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Trabalho Final RH
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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ
Cargos e SaláriosAnálise, métodos e plano de carreira
Augusto MagalhãesBruno Ribeiro
Rafael HenriqueTadeu CaldasThiago Pereira
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá, para a disciplina de Gestão de Recursos Humanos no Curso Superior de Tecnologia em Informática.
Guaratinguetá – SP
2010
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ
Cargos e SaláriosAnálise, métodos e plano de carreira
Augusto MagalhãesBruno Ribeiro
Rafael HenriqueTadeu CaldasThiago Pereira
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá, para a disciplina de Gestão de Recursos Humanos no Curso Superior de Tecnologia em Informática.
Área de concentração: Gestão de RH
Professor: Paulo Marcondes
Guaratinguetá – SP
2010
Sumário
1 Introdução................................................................................................5
2 Administração de cargos e salários.........................................................6
3 Estrutura de remuneração.......................................................................7
4 Análise de cargos e carreiras..................................................................8
5 Avaliação de cargos................................................................................10
5.1 Métodos globais........................................................................10
5.1.1 Escalonamento.............................................................11
5.1.1.1 Vantagens......................................................11
5.1.1.2 Desvantagens................................................11
5.1.2 Graus pré-determinados..............................................11
5.1.2.1 Vantagens......................................................11
5.1.2.2 Desvantagens................................................12
5.1.3 Comparação aos pares..............................................12
6 Métodos analíticos.................................................................................12
6.1 Método de pontos....................................................................12
6.1.1 Vantagens...................................................................12
6.1.2 Desvantagens.............................................................13
7 Métodos Sistêmicos...............................................................................13
7.1 Método Hay..............................................................................13
7.2 Método Hoyler..........................................................................13
8 Manual de avaliação de cargos.............................................................13
8.1 Determinação das categorias..................................................14
8.2 Escolha dos fatores................................................................14
8.3 Teste dos fatores...................................................................14
8.4 Graduação dos fatores..........................................................14
8.5 Pontuação dos graus ...........................................................14
9 Enquadramento de cargos...................................................................15
10 Administração de salários..................................................................15
10.1 Salário nominal e salário real ......................................16
10.2 Tipos de salários...................................................................16
10.3 Significado do salário.............................................................17
10.4 A composição dos salários....................................................17
10.5 Política salarial.......................................................................17
10.6 Desenho do sistema de remuneração....................................18
10.6.1 Equilibro interno x externo........................................19
10.6.2 Remuneração fixa ou variável...................................19
10.6.3 Remuneração desempenho ou tempo de casa........19
10.6.4 Remuneração cargo ou pessoa................................20
10.6.5 Igualitarismo ou elitismo............................................20
10.6.6 Remuneração abaixou ou acima do mercado...........21
10.6.7 Prêmios monetários e não monetários......................21
10.6.8 Remuneração aberta ou confidencial.......................22
10.6.9 Centralização ou descentralização............................22
11 Plano de carreira..................................................................................22
11.1 Papel das pessoas.................................................................23
11.2 Papel da empresa..................................................................24
12 Estudo de caso.....................................................................................25
12.1 Transformações do governo federal.......................................26
12.2 Fase de levantamento.............................................................27
12.3 Fase de pesquisa de salário...................................................27
12.4 Fase da estruturação salarial..................................................30
12.5 Fase de implementação..........................................................30
12.6 Devidas explicações...............................................................31
12.7 Conclusão estudo de caso.....................................................31
13 Conclusão............................................................................................33
14 Referências..........................................................................................34
1. Introdução
Este trabalho consiste na pesquisa do tema proposto pelo professor
Paulo, a respeito de como é feita a divisão de cargos e salários dentro de
uma organização.
Com relação à metodologia utilizada para a elaboração deste artigo;
optou-se pela busca de referências bibliográficas, através livros e artigos,
assim como pela busca de outros trabalhos via internet (mais tarde
apresentados nas referências bibliográficas).
Abordaremos a administração, a remuneração e a análise de cargos e
salários, tão bem como os métodos avaliativos de cargos e a administração e
politica salarial. Ainda faremos uma analise sobre planos de carreira, e
encerraremos com um estudo de caso para ilustrar todo o conteúdo do
trabalho.
O trabalho tem a intenção de explicar e exemplificar a importância de
se ter métodos e analises criticas sobre cargos e salários dentro de uma
organização, tão bem como analisar todos os aspectos relativos aos mesmos.
2. Administração de Cargos e Salários
A administração de Cargos e Salários é uma especialização dentro da
função administrativa de Recursos Humanos. E, portanto existe em qualquer
organização que mantenha um vinculo remunerado de mão-de-obra,
independentemente de seu porte.
Essa administração de cargos e salários é o que irá auxiliar a
organização e remunerar o pessoal de forma adequada, com justiça interna e
competitividade externa.
Segundo Chiavenato (2003):
A política de Administração de Cargos e Salários da Empresa
tem por objetivo reconhecer a capacitação profissional e o
desempenho dos seus funcionários. O desenvolvimento
técnico-profissional do funcionário e sua contribuição efetiva
para os resultados da empresa serão os indicadores utilizados
para esse reconhecimento.
A administração de cargos e salários é feita considerando:
A relatividade interna: cada cargo terá sua remuneração estabelecida
conforme as responsabilidades e qualificações necessárias para o
desempenho da função.
