de uma cal hidráulica do que de
um cimento portland.
O primeiro a produzir bloco de concreto foi J. Bresser nos Estados Unidos. No
Brasil foi usado bloco de concreto para vedação na década de 40. E só em 1982 foi
regulamentada a primeira norma de bloco de concreto, NBR 7173 (MATOS, FORTES,
2008).
As primeiras peças de concreto para pavimentação foram produzidas
artesanalmente na Alemanha no final do século XIX. Já no fim do século XIX e começo do
XX havia um grande número de patentes sobre as peças (MEYER, apud OLIVEIRA,
2004).
2.2.2 – Bloco de concreto para alvenaria
O bloco de concreto para alvenaria, estrutural ou de vedação, é um produto
normatizado pelas NBRs 6136:94 e NBR 12118:2010 podendo ser produzido em
equipamentos manuais, pneumáticos ou hidráulicos, através de prensagem de um micro
concreto composto de cimento, areia, pedrisco, água e, opcionalmente aditivos. Esse bloco
possui formato e dimensões padronizadas e é o principal elemento de uma família de
componentes (FERNANDES, 2008).
As dimensões das famílias dos blocos de concreto são padronizadas. São elas com
29 ou 39 centímetros de comprimento conforme mostra a Figura 1.
![Page 14: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/14.jpg)
5
Figura 1 – Dimensões de uma peça de bloco estrutural de concreto.
Fonte: ABCP, 2003
Fernandes (2008) ressalta que os blocos de concreto são classificados em A, B, C e
D quanto à resistência e sua utilização. Podendo esses blocos atingir até 20 MPa de
resistência. Podem ser estruturais ou apenas de vedação.
2.2.3 – Bloco de concreto para pavimentação intertravada (paver)
I –Conceito
Blocos de concreto para pavimentação são peças pré-moldadas de concreto,
utilizadas no pavimento ou calçamento, sendo sua camada superficial confortável para
transito de pessoas e resistente para suportar cargas de veículos, leves ou pesados
(FERNANDES, 2008).
Segundo Faria (2011), as características mais importantes que influenciam o
desempenho do pavimento são a espessura, a resistência, a compressão e o arranjo do
assentamento, ao passo que a variedade de cores ou geometria das peças são mais
insignificantes. De acordo com a NBR 9781:87 os blocos de concreto se dividem em duas
classes de resistência: 35 e 50 MPa. As dimensões das peças podem variar nas larguras e
comprimentos, porém as alturas são padronizadas para o tipo de uso do pavimento: praças,
![Page 15: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/15.jpg)
6
calçadas de pedestres usa-se 6 cm; ruas, avenidas usa-se 8 cm e locais de tráfego pesado,
como corredores de ônibus, portos, postos de combustível usa-se 10 cm.
A Figura 2 mostra uma peça de paver modelo Prisma onde se observa as dimensões
da peça.
Figura 2 – Dimensões de uma peça de paver.
Fonte: Revista Equipe de obra, 2011
Segundo Shackel, apud Oliveira (2004), a evolução das formas dos blocos de
concreto para pavimentação seu deu em três estágios: o primeiro foi dado pela imitação das
pedras e dos tijolos cerâmicos da época; posteriormente houve um avanço nas formas que
possibilitou o encaixe de peças iguais e ainda a possibilidade de assentamento mecanizado;
o terceiro estágio se deu com o intuito de possibilitar uma melhor transferência de carga
entre as peças, diminuindo assim, a tensão nas camadas finas. A Figura 3 exemplifica os
estágios acima citados.
Figura 3 – Evolução das formas dos pavers.
Fonte: Shackel apud, Oliveira, 2004
O uso do pavimento intertravado é exemplificado na Figura 4 a seguir, uma calçada
com trafego de pedestres e uma rua que suporta automóveis.
![Page 16: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/16.jpg)
7
Figura 4 – Uso do paver.
Fonte: Revista Equipe de obra, 2011.
II – Processos produtivos
- Processo dormido: o concreto é colocado em um molde que “dorme” de um dia
para o outro usando moldes de plástico, aço ou fibra, a fim de se obter um acabamento
superficial liso.
- Processo virado ou batido: usando uma mesa vibratória na qual o concreto é
adensado em um conjunto de formas, e posteriormente, virado ainda fresco em uma
superfície lisa, onde se dá a cura.
- Processo prensado: utiliza-se o concreto em uma condição mais seca (concreto
farofa) e, com maquinário apropriado, essa mistura é prensada. O resultado já é o produto
acabado necessitando apenas de cura (FERNANDES, 2008).
2.2.4 – Linha de produção
Uma fábrica que utiliza o processo prensado se torna em suas atividades uma linha
de produção. Começando pelo recebimento dos materiais, os agregados, areia e brita.
Posteriormente é feita a dosagem com adição de cimento e água a depender da finalidade
do produto desejado. A mistura chega até os moldes onde recebe a energia necessária para
moldar a peça. A peça inspecionada segue para a cura e posteriormente é acondicionada
![Page 17: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/17.jpg)
8
organizadamente sobre tablados de madeira (paletes) e assim um grupo de peças é
estocado até serem carregados para as obras (REVISTA PRISMA, 2010).
