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CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI-RJ AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E GÁS Elaborado por TARSO REZENDE COSTA SOARES SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 “CONTROLE DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E AFERIÇÃO DE MEDIDAS”

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CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI-RJ AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO

CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E GÁS

Elaborado por

TARSO REZENDE COSTA SOARES

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

“CONTROLE DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E AFERIÇÃO DE MEDIDAS”

RIO DE JANEIRO-RJ, 2014.

TURMA: BEN 2013585

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CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI-RJ AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO

CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E GÁS

Elaborado por

TARSO REZENDE COSTA SOARES

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

“CONTROLE DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E AFERIÇÃO DE MEDIDAS”

RIO DE JANEIRO-RJ, 2014.

TURMA: BEN 2013585

MÓDULO: METROLOGIA

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OBJETIVO

Desenvolver em relatório procedimentos para a análise crítica da aferição de instrumentos de medição, inspeção de placa de orifício e diâmetro interno de tubulações, observando normas técnicas a serem seguidas, produzidas por um órgão oficial acreditado para tal.

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SUMÁRIO:

Introdução ....................................................................................................... 1

Desenvolvimento ............................................................................................ 1

Conclusão ......................................................................................................... 8

Referências ...................................................................................................... 8

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INTRODUÇÃO

A Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 está diretamente relacionada com as

operações de laboratório, mostrando o funcionamento de um sistema de qualidade, a

competência técnica e a capacidade de gerar resultados tecnicamente válidos.

A ISO 17025:2005 que se reporta as “Exigências Gerais para a Competência dos

Laboratórios de Testes e Calibração” é um padrão internacional e único para atestar a

competência dos laboratórios para ensaio e calibração. O padrão abrange cada aspecto

do gerenciamento de laboratório, desde a preparação de amostras até a competência do

teste analítico, manutenção de registros e relatórios. Inclui também inspeção de controle

de documentos, ação corretiva e preventiva, acomodação e condições ambientais,

equipamentos e incerteza de medida.

A norma é publicada internacionalmente pela International Organization of

Standardization (ISO) em conjunto com a  International Electrotechnical Commission

(IEC). No Brasil a publicação é feita pela Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), e a norma ganha o nome ABNT NBR ISO/IEC 17025. A mais recente edição

da norma internacional é de 2005 e a ABNT publicou-a no Brasil em 2006.

<ref>www.abnt.org.br</ref>

DESENVOLVIMENTO

Divide - se em duas partes:

• Na primeira parte, corresponde ás exigências que devem ser cumpridas pela

gerência do laboratório e faz referência à ISO 9001. Para que um laboratório seja

certificado pela ISO/IEC 17025:2005 é necessário operar de acordo com a ISO

9001:2000, onde são implementados os mesmo procedimentos obrigatórios.

• Na segunda parte, contém os requisitos técnicos que devem ser seguidos por

quem busca a certificação e faz referências à ISO/ IEC Guia 25. Necessita – se que o

laboratório implemente planos e procedimento os que assegurem a confiabilidade dos

ensaios. Ex: validação dos métodos, incerteza de medição.

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- De acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 relata a partir do item 4.2.2

a importância e o dever de se fazer uma análise crítica e um ensaio ao laboratório para

garantir assim a qualidade dos objetos.

Declarações sobre a política de qualidade, devem ser definidas num manual de

qualidade, métodos estabelecidos e requisitos dos clientes, normas, outros documentos

normativos, métodos de ensaio e/ou calibração, assim como desenhos, softwares,

especificações, instruções e manuais.

“Documento” pode ser declarações da política, procedimentos, especificações,

tabelas de calibração, gráficos, livros, pôsteres, avisos, memorandos, software,

desenhos, planos etc.

- De acordo com o sub-item 5.4.2 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005

De preferência, devem ser utilizados métodos publicados em normas

internacionais, regionais ou internacionais.

- De acordo com o sub-item 5.4.1 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005

O laboratório deve utilizar métodos e procedimentos apropriados para todos os

ensaios e/ou calibrações dentro do seu escopo. Estes incluem amostragem, manuseio,

transporte, armazenamento e preparação dos itens a serem ensaiados e/ou calibrados e,

onde apropriado, uma estimativa da incerteza de medição, bem como as técnicas

estatísticas para análise dos dados de ensaio e/ou calibração.

O laboratório deve ter instruções sobre o uso e a operação de todos os

equipamentos pertinentes, sobre o manuseio e a preparação dos itens para ensaio e/ou

calibração, ou de ambos, onde a falta de tais instruções possa comprometer os

resultados dos ensaios e/ou calibrações.