A situação de mercado: os salários serão estabelecidos conforme os
padrões de mercado para cargos com responsabilidades semelhantes.
O equilíbrio orçamentário da empresa: a política salarial levará em conta
o desempenho da empresa e seus resultados.
3. Estrutura de Remuneração
Entende-se por remuneração o conjunto de vantagens que uma
pessoa recebe em recompensa pela prestação de um serviço.
Com relação as estruturas de remuneração que são utilizadas pelas
empresas, pode-se citar o sistema ortodoxo de remuneração que, hoje, é o
mais utilizado pelas empresas brasileiras. Esse sistema ortodoxo leva apenas
em consideração alguns pontos legais de remuneração.
Como exemplo dos pontos levados em consideração para a
remuneração de um serviço prestado, segundo o sistema ortodoxo, pode-se
citar:
Salário base (remuneração direta)
Horas extras
Benefícios (remuneração indireta)
Apesar de ser um dos sistemas mais utilizados atualmente, este
sistema ortodoxo esta longe de ser o ideal, pois não instiga o empregado a se
inteirar mais das ações da empresa, diminuindo assim sua participação e
desestimulando seu comprometimento com a empresa.
No entanto, já existem empresas que seguem estratégias de
remuneração inovadoras que, além de levar em conta os pontos ortodoxos,
abrangem pontos motivacionais, tais como, por exemplo:
EVA (Economic Value Added)
Participação no resultados
Bônus / Participação acionária
Comissão de vendas
Assim como foi dito antes, para a elaboração de um sistema de cargos
e salários, assim como um sistema de remuneração, é levado em
consideração a relatividade interna da empresa. Como o tipo de trabalho
desenvolvido e o nível hierárquico do cargo, pois diferentes trabalhos exigem
diferentes tipos e níveis de conhecimento e habilidade.
São levados em consideração também fatores de mercado, como o
tipo de negocio desenvolvido pela empresa, seu porte, lucratividade,
localização geográfica e filosofia da administração.
Outro fator que deve ser levando em consideração é a remuneração
não financeira que envolve incentivos, reconhecimento do trabalho,
segurança no emprego, oportunidade para o desenvolvimento, liberdade,
autonomia no trabalho.
Todos esses fatores mais remuneração total formam o universo
referente como uma empresa deve pagar/incentivar os serviços prestados
pelos seus colaboradores.
É necessário que a empresa tenha seus critérios de remuneração bem
definidos, para que todas possam ver as eventuais diferenças existentes e os
motivos que as determinaram.
4. Análise de Cargos e Carreiras
Para o entendimento do que se trata a análise de cargos, é necessário
antes saber do que realmente visamos quando dizemos cargos. De modo
geral, “cargo” é a forma tradicional das organizações ordenarem e agruparem
as tarefas atribuídas a uma necessidade especifica. O cargo possui um
conjunto de funções, que mantem coerência com o nível de escolaridade e
responsabilidade do seu ocupante.
A forma mais usual de se reunir as informações necessárias sobre os
cargos é através da Descrição de Cargo, onde se costuma especificar as
tarefas, as responsabilidades, os requisitos, as condições de trabalho e outros
detalhes das ocupações existentes na organização.
As descrições variam em sua configuração de uma organização para
outra, segundo o modelo que for adotado. Em geral, as descrições contêm no
mínimo, a identificação do cargo, um sumário das suas funções e uma
descrição mais detalhada das funções.
De uma maneira geral, a descrição de cargos, deve abordar alguns
elementos como a denominação do cargo, que deve ser feita visando a
reflexão essencial do cargo, sua atividade, ou missão principal. Os títulos
devem ser de fácil compreensão e entendimento. E não devem ter
conotações depreciativas (auxiliar de serviços gerais ou invés de faxineiro),
ou conotação que atribuam status maior do que o cargo possui.
É necessário constar na elaboração da descrição de cargos um código
único para a representação do cargo. Trata-se de uma identificação numérica
ou alfanumérica do cargo. A fim de evitar confusões e facilitar sua
identificação, principalmente no meio eletrônico.
Outro ponto importante esta na especificação dos requisitos para tal
cargo. É necessário especificar o nível de instrução formal requerido, bem
como qualificações especificas, ou cursos extras exigidos.
As responsabilidades do empregado também faz parte da descrição de
cargo. Nesse tópico deve-se especificar a responsabilidade do colaborador
com relação a guarda do material e possíveis prejuízos, transtornos, ou danos
a imagem da organização.
Um conjunto de cargos dispostos em sequência crescente define uma
carreira. Uma empresa pode ter vários planos de carreiras para seus
empregados. O termo “carreira” significa uma sequencia de posições
ocupadas por um profissional ao longo de sua vida.
À proporção que o empregado se qualifica para o cargo seguinte,
aumentam os níveis de exigência para seu desempenho, como escolaridade,
complexidade e responsabilidade.
A fim de manter seus empregados motivados, e sempre visando o
auto-aperfeiçoamento com o intuito de um crescimento profissional dentro de
seu plano de carreira, é fundamental que seu sistema de remuneração esteja
de acordo com os critérios de classificação de cargos e para isso, existem
diversos tipos de métodos de avaliação.
