Trabalho de Hidráulica

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PARTE IV CAPTAÇÃO E REUSO DE ÁGUA DA CHUVA Com o aumento da escassez de água em nosso planeta é indispensável repensarmos sobre o modo de como estamos utilizando esse recurso natural tão essencial para a nossa existência. E para amenizar esse problema é indispensável utilizar métodos de captação de água da chuva para reaproveitarmos em locais onde a potabilidade da água não precisa ser tão rigoroso. Há muitas maneiras de se captar água da chuva que vai desde sistemas mais sofisticados até outros que são totalmente caseiros . Abaixo temos alguns exemplos. EXEMPLOS CASEIROS DE CAPTAÇÃO:

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hidráulica e suas aplicações

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PARTE IV

CAPTAÇÃO E REUSO DE ÁGUA DA CHUVA

Com o aumento da escassez de água em nosso planeta é indispensável repensarmos sobre o modo de como estamos utilizando esse recurso natural tão essencial para a nossa existência. E para amenizar esse problema é indispensável utilizar métodos de captação de água da chuva para reaproveitarmos em locais onde a potabilidade da água não precisa ser tão rigoroso.

Há muitas maneiras de se captar água da chuva que vai desde sistemas mais sofisticados até outros que são totalmente caseiros .

Abaixo temos alguns exemplos.

EXEMPLOS CASEIROS DE CAPTAÇÃO:

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EXEMPLOS MAIS SOFISTICADOS DE CAPTAÇÃO:

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REUSO DE ÁGUA DA CHUVA

EXEMPLOS:

A lavagem de um carro consome em média 250 litros de água. O uso de recicladores especiais possibilita reutilizar 180 litros. Ou seja, 80% da água pode ser reaproveitada para a lavagem de um outro veículo.

Dentro da residência

Irrigação do jardim

Lava jato

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PARTE II

BANHEIRO PRONTO, INSTALAÇÕES MANIFOLD

O banheiro pronto é um sistema pré-fabricado de solução para Construção Civil, onde os banheiros são fabricados em linha de produção industrial e chegam prontos à obra, bastando posicioná-los na área planejada e conectá-lo às redes de água, esgoto e energia. Desta forma, todas as etapas de controle de materiais, acabamentos, execução de instalações e controle de qualidade são realizados na fábrica.

Os revestimentos, as instalações elétricas e hidráulicas e todos os acessórios são instalados nas linhas de montagem por profissionais capacitados com funções específicas. Depois de prontos, os banheiros são inspecionados e aferidos pelo controle de qualidade nas várias etapas: Estanqueidade, vazão, caimento, pressão e circuitos elétricos. Assim que aprovados, os banheiros são devidamente embalados com uma lona específica e o transporte para as obras é executado em carretas.

O banheiro pronto possui liberdade de dimensões, sendo adaptável a qualquer projeto. Os módulos pré-fabricados atendem a todas as especificações de cada projeto, incluindo projetos especiais para deficiente físico, sendo possível à execução da estrutura em dois sistemas: Sistema Concreto Armado e Sistema Dry Wall.

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HIDRÁULICA

As instalações de entrada de água fria e água quente são feitas com sistema de tubulações flexíveis de polietileno reticulado (PEX), que são tubulações de alma de alumínio, revestidas com polietileno reticulado flexível, e compostas por tubos condutores (tubo-guia) e conexões metálicas rosqueáveis. Sua forma de instalação possui o mesmo conceito de uma instalação elétrica: o tubo PEX é introduzido dentro de um tubo guia, desde a caixa de distribuição onde se localiza o manifold até o ponto de consumo. O manifold é um tipo de distribuidor, de latão ou cobre, que pode ter até quatro saídas, ele é a central de distribuição do sistema, podendo ser associado a outros manifolds ou ligado diretamente na prumada. A água corre por um sistema de tubos extremamente flexíveis e resistentes, ausente de conexões intermediárias, denominado sistema ponto a ponto, o que permite a inspeção, troca e 2 manutenção sem quebra de revestimentos e paredes. Uma instalação em PEX, de água fria ou quente, poderá ser feita também no sistema convencional, que se baseia no mesmo princípio dos projetos de tubulações rígidas de PVC, utilizando ramais, sub-ramais, conexões em “T”, reduções e cotovelos. No caso dos banheiros prontos, utiliza-se somente o sistema ponto a ponto devido à facilidade da manutenção, a Figura 17 ilustra o funcionamento desse modelo.

