Trabalho o Fenômeno Da Fé

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    ocorre $ que sua f$ perceptiva mostrou uma realidade ine0istente, e0emplo de como a

    nossa senso percepção nos trai ou como nos ilude#

    O '(e )%! per*ite +ir*r '(e % *()$% é '(i,% '(e ve*%!-

    7 fil/sofo franc(s Maurice Merleau.ont8 e0ercitou em sua teoria refle0+es

    sobre a fenomenologia, movimento filos/fico segundo o qual, assim que algo se revela

    frente ) consci(ncia humana, o homem inicialmente o observa e o percebe em completa

    conformidade com sua forma, do ponto de vista da sua capacidade  perceptiva# 1a

    conclusão deste processo, a mat$ria e0terna $ inserida em seu campo da consci(ncia,

    convertendo.se, assim, em um fen4meno#3fato.acontecimento5#

    & base do conhecimento está, portanto, na capacidade de perceber  o que noscerca, o que implica tamb$m no processo de dar significado ao que foi captado pelos

    sentidos, para que se possam reali6ar as necessárias conexões  entre os ob'etos

     perceptveis, o que torna possvel v(.los como um todo# ara Merleau.ont8, o essencial

    $ captar a percepção viva, a percepção em via de reali6ação# ara isso, $ preciso se

    livrar de todos os  preconceitos  dogmáticos que proporcionam apenas percepç+es

    fossili6adas, esp$cies de cadáveres de ob'etos# 3os seus pensamentos, e as crenças que

    os suportam, acionam automaticamente as emoç+es#5

    7  Preconceito, fa6 parte do domnio da crença, não do conhecimento, ou se'a,

    ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado

    num argumento ou raciocnio# 9 no conceito de narcisismo, em sua carga de negação e

    de /dio ) diferença, que vamos encontrar a rai6 do preconceito# 1a l/gica da

    se0ualidade infantil, e0iste um *nico se0o : aqueles que t(m p(nis# 7s que não t(m são

    os outros, temidos e odiados porque nos confrontam com a ideia de que podemos perder 

    o que temos# 7lhar para o que não $ id(ntico aterrori6a# 7 preconceituoso se mant$m nal/gica da se0ualidade infantil#

     1o entanto, $ a partir de pensar a diferença que podemos aceitar a diversidade#

    ;/ a partir da viv(ncia de se sentir incompleto : que, em psicanálise se chama

    m ve6 de pensarmos na

    oposição homem.mulher, podemos pensar em termos de uma con'unção, o que nos

    http://www.infoescola.com/filosofia/fenomenologia/http://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Racioc%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Racioc%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Racioc%C3%ADniohttp://www.infoescola.com/filosofia/fenomenologia/

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     permitiria ampliar o nvel de toler?ncia com n/s mesmos e com o pr/0imo# 1esse caso,

    em ve6 de nos desestabili6armos com a diferença, poderemos ter acesso a mais

    oportunidades#

    7s pensamentos desencadeiam sentimentos e os sentimentos são as emoç+es percebidas pela mente# &s emoç+es que sentimos t(m a sua e0pressão no corpo# 9

    importante ganharmos o hábito de percebermos em que parte do corpo as nossas

    emoç+es se manifestam# articular a ideia de emoç+es como estados permanentes do

    corpo, sua participação nos fen4menos do adoecer, de viv(.los e e0pressá.los, torna.se a

    grande meta e a verdadeira prática da psicossomática# 3cardeira @ martins5#

      A percep".% $ a tomada de consci(ncia# Implica portanto, na apreensão de uma

    situação ob'etiva baseada em sensaç+es, acompanhada de representaç+es e

    frequentemente de 'u6os# 1a percepção, acrescentamos aos estmulos elementos da

    mem/ria, do raciocnio, do 'u6o e do afeto, portanto, acoplamos )s qualidades

    ob'etivas dos sentidos outros elementos sub'etivos e pr/prios de cada um# &

      percepção proporciona dados sobre o fisicamente sentido, por$m esses dados variam de

    acordo com as condiç+es do fundo pessoal e a forma percebida passa a transcender o

    ob'eto simplesmente sentido#

    & forma da realidade apreendida pode ser modificada em consequ(ncia de

    condiç+es pessoais moment?neas# -ependendo da fadiga, da ansiedade ou do afeto, por 

    e0emplo, os estmulos e0ternos podem ser captados como sensaç+es agradáveis ou

    desagradáveis, assim como tamb$m se alteram pela ação de determinadas subst?ncias

    qumicas ou em determinadas doenças org?nicas# >m toda percepção e0iste um

    componente afetivo que contribui para a imagem representada#

    &lgumas impress+es podem ser captadas mais intensamente que outras,dependendo da atenção 3interesse afetivo5, dependendo da atitude pensada, do estado de