2.2.5 – Materiais constituintes
O concreto fresco é constituído dos agregados miúdos e graúdos envolvidos por
pasta de cimento e espaços cheios de ar. A pasta, por sua vez, é composta essencialmente
de uma solução aquosa e grãos de cimento. O conjunto, pasta e espaços cheios de ar, é
chamado matriz. O ar pode encontrar-se envolvido pela pasta, sob a forma de bolhas, ou
em espaços interligados, determinando, através da predominância de uma dessas formas de
apresentação, respectivamente, a plasticidade ou a não plasticidade da mistura. A
resistência e outras características do concreto endurecido são limitadas pela composição
da matriz, principalmente pelo teor de cimento. Essa composição pode ser expressa pela
relação vazios/cimento, sendo o vazio composto por água e ar na matriz (SOBRAL In:
BAUER 1995).
Para o concreto seco não se aplicam as mesmas propriedades do concreto estrutural
plástico. Por se tratar de um concreto com baixo teor de água, a relação água/cimento não é
o fator determinante da porosidade das peças, sendo que, quantidades maiores de água,
melhoram, consideravelmente, a trabalhabilidade da mistura, diminuído o atrito interno
entre os grãos e facilitando a compactação da mistura. Ou seja, fixando um traço e uma
energia de compactação, com o aumento da quantidade de água da mistura, consegue-se
uma redução na porosidade total, aumentando-se, assim, a resistência à compressão
(RODRIGUES, apud OLIVEIRA, 2004: 10).
I - Cimento Portland
Segundo Oliveira (1995) o Cimento Portland é o produto obtido pela pulverização
de clinker constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com uma certa
proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de certas
substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego. São
componentes do cimento a cal (CaO), sílica (SiO²), a alumina (Al²O³), o óxido de ferro
(Fe²O³), magnésia (MgO) e um pouco de anidrido sulfúrico (SO³), que é adicionado após
a calcinação para retardar o tempo de pega do produto.
![Page 18: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/18.jpg)
9
A densidade absoluta do Cimento Portland é 3,15 kg/dm³. Quanto à finura do
cimento, o limite de retenção na peneira 200 é de 15% em peso. Para cimento de alta
resistência inicial esse índice de ser menor que 6%. A pega do cimento é o momento em
que a pasta começa a endurecer caracterizada quando no Aparelho de Vicat, a agulha
deixa de penetrar até o fundo da pasta, com uma distância de 1 mm, o fim da pega será
quando a agulha não conseguir mais penetrar a amostra. A resistência do cimento é
determinada através do ensaio de compressão de corpos-de-prova de argamassa com areia
normal do rio Tietê (BAUER, 1995).
Estão disponíveis no mercado brasileiro 11 tipos básicos de cimento Portland, são
eles:
- Cimento Portland Comum (CP I) e (CP I-S): é o cimento sem adicionais além do
gesso, é muito adequado para o uso em construções de concreto em geral sem exposição
a sulfatos e águas subterrâneas. O CP I-S apresenta 5% de material pozolânico em massa.
- Cimento Portland (CP II-Z), (CP II-E), (CP II-F): respectivamente com adição
de material pozolânico, garantindo assim maior durabilidade e impermeabilidade, com
adição de escória granulada de alto-forno, resultando em cimento com baixo calor de
hidratação e por último com adição de material carbonático (filer), sendo aplicado de
forma geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto
simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-
moldados e artefatos de concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre
outros.
- Cimento Portland de Alto Forno (CP III): apresenta maior impermeabilidade e
durabilidade, além de baixo calor de hidratação, resistência à expansão, resistência a
sulfatos. Sua aplicação mais vantajosa é no concreto-massa.
- Cimento Portland (CP IV): feito com adição de pozolana é usual para todos os
tipos de obras, mas especialmente para obras que ficam expostas a água corrente e
ambientes agressivos. Em idade avançada sua resistência é maior do que a do Cimento
Portland Comum.
- Cimento Portland (CP V ARI): é o cimento que tem maior resistência a
compressão inicial cegando a 26 MPa a 1 dia e 53 MPa em 28 dias. Esse tipo é
![Page 19: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/19.jpg)
10
recomendado para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio e pequeno
porte de blocos de alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões,
pré-moldados e pré-fabricados (ABCP, 2009).
II – Agregados
Albuquerque In Bauer (1995) define agregado com um material particulado,
incoesivo, de atividade química desprezível com vários tamanhos. O termo agregado é
usado na tecnologia do concreto, já na construção é usual chamá-lo de pedra britada,
bica-corrida, rachão etc.
Segundo Senço (1997) os diversos tipos de agregados podem ser classificados em
naturais e artificiais, em que são definidos como:
- Agregados naturais: provenientes da erosão, transporte, deposição proveniente de
detritos desagregados das rochas. Estes são utilizados na sua forma bruta, ou seja, da
mesma forma em que foram encontrados na natureza.
- Agregados artificiais: passam um processo de lapidação até que assumam a
qualidade,a forma e as dimensões adequadas para o uso. Em obras de construção civil
possuem certas preferências pela homogeneidade do material trazendo assim maior
garantia de uniformização do produto final.
a)- Agregados miúdos
De acordo com a ABNT (1983), areia de origem natural (rios, cavas, dunas, praias,
planícies) ou resultante de britamento de rochas estáveis, ou mistura de ambas, cujos grãos
passam pela peneira ABNT 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0, 075 mm (200).
