8/18/2019 Transcrição KeP

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 K – Qual que é sua posição como psicólogo perante a necessidade dopaciente trazer a sua religião/espiritualidade pro setting terapêutico?

P – Não entendi, risos

K – ! sua posição como psicóloga

P " !#, dele trazer a questão no setting terapêutico, religiosa

K – $sso

P – !c#o que tem que ser respeitada %u não costumo &azer 'u(zo de )alorem relação a isso, mas entendo a religiosidade e espiritualidade dele comoum s(m*olo importante pra ele, então, é tra*al#ado como outros assuntostam*ém, entende? %ntra tam*ém, que é uma questão tão importantequanto as quest+es do cotidiano

K – % como )ocê, como psicóloga, a*orda a espiritualidade 'unto ao pacienteem terapia?

P – %u pergunto qual a crença religiosa, e qual o sentido disso pra )ida dele,né? % esse é um dado muito importante, porque eu ac#o que é &undamentala espiritualidade Não a religião, a espiritualidade, entende? ! pessoa podeter qualquer religião, mas ela tendo uma prtica espiritual ela est maisa-nada com a alma, com ela mesma, entende?

K – %ntendi .omo )ocê, psicóloga, em sua atuação, entende aespiritualidade como qualidade de )ida para o paciente?

P – %ntão, quando o paciente tem uma prtica espiritual, ele consegue,)amos dizer assim, ter mais compaião, tanto com ele mesmo, quanto como outro, né? %le tem uma re0eão maior so*re o *em e o mal, e na min#aopinião tem a capacidade de superar os compleos com mais &acilidade doque aquele que não tem, entende?

K – !#am 12 3 .om a sua eperiência cl(nica, quais aspectos daespiritualidade pode estar ligada Não, de no)o, de no)o, de no)o 4isosQuais as técnicas que são mais utilizadas no atendimento dos pacientes emrelação a espiritualidade? Quais são as técnicas que )ocê utiliza pra a*ordaresse tema com o paciente?

P – 5om, anlise dos son#os, por eemplo

K – !nlise dos son#os?

P – 3, anlise dos son#os

K " 6e eplica como é que é isso?

P – Porque, por eemplo, o son#o tem uma completa su*'eti)idade, e muitas)ezes nos son#os aparecem s(m*olos religiosos, né? %ntão por eemplo,aparece cruz, ou aparece o dem7nio, ou aparece o an'o, ou aparece%n-m 8(m*olos, né? % a( quando isso acontece é mais &cil decontetualizar aquilo que t acontecendo na )ida consciente Na min#aconcepção, os son#os pertencem a um dom(nio do inconsciente

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K – %ntendi 3 9e que maneira )ocê, como psicóloga, procura ocon#ecimento e atualização &rente : espiritualidade na psicologia?

P – !?

K – ! atualização, assim 9o tema espiritualidade na psicologia

P – %ntão, eu -z doutorado com esse tema, né? Psicologia e religião %ntão, ' tem a re)isão *i*liogr-ca, por eemplo, de tudo que est sendopesquisado, né? %ntão, sei l, por eemplo, te)e uma pesquisa do .anad,;ni)ersidade do .anad, que se &ala)a assim, como uma pessoa comespiritualidade en)el#ece mel#or? % como uma pessoa que temespiritualidade, portanto, tem altru(smo, portanto menos quadrosdepressi)os, então tem )rios estudos né? % eu ac#o interessante !gora,na psicologia anal(tica, que é a a*ordagem que eu sigo, tam*ém éimportante, porque quanto mais espiritualidade, menos a autonomia doscompleos, entende?

K – %ntendi, entendi 3 Quais são os recursos teóricos que são utilizadospara auiliar o seu con#ecimento so*re esse tema?

P –

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K – %ntendi

P – 6uito sucinto?

K – Não, &oi *om

P – 3 di&(cil, né?