Trabalho Final Carminha

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO EP-162A – Escola e Currículo Professora: Maria Do Carmo Martins Ana Paula Pereira de Araujo RA: 096799 Bruna La Serra RA: 059276 Cauê Ferreira Teixeira RA: 090738 Magno Schiavolin RA: 920868 Vinícius Pedro Correia Zanoli RA: 093219 PROPOSTA CURRICULAR O objetivo deste trabalho é compor uma proposta curricular para a comunidade apresentada no filme “Faça a Coisa Certa”. O filme se passa no Brooklyn do final década de 1980, mostra uma comunidade negra em sua maioria, mas que é composta também por imigrantes mexicanos, italianos e coreanos. As cenas retratam pessoas de diferentes “culturas” convivendo juntas, mas em uma convivência que não é harmoniosa. As pessoas se toleram no filme, mas no final, um boom, ou seja, uma grande tensão faz com que o ódio, que estava de certa maneira escondido ou mascarado venha à tona, mostrando a intolerância de seus habitantes para com os diferentes. Optamos por uma proposta extra-curricular, acreditamos que seria a melhor maneira para trabalhar esse conflito, ou possível conflito que possa existir nessa sociedade, tentando assim não atingir apenas os alunos, que são os freqüentadores de fato da escola, mas toda a comunidade em torno. Para isso, pensamos em um proposta que além de levar o conhecimento ao alunos por meio de oficinas e palestras, 1

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFACULDADE DE EDUCAÇÃO

EP-162A – Escola e CurrículoProfessora: Maria Do Carmo Martins

Ana Paula Pereira de Araujo RA: 096799Bruna La Serra RA: 059276Cauê Ferreira Teixeira RA: 090738Magno Schiavolin RA: 920868Vinícius Pedro Correia Zanoli RA: 093219

PROPOSTA CURRICULAR

O objetivo deste trabalho é compor uma proposta curricular para a comunidade

apresentada no filme “Faça a Coisa Certa”. O filme se passa no Brooklyn do final

década de 1980, mostra uma comunidade negra em sua maioria, mas que é composta

também por imigrantes mexicanos, italianos e coreanos. As cenas retratam pessoas de

diferentes “culturas” convivendo juntas, mas em uma convivência que não é

harmoniosa. As pessoas se toleram no filme, mas no final, um boom, ou seja, uma

grande tensão faz com que o ódio, que estava de certa maneira escondido ou mascarado

venha à tona, mostrando a intolerância de seus habitantes para com os diferentes.

Optamos por uma proposta extra-curricular, acreditamos que seria a melhor

maneira para trabalhar esse conflito, ou possível conflito que possa existir nessa

sociedade, tentando assim não atingir apenas os alunos, que são os freqüentadores de

fato da escola, mas toda a comunidade em torno. Para isso, pensamos em um proposta

que além de levar o conhecimento ao alunos por meio de oficinas e palestras, usará

também das próprias pessoas do bairro e de sua historia de vida para inserir essas

pessoas no meio escolar, e para fazer que os membros dessa comunidade se

identifiquem como tal, respeitando e aceitando as diferenças existentes no local.

Levando-se em consideração a escola, escolhemos um currículo que complementasse o

vigente nas escolas, portanto, que subsidiasse o que é ensinado na escola local. Dada as

nossas limitações, escolhemos trabalhar com as areas de humanidades e artes, e suas

conexões, subsidiando assim o ensino dessas áreas e buscando aumentar o interesse dos

alunos nas mesmas.

A proposta

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As atividades complementares pensadas foram atividades em formas de cursos

(de curta duração), oficinas e palestras. Esses eventos ocorreriam ao sábado, como

complemento do que era ensinado no meio da semana. Considerando-se o sistema de

créditos aplicados no High School Americano, pensamos que pelo menos nessa fase do

ensino, usaríamos o sistema de créditos, considerando essa proposta como um curso que

valeria créditos optativos, com notas. Nas séries anteriores, levando-se em consideração

que nossa proposta é para todos os alunos da escola independente da idade, usaríamos

outra maneira de incentivar os alunos a participarem do “curso” buscando trazer

atividades que possam ser consideradas divertidas por eles.

As palestras abordariam tanto as artes quanto o que diz respeito à história e

cultura, trazendo palestrantes que falassem sobre produção artístico-cultural das

diferentes culturas que compõem o local, além da história das nações como México,

Itália e Corea, além de aulas históricas sobre a condição negra nos Estados Unidos.

Os cursos e oficinas seriam mais abertos, buscando trazer as pessoas da própria

comunidade para falar de suas histórias de vida, falar de festivais que aconteciam em

suas cidades/países de origem, trabalhos artesanais, comidas típicas e tudo que envolva

costumes diferentes dos mais usuais. No caso dessas oficinas os alunos seriam

convidados, por exemplo, a aprender como essas comidas são feitas, e a participar da

preparação de um festival típico. Sempre buscando saber um pouco dos interesses dos

alunos, colocando-os para ir atrás de informações e integrando a comunidade sempre

que possível.

FILMOGRAFIA

FAÇA A COISA CERTA “Do the right thing”. Spike Lee. 40 Acres & a Mule Filmworks.

Universal Pictures. 1989

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