A classificação das areias quanto à granulometria é dado pela Tabela.
Tabela 1 – Classificação das areias conforme granulometriaPorcentagem em peso, retida acumulada na peneira ABNT, para a
Peneira ABNT Zona 1 (muito fina) Zona 2 (fina) Zona 2 (média) Zona 2 (grossa)9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 a 3 0 a 7 0 a 7 0 a 7
4,8 mm 0 a 5 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2,4 mm 0 a 5 0 a 15 0 a 25 5 a 20
1,2 mm 0 a 10 0 a 25 0 a 45 30 a 70
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0,6 mm 0 a 20 21 a 40 21 a 65 66 a 85
0,3 mm 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 95
0,15 mm 85 a 100 90 a 100 90 a 100 90 a 100
Fonte: ABNT, 1983.
Segundo Das (2007) as partículas de solo essencialmente são classificadas em 3
categorias: volumosa, laminar e fibrilar. As partículas de areia levadas pelo vento e pela
água por uma grande distância podem ser de subangulares e arredondadas. A forma das
partículas granulares na massa do solo tem uma grande influência nas propriedades físicas
do solo, tais como máximo e mínimo índice de vazios, parâmetros da resistência ao
cisalhamento, compressibilidade etc.
Os agregados miúdos mais utilizados nas cidades de Cuiabá, Cáceres e
Rondonópolis são as areias provenientes dos rios Cuiabá, Paraguai e Vermelho. O processo
de dragagem geralmente entre os meses abril e outubro é responsável por abastecer essa
demanda. Devido a sua abundância o custo é relativamente baixo (FIGUEIRA, 1992).
A areia seca absorve água que passa a formar uma película em torno dos grãos.
Como os vazios da areia chegam a ser tão delgados quanto à espessura da película de água,
esta afasta os grãos uns dos outros, produzindo o Inchamento. Chama-se coeficiente de
inchamento a relação dos volumes da areia úmida e seca. Aumentando o teor de umidade
de uma amostra de areia, seu volume começa a aumentar até chegar em um ponto onde
mesmo com o acréscimo de umidade o volume permanece o mesmo e começa a decair até
a saturação da ateia (BAUER, 1995).
b) - Agregados graúdos
Classificado como pedregulho ou brita proveniente de rochas estáveis, podendo ser
originado de uma mistura de ambos, cujos grãos passam por uma peneira de malha
quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm.
(ABNT, 1983)
Para Figueira (1992) os agregados graúdos mais utilizados na região de Cuiabá são:
seixo rolado do rio Cuiabá; cascalho de pedra britada de região de Cerrado; brita calcárea
oriundo do distrito de Nossa Senhora da Guia; brita granítica da Serra de São Vicente.
A tabela 2 apresenta a granulometria das britas comerciais:
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Tabela 2 – Granulometria das britas comerciaisBRITA LIMITE (mm-mm) LIMITE (“ - “)
3 19,10 – 50,80 ¾ - 22 9,5 – 38,10 3/8 – 1 ½1 4,76 – 19,2 N° 4 – ¾0 2,38 – 9,5 N°8 – 3/8
Pó de pedra > 2,38 > n°8Fonte: Senço, 1997.
III – Água
Rodrigues (2003) diz que a resistência do concreto, fundamentalmente, depende de
seu fator água/cimento. Quanto menor a relação a/c maior a resistência do concreto. As
curvas do gráfico a seguir foram elaboradas por Abrams utilizando três tipos de cimentos
normatizados no Brasil, correlacionando o fator a/c com a resistência obtida aos 28 dias.
O Gráfico 1 relaciona a resistência a compressão e o fator água / cimento para três
tipos de cimento.
Gráfico 1 – Curva de Abrams
Fonte: Rodrigues, 2003
Bauer (1995) lista a importância da água e sua influência na produção do concreto,
conforme segue abaixo:
- Água absorvida pelos grãos dos agregados: é função da maior ou menor
porosidade do material e que no concreto se incorpora no amassamento podendo
alterar o fator água/cimento.
![Page 22: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/22.jpg)
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- O poder da agressividade das águas dos solos: substâncias que atacam o
concreto pela lixiviação do cimento endurecido.
- Água de molhagem dos agregados: no estudo de dosagem é um dos pontos
básicos e comuns aos cálculos de dosagem experimental.
- Mistura do cimento, agregado e água: para a produção do concreto fresco de
qualidade é determinante a adoção de quantidades adequadas desses materiais, sendo
a água um dos componentes dessa mistura.
Para Fernandes (2008) em se tratando de concreto tipo farofa a relação
água/cimento não é tão determinante na obtenção da resistência final da peça. Pois a
compactação empregada nas diferentes máquinas disponíveis no mercado cria uma
variável que só se ajusta empiricamente.
2.2.6 – Dosagem
Segundo Gonzalez (1979) para dosar corretamente m concreto a partir de
agregados dados, é necessário conhecer a distribuição dos grãos que formam estes
agregados por tamanho. Para isso usa-se peneiras para medir em peso as porcentagens
passantes nessas malhas.