A adequação do sistema PEX, deve ser prevista desde a concepção do projeto, prevendo medidas que facilitem seu emprego na obra. Dessa forma, a partir do momento em que fica decidido o uso do banheiro pronto é extremamente importante adequar os projetos de hidráulica do empreendimento com esse sistema, para que

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não ocorram imprevistos no momento de conexão com as prumadas. Nos casos em que não foi prevista a utilização de banheiro pronto durante a etapa de planejamento da obra, existem recursos que possibilitam a utilização do mesmo, bastando uma análise prévia. 3 A conexão de entrada da alimentação possui registro próprio, instalado no compartimento de inspeção do shaft ou conforme definição do projeto. O fornecimento compreende a instalação unifilar com a conexão de ligação até prumada de alimentação. As instalações hidráulicas são testadas em fábrica, sendo submetidas a testes de pressão de 5 kgf/cm², prevenindo possíveis falhas nas conexões, chegando ao índice zero de manutenção na obra.

Instalações de esgoto

Para a instalação de descarga são utilizados tubos PVC admitidos nas normas brasileiras, conforme a destinação em projeto, até o ponto de saída para as conexões e direcionada ao shaft. Existem dois tipos de saída de esgoto para vasos sanitários: vertical e horizontal. As bacias sanitárias de saída horizontal se distinguem das bacias convencionais por dirigirem horizontalmente a saída da descarga, possibilitando a instalação da tubulação de esgoto no interior da parede do banheiro, acima do nível do piso, até o tubo de queda no shaft vertical, evitando a passagem da tubulação por baixo da laje. Elas podem ser apoiadas no piso ou suspensas, como mostra a Figura 19. a b 24 Figura 19 - Bacia sanitária de saída horizontal.

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PARTE I

NOVOS MATERIAIS ASSOCIADOS PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS

Devido a demanda e necessidade do mercado da construção civil, na área de instalações hidráulicas, por novas tecnologias, capazes de tornar a execução dos projetos mais ágil, os fabricantes vem criando novos materiais capazes de se adequar a este mercado. A utilização do PEX (polietileno reticulado) vem para suprir esta demanda, visto que, este possui uma instalação mais rápida. Porém, este trabalho vem para verificar através dos aspectos econômicos e hidráulicos, a utilização do PEX em substituição aos materiais convencionais, como o PVC e CPVC nas instalações hidráulica predial. Foi utilizado para efetuar o projeto um edifício com uma Cobertura e três pavimentos Tipo, em que foi efetuado um projeto utilizando o PEX como material principal, e um outro projeto utilizando o PVC para a instalação de água fria e o CPVC para instalação de água quente. Para a comparação econômica foi considerado os custos com materiais (tubos e conexões) utilizados na obra, empregando para a otimização econômica uma adaptação do Método PNL 2000. Através desta comparação, se verificou que a instalação utilizando o sistema PEX ponto a ponto, ainda é mais dispendiosa com relação aos tubos e conexões utilizados na instalação com PVC e CPVC. Para efetuar a comparação hidráulica, foi levado em consideração os valores resultantes de pressão nos aparelhos hidráulicos, demonstrando também que a instalação efetuada com o PEX obteve uma maior perda de carga no seu percurso, resultando em uma pressão menor nos aparelhos se comparado a instalação utilizando o PVC e o CPVC.

PVC

O PVC – Policloreto de Vinila – são tubos e conexões para a condução de água fria, com temperatura de trabalho a 20ºC. É o material mais utilizado nas instalações hidráulicas residenciais. Há dois tipos de linhas de produtos: o PVC Soldável e o PVC Roscável.

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O PVC soldável utiliza adesivo e solução limpadora para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente de cor marrom. Antes de fazer a junção entre as peças é necessário lixar a ponta do tubo e o interior da conexão até desaparecer o brilho da superfície. Em seguida, limpa-se a superfície com um pano e solução limpadora, aplica-se a cola no tubo e na conexão e faz a união entre eles com uma leve torção entre o tubo e a conexão. Com outro pano retira-se o excesso de adesivo.

O roscável utiliza uma Tarraxa para fazer rosca na ponta dos tubos e fita veda-rosca para fazer a união dos tubos com as conexões, geralmente são na cor branca. Cuidado para não utilizar fita em excesso porque pode quebrar a conexão e nem faça aperto excessivo.

Macete 01: Não utilize adesivo para PVC soldável nas roscas.

Os diâmetros mais comuns das tubulações de PVC são 20mm, 25mm, 32mm, 40mm, 50mm, 60mm, 75mm, 85mm e 110mm.

CPVC

O CPVC – Policloreto de Vinila Clorado – são tubos e conexões de alta resistência mecânica e a corrosão. São indicados para água fria e água quente com temperatura de trabalho de 70ºC e máxima de 80ºC

A instalação é feita por juntas soldáveis com utilização de adesivo, como nas instalações de PVC.

Macete 02: Na instalação a superfície do tubo e o interior da conexão de CPVC não devem ser lixadas como no PVC! Isso é muito importante!

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PPR

O PPR – Polipropileno Copolímero Random – são tubos e conexões unidos por termofusão a 260ºC, formando uma tubulação única, sem o risco de vazamentos e sem a utilização de colas e fazer roscas. São indicados principalmente para água quente e dispensa o isolamento térmico, aquele tipo de espuma que envolve as tubulações de cobre.