5. Avaliação de cargos
A avaliação de cargos são métodos utilizados com o objetivo de tornar
mais eficaz a administração dos cargos e salários na administração. Para se
atribuir salários adequadamente aos empregados, o ponto de partida é o
cargo. Faz-se necessário que a organização tenha uma ideia da importância
de cada cargo para realizar as avaliações necessárias.
A forma de avaliação dos cargos e salários nas organizações pode
consistir em diferentes métodos: uns mais simples e menos precisos, mas
adequados para pequenas organizações e outros mais complexos e mais
precisos para aquelas de médio ou grande porte.
Os métodos de avaliação são divididos em: globais, sistêmicos e
analíticos.
5.1 Métodos Globais
Enfocam os cargos de forma total e não em cada aspecto isoladamente.
Classificam-se em: escalonamento, graus pré-determinados e comparação aos
pares.
5.1.1 Escalonamento
Coloca os cargos em ordem de importância, com base na descrição, mas
tendo em vista o global do cargo e não cada aspecto isoladamente. É um método
rápido, porém bastante impreciso que se aplica para organizações com poucos
empregados e cargos.
5.1.1.1 Vantagens
O método de escalonamento é relativamente simples, tem um baixo
custo, não depende exclusivamente da formação de especialistas e uma
das principais vantagens é que os colaboradores compreendem e aceitam
sem maiores problemas.
5.1.1.2Desvantagens
A avaliação é feita de modo superficial, não existem padrões, o salário atual
da função influencia o avaliador e o avaliador pode escalonar o ocupante ao invés
da própria função.
5.1.2 Graus pré-determinados
É o enquadramento dos cargos em determinado número de graus que
caracterizam níveis de qualificação, complexidade, e responsabilidade.
5.1.2.1 Vantagens
O sistema é mais simples que o método de escalonamento, não ocasiona
muitos gastos, nem é demasiadamente complexo. Apresenta uma boa flexibilidade,
além de empregados e representações sindicais tem preferência.
5.1.2.2 Desvantagens
A definição dos graus ou classes é imprecisa, existe uma excessiva
valorização da função na descrição do cargo, e as descrições muito gerais provocam
objeção do colaborador.
5.1.3 Comparações aos pares
Consiste em comparar dois a dois empregados de cada vez, e se
anota na coluna da direita, aquele que é considerado melhor, quanto ao
desempenho. Pode-se ainda, utilizar fatores de avaliação. Assim, cada folha
do formulário seria ocupada por um fator de avaliação de desempenho,
levando em conta as qualificações, complexidades e responsabilidades.
6. Métodos Analíticos
Este método avalia o cargo em cada aspecto isoladamente e depois apura o
valor global. Classificam-se em: pontos e comparação de fatores.
6.1 Método de pontos
Este método é o mais empregado pelas organizações de médio e grande
porte, devido a sua grande precisão. Cada cargo é avaliado em uma série de fatores
como escolaridade, experiência, complexidade, etc, previamente definidos e
subdivididos em graus.
6.1.1 Vantagens
Existe a vantagem de se trabalhar com valores numéricos abstratos não se
deixando afetar por valores salariais. Pode ser feito um julgamento mais objetivo,
uma facilidade de preparação de avaliadores e a opinião dos avaliadores tem uma
frequência de coincidências maior.
6.1.2 Desvantagens
O método é difícil de construir, exige pessoal especializado, sua explicação
aos colaboradores pode levar tempo, pois tem um grau maior de dificuldade, além
de se ter um considerável volume de trabalho.
6.2 Comparação de fatores
Este método é basicamente igual ao dos pontos com a diferença de que os
pontos são substituídos por valores monetários, já correspondendo às parcelas do
futuro salário que será definido diretamente pela avaliação. Envolve, porém a grande
dificuldade de trabalhar com valores monetários sempre sujeitos a instabilidade.
Cada cargo é escalonado em uma série de fatores pré-determinados e definidos:
escolaridade, experiência, complexidade, etc.
7. Métodos Sistêmicos
Os métodos sistêmicos são processos desenvolvidos em laboratório, dentro
de uma abordagem própria e são fornecidas as organizações já prontas, geralmente
são desenvolvidos para cada organização em particular. Utilizam fatores de entrada
(requisitos), de aplicação (dimensões dos cargos) e de saída (resultados). Os mais
conhecidos são: método Hay e o método Hoyler.
7.1 Método Hay
O método Hay utiliza os fatores de avaliação “Know-How” e “solução de
problemas”, cada um subdividido em 2 ou 3 subfatores..
7.2 Método Hoyler
O método Hoyler utiliza os fatores “habilitação”, “aplicação”, “resultados” e
“atuação”, também subdivididos em 2 subfatores.
8. Manual de avaliação de cargos
A elaboração do manual de avaliação de cargos pelo método de avaliação de
pontos é o mais popular e o de maior aplicação e corresponde aos seguintes
passos: Determinação de categorias, escolha de fatores, teste dos fatores,
graduação de fatores, pontuação dos graus.
8.1 Determinação de categorias
O primeiro passo consiste em definirmos as categorias de cargos com as
quais vamos trabalhar, pois para cada uma delas devemos montar um manual
próprio. Em geral trabalharemos com três categorias: Operacional,
Administrativo/Técnico e Chefia.