Quanto mais finos forem os agregados de uma mistura, mais fraco será o concreto
ser forem mantidas a mesma relação água/cimento e a mesma plasticidade. A explicação
é que exige-se mais quantidade de grãos para serem envolvidos e unidos pelo cimento.
Para concretos secos a mesma regra é válida, porém o acabamento é mais fácil quando se
tem agregados mais finos (FERNANDES, 2008).
Para uma boa dosagem de peças de concreto, a COLUMBIA, uma fabricante de
maquinas vibro-prensas propõe uma faixa granulométrica para mistura final dos
agregados. Essa faixa garante boa trabalhabilidade, textura superficial e resistências
mecânicas. Para isso as compras dos agregados devem ser criteriosas para que não haja
muita alteração na granulometria dos agregados e assim não comprometer a dosagem. O
Gráfico 1 a seguir mostra a faixa granulométrica citada (OLIVEIRA, 2004).
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Gráfico 1 – Faixa granulométrica recomendada a produção de pavimentos pré-moldados de
concreto .
Fonte: Columbia, 1986
2.2.7 – Cura
Segundo Bauer (1995) dentre os vários cuidados a serem observados na
fabricação de um bom concreto destaca-se a cura do concreto. Conceituando como um
conjunto de medidas que têm por objetivo evitar a evaporação da água utilizada na
mistura do concreto e que deverá reagir como o cimento, hidratando-o.
As principais intempéries que provocam essa evaporação são: Sol e vento, em
climas frios há risco de congelamento da água de hidratação. Assim sendo as patologias
criadas são: fissuras e trincas.
Os principais tipos de cura são: irrigação ou aspersão de água; submersão;
recobrimento; recobrimento com plásticos e semelhantes; conservação das formas;
impermeabilização por pinturas; aplicação de cloreto de cálcio e membranas de cura.
2.2.8 – Aditivos
Os aditivos por definição são produtos indispensáveis a composição do concreto,
porém quando incrementados a mistura produzem ou reforçam certas características. A
classificação deles é com base no efeito que provoca, podendo ser: aditivos destinados a
melhorar a trabalhabilidade do concreto, modificadores das resistências mecânicas ou em
condições especiais de exposição, modificadores de tempo de pega e endurecimento,
impermeabilizantes, adesivos, anticorrosivos, corantes, fungicidas e inseticidas
(NORONHA In: BAUER 1995).
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15
CAPÍTULO 3 – MÉTODO E MATERIAIS
3.1 – MÉTODO
3.1.1 – Ambiente da pesquisa
Esse trabalho está ambientado em caráter social, econômico, político, científico,
tecnológico, cidadania e ambiental. A sociedade necessita de maneiras sustentáveis de
produção e os produtos da construção civil devem estar em harmonia com essa tendência,
pois a sociedade é sempre atingida direta, ou indiretamente por meios de produção
inadequados ou ultrapassados.
Economicamente, a cada vez que se pensa em um reaproveitamento, logo se pensa
na economia referente à compra de matéria prima, porém é necessário ajustar os meios
para dar agilidade, economia e qualidade na nova atividade de reaproveitamento.
Politicamente, cria-se uma nova atividade que empregará outros tipos de trabalhadores,
dando a oportunidade de pessoas sem capacitação receber um treinamento, um emprego e a
dignidade, podendo ao final do mês receber seu salário e alimentar uma família.
O ensino superior nos possibilita pesquisar e buscar alternativas, amparadas em
conceitos estudados e fundamentados teoricamente. Esse trabalho tem como maior desafio
o conhecimento de um material diferente e o estudo da forma de utilização do mesmo. A
ciência está nessa busca por esse conhecimento específico e a tecnologia está na forma e
no processo de utilização.
O meio ambiente exige alternativas para diminuir a exploração de matérias primas.
Para a fabricação de artefatos de cimento, considerando apenas os agregados, a exploração
ambiental é intensa decorrente da dragagem nos rios e a britagem nas pedreiras da região.
Às vezes essas atividades estão funcionando de forma irregular ou até mesmo usando mão
de obra sem condições adequadas de trabalho. Outro aspecto acontece dentro da própria
fábrica, onde são produzidos resíduos em seus processos produtivos, sem destinação
correta isso seria entulhado em algum lugar. Mas com o reaproveitamento esse resíduo se
transforma naquela matéria prima que outrora seria explorada.
3.1.2 – Antes da fabricação
O trabalho iniciou-se com o tratamento do material de reaproveitamento. Ele foi
submetido à máquina trituradora, que funciona com martelos trituradores e uma peneira
![Page 25: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/25.jpg)
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que separa duas granulometrias distintas, onde será chamando MR1 (material de
reaproveitamento 1, a poção mais fina que sai da máquina) e MR2 (material de
reaproveitamento 2 a porção mais grossa). Isto feito caracterizou-se quanto à granulometria
cada agregado, os dois tipos de materiais de reaproveitamento, a areia natural e o pedrisco.
3.1.3 – Traços
De posse desses dados, fez-se a dosagem das misturas usando os materiais de
reaproveitamento com o objetivo de comparar com um traço comum utilizado na empresa
Premoldar.