    ?nimo e da situação emocional de quem percebe# & seleção das impress+es sensoriais

    apreendidas depende de uma s$rie de processos ativos que transforma a percepção numa

    função anmica 3função psquica5 por e0cel(ncia# 1o ato perceptivo se distinguem dois

    componentes fundamentaisA a captação sensorial e a integração significativa, a qual nos

     permite o conhecimento consciente do ob'eto captado# ortanto as percepç+es serão

    sub'etivas por e0istirem em nossa consci(ncia, e ob'etivas pelo conte*do que estimula asensação# ara a moderna neuroci(ncia, o real conceito de percepção começou a brotar,

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    quando eber e Fechner  descobriram que o sistema sensorial e0trai quatro atributos

     básicos de um estímuloA modalidade, intensidade, tempo e localização#

    7 ser humano se espalha pela terra em muitas localidades geográficas, em

    diversas culturas e sociedades# &companhando essa diversidade e0istem tamb$mvariaç+es nos mundos percebidos pelas pessoas, há diferenças na maneira pela qual os

    mesmos ob'etos são percebidos em diferentes sistemas culturais# 1ossa percepção não

    identifica o mundo e0terior como ele $ na realidade, e sim como as transformaç+es,

    efetuadas pelos nossos /rgãos dos sentidos nos permitem reconhec(.lo# Transformamos

    f/tons em imagens, vibraç+es em sons reaç+es qumicas em cheiros e gostos

    especficos# 1a verdade, o universo $ incolor, inodoro, inspido e silencioso, e0cluindo.

    se a possibilidade que temos de perceb(.lo de outra forma#

    ;ensação $ um fen4meno gerado por estmulos fsicos.qumicos, gerados fora ou

    dentro do organismo, que produ6em alteraç+es nos /rgãos receptores# ortanto em seu

    significado preciso, a sensação $ um fen4meno psquico elementar que resulta da ação

    de estmulos e0ternos sobre os nossos /rgãos dos sentidos#

     1o processo do conhecimento e do autoconhecimento ob'etivo as sensaç+es

    ocupam o primeiro grau# ;ão as sensaç+es que nos relacionam com nosso pr/prioorganismo, com o mundo e0terior e com as coisas que nos rodeiam#

    7 conhecimento do mundo e0terior resulta das sensaç+es dele captadas e quanto

    mais desenvolvidos forem os /rgãos dos sentidos e o sistema nervoso do animal, mais

    delicadas e mais variadas serão as suas sensaç+es#

    Se)!%/percep".% / &s percepç+es diferem, qualitativamente, das caractersticas

    fsicas do estmulo, porque o cérebro extrai dele informações e as interpreta em função

    de experiências anteriores com as quais ela se associe# 1/s e0perimentamos ondas

    eletromagn$ticas, não como ondas, mas como cores e as identificamos pautados em

    e0peri(ncias anteriores# >0perimentamos vibraç+es como sons, subst?ncias qumicas

    dissolvidas em ar ou água como cheiros e gostos especficos# Cores, tons, cheiros e

    gostos são construç+es da mente ) partir de e0peri(ncias sensoriais# >les não e0istem,

    como tais, fora do nosso c$rebro#

    & peculiaridade da resposta de cada /rgão sensorial $ devida ) área neurol/gicaonde terminam as vias aferentes provindas do receptor perif$rico# 7 sistema sensorial

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    começa a operar quando um estmulo, via de regra, ambiental, $ detectado por um

    neur4nio sensitivo, o primeiro receptor sensorial# 1a senso. percepção a forma como a

    realidade $ apreendida, pode ser modificada em consequ(ncia de condiç+es pessoais

    moment?neas# -ependendo da fadiga, da ansiedade ou do afeto, por e0emplo, os

    estmulos e0ternos podem ser captados como sensaç+es agradáveis ou desagradáveis,

    assim como tamb$m se alteram pela ação de determinadas subst?ncias qumicas ou em

    determinadas doenças org?nicas#

    >sse 3neur4nio5 converte a e0pressão fsica do estmulo 3lu6, som, calor, pressão,

     paladar, cheiro 5 em potenciais de ação, que o transformam em sinais el$tricos# -a ele