8.2 Escolha dos fatores
Fatores de avaliação são os aspectos dos cargos que determinam seu valor
relativo dentro da empresa. Os fatores de avaliação de cargos mais comuns são:
escolaridade, experiência, complexidade, responsabilidade, relacionamento,
confidencialidade, esforço mental e visual, esforço físico, condições ambientais.
8.3 Teste dos fatores
Para se verificar se todos os fatores escolhidos devem de fato ficar no plano,
convém submete-los a mais um teste. Esse teste consiste em fazer uma primeira
avaliação dos cargos nesses fatores, fazendo um escalonamento dos cargos-chaves
em cada fator, em ordem crescente, utilizando suas descrições.
8.4 Graduação dos fatores
Outra etapa importante consiste em definir o grau dentro de cada fator, e a
conceituação dos diferentes níveis de intensidade de aplicação do fator. Geralmente
o grau dos fatores segue a seguinte ordem: A – Elementar, B – Rotineiro, C – Semi-
complexos, D – Complexos, E – Muito Complexo.
8.5 Pontuação dos graus
Definidos os graus dos fatores, cabo agora determinar o número de pontos
correspondentes a eles.
9. Enquadramento de Cargos
Classe Mínimo Médio Máximo Cargos Pontos
1 140 150 161 Copeira 150
2 162 172 185 Digitador 180
3 186 198 212 Almoxarife 210
4 213 227 244Auxiliar de
Contabilidade235
5 245 261 280Auxiliar de
Contabilidade250
6 281 300 322 Caixa 320
7 323 345 369 Auxiliar Desenhista 340
8 370 396 424 Desenhista 380
9 425 455 487Assistente de
Compras455
10 488 522 560 Comprador 510
11 561 600 643 Analista de Sistemas 600
O objetivo da analise de cargos e salários é tornar mais eficaz a relação entre
"Cargos" e "Salários“. Avaliar os cargos apenas através de pesquisas não é o
suficiente, porque as organizações precisam dispor de um ordenamento de salários
para que possa associar e esquematizar toda a remuneração.
10. Administração de Salários
Uma organização depende dos resultados de sua pesquisa e
desenvolvimento para gerar novos produtos e serviços e pode perder sua
capacidade de inovação e competitividade se oferecer uma recompensa
salarial insuficiente para o seus funcionários, permitindo que os concorrentes
façam proposta melhores e roubando assim os seus melhores funcionários .
Os salários sempre representam para a organização um respeitável
volume de dinheiro que precisa ser muito bem administrado então surge à
necessidade de administração dos salários.
10.1 Salário nominal e Salário real
Salário nominal representa o salário fixado no contrato individual em acordo
com cargo ocupado que deve ser atualizado e manter a media do mercado.
Salário real representa a quantidade de bens que o empregado pode adquirir
com o volume de dinheiro que recebe mensal ou semanalmente
correspondendo ao poder aquisitivo sendo, o poder aquisitivo a quantidade de
mercadorias que pode ser adquirida com o salário.
10.2 Tipos de salários
No total existem três tipos de salário: o salário por unidade de tempo, o
salário por resultados e o salário-tarefa.
O Salário por unidade de tempo: É o salário pago de acordo com o tempo que
o trabalhador fica à disposição da empresa e a unidade de tempo pode ser
classificada com hora, semana, quinzena ou mês. Por essa razão os
empregados são denominados horistas ou mensalistas
O Salário por resultado: É um salário pago de acordo com a quantidade ou
numero de peças ou obras produzidas. Abrange os sistemas de incentivos
(comissões ou porcentagens) e prêmios de produção(gratificações pela
produtividade alcançada ou pelos negócios efetuados)
O Salário por tarefa: É uma fusão do salário por unidade de tempo e por
resultados que o empregado está sujeito a uma jornada de trabalho, ao
mesmo tempo que o salário é determinado pela quantidade de peças
produzidas.
10.3 Significado do salário:
O salário constitui a fonte de renda que proporciona o poder aquisitivo
de cada pessoa. E o poder aquisitivo que define o padrão de vida de cada
pessoa e a satisfação da sua hierarquia de necessidades individuais. O
volume de dinheiro que uma pessoa recebe serve também como
demonstrador de poder e de prestigio, o que influencia seus sentimentos de
auto-estima. Em suma, a remuneração afeta as pessoas sob ponto de vista
econômico, sociológico e psicológico
10.4 A composição dos salários
Os salários são influenciados por vários fatores internos
(organizacionais) e externos (ambientais) que os move fortemente. A
elaboração dos salários e extensa e complexa e envolve muitas decisões,
devido aos fatores internos e externos que são inter-relacionados e exercem
efeitos diferenciados sobre os salários. Esses fatores podem atuar juntamente
ou separadamente para abaixar ou elevar o os salários.
10.5 Política Salarial
É um conjunto de decisões organizacionais tomadas a respeito de
assuntos relacionados com a remuneração e benefícios concedidos aos
colaboradores.
Os Principais objetivos da remuneração é moldar um sistema de
recompensas que seja:
Adequado: Proporcionar uma vida digna e ser acima dos padrões mínimos
estabelecidos por lei.
Eqüitativa: Cada pessoa deve ser paga de acordo com nível de trabalho que
ela exerce.
Balanceado: Salário, benefícios e outras recompensas devem ser no total
equilibrados.