- Traço PADRÃO da Premoldar para fabricação de pavers com 35 MPa de
resistência aos 28 dias, utilizando cimento, areia, pedrisco e água nas proporções 1:4,6
(uma porção de cimento para quatro virgula seis porções de agregados) sendo 60% de areia
e 40% de pedrisco)
- Traço 1_5 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR1 e água nas proporções 1:4,6
sendo 55% de areia, 40% de pedrisco e 5% do MR1.
- Traço 1_10 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR1 e água nas proporções 1:4,6
sendo 50% de areia, 40% de pedrisco e 10% do MR1.
- Traço 1_20 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR1 e água nas proporções 1:4,6
sendo 40% de areia, 40% de pedrisco e 20% do MR1.
- Traço 2_5 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR2 e água nas proporções 1:4,6
sendo 60% de areia, 35% de pedrisco e 5% do MR2.
- Traço 2_10 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR2 e água nas proporções 1:4,6
sendo 60% de areia, 30% de pedrisco e 10% do MR2.
- Traço 2_20 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR2 e água nas proporções 1:4,6
sendo 60% de areia, 20% de pedrisco e 20% do MR2.
- Traço 1.2_5,5 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR1, MR2 e água nas
proporções 1:4,6 sendo 55% de areia, 35% de pedrisco, 5% do MR1 e 5% do MR2.
- Traço 1.2_15,15 utilizando cimento, areia, pedrisco, MR1, MR2 e água nas
proporções 1:4,6 sendo 45% de areia, 25% de pedrisco, 15% do MR1 e 15% do MR2.
![Page 26: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/26.jpg)
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3.1.4 – Cura úmida
De acordo com procedimentos usuais em uma fábrica de blocos de concreto, após a
fabricação as peças ficaram um dia em câmara de cura úmida e foram encaminhadas ao
laboratório devidamente separadas e classificadas para fazer os ensaios dimensionais,
ensaios de compressão com 14 dias e ensaios de absorção de água conforme NBR 12118
Blocos vazados de concreto simples para alvenaria (2010) e NBR 9780 Peças de concreto
para pavimentação – Determinação da resistência à compressão (1987).
3.2 – MATERIAIS
3.2.1 – Caracterização
O material que é estudado nesse trabalho são produtos oriundos das quebras de
blocos de concreto. Isso ocorre no transporte de prateleiras cheias de blocos de concreto
das câmaras de cura até o local onde é feita a paletização. Essas quebras podem acontecer
por imperícia do operador de empilhadeiras, por condições inadequadas das prateleiras, ou
até mesmo por falta de atenção ou exaustão do operário que tira o bloco de concreto da
prateleira e coloca no palet.
Assim o material a ser reaproveitado nada mais é do que a própria mistura usada na
produção de blocos de concreto. A foto 2 mostra esse material sem sofrer nenhum
tratamento, foi apenas amontoado, e sofre as intempéries naturais como chuva, vento sol.
Foto 2 - Material de reaproveitamento amontoado no pátio da fábrica.
![Page 27: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/27.jpg)
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3.2.2 – Matérias primas e cimento
As matérias primas são:
- Areia média do rio Cuiabá;
- Brita 0 ou pedrisco fino da região da Guia – MT;
- A água utilizada é de poço artesiano das imediações da fabrica;
- O cimento é o CP-II-Z-32 em sacos de 50 Kg;
- Aditivo plastificante para concreto seco;
3.2.3 – Equipamentos instalações e ferramentas de trabalho
É usada uma máquina que tritura o material de quebra e até blocos de concreto
inteiros. ReCycle-250.
Para o transporte dos materiais de reaproveitamento até às baias, é usada uma pá
carregadeira Caterpilar 924F.
Para alimentar o misturador, são usados carrinhos padronizados dosadores de
agregado
Para dosar o material de reaproveitamento, é usado um balde de 20 litros graduado.
A máquina que produz as peças é uma Vibro Prensa STORRER modelo VPMS-1 -
2006
O transporte interno das peças, máquinacura e cura paletização é feito em
prateleiras metálicas com empilhadeiras a gás.
A cura é feita em câmaras de 3x8 m fechadas com chuveiros aspersores de vapor.
3.2.4 – Ferramentas computacionais
Elabora-se planilhas para preenchimento dos dados de granulometria e densidade
dos agregados.
Usa-se planilhas eletrônicas elaboradas pelo engenheiro Idário Fernandes e
adaptadas pela empresa Premoldar para dosagem respeitando a faixa granulométrica
![Page 28: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/28.jpg)
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proposta pela Columbia, acima citada. É usada uma planilha de aplicação do traço
fornecida pela Premoldar.
3.3 – RECURSOS LABORATORIAIS
Antes da produção são feitos ensaios de granulometria com todos os agregados em
uso conforme NBR 7217 Agregados – Determinação da composição granulométrica
(1987), ensaio de massa específica aparente, secagem pelo método da frigideira e massa
especifica seca. Após a produção serão feitos ensaios dimensionais e ensaios de resistência
à compressão conforme NBR 9781 Peças de concreto para pavimentaçao (1987), e ainda
serão feitos ensaios de absorção de água conforme NBR 12118 Blocos de concreto simples
para alvenaria – Métodos de ensaio (2010).