    $ condu6ido a uma área de processamento primário, onde se elaboram as

    caractersticas iniciais da informaçãoA cor, forma, dist?ncia, tonalidade, etc, de acordocom a nature6a do estmulo original# >m seguida, a informação, 'á elaborada, $

    transmitida aos centros de processamento secundário do tálamo#

     ;e a informação $ originada por estmulos olfativos, ela vai ser processada

    no bulbo. 7 autor afirma que praticamente atrofiamos nossas percepç+es  gustatias,

    t!teis e olfatias# & ilusão gustativa vivenciada pela maioria das pessoas : o gosto da

    carne passou a ser o gosto da carne temperada, o sabor da manteiga passa a ser o sabor 

    dos conservantes# & te0tura e cheiro das coisas praticamente dei0aram de fa6er parte do

    nosso cotidiano#

    !ivemos numa realidade e0istencial, onde agimos como se tiv$ssemos apenas

    as percepç+es visual e auditiva# 7 olhar determina tudo o que nos circunda em nveis

     perceptivos at$ o limite do nosso imaginário# 7 imaginário $ feito de imagens, de

    fantasias, de crenças, de sentimentos# Toda a imagem de ob"eto ou coisa que $ captada

    será inserida e registrada, desde o feto 3m5, pelo olhar, vai pouco a pouco se

    estruturando como o seu imaginário# o imaginário $ a pr/pria realidade sub'etiva, pois o

    imaginário $ o espaço onde a pessoa pode ser ela mesma em toda a sua plenitude e

    e0uber?ncia, criando não apenas o seu pr/prio universo simb/lico como tamb$m, e

     principalmente, configurando sua pr/pria individualidade e identidade pessoal#

    9 no campo do imaginário que se aprofunda a pr/pria e0peri(ncia da

    sub'etividade que nos torna humanos# ;egundo Merleau ont8, o imaginário nada mais

    $ do que um determinante que se efetiva a partir da construção daquilo que acreditamos pensar, ou então concluir em termos de elaboração e conclusão de ideias# 7 imaginário

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    $ o que dá estrutura )s divagaç+es te/ricas e filos/ficas, $ o referencial de onde

    elaboramos hip/teses que irão ser dimensionadas para se tornarem realidade#

     1as obras de arte não haverá consenso entre duas pessoas sobre o significado de

    uma mesma obra# 7 significado de uma obra de arte para uma pessoa não será o mesmo para ela em situaç+es diferentes# 7 pr/prio conceito de abstração que envolve a

    elaboração e apreciação de uma obra de arte $ algo que se constr/i no imaginário a

     partir de imagens captadas e vividas em nvel senso.perceptivo e que são transformadas

    na dimensão fictcia, onde a pr/pria realidade torna.se realidade somente ap/s e0istir 

    enquanto ficção#

    D$ perceptiva $ a f$ que temos em nossa senso.percepção que transforma o

    nosso universo simb/lico em diferentes conte0tos, configurando aspectos que podem

    ser transformados tanto em dados de realidade como tamb$m em transformaç+es ainda

    mais sub'etivas no pr/prio campo simb/lico# ;egundo o autor, $ o nosso campo

     perceptivo que vai determinar, se chamarei de su'eito sensvel e de bom gosto musical

    aquele que aprecia o mesmo tipo de arte que eu, e dificilmente considerarei de bom

    gosto quem aprecia g(neros musicais que eu considere abomináveis#

    9 minha condição seno.perceptiva que determina aquilo que de alguma formaconceituo em minha realidade e0istencial# 7 autor conclui que $ a f$ perceptiva que nos

    dá a crença de que o que vivemos no imaginário pode se tornar real e que estabelece os

    limites de onde termina a viv(ncia ficcional e onde se inicia o real# 9 a f$ que temos na

    nossa senso.percepção que transforma o nosso universo simb/lico em diferentes

    conte0tos, configurando a ele aspectos que podem ser transformados tanto em dados de