Eficiente quanto a custos: Os salários não podem ser excessivos mais do que
a organização pode pagar.
Seguro: Os salários devem ser suficiente para passar um nível de confiança e
satisfazer as necessidades básicas dos colaboradores.
Incentivador: Os salários devem motivar colaborador.
Aceitável para os empregados: O sistema de salário deve manter um nível
razoável tanto em beneficio da empresa quanto do colaborador.
10.6 Desenho do sistema de remuneração.
A remuneração é um assunto extenso, pois depende de vários fatores.
Há uma vasta gama de procedimentos e políticas de remuneração. A
elaboração de um plano de remuneração necessita se tomar muito cuidado,
pois envolve um forte impacto nas pessoas e no desempenho da
organização. A modelagem do sistema de remuneração disponibiliza dois
desafios principais: de um lado, deve capacitar a organização para chegar a
suas metas estratégicas e, de outro lado. Deve ser desenvolvido e ajustado
às características principais da organização e o ambiente que a cerca.
São nove critérios que norteiam a construção de um plano de salário.
10.6.1 Equilíbrio interno versus Equilíbrio externo.
O plano de remuneração pode ser entendido como justo dentro da
organização e satisfatório em relação ao salário pago por concorrentes com
isso deve haver uma equidade interna que obedeça ao principio da justiça
distributiva que fixa os salários de acordo com as contribuições que os
funcionários fazem dentro da organização. O salário representa a maior fatia
embora os benefícios não-monetários também tenham importância. A justiça
distributiva salienta que as pessoas só estarão satisfeitas quando perceberem
que são pagas equitativamente em relações aos companheiros de trabalho.
Enquanto a equidade externa compatibiliza os salários da organização com
os do mercado de trabalho (Benchmarks). Em suma a organização precisa
manter coerência em estrutura salarial.
10.6.2 Remuneração fixa ou Remuneração variável.
Remuneração pode ser paga de modo fixo (mensalistas, horistas) e
também pode variar conforme critérios previamente definidos como
participação nos lucros. A grande maioria das organizações pagam seus
colaboradores com salários mensais, pois isto reduz os riscos tanto por parte
empregador quanto do colaborador. Algumas organizações preferem por
valores flexíveis para cargos de ao nível como diretores e presidentes
(recebem lucros dos resultados operacionais) e vendedores (comissões de
vendas).
10.6.3 Remuneração por desempenho ou tempo de casa.
Esse tipo de remuneração enfatiza o desempenho, a partir daí
remunerá-lo, levando em consideração contribuições grupais ou individuais e
também pode levar em conta os anos que o colaborador está da organização.
A remuneração contingencial por desempenho pode adotar meios extremos
de salário por produção sendo enfatizado o ganho pelo que é produzido e
comissões nas vendas. A remuneração contingencial por tempo casa oferece
o salário em relação ao cargo mais um acréscimo de um valor adicional em
relação dos anos trabalhados na organização(Promoção).
10.6.4 Remuneração do cargo ou remuneração da pessoa.
Também conhecido como remuneração tradicional nesse sistema é
levado em consideração o salário em função do cargo que a pessoa ocupa e
não o desempenho da mesma. Nele, o cargo representa a unidade da analise
para a determinação salarial nesse caso o que interessa e o cargo não quem
vai estar nele. Funciona bem quando os cargos e a tecnologia são estáveis,
os colaboradores recebem treinamento intensivo para aprender as tarefas e
os cargos são padronizados no mercado. Já o sistema de remuneração da
pessoa o que vale é o conhecimento ou habilidade é baseado nos talentos
que as pessoas devem possuir para que possam ser aplicados na resolução
de tarefas e situações, a remuneração aumenta na proporção em a pessoa se
mostra capaz de cumprir suas tarefas com sucesso.
10.6.5 Igualitarismo ou elitismo.
Uma política salarial pode incluir um grande numero de colaboradores
sob o mesmo sistema de remuneração (Igualitarismo) ou pode estabelecer
diferentes planos conforme os níveis hierárquicos ou grupos de colaboradores
(elitismo).Na política salarial do igualitarismo todos os colaboradores fazem
parte do mesmo sistema de remuneração sendo também o plano de
participação nos lucros idem desde topo até a base da organização. O
sistema elitista é geralmente utilizado por organizações mais antigas, bem
estabelecidas no mercado e com pouco nível de competição, em um sistema
em desuso, pois a tendência hoje é política igualitária.
10.6.6 Remuneração abaixo do mercado ou acima do mercado.
A remuneração abaixo ou acima afeta os custos da organização e a
satisfação dos colaboradores. A escolha de pagar abaixo do mercado é
comum em organizações pequenas, jovens e sem sindicatos, que geralmente
operam em áreas economicamente pouco desenvolvidas. A escolha de se
pagar acima do mercado ocorre geralmente em organizações que procuram
manter e motivar seus colaboradores com um nível de importância maior e
com isso minimizar perda colaboradores chaves.