![Page 29: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/29.jpg)
20
CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.1 – GRANULOMETRIA
Os ensaios de granulometria feitos com os materiais utilizados na fabricação dos
produtos, revelaram a proximidade do material de reaproveitamento com a sua matéria
prima equivalente. No caso do MR1, a granulometria é muito parecida com a areia natual
do rio Cuiabá e o MR2 é semelhante a brita da Guia. A Tabela 3 resume o ensaio de
granulometria feito com os agregados.
Tabela 3 – Granulometria dos materiais usados na fabricação
Abertura daspeneiras (mm)
MATERIAL RETIDO e PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADAMR1 MR2 AREIA PEDRISCO
(g) (%) (g) (%) (g) (%) (g) (%)12,5 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%9,5 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%6,3 0 0% 0 0% 15 2% 5 1%4,8 0 0% 30 4% 10 4% 155 23%2,4 30 5% 530 80% 25 7% 435 85%1,2 105 23% 105 95% 45 14% 65 94%0,6 100 39% 10 96% 80 25% 10 96%0,3 270 85% 10 98% 465 91% 15 98%0,15 50 93% 5 99% 55 99% 10 99%
fundo 40 100% 10 100% 5 100% 5 100%
A partir dessa tabela pode-se plotar as curvas “S” dos materiais. Ver Gráfico 3.
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
12,5 9,5 6,3 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 fundo
% R
etid
a ac
umul
ada
Peneiras (mm)
MR1
MR2
AREIA
PEDRISCO
![Page 30: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/30.jpg)
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Gráfico 3 – Curvas “S” dos materiais usados na fabricação
4.2 – RESISTÊNCIA
Os ensaios de compressão dos pavers comprovaram a eficiência na substituição dos
agregados naturais pelos materiais de reaproveitamento. O gráfico 4 retrata os resultados
dos ensaios de compressão de todos os traços elaborados.
Gráfico 4 – Exposição dos resultados de resistência a compressão
Pode-se comentar que a variação entre os resultados foi pequena, sendo a diferença
entre o melhor resultado (traço 1,2_5,5 com 33,2 MPa) e o pior resultado (traço 1_20 com
30,7 MPa) de apenas 2,5 MPa.
Os resultados utilizando material de reaproveitamento superaram em sua maioria o
traço PADRÂO.
Imaginando uma decadência na resistência dos traços na medida em que aumentava
o percentual de reaproveitamento na mistura os resultados ajudaram a confirmar essa
teoria. O Gráfico 5 a seguir mostra a evolução dos testes separando os tipos de materiais
utilizados.
2929,5
3030,5
3131,5
3232,5
3333,5
Resi
stên
cia
(MPa
)
Traços ensaiados
Resistência
![Page 31: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/31.jpg)
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Gráfico 5 – Linhas de tendência dos resultados de resistência a compressão
As linhas de tendência reforçam a idéia de decrescimento na resistência à medida
que se incrementa o material de reaproveitamento na mistura.
A substituição da areia do Rio Cuiabá por MR1 foi mais prejudicial do que a
substituição da brita da Guia pelo MR2, e quando substituídos simultaneamente em um
percentual pequeno como 10% o resultado é muito bom.
O R² baixo em torno de 0,4 para as substituições por MR1 e por MR2 levanta a
possibilidade de erros durante algum processo e incertezas, mas as curvas têm linhas de
tendências praticamente paralelas, assim acentuando a tendência de queda na resistência.
4.3 – ABSORÇÃO DE ÁGUA
Os ensaios de absorção de água complementam os ensaios de resistência à
compressão, sendo duas propriedades inversamente proporcionais. Quanto maior a
resistência à compressão de uma peça, menor deve ser sua absorção de água, pois essa
peça é mais densa, com menos espaços vazios. Os resultados são apresentados no Gráfico
6, de forma seqüencial.
y = -6,571x + 32,26R² = 0,436
y = -5,671x + 32,53R² = 0,428
y = -9,25x + 34,17R² = 1
30,5
31
31,5
32
32,5
33
33,5
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Resi
stên
cia
a co
mpr
essã
o
Porcentagem de Reaproveitamento no traço
PADRÃO
MR1
MR2
MR1 e MR2
Linear (PADRÃO)
Linear (MR1)
Linear (MR2)
Linear (MR1 e MR2)
![Page 32: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/32.jpg)
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Gráfico 6 – Exposição dos resultados de absorção de água
Esses resultados já são mais expressivos, pois a variação entre o melhor resultado
(7% do traço 1,2_15,15) e o pior (11% do traço 1_5), resulta em módulo 4%.
Quase todos os traços com reaproveitamento absorveram menos água do que o
traço PADRÃO. Isso se deve ao fato do incremento de finos provenientes da trituração
material de reaproveitamento.
O Gráfico 7 mostra a tendência de absorção de água ao se fazer a substituição.
Gráfico 7 – Linhas de tendência dos resultados de absorção de água
Todas as linhas tendem à redução da absorção de água nas peças, e a linha do MR1
tem a inclinação mais acentuada, pois o MR1 comparando com o MR2 tem mais finos.