    realidade como tamb$m em transformaç+es ainda mais sub'etivas no pr/prio campo

    simb/lico#

    7 real está possudo por uma depend(ncia recproca com o pensamento,

    en0ergamos os ob'etos pela metade, ou fantasmas . pr$.coisas, que desaparecem

    quando passamos ) visão real, voltando para dentro da coisa como a sua verdade

    meridiana, ambos sem consist(ncia alguma# 7 seu cone, o mundo visvel, nunca se

    modifica, por$m o seu significado pelo qual en0ergamos $ dissimulado em cada mundo

     privado, de modo *nico condicionado pela f$ perceptiva#

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    FÉ DO0M1TICA

    7 conceito de f$ $ bem vago, cientificamente, f$ $ algo que está entre certe6a e

    d*vida, f$ não $ certe6a porque não se reali6ou ainda, e não $ duvida porque se cr(

    naquilo que $ o ob'eto da f$# 7ra, a f$ $ o firme fundamento das coisas que se esperam,

    ou se'a $ a convicção do que não sabemos, nem podemos mostrar ou comprovar a sua

    e0ist(ncia# ;endo assim se tal coisa e0iste ou não, e não pode ser provada, a f$ basta

    como prova, ao menos para quem cr(#

    DO0MA

    -ogma $ um termo de origem grega que significa literalmente ntretanto, a f$ dogmática possui um aspecto mais

    amplo em seu dimensionamento e abarca a f$ inquebrantável tanto em algumas

    doutrinas filos/ficas como tamb$m em alguns corpos te/ricos#

    & questão do dogma enquanto fundamento de qualquer sistema ou doutrina, $

    direcionado simplesmente a afirmar que toda e qualquer teoria depende de f$ dogmática

     para se configurar como teoria#

    or teoria temos a definição de principio básico e elementar de uma arte ou

    ci(ncia, ou ainda conhecimento especulativo e tamb$m con'etura e hip/tese# Tamb$m

     pode ser definida como utopia, definição essa que engloba a maneira de como a ci(ncia

    se debruça sobre determinados princpios te/ricos# &s teorias e0plicam o mundo e a

    realidade desde que acreditemos em seus enunciados# ;e não houver a f$ inquebrantável

    em seus enunciados seguramente elas nada e0plicam#

    Tomemos como e0emplo a teoria psicanaltica, se não houver a f$ dogmática em

    seus a0iomas 3verdade evidente por si mesma5 ela não tem como se manter estruturada#

    &ssim não se pode ter a psicanálise como nvel de saber para a e0plicação do

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    conhecimento sem aceitarmos indiscutivelmente, sua teori6ação acerca do inconsciente

    e de suas manifestaç+es no comportamento humano#

    ;egundo o autor e necessário a f$ dogmática para se formar um corpo te/rico

    que possa embasar a prática clinica, e o que $ ainda mais difcil de assimilar, estamosacreditando em teorias que se enfei0am, se 'untam em si e que muitas ve6es sequer 

     possuem par?metros de concretude com a realidade#

    7 que estamos tentando demonstrar $ que absolutamente nada pode ser 

    e0plicado e definido teoricamente sem que se recorra á f$ dogmática# > muitas ve6es,

    será necessário o enfei0amento da f$ dogmática com a f$ perceptiva, quando a harmonia

    daquilo que se v( com o dimensionamento do real depende da configuração daquilo que

    lhe $ dada pelo imaginário#

    >0iste uma afirmação muito corrente no meio acad(mico de que a ci(ncia $ a

    mais moderna das religi+es e que os cientistas são os sumos sacerdotes destas religi+es

    ganha contornos ainda mais drásticos quando confrontada com a refle0ão de que

    necessitamos da f$ dogmática para aceitar os dogmas que denominamos teorias#

    7s conceitos te/ricos que norteiam e ponteiam a nossa vida são construç+es

    abstratas que dependem da con'unção de nossas f$s, perceptiva e dogmática, para que

     possam se apresentar como sendo realidade e não apenas algo ficcional, que e0istem tão

    somente em nosso campo perceptivo e nem se'a uma mera criação pessoal#

    ;e formos ainda um pouco mais al$m dessas colocaç+es, veremos que at$

    mesmo o con'unto de leis que rege a vida de uma sociedade $ criado e regido a partir da

    crença de que ele representa tudo o que se fa6 necessário para que a vida em sociedade