10.6.7 Prêmios monetários ou prêmios não-monetários
Essa política de remuneração tem como objetivo motivar o colaborador
através de recompensas monetárias, como salários e prêmios salariais ou
enfatizar recompensas não-monetárias como uma melhora no nível do cargo
ou segurança do emprego. A motivação monetária como próprio nome diz
são prêmios dados em dinheiro e reforçam a responsabilidade e o alcance
individual das metas geralmente predominam nas organizações que tem seu
foco em mercados incertos, com baixa segurança do emprego, já o os não-
monetários reforçam o comprometimento com a organização geralmente são
intangíveis e incluem trabalho interessante e agradável, desafios e
reconhecimento público.
10.6.8 Remuneração aberta ou remuneração confidencial.
Os colaboradores podem ter acesso livre a informações sobre a
remuneração de outros colaboradores e sobre como as decisões salariais são
tomadas (remuneração aberta), essa informações não são disponíveis aos
colaboradores (remuneração confidencial) O remuneração aberto tem duas
vantagens em relação ao confidencial: quando os salários são secretos os
colaboradores podem se sentir sub-recompensados do que realmente são e
os gerentes precisam tomar cuidado para que não haja vazamento de
informação. Na remuneração aberta forças os gerentes a mostrarem suas
decisões e são melhores vistas pelas organizações pois todos os
colaboradores sabem quanto seus colegas ganham gerando assim uma
cultura igualitária que promove a confiança e comprometimento.
10.6.9 Centralização ou descentralização.
A decisão sobre como se remunerar pode ser controla por um órgão
central ou podem ser controladas pelos gerentes da organização. Na política
centralizada são normalmente controladas pelo DRH (Departamento de
recursos humanos) é considerada favorável quando a organização acha
apropriado atribuir à responsabilidade a especialistas que farão as pesquisas
salariais e administração de benefícios para enfrentar desafios que envolvem
o mundo trabalhista. Já na política de descentralização geralmente são
delegadas aos gerentes de linha, seu objetivo é dar maior autonomia a cada
gerente de departamento dando a ele o livre arbítrio de escolher como vai
remunerar seus subordinados tendo DRH apenas a função de monitorar os
gerentes para ver se tudo está correndo bem.
11. Plano de Carreira
A necessidade por um sistema de administração de carreiras tornou-se
mais evidente após a Segunda Guerra Mundial, quando a complexidade
organizacional das empresas cresceu. Entretanto, as bases da administração
de carreiras surgiram com a Escola de Administração Científica, quando
foram estabelecidos cargos ligados a postos de trabalho e sistemas de
diferenciação entre eles.
A definição mais usada para o desenvolvimento de obras literárias com
foco na gestão de planos de carreira foi criada por London e Stumph em
1982. Segundo eles, “carreira é a sequencia de posições ocupadas e de
trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa. Envolve uma série de
estágios, e a ocorrência de transições refletem necessidades, motivos e
aspirações individuais, além de imposições da organização e da sociedade”.
Diferentemente de outras definições, essa não trata a carreira como uma
sequencia linear, mas sim uma série de estágios e transições que variam em
função das pressões sobre o indivíduo, originadas dele próprio ou da
organização.
11.1 Papel das pessoas
Existe uma resistência natural por parte das pessoas em relação ao
planejamento de suas carreiras. Isso ocorre tanto pelo fato de que encarar a
trilha profissional como algo dado, quanto pelo fato de não terem sido
estimuladas ao longo de suas vidas. Segundo o depoimento de um dos
sócios da DBM do Brasil, apenas 3 dos 170 executivos da empresa haviam
planejado suas carreias. Segundo a empresa, os padrões em escritórios de
outros países também é muito baixo.
Outra influencia que ocasiona a resistência quanto ao planejamento
individual de carreira, encontra-se na tendência das pessoas tentarem guiar
suas carreiras por apelos externos, como remuneração, status, prestígio etc.,
ao invés de guia-las por preferencias pessoais.
Em um cenário contrário, podemos verificar que as empresas
preocupam-se em estimular cada vez mais as pessoas a planejarem suas
carreiras. Dessa forma a empresa se torna mais competitiva em seu mercado,
transforma um perfil de obediente e disciplinado para inovador e
empreendedor.
A maior parte das pessoas, ao refletir sobre o planejamento das suas
carreiras, identifica as oportunidades e como aproveitá-las. Dessa forma, elas
se subordinam a uma realidade fornecida pelo ambiente, perdendo assim a
capacidade de atuar sobre essa realidade.
Para evitar esse tipo de constatação, um modelo criado por Lodon e
Stumph, sugere três tarefas de responsabilidade do indivíduo para o
planejamento de carreira.
1. Auto avaliação – avaliação de qualidades, interesses e potencialidades
individuais para todos os espaços da organização.
2. Estabelecimento de objetivos de carreira – identificação de objetivos
de carreira e de um plano realista baseados na auto avaliação e na
avaliação das oportunidades oferecidas pela empresa.
3. Implementação do plano de carreira – obtenção da capacitação e
acessão às experiências profissionais necessárias para competir pelas
oportunidades e para atingir as metas da carreira.
11.2 Papel da empresa
Para uma empresa que trabalha com centenas, milhares ou dezenas
de funcionários, é impossível conciliar as diferentes expectativas de carreira
existentes em seus recursos humanos. Para isso, foi criado o Sistema de
Administração de Carreiras, que consiste em diretrizes, estruturas de
carreiras, instrumentos de gestão etc.
O Sistema de Administração de Carreiras pode ser dividido nas
seguintes partes para facilitar seu estudo.
