Trabalho tema processos de controlo do esforço

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Trabalho tema processos de controlo do esforço. Trabalho realizado por : Tiago Garcia Gabriel Deolindo Francisco Lima Wagner Peixoto Disciplina de: Educaçao fisica Professor: Luís Piscarreta 1

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Page 1: Trabalho tema processos de controlo do esforço

Trabalho tema processos de controlo do esforço.

Trabalho realizado por :

Tiago Garcia

Gabriel Deolindo

Francisco Lima

Wagner Peixoto

Disciplina de: Educaçao fisica

Professor: Luís Piscarreta

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Introdução

Este trabalho foi proposto com a intenção de ser pesquisado de uma

forma mais complexa o tema de processos de controlo do esforço.

Assim pretende-se analisar pormenorizadamente os processos e os sinais

de fadiga ou a inadaptação à exercitação praticada, explicando os

cálculos de frequência cardíaca de modo a ajudar a perceber a limitação

de qualquer indivíduo e dando algumas definições de conceitos

importantes ao ser abordado este tema.

Processos de controlo do esforço

A nível médico, o exercício estimula a circulação sanguínea e o

crescimento dos tecidos nos músculos e nos ossos; também alivia a

fadiga provocada pela tensão nervosa e pela vida sedentária. Mas os

benéficos estendem-se ainda a outros campos.

Identificar sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação

praticada

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A resistência é uma capacidade relevada pelo sistema muscular

que permite realizar esforços de longa duração, resistindo à fadiga e

permitindo uma rápida recuperação depois dos esforços, evitando a

perda de eficácia motora. É pela adaptação do sistema cardioplumonar

que se torna possível vencer a fadiga.

Uma vez que o esforço leva à fadiga, devem distinguir-se variantes de

dois conceitos.

Quanto ao esforço:

. Esforço absoluto – é um esforço que por ser muito intenso não

possibilita a recuperação no seu decurso. (Um exemplo prático são as

provas de velocidade)

. Esforço relativo – é um esforço com uma intensidade moderada e

por isso é possível a recuperação relativa durante a sua realização.  

Quanto à fadiga:

. Fadiga local – é aquela que se revela somente nos músculos que

foram utilizados no esforço efectuado, tomando-os incapazes de

realizar eficazmente uma acção, como acontece com as cãibras.

. Fadiga geral – esta variante revela-se nos planos muscular e

cardiopulmonar, sendo mais ou menos proporcional ao grau de

intensidade do esforço realizado. Pode manifestar-se pelo

aparecimento de tonturas, aceleração e arritmia das frequências

cardíacas e respiratórias, transpiração, etc. Origina-se na

incapacidade orgânica em satisfazer as necessidades energéticas ao

nível muscular, quando extremamente solicitado

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Os sintomas de fadiga podem ser:

- Muitas vezes se sente cansado, mesmo tendo dormido bem e tem

dificuldade para se levantar de manhã

- Diminuição da energia em geral

- Um esforço pequeno provoca uma fadiga intensa

- Humores muito tristes (em casos de depressão) e variáveis (raiva)

- Dificuldade de concentração, perda de memória, esquecimento frequente

- Dificuldade em executar tarefas diárias

- Desinteresse por atividades antes consideradas interessantes. Menos

entusiasmo para desfrutar a vida.

- Atitude perdedora, resignação. Não é descrita por uma pessoa pessimista

(um traço de caráter), mas a mudança na atitude de uma pessoa fadigada

já não reconhece o seu comportamento.

- Ansiedade, agonia

- Dores de cabeça

- Dores musculares

- Pessoas fadigadas podem ficar doentes com mais frequência, porque seu

sistema imunológico é muitas vezes fraco.

Uma pessoa sofrendo de fadiga pode ter um ou mais sintomas.

Estamos falando de fadiga crônica, quando a fadiga e os seus sintomas

estão presentes por mais de 6 meses.

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Também é possível que a fadiga crônica faça com que a pessoa fique

doente em um círculo vicioso, colocando à margem da sociedade. Por causa

disto, vai ser mais difícil da pessoas ficar motivada para avançar. Pode

facilmente afundar na depressão, por exemplo.

Treino de resistência

É fundamental desenvolver a resistência geral para se poder atingir um

bom nível na resistência específica de um desporto qualquer que ele seja.

Se a resistência geral for baixa o treino não será muito eficaz, pois o

aparecimento precoce da fadiga impossibilitará a sua intensidade.

Para desenvolver esta capacidade convém praticar exercícios de média

intensidade ou series de corridas relativamente curtas, rápidas ou em

certos casos com variações de velocidade.

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Cálculo da Frequência Cardíaca

Para fazê-lo existem três técnicas:

 

a) no pulso (através da artéria radial): o atleta deve comprimir ligeiramente

a artéria contra o osso, utilizando para o efeito dois dedos (indicador e

médio), contando os impulsos durante 15 seg., multiplicando depois o valor

encontrado por 4, encontrando assim o número de pulsações por minuto.

Nunca devemos utilizar o polegar para contar, pois este dedo pode induzir

em erro dado poder-se através dele sentir as pulsações, mas aumentando

falsamente a frequência cardíaca;

 

b) no pescoço (através da artéria carótida): usa-se o mesmo processo de

compressão, colocando os dois dedos sobre a carótida (Raposo, 1989); e

 

c) no peito: coloca-se a palma da mão direita no lado esquerdo do peito,

sobre o coração (Almeida & Monteiro, 2004b).

A frequência cardíaca designada por FC indica o número de batimentos

cardíacos por minuto.

Frequência Cardíaca Máxima

. Frequência Cardíaca Máxima (FCM) = 220 – idade da pessoa

. Frequência Cardíaca de Reserva = FCM – FC em Repouso

. Frequência Cardíaca Máxima (FCM para indivíduos destreinados) =

205 – (0,42x idade)

. Frequência Cardíaca Máxima (FCM para indivíduos treinados) = 198 –

(0,42 x idade)

Zona Alvo de Treino

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. FCM x 0.60 = frequência cardíaca mínima

. FCM x 0.70 = frequência ideal na actividade aeróbica

A frequência cardíaca em repouso deverá ser de 40 a 50 batimentos por

minuto e conseguir de 120 a 150 batimentos por minuto durante um

exercício.

Controlo do Esforço

O aumento da intensidade do exercício físico vai provocar:

. Um aumento da FC - O coração bombeia mais sangue para os

músculos envolvidos no exercício e para todo o corpo;

. Um aumento da frequência respiratória - O indivíduo começa a inspirar

e expirar com maior frequência;

. Um aumento do cansaço/fadiga - Os músculos começam a ficar mais

desgastados com o prolongamento do exercício físico e instala-se a

fadiga nos músculos.

Controlo da dor abdominal (“Dor de burro”)

. Respirar de forma correcta – Inspiração e expiração prolongadas;

. Baixar a intensidade ou parar caso a dor for insuportável;

Conclusão

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Com este trabalho pude clarificar algumas das minhas ideias em respeito

à frequência cardíaca, como a ideia de que quanto mais intenso for o

exercício físico melhor será a condição física está errada, pois há um

patamar onde o individuo não obterá ganhos adicionais. Por isso

estabelece-se uma zona alvo de treino com valores mínimos e máximos

para melhor aproveitamento tanto ao nível cardíaco como ao nível da

condição física geral, de acordo com a idade do indivíduo.

A realização deste trabalho foi importante para obter conhecimentos de

um assunto muito importante na actividade física mas que muitos

desconhecem o seu valor.

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