- De acordo com o item 6 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005

O processo de calibração dos instrumentos de medição é essencial para assegurar

a conformidade na indústria. Se negligenciada, a calibração pode afetar a não

demonstração de conformidades, comprometendo a qualidade dos produtos, a

performance do processo e a segurança e o meio ambiente.

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“Os instrumentos de medição considerados críticos devem ser calibrados em

períodos regulares, a fim de que exista a comprovação que seus resultados se encontram

dentro dos limites de erro máximo admissível estabelecido em análise crítica formal e

documentada. Caso exista um erro, apresentado no resultado de uma medição, e este

erro não for detectado, podem ocorrer falhas graves no processo que ocasionam a não

detecção de matéria-prima fora da especificação, contaminação no processo produtivo,

invalidação de estudos e ensaios e, principalmente, erro na especificação do produto

final, o que pode ocasionar até um recall”.

Deve-se pelo menos realizar o cálculo de erro, desvio padrão e incerteza de

medição de acordo com diretrizes do ISO GUM – INMETRO – Guia para Expressão da

Incerteza de Medição, (Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement). Deve-

se realizar a análise crítica dos Padrões de Calibração e os gráficos de tendência das

últimas incertezas encontradas para estudo de periodicidade. “Além disso, é importante

atender às normas ISO/IEC 17025 e eventualmente  ser compliance com as diretrizes do

FDA – 21 CFR part11 (Com Audit Trail, Assinaturas Eletrônica e  dados

criptografados)”,afirma.

- De acordo com o item 7 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005

Instrumentos Críticos e Não Críticos

“Segundo o Gestor de Negócios da Presys, um instrumento crítico ao produto é

um instrumento em que a falha pode ter um efeito direto na qualidade da produção do

mesmo. Já um instrumento não crítico ao processo, afirma Bastos, é aquele em que

sua falha pode ter um efeito no desempenho ou no processo de fabricação.”

“É importantíssimo ressaltar que não existe possibilidade de análise e

aprovação dos resultados contidos no Certificado de Calibração sem que exista um

processo de análise critica formal e documentado.”

O GAMP – Good Practice Guide – Calibration Management, sugere que a

caracterização dos instrumentos seja realizada por equipe multidisciplinar.

- De acordo com o item 9 da norma ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005

As normas e guias devem ser adquiridos em organizações especializadas, para

que sejam confiáveis e legalmente reconhecidas.”

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AFERIÇÃO DE DIÂMETROS DE TUBULAÇÕES:

Diâmetro Nominal:

O diâmetro nominal de tubos (NPS, do inglês Nominal Pipe Size) é um conjunto

de tamanhos de tubulação padrão utilizados em tubulações de pressão nos EUA. As

mesmas dimensões de tubo são utilizados com nomes diferentes na Europa.

O diâmetro nominal é especificado por dois números adimensionais: o diâmetro

nominal (NPS) e o schedule (SCH). A relação entre estes dois números e as dimensões

reais do tubo é um pouco estranha. O NPS é relacionado ao diâmetro interno em

polegadas, mas somente para NPS 1/8 à NPS 12. Para NPS 14 e maiores, o NPS é igual

ao diâmetro externo (DE, do inglês: OD, outside diamenter) em polegadas. Para dado

NPS, o DE permanece constante e a espessura da parede aumenta com um maior SCH.

Para dado SCH, o DE aumenta com um NPS crescente enquanto a espessura da parede

aumenta ou permanece constante. Os tamanhos dos tubos são documentados em um

número de padrões, incluindo API 5L, ANSI/ASM B36.10M nos EUA (norma

brasileira NBR 5590 também segue este padrão), BS 1600 e BS EN 10255 no Reino

Unido e Europa e ISO 65 internacionalmente. Os padrões ISO e europeu usam a mesma

identificação (ID) de tubulação e espessura de parede, mas os codifica usando o

diâmetro nominal (DN), ao invés de NPS. Para NPS maior que 14, o DN é igual ao NPS

multiplicado por 25 (e não 25,4).

Os schedules mais comumente utilizados hoje são 40, 80 e 160. Existe uma crença

comum que o número de schedule é um indicador da pressão em serviço que o tubo

pode suportar. Por exemplo, o McGraw Hill Piping Handbook diz que o número de

schedule pode ser convertido em pressão dividindo-se por 1000 e multiplicando-se pelo

estresse permitido do material. No entanto, isto não é verdade. A taxa de pressão

efetivamente diminui com o NPS crescente e schedule constante.

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NPS DN OD (pol)Espessura de parede (polegadas)

SCH 5 SCH 10 SCH 30 SCH 40 SCH 80 SCH 120 SCH 160

1/8 6 0,405 0,035 0,049 0,057 0,068 0,095 ? ?