5,00%6,00%7,00%8,00%9,00%
10,00%11,00%12,00%
abso
rção
de
água
(%)
Traços ensaiados
Absorção
y = -0,184x + 0,108R² = 0,587
y = -0,059x + 0,085R² = 0,408
y = -0,127x + 0,106R² = 1
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
10,00%
11,00%
12,00%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
varia
ção
da u
mid
ade
Porcentagem de Reaproveitamento no traço
PADRÃO
MR1
MR2
MR1 e MR2
Linear (PADRÃO)
Linear (MR1)
Linear (MR2)
Linear (MR1 e MR2)
![Page 33: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/33.jpg)
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Esse acréscimo de finos melhorará o acabamento superficial das peças, mas é prejudicial à
resistência.
![Page 34: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/34.jpg)
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CAPÍTULO 5 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Conclui-se que é possível o uso do material proveniente das quebras no processo de
paletização como forma de substituição em pequenas porcentagens as matérias primas
convencionais, mantendo níveis mínimos de resistência.
Resumidamente, na escolha do traço 1,2_5,5 se reaproveita 10% dos resíduos.
Estima-se que a perda no processo produtivo de blocos de concreto, mais especificamente
no intervalo entre a câmara de cura e a paletização, na empresa estudada esteja em torno de
5%. Portanto o ganho ambiental será imediato, com a diminuição da pilha de resíduo que
se acumulava indefinidamente e o ganho econômico fica evidenciado com a economia de
matéria prima.
Quanto à granulometria da mistura, o uso do reaproveitamento melhora a
porcentagem de finos presentes no MR1 e acrescenta um tamanho de partícula
intermediário entre a areia e o pedrisco graças ao MR2. Isso produziu um efeito positivo
para a dosagem e aproximou mais a curva granulométrica da mistura à curva da Columbia.
Para reaproveitamentos maiores que 20% dos materiais separadamente e 30% dos
materiais ao mesmo tempo, as linhas de tendência indicam queda na resistência
comparando com o traço PADRÃO, que usa apenas matérias primas convencionais. A
variação no percentual de reaproveitamento nos traços, pode ter sido insuficiente para
projetar resultados com percentuais maiores, ficando assim uma sugestão para próximos
trabalhos.
De acordo com os resultados apresentados, a melhor sugestão seria o uso do
reaproveitamento segundo o traço 1,2_5,5. Esse traço utiliza as duas granulometrias
simultaneamente e na mesma proporção. Pensando que a máquina trituradora produz
aproximadamente a mesma quantidade de MR1 e MR2, isso não acarretaria no acúmulo de
um material de refugo. Esse traço atingiu a maior resistência do experimento, inclusive
comparando com o traço PADRÃO e ainda ficou com o nível de absorção de água
mediano.
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26
REFERÊNCIAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT, (1987) NBR 7217:Agregados - Determinação da composição granulométrica.
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27
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28
APÊNDICES
APÊNDICE 1: Planilhas de granulometria e densidade
MR1
ml 95 g
ml peso do recipiente 95 g
Data:
Amostra:
84,9%
fundo 40 6,7%
2 - Densidade Seca
3 - Densidade Aparente
100,0%93,3%
0,3 270 45,4%0,6
0,15 50 8,4%
22,7%100 16,8%
12,5 0 0,0%
030
00,0%
Aberturada Peneira
(mm)
595Massa Inicial (g): Massa Final (g):600
(g) (%)Massa Retida
0,0%0,0%
6,3 0,0%
1 - COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTICA - NBR 7217/87
% Retida acumuladaIntermediáriaNormal
04,8 0,0%2,4 5,0%
0,0%
0,0%9,5
M. Unitária(g/cm³)
1,4781680
1,482 1,474
Determinação 2ª
Massa unitária (kg/m³)1690
5,0%
Massa agregado (g)Massa reip. + agregado (g)
1ªVolume do recipiente
1785 1775
1,2 17,6%105
Visto:
1,3904 - Coeficiente de inchamento
Densidade Seca
Coeficiente 1,0661,3861,478
Densidade Umida
1575Massa reip. + agregado (g) 1670
Massa unitária (kg/m³) 1,382
24/01/2013
39,5%
15851,386
M. Unitária(g/cm³)1680
Volume do recipiente2ªDeterminação 1ª
Massa agregado (g)
Dimensão Máxima do agregado: Módulo de finura
peso do recipiente
Material de reaproveitamento 1 (MR1)
Alexandre
4,8 2,5
1140
1140
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29
MR2
ml 95 g
ml peso do recipiente 95 g
Data:
Dimensão Máxima do agregado: Módulo de finura
peso do recipiente
MR2
Alexandre
4,8 4,7
1140
1140
24/01/2013
96,4%
14701,292
M. Unitária(g/cm³)1565
Volume do recipiente2ªDeterminação 1ª
1475Massa reip. + agregado (g) 1570
Massa unitária (kg/m³) 1,294Massa agregado (g)