Auto avaliaçãoInteressesQualidadesPotencial
Estabelecimento de objetivos de carreiraIdentificaçãoAvaliaçao das oportunidades
Implementação do plano de carreiraCapacitaçãoExperiênciasCompetição
Princípios – O Sistema deve ser baseado em princípios criados com
base em compromissos criados em consenso entre a empresa e as pessoas.
Uma vez definidos, esses princípios não devem ser alterados rapidamente, já
que vai ser difícil ocorrer uma revisão de todos os princípios de uma só vez.
Os princípios garantem a consistência ao longo do tempo.
Estrutura – Fornece a concretude ao sistema, na medida em que
define a sucessão de posições, a valorização e os requisitos de acesso às
mesmas.
Instrumentos de gestão – Suportam a relação contínua entre as
pessoas e a empresa. Garantem o nível de informação das pessoas em
relação a empresa e vice-versa. Essas informações que estimulam e
oferecem o suporte necessário para que a pessoa planeje sua carreira.
Permitem também à empresa decidir sobre oportunidades de carreira e sobre
a escolha de pessoas.
12.Estudo de caso
12.1 Transformações sofridas no Poder Executivo do Governo Federal
Esse estudo de caso visa exemplificar toda a transformação sofrida no
Poder Executivo do Governo Estadual, onde foi executado um plano de
cargos e salários.
O Plano de Cargos e salários visava equilibrar internamente e
externamente os salários, eliminando cargos desnecessários e atualizando
todo o contexto de cargos e seus respectivos salários para com os
funcionários da administração direta do poder executivo do governo estadual.
12.2 Fase de levantamento
Nessa fase, ocorreu uma pesquisa no mercado dos cargos e seus
respectivos honorários. Foi-se pesquisado e arquivado:
A função exercida pelo cargo;
O salário recebido pelo mesmo;
Através disso, os vários cargos existentes até então dentro das
organizações administradas pelo Governo Estadual foram transformados.
Alguns tiveram de ser fundidos, para que atendessem de forma correta a sua
especificação de ação, outros, se viram desnecessários, e foram desativados,
e por fim, alguns tiveram suas obrigações diárias mudadas e tabeladas.
Essas transformações e reavaliações de cargos estavam sendo efetuada
sobre o conceito de Estrutura de cargos e funções, essa contida em lei. Essa
lei mostrou que o detalhamento de cargos era ideal para os cargos de nível
médio e superior, e muitos dos cargos apontados por esse conceito foram
reavaliados, por se tratarem de cargos muito genéricos.
12.3 Fase de pesquisa de salários
O conceito de importância relativa dos cargos deve ser obtido através de
pesquisa de mercado, para orientar o ordenamento dos cargos, ou seja, o
posicionamento de um determinado cargo na estrutura corresponde a seu
posicionamento de forma geral no mercado. O conceito de mercado
trabalhado pelo governo consistiu em:
Plano de salários praticado por outros 6 estados;
Valores praticados para cargos semelhantes dentro do governo federal;
Empresas privadas situadas na Capital;
Observação: Valores praticados para cargos pouco específicos dentro das
organizações citadas anteriormente foram conseguidos junto a outras
organizações que possuem esses cargos, como universidades, escolas, gráficas
e companhias de navegações.
Toda essa informação foi registrada e tabulada com os seguintes campos:
1. cargos/função;
2. titulo/denominação;
3. salário (mínimo, médio e maior salário encontrado);
O estudo das devidas informações resultou em uma média, média essa
representada na seguinte tabela, com todas as profissões com uma base de
frequência de 19 horas.
Cargo Classe Salário R$
Servente, faxineiro e ajudante de cozinha Classe I 100Auxiliar de artes gráficas, auxiliar de mecânica Classe II 160Agente administrativo A, Profissional mecânico ou de artes gráficas A
Classe III 240
Agente administrativo B, Profissional mecânico ou de artes gráficas B
Classe IV 300
Agente administrativo C, Profissional mecânico ou de artes gráficas C
Classe V 350
Agente administrativo D, Impressor tipográfico, telefonista e digitador.
Classe VI 400
Agente Administrativo E Classe VII 500Professor de ensino Fundamental Classe
VIII600
Programador e professor de ensino Médio Classe IX 800Analista de sistema A, Auditor fiscal Classe X 1000Analista de sistema B Classe XI 1500Delegado de policia e Analista de sistema C Classe XII 2000Diretor de divisão, procurador Classe
XIII3000
Diretor de departamento Classe XIV
4000
Secretario estadual Classe XV
6000
Além da média salarial, o estudou resultou na divisão das profissões
em classes, as quais respeitavam uma hierarquia. Essa hierarquia foi criada
com a definição de importância relativa de cada um deles dentro da estrutura
governamental.
A definição das classes foi realizada da seguinte maneira.
Classe Escolaridade
AtividadesEm roteiro
AtividadePassiveisDe mudança
Atividades Complexas
Erro pode comprometera instituição
Arquivos confidenciais
Classe I
Ler e escrever
V X X X X
Classe II
1º Grau Incompleto
V V X X X
Classe III
1º Grau Incompleto
V V X V V
Classe IV
1º Grau Completo
V V X X V
Classe V
1º Grau completo com especialização
V X X X V
Classe VI
1º Grau completo com especialização
V X X X V
Classe VII
2º Grau técnico
V V X X V
Classe VIII
Indicação – Reconhecimento do trabalho e exigências especifica.