3/16 7 ? ? ? ? ? ? ? ?

1/4 8 0,540 0,049 0,065 0,073 0,088 0,119 ? ?

3/8 10 0,675 0,049 0,065 0,073 0,091 0,126 ? ?

1/2 15 0,840 0,065 0,083 0,095 0,109 0,147 0,170 0,188

5/8 18 ? ? ? ? ? ? ? ?

3/4 20 1,050 0,065 0,083 0,095 0,113 0,154 0,170 0,219

1 25 1,315 0,065 0,109 0,114 0,133 0,179 0,200 0,250

1-1/4 32 1,660 0,065 0,109 0,117 0,140 0,191 0,215 0,250

1-1/2 40 1,900 0,065 0,109 0,125 0,145 0,200 0,225 0,281

2 50 2,375 0,065 0,109 ? 0,154 0,218 0,250 0,344

2-1/2 65 2,875 0,083 0,120 ? 0,203 0,276 0,300 0,375

3 80 3,500 0,083 0,120 ? 0,216 0,300 0,350 0,438

3-1/2 90 4,000 0,083 0,120 ? 0,358 0,318 ? ?

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INSPEÇÃO DE PLACA DE ORIFÍCIO

Esta Norma PETROBRAS N-2279 REV. A NOV/2002 é a Revalidação da norma

PETROBRAS N-2279 JAN/90:

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- 1.1 Esta Norma, fixa as condições exigíveis para a execução dos serviços de

inspeção de

placa de orifício nova ou usada dos seguintes tipos:

a) placa de orifício de bordos retos [(“Sharp Edge”) (concêntrica, excêntrica,

segmental)];

b) placa de orifício de bordo quadrante (“Quadrant Edge”);

c) placa de orifício de entrada cônica.

- 4.7.2.1 A espessura “T” da parte cilíndrica do orifício, para placas de orifício de

bordos retos

concêntricas ou excêntricas, deve estar de acordo com os valores da tabela abaixo.

Para medição da espessura “T” do orifício, utilizar massa de réplica.

- 4.7.2.2 Se a espessura “W” da placa for maior que a máxima espessura “T”

permitida, deve ser feito um chanfro na face de saída da placa de forma que a espessura

“T” fique dentro dos limites permitidos.

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- 4.10.1 A espessura para placas de bordos retos concêntricas ou excêntrica, “W”,

deve ser medida com o paquímetro e estar de acordo com valores tabelados.

Para placas “quadrant edge” e placas de entrada cônica, a espessura “W” deve

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ser menor ou igual a 0,1 D, onde D é o diâmetro interno do tubo. Para placas

“quadrant edge” caso o raio “r” seja menor que “W”, deve ser feito um rebaixo na face

de saída da placa.

CONVERSÃO DE UNIDADES:

Espessura

mm para polegadas (1 mm ≈ 0,03937 polegadas).

3,33 x 0,03937 ≈ 0,1311 polegadas

3,31 x 0,03937 ≈ 0,1303 polegadas

3,30 x 0,03937 ≈ 0,1299 polegadas

3,34 x 0,03937 ≈ 0,1314 polegadas

3,32 x 0,03937 ≈ 0,1307 polegadas

Diâmetros

mm para polegadas (1 mm ≈ 0,03937 polegadas).

110,12 x 0,03937 ≈ 4,3354 polegadas

110,11 x 0,03937 ≈ 4,3350 polegadas

110,15 x 0,03937 ≈ 4,3366 polegadas

110,10 x 0,03937 ≈ 4,3346 polegadas

110,13 x 0,03937 ≈ 4,3358 polegadas

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CONCLUSÃO

Espessura Diâmetro

mm

3,33 110,12

3,31 110,11

3,30 110,15

3,34 110,10

3,32 110,13

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As normas técnicas proporcionam facilidade e segurança nas trocas de

informações entre o fornecedor e o consumidor, eliminando erros de comunicação.

Além disso, cria padrões de qualidade, em respeito ao seu consumidor, aos novos

mercados que pretende alcançar, promovendo a difusão tecnológica, consolidando e

estabelecendo parâmetros consensuais entre todas as partes envolvidas. As comissões de

estudos a ela relacionadas reúnem agentes especializados nas mais diferentes matérias,

que interagem continuamente na troca do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA

http://1_forum_de_quimica_do_es_apresentacao_da_norma 17025_crc_esrev14

http://N-2279_Inspeção_Placa de Orificio

http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_17025

http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/acre_lab.asp

http://www.inspetordeinstrumentacao.com.br/biblioteca/N-2279_Inspe%C3%A7%C3%A3o_Placa%20de%20Orificio.pdf

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