    ocorra de maneira harmoniosa#

    9 tamb$m a f$ dogmática que nos fa6 crer, inclusive, que estamos vivendo nessa

    dimensão espacial e que contrário, não estamos numa realidade planetária, em outra

    configuração espacial# & f$ dogmática fa6 com que as teorias sobrevivam

    independentemente de qualquer verificação dita cientifica ou at$ mesmo e0perimental,

    isso porque, a rigor, os fatos tamb$m se mostram soberanos nesse sentido, pois a

    chamada verificação cientifica ou e0perimental tamb$m dependerá da f$ perceptiva e da

    dogmática para que se torne realidade que se contraponha ao dito campo ficcional dateoria#

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    7 importante nessa refle0ão $ que tenhamos claro que na medida em que

    estamos e0plicando os fen4menos que nos cercam a partir da f$ dogmática que temos

    em determinados corpos te/ricos, a relativi6ação desses fen4menos tem de ser o nosso

     principal bali6amento de refle0ão para que não se incorra no erro de termos como

     postura que apenas as nossa crenças encerram a verdade e que as demais crenças e

    teorias são falsas# Fogo o que $ falsa diante uma determinada /tica poderá, ao contrário,

    ser verdadeiro diante um outro olhar, uma outra f$ dogmática#

    RECONCEITUANDO SUBJETIVIDADE

    ;ub'etividade em termos estritamente filos/fico $ a condição primeira da

    filosofia que tenta redu6ir a e0ist(ncia humana ) e0ist(ncia da singularidade do su'eito#

    9 o con'unto de princpios onde a realidade da condição humana $ a sub'etividade, ou

    melhor di6endo a pr/pria ob'etividade $ a sub'etividade# ;ub'etividade $ aquilo que

    mais temos de peculiar, de singular, aquele toque de fragr?ncia que nos torna diferente

    dos nossos semelhantes apesar de sermos todos pertencente ) condição humana# 9 a

    minha sub'etividade que me fa6 uma pessoa com caractersticas *nicas, tra6endo assim

    minha marca pessoal aqueles traços que me configuram como realidade e0istencial#

    & sub'etividade $ o con'unto de crenças que fa6 com que cada pessoa sedetermine enquanto su'eito hist/rico e que busque a concreti6ação e a efetivação de seus

    sonhos e ideias, se'am eles meramente filos/ficos, se'am eles determinantes de busca e

    de configuraç+es sociais a at$ materiais# -essa maneira, tentando fa6er uma 'unção com

    o que foi refletido anteriormente, a nossa apreensão da realidade a partir da

    configuração que estabelecemos na ligação da integração da f$ perceptiva com a

    dogmática, as nossas f$s igualmente podem apresentar diferentes configuraç+es, mais,

    ainda assim, podem ser separadas nessa condição indivisvel#

    9 a sub'etividade que fa6 com que o que eu sinto se'a diferente daquilo que o

    outro sente, ou, at$ mesmo, que se'a diferente a percepção que temos diante de um

    mesmo ob'etivo ou fen4meno, ou ainda, que d( conceituaç+es diferentes de belo ou

    verdadeiro para o mesmo ob'eto ou fen4menos # 9 a minha sub'etividade que me fa6

    diferente de mim mesmo em momentos e circunst?ncias diferentes#

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    &s transformaç+es que efetivo em minha e0ist(ncia t(m na sub'etividade o

    significado maior dessas transformaç+es# &s maiores mudanças que possa efetivar ao

    longo de minha e0peri(ncia e0istencial ocorrem em minha sub'etividade#

    9 a minha sub'etividade que reali6a de maneira substancial o enfei0amento dosfatos e fen4menos que integram a minha realidade e0istencial e a minha configuração

    de ser no mundo# &s nossas viv(ncias psquicas de maneira bastante linear, seria afirmar 

    que o mundo $ a conflu(ncia dessa realidade o tanto quanto eu possa aprend(.la em

    meu universo sub'etivo a partir da e0terioridade#

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    REFER2NCIAS BIB3IO0R1FICAS

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    MER3EAU/PONT4, M# GHHJb#  Ps)chologie et Pédagogie de l'*nfant. %ours de$orbonne +-+/0# FagrasseA!erdier# -ois pontos, Curitiba

    REFER2NCIAS 5EB

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