X X V X V
Classe IX
Superior Incompleto
X X V V V
Classe Superior X X V V V
X CompletoClasse XI
Superior Completo
X X V V V
Classe XII
Superior Completo
X X V V V
Classe XIII
Superior Completo com especialização
X X V V V
Classe XIV
Superior Completo com especialização em mais de uma área
X X V V V
Classe XV
Superior Completo com especialização em mais de uma área
X X V V V
12.4 Fase da estruturação salarial
Através do novo plano, os cargos estaduais passam a ser controlados por
uma tabela que traz faixa salarial entre os cargos, e hierarquiza os cargos em
15 classes distintas. Os valores médios alcançados na tabela tiveram em
média o mesmo valor encontrado no mercado, com algumas modificações.
O salário médio da Classe I da tabela teve seu valor de salário como o valor
mínimo encontrado entre as médias pagas no mercado.
As demais classes tiveram um incremento de 30%.
12.5 Fase de implementação
Nessa ultima fase, uma vez definidos todos os cargos, suas respectivas
funções e sua hora salarial, as atitudes tomadas para a implementação de
todo o estudo nos órgãos estaduais com o mínimo de impacto, foram essas:
Correspondência com as nomenclaturas de cargos encontradas n os órgãos
com as novas nomenclaturas definidas pelo estudo
Enquadramento de cada função na sua respectiva faixa salarial. Como
ocorreram ambiguidades entre faixas de cargos, o critério para se definir a
diferença entre eles foi o tempo de trabalho do funcionário.
Análise da faixa de salário do funcionário com a nova faixa definida pela
tabela, para evitar aumentos muito grandes.
12.6 Devidas explicações
Para o funcionário com significativa defasagem salarial, ou que
acarretasse mudança de classe, foi programada um gradativo aumento
salarial, por conta das aplicações de procedimento da avaliação de
desempenho.
Isso significa, que num primeiro momento, nem todos os funcionários
necessitassem ter seu salário modificado de imediato, mas, que esse
funcionário, fosse estimulado a trabalhar melhor, e a partir disso, ter seu
reajuste salarial de forma gradativa.
12.7 Conclusão estudo de caso
Através do Plano de Cargos e Salários o Governo Estadual conseguiu
atualizar toda a sua estrutura de cargos, incluindo nomenclatura dos mesmos,
faixa salarial e serviço prestado. Essa atitude para o governo foi de vital
importância para a “respiração” do sistema, com a nomenclatura e a atividade
descrita, houve um descongestionamento de realizações e uma ideia mais
clara da função de cada cargo, evitando ambiguidades. Cargos inúteis foram
extintos, economizando dinheiro publico, novos cargos foram criados,
aumentando a eficiência nos pontos críticos, e outros foram fundidos ou
divididos, tornando mais específicos e mais eficientes sua contribuição.
Com o aumento de salário, o estado conseguiu um equilíbrio maior
entre seus salários e o de empresas privadas, evitando grandes diferenças,
atraindo bom profissionais para as áreas publicas, e tendo a oportunidade de
trabalhar nos seus funcionários o estimulo de crescimento. Através do Plano
de Cargos e Salários, o governo além de se atualizar com o mercado da
época conseguiu separar e definir para cada cargo sua importância relativa e
tabelar todo o futuro das organizações, para que, se administradas de
maneira correta, pudessem crescer, se destacar e de certa maneira, competir
com as empresas privadas de igual para igual.
13. Conclusão
Ao final deste trabalho, pudemos entender que as faixas salariais não
são feitas como bem entendem, que existe todo um processo por trás das
tabelas nas quais consultores olham para definirem classes de cargos e
valores e faixas salariais. Percebemos a importância da analise de cargos e
salários dentro de uma organização, e como é feito um plano de carreira, e
qual sua utilidade dentro do contexto estudado.
A análise critica de cargos e salários requer muita atenção aos
detalhes e as metodologias utilizadas para que a implantação de métodos
possa ser feita com sucesso, e o mais importante, que não haja discordâncias
entre os colaboradores ao apresentado as faixas salariais e tabelas de
cargos, para que a empresa alcance a sua produtividade máxima com
colaboradores satisfeitos.
14. Referências
AUGUSTUS, A. et al. Administração de Cargos e Salários. Disponível em:
<www.scribd.com/doc/7468918/Administracao-De-Cargos-E-Salarios>
Acesso em: 21 set. 2010
CHIAVENATO, I. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho. São
Paulo, Ed. Manole, 2003.
CHIAVENATO, I. O novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Ed. Campus, 17ª Tiragem, 1999.
Dutra, Joel Souza. Administração de carreiras, uma proposta para
repensar a gestão de pessoas. São Paulo, Ed. Atlas S.A - 1996
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ, Normas e
Orientações Para a Elaboração e Apresentação da Monografia de
Conclusão de Curso. Disponível em: <www.fatecguaratingueta.edu.br>
Acesso em: 19-26 set. 2010
TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA,
Antônio Alfredo Mello. Gestão com pessoas, uma abordagem aplicada
às estratégias de negócios. Ed. FGV, FGV Negócios, 2ª edição, 2001.