Visto:
1,2894 - Coeficiente de inchamento
Densidade Seca
Coeficiente 1,0141,2921,309
Densidade Umida
1,3091515
1,289 1,329
Determinação 2ª
Massa unitária (kg/m³)1470Massa agregado (g)
Massa reip. + agregado (g)
9,5
M. Unitária(g/cm³)
80,0%
1ªVolume do recipiente
1565 1610
1,2 15,0%105
1 - COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTICA - NBR 7217/87
% Retida acumuladaIntermediáriaNormal
04,8 4,3%
(%)Massa Retida
0,0%0,0%
6,3 0,0%
530
0
2,4 75,7%4,3%
0,0%0,0%
Aberturada Peneira
(mm)
700Massa Inicial (g): Massa Final (g):700
(g)
10 1,4%
12,5 0 0,0%
30
2 - Densidade Seca
3 - Densidade Aparente
100,0%98,6%
0,3 10 1,4%0,15
Amostra:
97,9%
fundo 10 1,4%
0,6
5 0,7%
95,0%
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30
AREIA MÉDIA
ml 95 g
ml peso do recipiente 95 g
Data:
Dimensão Máxima do agregado: Módulo de finura
peso do recipiente
Areia média
Alexandre
4,8 2,4
1140
1140
24/01/2013
25,0%
15201,327
M. Unitária(g/cm³)1615
Volume do recipiente2ªDeterminação 1ª
1505Massa reip. + agregado (g) 1600
Massa unitária (kg/m³) 1,320Massa agregado (g)
Visto:
1,3334 - Coeficiente de inchamento
Densidade Seca
Coeficiente 1,2531,3271,662
Densidade Umida
1,6621915
1,645 1,680
Determinação 2ª
Massa unitária (kg/m³)1875Massa agregado (g)
Massa reip. + agregado (g)
9,5
M. Unitária(g/cm³)
7,1%
1ªVolume do recipiente
1970 2010
1,2 6,4%45
1 - COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTICA - NBR 7217/87
% Retida acumuladaIntermediáriaNormal
154,8 1,4%
(%)Massa Retida
2,1%0,0%
6,3 2,1%
25
0
2,4 3,6%3,6%
0,0%0,0%
Aberturada Peneira
(mm)
700Massa Inicial (g): Massa Final (g):700
(g)
80 11,4%
12,5 0 0,0%
10
2 - Densidade Seca
3 - Densidade Aparente
100,0%99,3%
0,3 465 66,4%0,15
Amostra:
91,4%
fundo 5 0,7%
0,6
55 7,9%
13,6%
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31
BRITA 0
ml 95 g
ml peso do recipiente 95 g
Data:
Amostra:
97,9%
fundo 5 0,7%
0,6
10 1,4%
94,3%
2 - Densidade Seca
3 - Densidade Aparente
100,0%99,3%
0,3 15 2,1%0,15
10 1,4%
12,5 0 0,0%
155
0,0%
Aberturada Peneira
(mm)
700Massa Inicial (g): Massa Final (g):700
(g)
0,0%6,3 0,7%
435
0
2,4 62,1%22,9%
0,0%
1 - COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTICA - NBR 7217/87
% Retida acumuladaIntermediáriaNormal
54,8 22,1%
(%)Massa Retida
0,7%9,5
M. Unitária(g/cm³)
85,0%
1ªVolume do recipiente
1785 1710
1,2 9,3%65
1,4501615
1,482 1,417
Determinação 2ª
Massa unitária (kg/m³)1690Massa agregado (g)
Massa reip. + agregado (g)
Visto:
1,3904 - Coeficiente de inchamento
Densidade Seca
Coeficiente 1,0431,3901,450
Densidade Umida
1585Massa reip. + agregado (g) 1680
Massa unitária (kg/m³) 1,390Massa agregado (g)
24/01/2013
95,7%
15851,390
M. Unitária(g/cm³)1680
Volume do recipiente2ªDeterminação 1ª
Dimensão Máxima do agregado: Módulo de finura
peso do recipiente
Pedrisco (brita 0)
Alexandre
6,3 5,0
1140
1140
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32
APÊNDICE 2: Dosagem e curva granulométrica das misturas
MISTURA T1_5
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33
MISTURA T1_10
![Page 43: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/43.jpg)
34
MISTURA T1_20
![Page 44: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/44.jpg)
35
MISTURA T2_5
![Page 45: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/45.jpg)
36
MISTURA T2_10
![Page 46: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/46.jpg)
37
MISTURA T2_20
![Page 47: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/47.jpg)
38
MISTURA T1,2_5,5
![Page 48: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/48.jpg)
39
MISTURA T1,2_15,15
![Page 49: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/49.jpg)
40
APÊNDICE 3: Relatórios de ensaios dimensionais, resistência a compressão e absorçãode água
TRAÇO PADRÃO
![Page 50: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/50.jpg)
41
TRAÇO T1_5
![Page 51: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/51.jpg)
42
TRAÇO T1_10
![Page 52: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/52.jpg)
43
TRAÇO T1_20
![Page 53: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/53.jpg)
44
TRAÇO T2_5
![Page 54: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/54.jpg)
45
TRAÇO T2_10
![Page 55: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/55.jpg)
46
TRAÇO T2_20
![Page 56: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/56.jpg)
47
TRAÇO T1,2_5,5
![Page 57: Trabalho de Graduação_ALEXANDRE(1)](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022013108/55cf9cbd550346d033aadef4/html5/thumbnails/57.jpg)
48
TRAÇO T1,2_15,15