A temperatura de trabalho é de 70ºC, mas suportam picos de ate 95ºC. Essa tolerância é importante para caso haja algum problema no aquecedor.

Para fazer a termofusão é necessário utilizar um aparelho termofusor que aquece a ponta do tubo e o interior da conexão.

Como a união dos tubos é por termofusão, ou seja, formam um elemento único, o risco de vazamentos é praticamente zero e caso haja necessidade de ampliar o sistema, ou fazer alguma manutenção durante uma reforma, o procedimento é o mesmo: aquecer a ponta do tubo e o interior da conexão.

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PEX

O PEX – Polietileno Reticulado Monocamada – é um sistema de bobinas detubos (tipo mangueira) ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e principalmente água quente, com temperatura de trabalho a 70 e picos de 95. As conexões são metálicas (em latão) do tipo deslizantes. É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais, como um hotel.

É uma concepção totalmente diferente dos sistemas de tubos como o PVC, CPVC, PPR e que possui bitolas bem menores que estes. Tem um reduzido número de conexões porque a tubo (mangueira) é maleável e permite curvas.

Macete 03: A recomendação do raio mínimo de curvatura, é de 10 vezes o diâmetro externo do tubo sem o curvador de alumínio (mola) e de 5 vezes o DE com uso de curvador de alumínio.

O módulo distribuidor faz a conexão com o sistema de tubulação convencional. A partir dele que são distribuídas as ligações PEX. Cada ponto é alimentado por uma linha exclusiva que sai do módulo distribuidor. Em um hotel, por exemplo, na saída dos shafts está o módulo distribuidor ligado na prumada e alimenta todos os pontos de um banheiro.

Macete 04: É recomendável identificar cada linha que sai do módulo distribuidor, facilitando futuras manutenções no sistema.

O sistema PEX pode ser imaginado da mesma maneira como um sistema de instalação elétrica. Na elétrica, a instalação vem da rede pública para um QDC – Quadro de Distribuição de Circuitos – e desse quadro saem a fiação de cada circuito que é protegido por um disjuntor. No PEX, a água vem até o módulo distribuidor pelas prumadas e do módulo distribuidor (como se fosse um QDC) alimenta cada ponto de água individualmente (como se fossem os circuitos).

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PARTE III

INDUSTRIALIZAÇÃO E TÉCNICAS PARA ATENDER A NORMA DE DESEMPENHO NBR 15575

Qual a resistência mínima das paredes a fechamentos bruscos das portas? Que normas regem os ensaios necessários para verificar a isolação sonora de fachadas? Quais as características do revestimento de piso a ser usado em áreas molhadas, rampas e terraços? Perguntas como essas se tornaram mais comuns a partir da exigência da nova norma NBR 15.575:2013 - Edificações Habitacionais - Desempenho

A NBR 15575/2013 vem para dizer quais sãos as necessidades de cada setor na construção civil no que se refere à economia, à durabilidade, ao conforto térmico e acústico,  à interferência no meio ambiente... O importante é que esta norma mexe com a"cadeia produtiva", onde cada fornecedor se adequará às necessidades do construtor e este às exigências do consumidor final. É um acontecimento que marca um novo ciclo de qualidade na construção civil.  

Muitos fabricantes já estão sendo questionados sobre qual o desempenho de seus produtos, índices revelados somente por ensaios. "Existem produtos que não atendem à norma sendo comercializados, porque quem os compra nunca acionou judicialmente essas empresas. Com a norma e a exigência de ensaios, ficará mais fácil diferenciar os produtos de qualidade daqueles que não são de qualidade.

A norma traz vários requisitos e entre eles estão:

Requisitos para os sistemas estruturais; Requisitos para os sistemas de pisos; Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas; Requisitos para os sistemas de coberturas; Requisitos para os sistemas hidrossanitários.

Cada parte da norma foi organizada por elementos da construção, percorrendo

uma sequência de exigências relativas à segurança (desempenho

mecânico, segurança contra incêndio, segurança no uso e operação), habitabilidade

(estanqueidade, desempenho térmico e acústico, desempenho

lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade e acessibilidade,

conforto tátil) e sustentabilidade (durabilidade, manutenibilidade e adequação

ambiental).

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INSTALAÇÕES

PREDIAIS

HIDRÁULICAS

LUCIA MARCIA GONÇALVES CONRADO DA COSTA

MATRÍCULA : 201301682731

PROF: RONALDO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAÁFICAS ( INTERNET)

http://www.canaldoserralheiro.com.br/

http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10006528.pdf

http://www.banheiropronto.com.br/tecnologia.html

http://www.academia.edu

http://www.snatural.com.br/Agua-Chuva-Captacao-Armazenamento-B.html

http://www.rotogine.com.br/site/?page_id=277

http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/bid/325436/gua-de-chuva-n-o-deve-ser-direcionada-a-rede-de-esgoto